DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PETRÓLEO E DERIVADOS OUTUBRO DE 2015
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- Armando Domingues Marinho
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1 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PETRÓLEO E DERIVADOS OUTUBRO DE
2 PRODUTOS 2
3 Em latim, óleo de pedra: petro=pedra + oleum=óleo; O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e com cor variando do negro ao castanho-escuro; Dentre outras teorias, acredita-se que os hidrocarbonetos são originados da decomposição de material orgânico; As reservas foram formadas entre 2 a 500 milhões de anos; Curiosidade: o petróleo em sua forma natural foi utilizado na construção das pirâmides, conservação de múmias e na pavimentação do Império Inca; Há mais de 170 tipos de óleo cru segundo Energy Intelligence Group. O óleo encontrado no Brasil é conhecido como Marlim. 3
4 O petróleo é classificado quanto a: Quantidade de sulfato o óleo sweet possui menos sulfato em detrimento do óleo suor, que possui mais sulfato; Densidade do óleo o óleo leve possui menor densidade do que o óleo pesado. O óleo leve e sweet é mais fácil para processar e é utilizado para derivados mais valiosos, como gasolina e nafta. Tipos de petróleo: Petróleo pesado: mais utilizado para o refino de óleo combustível e asfalto petróleo brasileiro; Petróleo leve: mais utilizado para o refino de nafta, GLP, óleo diesel, gasolina A e gasolina de aviação; A mistura entre os óleos pesado e leve ou o óleo médio é utilizada para a produção de lubrificantes e querosene iluminante. 4
5 MERCADO DE PETRÓLEO NO BRASIL ,9 milhões de barris EXPORTADO (22,5%) 28,5% Estados Unidos 22,7% China 755 MILHÕES DE BARRIS PRODUZIDOS DE ÓLEO CRU 670 milhões de barris CONSUMO INTERNO 17,3% Índia 555 milhões de barris MERCADO INTERNO (82%) 148,3 milhões de barris IMPORTADO (18%) 8,0%% Argélia 53,3% Nigéria 18,8% Arábia Saudita FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO
6 MERCADO DE DERIVADOS NO BRASIL ,8 milhões de m³ EXPORTADO (11%) 18,2% Holanda 12,7% Antilhas Holandesas 126 MILHÕES DE M³ PRODUZIDOS 145 milhões de m³ CONSUMO INTERNO 12,6% Cingapura 115 milhões de m³ MERCADO INTERNO (79%) 30,6 milhões de m³ IMPORTADO (21%) 32,3% EUA 8,2% Argélia 13,7% Índia FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO
7 O Brasil está entre poucos países que dominam todo o ciclo de perfuração submarina em águas profundas e ultraprofundas (abaixo de 2 mil metros) Cerca de 72% do óleo processado nas refinarias brasileiras é nacional (petróleo pesado) 7
8 FORMAÇÃO DE PREÇOS DE PETRÓLEO 8
9 EXISTEM MAIS DE 170 VARIEDADES DE PETRÓLEO. CONTUDO, SÃO 3 OS TIPOS MAIS USADOS COMO BENCHMARK NA FORMAÇÃO DE PREÇOS: WTI, BRENT, DUBAI. 9
10 PRINCIPAIS TIPOS DE PETRÓLEO PARA A FORMAÇÃO DE PREÇOS Tipos Classificação Bolsa - principal Local da produção Benchmark Mar do Norte - Europa e Brent leve ICE Europa África leve - melhor Oeste do WTI NYMEX Américas qualidade Texas - EUA Dubai médio Dubai Ásia 10
11 POR QUE O WTI É O MAIS CONHECIDO? Óleo de melhor qualidade referência na qualidade; Mercado transparente dados do DOE; Benchmark para os Estados Unidos maior consumidor (1/4 do consumo mundial); Mais comercializado no mercado futuro em 2008 foram mais de 134 milhões de contratos na NYMEX (segundo mais comercializado é o Brent com mais de 68 milhões de contratos na ICE). 11
12 PROCESSO PRODUTIVO 12
13 MERCADO DE PETRÓLEO NO BRASIL EXPLORAÇÃO UPSTREAM PERFURAÇÃO PRODUÇÃO E REFINO DE PETRÓLEO PRODUÇÃO REFINO DE PETRÓLEO DOWNSTREAM TRANSPORTE 13
14 UPSTREAM EXPLORAÇÃO: realização de testes sísmicos para verificar a existência de rochas reservatórias ricas na acumulação de hidrocarbonetos. PERFURAÇÃO: inicia-se o processo de perfuração de um poço pioneiro para constatar o nível de acumulação. Após os testes de formação e perfuração de poços de delimitação, é possível verificar a viabilidade para fins comerciais. Só então é feito o mapeamento do reservatório. 14
15 UPSTREAM PRODUÇÃO: o petróleo pode vir a superfície espontaneamente (impelido pela pressão interna) em poços surgentes. Neste caso, é necessária a utilização de um conjunto de válvulas (árvore de natal) para controlar o petróleo extraído. Quando a pressão fica reduzida são usados mecanismos para bombear o óleo para a superfície através do aumento da pressão nos poços (elevação artificial). Outra forma de retirar o petróleo dos reservatórios é através da recuperação secundária (injeção de água ou gás ou técnicas mais avançadas) No mar, as empresas seguem o mesmo critérios, mas utilizam equipamentos especiais (plataformas e navios-sonda). O petróleo extraído é levado para o parque de armazenamento, onde fica estocado para ser utilizado no refino. 15
16 TIPOS DE PLATAFORMAS PLATAFORMAS FIXAS: lâmidas d água de até 200 metros; completamente estáveis estacas são postas no solo marinho. PLATAFORMAS MÓVEIS: Auto-eleváveis: plataformas com 3 ou mais pernas posicionadas em lâmidas d água entre 5 e 130 metros; transporte é feito por rebocadores ou propulsão própria; Semi-submergíveis: unidades flutuantes; podem ter sistema de ancoragem (cabos fixos no fundo do mar) ou de posicionamento dinâmico (ligados ao fundo do mar somente pelos equipamentos de perfuração); Plataforma de pernas atirantadas: unidades flutuantes; a ancoragem é feita através de estruturas tubulares (maior estabilidade). 16
17 TIPOS DE PLATAFORMAS NAVIOS-SONDA: poços em águas profundas; os equipamentos mais modernos possuem sistema de posicionamento dinâmico; possui maiores vantagens do que outros tipos (capacidade de estocagem, poços de qualquer profundidade e sem necessidade de barcos de apoio). FPSO Floating, Production, Storage and Offloading: navios com capacidade de processar e armazenar petróleo e transferir para um navio aliviador (petroleiro que transporta o petróleo até terra). 17
18 DOWNSTREAM REFINO: Consiste em separar as frações de hidrocarbonetos e processá-los para obter seus derivados. São diversos os processos para obtenção de derivados destilação, craqueamento, polimerização, hidrogenação, desidratação, entre outros. Um determinado processo é empregado de acordo com o produto que a refinaria deseja obter. TRANSPORTE: Oleodutos: transportam petróleo por via de dutos subterrâneos; Navios petroleiros: transportam petróleo, derivados e produtos químicos; Terminais marítimos: são instalações portuárias para a transferência de carga (petróleo, derivados e produtos químicos) dos navios para a terra e vice-versa. 18
19 SAZONALIDADE 19
20 NÃO HÁ SAZONALIDADE NA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E NA PRODUÇÃO DE DERIVADOS. A SAZONALIDADE DEPENDE DO NÚMERO DE DIAS DE CADA MÊS. 20
21 Part % da produção de petróleo SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO ,2% 13,00% 12,9% 12,6% 12,3% 12,0% 12,31% 12,24% 11,94% 12,38% 12,08% 12,47% 12,53% 12,22% 12,58% 12,29% 11,7% 11,4% 11,21% 11,1% 10,8% 10,5% 10,2% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 21
22 Part % na produção de derivados SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO DE DERIVADOS ,4% 10,28% 10,23% 10,2% 10,19% 10,10% 10,19% 10,13% 10,0% 9,8% 9,89% 9,84% 9,83% 9,96% 9,80% 9,6% 9,4% 9,30% 9,2% 9,0% 8,8% jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 22
23 CUSTOS DE PRODUÇÃO 23
24 OS MAIORES CUSTOS PARA A EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO ESTÃO LIGADOS TANTO À CONTRATAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS COMO A PESSOAL EMPREGADO NO CASO DE REFINO, OS MAIORES CUSTOS ESTÃO LIGADOS À MATÉRIA- PRIMA E À CONTRATAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇO 24
25 Estrutura de custos - Extração de petróleo e gás natural ESTRUTURA DE CUSTO PARA O SEGMENTO DE EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Aluguéis e arrendamentos 3% Outras despesas 25% Depreciação 41% Despesas nãooperacionais 3% Gastos de pessoal 11% Serviços industriais prestados por terceiros e de manutenção 17% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO BRADESCO
26 Estrutura de custos - Refino ESTRUTURA DE CUSTO PARA O SEGMENTO DE REFINO DE PETRÓLEO Outras despesas 29% Matérias-primas, materiais auxiliares e componentes 24% Gastos de pessoal 9% Depreciação 19% Custo das mercadorias adquiridas para revenda 9% Serviços industriais prestados por terceiros e de manutenção 10% FONTE: IBGE ELABORAÇÃO BRADESCO 26
27 FORNECEDORES 27
28 CERCA DE 18% DO CONSUMO APARENTE DE PETRÓLEO NO BRASIL É IMPORTADO A ÁFRICA É O PRINCIPAL FORNECEDOR DESSE PETRÓLEO E RESPONDE POR 71,4% DAS IMPORTAÇÕES O DESTAQUE FICA COM A NIGÉRIA, QUE RESPONDE SOZINHA POR 53,3% DAS IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS 28
29 PARTICIPAÇÃO % DAS Part IMPORTAÇÕES % das importações no consumo DE aparente PETRÓLEO NO CONSUMO APARENTE 2014 Importações 18% Produção doméstica 82% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 29
30 ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEO POR BLOCOS ECONÔMICOS subprodutos América do Norte 0,0% Ásia-Pacífico 2,4% Américas Central e do Sul 2,0% Oriente Médio 23,8% África 71,4% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 30
31 Importação de petróleo ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE PETRÓLEO POR PAÍS Iraque 5,0% Outros 9,3% Guiné Equatorial 5,5% Argélia 8,0% Nigéria 53,3% Arábia Saudita 18,8% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 31
32 CERCA DE 21% DOS DERIVADOS CONSUMIDOS NO BRASIL É IMPORTADO A AMÉRICA DO NORTE É O PRINCIPAL FORNECEDOR DE DERIVADOS, COM DESTAQUE PARA OS EUA O BRASIL IMPORTA NOTADAMENTE ÓLEO DIESEL E NAFTA, QUE JUNTOS REPRESENTAM 52% DAS IMPORTAÇÕES 32
33 PARTICIPAÇÃO % DAS IMPORTAÇÕES DE DERIVADOS NO Part % das importações no consumo aparente CONSUMO APARENTE 2014 Importações 21% Produção doméstica 79% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 33
34 ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE DERIVADOS POR BLOCOS ECONÔMICOS 2013 Importações de derivados por região Oriente Médio 6,9% Europa e ex-união Soviética 12,0% América do Norte 38,3% Américas Central e do Sul 21,2% Ásia-Pacífico 21,6% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 34
35 PAÍSES DE ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES DE DERIVADOS Importações de derivados por região Outros 26,1% Rússia 1,1% Estados Unidos 32,3% Emirados Árabes Unidos 1,5% Holanda 4,0% Argentina 5,3% Venezuela 8,0% Argélia 8,2% Índia 13,7% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 35
36 PRINCIPAIS DERIVADOS IMPORTADOS (QUANTUM) Querosene de Aviação 4,8% Outros 5,7% Gasolina A 7,0% GLP 12,3% Óleo Diesel 36,0% Coque 12,3% Nafta 21,9% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 36
37 PRODUÇÃO, IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PETRÓLEO E DE DERIVADOS DE PETRÓLEO ENERGÉTICOS E NÃO ENERGÉTICOS 2014 Em m³ Produtos Produção Part. % Part. % Importação Part. % Part. % Coeficiente de Imp Exportação Part. % Part. % Coeficiente de Exp Consumo Aparente Petróleo ,0% ,8% Total ,0% ,0% 21,2% ,0% 3,8% Energéticos ,1% ,4% 15,7% ,0% 3,4% Não Energéticos ,9% 100,0% ,6% 100,0% 47,8% ,0% 100,0% 7,1% Energéticos ,0% ,0% 15,7% ,0% 3,4% Óleo Diesel ,6% 40,1% ,7% 36,0% 18,5% 312 8,4% 6,6% 0,6% Gasolina A ,5% 23,3% ,3% 7,0% 7,1% 228 6,2% 4,8% 0,8% Óleo Combustível ,9% 13,1% 399 2,1% 1,3% 3,5% ,3% 65,7% 19,1% GLP ,0% 6,1% ,1% 12,3% 33,8% 11 0,3% 0,2% 0,1% QAV ,6% 4,9% ,8% 4,8% 19,9% 15 0,4% 0,3% 0,2% Combustível para aeronaves 94 0,1% 0,1% 15 0,4% 0,3% 77 Querosene Luminante 12 0,0% 0,0% 12 Combustível para navios Outros 460 0,4% 0,4% 460 Não Energéticos ,0% ,0% 42,0% ,0% 5,9% Nafta ,5% 4,1% ,0% 22,0% 57,5% Coque ,2% 3,8% ,9% 12,3% 47,2% ,4% 3,2% 3,2% Asfalto ,1% 2,6% 22 0,2% 0,1% 0,7% 85 8,2% 1,8% 2,6% Óleo Lubrificante 682 4,6% 0,6% 711 5,9% 2,3% 57,2% ,9% 4,2% 28,9% Solvente 379 2,6% 0,3% 582 4,8% 1,9% 221,3% ,1% 12,6% 157,1% 263 Parafina 135 0,9% 0,1% 26 0,2% 0,1% 16,8% 6 0,6% 0,1% 4,5% 152 Outros 460 3,1% 0,4% 6 0,0% 0,0% 1,8% 9 0,8% 0,2% 1,9% 316 FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 37
38 REGIONALIZAÇÃO 38
39 O RIO DE JANEIRO DETÉM 80% DAS RESERVAS PROVADAS DE PETRÓLEO NO BRASIL E PRODUZ CERCA DE 69% DO PETRÓLEO EXTRAÍDO (BACIA DE CAMPOS) 94% DAS RESERVAS ESTÃO NO MAR E 6% EM TERRA. 91% DA PRODUÇÃO É PROVENIENTE DE CAMPOS MARÍTIMOS. O REFINO, POR SUA VEZ É CONCENTRADO NOS ESTADOS DE SÃO PAULO (43,5%), SEGUIDO PELA BAHIA (14,4%) E PELO RIO DE JANEIRO (12,0%) 39
40 RESERVAS DE PETRÓLEO POR ESTADO Reservas de Petróleo por Região TOTAL milhões barris Rio de Janeiro 79,7% Espírito Santo 8,9% R. G. Norte 2,6% Outros 4,9% Sergipe 1,8% Bahia 2,0% (1) Outros estados com reservas provadas de petróleo: Amazonas, Ceará, Alagoas, Santa Catarina, Paraná e São Paulo FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 40
41 PRODUÇÃO DE PETRÓLEO POR ESTADO Produção de Petróleo por Região Espírito Santo 16,1% R. G. Norte 2,6% Bahia 2,0% Sergipe 1,9% Rio de Janeiro 68,8% Outros 8,7% (1) Outros estados com reservas provadas de petróleo: Amazonas, Ceará, Alagoas, Santa Catarina, Paraná e São Paulo FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 41
42 Produção de derivados por estado PRODUÇÃO DE DERIVADOS POR ESTADO Rio de Janeiro 12,0% Paraná 10,1% Minas Gerais 7,7% Bahia 14,4% Rio Grande do Sul 9,8% Amazonas 2,0% São Paulo 43,5% Ceará 0,4% FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 42
43 PLAYERS MUNDIAIS 43
44 OFERTA Mercado bastante concentrado, devido à localização das reservas de petróleo; Oriente Médio detém 47,9% das reservas provadas mundiais e 32,7% da produção mundial de petróleo; As exportações de óleo do Oriente Médio representaram 34,9% das exportações mundiais. DEMANDA Consumo concentrado nos países da Ásia Pacífico, América do Norte e Europa/Eurásia, com participação de 33,4%, 25,5% e 20,7% respectivamente; Como essas regiões não são autossuficientes em petróleo, as importações também são relevantes; As refinarias também estão concentradas nesses países (importam óleo cru e produzem derivados). 44
45 RESERVAS PROVADAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO 2013 América do Norte 13,6% 229,6 Europa e Eurásia 8,8% 147,8 Em bilhões de barris Ásia Pacífico 2,5% 42,1 América do Sul e Central 19,5% 329,6 Oriente Médio 47,9% 808,5 África 7,7% 130,3 Reservas Mundiais 1.687,9 FONTE: BP ELABORAÇÃO: BRADESCO 45
46 RESERVAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO 2013 Ásia Pacífico 2,5% África 7,7% Oriente Médio 47,9% Europa e Eurásia 8,8% América do Norte 13,6% América Central e do Sul 19,5% FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 46
47 EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DAS RESERVAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO Milhões barris Oriente Médio América do Norte África Evolução da composição das reservas de petróleo por bloco econômico - Fonte: BP - em milhões de barris Euroásia: formada por CEI (Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Ucrânia, Uzbequistão) e outros países (Estônia, Letônia, Lituânia, Turcomenistão). América Central e do Sul Europa e Eurásia Ásia Pacífico 808, ,6 229,6 147,8 130,3 42,1 FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 47
48 PRODUÇÃO E CONSUMO DE PETRÓLEO 2013 Em mil barris/dia América do Norte Produção: Consumo: Saldo: Saldo: Euroásia Produção: Consumo: Ásia Pacífico Produção: Consumo: Saldo: América do Sul e Central Produção: Consumo: Oriente Médio Produção: Consumo: Saldo: Saldo: +518 FONTE: BP ELABORAÇÃO: BRADESCO África Produção: Consumo: Saldo:
49 PRODUÇÃO DE PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO 2013 América Central e do Sul 8,4% Oriente Médio 32,7% Ásia Pacífico 9,5% África 10,2% Europa e Euroásia 19,9% América do Norte 19,4% FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 49
50 EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO Composição da produção de petróleo - fonte: BP - em mil barris/dia Mil barris/dia Oriente Médio Europa e Euroásia América do Norte África América Central e do Sul Ásia Pacífico FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 50
51 CONSUMO DE PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO 2013 África 3,9% América Central e do Sul 7,2% Ásia Pacífico 33,4% Oriente Médio 9,3% Europa e Euroásia 20,7% América do Norte 25,5% FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 51
52 EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO CONSUMO MUNDIAL DE PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO Mil barris/dia Composição do consumo de petróleo - fonte: BP - em mil barris/dia Ásia Pacífico América do Norte Europa e Euroásia Oriente Médio África América Central e do Sul FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 52
53 EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO 2013 América Central e do Sul 6,7% Europa 4,3% Outros 0,9% Oriente Médio 34,9% Ásia Pacífico 11,6% África 12,0% América do Norte 14,2% CEI 15,5% FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 53
54 EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO DO ORIENTE MÉDIO 2013 Outros Ásia (28%) EUA (11%) Europa (11,5%) China (14,7%) ORIENTE MÉDIO Japão (18%) Índia (12,5%) Outros (4,3%) FONTE: BP ELABORAÇÃO: BRADESCO * As exportações de petróleo do Oriente Médio representam 34,9% das exportações mundiais.
55 EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO DA CEI E OUTROS 2013 EUA (6,4%) Europa (67,4%) CEI + Outros China (14%) Outros (12,2%) (1) CEI: Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Geórgia, Cazaquistão, Quirguistão, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Ucrânia, Uzbequistão Outros: Estônia, Letônia, Lituânia, Turcomenistão FONTE: BP ELABORAÇÃO: BRADESCO * As exportações de petróleo da CEI + Outros representam 15,5% das exportações mundiais
56 EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO DA ÁFRICA 2013 EUA (16,5%) Europa (40%) China (18%) Outros Ásia (16%) ÁFRICA Outros (9,5%) FONTE: BP ELABORAÇÃO: BRADESCO * As exportações de petróleo da África representam 12% das 56 exportações mundiais.
57 EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO DA AMÉRICA DO NORTE 2013 AMÉRICA DO NORTE Europa (12%) América do Norte (66%) América Central e do sul (13,5%) Outros (8,5%) FONTE: BP ELABORAÇÃO: BRADESCO * As exportações de petróleo da América do Norte 57 representam 14,2% das exportações mundiais.
58 EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS DE Composição das importações de petróleo - fonte: BP - em mil barris/dia PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO Mil barris/dia Oriente Médio CEI África América do Norte Ásia Pacífico América Central e do Sul FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 58
59 Composição das importações de petróleo - fonte: BP - em mil barris/dia EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS DE PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO Mil barris/dia Estados Unidos Europa Japão Outros FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 59
60 CAPACIDADE DE REFINO DE PETRÓLEO 2013 Mil barris/dia América do Norte (22,5%) Europa e Eurásia (25,2%) Ásia (33%) América do Sul e Central (6,4%) Oriente Médio (9,3%) África (3,7%) Cap. mundial: FONTE: BP ELABORAÇÃO: BRADESCO 60
61 CAPACIDADE DE REFINO DE PETRÓLEO POR BLOCO ECONÔMICO 2013 América Central e do Sul 6,4% África 3,7% Ásia Pacífico 33,0% Oriente Médio 9,3% América do Norte 22,5% Europa e Euroásia 25,2% FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 61
62 EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO Composição DA da capacidade CAPACIDADE de refino de petróleo MUNDIAL - fonte: BP - em mil barris/dia DE REFINO DE PETRÓELO POR BLOCO ECONÔMICO Ásia Pacífico América do Norte América Central e do Sul Europa e Euroásia Oriente Médio África FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 62
63 OS PAÍSES DA OCDE(1), APESAR DE TEREM PERDIDO PARTICIPAÇÃO AO LONGO DOS ÚLTIMOS 40 ANOS, RESPONDEM POR 50,8% DO CONSUMO MUNDIAL DE PETRÓLEO E DETEM QUASE 48,3% DA CAPACIDADE MUNDIAL DE REFINO. NOS ANOS 80, A PARTICIPAÇÃO DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS ERA DE QUASE 70% NO CONSUMO E DE CERCA DE 60% NA CAPACIDADE DE REFINO. OS PAÍSES EMERGENTES SÃO OS QUE MAIS GANHARAM ESPAÇO NESSE PERÍODO. (1) Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido, Austrália, Canadá, Japão, México, Nova Zelândia, Coréia do Sul, Estados Unidos. 63
64 EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO CONSUMO MUNDIAL DE PETRÓLEO OCDE E NÃO OCDE Composição do consumo de petróleo - fonte: BP - em mil barris/dia Mil barris/dia OCDE Não OCDE OCDE - Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido, Austrália, Canadá, Japão, México, Nova Zelândia, Coréia do Sul, Estados Unidos. FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 64
65 Composição da capacidade de refino de petróleo - fonte: BP - em mil barris/dia EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA CAPACIDADE MUNDIAL DE REFINO DE PETRÓLEO OCDE E NÃO OCDE OCDE Não OCDE Mil barris/dia OCDE - Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Espanha, Suécia, Suíça, Turquia, Reino Unido, Austrália, Canadá, Japão, México, Nova Zelândia, Coréia do Sul, Estados Unidos. FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 65
66 OS PAÍSES FORMADORES DA OPEP ORGANIZAÇÃO DOS PAÍSES EXPORTADORES DE PETRÓLEO (1) SÃO OS PRINCIPAIS PRODUTORES DE PETRÓLEO. JUNTOS, ESSES PAÍSES RESPONDERAM POR 72,6% DAS RESERVAS PROVADAS E 47,1% DA PRODUÇÃO MUNDIAL EM 2013, PARTICIPAÇÃO QUE SE MANTEVE AO LONGO DOS ÚLTIMOS 40 ANOS. (1) Países formadores da OPEP: Angola (jan/07), Arábia Saudita, Argélia, Catar, Emirados Árabes Unidos, Equador (dez/07), Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria e Venezuela. 66
67 EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DAS RESERVAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO OPEP, NÃO-OPEP E CEI Evolução da composição das reservas de petróleo por bloco econômico - Fonte: BP - em milhões de barris OPEP Não-OPEP CEI Mil barris/dia FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 67
68 EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE PETRÓLEO OPEP, NÃO-OPEP E CEI Composição da produção de petróleo - fonte: BP - em mil barris/dia Mil barris/dia OPEP Não-Opep CEI FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 68
69 A OPEP ESTABELECE QUOTAS* DE PRODUÇÃO A SEUS MEMBROS CONSIDERANDO O EQUILÍBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA DE PETRÓLEO COM O OBJETIVO DE INFLUENCIAR OS PREÇOS MUNDIAIS DO ÓLEO. DEVIDO AO SEU PODER DE MERCADO, AS DECISÕES SOBRE A PRODUÇÃO PODEM AFETAR SIGNIFICATIVAMENTE AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS. ENTRETANTO, DEVIDO AO CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DE PAÍSES NÃO-OPEP E AO NÃO CUMPRIMENTO DAS QUOTAS PELOS PAÍSES PARTICIPANTES, A EFICÁCIA DA OPEP É TEMA DE DISCUSSÃO * As quotas são estabelecidas para o grupo de países conhecido como OPEP 11. Esse grupo não inclui o Iraque.
70 O BRASIL OCUPA LUGAR DE DESTAQUE NO CENÁRIO MUNDIAL. POSSUI 2,3% DA PRODUÇÃO MUNDIAL E RESPONDE POR 3,3% DO CONSUMO DE PETRÓLEO, ALÉM DE POSSUIR UM DOS MAIORES PARQUES FABRIS DE REFINO DE ÓLEO. 70
71 RESERVAS MUNDIAIS DE PETRÓLEO POR PAÍS Venezuela Arábia Saudita Canada Irã Iraque Kuwait Emirados Árabes Unidos Rússia Outros Líbia Nigéria Estados Unidos Cazaquistão Catar China Brasil Angola Argélia México Noruega Azerbaijão 3,2% 2,9% 2,2% 2,7% 1,8% 1,5% 1,1% 0,9% 0,8% 0,7% 0,7% 0,5% 0,4% 6,1% 5,9% 5,6% 10,5% 9,4% 9,0% 0,0% 6,0% FONTE: BP 71 12,0% 18,0% 24,0% ELABORAÇÃO BRADESCO 16,0% 18,0%
72 RESUMO DA COLOCAÇÃO DO BRASIL NAS ESTATÍSTICAS MUNDIAIS Estatísticas Brasil Mundo Reservas provadas - milhões barris Produção - mil barris/dia Exportações - mil barris/dia Capacidade de refino - mil barris/dia Part % Brasil/Mundo Colocação no ranking 15, ,9% 15º ,4% 13º ,0% ,2% 11º Consumo - mil barris/dia ,3% 7º Importações - mil barris/dia ,6% - FONTE: BP e ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 72
73 Produção de petróleo por país Fonte: BP PRODUÇÃO MUNDIAL DE PETRÓLEO POR PAÍS Arábia Saudita Outros Rússia Estados Unidos China Canada Irã Emirados Árabes Unidos Kuwait Iraque México Venezuela Nigéria Brasil Catar Noruega Angola Cazaquistão Argélia Líbia Reino Unido 2,1% 1,9% 1,2% 1,0% 3,1% 2,8% 2,5% 2,4% 2,2% 2,1% 4,7% 4,2% 4,3% 3,7% 3,7% 3,4% 5,0% 12,8% 12,8% 11,9% 13,7% 0,0% 3,0% 6,0% 9,0% 12,0% 15,0% FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 73
74 Consumo de petróleo por país Fonte: BP CONSUMO MUNDIAL DE PETRÓLEO POR PAÍS Estados Unidos 21,2% Outros 17,5% China 12,1% Japão 5,1% Índia 4,2% Rússia 3,7% Arábia Saudita 3,5% Brasil 3,3% Coréia do Sul 2,8% Canada 2,7% Alemanha 2,7% México 2,3% Irã 2,3% França 1,9% Indonésia 1,8% Reino Unido 1,7% Itália 1,5% Espanha 1,3% Cingapura 1,4% Tailândia 1,4% Holanda 1,0% 0,0% 6,0% 12,0% 18,0% 24,0% FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 74
75 Capacidade de refino de petróleo por país Fonte: BP CAPACIDADE MUNDIAL DE REFINO DE PETRÓLEO POR PAÍS Estados Unidos China Outros Rússia Japão Índia Coréia do Sul Itália Arábia Saudita Alemanha Canada Brasil Irã Reino Unido México Espanha França Cingapura Venezuela Holanda Tailândia 1,8% 1,7% 1,7% 1,6% 1,5% 1,4% 1,4% 1,4% 2,4% 2,3% 2,3% 2,2% 2,2% 2,0% 3,1% 4,6% 4,4% 6,2% 0,0% 7,0% 14,0% 21,0% FONTE: BP 75 ELABORAÇÃO BRADESCO 9,7% 12,4% 18,7%
76 RANKING GLOBAL DE EMPRESAS DO SETOR DE PETRÓLEO 2013 Ranking - Ranking - Faturam ento Em presas Setor Geral US$ milhões 1º 2º Exxon Mobil º 3º Chevron º 6º ConocoPhillips º 24º Valero Energy º 31º Marathon Oil º 61º Sunoco º 101º Tesoro º 74º Hess ª 98º Murphy Oil º 170º HollyFrontier º 285º Western Refining º 477º CVR Energy FONTE: FORTUNE GLOBAL 500 ELABORAÇÃO BRADESCO 76
77 PLAYERS NACIONAIS 77
78 O atual sistema de exploração de petróleo no Brasil é o de concessão. Contudo, devido a fatores de infraestrutura (antes da privatização), a Petrobras continua sendo a principal empresa na extração de petróleo no Brasil. A Petrobras é uma empresa de capital misto na qual a União detém 32,2% do capital social. São 51 os grupos que adquiriram áreas de exploração em território brasileiro. Entre as empresas que formam as concessionárias autorizadas estão grandes players mundiais como a Shell, BG Group, Chevron e Galp Energia. Vale lembrar que grande parte dos blocos licitados foi adquirida juntamente com a Petrobras, mesmo que a estatal detenha participação minoritária. Atualmente, os grupos estrangeiros participam com 8,4% da produção. A previsão é de que esse número passe para cerca de 15% nos próximos 78 cinco anos.
79 A Petrobras detém 91,6% da produção nacional de petróleo, sendo os 8,4% restantes distribuidos entre 46 empresas, das quais as maiores são: 1,8% Statoil 1,7% Shell 1,2% Sinochem Petróleo 79
80 No refino, a Petrobras também é líder absoluta, com 98% da capacidade de processamento nacional de petróleo. A empresa controla 12 de 16 refinarias instaladas no país. As outras 4 refinarias são de capital privado: Manguinhos (RJ) Riograndense (RS) Univen (SP) DAX OIL (BA) O principal motivo para a concentração no processamento de óleo é o fato das refinarias da Petrobras não praticarem necessariamente os preços de mercado, uma vez que a empresa tenta não repassar a volatilidade das cotações internacionais do petróleo para os preços de alguns derivados, como gasolina. 80
81 PRODUÇÃO DE DERIVADOS POR REFINARIA Mil m³ Produção de derivados por refinaria REPLAN RLAM REVAP REDUC REPAR REFAP RPBC REGAP TOTAL 126,5 milhões m³ RECAP REMAN LUBNOR Manguinhos UNIVEN FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 81
82 A PETROBRAS POSSUI ÍNDICE DE SUCESSO DE DESCOBERTA DE MAIS DE 40%, ENQUANTO O ÍNDICE MÉDIO MUNDIAL FICA EM TORNO DE 20%. O ÍNDICE MOSTRA QUE A CADA 100 POÇOS PERFURADOS, A EMPRESA ENCONTRA PETRÓLEO EM MAIS DE 40 DELES. FONTE: PETROBRAS 82
83 CONSUMIDORES 83
84 CERCA DE 26,6% DA PRODUÇÃO NACIONAL DE ÓLEO BRUTO É EXPORTADA. OS PRINCIPAIS PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS SÃO ESTADOS UNIDOS (28,5%), CHINA (22,7%) E ÍNDIA (17,3%). 84
85 PART % DAS EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO NA PRODUÇÃO NACIONAL Part % das Exportações na produção nacional Exportações 22,5% Mercado interno 77,5% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 85
86 DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO POR BLOCOS ECONÔMICOS Américas Central e do Sul 13,9% Europa 14,2% Ásia-Pacífico 40,0% América do Norte 31,9% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 86
87 Exportação de petróleo por país DESTINO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE PETRÓLEO POR PAÍS 2013 Portugal 3,9% Chile 4,8% Espanha 2,3% Holanda 4,1% Peru 0,9% Outros 9,4% Estados Unidos 28,5% Santa Lúcia 6,2% Índia 17,3% China 22,7% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 87
88 NO CASO DE DERIVADOS, AS EXPORTAÇÕES RESPONDEM POR 11% DA PRODUÇÃO NACIONAL, CONCENTRADA NAS VENDAS DE ÓLEO COMBUSTÍVEL E COMBUSTÍVEL PARA EMBARCAÇÕES E AERONAVES (JUNTOS RESPONDEM POR QUASE 90%). OS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA CONTINUAM SENDO OS PRINCIPAIS PARCEIROS DO PAÍS NAS EXPORTAÇÕES DE DERIVADOS 88
89 PART % DAS EXPORTAÇÕES DE DERIVADOS NA PRODUÇÃO DOMÉSTICA 2014 Exportações 11,0% Mercado interno 89,0% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 89
90 DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE DERIVADOS POR BLOCOS ECONÔMICOS 2013 Exportações de derivados por região América do Norte 5,2% África 0,8% Oriente Médio 0,6% Ásia-Pacífico 9,0% Europa e Ex-União Soviética 20,6% Destinos não identificados 42,4% Américas Central e do Sul 21,3% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO (1) Inclui óleo combustível, óleo diesel e lubrificantes comercializados para navios estrangeiros em trânsito. Inclui QAV e lubrificantes comercializados para aeronaves estrangeiras em trânsito. 90
91 Exportações de derivados por produto DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE DERIVADOS POR PAÍS Holanda 18,2% Outros (1) 43,3% Antilhas Holandesas 12,7% Cingapura 12,6% Nigéria 0,3% Argentina 2,4% Uruguai 3,3% Estados Unidos 3,4% Paraguai 1,4% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO (1) Inclui óleo combustível, óleo diesel e lubrificantes comercializados para navios estrangeiros em trânsito. Inclui QAV e lubrificantes comercializados para aeronaves estrangeiras em trânsito. Além de destinos não especificados.
92 Exportações de derivados por produto PRINCIPAIS DERIVADOS EXPORTADOS Óleo Diesel 2,8% Gasolina A 2,5% Outros 10,3% Óleo Combustível 38,1% Combustíveis para aeronaves 22,0% Combustíveis para navios 24,4% FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 92
93 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DO SETOR 93
94 SETOR CONSIDERADO ESTRATÉGICO PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO POR SER A PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA NO MUNDO E NO BRASIL. 94
95 CONSUMO GLOBAL DE ENERGIA POR TIPO DE ENERGIA Energia hídrica 6,7% Energias Renováveis 1,9% Energia nuclear 4,5% Petróleo 33,1% Carvão 29,9% Gás Natural 23,9% FONTE: BP ELABORAÇÃO BRADESCO 95
96 MATRIZ ENERGÉTICA NO BRASIL 2013 MATRIZ ENERGÉTICA BRASIL Carvão Mineral e Derivados 5,6% Outras Renováveis 4,2% Urânio e Derivados 1,3% Lenha e Carvão Vegetal 8,3% Gás Natural 12,8% Petróleo e Derivados 39,3% Hidráulica e Eletricidade 12,5% Derivados da Cana de Açúcar 16,1% Dados mais recentes de acordo com a fonte. FONTE: MME ELABORAÇÃO BRADESCO 96
97 O SETOR DE PETRÓLEO E DERIVADOS É O 3º MAIOR EXPORTADOR DO BRASIL, RESPONDENDO POR 11,2% DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 97
98 PAUTA DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS Materiais Elétricos e Eletrônicos 1,8% Calçados e Couro 1,9% Papel e Celulose 3,2% Máquinas e Instrumentos 3,9% Açúcar e Etanol 6,1% Produtos Siderúrgicos e Metalúrgicos 6,4% Fumo e Cigarros 1,1% Café 2,9% Suco de Laranja 1,0% Madeira e Manufaturas 1,0% Outros 9,7% Complexo Carnes 7,5% Complexo Soja 14,0% Material de Transporte 9,1% Minérios Metalúrgicos 12,6% Petróleo e Derivados 11,2% 98 Produtos Químicos FONTE: SECEX 6,7% ELABORAÇÃO: BRADESCO
99 FATORES DE RISCO 99
100 Risco geopolítico Risco cambial Setor intensivo em capital Alto custo com descobrimento de petróleo a Petrobras tem um índice de descobrimento mais alto do que a média mundial Controle de preços de derivados do governo através da Petrobras 100
101 PRÉ-SAL 101
102 PRÉ-SAL Reservatório de petróleo e gás natural localizada abaixo da camada de sal (cerca de 2 km de espessura), entre 5 km e 7 km abaixo do nível do mar. Estimativas da Petrobras indicam reserva entre 40 e 70 bilhões de barris de petróleo na camada pré-sal, localizadas nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo. Confirmada reservas de 40 bilhões de barris, o Brasil passaria a deter aproximadamente 3,5% das reservas mundiais (hoje possui 0,9%). Por isso, o Brasil passou a ser visto como uma das mais promissoras fontes de óleo cru nos próximos anos. 102
103 RANKING MUNDIAL DE RESERVAS PROVADAS DE PETRÓLEO E ESTIMATIVA COM PRÉ-SAL 2013 Países Com Pré-sal* Colocação Part % Colocação em 2013 Efetivo Part % em 2013 Venezuela 1º 19,2% 1º 18,0% Arábia Saudita 2º 17,1% 2º 16,0% Canada 3º 11,2% 3º 10,5% Irã 4º 10,1% 4º 9,4% Iraque 5º 9,7% 5º 9,0% Kuw ait 6º 6,5% 6º 6,1% Em irados Árabes Unidos 7º 6,3% 7º 5,9% Rússia 8º 6,0% 8º 5,6% Líbia 10º 3,1% 9º 2,9% Nigéria 11º 2,4% 10º 2,2% Estados Unidos 12º 2,8% 11º 2,7% Cazaquistão 13º 1,9% 12º 1,8% Catar 14º 1,6% 13º 1,5% Brasil 9º 3,6% 14º 0,9% China 15º 1,2% 15º 1,1% Angola 16º 0,8% 16º 0,8% * Pré-sal: considera reservas adicionais de 40 bilhões de boe no Brasil, enquanto o resto do mundo permanece com a mesma quantidade de reservas provadas em FONTE: BP E PETROBRAS ELABORAÇÃO BRADESCO 103
104 O ÓLEO EXTRAÍDO DAS RESERVAS ENCONTRADAS DE PRÉ-SAL SÃO CLASSIFICADOS ENTRE MÉDIO E LEVE, QUE POSSUEM MELHOR QUALIDADE DO QUE O PETRÓLEO JÁ PRODUZIDO NO BRASIL (PESADO). A DESCOBERTA DE ÓLEO LEVE REDUZIRÁ ENTÃO A NECESSIDADE DE IMPORTAÇÃO DESSE TIPO DE ÓLEO PARA A PRODUÇÃO DE GASOLINA E OUTROS COMBUSTÍVEIS. 104
105 A PROJEÇÃO DA PETROBRAS PARA A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DO PRÉ-SAL É ATINGIR 2 MILHÕES DE BPD EM MANTENDO ESTÁVEL A PRODUÇÃO DOS OUTROS PAÍSES, O BRASIL PODERÁ RESPONDER POR 4,8% DA PRODUÇÃO MUNDIAL, ALCANÇANDO A 6ª COLOCAÇÃO NO RANKING DE PRODUÇÃO MUNDIAL ATUALMENTE OCUPA A 13ª COLOCAÇÃO. 105
106 RANKING MUNDIAL DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E ESTIMATIVA COM PRÉ-SAL 2013 Países Com Pré-sal* Colocação Part % Colocação em 2013 Efetivo Part % em 2013 Arábia Saudita 1º 13,6% 1º 13,7% Rússia 2º 12,7% 2º 12,8% Estados Unidos 3º 11,8% 3º 11,9% Irã 4º 4,2% 4º 4,2% China 5º 4,9% 5º 5,0% Canada 7º 4,7% 6º 4,7% Em irados Árabes Unidos 8º 4,3% 7º 4,3% México 9º 3,4% 8º 3,4% Kuw ait 10º 3,7% 9º 3,7% Iraque 11º 3,7% 10º 3,7% Venezuela 12º 3,1% 11º 3,1% Nigéria 13º 2,7% 12º 2,8% Brasil 6º 4,7% 13º 2,5% Noruega 14º 2,2% 14º 2,2% Argélia 15º 1,9% 15º 1,9% * Pré-sal: considera produção adicional de 1,8 milhões de bpd no Brasil, enquanto o resto do mundo permanece com produção estável FONTE: BP E PETROBRAS ELABORAÇÃO BRADESCO 106
107 PRODUÇÃO TOTAL DE PETRÓLEO Milhões barris por dia produção - milhões bpd 4,5 4,20 4,0 3,78 3,5 3,35 3,0 2,93 2,5 2,0 1,5 1,50 1,48 1,63 1,72 1,75 1,81 1,94 2,05 2,10 2,06 2,10 2,23 2,37 2,50 1,0 0,5 0, FONTE: PETROBRAS ELABORAÇÃO (*) PROJEÇÃO BRADESCO 107
108 COM PRODUÇÃO DE 2 MILHÕES DE BPD E O PREÇO DE PETRÓLEO ATINGINDO US$ 145 O BARRIL EM 2020, A RECEITA TOTAL COM O ÓLEO CRU DO PRÉ-SAL É DE QUASE US$ 2 TRILHÕES NESSE PERÍODO. 108
109 ESTIMATIVA DE RECEITA OPERACIONAL DE ÓLEO CRU DA CAMADA PRÉ-SAL Receita operacional - pré-sal US$ Bilhões TOTAL US$ 1,9 TRILHÃO FONTE: PETROBRAS ELABORAÇÃO (*) PROJEÇÃO BRADESCO 109
110 O GOVERNO, ATRAVÉS DE ROYALTIES, PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS, IMPOSTO DE RENDA E CONSTRIBIUÇÃO SOCIAL, DEVERÁ FICAR COM ALGO EM TORNO DE 40% DAS RECEITAS TOTAIS, O EQUIVALENTE A US$ 408 BILHÕES. 110
111 ESTIMATIVA DE RECEITAS DO GOVERNO COM O ÓLEO CRU DA CAMADA PRÉ-SAL Receitas do governo com pré-sal US$ Bilhões TOTAL US$ 408 BILHÕES 183, , , , ,845 32,959 21,067 11,349 1,264 4, FONTE: PETROBRAS ELABORAÇÃO (*) PROJEÇÃO BRADESCO 111
112 OS INVESTIMENTOS TOTAIS DO PRÉ-SAL DEVERÃO SOMAR US$ 160 BILHÕES ATÉ SOMENTE A PETROBRAS INVESTIRÁ US$ 111,4 BILHÕES NO PRÉ-SAL ENTRE 2009 E 2020, SENDO QUE 88,7% SERÁ DESTINADO À BACIA DE SANTOS. 112
113 ESTIMATIVA DA CURVA DE INVESTIMENTOS PARA A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NA ÁREA DO PRÉ-SAL 2009 MILHÕES BPD US$ bilhões PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DA PRETROBRAS E DAS PARCEIRAS NO PRÉ-SAL - 21,000 14,000 Parceiras - US$ milhões Petrobras - US$ milhões Total do pré-sal - US$ milhões 14,967 3,742 19,714 19,694 4,929 5,908 18,265 5,480 18,810 7,524 17,143 6,857 15,476 6,190 13,810 10,281 5,524 7,324 2,056 7,000 1,099 6,225 8,225 11,225 14,786 13,786 12,786 11,286 10,286 9,286 8, FONTE: PETROBRAS ELABORAÇÃO (*) PROJEÇÃO BRADESCO 113
114 Evolução da produção e dos investimentos para o pré-sal - US$ milhões e milhões bpd ESTIMATIVA DA CURVA DE PRODUÇÃO E DE INVESTIMENTOS PARA O PETRÓLEO NA ÁREA DO PRÉ-SAL US$ bilhões Investimento Milhões bpd 3, produção - pré-sal - milhões bpd ,44 2, , , , ,04 0,10 0,24 0,40 0,58 0,78 1,00 0, FONTE: PETROBRAS ELABORAÇÃO (*) PROJEÇÃO BRADESCO 114
115 ESTIMATIVA DA CURVA DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO DO PRÉ-SAL produção - pré-sal - milhões bpd 3,0 2,5 Milhões bpd 2,44 2,64 2,72 2,77 2,692,63 2,58 2,48 2,38 2,21 2,0 1,93 2,06 1,85 1,70 1,5 1,49 1,47 1,26 1,10 1,07 1,0 0,5 0,0 0,78 0,58 0,40 0,24 0,04 0,10 0,91 0,66 0,44 0,23 0,15 FONTE: PETROBRAS ELABORAÇÃO (*) PROJEÇÃO BRADESCO 115
116 PRODUÇÃO DE PETRÓLEO Milhões barris por dia PRODUÇÃO DE PETRÓLEO - PRÉ-SAL E NÃO PRÉ-SAL - MILHÕES BPD 5,0 Pré-Sal Não Pré-Sal 4,2 4,0 3,8 3,4 3,0 2,0 1,5 1,5 1,6 1,7 1,7 1,8 1,9 2,1 2,1 2,1 0,0 0,1 2,5 2,4 2,1 2,2 0,2 0,4 0,6 0,8 2,9 1,1 1,5 1,9 2,4 1,0 2,1 2,0 1,9 1,8 1,8 1,7 1,8 1,9 1,8 1, FONTE : PETROBRAS ELABORAÇÃO: BRADESCO 116 * Projeção
117 NOVO MARCO REGULATÓRIO 117
118 REGIME DA EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO NO BRASIL ÁREAS JÁ LICITADAS (CONCEDIDAS) Regime de concessão (Lei do Petróleo de 1997) PRÉ-SAL E ÁREAS ESTRATÉGICAS Cessão Onerosa (Capitalização) Regime de partilha de produção Petrobras (até 5 bilhões boe) Contratação direta da Petrobras Licitação (Petrobras tem 30% garantido) OUTRAS ÁREAS Regime de concessão (Lei do Petróleo de 1997) 118
119 ESQUEMA DO REGIME DE PARTILHA DE PRODUÇÃO Óleo extraído menos óleo custo. Parcela do óleo destinada à remuneração dos custos e investimentos. ÓLEO EXTRAÍDO ÓLEO LUCRO ÓLEO CUSTO EMPRESAS UNIÃO CONSÓRCIO VENCEDOR DA LICITAÇÃO TERÁ A PROPOSTA MAIS VANTAJOSA SEGUNDO O CRITÉRIO DA OFERTA DE MAIOR EXCEDENTE EM ÓLEO (ÓLEO LUCRO) PARA A UNIÃO. A UNIÃO NÃO ASSUMIRÁ OS RISCOS DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL, CABENDO AO CONTRATADO O RISCO DA ATIVIDADE. AS RECEITAS GOVERNAMENTAIS DO REGIME DE PARTILHA VIRÃO DOS ROYALTIES, DO BÔNUS DE ASSINATURA (VALOR FIXO ESTABELECIDO NO CONTRATO DE PARTILHA) E DA COMERCIALIZAÇÃO DO ÓLEO. 119
120 A PETROBRAS SERÁ OPERADORA ÚNICA DOS BLOCOS LICITADOS, COM PARTICIPAÇÃO GARANTIDA DE 30% NOS CONSÓRCIOS FORMADOS PARA A LICITAÇÃO (OPERADOR É A EMPRESA RESPONSÁVEL PELA TECNOLOGIA, PESSOAL E RECURSOS MATERIAIS EMPREGADOS NA EXPLORAÇÃO). A EMPRESA PODERÁ AINDA PARTICIPAR DOS LEILÕES OU SER CONTRATADA DIRETAMENTE PELA UNIÃO, TANTO PARA A EXPLORAÇÃO DE ÓLEO E GÁS COMO PARA A COMERCIALIZAÇÃO DA PARCELA DE ÓLEO E GÁS DESTINADOS À 120 UNIÃO.
121 A MUDANÇA DE REGIME DE EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO É DEFENDIDA PELO GOVERNO COM BASE NAS EXPERIÊNCIAS INTERNACIONAIS. OS MAIORES PRODUTORES E DETENTORES DE RESERVAS DO MUNDO POSSUEM MODELO DE PARTILHA DA PRODUÇÃO. 121
122 RANKING DOS MAIORES PRODUTORES E DETENTORES DE RESERVAS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL Petróleo Gás Natural Reservas Produção Reservas Produção 1º Arábia Saudita Arábia Saudita Rússia Rússia 2º Irã Rússia Irã EUA 3º Iraque EUA Qatar Canadá 4º Kwait Irã Turcomenistão Irã 5º Venezuela China Arábia Saudita Noruega 6º Emirados Árabes Canadá EUA Argélia 7º Rússia México Emirados Árabes Arábia Saudita 8º Líbia Emirados Árabes Nigéria Qatar 9º Casaquistão Kwait Venezuela China 10º Nigéria Venezuela Argélia Indonésia FONTE: BNDES ELABORAÇÃO: BRADESCO 122
123 REGIME ADOTADO (1) EM PAÍSES SELECIONADOS Concessão Partilha de produção Partilha de seviços Joint Venture EUA Principal Emirados Árabes Principal Noruega Principal Angola Secundário Principal Secundário Indonésia Principal Secundário México Principal Arábia Saudita Secundário Principal Venezuela Principal Rússia Principal Secundário Nigéria Secundário Principal Secundário Secundário (1) Regime Principal: utilização significativa no país; Regime Secundário: Utilizado em menor escala ou em casos específicos. FONTE: BNDES ELABORAÇÃO: BRADESCO 123
124 CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS 124
125 PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO EM MIL BARRIS/DIA Mil barris por dia FONTE: ANP ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO 125
126 TAXA DE VARIAÇÃO % DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO Taxa de Variação da Produção de Petróleo Fonte: ANP 14,0% 12,0% 12,5% 11,9% 10,0% 10,3% 8,0% 7,3% 6,0% 5,5% 5,3% 4,0% 2,0% 2,9% 1,5% 4,0% 2,5% 0,0% -2,0% -4,0% -1,0% -1,8% -2,5% FONTE: ANP ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO 126
127 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 EM MILHÕES BARRIS PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO - acum 12m PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO ACUMULADO 12 MESES FONTE: ANP 990 Milhões de barris/ano FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 127
128 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 ago/14 nov/14 fev/15 mai/15 ago/15 PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO - var % acum 12m FONTE: ANP PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO VAR % NO ACUMULADO 12 MESES ,0% 13,0% 12,9% 9,0% 7,4% 5,0% 3,9% 3,9% 5,7% 5,1% 6,2% 1,0% 2,8% 1,3% 2,3% 2,8% 2,0% -1,3% -1,4% -3,0% -7,0% -6,1% FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 128
129 PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO EM MILHÕES DE BARRIS/ANO Produção de Petróleo Fonte: ANP ACUMULADO 12 MESES milhões barris Milhões de barris/ano FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 129
130 Taxa de Variação da Produção de Petróleo Fonte: ANP VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE PETRÓLEO ACUMULADO 12 MESES ,0% 12,0% 12,5% 11,9% 10,0% 10,3% 8,0% 7,3% 6,0% 5,5% 5,3% 4,0% 2,0% 2,9% 1,5% 4,0% 2,5% 0,0% -2,0% -4,0% -1,0% -1,8% -2,5% FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO
131 QUANTUM EXPORTADO E IMPORTADO DE PETRÓLEO Mil Barris Importação e Exportação de Petróleo M X Fonte: ANP Milhões de barris 240 Importações 210 Exportações FONTE: ANP/SECEX ELABORAÇÃO BRADESCO 131
132 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES DE PETRÓLEO NO BRASIL QUANTUM EXPORTADO E IMPORTADO DE PETRÓLEO ACUMULADO 12 MESES MILHÕES BARRIS FONTE: ANP/SECEX Milhões de barris 270 Importações 257 Exportações FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 132
133 Produção de derivados de petróleo - ANP - mil m³ PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Mil m³ FONTE: ANP ELABORAÇÃO: BRADESCO 133
134 TAXA DE VARIAÇÃO % DA PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DERIVADOS DE Taxa de variação % da produção de derivados de petróleo - ANP - mil m³ PETRÓLEO ,0% 6,0% 5,0% 4,7% 5,7% 4,4% 5,2% 5,6% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% 0,0% 1,3% 1,6% 2,2% 1,0% 0,3% 2,1% -1,0% -0,3% -2,0% -3,0% -2,5% FONTE: ANP ELABORAÇÃO: BRADESCO 134
135 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 Produção Nacional de Derivados - ANP - milhões m³ PRODUÇÃO BRASILEIRA DE DERIVADOS DE PETRÓLEO - ACUMULADO 12 MESES Milhões m³ FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 135
136 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 PRODUÇÃO BRASILEIRA Produção DE DERIVADOS Nacional de Derivados DE - ANP PETRÓLEO - mil m³ VAR % DO ACUMULADO 12 MESES ,00% 6,6% 6,00% 4,6% 5,5% 6,0% 4,00% 3,9% 3,5% 3,9% 4,2% 2,00% 1,6% 3,3% 1,8% 0,00% -2,00% -4,00% -1,7% -3,6% -2,8% -3,3% -6,00% FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 136
137 UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE DE REFINO Em % Utilziação da capacidade das refinarias - em % 120,00 100,00 80,00 78,4 83,7 86,5 86,2 89,4 87,9 84,1 90,0 89,6 90,3 91,1 89,9 91,1 91,2 92,8 96,3 98,2 60,00 40,00 20, FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO 137
138 QUANTUM EXPORTADO E IMPORTADO DE DERIVADOS DE PETRÓLEO Exportações e importações de derivados de petróleo - ANP - milhões m³ Milhões m³ 36 Importação 31 Exportação 27,4 30,3 27,8 27,2 28, ,3 15,7 16,8 15,0 15,0 13,1 17,6 17,9 16,8 15,8 16,0 16,0 16,0 15,9 15,2 13,5 11,7 10,9 13,8 13,5 14,7 14,9 14, FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO
139 Barril mil CONSUMO APARENTE DE PETRÓLEO Consumo aparente de Petróleo Fonte: ANP Mil barris/ano FONTE: ANP ELABORAÇÃO BRADESCO
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