AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM GRANDES CENTROS URBANOS

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1 FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SAÚDE NÚCLEO DE ESTUDOS POLÍTICO-SOCIAIS EM SAÚDE AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM GRANDES CENTROS URBANOS GOIÂNIA (GO) GOIÂNIA (GO) Rio de Janeiro, 2001

2 AVALIAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM GRANDES CENTROS URBANOS: GOIÂNIA (GO) I. APRESENTAÇÃO...1 OBJETIVO GERAL...1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...2 EQUIPE...2 METODOLOGIA...3 II. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA (GO) CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E DEMOGRÁFICAS CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS CARACTERÍSTICAS SOCIAIS CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE...25 Distritalização e organização do SUS...27 Rede municipal própria de atenção à saúde...29 Atenção ambulatorial...30 Atenção hospitalar...33 Sistema de referência...38 Saúde suplementar CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE...40 Composição...40 Organização interna...41 Ação e consolidação do Conselho Municipal de Saúde...43 Representatividade dos conselheiros...45 III. IMPLEMENTAÇÃO DO PSF NO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA (GO) ANTECEDENTES PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO PSF...42 Contexto político e institucional do município no momento de implantação do PSF...42 Motivação para implantação do PSF...46 Iniciativa e apoios para implantação do PSF...47 Papel do gestor estadual no desenvolvimento do PSF no município...48 Mecanismos e intensidade da divulgação do PSF, estratégias de ampliação da base de apoio e de comunicação com os atores sociais e institucionais...49 Implantação das primeiras equipes...50 Formação da equipe de coordenação para implantação: estrutura, características, qualificação e experiência do grupo em gestão; existência de consultoria técnica de apoio no nível local...51

3 3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E ETAPAS DO PSF...52 Concepção do modelo e situação atual...52 Capacidade instalada do PSF unidades por tipo, composição das ESF...53 Etapas da implementação COORDENAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DA FAMÍLIA...56 Composição atual...56 Atribuições e atividades...56 Recursos materiais e financeiros...57 Supervisão...58 Avaliação CONTROLE SOCIAL NO PSF...61 O ponto de vista de Conselheiros representantes dos usuários sobre participação do CMS na implementação do PSF...61 O ponto de vista de Conselheiros representantes dos usuários sobre impacto do PSF INTEGRAÇÃO À REDE...64 Estratégias de integração à rede básica e de conversão do modelo...64 Adscrição de clientela, conformação da rede de serviços e sistematização de oferta: mecanismos de referência e contra-referência...65 Pronto-atendimento e emergência...68 Outras estratégias para integração do PSF à rede (informatização, telefone, manuseio de prontuários, outros formulários)...69 Articulação do PSF aos programas de saúde coletiva...69 Avaliação dos gestores quanto ao processo de integração resultados, dificuldades, ajustes necessários na rede, nos programas e no PSF...70 Avaliação dos profissionais das ESF quanto ao processo de integração do PSF na rede GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS DO PSF...74 Mecanismos de seleção...74 Modalidades de contratação...75 Estratégias de atração de profissionais para o PSF...76 Rotatividade e estratégias para fixação dos profissionais...77 Instituição contratante...78 Vantagens e desvantagens da contratação por terceiros CAPACITAÇÃO DAS ESF...79 Sistema de capacitação...79 Tipo de treinamento e programação da capacitação...79 Adequação da capacitação FINANCIAMENTO DO PSF EM GOIÂNIA (GO) PROPOSTAS DE EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DO PSF AVALIAÇÃO DO PSF QUANTO ÀS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA IMPLANTAÇÃO, DIFICULDADES ATUAIS, VANTAGENS E INOVAÇÕES...91 Avaliação dos gestores...92 Avaliação dos profissionais das ESF...93 Avaliação dos agentes comunitários de saúde e auxiliares de enfermagem...95 Avaliação das famílias sobre o PSF...99

4 IV - EQUIPES DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO E PRÁTICAS ASSISTENCIAIS PERFIL DOS PROFISSIONAIS DAS EQUIPES DE SAÚDE DAS FAMÍLIAS Perfil dos profissionais de nível superior Perfil dos profissionais de nível médio e elementar INSERÇÃO PROFISSIONAL NO PSF Inserção dos médicos, odontólogos e enfermeiros no PSF Inserção de Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliar de Enfermagem no PSF TRABALHO EM EQUIPE Atribuições e atividades desenvolvidas, forma de organização do trabalho dos médicos e enfermeiros Atribuições e atividades desenvolvidas, forma de organização do trabalho dos ACS e os auxiliares de enfermagem Percepção das ESF sobre as condições de realização e os resultados de sua atividade VÍNCULOS ENTRE ESF E COMUNIDADES Controle Social V. FAMÍLIAS USUÁRIAS DO PSF EM GOIÂNIA (GO) CARACTERIZAÇÃO DAS FAMÍLIAS E DOS DOMICÍLIOS, CONHECIMENTO E PARTICIPAÇÃO EM CONSELHOS COMUNITÁRIOS EM GERAL E DE SAÚDE Caracterização das famílias e vulnerabilidade à pobreza Caracterização dos chefes de família Caracterização das famílias e moradores Características dos domicílios Meios de comunicação e participação em grupos comunitários Conhecimento e participação em Conselhos de Saúde IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS PRIORITÁRIOS E DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DO BAIRRO OU COMUNIDADE E ATENDIMENTO USUAL AOS PROBLEMAS DE SAÚDE Situação de saúde e atendimento aos problemas de saúde das famílias Casos de violência ou acidentes nas comunidades CONHECIMENTO E UTILIZAÇÃO DO PSF Agentes Comunitários de Saúde Atendimento na USF Portadores de Doenças Crônicas Gravidez Crescimento e Desenvolvimento de Crianças até 2 anos de idade VI. CONCLUSÕES REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS ANEXOS...171

5 GOIÂNIA APRESENTAÇÃO E METOODOLOGIA 1 I. APRESENTAÇÃO A presente pesquisa está inserida no âmbito do Projeto de Apoio à Implantação e Consolidação do Programa de Saúde da Família (PSF) no Brasil, sob a responsabilidade do Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Políticas de Saúde do Ministério da Saúde, que visa à implantação e/ou ampliação e consolidação do PSF em grandes centros urbanos, caracterizados como municípios com população acima de 100 mil habitantes (MS, 2001b). Para subsidiar o processo de negociação e desenvolvimento do Projeto, o Ministério da Saúde encomendou ao NUPES/DAPS/ENSP/FIOCRUZ o desenvolvimento de 10 estudos de caso em municípios selecionados pelo DAB/SPS. Foram selecionados inicialmente Vitória da Conquista (BA) e Goiânia (GO) que serviram como municípios-piloto. O projeto de avaliação da implementação considerou as propostas do MS que definem o PSF como uma estratégia estruturante dos sistemas municipais de saúde que visa à reorientação do modelo de atenção e uma nova dinâmica da organização dos serviços e ações de saúde. Documentos do MS e pesquisas anteriores sobre o PSF orientaram a análise em torno de quatro eixos principais: A constituição da USF como porta de entrada de uma rede integrada e articulada de serviços de saúde com estabelecimento de mecanismos e instrumentos de referência e contra-referência; A conversão do modelo de atenção à saúde envolvendo a organização e práticas assistenciais das Equipes de Saúde da Família (ESF); Os vínculos estabelecidos com a comunidade e a avaliação dos usuários sobre a atenção recebida da ESF e o acesso à assistência integral e cuidados contínuos; e, O contexto político-institucional de implantação e desenvolvimento municipal do PSF. OBJETIVO GERAL Analisar experiências de implementação do Programa de Saúde da Família em grandes centros urbanos, Vitória da Conquista (BA), no concernente ao contexto políticoinstitucional em que se desenvolve, ao estabelecimento de vínculos entre a ESF e a

6 GOIÂNIA APRESENTAÇÃO E METOODOLOGIA 2 comunidade, à conversão do modelo de atenção à saúde nas Unidades Básicas, e à sua articulação com a rede de serviços de saúde. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer e analisar os fatores facilitadores e dificultadores na implementação do PSF nos municípios. Analisar os vínculos estabelecidos entre as ESF, as comunidades adscritas e as famílias atendidas. Estudar a operacionalização da conversão do modelo de atenção básica à saúde verificando os métodos, avanços e limites na substituição das praticas convencionais de assistência. Avaliar a conformação de uma rede integrada de serviços de saúde com o estabelecimento de mecanismos de referência e contra-referência e a constituição da USF como porta de entrada. Apontar diretrizes e subsídios iniciais para aprofundar as investigações na forma de estudos de caso em outros municípios: desenho do Termo de Referência, metodologia e indicadores de avaliação da implementação do PSF em grandes municípios. EQUIPE O Núcleo de Estudos Político-Sociais em Saúde NUPES foi constituído no final de 1988, no Departamento de Administração e Planejamento em Saúde (DAPS) da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), com o objetivo de consolidar um conjunto de investigações relacionadas à temática da Reforma Sanitária Brasileira. Suas atividades tiveram inicialmente como eixo a análise do curso histórico da institucionalização da política de saúde brasileira, seus movimentos e contradições a partir do projeto de reformulação do sistema de saúde. O aprofundamento e desdobramentos destas investigações fizeram com que as atividades do NUPES ultrapassassem a esfera temática da Reforma Sanitária,

7 GOIÂNIA APRESENTAÇÃO E METOODOLOGIA 3 consolidando-se então um projeto mais amplo de construção do saber, que no campo de Saúde Coletiva aborda as inúmeras interfaces das relações Estado/Sociedade/Indivíduo. Os estudos de caso sobre implantação do PSF em grandes municípios foram realizados por: Coordenadora geral Equipe de coordenação Profª. Sarah Escorel Prof as. Lígia Giovanella e Maria Helena Mendonça Pesquisadores associados Equipe do Prodeman/Uerj sob a coordenação do Profº. Renato Möeller: Ana Augusta de Medeiros, Sidiléia Daflon Castricini, Adriana Reis Xavier, Roberta Mara Sant anna Ribeiro, Fernando Cesar de Castro Bezerra, Adriano Alves Bezerra e Vanessa dos Reis de Souza Pesquisadores assistentes Patty Almeida Fidelis, Mônica Mendonça Delgado, Luiza Helena Victal e Marcello de Moura Coutinho Assistentes de pesquisa Eliana Vicente, Danielle Branco Estrela, Vania Meiry Trindade Santos, Maria das Neves Sousa da Luz, Jurema da Silva Flôres, André Luís Ribeiro, Cátia Cristina Martins de Oliveira, Silvia Barbosa de Carvalho, Carla Pacheco Teixeira e Juliano de Carvalho Lima Bolsista de Iniciação Científica Rafael Vidal O relatório final contou com o apoio das Profas. Rosana Magalhães e Mônica de Castro Maia Senna. METODOLOGIA O estudo foi iniciado por visita à Secretaria Municipal de Saúde quando se apresentaram os propósitos da pesquisa e suas fases de desenvolvimento, orientadas por um roteiro de visita preliminar e documentos a solicitar. A visita a Goiânia foi realizada em 15 de agosto e possibilitou conhecer e sensibilizar o secretário municipal de saúde, a Coordenação do PSF e outros integrantes da equipe gestora, obter documentos (Plano Municipal de Saúde, Relatórios de Gestão, composição e atas do Conselho Municipal de Saúde e outros) e visitar unidades locais.

8 GOIÂNIA APRESENTAÇÃO E METOODOLOGIA 4 A partir do início da pesquisa foram realizados levantamentos em diversos bancos de dados (IBGE, DATASUS, RIPSA, SIAB) visando a caracterização dos municípios em relação aos aspectos demográficos, sócio-econômicos, de mortalidade e causas de internação hospitalar, e do sistema municipal de saúde. O levantamento da bibliografia existente sobre o tema foi realizado nos acervos da FIOCRUZ, do MS e da BIREME. A segunda fase foi desenvolvida por meio da realização de entrevistas a um conjunto de gestores e dois Conselheiros Municipais de Saúde representantes dos usuários. Em cada município foram realizadas entrevistas com o Secretário Municipal de Saúde e dois integrantes da Coordenação Municipal do PSF (CSF) a partir de roteiros estruturados em torno de cinco tópicos: Implantação do PSF no município: motivações, contexto político-institucional, posicionamento de atores, estratégias utilizadas e etapas de implantação, situação atual; Organização e gestão do PSF: coordenação, supervisão, monitoramento e avaliação, desenvolvimento do SIAB; Integração à rede assistencial e conversão do modelo de atenção básica: criação de USF e transformação de Unidades Básicas, estratégias, processos, mecanismos de referência e contra-referência, resultados da experiência de integração e principais dificuldades, e ajustes necessários para a constituição de uma rede integrada de serviços de saúde; Recursos humanos: modalidades e processos de contratação, estratégias utilizadas para atrair recursos humanos, e capacitação para o PSF; Fatores limitantes e facilitadores, perspectivas e avaliação do entrevistado sobre os resultados da implementação do PSF. Roteiros mais objetivos foram elaborados para entrevistar o coordenador das ações de saúde coletiva (Coordenador de Vigilância Epidemiológica em Goiânia), Coordenadores dos Departamentos de Atenção Básica e de Controle, Avaliação e Auditoria e diretor ou equivalente da Fundação de Apoio responsável pela contratação de recursos humanos. Os roteiros seguiram alguns tópicos comuns a todos os gestores entrevistados acrescidos de tópicos específicos ao papel das coordenações no desenvolvimento e integração do PSF. A dois Conselheiros Municipais de Saúde representantes do segmento dos usuários foram feitas perguntas relativas ao exercício do controle social, funcionamento do

9 GOIÂNIA APRESENTAÇÃO E METOODOLOGIA 5 Conselho Municipal de Saúde em geral, composição e articulação de interesses, papel desempenhado na política municipal de saúde e na implementação do PSF, e sobre a entidade representada. As entrevistas foram realizadas na semana entre 2 e 6 de setembro em Goiânia. As entrevistas foram gravadas e editadas preenchendo o roteiro com as informações fornecidas. Essas informações foram analisadas a partir de um Plano de Análise dos estudos de caso. A terceira fase de campo foi a aplicação de três modalidades e tipos de questionários: Auto-aplicáveis para profissionais de nível superior das ESF Auto-aplicáveis para profissionais de nível médio e elementar das ESF Aplicado por auxiliares de pesquisa em famílias de usuários do PSF Essa fase foi realizada simultaneamente nos dois municípios por equipes integradas por 5 auxiliares de pesquisa durante a semana de 9 a 16 de setembro. A elaboração de cada questionário envolveu redação de perguntas, revisão, formatação em questionários, treinamento dos auxiliares de pesquisa, revisão dos questionários, impressão, reprodução, transporte e distribuição ou aplicação. Os questionários auto-aplicáveis para profissionais das ESF estão estruturados ao redor de cinco tópicos: inserção e capacitação no PSF, trabalho em equipe, integração na rede de serviços de saúde, vínculos com a comunidade e avaliação livre (pontos positivos e negativos do PSF). Foram pesquisadas informações de todos os integrantes de todas as ESF implantadas no município até 31 de julho de Município ESF Prof Niv Aux. ACS Total Perdas Implant. Super. Enferm N % Goiânia ,1 O questionário destinado às famílias usuárias do PSF está estruturado em cinco blocos: 1. Caracterização detalhada da unidade familiar e do domicílio, graus de participação em grupos comunitários, identificação de problemas prioritários da comunidade, e conhecimento e participação em conselhos de saúde. 2. Identificação da situação de saúde e atendimento usual aos problemas de saúde. 3. Conhecimento e utilização do PSF com ênfase na avaliação das atividades realizadas pelo ACS, e no acompanhamento de condições de gravidez, crescimento e desenvolvimento até 2 anos

10 GOIÂNIA APRESENTAÇÃO E METOODOLOGIA 6 de idade e portadores de doenças crônicas. 4. Avaliação em geral, comparado ao atendimento anterior, atividades realizadas nas USF e satisfação com o PSF. As famílias entrevistadas foram selecionadas entre a população cadastrada do PSF, a partir de amostra intencional que considerou os seguintes procedimentos: escolha realizada pelo secretário de saúde e coordenação municipal do PSF de quatro ESF a partir do cruzamento de alguns critérios valorados em relação ao modelo proposto acesso geográfico aos serviços de saúde, atuação intersetorial e parcerias com outras instituições, vínculos com a comunidade e adesão da população, e integração com a rede de serviços de saúde do SUS municipal. Foram selecionadas duas ESF com dificuldades em dois ou mais critérios e duas ESF com experiências bem sucedidas. para cada ESF selecionada foi realizado sorteio de 3 micro-áreas/acs em sua abrangência. Em cada micro-área foram sorteadas ou escolhidas de forma sistemática 8 ou 9 famílias, configurando cerca de 25 famílias por ESF e um total de 100 famílias por município. Em Goiânia o trabalho de coleta de dados consistiu na realização de 100 entrevistas estruturadas, efetuadas em 100 domicílios, as quais reuniram informações sobre 400 moradores. Considerou-se como sujeitos da pesquisa os chefes ou cônjuges dos chefes das famílias usuárias (cadastradas) do PSF, dando-se preferência por aquele que afirmasse reunir maior conhecimento sobre os assuntos focalizados pelo estudo. No caso da impossibilidade de acesso a ambos seja por ausência prolongada do local de moradia, seja por incapacidade ou falta de interesse dos mesmos em participar do inquérito foi também admitido como informante, em menor escala, o indivíduo pertencente à família designado pelo conjunto de familiares presentes no ato da entrevista como o mais apto a responder às questões propostas pelo estudo. As entrevistas foram realizadas por uma equipe fixa de assistentes de pesquisa, criteriosamente selecionada e submetida a um extenso e rigoroso programa de treinamento. A localização das unidades domiciliares onde residiam as famílias selecionadas foi facilitada pelo trabalho realizado por agentes comunitários de saúde atuantes nas micro-áreas pesquisadas, convertidos em guias de campo.

11 GOIÂNIA APRESENTAÇÃO E METOODOLOGIA 7 O procedimento geral aplicado para processamento de dados e crítica dos resultados consistiu de: inspeção visual da produção de cada entrevistador antes da digitação dos dados de modo a detectar e corrigir erros estruturais; codificação das perguntas abertas de acordo com dicionários de códigos preparados e atualizados durante o trabalho (também antes da digitação); entrada de dados em microcomputadores e crítica de validação dos campos durante a digitação; e crítica de consistência dos dados, incluindo a verificação da codificação e da digitação, além da verificação da consistência entre as variáveis, para correção pontual dos erros detectados. Para a entrada de dados e crítica, foi utilizado o Integrated Microcomputer Processing System (IMPS, versão 3.1), desenvolvido pelo Centro Internacional de Programas Estatísticos do United States Bureau of the Census. O IMPS permite validação dos códigos das variáveis categorizadas e validação de intervalos aceitáveis para variáveis quantitativas (ambas baseadas em dicionários de dados previamente definidos) durante a digitação dos dados. Além disso, o IMPS permite a verificação de um conjunto de regras de consistência entre as variáveis, tornando mais simples a crítica das relações entre as variáveis. Dotado de grande capacidade de migração para outras plataformas, o IMPS possibilita ainda que o material por ele processado possa ser, com facilidade, submetido a outros programas de tratamento de dados. As respostas às perguntas abertas admitidas pelo instrumento de coleta de dados foram submetidas à análise categorial e codificadas por especialistas em análise de conteúdo. A entrada de dados foi realizada de forma paralela ao trabalho de campo, começando imediatamente após a finalização da codificação dos roteiros correspondentes às primeiras entrevistas. Para orientar a tabulação dos dados, foi elaborado um plano tabular que cobre toda a informação coletada. Inicialmente, as tabelas foram elaboradas na ordem prevista pelo roteiro de entrevista e, posteriormente, reordenadas para dar uma forma mais adequada a este relatório.

12 GOIÂNIA APRESENTAÇÃO E METOODOLOGIA 8 Cada relatório está integrado por seis partes: I. Apresentação II. Caracterização do Município III. Processo de implementação do PSF IV. Equipes da Saúde da Família: organização do trabalho e práticas assistenciais V. Famílias usuárias do PSF VI. Conclusões

13 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 9 II. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA (GO) 1. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS E DEMOGRÁFICAS Goiânia, fundada em 1933 na região Centro-Oeste do Brasil, planejada para abrigar moradores, possui uma população de habitantes (2000) e uma densidade demográfica de 1.471,76 hab/km 2. A população é urbana concentrando na cidade 99,36% dos residentes. A população em 1998 era predominantemente feminina (52,22%) e jovem - mais de 50% dos habitantes tinham até 24 anos. A faixa etária entre 15 a 49 anos representava 59,36% do total e a população com 60 e mais anos de idade representava aproximadamente 7%. O crescimento médio anual da população nos últimos quatro anos é de 2,17% a.a, mantendo a predominância feminina. Quadro 1 Características demográficas de Goiânia (GO), 2000 Características Demográficas N % População Total ,00 População Urbana ,36 População Rural ,66 População Masculina (1998) ,78 População Feminina (1998) ,22 Área (km 2 ) 740,5 Densidade Demográfica (hab/km 2 ) 1.471,96 Fonte: IBGE-Cidade@,Censo 2000; Contagem da Popu1ação, 1996

14 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 10 Quadro 1a Distribuição da população por faixa etária em Goiânia (GO), 1996 População por faixa etária N % 0 anos a 4 anos ,72 5 a 9 anos ,13 10 a 14 anos ,06 15 a 19 anos ,21 20 a 24 anos ,86 25 a 29 anos ,56 30 a 34 anos ,86 35 a 39 anos ,57 40 a 44 anos ,39 45 a 49 anos ,91 50 a 54 anos ,71 55 a 59 anos ,77 60 a 64 anos ,19 65 anos ou mais ,06 Total ,00 Fonte: IBGE-Cidade@/contagem de CARACTERÍSTICAS ECONÔMICAS As atividades econômicas de Goiânia concentram-se nos setores de serviços, comércio, indústria de transformação, construção civil e administração pública. O município conta com unidades locais (empresas com CGC) e apenas 476 estabelecimentos agropecuários. É uma cidade constituída majoritariamente por unidades locais de micro e pequeno porte, pois as que empregavam 500 ou mais pessoas em 1996 representavam somente 0,16% do total das unidades. Na maioria das unidades locais (73,97%) trabalhavam de 1 a 4 pessoas. Em 87,94% do total de unidades trabalhavam até 9 pessoas, mas que empregavam 23,69% do total de pessoas ocupadas.

15 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 11 Tabela 1 Unidades locais por número de pessoas ocupadas, Goiânia (GO), 1996 Unidades locais por pessoas ocupadas N % Unidade local -1 a 4 pessoas ocupadas ,97 Unidade local -5 a 9 pessoas ocupadas ,97 Unidade local 10 a 29 pessoas ocupadas ,57 Unidade local 30 a 99 pessoas ocupadas 815 2,54 Unidade local 100 a 249 pessoas ocupadas 199 0,62 Unidade local 250 a 499 pessoas ocupadas 52 0,16 Unidade local-500 a 999 pessoas ocupadas 28 0,09 Unidade local 1000 ou mais pessoas ocupadas 24 0,07 Total ,00 Fonte: IBGE Contagem da População, 1996 Por outro lado, foram as grandes unidades locais as empregadoras da maior parte da população ocupada: em 1996, trabalhadores (35,33%) estavam em unidades que empregavam 500 ou mais pessoas. Em 1996 as receitas orçamentárias foram 3,53% menores que as despesas orçamentárias, sendo que as receitas de origem tributária foram significativamente menores que as oriundas de transferências. As despesas de custeio em 1996 representaram 73% do total das despesas. Verifica-se que Goiânia depende dos recursos repassados pelo governo federal e por outras transferências. Quadro 2 Receitas e Despesas de Goiânia (GO), 1996 Receitas e Despesas Mil Reais (R$) Receitas orçamentárias Despesas orçamentárias Receitas orçamentárias Tributárias Receitas orçamentárias Transferência Despesas orçamentárias custeio Fundo de Participação do Municípios Fonte: IBGE - Cidade@ - Tema: Síntese, 2001 A renda familiar per capita média expressa em salários mínimos de setembro de 1991 apresentou crescimento expressivo em Goiânia entre 1970 (0,91) e 1991 (2,02), mantendo-se superior a média do Brasil (1,31) e do estado de Goiás (1,20). Contudo, o percentual de pessoas com renda insuficiente é significativo (21,86%), apesar de ser metade do apresentado pelo estado de Goiás (42,11%) e no Brasil (45,46%).

16 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 12 Tabela 2 Indicadores do ICV Renda, Goiânia, Goiás, Região Centro-Oeste, Brasil, 1970, 1980, 1991 Região Renda familiar per capita média Grau de desigualdade (Theil L) Porcentagem de pessoas com renda insuficiente (P0) Insuficiência média de renda (P1) Região Centro-Oeste 0,54 1,45 1,45 0,55 0,66 0,70 73,71 37,48 39,31 0,40 0,15 0,17 Goiás 0,46 1,21 1,20 0,50 0,61 0,62 77,79 41,58 42,11 0,44 0,18 0,18 Goiânia 0,91 1,94 2,02 0,55 0,54 0,59 52,54 19,48 21,86 0,24 0,06 0,08 Brasil 0,63 1,43 1,31 0,68 0,70 0,78 67,90 39,47 45,46 0,39 0,18 0,24 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, CARACTERÍSTICAS SOCIAIS Ao longo das últimas décadas, Goiânia vem apresentando um IDH-M 1 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal maior que o de Goiás e o do Brasil. Em 1980 o IDH Educação (0,703) era bem mais elevado que o do estado de Goiás (0,564) e do Brasil (0,577), o que foi mantido em 1991, embora ainda seja um setor de desenvolvimento médio. Em 1991, o IDH-M Renda (0,958), estava no patamar de alto desenvolvimento, enquanto nas dimensões longevidade (0,665) e educação (0,768), os indicadores situavam-se na faixa pertencente ao médio desenvolvimento. O mesmo acontece com o Brasil como um todo, o IDH Longevidade (0,638) e o IDH-Educação (0,645) apontam um desenvolvimento médio, enquanto o IDH-Renda (0,942) situa-se na faixa de alta desenvolvimento. Tabela 3 Índice de desenvolvimento humano municipal e dimensões em Goiânia, Goiás, Região Centro-Oeste, Brasil, 1970, 1980, 1991 Região IDH-M IDH-M Longevidade IDH-M Educação IDH-M Renda Goiânia 0,587 0,729 0,797 0,470 0,526 0,665 0,639 0,703 0,768 0,653 0,957 0,958 Goiás 0,404 0,660 0,722 0,434 0,529 0,636 0,469 0,564 0,653 0,309 0,887 0,875 Reg. Centro-Oeste 0,438 0,692 0,754 0,445 0,538 0,641 0,497 0,590 0,673 0,373 0,947 0,948 Brasil 0,462 0,685 0,742 0,440 0,531 0,638 0,501 0,577 0,645 0,444 0,947 0,942 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal é composto por três dimensões: Longevidade (esperança de vida ao nascer), Educação (taxa de analfabetismo e número de anos de estudo) e Renda (renda familiar per capita).

17 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 13 O ICV 2 - Índice de Condições de Vida reitera que a situação em Goiânia é superior a apresentada no estado de Goiás e no Brasil. As condições de vida da população da capital melhoraram significativamente entre 1970 e 1991, embora mantendo-se no nível médio de condição de vida. A renda e a habitação foram as dimensões que mais contribuíram para a elevação do ICV do município. Tabela 4 Índice de condições de vida e componentes em Goiânia, Goiás, Região Centro-Oeste, Brasil, 1970, 1980, 1991 Região ICV ICV Longevidade ICV-Educação Goiânia 0,620 0,695 0,798 0,611 0,668 0,791 0,547 0,629 0,713 Goiás 0,500 0,631 0,720 0,573 0,671 0,768 0,376 0,476 0,576 Reg.Centro-Oeste 0,510 0,653 0,735 0,574 0,676 0,770 0,403 0,507 0,599 Brasil 0,532 0,655 0,723 0,528 0,632 0,742 0,415 0,497 0,576 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, 1999 Tabela 4 cont. Índice de condições de vida e componentes em Goiânia, Goiás, Região Centro-Oeste, Brasil, 1970, 1980, 1991 Região ICV Infância ICV Renda ICV Habitação Goiânia 0,685 0,704 0,786 0,680 0,865 0,854 0,579 0,611 0,844 Goiás 0,626 0,662 0,763 0,476 0,802 0,792 0,449 0,542 0,702 Reg.Centro-Oeste 0,632 0,677 0,778 0,508 0,828 0,819 0,434 0,574 0,709 Brasil 0,655 0,665 0,747 0,524 0,816 0,793 0,538 0,663 0,758 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, 1999 O percentual de escolarização da população de Goiânia, vem apresentando um crescimento gradativo, entre os anos 1970 e Os indicadores apontam uma situação educacional superior a de Goiás e Brasil, principalmente no que se refere a parcela da 2 ICV Índice de Condição de Vida é composto pelas dimensões acima citadas que incluem outros indicadores: Longevidade (taxa de mortalidade), Educação (porcentagem da população com menos de 4 anos de estudo, porcentagem da população com menos de 8 anos de estudo e porcentagem da população com mais de 11 anos de estudo), Renda (índice L de Theil desigualdade de renda, porcentagem da população com renda insuficiente, insuficiência média de renda e grau de desigualdade na população com renda insuficiente).o ICV incorpora duas novas dimensões: Infância (porcentagem de crianças que não freqüentam a escola, defasagem escolar média, porcentagem de crianças com mais de um ano de atraso escolar e porcentagem de crianças que trabalham) e Habitação (porcentagem da população vivendo em domicílios com densidade superior a 2 pessoas por dormitório potencial, porcentagem da população vivendo em domicílios duráveis, porcentagem da população vivendo em domicílios com abastecimento adequado de água e porcentagem da população vivendo em domicílios com instalações adequadas de esgoto).

18 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 14 população com mais de 11 anos de estudo que em Goiânia passou de 5,53% em 1970 para 13,54% em Tabela 5 - Porcentagem da população de 25 anos e mais de idade, por anos de estudo em Goiânia, Goiás, Região Centro-Oeste, Brasil, 1970, 1980, 1991 Região Menos de 4 anos de estudo Menos de 8 anos de estudo Mais de 11 anos de estudo Goiânia 53,6 38,5 24,9 82,4 69,4 53,2 5,53 9,89 13,54 Goiás 81,0 61,9 43,8 94,7 86,0 73,5 1,4 3,4 5,5 Região Centro-Oeste 76,8 57,6 41,2 92,8 82,2 70,2 1,9 5,4 7,8 Brasil 69,0 55,6 42,3 91,2 83,3 72,1 2,0 5,0 7,5 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, 1999 A taxa de analfabetismo da população goiana com 15 anos ou mais de idade vem apresentando uma redução significativa nos últimos anos (de 16,9% em 1970 para 8,1% em 1991). Podemos também verificar que o percentual apresentado em 1991 é bem menor que o de Goiás (17,7) e do Brasil (19,4), o que revela um possível investimento na área da educação, principalmente considerando o aumento expressivo no número de anos de estudo da população com 25 anos ou mais de idade que praticamente dobrou de 3,8 em 1970 para 7,0 em Tabela 6 Taxa de analfabetismo da população de 15 anos e mais e número médio de anos de estudo da população de 25 anos e mais em Goiânia, Goiás, Região Centro-Oeste, Brasil, 1970, 1980, 1991 Região Taxa de analfabetismo da população de 15 anos e mais (%) Número médio de anos de estudo (pop. de 25 anos e mais) Goiânia 16,9 12,3 8,1 3,8 5,3 7,0 Goiás 35,6 26,0 17,7 1,8 3,2 4,7 Região Centro-Oeste 32,5 23,5 16,1 2,1 3,6 5,1 Brasil 33,0 25,3 19,4 2,4 3,6 4,9 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/IBGE - Atlas do desenvolvimento humano, 1999 Em junho de 2001, entre as famílias cadastradas pelo PSF, 7,51% das pessoas com quinze anos ou mais de idade não foram alfabetizadas e 12,61% das crianças entre 7 e 14 anos não freqüentam a escola, segundo dados do SIAB.

19 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 15 A maioria dos domicílios particulares são chefiados por homens (72,88%), e 27,12% das famílias têm chefia feminina. Tabela 7 Chefia de domicílios particulares permanentes por gênero Goiânia (GO), 1996 Gênero do Chefe de Domicílio N % Chefes Homens ,88 Chefes Mulheres ,12 Total ,00 Fonte: IBGE Cidade@ - Contagem 1996 Um terço dos chefes de família (homens e mulheres) em 1996, possuía até quatro anos de estudo (35,89%), abandonando os estudos antes de concluir o primeiro segmento do ensino fundamental, enquanto 18,93% concluíram o ensino médio. Tabela 8 - Chefia de domicílios particulares permanentes por anos de estudo, Goiânia (GO), 1996 Anos de Estudo do Chefe do Domicílio N % Sem instrução ou menos de 1 ano ,89 1 ano de estudo ,17 2 a 3 anos de estudo ,58 4 anos de estudo ,25 5 a 7 anos de estudo ,88 8 anos de estudo ,69 9 a 10 anos de estudo ,21 11 anos de estudo ,93 12 a 15 anos de estudo ,78 16 anos ou mais de estudo ,61 Total* ,00 Fonte: IBGE Cidade@ - Contagem 1996 * O total apresenta uma diferença quando comparado com as tabelas 7 e 9. O IBGE não disponibilizou o número sem informação. Os domicílios em Goiânia, concentrados na área urbana, em 1996 eram habitados predominantemente por três (21,13%) e quatro moradores (26,11%). Em mais de 10% dos domicílios vivem 6 ou mais pessoas.

20 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 16 Tabela 9 Número de moradores por domicílios particulares permanentes, Goiânia (GO), 1996 Número de moradores N % 1 morador ,96 2 moradores ,07 3 moradores ,13 4 moradores ,11 5 moradores ,02 6 moradores ,33 7 moradores ,37 8 moradores ,06 9 moradores ,48 10 ou mais moradores ,49 Total ,00 Fonte: IBGE Cidade@ - Contagem 1996 O ICV-Habitação cresceu de 0,579 em 1970 para 0,844 em 1991, o que demostra investimentos em abastecimento de água (de 50,6% do total de domicílios em 1970 para 91,0% em 1991) e em esgotamento sanitário (de 46,6% do total de domicílios em 1970 para 68,3% em 1991). O censo de 1991, registrou que 74,27% dos moradores de Goiânia possuía abastecimento de água com canalização interna ligado à rede geral, concentrado na área urbana. Na pequena área rural somente 1,44% dos moradores tinha acesso à rede geral de água, recorrendo a outras fontes de abastecimento, sendo a mais freqüente poço ou nascente (66,61%). Este tipo de abastecimento também é importante para os moradores da área urbana (17,11%). No momento atual, entre as famílias cadastradas pelo PSF segundo dados do SIAB, 17,51% dos domicílios permanecem sem acesso à abastecimento de água por meio de rede pública (quadro 3).

21 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 17 Tabela 10 Número de moradores segundo o tipo de abastecimento de água, Goiânia (GO), 1996 Abastecimento de Água Goiânia Urbano Rural N % N % N % C/canaliz. Int. c/rede geral , , ,44 C/canaliz. Int. c/poço/nascente , , ,61 C/canaliz. Int. c/ outra forma 490 0, , ,21 S/canaliz. Int. c/rede geral , ,07 5 0,06 S/canaliz. Int. c/poço/nascente , , ,10 S/canaliz. Int. c/ outra forma , , ,58 Total , , ,00 Fonte: IBGE Cidade@ - Censo Nacional 1991 Em 1991, 16,24% dos moradores não possuíam instalações sanitárias na área rural de Goiânia, enquanto na área urbana o percentual era menor (1,37%). As instalações comuns ainda representavam cerca de 11% na cidade de Goiânia. A rede geral de esgoto era uma infra-estrutura disponível apenas para 0,12% dos moradores da área rural enquanto que na área urbana de Goiânia 73,70% dos moradores tinham acesso a este tipo de esgotamento sanitário. Na área rural, 81,75% do total de moradores utilizavam fossa rudimentar e na área urbana 21,13% ainda recorriam a este tipo de instalação sanitária. A situação quanto ao esgotamento sanitário permanece precária em junho de 2001, pois entre as famílias cadastradas pelo PSF 47,61% dos domicílios não estão ligados à rede de esgoto (quadro 3). Tabela 11 Número de moradores segundo a forma de instalação sanitária, Goiânia (GO), 1996 Instalação Sanitária Goiânia Urbano Rural N % N % N % Individual , , ,60 Comum , , ,15 Não tem instalação , , ,24 Total , , ,00 Fonte: IBGE Cidade@ - Censo 1991

22 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 18 Tabela 11 Cont. Número de moradores segundo o tipo de instalação sanitária, Goiânia (GO), 1996 Instalação Sanitária Goiânia Urbano Rural N % N % N % Rede geral , , ,12 Fossa séptica rede pluvial , ,73 0 0,00 Fossa séptica sem escoadouro , , ,25 Fossa rudimentar , , ,75 Vala negra , , ,91 Outro escoadouro , , ,70 Não sabe o tipo de escoadouro 721 0, ,08 2 0,02 Não tem instalação , , ,24 Total , , ,00 Fonte: IBGE Cidade@ - Censo 1991 A coleta de lixo direta atendia 92,60% dos moradores da área urbana em 1991, e somente 5,05% dos moradores da área rural. A maioria dos moradores rurais queimava seu lixo (49,72%), jogava em terrenos baldios (16,87%), ou tinha acesso a coleta indireta (13,50%). O destino do lixo entre as famílias cadastradas pelo PSF em 2001 encontra-se em situação satisfatória, pois 97,13% dos beneficiários do PSF têm acesso a coleta pública de lixo (quadro 3). Tabela 12 Número de moradores segundo o tipo de coleta de lixo, Goiânia (GO), 1996 Coleta de lixo Goiânia Urbano Rural N % N % N % Coleta direta , , ,05 Coleta indireta , , ,50 Queimado , , ,72 Enterrado , , ,70 Jogado em terreno baldio , , ,87 Jogado rio/mar/lagoa , , ,39 Outro , , ,76 Total , , ,00 Fonte: IBGE Cidade@ - Censo 1991

23 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 19 Quadro 3 Características dos domicílios das famílias cadastradas pelo PSF, Goiânia (GO), junho Características Nº. % Nº. % Nº. % Total de domicílios , , ,00 Tipo de Casa Tijolo / Adobe , , ,96 Taipa revestida 22 0, , ,15 Taipa não revestida 4 0, , ,04 Madeira 9 0, , ,10 Material aproveitado 14 0, , ,37 Outros 48 0, , ,38 Abastecimento de Água Rede Pública , , ,50 Poço ou nascente , , ,84 Outros 55 0, , ,67 Tratamento de Água no Domicílio Filtração , , ,55 Fervura 230 1, , ,20 Cloração , , ,07 Sem tratamento , , ,18 Energia Elétrica , , ,55 Destino do Lixo Coleta pública , , ,13 Queimado / enterrado 420 2, , ,64 Céu aberto 254 1, , ,23 Destino de Fezes / Urina Sistema de esgoto , , ,39 Fossa , , ,63 Céu aberto , , ,98 Fonte: SAS/COSAC DATASUS SIAB 4. CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS No período entre 1996 a 1998 os cinco principais grupos de causas responsáveis pelos óbitos em Goiânia mantiveram certa estabilidade com as causas externas sendo superadas por neoplasias em 1998, sem contudo alterar significativamente seus percentuais.

24 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 20 Quadro 4 Mortalidade geral por grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a ª Doenças do ap. circulatório Doenças do ap. circulatório Doenças do apar. circulatório 2ª Causas externas Neoplasias Neoplasias 3ª Neoplasias Causas externas Causas externas 4ª Doenças do ap. respiratório Doenças do ap. respiratório Doenças do ap. respiratório 5ª Doenças infec. e parasitárias Doenças infec. e parasitárias Doenças infec. e parasitárias Fonte: DATASUS/SIM O grupo de causas responsável pelo maior número de óbitos em 1998 foi o das doenças do aparelho circulatório (25,60%), principalmente as doenças cerebrovasculares. Em segundo lugar apareciam as neoplasias (15,19%) sendo as neoplasias malignas da traquéia, dos brônquios e pulmões as mais freqüentes, e em terceiro, as causas externas representando 13,29% do total de óbitos. O quarto e quinto lugares foram ocupados respectivamente pelas doenças do aparelho respiratório (9,67%) e as infecciosas e parasitárias (8,24%), sendo as mais freqüentes em cada um destes dois grupos de causas as doenças crônicas das vias aéreas inferiores e as transmitidas por protozoário. Tabela 13 - Óbitos por grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Principais grupos de causas N % N % N % Doenças do aparelho circulatório , , ,60 Causas externas de morb. e mortalid , , ,29 Neoplasias , , ,19 Doenças do aparelho respiratório , , ,67 Doenças infecciosas e parasitárias 676 9, , ,24 Total , , ,00 Fonte: DATASUS/SIM

25 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 21 Tabela 14 - Óbitos por causas freqüentes nos principais grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Principais grupos de causas N % N % N % Doenças do aparelho circulatório Doencas cerebrovasculares , , ,22 Causas externas de morb. e mortal Acidentes de transporte , , ,29 Neoplasias Neopl.malig.da traq., brônq. e pulmões , , ,33 Doenças do aparelho respiratório Doen. Crôn. das vias aréias inferiores , , ,42 Doenças infecciosas e parasitárias Doenças transmitidas por protozoário , , ,30 Fonte: DATASUS/SIM A taxa de mortalidade infantil em Goiânia foi reduzida expressivamente entre 1970 (79,30 por mil nascidos vivos) e 1991 (26,28 /1000 nascidos vivos), quando o índice era mais baixo que o do estado de Goiás (32,15 /1000 nascidos vivos) e do Brasil (49,49 /mil nascidos vivos). Contudo, observa-se que 9,11% do total de óbitos ocorrem na faixa etária de menores de 1 ano Tabela 15 Esperança de vida ao nascer e taxa de mortalidade infantil em Goiânia, Goiás, Região Centro-Oeste, Brasil, 1970, 1980, 1991 Região Esperança de vida ao nascer (em anos) Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) Goiânia 53,17 56,58 64,89 79,38 60,93 26,28 Goiás 51,07 56,75 63,18 92,16 60,10 32,15 Região Centro-Oeste 51,67 57,25 63,45 94,94 59,30 32,46 Brasil 51,43 56,87 63,29 123,19 85,20 49,49 Fonte: PNUD/IPEA/Fund. João Pinheiro/ IBGE. Atlas do desenvolvimento humano, Publicação:1999

26 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 22 Tabela 16 - Óbitos por faixa etária, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Faixa etária N % N % N % Menores de 1 ano 722 9, , ,11 1 a 4 anos 128 1, , ,73 5 a 9 anos 69 0, , ,78 10 a 14 anos 68 0, , ,98 15 a 49 anos , , ,76 50 a 59 anos , , ,46 60 a 69 anos , , ,17 70 a 80 e mais , , ,71 Idade ignorada 137 1, , ,29 Total de óbitos , , ,00 Fonte: DATASUS/SIM Em menores de 1 ano verifica-se que mais da metade dos óbitos (53,80%) foi devida às afecções perinatais, principalmente transtornos respiratórios e cardiovasculares específicos do período perinatal. O segundo maior grupo de causas nesta faixa etária foi malformação congênita, deformação e anomalias cromossômicas que representavam 19,18% do total, seguidas das doenças infecciosas e parasitárias (9,96%). Foram ainda freqüentes as doenças do aparelho respiratório (5,11%). Tabela 17 - Óbitos em menores de 1 ano por grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Principais grupos de causas N % N % N % Afecções orig. no período perninatal , , ,80 Malf. cong., def. e anoml. cromossômicas , , ,18 Doenças infecciosas e parasitárias 86 11, , ,96 Doenças do aparelho respiratório 58 8, , ,11 Doenças do sistema nervoso 16 2, , ,49 Total , , ,00 Fonte: DATASUS/SIM As maiores responsáveis pelo número de óbitos entre crianças de 1 a 4 anos foram: doenças infecciosas e parasitárias (24,34%), as causas externas (21,05%), as doenças do aparelho respiratório (13,16%), doenças do sistema nervoso (11,84%) e as neoplasias (10,53%).

27 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 23 Tabela 18 - Óbitos em crianças de 1 a 4 anos por grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Principais grupos de causas N % N % N % Doenças infecciosas e parasitárias 27 21, , ,34 Doenças do aparelho respiratório 23 17, , ,16 Causas externas de morb. e mortalidade 22 17, , ,05 Neoplasias 11 8, , ,53 Doenças do sistema nervoso 10 7, , ,84 Total , , ,00 Fonte: DATASUS/SIM As causas externas representaram 31,88% dos óbitos na faixa etária de 5 a 9 anos em Em segundo e terceiro lugar apareciam respectivamente as neoplasias (26,09%) e as doenças infecciosas e parasitárias (11,59%), seguidas por doenças do aparelho respiratório (7,25%) e as do sistema nervoso (5,80%). Tabela 19 Óbitos em crianças de 5 a 9 anos por grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Principais grupos de causas N % N % N % Causas externas de morb. e mortalidade 27 39, , ,88 Neoplasias 9 13, , ,09 Doenças do aparelho respiratório 6 8,70 4 5,19 5 7,25 Malf. Cong., deform. e anoml. Cromossômicas 6 8,70 3 3,90 0 0,00 Doenças infecciosas e parasitárias 5 7, , ,59 Doenças do sistema nervoso 5 7,25 7 9,09 4 5,80 Total , , ,00 Fonte: DATASUS/SIM Na faixa etária de 10 a 14 anos os cinco principais grupos de causas responsáveis pelos óbitos foram causas externas (38,37%), neoplasias (18,60%), doenças do aparelho respiratório (13,95%), doenças do aparelho circulatório (9,30%) e doenças infecciosas e parasitárias (6,98%).

28 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 24 Tabela 20 - Óbitos na faixa etária de 10 a 14 anos por grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Principais grupos de causas N % N % N % Causas externas de morb. e mortal , , ,37 Neoplasias 11 16, , ,60 Doenças infecciosas e parasitárias 8 11, ,13 6 6,98 Doenças do aparelho circulatório 6 8,82 7 8,86 8 9,30 Doenças do aparelho respiratório 5 7,35 7 8, ,95 Total , , ,00 Fonte: DATASUS/SIM Na população entre 15 a 49 anos as causas externas representavam 33,33% dos óbitos, sendo os acidentes de transporte os mais freqüentes. As doenças do aparelho circulatório ocupavam o segundo lugar com 14,55%, seguidas de neoplasias (13,78), e doenças infecciosas e parasitárias (10,86%). Tabela 21 - Óbitos na faixa etária de 15 a 49 anos por grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Principais grupos de causas N % N % N % Causas externas de morb. e mortal , , ,33 Doenças do aparelho circulatório , , ,55 Doenças infecciosas e parasitárias , , ,86 Neoplasias , , ,78 Doenças do aparelho digestivo 112 5, , ,66 Total , , ,00 Fonte: DATASUS/SIM Entre os 50 e 59 anos os óbitos são mais freqüentes por doenças do aparelho circulatório (31,11%) principalmente as doenças cerebrovasculares. Em segundo, terceiro e quarto lugares apareciam respectivamente neoplasias (21,92%), causas externas (8,85%) e doenças do aparelho digestivo (8,01%). Eram ainda freqüentes óbitos devido às doenças infecciosas e parasitárias (7,34%).

29 GOIÂNIA CARATERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 25 Tabela 22 - Óbitos na faixa etária de 50 a 59 anos por grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Principais grupos de causas N % N % N % Doenças do aparelho circulatório , , ,11 Neoplasias , , ,92 Causas externas de morb. e mortal. 87 9, , ,85 Doenças infecciosas e parasitárias 64 6, , ,34 Doenças do aparelho respiratório 64 6, , ,73 Doenças do aparelho digestivo 61 6, , ,01 Total , , ,00 Fonte: DATASUS/SIM Na faixa etária de 60 e mais anos o principal grupo de causas de óbitos foi o das doenças do aparelho circulatório (36,78%), seguido das doenças do aparelho respiratório (16,78%) e neoplasias (14,32%). Eram ainda expressivos os grupos das doenças infecciosas e parasitárias (5,91%) e das doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (5,12%). Tabela 23 - Óbitos na faixa etária de 60 e mais anos por grupos de causas, Goiânia (GO), 1996 a 1998 Principais grupos de causas N % N % N % Doenças do aparelho circulatório , , ,78 Doenças do aparelho respiratório , , ,32 Neoplasias , , ,79 Doenças infecciosas e parasitárias 211 6, , ,91 Doenças end. Nutricionais e metabólicas 191 5, , ,12 Doenças do aparelho digestivo 175 5, , ,10 Total , , ,00 Fonte: DATASUS/SIM 5. SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE O processo de municipalização em Goiânia é considerado tardio uma vez que foi habilitado em 1993 apenas na condição de Gestão Parcial de acordo com critérios da NOB/93, embora sendo capital e dispondo de rede assistencial ampliada em seu território (Rassi, 2000:7). Em março de 1998, o município passou à Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde, o que significou ampliação de responsabilidades da SMS,

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