Meios de Pagamento. IBRAC 18 de setembro de 2015

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1 Meios de Pagamento IBRAC 18 de setembro de

2 OBSERVAÇÕES 1. As informações que serão apresentadas refletem uma visão geral, não se relacionando com casos concretos ou investigações em curso na SG; 2. As informações também refletem a opinião pessoal do palestrante, não refletindoaopiniãodocadeoudaprópria Superintendência-Geral; 2

3 Meios de Pagamento Conceito econômico-financeiro (M1, M2,M3,M4) Conceito utilizado para definir instrumentos eletrônicos/digitais que substituem o uso do dinheiro no varejo.

4 Agentes Composto por arranjos de pagamento e instituições de pagamento. (lei ) Arranjo de pagamento: conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de um serviço de pagamento ao publico e aceito por mais de um recebedor Instituição de pagamento: pessoa jurídica que, aderindo a um ou mais arranjos, tenha como atividade: gerir conta de pagamento, emitir instrumento de pagamento, credenciar a aceitação de instrumento de pagamento, dentre outras atividades.

5 Agentes Bandeiras: é o arranjo de pagamento em si, detido por um instituidor de arranjo de pagamento (Visa, Mastercard, etc); Emissor: instituição de pagamento responsável por emitir instrumento de pagamento (bancos, em geral); Credenciador/adquirente: instituição de pagamento responsável por credenciar a aceitação de instrumento de pagamento (Cielo, Rede, etc); Facilitador/sub adquirente: instituição de pagamento responsável, em geral, por administrar contas de pagamento, mas que também viabiliza via um credenciador a aceitação de instrumento de pagamento (paypal, pag seguro, etc).

6 Funcionamento Esquema de 4 pontas: Lado 1: emissão Lado 2: credenciamento

7 Funcionamento Esquema de 4 pontas: Lado 1: emissão Lado 2: credenciamento paga m (desconto)

8 Remuneração Detentor do arranjo: taxa do emissor e do credenciador, pelo uso do do arranjo; Emissor: intercâmbio, proveniente da taxa de desconto, e taxas do portador (anuidade, juros, multas, etc); Credenciador: taxa de desconto, cobrada do vendedor, da qual subtrai o intercâmbio e a taxa do instituidor do arranjo; Facilitador: taxa de serviço, da qual subtrai o desconto, repassado ao credenciador.

9 Breve histórico Até 2010, o mercado de credenciamento era praticamente um duopólio: Contudo, cada credenciadora possuía exclusividade com cada uma das 2 bandeiras dominantes: Visanet com a Visa e Redecard com a Mastercard (esta última uma exclusividade de fato, apenas)

10 Breve histórico O mercado de emissão também já apresentava relativa concentração: Concentração de transações nos 4 maiores emissores

11 Efeitos da exclusividade no credenciamento Quase ausência de competição entre as 2 maiores credenciadoras: essencialidade da captação de ambas as bandeiras; Duplicidade de estruturas no varejo: necessidade de contratação de ambas, para captura de transações Visa e Mastercard. Maior custo com aluguel de POS e com taxas; Barreiras à entrada de novos competidores, por impossibilidade de acesso aos 2 principais arranjos.

12 Encaminhamentos à época O Relatório conjunto SDE/SEAE/BACEN concluiu, dentre outros pontos, que não deveria haver exclusividade contratual entre proprietário de esquema e credenciador, no modelo de 4 pontas. (no de 3 pontas o credenciador é o dono); Após a finalização do relatório preliminar, ainda em 2009, a SDE instaurou 2 PAs, um contra a Visanet ( / ) e outro contra a Redecard ( / ).

13 Encaminhamentos à época TCC Visa/Visanet com o CADE: em dezembro de 2009, as compromissárias se comprometeram, dentre outras obrigações, a: (i) Visanet, a contratar com outras bandeiras; e (ii) Visa, a contratar com novos credenciadores. TCC com a Redecard, firmado em 2014, possuía escopo distinto, já que a empresa não possuía contrato de exclusividade com a Mastercard. Objetivo de evitar tratamento discriminatório em relação a facilitadores (subadquirentes).

14 Abertura do mercado Abertura do mercado Antes Depois

15 Impactos Com a quebra da exclusividade da Visa com a Visanet (Cielo) e a Mastercard passando a aceitar outros credenciadores, ao menos 2 resultados poderiam ser esperados: 1. Maior competição entre Cielo e Rede, que passariam a capturar transações de Visa e Mastercard, simultaneamente; Fonte: BACEN 2. Entrada de novos players com capacidade de captura das duas principais bandeiras (Getnet- Santander)

16 Impactos Contudo, a abertura trouxe impactos aquém do esperado em termos de maior competitividade e entradas significativas: Fonte: BACEN. Número de estabelecimentos credenciados. Cielo + Rede em 2009: 89,68% Cielo + Rede em 2014: 87,37%

17 Por que a abertura não foi tão efetiva em promover maior competição? Análise do cenário atual 17

18 Possíveis explicações Verticalização excessiva em todos os elos da cadeia de prestação de serviços; Manutenção de exclusividades entre bandeiras/vouchers com credenciadoras dominantes; Possível discriminação na leitura de agenda de recebíveis e uso da trava de domicílio bancário; Outros

19 Estrutura altamente verticalizada Arranjos Emissores Credenciadores

20 Estrutura altamente verticalizada A conformação dessa estrutura cria incentivos à discriminação de concorrentes, sobretudo quando se tratam dos agentes dominantes: Itaú, BB e Bradesco são os 3 maiores emissores de cartões de crédito/débito no Brasil, com +- 70% do mercado; Cielo e Rede são as 2 maiores credenciadoras do país, precursoras do serviço e controladas pelos 3 bancos acima, com +- 90% do mercado; Cielo e Rede ainda contam com a vasta rede de atendimento de seus controladores como diferencial competitivo.

21 Relações de exclusividade

22 Relações de exclusividade Restrição de acesso a algumas bandeiras e vouchers para credenciadoras menores; Elo + Amex + Hipercard somam quase 9% das transações a crédito no Brasil; Somente a Elo responde por 10% das transações a débito; Ticket, Sodexo e Alelo são os principais agentes do mercado de cartões de alimentação/refeição (vouchers); Mercado com externalidades de rede: quanto maior a quantidade de arranjos aceitos, maior a atratividade da plataforma da credenciadora

23 Recebíveis e trava de domicílio Uso dos créditos a receber pelas vendas realizadas é comumente antecipado e/ou utilizado como garantia bancária; Para antecipar esses recebíveis, a IF em que o estabelecimento possui conta bancária precisa ler a agenda de recebíveis; As credenciadoras menores, não verticalizadas, alegam discriminação na leitura da agenda de recebíveis por parte das grandes IFs, controladoras das credenciadoras líderes; Processo de trava e destrava dificultado

24 Outros problemas ao desenvolvimento de concorrentes Maior custo das credenciadoras não verticalizadas no que tange à tarifação sobre transferências feitas pelas credenciadoras aos lojistas: transferência única x transferências individuais; Chaves para inserção em PINPad: necessidade de avaliar como a auto regulação da ABECS interfere na interconectividade entre novos e atuais concorrentes.

25 O Que tem sido feito? Aspectos regulatórios Ótica concorrencial 25

26 Regulação Em 2013, por meio da Lei , o Banco Central passou a regular o mercado de meios de pagamento eletrônico, que passou a integrar o SPB; Competência complementar: Art. 11. As infrações a esta Lei e às diretrizes e normas estabelecidas respectivamente pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil sujeitam a instituição de pagamento e o instituidor de arranjo de pagamento, bem como seus administradores e os membros de seus órgãos estatutários ou contratuais, às penalidades previstas na legislação aplicável às instituições financeiras. Parágrafo único. O disposto no caput não afasta a aplicação, pelos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, das penalidades cabíveis por violação das normas de proteção do consumidor e de defesa da concorrência.

27 Interoperabilidade Lei (art. 7º) e Resolução Bacen 4282 (art. 3º): Os arranjos de pagamento e as instituições de pagamento observarão os seguintes princípios, conforme parâmetros a serem estabelecidos pelo Banco Central do Brasil, observadas as diretrizes do Conselho Monetário Nacional: I - interoperabilidade ao arranjo de pagamento e entre arranjos de pagamento distintos (...) III - acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas necessários ao funcionamento dos arranjos de pagamento; Os instituidores de arranjos tiveram até 1º de dezembro de 2014 para submeter os respectivos pedidos de autorização. No primeiro momento, o Bacen deu prioridade aos arranjos de maior porte (relatório de vigilância 2014)

28 Interoperabilidade Resolução Bacen 3682 (anexo): Art. 4º O instituidor de arranjo fica obrigado a estabelecer procedimentos que contemplem os seguintes assuntos: (...) II - aspectos operacionais mínimos a serem atendidos pelos participantes, relacionados, entre outros: (...) VI - interoperabilidade entre os participantes do arranjo; e VII - interoperabilidade com outros arranjos de pagamento, incluindo a previsão de transferência de recursos para outros arranjos de pagamento. Art. 5º Na execução das atividades mencionadas no art. 4º, o instituidor de arranjo de pagamento deve atuar de forma neutra, de modo a não se utilizar de sua posição para obter vantagem competitiva indevida para um participante ou para prejudicar a concorrência entre os participantes do arranjo. Como regra geral, o instituidor do arranjo deve dar acesso aberto e não discriminatório a todos os agentes, incluindo emissores, credenciadores e subcredenciadores. No processo de autorização, inclusive dos arranjos em funcionamento, a autorização será condicionada à observância desses preceitos. (relatório de vigilância 2014)

29 Agenda de recebíveis Circular Bacen 3721: Art. 1º A utilização dos arquivos constantes do Grupo de Serviços Sistema de Controle de Garantias (SCG), integrante do Catálogo de Serviços do Sistema Financeiro Nacional (SFN), de que trata o art. 2º da Circular nº 3.629, de 19 de fevereiro de 2013, é obrigatória e deve se dar tempestivamente no fluxo de informações de agendas de recebíveis de cartões: I - pelas instituições financeiras, na condição de destinatárias dos arquivos, quando por elas recebidos; e II - pelas instituições financeiras e de pagamento que desempenham a atividade de credenciamento, na condição de emissor dos arquivos, quando demandado pelo destinatário. Embora haja regulamentação determinando a interoperabilidade das agendas de recebíveis, o próprio Bacen reconhece que o tema avança a uma velocidade aquém do esperado (relatório de vigilância 2014).

30 Ponto de vista concorrencial Interoperabilidade: necessidade de discussão a respeito das relações de exclusividades atualmente existentes e dos modelos possíveis: Incentivos à entrada e desenvolvimento de novos entrantes (arranjos abertos x fechados); Modelos VAN x full acquirer;

31 Full acquire Arranjo (bandeira) Ponto de vista concorrencial Modelo 4 pontas x VAN Arranjo (bandeira) Adquirente Adquirente Adquirente Adquirente 1 Contrato do adquirente direto com o arranjo; Desconto (e condições comerciais) definido pelo adquirente; Liquidação pelo adquirente; Controle da agenda de recebíveis Adquirente Adquirente Adquirente 1 define condições comerciais; Adquirente Demais (VAN) agem como meros intermediadores; Agenda de recebíveis pertence ao adquirente 1

32 Ponto de vista concorrencial Agenda de recebíveis: necessidade de discutir a relação entre as grandes Ifs e as adquirentes não verticalizadas: Questão da adequação dos participantes de arranjos de pagamento à circular 3721, para padronizar o fluxo de informações da agenda de recebíveis; Utilização adequada da trava de domicílio bancário

33 Situação no CADE Avaliação da situação atual do mercado, conversas com participantes (arranjos, credenciadores, facilitadores, emissores); Contato continuo com equipe do Banco Central (possível acordo de cooperação técnica)

34 OBRIGADO! 34

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