Ambientes de Sedimentação. Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP

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1 Ambientes de Sedimentação Prof. Dr. Renato Pirani Ghilardi Dept. Ciências Biológicas UNESP/Bauru - SP

2 FLUVIAL Configuração e velocidade dos rios depende de: Topografia, regime pluviométrico, constituição litológica e o estado erosivo do rio Corredeiras- causadas por desníveis aumentando velocidade do rio

3 FLUVIAL Eixo do rio- região de maior velocidade do rio.

4 FLUVIAL Erosão Fluvial Montante- região de maior erosão devido aos sedimentos. -formação de vales em V

5 FLUVIAL Erosão Fluvial Região mediana- menor declividade, diminuição velocidade -deposição de fragmentos maiores -formação de vales em V mais abertos

6 FLUVIAL Erosão Fluvial Jusante- encontro com o mar, formação de Deltas

7 FLUVIAL Padrões de Drenagem: -Dendrítico -Paralelo (declividade acentuada) -Radial (cones vulcânicos) -Treliça (tributários paralelos entre si)

8 FLUVIAL

9 FLUVIAL Drenagem em relação ao substrato: -Conseqüente correm na declividade do terreno -Subseqüente- curso controlado por descontinuidades do substrato -Obseqüente- correm em sentido oposto à declividade)

10 FLUVIAL Morfologia de rios -retilínio -meandrante -anastomosado -entrelaçado

11 FLUVIAL

12 FLUVIAL

13 FLUVIAL Fases de um rio Fase juvenil: excesso de energia, erodindo em profundidade Fase madura: energia suficiente apenas para transporte Fase senil: deposição de detritos mais grossos fazendo o vale se alargar formando uma planície onde o rio meandra Rejuvenescimento: aumento da pluviosidade ou soerguimento a jusante.

14 FLUVIAL Transporte de sedimentos a) solução b) em suspensão c) arrastamento d) saltos

15 FLUVIAL Sedimentação -Depósitos de Piemonte (leques aluviais) -Canal Fluvial -Dique Marginal -Barra de Meandro -Meandro Abandonado -Dique rompido -Planície de Inundação

16 FLUVIAL

17 FLUVIAL Estruturas -Gretas de Contração

18 FLUVIAL Estruturas -Marcas Onduladas

19 FLUVIAL Estruturas -Estratificação Cruzada

20 DESÉRTICO Áreas onde a evaporação é maior que precipitação Regiões subtropicais de alta pressão

21 DESÉRTICO Áridas (100mm) a semi-áridas (500mm) Camadas de sais na crosta verniz-do-deserto (Chile)

22 DESÉRTICO Regiões do Deserto a) Deserto Rochoso (Hamada)- superfície rochosa exposta pela ação do vento

23 DESÉRTICO Regiões do Deserto b) Deserto Pedregoso (Reg)- fragmentos heterogêneos de rochas

24 DESÉRTICO Regiões do Deserto c) Erg

25 DESÉRTICO Regiões do Deserto d) Oasis

26 DESÉRTICO Regiões do Deserto d) Oasis

27 DESÉRTICO Regiões do Deserto e) Sabkha

28 DESÉRTICO Regiões do Deserto e) Sabkha

29 DESÉRTICO Regiões do Deserto f) Wadi

30 DESÉRTICO Transporte Eólico Erosão: Deflação- rebaixamento do terreno - Corrasão- impacto de partículas em rochas, polindo-as

31 DESÉRTICO Transporte Eólico Transporte: Suspensão, Rolamento, Saltacional

32 DUNAS Elevação deforma regular com características resultantes de deposição contínua de partículas transportadas pelo vento

33 DUNAS Pode ser formada por acúmulo (verdadeiras) ou por obstáculos (falsas)

34 Tipos -Barcana- Lua crescente DUNAS

35 Tipos -Seif (Longitudinal) DUNAS

36 Tipos -Transversal DUNAS

37 Tipos -Estrela DUNAS

38 DUNAS Feições -Grãos foscos (não polidos) -Marcas Onduladas -Boa seleção e arredondamento

39 Estrutura -Estratificação Cruzada DUNAS

40 DELTAS Depósitos sedimentares contínuos, em parte sub-aquosos, em parte subaéreos depositados em um corpo de água (lago ou mar), primariamente pela ação de um rio

41 DELTAS Seqüência -Exposição de fluxo confinado -Mudanças hidrostáticas (abertura no confinamento) -Deposição (pode sofrer ação de processos marinhos) -Formação de Deltas

42 DELTAS

43 DELTAS Fatores Controladores -regime do rio -processos costeiros -tectônica -fatores climáticos

44 Sub-ambientes -Planície Deltáica -Frente Deltáica -Pró-Delta DELTAS

45 DELTAS Classificação Morfológicos -Lobado -Alongado -Em cúspide -Franja

46 DELTAS Classificação Genética -altamente construtivos (lobado e alongado) -altamente destrutivos (cúspide e franja)

47 GLACIAL -Gelo agente erosivo muito forte -Áreas: regiões polares e montanhas com grande altitude (degelo menor que precipitação) -Linha de neve: posição altimétrica em relação à altitude -Neve: formada pela cristalização do vapor de água no interior ou um pouco abaixo das nuvens -Ocorre em todas as latitudes

48 GLACIAL Geleiras grandes e duradouras massas de gelo formadas nas regiões continentais, onde a precipitação de neve é maior que o degelo

49 GLACIAL Tipos Alpino (geleira de vale)- acúmulo maior de gelo nos vales das montanhas - formação de circos glaciais

50 GLACIAL Tipos Continental (Inlandsis)- decorrente das altas latitudes nunataks- áreas mais montanhosas

51 GLACIAL Tipos Continental (Inlandsis)- decorrente das altas latitudes nunataks- áreas mais montanhosas

52 GLACIAL Icebergs- desprendimentos das geleiras podem causar maremotos, principalmente em Fiordes maior de 75m de altura -9X mais para o interior) e 600 de comprimento

53 GLACIAL Icebergs- desprendimentos das geleiras podem causar maremotos, principalmente em Fiordes maior de 75m de altura

54 GLACIAL Tipos Piemonte- formada em região montanhosa mas que se espalha em grande área ao redor da montanha

55 GLACIAL Movimentação de geleiras Alguns metros por ano Fenômeno do regelo (pressão e temperatura formando água) Plasticidade do gelo A movimentação se dá em maior velocidade fora das áreas de atrito Formação de fendas Formação de estratificação

56 GLACIAL Ablação fenômeno de degelo da parte superficial das geleiras formando os firns (limite entre área de degelo e área de gelo constante)

57 GLACIAL Erosão do gelo Morena: acúmulo de detritos (laterais, frontais, basais e centrais)

58 GLACIAL Erosão do gelo Gletscherschliff Polimento de rochas (se abaulada recebe o nome de Moutonnée)

59 GLACIAL Erosão do gelo Gletscherschliff Polimento de rochas (se abaulada recebe o nome de Moutonnée)

60 GLACIAL Erosão do gelo -Formação de estrias (fragmentos maiores de rocha sulcando a rocha) -Próprios seixos podem se erodir formando padrões característicos (facetados e polidos)

61 GLACIAL Erosão do gelo -Vales em U contrastando com vales fluviais.

62 GLACIAL Erosão do gelo -Bergschrund- fendas iniciais separando o gelo da parte rochosa

63 GLACIAL DEPÓSITOS GLACIAIS - total ausência de alteração química por intemperismo - estrias nos seixos (facetados e não esféricos) Tilito- rocha formada pelo acúmulo de detritos carreados pela geleira (quando não consolidado recebe o nome de Till)

64 GLACIAL DEPÓSITOS GLACIAIS Varvitos- sedimentação em lagos glaciais Ritmitos formados pela alternância de sedimentos claros e escuros

65 GLACIAL TEORIAS SOBRE A GLACIAÇÃO Três de grande monta (Pré-Cambriano, 600Ma; Paleozóico superior, 200Ma; Pleistoceno, 13 mil anos) Sem ciclicidade ocupando 30% da área continental atual

66 GLACIAL a) argumentos geográficos -fenômenos atmosféricos e oceânicos devido a movimentação dos continentes -Cenozóico disposição igual a atual b) argumentos geofísicos -grandes massas continentais permitiriam a maior dispersão das geleiras c) argumentos astronômicos -variações no movimento da Terra em relação ao Sol -sincronismo entre hemisférios, fato não observável d) argumentos cósmicos -nuvens cósmicas eventuais dispersando os raios solares

67 GLACIAL TEORIA SNOW-BALL -surgimento repentino dos táxons em decorrência de um planeta coberto por gelo

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