Colaboração entre a Indústria Naval e os Centros de Investigação
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- Afonso Bento Álvaro
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2 Colaboração entre a Indústria Naval e os Centros de Investigação Nuno Fonseca Centro de Engenharia e Tecnologia Naval Instituto Superior Técnico
3 Resumo (a) Apresentação do CENTEC; (b) Benefícios da Inovação nas indústrias navais; (c) Constrangimentos à colaboração com Centros de Investigação; (d) Propostas de actividades a desenvolver; (e) Exemplos de colaboração com a Indústria Naval.
4 (a) Apresentação do CENTEC TECHNICAL UNIVERSITY OF LISBON Faculty of Veterinary Medecine Institute of Agronomy Faculty of Economics and Management Instituto Superior Técnico Faculty of Social and Political Sciences Faculty of Human Motricity Faculty of Architecture Instituto Superior Técnico É a escola de engenharia da Universidade Técnica da Lisboa; Tem cerca de 800 professores, 5800 estudantes de licenciatura, 3200 de mestrado e 930 de doutoramento; A componente de ensino está organizada em Departamentos e a investigação em Centros de Investigação.
5 (a) Apresentação do CENTEC Coordenador Científico Prof. Carlos Guedes Soares Equipa de Investigação 56 Investigadores 24 Doutorados 25 Mestres 12 Licenciados Notas Históricas 1994: criação da Unidade de Engenharia e Tecnologia Naval 2007: nome alterado para Centro de Engenharia e Tecnologia Naval CENTEC reorganizado em 4 grupos de investigação: - Ambiente Marinho - Dinâmica e Hidrodinâmica Naval - Estruturas Navais - Segurança, Fiabilidade e Manutenção
6 (a) Apresentação do CENTEC Projectos de investigação em curso EC Funding National Funding
7 (b) Inovação na Indústria Naval Requisito Um dos requisitos para que a Industria Naval (IN), inserida em países desenvolvidos, seja competitiva consiste na capacidade para funcionar num processo contínuo de introdução de inovação nos seus processos e produtos. Benefícios da Inovação o Melhorar a produtividade; o Acrescentar valor aos produtos; o Adaptação rápida às alterações do mercado; o Capacidade para desenvolver novos produtos. Condições para Introduzir Inovação Condições de financiamento apropriadas; Recursos humanos qualificados;... Colaboração com os Centros de I&DT.
8 (b) Inovação na Indústria Naval Colaboração com os Centros de I&DT Os estaleiros navais e grande parte da indústria auxiliar do naval não tem capacidade para inovar de forma continuada e sustentável por si próprios; O trabalho de desenvolvimento e inovação pode/deve ser feito em parcerias com os Centros de Investigação. n1 n2 Recursos Humanos Qualificados Para introduzir inovação as IN devem investir em técnicos com boa formação em engenharia, enquadrados em planos de formação contínua e com uma cultura de permanente (auto) aprendizagem. O ideal é a sua formação incluir uma componente de aprendizagem baseada na investigação (Research Based Education)
9 Diapositivo 8 n1 n2 esta industria tem caracteristicas diferentes da automóvel, ou industria aeronautica, ou industria farmaceutica, que essas sim têm capacidade propria de investigação e desenvolvimento e têm capacidade para desenvolver e introduzir inovação de forma continuada. A industria naval, dadas as suas caracteristicas proprias, onde se inclui p.ex. a heterogeniadad que conduz necessáriamente à fragmentação, não tem a mesma capacidade de IeDT. nnnn; Os Centros de Investigação na Europa e também em Portugal, reunem, no seu conjunto, um numero muito grande de investigadores que trabalham em assuntos relacionados com a IN. As competências e o esforço destes investigadores pode ser aproveitado em benefício das Industrias Navais. nnnn;
10 (b) Inovação na Indústria Naval Recursos Humanos Qualificados Para introduzir inovação as IN devem investir em técnicos com boa formação em engenharia, enquadrados em planos de formação contínua e com uma cultura de permanente (auto) aprendizagem. O ideal é a formação dos engenheiros incluir uma componente de aprendizagem baseada na investigação (Research Based Education) que promova a capacidade para: a) Fazer o levantamento e interpretação rápida de nova informação e identificar o estado da arte sobre novos problemas / novas tecnologias; b) Formular novos problemas, ou seja, representar os novos problemas numa formulação racional; c) Delinear planos de trabalho detalhados para resolver novos problemas / implementar novas tecnologias.
11 (c) Constrangimentos a Ultrapassar 1 - Fragmentação das capacidades de I&D em Portugal (e na Europa) o O sector de I&D que pode dar apoio à IN está fragmentado em pequenos grupos espalhados por muitas instituições; o Existe grande potencial no conjunto de investigadores que trabalham nesta área; o É necessário ligar em rede os intervenientes da indústria naval, gabinetes de projecto e centros de investigação. 3 - Dificuldades de Comunicação entre a IN e os Centros de I&D A Indústria Naval não sabe como pode ser ajudada pelos Centros de Investigação; Os Centros de Investigação não conhecem as necessidades da Indústria Naval; 3 (Aparente) Dissonância de Objectivos Existe muitas vezes a percepção de que o trabalho desenvolvido nos Centros de Investigação é teórico demais para poder ser útil à indústria naval;
12 (d) Proposta de Actividades a Desenvolver 1. Levantamento das necessidades actuais e futuras da Indústria Naval em termos de I&D e estudos e projectos; 2. Caracterização das capacidades da IN para levar a cabo os estudos identificados; 3. Levantamento dos recursos humanos em Portugal em termos de I&D com competências úteis para o desenvolvimento da IN; 4. Identificação dos mecanismos de incentivo às parcerias entre a IN e Centros de Investigação; se necessário, propor alterações aos mecanismos existentes de incentivo; 5. Preparar um plano de acção para incentivar a colaboração entre os EN e os Centros de I&D; 6. Criação de um Centro Tecnológico para a indústria naval que teria como objectivos.
13 (d) Centro Tecnológico para a Indústria Naval 1. Desenvolver/apoiar o projecto básico de construção naval; 2. Promover e apoiar a transferência de tecnologia (já desenvolvida) para a IN. 3. Agregar em rede os recursos humanos (e técnicos / laboratoriais) que desenvolvem investigação e desenvolvimento tecnológico em áreas com potencial de aplicação à indústria naval; promover sinergias entre estes; promover a comunicação e a colaboração entre os IN e os Centros de investigação; 4. Trabalhar em conjunto com a IN (servir como ponte de ligação) para estudos mais especializados a subcontratar a laboratórios nacionais ou internacionais, como sejam: ensaios em tanque, teste de propriedades de materiais, etc; 5. Apoiar os IN na preparação de candidaturas a projectos de Inovação e de I&D. n5
14 Diapositivo 12 n5 Esta actividade é muito importante para os IN e neste aspecto haverá mais dificuldade em colaborar com Centros de I&D que têm como missão principal fazer Investigação e Desenvolvimento; nnnn;
15 (e) Exemplo de colaboração com a IN Martifer Energia Colaboração com a Martifer Energia no desenvolvimento do conversor de energia das ondas
16 (e) Exemplo de colaboração com a IN Martifer Energia Desenvolvimento e projecto do sistema de amarração o o o 4 linha híbridas distribuídas em estrela; Cada linha inclui um troço em cabo de nylon e amarra junto ao fundo; Bóia intermédia. Bóia para suspender o Nylon
17 (e) Exemplo de colaboração com a IN Martifer Energia Cálculo de pressões máximas para dimensionamento estrutural
18 (e) Exemplo de colaboração com a IN Martifer Energia Estudos de flutuabilidade e estabilidade
19 (e) Exemplo de colaboração com a IN Martifer Energia Avaliação do desempenho da máquina Potência das ondas absorvida (kw) Tz(s) Classes Hs Hs(m)
20 (e) Exemplo de colaboração com a IN Estaleiros Navais de Peniche Projecto HIDROCAT Projecto de ID&T aprovado para financiamento no âmbito do QREN Objectivo: desenvolver e testar um protótipo Parceiros: Estaleiros Navais de Peniche (líder), Instituto Superior Técnico, Instituto de Engenharia Mecânica Hidrocat: embarcação com propulsão eléctrica baseada em painéis fotovoltaicos e pilha de combustível a hidrogénio.
21 (e) Exemplo de colaboração com a IN Réplica Fiel Objectivo: desenvolvimento, projecto e construção das vergas em fibra de carbono para a Caravela Vera Cruz. Parceiros: Instituto Superior Técnico, Instituto de Soldadura e Qualidade, Aporvela, Réplica Fiel Método de projecto: a) Cálculo de solicitações de projecto; b) Duas séries de testes com provetes; c) Calibração do modelo de cálculo (CLT); d) Dimensionamento da verga.
22 (e) Exemplo de colaboração com a IN Réplica Fiel Método de fabrico: a) Laminados uni-direccionais em fibra de carbono; b) Reforços em zonas seleccionadas; c) Construção em duas meias canas; d) Cura em estufa e sob vácuo. Patente de Invenção Nacional - Nº
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