EEE462 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS. GUIA DO ALUNO (Edição 2 Setembro 2013)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EEE462 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS. GUIA DO ALUNO (Edição 2 Setembro 2013)"

Transcrição

1 EEE462 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS GUIA DO ALUNO (Edição 2 Setembro 2013) Revisado por: Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 1

2 1. OBJETIVOS EEE462 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS AULA PRÁTICA 1: GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA 1.1. Levantar a curva de magnetização do Gerador CC com excitação independente Levantar a característica terminal do Gerador CC para vários tipos de excitação Analisar a eficiência e a regulação de tensão do Gerador CC com carga variável para vários tipos de excitação. 2. TRABALHO PRÉPARATÓRIO Responda as seguintes questões: 2.1. Em que se baseia a auto-excitação? 2.2. Que causas podem impedir o processo de auto-excitação? 2.3. O que significa escorvamento? 2.4. Quais são as condições necessárias para a geração de tensão no gerador CC shunt a vazio? 2.5. Por que o gerador CC shunt é protegido contra curto-circuito? 2.6. O que evita o aumento indefinido da tensão terminal do gerador CC série com carga? 2.7. Por que o gerador CC série não se auto-excita sem carga? 2.8. O que significa regulação de tensão positiva, negativa e nula? 3. EXECUÇÃO DO ENSAIO 3.1. CONEXÃO DO GERADOR CC: Identificar os terminais dos enrolamentos da máquina CC: Armadura Interpólo(s) Campo Série Realizar a conexão da Máquina CC conforme a figura 1. Motor Síncrono VCC - Circuito de Campo MS VCC - Circuito de Campo GCC Figura 1 Gerador CC com excitação Independente Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 2

3 3.2. PARTIDA DO GRUPO MOTOR SINCRONO GERADOR CC Energize o circuito de campo conforme instruções do professor Ajuste o reostato de campo para obter uma corrente de 8 A aproximadamente. Com o reostato ajustado nesse valor abra o circuito de campo Feche o circuito da armadura para partir o motor e após alguns segundos feche o circuito de campo para que a máquina alcance a velocidade síncrona CARACTERÍSTICA A VAZIO DO GERADOR CC Realizar a conexão da Máquina CC conforme a figura 1, mas sem carga Partir o grupo Motor Síncrono Gerador CC (MS-GCC) conforme Registrar a tensão existente nos terminais da armadura do GCC (tensão residual) Ligar o circuito de campo do GCC, previamente ajustado com máxima resistência de campo (mínima corrente de excitação) Registrar na Tabela 1, vários valores de corrente de excitação aumentando o seu valor através da variação do reostato de campo, para o levantamento da curva ascendente de magnetização Registrar vários valores de corrente de excitação para o levantamento da curva descendente de magnetização diminuindo a corrente de excitação através do reostato de campo Parar o grupo MS-GCC. I f (A) V L (V) I f (A) V L (V) Tabela 1 Curva de Magnetização do Gerador CC Curva de magnetização ascendente Curva de magnetização descendente 3.4. CARACTERÍSTICA COM CARGA DO GERADOR CC Gerador CC com excitação Independente: Realizar a conexão da Máquina CC conforme a figura 1. Partir o grupo MS-GCC conforme 3.2. Conectar o circuito de excitação com o mínimo valor de corrente de campo e aumentar a corrente de campo até obter tensão e corrente nominal. Com o reostato de campo fixo neste ponto aumentar o reostato de carga até abrir o circuito de carga. A partir deste ponto, variar a corrente de carga de zero até a corrente nominal. Anotar os valores de tensão e corrente na tabela 2. Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 3

4 Medir a Resistência da Armadura com a máquina ainda quente. Tabela 2 Característica terminal do Gerador CC com excitação independente I L (A) V L (V) (a) Conexão em Derivação (b) Conexão Composta Figura 2 Conexões do Gerador CC Gerador CC com excitação em Derivação (Shunt) Realizar a conexão da Máquina CC conforme a figura 2.a. Partir o grupo MS-GCC conforme 3.2. Conectar o circuito de excitação com o mínimo valor de corrente de campo. Aumentar a corrente de campo e observar a ocorrência do escorvamento. Conecte a carga e varie a corrente de campo até obter tensão e corrente nominais. Com o reostato de campo fixo neste ponto abrir o circuito de carga. A partir deste ponto, variar a corrente de carga de zero até a corrente nominal. Anotar os valores de tensão e corrente na tabela 3. I L (A) V L (V) Tabela 3 Característica terminal do Gerador CC em Derivação Gerador CC com excitação Composta Realizar a conexão da Máquina CC conforme a figura 2.b. Observe a polaridade da bobina série. Partir o grupo MS-GCC conforme 3.2. Conectar o circuito de excitação com o mínimo valor de corrente de campo. Aumentar a corrente de campo até obter tensão nominal. Conecte a carga e varie a corrente até obter corrente nominal. Anote os valores de tensão e corrente de carga na tabela 4. Caso não consiga obter a corrente nominal, varie o reóstato de campo até obter o valor nominal. Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 4

5 Com o reostato de campo fixo neste ponto abrir o circuito de carga e variar a corrente de carga de zero até a corrente nominal. Anotar os valores de tensão e corrente na tabela 5. Repita o procedimento descrito anteriormente, mas mudando a polaridade da bobina série. Preencha novamente os dados nas tabelas 6 e 7 Tabela 4 Característica terminal do Gerador CC composto (Polaridade 1). I L (A) V L (V) Tabela 5 Característica terminal do Gerador CC composto (Polaridade 1). I L (A) V L (V) Tabela 6 Característica terminal do Gerador CC composto (Polaridade 2). I L (A) V L (V) Tabela 7 Característica terminal do Gerador CC composto (Polaridade 2). I L (A) V L (V) 4. RELATÓRIO 4.1. Traçar as curvas de magnetização ascendente e descendente, observando o magnetismo residual Traçar as curvas características tensão vs corrente de carga, para as diferentes formas de excitação com os valores das tabelas 2 a Compare as curvas teóricas com as obtidas no Laboratório. Comente as diferenças 4.4. Com os valores das tabelas 2 a 7 calcular a regulação de tensão e traçar as curvas regulação de tensão vs carga para cada tipo de excitação Conclua qual tipo de excitação apresentou a melhor regulação de tensão. 5. BIBLIOGRAFIA 5.1. STEPHEN J. CHAPMAN. Máquinas Eléctricas. 1ra Ed. Mc Graw Hill, México FITZGERALD A. E., KINSLEY C., UMANS S. D. Máquinas Eléctricas 2da Ed. Em espanhol McGraw Hill, México M. MOURA SEVERINO, J. OLIVIERA DA SILVA. Guia do Aluno do Laboratório de Conversão de Energia. 2ª Ed Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica. Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 5

6 EEE462 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS AULA PRÁTICA 2: MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA 1. OBJETIVOS 1.1. Levantar a curva característica do Motor de Corrente Contínua em Excitação Independente Calcular a eficiência da conversão eletromecânica entre o Gerador de CC e o Motor de CC. 2. TRABALHO PREPARATÓRIO Responda as seguintes questões: 2.1. O que é a regulação de velocidade nos motores CC? 2.2. Qual é a melhor maneira de controlar a velocidade dos motores de CC? 2.3. Qual é a diferença entre um motor CC em excitação independente e um motor CC em derivação? 2.4. Quais são os cuidados necessários para se partir um motor de corrente contínua? 2.5. Esquematize as ligações necessárias para a partida de um motor de C.C em derivação. Descreva as etapas de partida O que acontece com a velocidade de um motor de C.C em derivação e a vazio quando se aumenta a corrente campo? 2.7. O que acontece quando um motor CC em derivação subitamente perde o circuito de campo quando está rodando? 2.8. O que é o efeito de reação da armadura? O que pode ser feito para contra restar este efeito? 2.9. Como pode ser invertido o sentido de rotação do motor CC? Quais fatores determinam o conjugado mecânico do motor CC? 3. EXECUÇÃO Esta experiência será conduzida com o grupo Motor CC - Gerador CC (MCC-GCC) do laboratório Observe e descreva o grupo motor-gerador na bancada. Registre o arranjo e anote valores de placa Faça a partida do motor mantendo o gerador sem campo Conecte o circuito de campo do gerador e ajuste a corrente de campo até obter a tensão nominal do gerador Iniciando com a tensão no valor nominal do gerador, aplique gradativamente cargas de lâmpada, até atingir corrente e tensão nominais; Se necessário, ajuste a velocidade do motor CC para atingir a tensão e corrente no gerador CC Com os parâmetros do motor de CC ajustados para o ponto nominal do gerador CC, abra a carga do gerador CC. Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 6

7 3.6. Varie a corrente de carga do gerador CC de zero até o seu valor nominal, mantendo constantes para o motor CC, a tensão de armadura e a corrente de campo Com as grandezas medidas preencher a tabela 1. Motor CC Gerador CC Tabela 1: Característica conjugado vs velocidade para o motor excitação independente V a = V V f = V I f = A I a (A) V L (V) I L (A) 0 Velocidade (rpm) 4. RELATÓRIO 4.1. Descreva de maneira organizada todos os procedimentos efetuados durante a execução da experiência; assinale todos os pontos que você considerou relevantes Para cada ponto da tabela 1 calcule o conjugado aplicado Traçar a curva conjugado vs velocidade, eficiência vs velocidade, eficiência vs corrente de carga. Assuma que o motor e o gerador possuem eficiência igual. 5. REFERÊNCIAS 5.1. S.J. CHAPMAN, Electric Machinery Fundamentals, Mc Graw-Hill, A.E. FITZGERALD, C.KINGSLEY, S. UMANS, Electric Machinery, Mc Graw-Hill, M. MOURA SEVERINO, J. OLIVIERA DA SILVA. Guia do Aluno do Laboratório de Conversão de Energia. 2ª Ed Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Elétrica. Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 7

8 EEE462 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS AULA PRÁTICA 3: MÁQUINAS SÍNCRONAS EM REGIME PERMANENTE (Determinação de Curvas Características e Parâmetros de um Gerador Síncrono) 1. OBJETIVOS 1.1. Determinar as características em vazio e em curto-circuito das máquinas síncronas Determinar as reatâncias síncronas não-saturada ( X snsat ) e saturada à tensão nominal (X s ) Calcular a Relação de Curto-Circuito (RCC). 2. TRABALHO PREPARATÓRIO Responda as seguintes questões: 2.1. Para que servem os ensaios de curto circuito e circuito aberto nos geradores síncronos? 2.2. Qual a finalidade dos enrolamentos amortecedores? 2.3. Sabendo-se que o gerador existente no laboratório tem os seguintes valores nominais: V nom = 240 V I nom = 12 A I f = 12 A 2.4. Pede-se quais instrumentos e escalas deverão ser utilizadas no ensaio em curto circuito e no ensaio em vazio Por que a frequência de um gerador síncrono depende da velocidade de rotação do eixo? 2.6. Explique brevemente como pode ser obtida a impedância síncrona e a resistência do induzido de um gerador síncrono Por que se deve reduzir a potência nominal de um gerador síncrono de 60 Hz quando operado a 50 Hz? Em quanto se deve reduzir a potência nominal? 2.8. Deveria se esperar que um gerador síncrono de 400 Hz for maior ou menor que um gerador de 60 Hz com a mesma potência e tensão nominal? Por que? 3. EXECUÇÃO 3.1. Esta experiência será conduzida com o grupo Motor Síncrono Gerador Síncrono (MS-GS) do laboratório. Inicialmente, deve-se partir o MS com o auxílio da sua gaiola de amortecimento Característica em Vazio: Mantenha aberto o circuito da armadura Varie a corrente de excitação desde zero até 10% acima do seu valor nominal Anote os pares de valores da corrente de excitação e tensão induzida na armadura Em particular, anote o valor de excitação que provoca tensão nominal em vazio Característica em Curto-Circuito: Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 8

9 Feche o circuito da armadura em curto-circuito trifásico Varie a corrente de excitação desde zero até um valor que provoque uma corrente da armadura 10% acima do seu valor nominal Anote os pares de valores da corrente de excitação e da corrente de curtocircuito na armadura Em particular, anote o valor da corrente de excitação que provoca corrente nominal em curto-circuito. 4. RELATÓRIO 4.1. Apresente um esquema das ligações das máquinas e instrumentos utilizados; 4.2. Forneça os dados de placa da máquina ensaiada Apresente as curvas em vazio e em curto-circuito, indicando a linha do entreferro Calcule os valores de: Reatância síncrona não-saturada (X snsat ) Reatância síncrona saturada à tensão nominal (X s ) Relação de Curto-Circuito (RCC) 4.5. Deduza e comprove numericamente, a relação: RCC = 1./ X s (pu) 4.6. Mostre que o comportamento observado da característica de curto-circuito corresponde ao esperado da teoria. 5. REFERÊNCIAS: 5.1. S.J. Chapman, Electric Machinery Fundamentals, Mc Graw-Hill, A.E. Fitzgerald, C.Kingsley, S. Umans, Electric Machinery, Mc Graw-Hill, Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 9

10 EEE462 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS AULA PRÁTICA 4: MÁQUINAS SÍNCRONAS EM REGIME PERMANENTE (Validação do modelo clássico) 1. OBJETIVOS 1.1. Validar o modelo clássico das máquinas síncronas e determinar a regulação de tensão Verificar a influência do fator de potencia da carga. 2. TRABALHO PREPARATÓRIO 2.1. Por que a tensão de um gerador síncrono cai abruptamente quando é conectada uma carga com fator de potência atrasado? 2.2. Por que a tensão de um gerador síncrono se incrementa quando é conectada uma carga com fator de potência adiantado? 2.3. Desenhe os diagramas fasoriais para um gerador síncrono operando com (a) fator de potência unitário, (b) fator de potência em atraso, (c) fator de potência em adianto. 3. EXECUÇÃO Esta experiência será conduzida com o grupo MS-GS do laboratório Ajuste o gerador síncrono de modo a apresentar tensão terminal nominal com carga nominal. Observe que os dados de placa do grupo MS-GS especificam: Inom = 12 A e fator de potência nominal: cos φ = 0, A carga nominal poderá ser obtida, com a melhor aproximação possível, utilizando um banco de resistores ligado em paralelo com um banco de reatores. Verifique o fator de potência efetivo através do multímetro digital Carga e fator de potência nominais: Anote a tensão terminal, e os valores das correntes de armadura e de campo para as condições nominais. Retire a carga e anote a nova tensão terminal Carga resistiva pura: Desligue o banco de reatores e ajuste novamente a corrente de campo até obter corrente e tensão nominal de armadura. Anote a corrente de campo para esta condição de carga resistiva. Verifique o fator de potência efetivo através do multímetro digital. Retire a carga e anote a nova tensão terminal Carga indutiva pura: Desligue o banco de resistores e ligue apenas o banco de reatores. Ajuste novamente a corrente de campo até obter corrente e tensão nominal de armadura. Anote o valor da corrente de campo para esta condição de carga indutiva. Verifique o fator de potência efetivo através do multímetro digital. Retire a carga e anote a nova tensão terminal. Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 10

11 3.6. Carga capacitiva pura: Ligue agora apenas o banco de capacitores. Ajuste novamente a corrente de campo até obter corrente e tensão nominal de armadura. Anote o valor da corrente de campo para esta condição de carga capacitiva. Verifique o fator de potência efetivo através do multímetro digital. Retire a carga e anote a nova tensão terminal. 4. RELATÓRIO 4.1. Para cada caso abaixo, apresente um diagrama fasorial das tensões no terminal e interna da MS (Eaf) e corrente de armadura máquina, nas condições de carga (nominal, resistiva, reativa indutiva e reativa capacitiva) 4.2. Condições nominais: Calcule a regulação de tensão pelas medições do ensaio nas condições nominais de corrente e fator de potencia Utilize agora o modelo clássico considerando o valor da reatância síncrona saturada à tensão nominal obtido na Experiência Considerando os valores de tensão, corrente e fator de potência do ensaio, determine a regulação de tensão do gerador Compare o valor da regulação de tensão obtido no ensaio com o valor calculado por meio do modelo clássico Condições nominais de corrente, com fatores de potência unitário e puramente indutivo e puramente capacitivo: Calcule a regulação de tensão pelas medições do ensaio nas condições nominais de corrente e fatores de potencia unitário e nulo (indutivo e capacitivo) Considerando os valores de tensão, corrente e fator de potência do ensaio, determine a regulação de tensão do gerador nas três condições do item a Compare os valores da regulação de tensão obtidos anteriormente e explique as diferenças observadas Corrente de excitação Comente as diferenças nos valores da corrente de excitação nas 3 condições operacionais da máquina e explique as alterações observadas com base nos diagramas fasoriais. 5. REFERÊNCIAS: 5.1. S.J. CHAPMAN, ELECTRIC MACHINERY FUNDAMENTALS, MC GRAW-HILL, Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 11

12 EEE462 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS AULA PRÁTICA 5: MÁQUINAS SÍNCRONAS EM REGIME PERMANENTE (Levantamento de curva V para um Motor Síncrono) 1. OBJETIVOS Verificar aspectos operacionais de motor síncrono sob várias condições de carga e fator de potência. 2. TRABALHO PREPARATÓRIO 2.1. Qual a utilidade das chamadas Curvas V das maquinas síncronas e qual a diferença destas curvas para operação como motor ou como gerador? 2.2. Qual é a diferença entre um motor síncrono e um gerador síncrono? 2.3. Qual é a regulação de velocidade de um motor síncrono? 2.4. Em que aplicação poderia utilizar-se um motor síncrono, mesmo que a sua característica de velocidade constante não seja necessária? 2.5. Por que um motor síncrono não pode arrancar sozinho? 2.6. Quais são as técnicas disponíveis para arrancar motores síncronos? 2.7. Que são os enrolamentos de amortecimento? Por que o conjugado produzido por eles é unidirecional no arranque, enquanto o conjugado produzido pelo enrolamento principal do campo alterna a sua direção? 2.8. O que é um capacitor síncrono? Para que se utiliza? 2.9. Explique usando diagramas fasoriais o que acontece no motor síncrono quando a sua corrente de campo varia. A partir do diagrama fasorial obtenha a curva V do motor síncrono Quando existe maior risco de sobre aquecimento no circuito de campo do motor síncrono, operando com fator de potência adiantado ou atrasado? Explique usando diagramas fasoriais Um motor síncrono opera com uma carga fixa e a sua corrente de campo é incrementada. Se a corrente de armadura cai em qual fator de potência estava operando inicialmente o motor? Por que a tensão aplicada a um motor síncrono deve ser diminuída quando operado a frequências menores que a nominal? 3. EXECUÇÃO Esta experiência será conduzida com o grupo MS-GS do laboratório. A simulação da carga do motor será feita através de uma carga resistiva aplicada ao gerador. Este procedimento faz com que o conjugado eletromagnético, decorrente da carga ligada ao gerador, seja transmitida pelo eixo ao motor na forma de conjugado mecânico resistente. A potência elétrica necessária será suprida pela rede que alimenta o motor Curva V para o motor com carga leve Ligue o motor e ajuste a corrente de campo (excitação) de modo que circule a mínima corrente no estator. Esta condição é a de fator de potência unitário para Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 12

13 a carga existente. (Neste caso, a carga do motor é oriunda das perdas por atrito e ventilação de seu rotor, bem como as do gerador a vazio) Decresça a corrente no campo do motor até que a corrente na armadura seja a nominal do motor A partir deste ponto, comece a aumentar a corrente de excitação anotando os valores de If e Ilinha conforme a Tabela 1. Este aumento deve ser feito até que a corrente nominal seja atingida novamente, porém com o motor agora em condição super-excitado Diminua novamente a corrente de excitação tornando mínima a corrente na armadura. Observe a corrente de armadura do gerador. Corrente de Campo Corrente de Linha Tabela 1. Medidas para Carga Leve 3.2. Curva V para o motor funcionando com carga média Com a corrente mínima de armadura no motor, ligue o campo do gerador e faça a conexão de cargas resistivas até que o valor da corrente de armadura do motor passe a ter o valor mínimo de cerca de 0,4 Inom. Observe a corrente de armadura do gerador Repita o procedimento adotado em 2.1 preenchendo a Tabela 2. Corrente de Campo Corrente de Linha Tabela 2. Medidas para Carga Média 3.3. Curva V para o motor funcionando com carga pesada Após diminuir a corrente de armadura até o valor 0,4 Inom aumenta-se a carga no gerador até que o valor da corrente de armadura do motor passe a ter o valor mínimo de cerca de 0,8 Inom. Observe a corrente de armadura do gerador Repita o procedimento adotado anteriormente para este nível de carga, preenchendo a Tabela 3. Corrente de Campo Corrente de Linha Tabela 3. Medidas para Carga Pesada Sugestão: A observação da tensão e da corrente do motor com um osciloscópio auxilia no entendimento da experiência. Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 13

14 4. RELATÓRIO 4.1. Faça as curvas V com base nos resultados anotados nas Tabelas 1, 2 e Nestes gráficos, trace as curvas de fator de potência 0,6 e 0,8 indutivo; 0,6 e 0,8 capacitivo e 1, Qual a corrente de excitação necessária para que o motor funcione com fp 0,9 indutivo e potência ativa 1,9kW? Estime pelo gráfico. 5. REFERÊNCIAS: 5.1. S.J. Chapman, Electric Machinery Fundamentals, Mc Graw-Hill, A.E. Fitzgerald, C.Kingsley, S. Umans, Electric Machinery, Mc Graw-Hill, Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 14

15 EEE462 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS AULA PRÁTICA 6: MÁQUINAS SÍNCRONAS EM REGIME PERMANENTE (Determinação das reatâncias de sequência negativa e zero) 1. OBJETIVOS Determinação das reatâncias X 2 e X 0 2. TRABALHO PREPARATÓRIO 2.1. Apresente um resumo conceitual sobre as reatâncias X 2 e X 0 das máquinas síncronas de pólos salientes. Para facilitar, sugere-se desenvolver suas explicações com base numa máquina de dois pólos. Sugere-se ainda basear suas explicações no campo girante das máquinas síncronas Quais as diferenças principais entre estas reatâncias X 2 e X 0 para máquinas síncronas e para transformadores trifásicos? 3. EXECUÇÃO Esta experiência será conduzida com o grupo MS-GS do laboratório Determinação da reatância X Para determinar a reatância de sequência negativa, precisamos alimentar o gerador do grupo MS-GS com tensões de sequência negativa, no caso, sequência inversa àquela produzida pela rede elétrica Inicialmente, parta o Motor Síncrono (MS) Decresça a corrente do campo do GS do grupo MS-GS, cujas reatâncias se quer determinar, até próximo de zero; desligue a alimentação do campo e coloque-o em curto-circuito Reduza, em seguida, a tensão da rede com auxílio de um transformador até ser da ordem de V Proceda ao fechamento da chave trifásica, após garantir que a seqüência de fase seja inversa em relação à seqüência do grupo MS-GS O gerador deste grupo está sendo alimentado com tensões de seqüência negativa geradas pela rede. Faça diversas medições, aumentando gradativamente a tensão de alimentação tomando o cuidado de não chegar a valores excessivos da corrente de linha (valor máximo até cerca de 15 A) preenchendo a Tabela 1. O valor de X2 pode ser obtido pela média dos valores medidos e/ou através de um gráfico Qual o efeito de abrir o circuito de campo do GS? 3.2. Determinação da reatância X Para determinar a reatância de seqüência zero, precisamos alimentar o gerador do grupo MC-GS com tensões de seqüência zero. Para tanto, basta ligar em série os enrolamentos de fase do grupo MC-GS. Tal procedimento pode ser feito com a máquina ligada, uma vez que somente teremos tensão Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 15

16 gerada por fluxo residual. Por precaução, convém medir esta tensão antes de proceder a alteração das ligações. Mantenha o campo do GS em curto-circuito, bem como sua velocidade em 1800 rpm O gerador deste grupo está sendo alimentado com tensões de seqüência zero geradas pela rede. Faça diversas medições, aumentando gradativamente a tensão de alimentação, tomando o cuidado de não chegar a valores excessivos da corrente de linha (valor máximo até cerca de 15 A) preenchendo a Tabela 2. O valor de Xo pode ser obtido pela média dos valores medidos e/ou através de um gráfico Qual o efeito de abrir o circuito de campo do GS? Qual a influência da velocidade do gerador nestas medidas? Corrente de Linha Tensão Fase- Neutro Tabela 1- Medidas para X 2 Corrente de Linha Tensão Fase- Neutro Tabela 2 - Medidas para X 0 4. RELATÓRIO 4.1. Apresente um diagrama mostrando as ligações e montagem desta experiência Apresente as Tabelas com os valores medidos e os cálculos de X 2 e X Discuta os resultados observados na aula prática. 5. REFERÊNCIAS: 5.1. J.J.Grainger, W.D.Stevenson, Power System Analisis, Mc Graw-Hill, W. Nuernberg, R.Hanitsch, Die Pruefung elektrischer Maschinen, Springer, IEEE Std , Procedures for Parameter Determination for Dynamix Analysis, pp Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 16

17 EEE462 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS AULA PRÁTICA 7: MÁQUINAS SÍNCRONAS EM REGIME PERMANENTE (Determinação das reatâncias de eixo direto e em quadratura de um Gerador Síncrono) 1. OBJETIVOS: Determinação das reatâncias X d e X q 2. TRABALHO PREPARATÓRIO 2.1. Descreva como fazer a operação de sincronização de fontes geradoras. Liste as condições que deverão ser observadas para possibilitar a ligação de uma fonte geradora a um sistema, de forma a minimizar os transitórios do chaveamento Apresente um resumo conceitual sobre as reatâncias X d e X q das maquinas síncronas de pólos salientes, de preferência com o auxilio de diagramas fasoriais Descreva os princípios básicos do método do escorregamento para determinação das reatâncias X d e X q Quais são as condições necessárias para colocar dois geradores síncronos em paralelo? 2.5. Por que um gerador a ser conectado em paralelo com um sistema de potência deve estar com uma frequência maior que a frequência do sistema? 2.6. O que é um barramento infinito? Quais são as restrições por ele impostas quando conectado um gerador em paralelo? 2.7. Como pode controlar-se a divisão de potência ativa entre dois geradores síncronos em paralelo sem afetar a frequência do sistema? 2.8. Como pode controlar-se a divisão de potência reativa entre os dois geradores sem afetar a tensão terminal do sistema? 3. EXECUÇÃO: Esta experiência será conduzida com o grupo Motor CC-Gerador Síncrono (MC-GS) do laboratório Operação de Sincronização ou Paralelismo: Esta operação é essencial nos sistemas elétricos reais, e tem que ser realizada sempre que uma fonte geradora saia de serviço para manutenção ou por outras causas. Também conhecida como paralelismo, esta operação consiste em conectar a fonte geradora a um sistema, de forma a causar o menor impacto possível na operação do mesmo. No caso desta Experiência, o grupo MC-GS desempenhará o papel de uma fonte geradora, a qual deverá ser sincronizada para conexão à rede elétrica. Esta operação será conduzida com a ajuda de um arranjo de lâmpadas e também com um osciloscópio de dois canais independentes Determinação das reatâncias X d e X q Como o gerador do grupo CC-GS é de pólos salientes, pode-se determinar as reatâncias X d e X q através do método do escorregamento. Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 17

18 Concluída a operação de sincronização, decresça a corrente do campo do GS do grupo MC-GS, cujas reatâncias se quer determinar, até próximo de zero; desligue o campo Nestas condições, este gerador síncrono passa a ser alimentado eletricamente pela rede elétrica, como um motor de relutância. O rotor do gerador do grupo MC-GS fica praticamente alinhado com o campo girante criado pelas correntes de armadura Em seguida, diminua gradativamente a tensão de alimentação com o auxílio de um transformador. Este procedimento tem como finalidade reduzir o torque de relutância, presente nas máquinas síncronas de pólos salientes Aumente (ou diminua) ligeiramente a velocidade do motor CC. O gerador deste grupo vai passar a apresentar um escorregamento do seu rotor em relação ao campo girante imposto pela rede elétrica. Observe as variações nos valores da tensão e da corrente de armadura. Procure anotar os valores máximos e mínimos para determinar X d e X q Monitore a tensão de campo com um voltímetro CC de zero central. Isto facilitará a identificação dos desvios da velocidade síncrona. Corrente de Linha (Imax) Tensão Fase- Neutro (Vmin) Corrente de Linha (Imin) Tensão Fase- Neutro (Vmax) Tabela 1- Medidas para Xq Tabela 2 - Medidas para Xd 4. RELATÓRIO 4.1. Apresente um diagrama mostrando as ligações e montagem desta experiência. Em particular, descreva em detalhes como as lâmpadas foram ligadas de forma a auxiliar no processo de sincronização Apresente as Tabelas com os valores medidos e os cálculos de X d e X q Compare com os valores obtidos na Experiência 2 e comente. 5. REFERÊNCIAS 5.1. S.J. Chapman, Electric Machinery Fundamentals, Mc Graw-Hill, A.E. Fitzgerald, C.Kingsley, S. Umans, Electric Machinery, Mc Graw-Hill, IEEE Std , Procedures for Parameter Determination for Dynamix Analysis, pp Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 18

19 EEE462 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS AULA PRÁTICA 8: LEVANTAMENTO DE PARÂMETROS DE MÁQUINAS ASÍNCRONAS 1. OBJETIVOS 1.1. Determinar os parâmetros do circuito equivalente por fase de um Motor de Indução Trifásico (MIT) por meio dos ensaios a vazio e com rotor bloqueado Obter a característica conjugado vs velocidade do MIT Observar o funcionamento da máquina assíncrona como gerador. 2. TRABALHO PREPARATÓRIO 2.1. Por que a máquina de indução é chamada de assíncrona? 2.2. Por que é impossível que o MIT funcione a velocidade síncrona? 2.3. O que é escorregamento? 2.4. Como se desenvolve o conjugado no motor de indução? 2.5. Por que para escorregamento alto a eficiência do MIT é ruim? 2.6. Desenhe e explique a curva típica conjugado vs velocidade em um MIT Desenhe e explique o circuito equivalente do MIT Qual elemento do circuito equivalente do MIT possui o maior controle sobre a velocidade a qual acontece o máximo conjugado? 2.9. Enumere e descreva quatro métodos para controlar a velocidade do MIT Qual é o comportamento da corrente de arranque de MIT? Por que o valor da corrente de arranque é tão alto? Quais são os métodos para arrancar um MIT? O que é um soft-starter? 3. EXECUÇÃO 3.1. Ensaio a Vazio Fonte trifásica de tensão variável Vazio Figura 1 Montagem do Ensaio a vazio Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 19

20 Montar o circuito apresentado na figura Aumentar gradativamente a tensão da fonte até a tensão nominal do MIT Registrar a velocidade angular do motor, a corrente à vazio e a potência consumida pelo MIT Ensaio de rotor bloqueado Montar o circuito da figura 1 com o rotor bloqueado Incrementar gradualmente a tensão de alimentação do motor até que a média das 3 correntes seja igual à corrente nominal do MIT Registrar a tensão aplicada e potência consumida pelo MIT Obtenção da Curva Característica conjugado vs velocidade Figura 2 Montagem para obtenção da curva conjugado vs velocidade Montar o circuito da figura 2 com o gerador de CC em vazio Partir o MIT com 20% da tensão nominal. A velocidade do motor irá se incrementando lentamente até um valor abaixo da velocidade registrada no ensaio de vazio Registrar vários valores de velocidade do motor na tabela 1. Para cada valor de velocidade registrar o respectivo valor de conjugado mecânico. Tabela 1 velocidade vs conjugado sem carga (V ab = V) n [rpm] τ [lib/pé] P 3φ [kw] S [kva] Q [kvar] cos φ Imed [A] Prof. Juan Carlos Mateus Sánchez, DSc. 20

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 3: Gerador síncrono Exercícios 3.1 Dois geradores síncronos estão montados no mesmo eixo e devem fornecer tensões em 60 Hz e 50 Hz, respectivamente. Determinar

Leia mais

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua Experiência IV Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua 1. Introdução A máquina de corrente contínua de fabricação ANEL que será usada nesta experiência é a mostrada

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila.

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Ex. 0) Resolver todos os exercícios do Capítulo 7 (Máquinas

Leia mais

EESC-USP LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA

EESC-USP LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA LABORATÓRIO DE CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Professores: Eduardo Nobuhiro Asada Luís Fernando Costa Alberto Colaborador: Elmer Pablo Tito Cari LABORATÓRIO N 9: MAQUINA SÍNCRONA: (ângulo de carga,

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL Nº 4

TRABALHO LABORATORIAL Nº 4 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 - SISTEMAS E INSTRALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 4 ENSAIO DA MÁQUINA SÍNCRONA Por: Prof. José

Leia mais

Revisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator

Revisão. Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Gerador Síncrono Tensão induzida no enrolamento do estator Revisão Motor de Indução Geração do campo girante do estator Revisão Motor de Indução Velocidade de rotação do campo girante do estator

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL Nº 3

TRABALHO LABORATORIAL Nº 3 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 - SISTEMAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 3 ENSAIO DE UMA MÁQUINA ASSÍNCRONA TRIFÁSICA

Leia mais

SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS

SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores GUIAS DE LABORATÓRIO DE SISTEMAS ELECTROMECÂNICOS (LIC. ENGENHARIA AEROESPACIAL) Funcionamento motor da máquina de corrente contínua: características

Leia mais

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Monofásico 1.1 Introdução 1.1.1 Motores

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO 6: Máquina Síncrona em Barramento Infinito Objetivo: Verificar, experimentalmente, como é feita a ligação de um gerador síncrono no barramento infinito. Teoria: As necessidades de energia elétrica

Leia mais

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA

Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos ADRIELLE C SANTANA Motores Síncronos Possuem velocidade fixa e são utilizados para grandes cargas, (em função do seu alto custo que faz com que ele não seja viável para aparelhos menores)

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B

Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia B Prof a. Katia C. de Almeida 1 Obtenção Experimental dos Parâmetros do Circuito Equivalente do Motor de Indução Trifásico A verificação do desempenho,

Leia mais

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEA - Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Eletrotécnica Geral Lista de Exercícios 2 1. Condutores e Dispositivos de Proteção 2. Fornecimento

Leia mais

Nota Técnica 003/2010

Nota Técnica 003/2010 Nota Técnica 003/2010 Produto: Crowbar Aplicação: Acionamento da resistência de descarga em motores síncronos Serão discutidos os tópicos a seguir: 1) Conceito de Motores Síncronos 2) Determinação da Resistência

Leia mais

PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS

PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS PROBLEMAS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS 1. Um dinamo octopolar de 600 r.p.m. com enrolamento em série de 300 condutores activos tem um fluxo por pólo de 5x10 6 Maxwell. Calcule a força electromotriz produzida.

Leia mais

Trabalho nº 1 Transformador Monofásico

Trabalho nº 1 Transformador Monofásico Trabalho nº 1 Transformador Monofásico O presente trabalho prático laboratorial é composto por um conjunto de ensaios que visam obter o circuito eléctrico equivalente dum transformador. Material necessário

Leia mais

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução

Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL. Introdução Capítulo 11 MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE CONTÍNUA E UNIVERSAL Esta aula apresenta o princípio de funcionamento dos motores elétricos de corrente contínua, o papel do comutador, as características e relações

Leia mais

LINHA DE EQUIPAMENTOS DIDÁTICOS PARA ÁREA DE ELETROTÉCNICA: DESCRIÇÃO ETC S

LINHA DE EQUIPAMENTOS DIDÁTICOS PARA ÁREA DE ELETROTÉCNICA: DESCRIÇÃO ETC S EQUACIONAL ELÉTRICA E MECÂNICA LTDA. RUA SECUNDINO DOMINGUES 787, JARDIM INDEPENDÊNCIA, SÃO PAULO, SP TELEFONE (011) 2100-0777 - FAX (011) 2100-0779 - CEP 03223-110 INTERNET: http://www.equacional.com.br

Leia mais

APÊNDICE B. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRBDA-HAW560-75kW

APÊNDICE B. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRBDA-HAW560-75kW APÊNDICE B Ensaio da Performance do Protótipo MATRBDA-HAW560-75kW 282 LABORATÓRIO DE ENSAIOS ELÉTRICOS - BAIXA TENSÃO WEG MÁQUINAS RELATÓRIO DE ENSAIO DE PROTÓTIPO MATRBDA 560 POTÊNCIA: 75KW / 25KW TENSÃO

Leia mais

1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova

1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova EE.UFMG - ESCOLA DE ENGENHARIA DA UFMG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA ELE 0 - CIRCUITOS POLIFÁSICOS E MAGNÉTICOS PROF: CLEVER PEREIRA 1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova

Leia mais

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores Um gerador é qualquer máquina que transforma energia mecânica em elétrica por meio da indução magnética. Um gerador de corrente

Leia mais

Trabalho Prático Nº 6.

Trabalho Prático Nº 6. Trabalho Prático Nº 6. Título: Carga Predominantemente Resistiva, Carga Predominantemente Indutiva e Carga Resistiva e Indutiva em paralelo. Objetivo: Este trabalho prático teve como objetivo montar três

Leia mais

Transformadores trifásicos

Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Leia mais

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS

CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS CAPÍTULO 2 - TIPOS DE MÁQUINAS ASSÍNCRONAS TRIFÁSICAS 2.1 INTRODUÇÃO O objetivo do presente trabalho é estudar o funcionamento em regime permanente e em regime dinâmico da Máquina Assíncrona Trifásica

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Comissão Permanente de Concurso Público CONCURSO PÚBLICO 23 / MAIO / 2010

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Comissão Permanente de Concurso Público CONCURSO PÚBLICO 23 / MAIO / 2010 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Comissão Permanente de Concurso Público PR CONCURSO PÚBLICO 23 / MAIO / 2010 ÁREA / SUBÁREA: ELETROTÉCNICA GABARITO MÁQUINAS ELÉTRICAS

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG) Departamento de Ensino de II Grau Coordenação do Curso Técnico de Eletrotécnica e Automação Industrial Disciplina: Prática de Laboratório

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP)

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) NOTA RELATÓRIO -.... Grupo:............ Professor:...Data:... Objetivo:............ 1 - Considerações gerais

Leia mais

EXPERIÊNCIA 8 TRANSFORMADORES, CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA E FATOR DE POTÊNCIA

EXPERIÊNCIA 8 TRANSFORMADORES, CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA E FATOR DE POTÊNCIA EXPEÊNA 8 ANSFOMADOES, UOS EM OENE AENADA E FAO DE POÊNA 1 NODUÇÃO O transformador é um dispositivo elétrico que permite modificar a amplitude de tensões e correntes onsiste basicamente de duas bobinas

Leia mais

Fundamentos de Máquinas Elétricas

Fundamentos de Máquinas Elétricas Universidade Federal do C Engenharia de nstrumentação, utomação e Robótica Fundamentos de Máquinas Elétricas rof. Dr. José Luis zcue uma Regulação de tensão Rendimento Ensaios de curto-circuito e circuito

Leia mais

Geradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana

Geradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana Geradores CC Parte 2 Adrielle C. Santana Aplicações dos Geradores CC Atualmente com o uso de inversores de frequência e transformadores, tornou-se fácil a manipulação da Corrente Alternada. Como os geradores

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira

MOTORES ELÉTRICOS. Princípios e fundamentos. Eng. Agríc. Luciano Vieira Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia Agrícola Campus do Arenito MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos Eng. Agríc. Luciano Vieira CLASSIFICAÇÃO Classificação dos motores de

Leia mais

DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos. Prof.: Hélio Henrique

DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos. Prof.: Hélio Henrique DIRETORIA ACADÊMICA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Acionamentos Elétricos Prof.: Hélio Henrique 2 MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA 2.1 - COMPONENTES DA MÁQUINA CC Fig. 2-1 :

Leia mais

Questão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é:

Questão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é: Questão 1: A tensão E no circuito abaixo vale: a) 0,5 V b) 1,0 V c) 2,0 V d) 5,0 V e) 10,0 V Questão 2: A resistência equivalente entre os pontos A e B na associação abaixo é de: a) 5 Ohms b) 10 Ohms c)

Leia mais

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA.

Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Motores elétricos Os motores de CA podem ser monofásicos ou polifásicos. Nesta unidade, estudaremos os motores monofásicos alimentados por uma única fase de CA. Para melhor entender o funcionamento desse

Leia mais

Aula 19. Modelagem de geradores síncronos trifásicos

Aula 19. Modelagem de geradores síncronos trifásicos Aula 19 Modelagem de geradores síncronos trifásicos Geradores Em problemas de fluxo de potência normalmente são especificadas as tensões desejadas para a operação do gerador e calculadas as injeções de

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 18

PROVA ESPECÍFICA Cargo 18 27 PROVA ESPECÍFICA Cargo 18 QUESTÃO 41 De acordo com a NBR 5410, em algumas situações é recomendada a omissão da proteção contra sobrecargas. Dentre estas situações estão, EXCETO: a) Circuitos de comando.

Leia mais

DEPT. DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES MÁQUINAS ELÉCTRICAS. Caracterização do Transformador Monofásico em Termos de Circuito Equivalente

DEPT. DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES MÁQUINAS ELÉCTRICAS. Caracterização do Transformador Monofásico em Termos de Circuito Equivalente DEPT. DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES MÁQUINAS ELÉCTRICAS Caracterização do Transformador Monofásico em Termos de Circuito Equivalente 1 Primário 220 V c 55 V 55 V 55 V 55 V Secundário Figure

Leia mais

Amplificadores Operacionais

Amplificadores Operacionais Análise de Circuitos LEE 2006/07 Guia de Laboratório Trabalho 2 Amplificadores Operacionais INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Paulo Flores 1 Objectivos

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL Nº 5

TRABALHO LABORATORIAL Nº 5 ESCOLA SUPERIOR NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MARÍTIMA M422 SISTEMAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE NAVIOS TRABALHO LABORATORIAL Nº 5 ENSAIO DE MÁQUINAS SÍNCRONAS A FUNCIONAR EM PARALELO

Leia mais

Eletrotécnica. Comandos Elétricos

Eletrotécnica. Comandos Elétricos Eletrotécnica Comandos Elétricos Teoria e Aplicações Escola Técnica de Brasília - ETB Prof. Roberto Leal Ligação de Motores 1 Motor Elétrico Transformar energia elétrica em energia mecânica Motores de

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1

MOTORES ELÉTRICOS. Aula 1. Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009. Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 MOTORES ELÉTRICOS Aula 1 Técnico em Eletromecânica - Julho de 2009 Prof. Dr. Emerson S. Serafim 1 CONTEÚDO INTRODUÇÃO; 1.1 TIPOS DE MOTORES; 1.2 FATORES DE SELEÇÃO; 1.3 MOTORES DE INDUÇÃO; 1.4 MOTORES

Leia mais

Objetivo Geral: - Conhecer as semelhanças e diferenças entre máquinas de corrente contínua e máquinas síncronas.

Objetivo Geral: - Conhecer as semelhanças e diferenças entre máquinas de corrente contínua e máquinas síncronas. ( ) Prova ( ) Prova Semestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chamada ( ) Exame Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitamento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Turma: Aluno

Leia mais

Conhecer as características de conjugado mecânico

Conhecer as características de conjugado mecânico H4- Conhecer as características da velocidade síncrona e do escorregamento em um motor trifásico; H5- Conhecer as características do fator de potência de um motor de indução; Conhecer as características

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos

Leia mais

Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais

Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais Retificadores (ENG - 20301) Lista de Exercícios de Sinais Senoidais 01) Considerando a figura abaixo, determine: a) Tensão de pico; b) Tensão pico a pico; c) Período; d) Freqüência. 02) Considerando a

Leia mais

Máquinas Eléctricas I

Máquinas Eléctricas I I Máquinas Síncronas Luis Pestana Resumo Máquinas Síncronas Generalidades Principio de funcionamento Aspectos construtivos O gerador síncrono em carga com cargas isoladas Curvas de regulação ligado a um

Leia mais

GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA

GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA Todo dispositivo cuja finalidade é produzir energia elétrica à custa de energia mecânica constitui uma máquina geradora de energia elétrica. O funcionamento do

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL. EXPERIÊNCIA TRANSFORMADORES E MOTORES Código: TRM RELATÓRIO -

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL. EXPERIÊNCIA TRANSFORMADORES E MOTORES Código: TRM RELATÓRIO - LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL EXPERIÊNCIA TRANSFORMADORES E MOTORES Código: TRM RELATÓRIO - NOTA... Grupo:............. Professor:... Data:..... Objetivo:............. 1. Transformador 1.1 Transformador

Leia mais

O uso dos diodos nos alternadores implicam numa série de cuidados, tais como:

O uso dos diodos nos alternadores implicam numa série de cuidados, tais como: Resumo - Alternador O uso dos diodos nos alternadores implicam numa série de cuidados, tais como: Não ligar a bateria com polaridade invertida; Não ligar o alternador sem carga ou retirar a carga com alternador

Leia mais

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é:

Questão 3: Um resistor de 10Ω é alimentado por uma tensão contínua de 50V. A potência dissipada pelo resistor é: Questão 1: Dois resistores de 1Ω e 2Ω, conectados em série, são alimentados por uma fonte de tensão contínua de 6V. A tensão sobre o resistor de 2Ω é: a) 15V. b) 2V. c) 4V. d) 5V. e) 55V. Questão 2:A resistência

Leia mais

DESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

DESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Capítulo 0 Transformadores DESTAQE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Os geradores elétricos, que fornecem tensões relativamente baixas (da ordem de 5 a 5 kv), são ligados

Leia mais

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof.

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA. Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica. Prof. DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE ELETROTÉCNICA Disciplina: Máquinas e Automação Elétrica Prof.: Hélio Henrique INTRODUÇÃO IFRN - Campus Mossoró 2 MOTORES TRIFÁSICOS CA Os motores

Leia mais

Conversão de Energia I

Conversão de Energia I Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Aula 2.7 Transformadores Prof. Clodomiro Vila Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Electrónica Industrial e Computadores 2006/2007 Máquinas Eléctricas - Exercícios

Mestrado Integrado em Engenharia Electrónica Industrial e Computadores 2006/2007 Máquinas Eléctricas - Exercícios Mestrado Integrado em Engenharia Electrónica Industrial e Computadores 2006/2007 Máquinas Eléctricas - Exercícios Nome Nº ATENÇÃO: A justificação clara e concisa das afirmações e cálculos mais relevantes

Leia mais

EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS

EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS 1.1 OBJETIVOS Familiarização com instrumentos de medidas e circuitos elétricos. Utilização do multímetro nas funções: voltímetro, amperímetro e ohmímetro. Avaliação dos

Leia mais

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a 6. FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa, conseqüentemente energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.

Leia mais

AULA #4 Laboratório de Medidas Elétricas

AULA #4 Laboratório de Medidas Elétricas AULA #4 Laboratório de Medidas Elétricas 1. Experimento 1 Geradores Elétricos 1.1. Objetivos Determinar, experimentalmente, a resistência interna, a força eletromotriz e a corrente de curto-circuito de

Leia mais

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores

www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica

Leia mais

Eletrônicos PAE. Componente Curricular: Práticas de Acionamentos. 5.ª Prática Inversor de Frequência Vetorial da WEG CFW-08

Eletrônicos PAE. Componente Curricular: Práticas de Acionamentos. 5.ª Prática Inversor de Frequência Vetorial da WEG CFW-08 1 Componente Curricular: Práticas de Acionamentos Eletrônicos PAE 5.ª Prática Inversor de Frequência Vetorial da WEG CFW-08 OBJETIVO: 1) Efetuar a programação por meio de comandos de parametrização para

Leia mais

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010

Concurso Público para Cargos Técnico-Administrativos em Educação UNIFEI 13/06/2010 Questão 21 Conhecimentos Específicos - Técnico em Eletrônica Calcule a tensão Vo no circuito ilustrado na figura ao lado. A. 1 V. B. 10 V. C. 5 V. D. 15 V. Questão 22 Conhecimentos Específicos - Técnico

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL FÍSICA EXPERIMENTAL III 1. OBJETIVOS CARGA E DESCARGA DE UM CAPACITOR a) Levantar, em um circuito RC, curvas de tensão no resistor

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA

RECUPERAÇÃO DE ENERGIA FRENAGEM RECUPERAÇÃO DE ENERGIA Em certos trabalhos efetuados por motores elétricos, há ocasiões em que o motor deixa de ser necessário e há energia de sobra a qual poderá, porventura ser aproveitada.

Leia mais

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores

Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Aula Prática 6 Circuitos Elétricos III Carga e Descarga da Capacitores Disciplinas: Física III (ENG 06034) Fundamentos de Física III (ENG 10079) Física Experimental II ( DQF 10441) Depto Química e Física

Leia mais

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica AULAS 03-04 UNIDADE 1 DINÂMICA DE MÁQUINAS ELÉTRICAS (DME) Prof. Ademir Nied ademir.nied@udesc.br

Leia mais

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48)

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Engenharia Elétrica Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema: Conversores CA-CC Monofásicos Controlados Prof.: Eduardo Simas eduardo.simas@ufba.br

Leia mais

1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT

1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT 1ª PARTE: INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA ELETROTÉCNICA - IT SUMÁRIO Grandezas 01 1.1 Classificação das Grandezas 01 1.2 Grandezas Elétricas 01 2 Átomo (Estrutura Atômica) 01 2.1 Divisão do Átomo 01 3 Equilíbrio

Leia mais

PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS

PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS PARALELO DE TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS Quando temos por exemplo um transformador ligado a um barramento que alimenta um receptor de 50 KVA, se este receptor aumentar a procura de potência para 100KVA,

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

I Retificador de meia onda

I Retificador de meia onda Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la

Leia mais

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento

Leia mais

Exercícios Leis de Kirchhoff

Exercícios Leis de Kirchhoff Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos

Leia mais

LABORATÓRIOS INTEGRADOS II TRABALHOS PRÁTICOS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS

LABORATÓRIOS INTEGRADOS II TRABALHOS PRÁTICOS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS Laboratórios Integrados II Trabalhos Práticos de Máquinas Eléctricas 2004/2005 LABORATÓRIOS INTEGRADOS II TRABALHOS PRÁTICOS DE MÁQUINAS ELÉCTRICAS Introdução Estes trabalhos consistem na utilização, ensaio

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A respeito de sistemas de distribuição de energia elétrica, julgue os itens a seguir. 4 Ao operar em tensão secundária, um sistema de distribuição de energia elétrica funciona

Leia mais

AULA #4 Laboratório de Medidas Elétricas

AULA #4 Laboratório de Medidas Elétricas AULA #4 Laboratório de Medidas Elétricas 1. Experimento 1 Geradores Elétricos 1.1. Objetivos Determinar, experimentalmente, a resistência interna, a força eletromotriz e a corrente de curto-circuito de

Leia mais

ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DAS PERDAS NO FERRO DO ESTATOR EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS

ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DAS PERDAS NO FERRO DO ESTATOR EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS ART458-07 - CD - 6-07 - ÁG.: 1 ANÁLISE E DETERMINAÇÃO DAS ERDAS NO FERRO DO ESTATOR EM MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS João Roberto Cogo*, Ângelo Stano Júnior* Evandro Santos onzetto** Artigo publicado na

Leia mais

AULA LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA

AULA LÂMPADA SÉRIE - VOLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REVISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE APOSTILA ELÉTRICA PARA ELETRÔNICA APOSTILA ELÉTRICA PARA AULA 16 LÂMPADA SÉRIE - OLTÍMETRO E AMPERÍMETRO REISÃO DOS CONCEITOS DE TENSÃO E CORRENTE As diversas combinações da lâmpada série Um circuito prático para montar uma lâmpada série

Leia mais

Motor de Corrente Contínua e Motor Universal

Motor de Corrente Contínua e Motor Universal Capítulo 14 Motor de Corrente Contínua e Motor Universal Objetivos: Entender o princípio de funcionamento Analisar as características operacionais destes motores ONDE EXISTE ESTE TIPO DE ROTOR? ESPIRA

Leia mais

Introdução à Máquina de Indução

Introdução à Máquina de Indução Introdução à Máquina de Indução 1. Introdução Nesta apostila são abordados os aspectos básicos das máquinas de indução. A abordagem tem um caráter introdutório; os conceitos abordados serão aprofundados

Leia mais

Curso Profissional Técnico de Eletrónica, Automação e Comando

Curso Profissional Técnico de Eletrónica, Automação e Comando Curso Profissional Técnico de Eletrónica, Automação e Comando Disciplina de Eletricidade e Eletrónica Módulo 1 Corrente Contínua Trabalho Prático nº 2 Verificação da lei de Ohm Trabalho realizado por:

Leia mais

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS

Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS Capítulo 8 - MOTORES ELÉTRICOS 8.1 - Motores de Corrente Contínua 8.2 - Motores de Corrente Alternada 8.3 - Motores Especiais 8.4 - Exercícios Propostos Na natureza a energia se encontra distribuída sob

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS

GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS GLOSSÁRIO MÁQUINAS ELÉTRICAS Motor Elétrico: É um tipo de máquina elétrica que converte energia elétrica em energia mecânica quando um grupo de bobinas que conduz corrente é obrigado a girar por um campo

Leia mais

Laboratório de Circuitos Elétricos

Laboratório de Circuitos Elétricos Laboratório de Circuitos Elétricos 3ª série Mesa Laboratório de Física Prof. Reinaldo / Monaliza Data / / Objetivos Observar o funcionamento dos circuitos elétricos em série e em paralelo, fazendo medidas

Leia mais

Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito

Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito (Unicamp-999 Um técnico em eletricidade notou que a lâmpada que ele havia retirado do almoxarifado tinha seus valores nominais (valores impressos

Leia mais

MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05

MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05 MOTORES DE INDUÇÃO MONOFÁSICOS CAPÍTULO 05 2 5.1 Introdução Os motores elétricos pertencem a dois grandes grupos: os de corrente contínua e os de corrente alternada. Os motores de indução se enquadram

Leia mais

Prof.: Geraldo Barbosa Filho

Prof.: Geraldo Barbosa Filho AULA 07 GERADORES E RECEPTORES 5- CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR 1- GERADOR ELÉTRICO Gerador é um elemento de circuito que transforma qualquer tipo de energia, exceto a elétrica, em energia elétrica.

Leia mais

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana

Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana Geradores de Corrente Contínua UNIDADE 2 Prof. Adrielle de Carvalho Santana INTRODUÇÃO Um gerador de corrente continua é uma máquina elétrica capaz de converter energia mecânica em energia elétrica. Também

Leia mais

Introdução teórica aula 6: Capacitores

Introdução teórica aula 6: Capacitores Introdução teórica aula 6: Capacitores Capacitores O capacitor é um elemento capaz de armazenar energia. É formado por um par de superfícies condutoras separadas por um material dielétrico ou vazio. A

Leia mais

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA ENE095 Proteção de Sistemas Elétricos de Potência Prof. Luís Henrique Lopes Lima 1 TRANSFORMADORES DE MEDIDAS

Leia mais

11. Dado o circuito abaixo, determine a capacitância equivalente do circuito, sabendo que:

11. Dado o circuito abaixo, determine a capacitância equivalente do circuito, sabendo que: TÉCNICO EM ELETRICIDADE 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Dado o circuito abaixo, determine a capacitância equivalente do circuito, sabendo que: C1 = 300µF C2 = C3 = 300µF C4 = C5 = C6

Leia mais

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)

ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos

Leia mais

GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 2 LEI DE OHM

GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 2 LEI DE OHM 1. RESUMO GUIA DE LABORATÓRIO LABORATÓRIO 2 LEI DE OHM Validação, por parte dos alunos, da expressão R = ρ RLApara o cálculo da resistência de um condutor cilíndrico. Determinação da resistência total

Leia mais

Geradores de corrente contínua

Geradores de corrente contínua Geradores de corrente contínua Introdução: Um motor é uma máquina que tem a função de converter energia elétrica em energia mecânica e um gerador tem a função tem função contrária, ou seja, converter a

Leia mais

ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS

ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS ABAIXO ENCONTRAM-SE 10 QUESTÕES. VOCÊ DEVE ESCOLHER E RESPONDER APENAS A 08 DELAS 01 - Questão Esta questão deve ser corrigida? SIM NÃO Um transformador de isolação monofásico, com relação de espiras N

Leia mais

Experimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência

Experimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência Experimento 8 Circuitos RC e filtros de freqüência 1. OBJETIVO O objetivo desta aula é ver como filtros de freqüência utilizados em eletrônica podem ser construídos a partir de um circuito RC. 2. MATERIAL

Leia mais

3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010

3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010 3 - Sistemas em Corrente Alternada Carlos Marcelo Pedroso 18 de março de 2010 1 Considerações sobre Potência e Energia A potência fornecida a uma carga à qual está aplicada um tensão instantânea u e por

Leia mais

CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA

CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA CÁLCULO DO CURTO CIRCUITO PELO MÉTODO KVA Paulo Eduardo Mota Pellegrino Introdução Este método permite calcular os valores de curto circuito em cada ponto do Sistema de energia elétrica (SEE). Enquanto

Leia mais