Política da Criança e do Adolescente

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1 PROGRAMA DE AÇÕES INTEGRADAS E REFERÊNCIAIS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL PAIR/MG pair-mg@proex.ufmg.br Política da Criança e do Adolescente

2 Pública da criança e do adolescente no Brasil Nos séculos dezoito e dezenove as Santa Casas e Paróquias se responsabilizam pelo atendimento criação da Roda dos Expostos, com predominância nos estados do Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo Roda para atender à internação de crianças ilegítimas. A primeira foi criada na Bahia em 1726 e a última somente foi extinta nos 50 do século XX. (Faleiros, 2006, p.47). Roda é um cilindro giratório na parede da Santa Casa que permitia que a criança fosse colocada por fora, sem ser vista de dentro, e, assim recolhida pela Instituição, que criou um local denominado Casa dos Expostos. (Faleiros, 2006, p.47) Nesta casa a mortalidade infantil era enorme, em torno de 90%, por omissão ou falta de condições da própria Santa Casa ou por desinteresse da Corte.

3 Além das Santas Casas, cabia às Câmaras Municipais cuidar dos abandonados, podendo para isso criar impostos. Algumas Câmaras prestavam assistência aos órfãos e abandonados por meio da colocação familiar, ou seja, entrega de crianças a algumas famílias em troca de pagamento. (Faleiros, 2006, p.47) 1854 decreto imperial para recolher os meninos que vagavam pelas ruas (Faleiros, 2006 p.47) 1871 criação do asilo de meninos desvalidos. As meninas eram acolhidas na Santa Casa desde 1740.

4 Final do século XX 30 asilos de órfãos, sete escolas industriais e de artífices e quatro escolas agrícolas. (p.47) Proclamação da república não altera o comportamento oficial relativo aos asilos, que expandiram-se, mas por iniciativa privada, já que as relações entre Igreja e Estado foram rompidas. Predominou a política da omissão do Estado, apesar dos discursos de preocupação com a infância abandonada. Os tribunais - Desde o fim do século XX, os juristas preocuparam-se com o combate a criminalidade de menores de forma distinta da dos adultos na perspectiva de salva o menor do ambiente perigoso, propondo uma nova justiça para a infância, para corrigir os desvios do bom comportamento.

5 No início do século 20 a criação pelo Governo do Instituto Sete de Setembro, voltado as crianças desvalidas da cidade do Rio de Janeiro Em 1927 o primeiro código de menores Código Melo Matos 1927 novo código de menores estabelece a distinção entre abandonados e vadios. Estes, maiores de 14 e menores de 18, eram submetidos a um processo penal especial, ficando a critério do Juiz estabelecer a sanção segundo sua avaliação da boa ou má índole dos que eram julgados, com encaminhamentos para seu disciplinamento (p.48)

6 Histórico do código de menores 1902 Congresso Nacional discutia a implantação de uma política chamada assistência e proteção aos menores abandonados e delinqüentes criação da Escola Correcional 15 de Novembro autorizada a criação do Juizado de Menores 1924 criação do Conselho de Assistência e Proteção aos Menores e o Abrigo de Menores 1927 Toda esta legislação foi reunida na consolidação do primeiro Código de Menores.

7 Código de Menores Código normatizou as questões de higiene na infância e da delinqüência, além disto, estabeleceu a vigilância pública sobre a infância.(faleiros, 2006, p.49) A vigilância se aplicava à: amamentação, os expostos, os abandonados e os maltratados, podendo implicar na perda do pátrio poder. O menor de 14 anos não era mais submetido ao processo penal e, se fosse maior de 16 e menor de 18 e cometesse crime, poderia ir para a prisão de adultos em lugares separados destes. Cabia ao Juiz buscar a regeneração do menor. Trabalho infantil com o processo de industrialização do país em curso, muitas crianças trabalhavam para complementar a renda familiar.

8 Trabalho infantil O Código de 1927 autorizava o trabalho a partir dos 12 anos, se o menino estivesse freqüentando o ensino primário, ou, se não, a partir dos 14 anos. Nas décadas de 30 e 40, como se pode ver na apresentação anterior de políticas públicas, o governo criou o escolas de ensino profissional. O SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e o SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, eram mantidos mediante desconto na folha de pagamento, autorizado pelo governo, mas cujo o controle ficava nas mãos dos empresários. A promessa republicana da escola para todos foi um fracasso. A maioria da população infantil não teve acesso ao ensino público ou privado, principalmente os meninos e meninas da zona rural.(faleiros, 2006, p.50)

9 Era Vagas Era Vargas Criação de delegacias de menores, para onde eram enviados os meninos encontrados na rua e considerados suspeitos de vício e crime Criação do Serviço Nacional de Assistência aos Menores, o SAM, vinculado ao Ministério da Justiça e Negócios Interirores, para extirpar a ameaça dos meninos perigosos e suspeitos (Faleiros, 2006, p.50). Os internatos do SAM agiam, predominantemente, de forma repressiva e com desleixo contra os internos, ao invés de realizar uma ação educativa. O SAM foi muito criticado, principalmente pela Igreja Católica, pelas ações de violentas, com surras e torturas às crianças. Órgão repressivo e não protetivo.

10 Nos anos 40 a transformação do Instituo em Serviço de Assistência ao Menor SAM na perspectiva de organismo nacional. Em 20 de novembro de Declaração Universal Em 1964 é extinto o Instituto 7 de Setembro e criada a FUNABEM com a missão de implantar a Política Nacional do Bem-Estar do Menor

11 O SAM funcionou até Foi criado também o Departamento Nacional da Criança(DNCr) estimulava a amamentação materna, a vigilância dos lactários, além da implantação de creches, em ação conjunta com a Legião Brasileira de Assistência, na criação de clubes de mães. Esta política também continuou até No período de atuação do SAM e DNCr houve uma ampliação dos convênios com instituições privadas para o atendimento de crianças e adolescentes, com a atribuição de per capitas, ou seja, o pagamento de um valor mensal por criança atendida. Muitas entidades falseavam o número de crianças atendidas para receber mais dinheiro.

12 Paradigma da situação irregular fundamenta os códigos de menores de 1927 e Os menores de 18 que cometessem atos infracionais ou estivessem em situação de pobreza, ameaça moral ou risco eram considerados, respectivamente, marginais ou marginalizados, diferentemente das crianças bem integradas na família, as quais eram consideradas em situação regular CPI da Câmara dos Deputados também distinguiu as figuras da criança e menor, ao estabelecer como objetivo da comissão investigar o problema da criança e do menor carentes no Brasil. FUNABEM criou sistema de combate à marginalidade, por meio de convênios com entidades privadas, estados e alguns municípios. A maior parte dela tinha o objetivo de realizar internações e distribuir per captas. Essa medida criava mais problemas do que soluções para as crianças, como, por exemplo, o isolamento, os maus tratos, a submissão e a aprendizagem de condutas contrárias à lei.

13 Deste modo, a política da FUNABEM não reduziu o processo de marginalização novo código de menores exclusão como doutrina da situação irregular, o que significava patologia social, ou seja, uma doença, um estado de enfermidade e, também, estar fora das normas. Enfim, no Código de 1979, os direitos da criança só eram protegidos se ela estivesse em situação de risco ou doença social, ou seja, até então não era considerada sujeito de direitos.

14 No início dos anos oitenta a sociedade brasileira se organiza em diversos movimentos, reagindo ao retrocesso da legislação e demandando alterações nas Políticas, culminando com a criação do Movimento Nacional criança e Constituinte em 1986 Em 1979, a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas examinou a proposta da Polônia e cria um Grupo de Trabalho Nesse mesmo ano, contrariando uma tendência internacional o Brasil aprova o Novo Código de Menores inaugurando legalmente a Doutrina da Situação Irregular

15 Em 1989, o Grupo de Trabalho apresenta a redação definitiva do Projeto de Convenção à Comissão de Direitos Humanos da ONU. Em 20 de novembro desse mesmo ano, a Assembléia Geral aprova, por unanimidade, o texto da Convenção Internacional dos Direitos da Criança A convenção é um instrumento de direito mais forte que uma declaração de 1959, pois a declaração sugere princípios, a convenção vai mais além, ela estabelece normas - força de lei internacional. A Convenção faz das crianças titulares de direitos individuais, como a vida, a liberdade e a dignidade, assim como de direitos coletivos: econômicos, sociais e culturais.

16 Uma nova convenção para o mundo Em 2 de setembro de 1990, após haver sido ratificada por vinte países, a Convenção Internacional dos Direitos da Criança, finalmente, entrou em vigor. Nascia ali o gérmen de uma rede de legislações nacionais voltadas a proteção de crianças A doutrina alterativa A Convenção é um poderoso instrumento para modificação das maneiras de entender e agir de indivíduos e comunidades, produzindo mudanças no panorama legal, suscitando o reordenamento das instituições e promovendo a melhoria das formas de atenção direta.

17 Uma nova convenção para o mundo A Convenção é um tratado de Direitos Humanos que, ao ser ratificado pelos Governos, implica seu compromisso formal de aceitar o que está enunciado em seu conteúdo, assumindo ainda os deveres e obrigações que o novo instrumento lhes impõe. A regra básica é que a criança e o adolescente devem ter todos os direitos que têm os adultos e que sejam aplicáveis à sua idade. E, além disso, devem contar, ainda, com direitos especiais decorrentes de sua caracterização como pessoa em condição peculiar de desenvolvimento pessoal e social.

18 A convenção brasileira Em 1990, o Artigo 227 da Constituição e a Convenção foram regulamentadas pela Lei federal 8.069, o Estatuto da Criança e do Adolescente. Nesse ano, o governo extingue a FUNABEM e cria a Fundação centro Brasileiro para Infância e Adolescência FCBIA, com a missão de implantar as estruturas previstas no Estatuto

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