Com. NATÁLIA LAGE ARIETA CORRÊA FERNANDO ALVES PINTO JULIO MACHADO Dramaturgia e Direção RAFAEL GOMES

Transcrição

1 Com NATÁLIA LAGE ARIETA CORRÊA FERNANDO ALVES PINTO JULIO MACHADO Dramaturgia e Direção RAFAEL GOMES

2 Quando você ama alguém, passa a ver que suas imagens ficam com você, o tempo todo, no coração. Imagens de como pensa nelas, quando pensa nelas. Pra mamãe, é o dia que você quebrou o tambor na BBC. Quando você achar que perdeu tal pessoa, comece com a imagem dela e logo a encontrará novamente. Quer saber do que eu lembro quando penso em você? Quando as pessoas me dizem Jacqueline Du Pré? Penso naquele dia na praia, há muito tempo, muito antes de você tocar violoncelo. Antes daquela Jacqueline Du Pré, ou desta; e estávamos brincando. Hilary Du Pré

3 é uma peça de ficção original e inédita, com dramaturgia livremente inspirada na trajetória artística da violoncelista Jacqueline Du Pré cujo talento genial foi abatido pela tragédia. O diferencial do espetáculo é um texto dramático e uma encenação construídos sobre os movimentos do Concerto para Violoncelo de Edward Elgar obra que ficou indissociávelmente atrelada à violoncelista; gerando uma experiência teatral elaborada e surpreendente, que trava enriquecedor diálogo com a música erudita sem jamais deixar de ser teatro em sua forma mais potente.

4 Existem muitos tipos de silêncio. O silêncio antes de uma nota, o silêncio depois de uma nota e o silêncio no meio. Daniel Barenboim

5 Aqui, a tessitura teatral é construída através de um artifício musical de linguagem. O Concerto Para Violoncelo de Edward Elgar, interpretado por Jacqueline Du Pré, embasa, pauta e emoldura uma dramaturgia arrojada, sentimentalmente vibrante e formalmente ousada. Uma peça-concerto, que dialoga diretamente com a música erudita, em tema e forma. Mais do que uma onipresente trilha sonora, o que se tem é um texto teatral construído com o rigor de uma partitura. As cenas evoluem de acordo com os quatro movimentos-chave da obra, enquanto a arquitetura interna das cenas também dialoga com as inflexões da orquestra e suas alternâncias de andamento, sonoridade e intensidade.

6 Nunca fui um gênio na minha carreira. Eu amo tocar violoncelo, tocar para as pessoas, mas eu nunca quis fazer isso todos os dias e todas as horas da minha vida. Jacqueline Du Pré

7 Em cena, os conflitos de trajetórias extraordinárias refletem o que há de ordinário e infinitamente humano em qualquer plateia rivalidades, ambições, ásperos laços familiares e um acachapante choque entre talento e sobrevivência, vocação e destino. Por se tratar de um espetáculo cuja dramaturgia está intimamente ligada à música erudita, mas que ao mesmo tempo possui uma forte história como motor principal, Jacqueline opera em dois níveis: é teatro de qualidade para quem busca essencialmente teatro, e é também formadora de público no âmbito da música clássica, na medida em que abre as portas da percepção para essa expressão artística.

8 Tocar te leva para fora de si, a um lugar delirante. Jacqueline Du Pré

9 Ao fomentar um drama-poéticomusical sobre a figura e a obra de Jacqueline Du Pré, o projeto cumpre uma inestimável função social, em diversos níveis. A saber: O de resgatar a arte clássica em uma criação artística contemporânea, alargando a sensibilidade e o repertório do público; O de refletir sobre as relações humanas com seriedade e profundidade, dialogando com a realidade imediata do espectador; O de cumprir o papel de qualquer produção artística de qualidade, de ser um espelho do mundo e da sociedade, munindo as pessoas para a reflexão emocional e o debate intelectual, enquanto cidadãos políticos.

10 QUEM FAZ

11 RAFAEL GOMES Formado em Cinema, Rafael Gomes criou, escreveu e dirigiu a série infantojuvenil Tudo O Que É Sólido Pode Derreter (TV Cultura), foi roteirista da série Louco Por Elas (Rede Globo), roteirista-chefe da série 3 Teresas (GNT), e é roteirista do novo longa metragem de Luiz Villaça, Do Lado De Cá. No teatro, escreveu e dirigiu Música Para Cortar Os Pulsos (2010) - prêmio APCA de Melhor Peça Jovem, prêmio FITA de Melhor Espetáculo e Melhor Direção e indicado ao Prêmio Questão de Crítica de Dramaturgia -, dirigiu Cambaio [a Seco] (2012), releitura do musical de João Falcão, Adriana Falcão, Chico Buarque e Edu Lobo, e assina a dramaturgia e direção de O Convidado Surpresa (2014), a partir do romance homônimo de Grégoire Bouillier. Foi responsável ainda pelos textos dos espetáculos Edukators (2013 direção de João Fonseca) e Talvez Uma História de Amor (2013 direção de Vinicius Arneiro). Sobre seu trabalho, o crítico Lionel Fischer afirmou: Rafael Gomes evidencia um potencial dramatúrgico que, salvo monumental engano de minha parte, em breve o tornará um dos autores mais importantes deste país. MARIA SIMAN Maria Siman atua há 15 anos na área e é responsável por mais de 40 produções teatrais. Dentre elas destacam-se os grandes sucessos de público e crítica Maria do Caritó, com Lilia Cabral; Ensina-me a Viver, direção João Falcão, com Glória Menezes; Doidas e Santas, com Cissa Guimarães; O Soldadinho e a Bailarina direção Gabriel Villela com Luana Piovani; Macbeth, de W. Shakespeare, direção de Aderbal Freire-Filho, com Renata Sorrah; Pernas pro Ar, com Claudia Raia; Clandestinos, de João Falcão; entre muitas outras.maria Siman é vencedora do Prêmio APTR de teatro 2008 na categoria Melhor Produção por Ensina-me a Viver. PABLO SANÁBIO Produtor associado em diversos espetáculos. Entre eles os premiados: O Menino que Vendia Palavras, Direção de Cristina Moura; R&J de Shakespeare, Direção de João Fonseca; Gota D Água; A Falta que Nos Move,Direção de Christiane Jatahy; Besouro Cordão de Ouro, Direção de João das Neves; Minha Mãe é uma Peça, Direção de João Fonseca ; Cachorro!, Direção de Vinicius Arneiro; Edukators, Direção de João Fonseca; Incêndios, Direção de Aderbal Freire Filho e Fonchito e a Lua, Direção de Daniel Herz.

12 NATÁLIA LAGE Natália Lage é atriz, tendo em seu currículo diversos trabalhos em televisão teatro e cinema. Participou de várias novelas, recentemente integrou o elenco da série A Grande Familia e atualmente atua na série Tapas e Beijos, apresenta o programa Revista do Cinema Brasileiro e no teatro está em cartaz na peça Edukators. No teatro foi dirigida por Felipe Hirsch, Bia Lessa, Selton Mello, João Fonseca, Jefferson Miranda, Gilberto Gawronski, Moacyr Góes e recentemente por Paulo José no espetáculo JT- um conto de fadas punk. Participou dos filmes O Homem do Ano de José Henrique Fonseca, Dois Filhos de Francisco de Breno Silveira, Como esquecer de Malu de Martino e Vai que dá Certo de Maurício Farias. Presente em mais de 20 montagens, é formada pelo Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho, com quem trabalhou durante seis anos. Com Antunes Filho, Arieta atuou em espetáculos como Medeia e Prêt-à-Porter 6. Sob a direção de Felipe Hirsch, Arieta esteve em O Avarento, montagem elogiadíssima que marcou a última aparição cênica do ator Paulo Autran. Na televisão, esteve nas novelas Explode Coração e O Rei do Gado e nas minisséries Labirinto e A Casa das Sete Mulheres. No cinema participou de filmes como Otávio e as Letras, de Marcelo Masagão, e Um Homem Qualquer de Caio Vecchio. Em 2008 Arieta esteve em cartaz com Leonardo Medeiros na peça Não Sobre o Amor. No ano seguinte participou do seriado Tudo Novo de Novo, também exibido pela TV Globo. No mesmo ano, integra o elenco da novela Viver a Vida. Em 2011 fez uma participação especial na novela Insensato Coração. ARIETA CORREA

13 Formado pela Escola de Arte Dramática da USP, seus trabalhos mais recentes no teatro incluem: ORÉSTIA, de Ésquilo, direção Malu Galli e Bel Garcia; A ILUSÃO CÔMICA, de Corneille e A BILHA QUEBRA- DA, de Kleist, dirigidos por Márcio Aurélio; JAGUAR CIBERNÉTICO, tetralogia de Francisco Carlos; AS MENINAS, adaptação da obra de Ligia Fagundes Telles por Maria Adelaide Amaral, dirigida por Yara de Novaes, e A ÓPERA DO MALANDRO, de Chico Buarque, direção de Iacov Hillel. No cinema, atuou nos longas: ANTÔNIA - O FILME, de Tata Amaral; TODAS AS COISAS MAIS SIMPLES, de Daniel Ribeiro; CENTRO DE GRAVIDADE, de Steven Richter, e TRABALHAR CANSA, de Marco Dutra e Juliana Rojas, entre outros, além de diversos curtas-metragens. Na televisão, participou das séries: A TEIA, na Rede Globo; e TRAGO COMIGO e TUDO O QUE É SÓLIDO PODE DERRETER, na TV Cultura de São Paulo. Atualmente em cartaz com a peça Incêndios, de Wajdi Mouawad, com direção de Aderbal Freire-Filho. JULIO MACHADO FERNANDO ALVES PINTO No início de sua carreira como ator, Fernando Alves Pinto trabalhou em Nova York, fazendo Butoh Dance no teatro LaMama. Em 1990, entrou na companhia de teatro físico The Adaptors e, em seguida, foi escalado para protagonizar o filme Terra Estrangeira (1995), de Walter Salles e Daniela Thomas. A ele se seguiram Anahy de las Misiones de Sergio Silva, Tônica Dominante de Lina Chamie, 2 Coelhos. de Afonso Poyart, e Jogo das Decapitações (em finalização), de Sergio Bianchi, entre outros. No teatro, esteve em Esperando Godot, com direção José Celso Martinez Correia, em A Mulher Que Ri, de Yara Novaes, Cartas de Amor de Flavio Graff, Modéstia, de Rafael Spregelburd, com direção Pedro Brício e As Três Irmãs, de Anton Tchekhov, com direção Bia Lessa, entre outros. Na televisão, estará em breve na minissérie A Teia, de Braulio Mantovani e Carolina Kotcho, dirigida por Rogério Souza e Pedro Vasconcelos.

14 FICHA TÉCNICA Dramaturgia e Direção Rafael Gomes Direção de Produção Maria Siman Elenco Natália Lage Julio Machado Arieta Corrêa Fernando Alves Pinto Cenografia Dina Salem Levy Figurino Thanara Schonardie Iluminação Renato Machado Produtores Associados Natália Lage Maria Siman Páblo Sanábio Realização Primeira Página Produções Culturais & Natália Lage Produções.

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