RELATÓRIO MENSAL DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS OUTUBRO-2014

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1 INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE NOVO HAMBURGO RELATÓRIO MENSAL DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS DOS RECURSOS PREVIDENCIÁRIOS OUTUBRO-2014

2 ÍNDICE DEMOSTRATIVO DAS APLICAÇÕES DA PREVIDÊNCIA - DISTRIBUIÇÃO POR BANCO, SEGMENTO E BENCHMARK... 2 RENTABILIDADE DA CARTEIRA E ANÁLISE DA RENTABILIDADE POR FUNDO DE INVESTIMENTO... 3 RENDIMENTOS FINANCEIROS POR ATIVO ENQUADRAMENTO DA CARTEIRA DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO 3922/2010 E A POLÍTICA DEINVESTIMENTOS... 5 EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS... 6 ESTRATÉGIAS ADOTADAS NO MÊS....7 INDICADORES FINANCEIROS COMENTÁRIOS SOBRE RENTABILIDADE E RENDIMENTOS FINANCEIROS CONJUNTURA ECONÔMICA

3 DEMOSTRATIVO DA CARTEIRA DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS DISTRIBUIÇÃO POR SEGMENTO E BENCHMARK - OUTUBRO 2014 ATIVOS CNPJ ORIGEM DOS RECURSOS % OUTUBRO BENCHMARK FUNDOS RENDA FIXA 91,84% R$ ,13 BANRISUL SOBERANO FI RF LP / PREVIDÊNCIA 0,44% R$ ,53 CDI BANRISUL FOCO IRF-M 1 FI RF / PREVIDÊNCIA 9,38% R$ ,93 IRF-M1 BB PREVID RF IMA-B / PREVIDÊNCIA 1,38% R$ ,44 IMA-B BB PREVID RF IMAB / PREVIDÊNCIA 3,91% R$ ,18 IMA-B 5+ BB PREVID RF IRF-M / PREVIDÊNCIA 2,69% R$ ,46 IRF-M1 BB PREVID RF IRF-M / PREVIDÊNCIA 2,10% R$ ,19 IRF-M BB PREVID RF IDKA / PREVIDÊNCIA 5,86% R$ ,51 BB PREVID RF Perfil / PREVIDÊNCIA 0,67% R$ ,72 CDI BB PREVID IPCA III / PREVIDÊNCIA 2,33% R$ ,17 IPCA + 6% BB PREVID TP IPCA III / PREVIDÊNCIA 4,38% R$ ,79 IPCA + 6% BB PREVID TP IPCA V FI / PREVIDÊNCIA 5,35% R$ ,55 IPCA + 6% CAIXA FI BRASIL 2018 I TP RF / PREVIDÊNCIA 1,75% R$ ,00 IPCA + 6% CAIXA FI BRASIL 2030 I TP RF / PREVIDÊNCIA 4,34% R$ ,00 IPCA + 6% CAIXA FI BRASIL IMA-B 5 TP RF LP / PREVIDÊNCIA 3,74% R$ ,20 IMA-B CAIXA FI BRASIL IMA-B 5 TP RF LP (c/c 37-4) / ADMINISTRAÇÃO PREVIDÊNCIA 0,54% R$ ,48 IMA-B CAIXA FI BRASIL IMA-B 5+ TP RF LP / PREVIDÊNCIA 3,48% R$ ,01 IMA-B 5+ CAIXA FI BRASIL IMA-B 5+ TP RF LP (c/c 37-4) / ADMINISTRAÇÃO PREVIDÊNCIA 0,86% R$ ,87 IMA-B 5+ CAIXA FI RS TP RENDA FIXA / PREVIDÊNCIA 4,48% R$ ,67 CDI CAIXA FI RS RENDA FIXA (c/c 37-4) / ADMINISTRAÇÃO PREVIDÊNCIA 0,54% R$ ,30 CDI CAIXA FI BRASIL IPCA X / PREVIDÊNCIA 1,29% R$ ,00 IPCA + 6% CAIXA BRASIL IRF-M 1 + TP RF / PREVIDÊNCIA 0,91% R$ ,70 IRF-M 1+ CAIXA FI BRASIL IRF-M 1 TP RF / PREVIDÊNCIA 16,91% R$ ,37 IRF-M1 CAIXA FI BRASIL IRF-M 1 TP RF (37-4) / ADMINISTRAÇÃO PREVIDÊNCIA 0,01% R$ ,19 IRF-M1 CAIXA FI BRASIL IRF-M TP RF / PREVIDÊNCIA 3,70% R$ ,54 IRF-M CAIXA FI BRASIL IRF-M TP RF (37-4) / ADMINISTRAÇÃO PREVIDÊNCIA 0,54% R$ ,51 IRF-M CAIXA FI BRASIL IDKA IPCA 2A RF LP / PREVIDÊNCIA 4,62% R$ ,58 IDKA IPCA 2A CAIXA FI BRASIL IDKA IPCA 2A RF LP (37-4) / ADMINISTRAÇÃO PREVIDÊNCIA 1,26% R$ ,79 IDKA IPCA 2A CAIXA FI BRASIL DI LP / PREVIDÊNCIA 0,02% R$ ,81 CDI CAIXA FI BRASIL DI LP (68-4) / PREVIDÊNCIA 0,06% R$ ,23 CDI CAIXA FI BRASIL DI LP (37-4) / ADMINISTRAÇÃO PREVIDÊNCIA 0,13% R$ ,72 CDI DIFERENCIAL RENDA FIXA LONGO PRAZO / PREVIDÊNCIA 4,10% R$ ,51 FIDC TRENDBANK BANCO DE FOMENTO - MULTISETORIAL / PREVIDÊNCIA 0,09% R$ ,18 IPCA + 6% FUNDOS RENDA VARIÁVEL ORIGEM DOS RECURSOS 8,16% R$ ,28 CAIXA FIC AÇÕES DIVIDENDOS / PREVIDÊNCIA 3,83% R$ ,13 IDIV CAIXA IMOBILIÁRIO AGÊNCIAS CAIXA FIII / PREVIDÊNCIA 0,81% R$ ,00 AGCX 11 CAIXA FIP INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA / PREVIDÊNCIA 1,43% R$ ,37 IPCA + 10% CAIXA BRASIL IPCA III MULTIMERCADO / PREVIDÊNCIA 0,89% R$ ,50 IPCA + 6% BB PREVID AÇÕES ALOCAÇÃO FIC FI / PREVIDÊNCIA 1,21% R$ ,28 IBOVESPA TOTAL 100% R$ ,41 2

4 RENTABILIDADE DA CARTEIRA E ANÁLISE DA RENTABILIDADE POR FUNDO DE INVESTIMENTO - OUTUBRO 2014 ATIVOS RENTABILIDADE OUTUBRO ANUAL FUNDOS RENDA FIXA RENT. (%) (%) META (%) BENCHMARK RENT. (%) (%) META (%) BENCHMARK BENCHMARK: CDI 0,945% 108,60% 100% 8,85% 86,62% 100% BANRISUL SOBERANO FI RF LP 0,89% 102,30% 94,20% 8,35% 81,70% 94,33% BB PREVID RF Perfil 0,98% 113,16% 104,20% 9,01% 88,17% 101,79% CAIXA FI RS TP RENDA FIXA 0,92% 105,98% 97,59% 8,74% 85,48% 98,69% CAIXA FI BRASIL DI LP 0,95% 109,08% 100,44% 8,90% 87,12% 100,58% BENCHMARK: IRF-M 1 0,86% 98,37% 100% 10,42% 101,96% 100% BANRISUL FOCO IRF-M 1 FI RF 0,83% 95,40% 96,99% 8,50% 83,17% 81,57% BB PREVID RF IRF-M1 0,82% 94,68% 96,25% 8,43% 82,46% 80,88% CAIXA FI BRASIL IRF-M 1 TP RF 0,83% 95,39% 96,97% 8,54% 83,56% 81,95% BENCHMARK: IRF-M 1 + 1,24% 142,53% 100% 10,96% 107,25% 100% CAIXA BRASIL IRF-M 1 + TP RF 1,20% 138,33% 97,06% 10,70% 104,68% 97,60% BENCHMARK: IRF-M 1,14% 131,03% 100% 10,19% 99,73% 100% CAIXA BRASIL IRF-M TP RF 1,09% 124,74% 95,19% 9,91% 96,93% 97,19% BB PREVID RF IRF-M 1,09% 124,84% 95,27% 10,01% 97,92% 96,04% BENCHMARK: IMA-B 2,08% 239,11% 100% 14,32% 140,10% 100% BB PREVID RF IMA-B 2,14% 245,61% 102,72% 14,31% 140,05% 99,97% BENCHMARK: IMA-B 5 0,937% 107,71% 100% 10,45% 102,29% 100% CAIXA FI BRASIL IMA-B 5 TP RF LP 0,958% 110,14% 46,06% 10,25% 100,31% 71,60% BENCHMARK: IMA-B 5+ 2,73% 313,77% 100% 16,97% 166,01% 100% BB PREVID RF IMAB 5+ 2,75% 315,98% 99,3% 16,83% 164,69% 99,21% CAIXA FI BRASIL IMA-B 5+ TP RF LP 2,45% 281,93% 10,1% 16,65% 162,90% 98,13% BENCHMARK: IDKA IPCA 2A 0,87% 99,97% 100% 10,37% 101,47% 100% BB PREVID RF IDKA 2 0,89% 102,83% 167,2% 10,13% 99,11% 59,70% CAIXA FI BRASILIDKA IPCA 2A RF LP TP RF 0,976% 112,18% 64,2% 10,32% 100,99% 60,84% BENCHMARK: IPCA + 6% 0,91% 104,23% 100% 10,25% 100,28% 100% BB PREVID IPCA III 1,32% 151,37% 145,23% 12,69% 124,14% 123,79% BB PREVID TP IPCA III 1,15% 132,71% 127,33% 9,29% 90,87% 90,61% BB PREVID TP IPCA V FI 1,13% 130,11% 124,84% 8,35% 81,67% 81,44% CAIXA FI BRASIL 2018 I TP RF 1,10% 126,44% 121,31% 8,84% 86,50% 86,25% CAIXA FI BRASIL 2030 I TP RF 1,11% 127,59% 122,41% 8,30% 81,21% 80,98% CAIXA FI BRASIL IPCA X 1,10% 126,75% 121,61% 9,57% 93,64% 93,38% DIFERENCIAL RENDA FIXA LONGO PRAZO 8,91% 1024,18% 982,66% 17,14% 167,71% 167,24% FIDC TRENDBANK BANCO DE FOMENTO - MULTISETORIAL 1552,16% ,68% ,50% -95,85% -1037,87% -1035,22% FUNDOS VARIÁVEL RENT. (%) (%) META (%) BENCHMARK RENT. (%) (%) META (%) BENCHMARK BENCHMARK: IPCA + 6% 0,91% 104,23% 100% 10,25% 100,28% 100% CAIXA BRASIL IPCA III MULTIMERCADO 1,164% 133,77% 128,35% 9,54% 93,31% 93,05% BENCHMARK: IPCA + 10% 1,22% 139,89% 100% 13,69% 133,93% 100% CAIXA FIP INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA 0,30% 34,48% -75,35% 2,69% 26,32% -80,35% BENCHMARK: IBOVESPA 0,95% 109,20% 100% 6,06% 59,30% 100% BB PREVID AÇÕES ALOCAÇÃO FIC FI 2,32% 266,61% 244,16% -2,04% -119,99% -133,71% BENCHMARK: IDIV -5,62% -646,24% 100% -5,345% -52,30% 100% CAIXA FIC AÇÕES DIVIDENDOS 2,20% 152,87% -39,13% 5,26% 51,47% -98,41% BENCHMARK: AGCX 11-0,03% -3,27% 100% 6,47% 63,31% 100% CAIXA IMOBILIÁRIO AGÊNCIAS CAIXA FIII (Variação da Cota) -0,03% -3,27% 100,00% 6,47% 63,31% 100% RENTABILIDADE TOTAL DA CARTEIRA 1,480% 170,11% X 11,91% 116,54% X META ATUARIAL (INPC + 6%) 0,87% 100% X 10,22% 100,00% X OBS: As rentabilidades mensais do Ibovespa e do fundo Caixa Imobiliário Agências Caixa foram calculadas com base nas cotas de fechamento do último dia do mês; Os fundos BB Previd TP IPCA III, Caixa FI Brasil 2018 I TP RF, BB Previd TP IPCA V FI e Caixa FI Brasil 2030 I TP RF iniciaram durante o mês de fevereiro de 2014, por isso não possuem rentabilidade em janeiro de 2014, bem como não contemplam inteiramente o mês de fevereiro, não servindo como boa base de comparação de rentabilidade no período. 3

5 RENDIMENTOS FINANCEIROS POR ATIVO - OUTUBRO 2014 ATIVOS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO ACUMULADO 2014 FUNDOS BANRISUL ,11 R$ ,04 R$ ,57 R$ ,10 R$ ,17 R$ ,72 R$ ,47 R$ ,12 R$ ,96 R$ ,40 R$ ,44 BANRISUL SOBERANO FI RF LP R$ 5.932,50 R$ 7.267,79 R$ 7.862,94 R$ 8.311,04 R$ 7.736,91 R$ 9.214,26 R$ 8.535,10 R$ 9.039,23 R$ 9.522,35 R$ ,12 BANRISUL PREVIDENCIA MUNICIPAL FI RF LP -R$ ,42 R$ ,08 R$ ,61 R$ ,27 BANRISUL PREVIDENCIA MUNICIPAL II FI RF LP -R$ ,69 R$ ,05 R$ ,36 BANRISUL FOCO IRF-M1 R$ ,17 R$ ,16 R$ ,13 R$ ,81 R$ ,21 R$ ,02 R$ ,73 R$ ,05 R$ ,28 BANRISUL PATRIMONIAL R$ 1.153,41 R$ 1.153,41 FUNDOS BANCO DO BRASIL ,89 R$ ,07 R$ ,63 R$ ,96 R$ ,17 R$ ,76 R$ ,72 R$ ,80 -R$ ,17 R$ ,61 R$ ,66 BB Previd RF IRF-M 1 R$ 4.722,38 R$ ,15 R$ ,24 R$ ,23 R$ ,06 R$ ,51 R$ ,95 R$ ,98 -R$ ,49 R$ ,33 R$ ,34 BB Previd RF IRF-M -R$ 8.691,17 R$ ,69 R$ ,96 R$ ,16 R$ ,64 BB Previd RF IMAB 5+ -R$ ,11 R$ ,19 R$ ,65 R$ ,10 R$ ,73 -R$ ,58 R$ ,50 R$ ,33 -R$ ,34 R$ ,13 R$ ,60 BB RPPS RF IDKA 2 FI -R$ ,59 R$ ,54 R$ ,40 -R$ 5.303,21 R$ ,32 R$ ,46 BB Previd RF IMA-B -R$ ,75 R$ ,95 R$ ,98 R$ ,09 R$ ,86 -R$ 1.797,09 R$ ,66 R$ ,52 -R$ ,00 R$ ,87 R$ ,09 BB Previd RF Fluxo R$ 52,41 R$ 134,77 R$ 112,53 R$ 299,71 BB Previd RF Perfil R$ ,12 R$ ,88 R$ 81,48 R$ 88,66 R$ 1.623,81 R$ 3.047,70 R$ 3.537,82 R$ 4.452,09 R$ ,03 R$ ,37 R$ ,96 BB Previd IPCA III -R$ ,13 R$ ,41 R$ ,95 R$ ,44 R$ ,47 R$ ,75 R$ ,42 R$ ,00 -R$ ,44 R$ ,85 R$ ,72 BB Previd Ações Alocação -R$ ,81 -R$ ,14 R$ ,48 R$ ,30 -R$ ,14 R$ ,83 R$ ,07 R$ ,71 -R$ ,87 R$ ,37 -R$ ,20 BB Previd TP IPCA III R$ ,81 R$ ,65 R$ ,38 R$ ,13 R$ ,64 R$ ,19 R$ ,91 R$ ,97 R$ ,77 R$ ,45 BB Previd TP IPCA V R$ ,87 R$ ,20 R$ ,76 R$ ,48 R$ ,00 R$ ,28 R$ ,64 R$ ,22 R$ ,44 R$ ,89 CAIXA ECONÔMICA FEDERAL ,66 R$ ,06 R$ ,06 R$ ,86 R$ ,48 R$ ,94 R$ ,25 R$ ,78 -R$ ,48 R$ ,68 R$ ,45 CAIXA FI BRASIL 2018 I TP RF R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,95 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,95 CAIXA FI BRASIL 2030 I TP RF R$ 3.900,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,27 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,27 FIC CAIXA NOVO BRASIL IMA-B RF LONGO PRAZO -R$ ,46 R$ ,53 R$ ,83 R$ ,54 R$ ,77 R$ ,43 R$ ,29 R$ ,93 FIC CAIXA NOVO BRASIL IMA-B RF LONGO PRAZO (ADM.) -R$ ,13 R$ ,11 R$ ,77 R$ ,30 R$ ,67 R$ 5.808,05 R$ ,45 R$ ,22 CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS RENDA FIXA -R$ ,01 R$ ,67 R$ ,66 CAIXA BRASIL IMA-B TÍTULOS PÚBLICOS RENDA FIXA (ADM.) -R$ ,72 R$ ,21 R$ ,49 CAIXA FI RS TP RENDA FIXA R$ ,31 R$ ,22 R$ 66,76 R$ 77,55 R$ 107,77 R$ ,50 R$ ,45 R$ ,82 R$ ,32 R$ ,53 R$ ,91 CAIXA FI RS TP RENDA FIXA (ADM.) R$ 5.565,64 R$ 6.702,61 R$ 5.398,38 R$ 6.054,34 R$ 6.479,34 R$ 6.817,30 R$ ,47 R$ 8.814,50 R$ ,25 R$ ,37 R$ ,95 CAIXA FI BRASIL DI LP R$ ,12 R$ ,18 R$ ,27 R$ ,45 R$ ,79 R$ ,51 R$ ,11 R$ ,36 R$ ,12 R$ ,29 R$ ,08 CAIXA FI BRASIL DI LP (68-4) R$ 17,22 R$ 1.047,22 R$ 1.324,53 R$ 819,52 R$ 917,92 R$ 1.000,63 R$ 1,65 R$ 1.051,33 R$ 1.047,37 R$ 1.214,04 R$ 7.394,06 CAIXA FI BRASIL DI LP (37-4) R$ ,11 R$ ,07 R$ ,54 R$ ,75 R$ ,40 R$ 6.232,80 R$ 4.858,19 R$ 4.984,56 R$ 4.227,53 R$ 4.257,03 R$ ,45 CAIXA FI BRASIL IPCA X R$ ,00 -R$ 5.440,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 CAIXA FI BRASIL IRF-M 1 TP RF R$ ,59 R$ ,05 R$ ,28 R$ ,52 R$ ,80 R$ ,75 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,25 R$ ,79 R$ ,78 CAIXA FI BRASIL IRF-M 1 TP RF (ADM.) R$ 13,71 R$ 95,17 R$ 112,18 R$ 120,46 R$ 160,17 R$ 213,93 R$ 190,71 R$ 187,43 R$ 196,43 R$ 1.102,76 CAIXA FI BRASIL IRF-M RF LP -R$ ,20 R$ ,63 -R$ ,31 R$ ,38 R$ ,81 CAIXA FI BRASIL IRF-M RF LP (ADM.) -R$ 4.291,11 R$ ,55 -R$ 8.646,31 R$ ,70 R$ ,14 CAIXA FI BRASIL IRF-M 1 + TP RF LP -R$ 633,03 R$ 3.141,51 R$ 8.882,47 R$ ,86 R$ ,75 R$ ,04 R$ ,36 R$ ,31 -R$ ,96 R$ ,49 R$ ,76 CAIXA FI BRASIL IRF-M 1 + TP RF LP (ADM.) -R$ 67,28 R$ 362,63 R$ 295,35 CAIXA BRASIL IPCA III MULTIMERCADO R$ ,00 -R$ 1.029,00 R$ ,50 R$ ,50 R$ ,00 R$ ,50 R$ ,50 R$ ,50 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,50 CAIXA FI BRASIL IMAB 5+ -R$ ,19 R$ ,04 R$ ,97 R$ ,23 R$ ,85 -R$ ,25 R$ ,92 R$ ,95 -R$ ,39 R$ ,21 R$ ,73 CAIXA FI BRASIL IMAB 5+ (Adm.) -R$ ,49 R$ ,26 R$ ,56 R$ ,31 R$ ,10 -R$ ,31 R$ ,73 R$ ,98 -R$ ,65 R$ ,34 R$ ,48 CAIXA FI BRASIL IMAB 5 R$ ,19 -R$ 815,36 R$ ,67 R$ ,86 CAIXA FI BRASIL IMAB 5 (Adm.) R$ 9.088,07 -R$ 117,98 R$ ,23 R$ ,30 FIC CAIXA AÇÕES DIVIDENDOS -R$ ,20 R$ ,76 R$ ,46 R$ ,49 R$ ,81 R$ ,47 -R$ ,75 R$ ,87 -R$ ,95 R$ ,70 R$ ,61 CAIXA FI BRASIL IMA GERAL -R$ ,96 R$ ,36 R$ ,40 CAIXA FI BRASIL IDKA IPCA 2A RF LP R$ ,54 R$ 6.720,85 R$ ,19 R$ ,73 CAIXA FI BRASIL IDKA IPCA 2A RF LP (Adm.) R$ ,97 R$ 1.832,95 R$ ,87 R$ ,84 FUNDO DE IVESTIMENTO IMOBILIÁRIO AGÊNCIAS CAIXA -R$ ,00 R$ ,00 -R$ 3.500,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 20,00 -R$ ,00 R$ 1.832,95 -R$ 560,00 R$ ,00 FUNDO INV. IMOB. AGÊNCIAS CAIXA - DISTRIBUIÇÃO RENDIMENTOS R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 FUNDO INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES CAIXA INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA -R$ 2.722,09 -R$ 1.578,63 -R$ 1.373,39 -R$ 3.945,60 -R$ 1.188,93 -R$ 998,00 -R$ 883,89 -R$ 4.169,36 R$ 1.174,41 R$ ,42 -R$ 6.424,47 FIDC CAIXA RPPS CONSIGNADO R$ ,18 R$ ,43 R$ ,96 R$ , ,98 R$ , , ,20 R$ - R$ ,90 BMG - SE R$ R$ R$ BNY MELLON ,41 R$ ,28 R$ ,96 R$ ,29 R$ ,71 -R$ ,44 R$ ,95 R$ ,75 -R$ ,64 R$ ,50 R$ ,60 DIFERENCIAL RENDA FIXA LONGO PRAZO -R$ ,41 R$ ,28 R$ ,96 R$ ,29 R$ ,71 -R$ ,44 R$ ,95 R$ ,75 -R$ ,64 R$ ,50 R$ ,60 PLANNER R$ ,83 R$ ,47 R$ ,01 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ ,31 FIDC TRENDBANK BANCO DE FOMENTO - MULTISETORIAL R$ ,83 R$ ,47 R$ ,01 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ ,31 TOTAL -R$ ,24 R$ ,92 R$ ,23 R$ ,21 R$ ,53 R$ ,98 R$ ,39 R$ ,45 -R$ ,33 R$ ,19 R$ ,34 4

6 ENQUADRAMENTO DA CARTEIRA DE ACORDO COM A RES. 3922/10 E A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS - OUTUBRO 2014 RENDA FIXA ARTIGO TIPO DE ATIVO FUNDO % DA CARTEIRA LIMITE LIMITE PI SITUAÇÃO 7, I, b FUNDOS DE INVESTIMENTO 100% TTN 60,5% 100% 80% ENQUADRADO BANRISUL FOCO IRF-M 1 FI RF 9,4% BB PREVID RF IMAB 5+ 3,9% BB PREVID RF IRF-M1 2,7% BB Previd RF IDKA 2A 5,9% CAIXA FI BRASIL IMA-B 5+ TP RF LP 4,3% BB PREVID RF IRF-M 2,1% CAIXA BRASIL IRF-M 1 + TP RF 0,9% CAIXA FI BRASIL IRF-M 1 TP RF 16,9% CAIXA FI BRASIL IMA-B 5 TP RF LP 4,3% CAIXA FI BRASIL IDKA IPCA 2A 5,9% CAIXA FI BRASIL IRF-M TP RF 4,2% 7, III FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA OU REFERENCIADOS IMA OU IDKA 5,5% 80% 60% ENQUADRADO BB PREVID RF IMA-B 1,4% DIFERENCIAL RENDA FIXA LONGO PRAZO 4,1% 7, IV FUNDOS DE INVESTIMENTO RENDA FIXA OU REFERENCIADOS 22,2% 30% 30% ENQUADRADO BANRISUL SOBERANO FI RF LP 0,4% BB PREVID RF Perfil 0,7% BB PREVID TP IPCA III 4,4% BB PREVID TP IPCA V FI 5,3% CAIXA FI BRASIL 2018 I TP RF 1,7% CAIXA FI BRASIL 2030 I TP RF 4,3% CAIXA FI RS TP RENDA FIXA 5,0% CAIXA FI BRASIL DI LP 0,2% 7, VI FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS ABERTOS (FIDCs) 0,0% 15% 8% ENQUADRADO 7, VII, a FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITÓRIOS FECHADOS 0,1% 5% 3,3% ENQUADRADO FIDC TRENDBANK BANCO DE FOMENTO - MULTISETORIAL 0,09% 7, VII, b FUNDOS DE INVESTIMENTOS RENDA FIXA OU REFENCIADOS (CRÉDITO PRIVADO) 3,6% 5% 3,7% ENQUADRADO BB PREVID IPCA III 2,3% CAIXA FI BRASIL IPCA X 1,3% ARTIGO TIPO DE ATIVO FUNDO % DA CARTEIRA LIMITE LIMITE PI SITUAÇÃO 8, III FUNDOS DE INVESTIMENTO EM AÇÕES 5,0% 15% 15% ENQUADRADO BB PREVID AÇÕES ALOCAÇÃO FIC FI 1,2% CAIXA FIC AÇÕES DIVIDENDOS 3,8% 8, IV FUNDOS DE INVESTIMENTO MULTIMERCADOS 0,9% 5% 5% ENQUADRADO CAIXA BRASIL IPCA III MULTIMERCADO 0,9% 8, V FUNDOS DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES 1,4% 5% 5% ENQUADRADO CAIXA FIP INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA 1,4% 8, VI FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO 0,8% 5% 5% ENQUADRADO TOTAL DA CARTEIRA RENDA VARIÁVEL CAIXA IMOBILIÁRIO AGÊNCIAS CAIXA FIII 0,8% 100% OBSERVAÇÕES: - As aplicações em cotas de um mesmo fundo de investimento ou fundo de investimento em cotas de fundos de investimento a que se referem o art. 7º, incisos III e IV, e art.8º, inciso I, não podem exceder a 20% das aplicações dos recursos do regime próprio de previdência social (Art. 13); - A totalidade das aplicações previstas nos incisos VI e VII do Art. 7º não deverá exceder o limite de 15% (Art. 7º, 5º ); - As aplicações previstas no artigo 8, cumulativamente, limitar-se-ão a 30% da totalidade das aplicações dos recursos do Regime Próprio de Previdência Social (Parágrafo único do Art. 8º); -O total das aplicações dos recursos do regime próprio de previdência social em um mesmo fundo de investimento deverá representar, no máximo, 25% do patrimônio líquido do fundo (Art. 14). 5

7 EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS - OUTUBRO 2014 EVOLUÇÃO DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS -10 ANOS DATA DEZ/2005 DEZ/2006 DEZ/2007 DEZ/2008 DEZ/2009 DEZ/2010 DEZ/2011 DEZ/2012 DEZ/2013 OUT/2014 TOTAL R$ ,14 R$ ,53 R$ ,04 R$ ,59 R$ ,59 R$ ,86 R$ ,17 R$ ,14 R$ ,40 R$ ,41 VARIAÇÃO (%) X 27,68% 14,97% 24,60% 23,45% 20,63% 20,55% 16,02% 3,45% 20,17% 373,6% 6

8 ESTRATÉGIAS ADOTADAS NO MÊS - OUTUBRO 2014 No mês de outubro não ocorreram significativas alterações na distribuição das aplicações financeiras da carteira da previdência, dado que nos meses anteriores (julho e agosto) já se havia diminuído o risco da carteira de investimentos através do encurtamento dos vencimentos dos títulos públicos (realocação dos recursos em fundos compostos por títulos públicos de menores vencimentos), reduzindo-se a volatilidade (risco) da rentabilidade dos recursos financeiros, visando a proteção da rentabilidade auferida nos primeiros meses do ano, trazendo mais segurança neste período de instabilidade. A estratégia mais defensiva adotada nos meses anteriores permitiu diminuir o risco geral da carteira dos investimentos financeiros do IPASEM, dada a alta volatilidade registrada durante o mês de outubro nos títulos públicos de vencimentos mais longos e no índice Bovespa, influenciada basicamente pelas pesquisas de intenção de voto para presidente da república. Ao final do mês, a elevação de Taxa Selic em 0,25 pontos percentuais surpreendeu positivamente o mercado (que avaliou isso como um sinal do governo da implantação de uma política monetária mais ortodoxa no próximo mandato presidencial), fazendo com a curva de juros futuros dos títulos públicos mais longos se inclinasse para baixo, trazendo maior rentabilidade para os índices IMA-B, IRF-M 1+ e IMA-B 5+. O quadro abaixo apresenta as alterações realizadas no mês, de acordo com o percentual aplicado nos indicadores de cada fundo, no segmento de renda fixa. Não houve alterações no segmento de renda variável. BENCHMARK OUTUBRO SETEMBRO SELIC CDI 6% 8% ATIVOS PRÉFIXADOS IRF-M 1 29% 28% IRF-M 6% 6% IRF-M 1+ 1% 1% ATIVOS PÓSFIXADOS (IPCA) IDKA IPCA 2A 12% 12% IMA-B 5 4% 4% IMA-B 1% 1% IMA-B 5+ 8% 8% 7

9 IRF-M IMA-B INDICADORES FINANCEIROS - OUTUBRO 2014 IMA - Índice de Mercado ANBIMA Índice Referência Variação Mensal (%) Variação Anual (%) Variação Últimos 12 Meses (%) 1 0,86 8,72 10, ,24 10,96 10,75 TOTAL 1,14 10,19 10,63 5 0,94 10,44 11, ,73 16,97 11,43 TOTAL 2,08 14,32 11,66 IDKA 2A TOTAL 0,87 10,39 12,17 IDKA 20 A TOTAL 4,99 24,16 10,47 Fonte: ANBIMA (adaptada IPASEM) Indicadores de mercado - Outubro /2014 Índice Variação Mensal (%) Variação Anual (%) Variação Últimos 12 Meses (%) Renda Fixa Preços Renda Variável Fonte: bmfbovespa e IBGE CDI 0,95 8,85 10,48 Poupança 0,60 5,85 6,99 INPC 0,38 5,02 6,34 INPC+ 6% a.a 0,87 10,22 12,71 IPCA 0,42 5,05 6,59 IPCA+ 6% a.a 0,91 10,25 12,95 Ibovespa 0,95 6,06 0,69 IBX 0,95 5,65 0,33 IBX-50 1,25 6,53 0,35 ICON 5,95 15,24 14,33 IDIV -5,62-5,35-10,60 8

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11 COMENTÁRIOS OS SOBRE RENTABILIDADE E RENDIMENTOS FINANCEIROS - OUTUBRO 2014 Rentabilidade da Carteira e Rendimentos Financeiros No mês de outubro de 2014, a carteira de aplicações financeiras da previdência auferiu uma rentabilidade de 1,48 %, contra de uma meta atuarial (INPC + 6% a.a.) de 0,87%. Dessa forma, encerrou-se o mês de outubro com uma rentabilidade acumulada de 11,91% em 2014, acima da meta atuarial acumulada no mesmo período (10,22%). A expectativa para a meta atuarial no final do exercício de 2014 é de 12,59%, considerando uma projeção para o INPC acumulado no ano de 6,22%, de acordo com o sistema de expectativas de mercado do Banco Central do Brasil no dia 14 de novembro. A inflação no mês de setembro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC do IBGE, utilizado como indexador do passivo atuarial do Instituto, registrou alta de 0,38%, abaixo do IPCA (0,42%), índice de Inflação oficial utilizado pelo governo. No acumulado do ano, o índice apresenta variação de 5,02%, levemente abaixo do IPCA (5,05%). Os rendimentos financeiros líquidos (rendimentos financeiros positivos subtraídos dos rendimentos negativos, no período) somaram em outubro R$ ,19, perante uma meta atuarial mensal de R$ ,95. No ano, os rendimentos financeiros líquidos somam R$ ,93, e a meta atuarial, R$ ,76. Ou seja, até o quinto bimestre do ano, a carteira de aplicações da previdência auferiu R$ ,17 acima do objetivo atuarial. A rentabilidade dos títulos públicos e da renda variável foi marcada pela alta volatilidade registrada, influenciada basicamente pelas pesquisas de intenção de voto para presidente da república. Ao final do mês, a elevação de Taxa Selic em 0,25 pontos percentuais surpreendeu positivamente o mercado (que avaliou isso como um sinal do governo da implantação de uma política monetária mais ortodoxa no próximo mandato presidencial), fazendo com a curva de juros futuros dos títulos públicos mais longos se inclinasse para baixo, trazendo maior rentabilidade para os índices IMA-B, IRF-M 1+ e IMA-B 5+. Dessa forma nos últimos dias de outubro, os fundos com benchmark nos índices acima apresentaram elevada rentabilidade quando comparados aos fundos compostos por títulos públicos de vencimentos mais curtos. 10

12 CONJUNTURA ECONÔMICA - OUTUBRO 2014 Cenário Econômico Externo Como já era esperado desde setembro, quando o Banco Central norteamericano anunciou que caso os próximos dados sobre o mercado de trabalho e sobre a inflação estivessem dentro das expectativas do Comitê Federal de Mercado aberto - FOMC o QE3 seria finalizado, na reunião ocorrida nos dias 28 e 29 de outubro encerrou-se o programa de estímulos monetários. Se ao final do ano passado, as principais atenções dos mercados econômicos mundiais estavam concentradas no início da retirada do programa QE3 (Quantitative Easing 3), programa de estímulos à economia norte-americana que consistia na compra de títulos públicos e privados na base de US$ 85 bilhões mensais, o grande ponto, agora, é sobre quando o FED iniciará o processo de elevação da taxa de juros. Na reunião de outubro, o FED ratificou novamente sua política de manter a taxa de juros na faixa entre 0 e 0,25% a.a., reafirmando que o início do ciclo de aumento dos juros vai depender de uma série de informações e indicadores em relação aos objetivos de inflação e desemprego, incluindo medidas de condições do mercado de trabalho, indicadores de pressões inflacionárias e as expectativas de inflação e leituras sobre a evolução financeira, devendo permanecer próxima a zero por um tempo considerável após o fim do programa de injeção de liquidez na economia (Q3). Dos 17 membros do FED, 15 deles preferem que a primeira alta dos juros ocorra em 2015 e dois defendem que o início do aperto monetário ocorra em Dessa forma, a expectativa é de que o aumento da taxa dos juros americanos deva ocorrer já a partir do ano que vem. É Importante destacar que embora o FED tenha novamente prometido deixar as taxas próximas de zero durante "um período de tempo considerável", ele acrescentou que, se a inflação e o emprego voltarem a subir rapidamente, um primeiro aumento das taxas "poderá ocorrer antes do esperado". E a inversa também é válida, ou seja, o aperto monetário (alta dos juros) poderia ser adiado caso a economia não apresentasse bons resultados. Em outras palavras, a condução da política monetária nos Estados Unidos, a partir de agora, estará cada vez mais atrelada ao desempenho dessas duas variáveis. A principal mudança em relação aos comunicados anteriores diz respeito à evolução do mercado de trabalho: enquanto nas reuniões passadas o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) afirmava que, embora as taxas de desemprego viessem diminuindo, uma série de indicadores sobre o mercado de trabalho ainda indicavam que a mão de obra estava sendo utilizada abaixo do potencial e que os rendimentos dos salários permaneciam em um patamar baixo, no último encontro o FOMC teve um discurso mais positivo, indicando que as condições do mercado de trabalho estão ainda melhores, com uma taxa de desemprego mais baixa e uma melhora gradual na subutilização dos recursos do trabalho. Os últimos dados sobre o emprego nos Estados Unidos confirmam essa afirmação do Banco Central norte-americano. A taxa de desemprego referente ao mês de outubro caiu novamente, passando de 5,9%, para 5,8%, evidenciando a eficácia da política monetária para recuperação da economia. Esta é a menor taxa desde o início da crise financeira, em julho de Outro dado que reforça a ideia do FED de uma melhora gradual no mercado de trabalho é o ligeiro aumento da taxa de participação na força de trabalho, que subiu dos 62,7% (número mais baixo desde 1978, ainda sob a recessão econômica provocada pela crise do petróleo) para 62,8%, em outubro. O número permanece ainda, muito abaixo dos 66% do précrise. O gráfico seguinte mostra as taxas mensais de desemprego acumuladas de 12 meses no período de um ano. Percebe-se uma tendência à queda do desemprego nos Estados. Elaborado com as informações disponíveis até 14 de Novembro de 2014.

13 Taxa de Desemprego dos Estados Unidos (2012/2014) FONTE: Dados do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos e Trading Economics Em relação à outra principal variável determinante no que tange à condução da política monetária, o índice de preços ao consumidor americano referente ao mês de setembro apresentou variação de 0,1% em relação ao mês de anterior. Assim a taxa de inflação acumulada em 12 meses manteve-se em 1,7%. A projeção do FED é que 2014 se encerre com uma taxa de inflação entre 1,5% e 1,6%, abaixo do objetivo proposto (2%). A melhora na economia norte-americana como um todo é corroborada pelo desempenho positivo da atividade econômica. O PIB dos Estados Unidos registrou crescimento anualizado de 3,5% no terceiro trimestre do ano, de acordo com o dado preliminar divulgado pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos. O aumento da riqueza no trimestre reflete as contribuições positivas do gastos das famílias (que subiram 1,8% e representam dois terços do total do PIB), do saldo comercial (incremento de 1,32%), dos investimentos privados (crescimento de 5,5%), gastos governamentais, entre outras. O resultado é surpreendente ao considerar-se que vem de uma de base de incremento de 4,6% no trimestre imediatamente anterior. Nos últimos cinco trimestres, apenas o primeiro de 2014 apresentou resultado negativo, muito em função do forte inverno no hemisfério norte. Nos demais, o PIB sempre cresceu pelo menos 3,5%, como evidenciado no gráfico abaixo. A estimativa é que o PIB americano encerre o ano com crescimento entre 2 e 2,2%, segundo o Banco Central Americano e 2,2%, de acordo com o Fundo Monetário Internacional FMI. Taxa de Crescimento trimestral anualizada do PIB dos Estados Unidos (2012/2014) Taxa de Inflação acumulada em 12 meses Estados Unidos (2014) FONTE: Dados do Departamento do Comércio dos Estados Unidos e Trading Economics FONTE: Dados do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos e Trading Economics Outro dado que reforça a ideia da recuperação da economia americana sinalizada pelo FED é o aumento da confiança do consumidor. De acordo com a pesquisa da Thomson Reuters/Universidade de Michigan, o índice de confiança do consumidor atingiu 86,9 pontos em outubro (nível mais alto do pós-crise de 2008), por um crescente otimismo sobre a economia e uma perspectiva mais favorável sobre a renda futura. O dado preliminar para o índice de confiança do consumidor Elaborado com as informações disponíveis até 14 de Novembro de 2014.

14 do mês de novembro registrou valor de 89,4 pontos, fortalecendo ainda mais essa tendência positiva. Índice de Confiança do Consumido americano (2009/2014) 2012, o que implicaria em pelo menos um trilhão de euros em estímulos monetários, conforme mostra o gráfico abaixo. Considerando que o programa deve ter duração de 2 anos, isso daria uma média mensal de mais 40 bilhões de euros (algo em torno de US$ 55 bilhões), embora não haja nenhum cronograma de ação e não se preveja um valor certo de estímulos, como previa o QE3 americano, que começou com estímulos mensais de US$ 85 bilhões. Área do euro Balanço Patrimonial do BCE, em milhões de euros (2012 a 2014) FONTE: Thomson Reuters/Universidade de Michigan e Trading Economics Por fim, a tendência de melhora da economia dos Estados Unidos indicada pelas variáveis macroeconômicas e a iminente elevação da taxa básica de juros sinalizam que o ambiente econômico internacional dos próximos anos será de menor liquidez de dólares (fim do aumento da liquidez), bem como de valorização deste em relação às outras moedas do mundo. Para os países emergentes, como é o caso do Brasil, o pagamento de prêmios mais altos pelos títulos públicos americanos acarretará a necessidade de elevação dos prêmios internos, considerando a maior segurança dos títulos públicos dos EUA em relação aos papéis brasileiros e a aversão ao risco do investidor. Em outras palavras, no caso brasileiro, por exemplo, o ambiente externo pressionará para um aumento da taxa Selic nos próximos anos, fortalecido ainda mais pelo cenário da economia interna (de inflação elevada e política fiscal expansionista) e pela crescente necessidade de financiamento externo, causado pela deterioração do saldo de transações correntes nacionais (ver gráfico apresentado no cenário econômico doméstico). FONTE: BCE e Trading Economics A taxa inflação na zona do euro ficou estável no mês de outubro, mas subiu ligeiramente quando comparada a outubro do ano passado, encerrando o mês em 0,4% no acumulado dos últimos 12 meses. Dessa forma, a taxa de variação dos preços permanece no que o presidente do BCE, Mario Draghi, tem chamado de "zona de perigo" (abaixo de 1 %) há quase um ano. Aliada à inflação persistentemente baixa nos países desenvolvidos, outro fator que pressiona os preços para baixo é a desvalorização das commodities, ocasionada pela diminuição gradual do dinamismo da economia chinesa (diminuição da demanda) e da recente e abrupta queda do preço do petróleo, causada pelo aumento da exploração nos Estados Unidos (aumento da oferta). Em sentido oposto à contração da política monetária dos Estados Unidos, a situação na Zona do Euro é inversa. No início do mês de outubro, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi anunciou o início de um programa de estímulo à economia da região do euro, que incluiria a compra de bônus do setor privado e que iria elevar o balanço patrimonial do BCE para níveis similares aos de Elaborado com as informações disponíveis até 14 de Novembro de 2014.

15 Taxa de Inflação na Zona do Euro (jan/2012 a out/2014) ao ano. O PIB da China, no terceiro trimestre do ano, recuou para 7,3%. Países emergentes poderão sofrer com uma queda nos preços dos seus básicos, diminuindo o saldo de exportações, e consequentemente, gerando déficits na balança comercial, fator que poderá pressionar ainda mais os movimentos de alta dos juros como forma de atrair recursos externos. Cenário Econômico Doméstico FONTE: Eurostat e Trading Economics Passados apenas dois dias da reeleição da Presidente Dilma, o Comitê de Política Monetária COPOM, surpreendeu o mercado ao elevar a taxa básica de juros da economia - taxa Selic, em 0,25 pontos percentuais, para 11,25%, que espera a manutenção da mesma em 11% e uma elevação apenas no ano de Esta alta inesperada dos juros foi vista com bons olhos pelos investidores e pode significar uma mensagem para os agentes econômicos: mudanças na condução da política econômica. Além da baixa inflação, outros motivos que preocupam as autoridades monetárias europeias são o fraco crescimento da economia e a taxa de desemprego, que parece ter se estabilizado no patamar de 11,5% nos últimos quatro meses, terminando o ciclo de queda iniciado há um ano. Dessa forma, fica claro o contraste existente entre as maiores economias do mundo, tanto em relação às variáveis macroeconômicas quanto à condução da política monetária: se por um lado temos os Estados Unidos apresentando melhoras econômicas e encerrando o ciclo da política monetária expansionista (fim do Q3 e iminente aumento da taxa de juros), por outro temos a Europa iniciando um programa de incentivos monetários (afrouxamento monetário) como forma de projetar o crescimento econômico da região. Esta disparidade, já se reflete na valorização do Dólar em relação ao euro (valorização de quase 50%), que se deu de forma muito mais acentuada do que no restante dos países, em especial, os emergentes (no caso do Brasil, a valorização do dólar em relação ao real é próxima a 5%, em 2014), e deve perdurar ainda, por pelo menos dois anos. Outro ponto que preocupa o ambiente internacional, e em especial os países que possuem uma considerável participação da China como destinatária das suas exportações, como é o caso do Brasil, é a possibilidade da diminuição das altas taxas de crescimento da economia chinesa, que caiu para abaixo da faixa dos 7,5% Elaborado com as informações disponíveis até 14 de Novembro de Finalizadas as eleições presidenciais e proporcionais, parece inevitável a necessidade da realização de mudanças estruturais no próximo governo Dilma, de forma atender as demandas reivindicadas pela sociedade no pleito, evidenciadas não só pela apertada votação que deu a vitória à atual Presidente da República, mas pelos principais pontos reclamados no processo eleitoral. E dentre estes, sem dúvida, o desempenho da economia foi um tema central. O cenário atual econômico brasileiro, de inflação acima da meta do governo e deterioração das contas públicas, através do aumento do déficit público e do difícil cumprimento da meta de superávit primário em 2014, e baixo crescimento econômico, trazem para o próximo governo a difícil tarefa de recuperar a credibilidade perdida na condução economia perante os mercados interno e externo, e também perante as agências classificadoras de rating, que ameaçam o rebaixamento da nota soberana do Brasil e a perda do grau de investimento. Aliado a este complicado cenário econômico, temos o agravante do cenário político. A participação relativa dos deputados federais dos partidos da base aliada (PT e PMDB) na Câmara de Deputados, para a próxima legislatura, caiu de 32,5% para 26,5%, o que deve dificultar ainda mais a aprovação dos projetos do executivo. Para justificar essa alta da taxa Selic não esperada pelo mercado, o COPOM fez o seguinte comunicado:...a intensificação dos supracitados ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos

16 favorável.... Os preços relativos aos que a autoridade monetária se referia neste comunicado eram as tarifas e o câmbio. Sobre o câmbio, diz o comunicado:... o cenário de referência leva em conta as hipóteses de manutenção da taxa de câmbio em R$2,50/US$ e da taxa Selic em 11,00% ao ano em todo o horizonte relevante. Nesse cenário, a projeção para a inflação de 2014 elevou-se em relação ao valor considerado na reunião anterior... No cenário de mercado...no período imediatamente anterior à reunião do Copom, a projeção de inflação para 2014 também se elevou em relação ao valor considerado na reunião de setembro...para 2015, a projeção de inflação aumentou no cenário de referência e diminuiu no cenário de mercado, nos dois casos permanecendo acima da meta de 4,5%...Para os três primeiros trimestres de 2016, apesar de indicarem que a inflação entra em trajetória de convergência, tanto no cenário de referência quanto no de mercado, as projeções também apontam inflação acima da meta de 4,5% fixada pelo CMN.... Por fim, finaliza o comunicado dizendo que o Comitê considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e Fica claro pelo enunciado do COPOM que a condução da política monetária a partir de agora, e até, pelo menos, 2016, quando a variação dos preços deve convergir de forma mais consistente para o centro da meta do governo (4,5% a.a), dependerá em muito da trajetória de valorização do câmbio, bem como da eficiência da mesma no combate à inflação. Em outras palavras, a rapidez da melhora da economia dos Estados Unidos e a consequente elevação dos juros por lá serão determinantes nas futuras decisões do Comitê de Politica Monetária do brasileiro. De todas as formas, parece evidente que somente através da retração da política monetária não será possível a redução da taxa de variação dos preços, a considerar o aumento da Selic iniciado em 2013 e as pressões inflacionárias ainda existentes. Será necessário também um acompanhamento da política fiscal nesse sentido. Resta esperar para saber qual será a postura do próximo governo, ou seja, se terá um caráter mais hawkish (maior preferência por juros mais altos e baixa taxa de inflação) ou se continuará no estilo mais dovish (mais tolerante com a inflação, beneficiando o nível de empregos). A atual conjuntura político-econômica e as pressões externas, principalmente das agências classificadoras de risco de crédito, fazem aumentar as apostas no primeiro caso, que poderá vir acompanhada de uma política fiscal contracionista, com aumento de impostos e diminuição do gasto público. Elaborado com as informações disponíveis até 14 de Novembro de Uma notícia que pode dar um respiro ao governo em relação à atual situação da economia e às pressões dos agentes econômicos é a definição da nova equipe econômica. Sem dúvidas a eleição de nomes fortes (entenda-se, nesse caso, que agradem ao mercado) nos cargos de Ministro da Fazenda, Ministro do Planejamento e Presidente do Banco Central devem, em um primeiro momento, melhorar o humor dos investidores, criar uma perspectiva positiva na avaliação das empresas de rating, e por fim, aumentar a confiança do empresário como forma de incentivar o investimento privado. Em suma, parece ser de pleno entendimento das autoridades monetárias brasileiras que a construção de um ambiente favorável, neste momento, que dê a ideia de uma tendência de gradual melhora das contas públicas e da economia com um todo, seria imprescindível para aumentar os investimentos e propiciar o crescimento econômico. O comunicado da última ata do COPOM tende a confirmar esta afirmação:... O Comitê nota ainda que a geração de superavit primários compatíveis com as hipóteses de trabalho contempladas nas projeções de inflação contribuiria para criar uma percepção positiva sobre o ambiente macroeconômico no médio e no longo prazo. Importa destacar, também, que a geração de superavit primários em patamares próximos à média dos gerados em anos mais recentes contribuiria para diminuir o custo de financiamento da dívida pública, com repercussões favoráveis sobre o custo de capital de modo geral, o que estimularia o investimento privado no médio e no longo prazo... De fato, como constatado pelo Comitê de Política Monetária- COPOM, há uma grande necessidade em criar uma percepção positiva sobre o ambiente econômico. O índice que mede a confiança do empresário industrial brasileiro ICEI, vem apresentando uma trajetória de queda ao longo de todo o ano de 2014, como mostra o gráfico seguinte. Desde o mês de abril, o índice registra valor abaixo de 50 pontos, linha que divide a confiança da não confiança, e no mês de outubro chegou a 45,8, um dos valores mais baixos de toda a séria histórica iniciada em O levantamento da Confederação Nacional da Indústria mostrou também que a falta confiança é generalizada em todos os portes de empresas, pequenas, médias e grandes.

17 Brasil Índice de Confiança do Empresário Industrial, ICEI (2014) FONTE: Confederação Nacional da Indústria e Trading Economics A falta de confiança do setor industrial brasileiro é mais sensível quando analisado o desempenho da economia do país. Dos últimos quatro trimestres, ou seja, período de um ano, apenas em um, o último de 2013, o PIB do Brasil apresentou um resultado positivo. Esse fraco desempenho da economia brasileira nos últimos trimestres é explicado em grande parte pelas quedas nas taxas de investimento. Enquanto o PIB da indústria apresentou quatro quedas seguidas, os outros setores vêm apresentando bons resultados ao longo dos últimos trimestres. Fica evidente que o problema da economia está centrado no setor industrial. Ao apresentar duas baixas consecutivas na taxa de crescimento do produto do país, o Brasil entrou oficialmente na chamada recessão técnica. Apesar disso, a existência ou não dessa situação ainda é controversa entre os economistas, à medida que outros fatores relacionados a uma recessão propriamente dita, como o nível de desemprego e a renda do trabalhador, continuam em situação positiva. A taxa de desemprego caiu de 5% para 4,9% no mês de setembro, e continuou a tendência de queda iniciada em 2003, como evidencia o gráfico seguinte. Apesar disso, é necessário observar também que a taxa de desemprego é calculada pelo número de trabalhos desempregados em relação às pessoas economicamente ativas, não se considerando as pessoas que não têm interesse em estarem empregadas (população não economicamente ativa), que vem aumentando nos últimos anos, diminuindo, em contrapartida, a população economicamente ativa. A inflação no mês de outubro teve variação de 0,42%, ficando abaixo dos 0,57% registrados no mesmo mês do ano anterior. Dessa forma, o IPCA acumulado em 12 recuou para 6,59% aproximando-se do teto da meta do governo (6,5%). Apesar disso, mesmo com os esforços do governo, que vem realizando uma série de apertos monetários desde o ano passado, a inflação não deverá retroceder para o centro da meta no curto prazo. De acordo com a mediana dos analistas de mercado consultados pelo Banco Central do Brasil, no relatório Focus do dia 07 de novembro de 2014, o IPCA deverá apresentar alta de 6,44% nos próximos 12 meses. Ainda há de se considerar a pressão inflacionária que será causada pelo reajuste dos combustíveis (3% para a gasolina e 5% para o óleo diesel) concedido em novembro, bem como a necessidade de novos reajustes, tanto para os combustíveis como para a energia elétrica. Conforme o mesmo relatório Focus citado, a projeção de elevação dos preços administrativos é de 7%, superior ao IPCA. Agravam o cenário interno, a expectativa de aumento dos juros nos Estados Unidos e a depreciação cambial. Ainda de acordo com o relatório elaborado pelo Banco Central, através do sistema de expectativas de mercado, o centro da meta de inflação do governo não será atingido nos próximos quatro anos, como mostra o quadro seguinte. Expectativas de Mercado - Variação % para 2014 a 2018 Mediana - Agregado IPCA (%) 6,40 6,40 5,60 5,50 5,40 FONTE: Banco Central do Brasil - Sistema de Expectativas de Mercado O setor público consolidado, pelo quinto mês consecutivo, apresentou déficit primário, em setembro. As contas de todo o setor público, que incluem o governo federal, os estados, municípios e empresas estatais, registraram em setembro, e também no acumulado dos nove primeiros meses deste ano, o pior resultado da história, registrando déficit de R$ 25,49 bilhões no mês. De janeiro a setembro, o país passou a registrar um déficit primário de R$ 15,286 bilhões - o primeiro para o acumulado do ano registrado na série histórica. Até agosto, havia saldo positivo nas contas primárias do setor público. No que se refere apenas ao Governo Central, houve déficit primário (despesas maiores que receitas, sem a inclusão de juros) de R$ 20,400 bilhões, como mostra a tabela abaixo, divulgada pelo BACEN. Com esse resultado, o acumulado do ano também está deficitário, em R$ 15,705 bilhões, único déficit primário acumulado até setembro da história, o que representa 0,42% de toda a riqueza do país. Elaborado com as informações disponíveis até 14 de Novembro de 2014.

18 IV.1 - Resultado primário do governo central D is criminaç ão M ês de Setembro Jan-setembro Va ria çã o (2 013/ ) Va ria çã o (2 013/ ) R $ milhõ es 1 Receita total ,41% ,15 % Receitas do Tesouro ,70 % ,92 % Receitas da P revidência Social ,00% ,78 % Banco Central ,73% ,00 % Despesa total ,08% ,82 % Despesas do Tesouro ,30% ,91% monetária, e que caso o Governo não adote um aperto nas contas públicas, este aperto será feito através do aumento da taxa de juros. Outra situação que tende a pressionar ainda mais a elevação dos juros domésticos é a deterioração do saldo de transações correntes nacionais. Cada vez mais se torna necessária a atração de recursos externos para compensar perdas em conta corrente pela diminuição de exportações. Pela análise do gráfico abaixo, fica explicitado que, a partir de meados de 2007, o saldo de transações correntes tornou-se negativo, e que, a partir de março de 2013, a necessidade de financiamento externo, ficou positiva. Isto significa que o investimento estrangeiro direto (IED) deverá ser capaz de suportar o saldo negativo das transações correntes. Trocando em miúdos, o Brasil deverá continuar atraindo recursos externos, que deverão ser cada vez mais caros, dada a atual conjuntura internacional de aumento dos juros nos Estados Unidos Transferências a estados e municípios ,5 6% ,84 % Pessoal e encargos sociais ,4 0% ,26 % Investimento s ,7 7% ,0 9% Outras despesas de custeio ,7 1% ,92 % Transferências do Tesouro ao Banco Central ,6 4% ,15 % Benefícios previdenciários ,91% ,84 % Banco Central ,80% ,44% R es ulta do do Go ve rno C entra l (1-2- 3) 2/ ,7 8% ,10% Tesouro Nacio nal ( ) ,17 % ,0 1% Previdência Social ( ) ,9 7% ,11% Banco Central ( ) ,7 5 % ,0 7% - 22 FONTE: BACEN (adaptada IPASEM). Conforme se vislumbra na tabela acima, o fraco resultado das contas públicas, em 2014, não foi causado pela queda nas arrecadações. Até o mês de setembro, a receita total do Governo central teve incremento de 7,15% em relação ao mesmo período de 2013, levemente acima do IPCA acumulado em 12 meses (6,59%). Por outro lado, as despesas do tesouro nacional aumentaram muito acima das receitas do período (12,82%), e quase o dobro da inflação. Pela análise da composição das despesas, percebe-se que houve um aumento das despesas proporcionalmente maior às receitas em praticamente todos os rubros. Torna-se evidente que o Governo federal não vem harmonizando a política fiscal (expansionista) com os últimos esforços contracionistas da política monetária (a Selic foi de 7,25%, em 2013, para 11,25% a.a em 2014). Isto quer dizer que a política fiscal está anulando a FONTE: BACEN Dessa forma, as projeções para as principais variáveis macroeconômicas brasileiras para 2014 e 2015, de acordo com a mediana dos analistas de mercado consultados pelo Banco Central do Brasil, através do Focus - Relatório de Mercado, publicado em 14 de novembro deste ano, são as seguintes: Elaborado com as informações disponíveis até 14 de Novembro de 2014.

19 Documento elaborado por Nicolás G. Goeckler Alves, Gestor de investimentos financeiros do IPASEM. Elaborado com as informações disponíveis até 14 de Novembro de 2014.

20 Elaborado com as informações disponíveis até 14 de Novembro de 2014.

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