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1 Workshop Parceria UFRJ e Embrapa Campinas, 25 de novembro de 2015 Ações em ACV da Embrapa Marília Folegatti

2 Sumário A importância da agricultura brasileira A Embrapa ACV na Embrapa Rede ACV Embrapa Estudos de ACV para o agronegócio brasileiro Iniciativas para apoio ao desenvolvimento da ACV no Brasil Oportunidades de parceria?

3 A importância da agricultura brasileira

4 A importância da agricultura brasileira

5 A importância da agricultura brasileira

6 A importância da agricultura brasileira

7 A importância da agricultura brasileira

8 A Embrapa

9 Sumário A Embrapa

10 Embrapa ACV na Embrapa V PDE ( ), Objetivo Estratégico: Intensificar o desenvolvimento de tecnologias para o uso sustentável dos biomas e a integração produtiva das regiões brasileiras V PDE, Estratégias Associadas: Desenvolver PD&I em balanço energético, balanço de carbono, estudos de ciclo de vida e oportunidades de mecanismo de desenvolvimento limpo, considerando as características de cada bioma

11 Embrapa ACV na Embrapa V PDE, Estratégias Associadas: Implementar PD&I para assegurar a sustentabilidade socioeconômica e ambiental dos sistemas de produção nos diferentes biomas e para conservação da biodiversidade e dos recursos naturais

12 GT ACV Embrapa ACV na Embrapa O Grupo de Trabalho em Avaliação de Ciclo de Vida (GT ACV Embrapa) foi designado pela RESOLUÇÃO DO DIRETOR EXECUTIVO DE P&D N o 5, DE 21 DE MAIO DE 2012 e atuou até dezembro de 2012

13 ACV na Embrapa GT ACV Embrapa - objetivos Formar massa crítica no tema Avaliação de Ciclo de Vida Capacitar equipes para a realização de estudos de ACV Desenvolver, adaptar e padronizar metodologias de pesquisa Organizar informações e conhecimentos gerados, de forma a promover o seu compartilhamento BD de ICV

14 ACV na Embrapa GT ACV Embrapa - objetivos Orientar esforços para a geração e disponibilização de informações qualificadas, amparadas por metodologia consolidada e reconhecida, organizada na forma de um Banco de Dados sobre Avaliação de Ciclo de Vida de Produtos, tendo como público órgãos governamentais, instituições de pesquisa e a outros setores da sociedade

15 MP5 Rede ACV Embrapa Rede ACV Embrapa Estruturação da Rede de Avaliação de Ciclo de Vida (ACV) na Embrapa - Fase I Instituição do Líder: Embrapa Meio Ambiente Período de execução: 03/2014 a 02/2017

16 Rede ACV Embrapa

17 16 Unidades da Embrapa 16 Instituições parceiras: Basf, CTBE, EESC, EPUSP, FEE, Imaflora, UESC, UFRJ, UnB, UNIP, UTFPR Agroscope, Instituto Nacional de Investigación Agropecuária, Unites States Environment Agency, University of Florida 50 pesquisadores Rede ACV Embrapa

18 Projetos: 16 projetos em execução incluem estudos de ACV e outros 20 projetos abordam temas afins: balanço de carbono, balanço hídrico, balanço energético, Rede ACV Embrapa avaliação de impactos ambientais Produtos de interesse: Biocombustíveis (etanol, biodiesel, florestas energéticas) Frutas (melão, caju, manga, coco) e flores tropicais Carne Resíduos agrícolas e agroindustriais Nanofibras Fertilizantes Agrotóxicos

19 Rede ACV Embrapa Temas de interesse: Estudos de ACV para tecnologias, processos e produtos em desenvolvimento Estudos de ICV e ACV de produtos agropecuários e agroindustriais Desenvolvimento/adaptação/estabelecimento de métodos, modelos, fatores e parâmetros técnicos para: Mudança de uso da terra Estoques de C no solo Emissão de GEE (Tier 2, IPCC 2006) Outros fluxos de saída do sistema produtivo (produção vegetal, emissões derivadas de fertilizantes e pesticidas) Categorias de impactos de efeito regional Fatores de caracterização

20 Estudos de ACV para o agronegócio brasileiro O agronegócio brasileiro é voltado para as exportações. Alguns setores da economia e alguns mercados exigem estudos de ACV nas negociações comerciais: Biocombustíveis (EUA, Europa; México, Chile e Peru). Alimentos (regulação Grendelle, França). Futuramente: barreira não-tarifária às exportações de produtos brasileiros? Biocombustíveis: Exemplo da cadeia da cana-de-açúcar Alimentos: Exemplo da Soja Exemplo da Pecuária

21 O etanol de cana-deaçúcar está em conformidade com o limite de redução de 50% aplicável aos biocombustíveis avançados. Para o etanol celulósico e o diesel celulósico, as rotas modeladas na nossa análise... estariam em conformidade com o limite de redução de GEE de 60% para biocombustível celulósico EPA Environmental Protection Agency. EPA lifecycle analysis of greenhouse gas emissions from renewable fuels. Washington, DC: EPA, 2010, 4 p. (EPA-420-F ).

22 A produção de etanol a partir da integração do milho safrinha a usinas de cana-de-açúcar: avaliação ambiental, econômica e sugestões de política Análises técnica e ambiental

23 Objetivo Avaliar o desempenho ambiental do etanol hidratado produzido em usinas flex, comparando-o ao seu substituto como combustível veicular, a gasolina. Categorias de impacto selecionadas: Emissões de gases de efeito estufa Balanço energético

24 Fronteiras do sistema

25 Emissões de GEE berço ao túmulo g CO2 eq / MJ etanol hidratado ,4 28,5 29,1 29,4 26,6 27,5 28,5 24,1 C1 C2a C2b C3 C4 C5 C6 C7 Cenários

26 Redução nas emissões de GEE Referência: gasolina = 93 g CO 2 eq / MJ gasolina (RFS/EPA) Redução das emissões de GEE em relação à gasolina 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 71,4% 69,4% 66,3% 74,1% 68,8% 68,4% 70,4% 69,4% C1 C2a C2b C3 C4 C5 C6 C7 Cenários Biocombustível avançado RFS2/EPA Milho EUA (19% a 48%) Wang et al. (2012)

27 Balanço energético Balanço energético (MJ etanol hidratado / MJ energia fóssil ) 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 7,9 6,6 6,5 6,9 6,9 5,8 5,8 5,5 C1 C2a C2b C3 C4 C5 C6 C7 Cenários Milho EUA (1,61) Wang et al. (2012)

28 Conclusões As usinas que processam exclusivamente cana-de-açúcar tiveram desempenho ambiental superior ao das usinas flex de mesmo nível tecnológico. A integração do milho à cadeia da cana-de-açúcar ainda apresenta benefícios ambientais significativos. Todos os cenários avaliados apresentaram reduções de emissões de GEE superiores a 65%, quando comparados às emissões de GEE da gasolina. O etanol das usinas flex pode ser classificado como um biocombustível avançado, segundo os critérios da EPA. O balanço energético das usinas flex continua favorável, se comparado às usinas de milho norte-americanas.

29 Estudos de ACV para o agronegócio brasileiro O agronegócio brasileiro é voltado para as exportações. Alguns setores da economia e alguns mercados exigem estudos de ACV nas negociações comerciais: Biocombustíveis (EUA, Europa; México, Chile e Peru). Alimentos (regulação Grendelle, França). Futuramente: barreira não-tarifária às exportações de produtos brasileiros? Biocombustíveis: Exemplo da cadeia da cana-de-açúcar Alimentos: Exemplo da Soja Exemplo da Pecuária

30 América Latina e Caribe tiveram o mais alto nível de emissões (quase 1,3 Gt CO 2 eq). Esta região tem uma importante produção de carne. Embora em ritmo reduzido nos últimos anos, as MUT em curso também contribuem para as elevadas emissões de CO 2, devido à expansão de áreas de pastagens e culturas para produção de ração animal. Gerber, P.J. et al Tackling climate change through livestock A global assessment of emissions and mitigation opportunities. Food And Agriculture Organization of the United Nations (FAO), Rome.

31 Estudos de ACV para o agronegócio brasileiro

32 Estudos de ACV para o agronegócio brasileiro

33 Iniciativas para apoio ao desenvolvimento da ACV no Brasil Redes de pesquisa Rede ACV Embrapa Rede AICV Programas de Governo PBACV (MCTI) CT ICV CT BD e SICV Programa de Rotulagem Ambiental Tipo III (MDIC) Ecoinvent CEBDS e Rede Empresarial Brasileira de Avaliação de Ciclo de Vida

34 Iniciativas para apoio ao desenvolvimento da ACV no Brasil Redes de pesquisa Rede ACV Embrapa Rede AICV Programas de Governo PBACV (MCTI) Programa de Rotulagem Ambiental Tipo III (MDIC) CEBDS e Rede Empresarial Brasileira de Avaliação de Ciclo de Vida Ecoinvent

35 Ecoinvent

36 Ecoinvent

37 Oportunidades de parceria?

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