Implicações do Novo Regulamento de Câmbio e Capitais Internacionais um Ano após sua Implantação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Implicações do Novo Regulamento de Câmbio e Capitais Internacionais um Ano após sua Implantação"

Transcrição

1 Implicações do Novo Regulamento de Câmbio e Capitais Internacionais um Ano após sua Implantação GILBERTO RODRIGO MODA ALVES Curso de Administração com habilitação em Gestão de Negócios Internacionais da UNIMEP rodrigocadu@yahoo.com.br REGINA CÉLIA FARIA SIMÕES Professora e Coordenadora do MBA em Comércio Exterior da UNIMEP rcsimoes@unimep.br Resumo: Os Objetivos deste estudo são examinar as mudanças definidas pelo mercado de câmbio brasileiro em março de 2005, após a edição do novo Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais que foi criado a fim de substituir as normas vigentes na Consolidação das Normas Cambiais, e também tentar demonstrar os impactos causados por essas mudanças após um ano de sua implementação na rotina diária dos exportadores brasileiros. Palavras-Chave: Mercado de Câmbio Brasileiro, Novo Regulamento, Câmbio. Abstract: The prupose of this study is to examine the defined changes in the Brazilian Exchange Market in March 2005 with the edition of the New Regulation of Foreign Exchange Market. It was created to substitute the money Changing-Pattern Consolidation, and it will try to show the impacts caused by thoses changes a year after its implementation in the daily routine of Brazilian exporters. Keywords: Brazilian Exchange Market, New Regulation, Exchange 1. Introdução Em março de 2005 ocorreu uma intensa modificação nas normatizações do ambiente cambial brasileiro. O Banco Central do Brasil (BACEN), através das resoluções nº e e da Carta Circular nº , criou o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). O RMCCI vem substituir as normas vigentes até então pela antiga Consolidação das Normas Cambiais (CNC). O objetivo deste artigo é analisar, um ano após implementadas as mudanças na legislação cambial brasileira, o impacto causado por mudanças no mercado cambial nacional. O estudo deste tema justifica-se pela necessidade em observar se houve realmente grandes mudanças sobre a rotina diária do mercado cambial, e se tais mudanças se implementaram para desburocratizar o ambiente cambial brasileiro. Para a fundamentação desta pesquisa, será utilizada a técnica de pesquisa bibliográfica e documental, sendo feita uma comparação entre o antigo modelo, regido pela Consolidação das Normas Cambiais e o novo modelo, disciplinado pelo Regulamento do Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(6):25-30,

2 Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais a fim de se tirar uma possível conclusão. 2. Desenvolvimento 2.1 A Resolução nº , de 04 de março de 2005 O novo modelo cambial, apesar das várias mudanças que trouxe, tem seu alcance limitado (FONSECA; GARÓFALO FILHO, 2005): foram mantidas as premissas previstas em Leis: Curso forçado da moeda nacional; Operações sujeitas a registro no Banco Central do Brasil; Formalização de operações via contrato de câmbio; Obrigatoriedade de ingresso no País de recursos captados no exterior ou para fins de registro de que trata a Lei de 1962; Obrigatoriedade de cobertura cambial na exportação; Obrigatoriedade de pagamentos das importações; e Vedação a compensações privadas de crédito. Foram mantidas, entre outras coisas, as seguintes disposições infralegais: Obrigatoriedade de registro das operações no Sisbacen, independente do valor da operação, exceção feita às movimentações em conta de residente, domiciliado ou com sede no exterior, cujo registro é obrigatório para as movimentações de valor igual ou superior a R$ 10 mil; Vinculação das operações de exportação e importação aos registros do Sistema Integrado de Comércio Exterior Siscomex; Vinculação dos registros declaratórios eletrônicos (RDE-IED, RDE-PORTIFÓLIO E RDE-ROF) aos contratos de câmbio ou aos registros das transferências internacionais em reais TIR; Manutenção da restrição à abertura de conta em moeda estrangeira no País, à exceção dos casos previstos em Lei, em autorização específica do CMN e aquelas anteriormente previstas no Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes; Manutenção das regras relativas ao recebimento das exportações e pagamento das importações; Manutenção das regras relativas a capitais estrangeiros no País. 2.2 A Unificação dos Mercados de Câmbio O Regime Cambial no Brasil é um regime controlado pelas autoridades monetárias do país. Conforme as condições econômicas do momento, esse controle é mais forte ou mais fraco e é aplicado pelas autoridades monetárias via Banco Central, que atua como fiscalizador do sistema (RATTI, 1997). Por um certo período, as taxas cambiais brasileiras foram fixadas pelo Banco Central (RAT- TI, 1997). Mas em 22 de dezembro de 1988, através da Resolução nº , esta instituição acabava por criar o que foi chamado de Mercado Cambial de Taxas Flutuantes (MCTF). Às instituições financeiras, às agências de turismo e aos meios de turismo de hospedagem é permitida a realização de operações de câmbio a taxas livremente convencionadas entre as partes.... O objetivo principal desta atitude tomada pelo Banco Central era uma tentativa para a diminuição da importância do mercado negro de câmbio (RATTI, 1997). Já em 1990, as condições econômicas do momento possibilitaram, em 18 de março desse ano, a criação de um novo regime cambial no Brasil: o Mercado Cambial de Taxas Livres (MCTL). Pela Resolução nº , dessa data, o BACEN permite a contratação de operações de câmbio a taxas livremente pactuadas, além de modificar limites de posição de câmbio e a forma de relacionamento entre as instituições autorizadas e o BACEN. Estavam criados assim o dólar turismo (MCTF) e o dólar comercial (MCTL). Além destes dois segmentos, existia também o segmento das Transferências Internacionais em Reais (TIR), com regulamentação própria. Com a Resolução nº , de 04 de março de 2005, o BACEN, através do RMCCI reuniu, 26 Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(6):25-30, 2006

3 em um só mercado, o MCTF e o MCTL, as Transferências Internacionais em Reais e ouro instrumento cambial. Antes das mudanças do RMCCI, as operações no MCTL eram feitas exclusivamente em bancos. As operações no MC- TF podiam ser feitas em bancos, corretoras de câmbio e de títulos e valores mobiliários, sociedades de crédito, financiamento e investimento, agências de turismo e meios de hospedagem de turismo. Também participavam deste mercado as administradoras de cartão de crédito e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A partir do novo modelo proposto pelo BA- CEN, todos os agentes podem ser autorizados a operar no mercado. Com isso, o BACEN procurou com esta unificação a simplificação das regras que regiam os dois mercados de câmbio. Como vantagem desta unificação (FONSECA; GARÓFALO FI- LHO, 2005) há uma maior transparência nas operações de câmbio, há uma desburocratização nos processos, reduzindo a documentação que automaticamente reduz a carga sobre quem negocia o câmbio e sobre o próprio BACEN. Redução do risco de lavagem de dinheiro e redução de incertezas ao BACEN e empresas. Segundo FONSECA; GARÓFALO FILHO (2005), essa nova regulamentação tende a reduzir a incerteza que vinha acometendo o BA- CEN e as empresas, dada a dualidade ou multiplicidade de regras e entendimentos. 2.3 Operações de Câmbio Antes das normas impostas pelo RMCCI, as transferências ao exterior somente poderiam ser cursadas (efetivadas) diretamente na rede bancária, desde que estivessem contempladas de forma específica e detalhada na regulamentação do BACEN. Os compromissos assumidos no exterior, que futuramente pudessem resultar em transferências de numerários ao exterior, necessitavam de prévia autorização do BACEN, e, em alguns casos nos quais não havia regulamentação que disciplinasse, o BACEN examinava caso a caso para exarar um parecer. Com a implementação do RMCCI, isto não é mais assim. As pessoas físicas e jurídicas podem comprar e vender moedas estrangeiras ou realizar as transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor, desde que observada a legalidade da transação em questão. Fica portanto dispensada a prévia autorização do BACEN para a assunção de compromissos no exterior. Em relação à identificação de vendedores e compradores de moedas estrangeiras no Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes (dólar turismo), estes eram dispensados de se identificarem, o que muda a partir do RMCCI, que obriga, independente do valor da transação, a identidade de vendedores e compradores. Com o novo Regulamento, passa a ser permitida a liquidação no mercado de câmbio, em moeda estrangeira equivalente, de compromissos em moeda nacional, firmados entre pessoas físicas e jurídicas, mediante apresentação de documentação pertinente. Já nas normas da CNC, não havia previsão para liquidação em moeda estrangeira de compromissos como estes. 2.4 Transferências Internacionais em Reais (TIR) As Transferências Internacionais em Reais (TIR) são comumente chamadas no mercado cambial e bancário de contas CC5. As contas CC5 são os depósitos de moeda nacional em contas de não-residentes no país, mantidas em bancos locais, e são devidamente registradas. Os remetentes dos recursos são identificados, assim como a natureza das operações. Esses valores em reais eram livremente convertidos em moeda estrangeira para remessa ao exterior. Esta faculdade fica mantida. Quaisquer saldos em moeda nacional existentes em contas de residentes, domiciliados ou com sede no exterior, podem ser livremente convertidos em moeda estrangeira. Pela CNC, as contas de domiciliados no exterior, de valor igual ou superior a R$ 10 mil, deveriam ser registrada no Sisbacen. Esta obrigatoriedade é mantida pelo novo Regulamento, como também a obrigatoriedade da identificação do remetente e do beneficiário nas TIR, exceto Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(6):25-30,

4 para as transações com valores inferiores a R$ 10 mil, antes também obrigatória pela CNC. 2.5 Capitais Brasileiros no Exterior Entende-se por Capitais Brasileiros no Exterior os valores em qualquer natureza, os ativos em moeda, os bens e os direitos possuídos fora do território nacional por pessoas físicas e jurídicas residentes e domiciliadas ou com sede no Brasil. É obrigatória a declaração ao BACEN de todos os bens, direitos e ativos em moedas no exterior. Com o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais, fica permitida às pessoas físicas e jurídicas a compra de moeda estrangeira, sem limitação de valor, para fins de aplicações no exterior. Dentre as possibilidades de investimentos e aplicações no exterior, destacam-se: Constituição de disponibilidade; Investimento direto no exterior; Aplicações no mercado financeiro; Empréstimos a domiciliados no exterior; Prestação de garantias no exterior por parte de pessoa jurídica não financeira; Instalação e manutenção de escritório no exterior; Aplicações no mercado de capitais e de derivativos. Os investimentos estrangeiros por parte de pessoas jurídicas não financeiras era limitado até o valor de U$ 5 milhões, por grupo econômico por um período de 12 meses, pela antiga CNC. Com o RMCCI, estes investimentos podem ser feitos por parte de pessoas físicas e jurídicas não financeiras, podem ser efetuados sem qualquer restrição. As aquisições de ações por parte de funcionários de empresas no Brasil, pertencentes a grupos econômicos estrangeiros, era limitada em U$ 20 mil. Após as implementações feitas pelo Regulamento do Mercado de Cambio e Capitais Internacionais, esta transação não tem mais limitação. Outra modificação importante trazida pelo RMCCI é no que diz respeito à reaplicação, no exterior, de recursos em caso de dissolução do empreendimento no exterior, o que era anteriormente vedado. Na hipótese de não continuidade do empreendimento no exterior, o titular do investimento deveria promover o imediato retorno dos recursos ao Brasil. Era obrigatório também o envio ao BACEN de prestação de contas, comprovação da capitalização dos valores enviados ao exterior e da discriminação dos documentos a serem apresentados ao banco negociador da moeda estrangeira, nas operações relacionadas a investimento direto no exterior. Com o RMCCI esta obrigatoriedade fica extinta. 2.6 Exportações As modificações impostas pelo Novo Regulamento procuram atender às expectativas dos exportadores brasileiros. Dentre as modificações impostas pelo RMCCI, destacamos que o pagamento das exportações brasileiras de mercadorias e de serviços deverá ser processado mediante crédito do correspondente valor em moeda estrangeira em conta, no exterior, e banco autorizado a operar em câmbio no País, podendo o pagamento ocorrer em espécie, na forma definida pelo Banco Central. Eram ainda vedadas instruções para pagamentos ou crédito no exterior a terceiros, medida modificada pelo RMCCI a partir de então, em que passa a ser permitidas instruções para pagamentos a comissões de agentes e parcelas de outras naturezas devidas a terceiros residentes ou domiciliados no exterior, desde que previsto no respectivo registro de exportação do Siscomex Cobertura Cambial A cobertura cambial era devida a partir da data pactuada entre o exportador e importador para o pagamento da operação, prevista nos correspondentes documentos da exportação e indicada no contrato de câmbio. A partir das modificações acrescentadas pelo RMCCI, os contratos de câmbio previamente acordados poderão ter sua antecipação máxima admitida em até 360 dias (igualmente o anterior). A grande modificação é que para a contra- 28 Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(6):25-30, 2006

5 tação posterior do câmbio, o prazo máximo admitido para contratação e liquidação é de 210 dias (frente aos 180 estipulados anteriormente), sendo que, caso esse prazo máximo vença em dia não útil, será considerado o dia útil seguinte Comprovação da Cobertura Cambial Não constavam em regulamentação específica pelo Banco Central critérios para a comprovação da cobertura cambial. A partir das modificações do RMCCI, a verificação da cobertura cambial se dá por meio (a) da vinculação dos contratos de câmbio liquidados aos respectivos registros de exportação com despachos averbados no Siscomex, (b) liquidação dos correspondentes contratos de câmbio relativos à prestação de serviços e (c) confrontação do CNPJ / CPF do total das vendas ao exterior em comparação com o total dos valores recebidos do exterior, nas exportações de até US$ 10 mil pagas com cartão de crédito internacional, vale postal internacional ou ainda por meio de celebração de contrato de câmbio simplificado de exportação. 2.7 Documentações A remessa direta de documentos pelo exportador nacional era permitida somente em casos de consenso entre o banco e o exportador, nos casos de transporte da mercadoria por via aérea ou terrestre. Em casos em que a mercadoria era transportada por meio marítimo, a remessa direta pelo exportador só podia ocorrer quando tal exigência constasse em carta de crédito ou quando o banco comprador da moeda estrangeira estivesse assegurado do recebimento da moeda correspondente. A partir das modificações instituídas pelo RMCCI, fica permitida a remessa de documentos ao comprador internacional, independente do meio de transporte, anterior ou posterior à celebração do contrato de câmbio. Fica eliminada a exigência de entrega de documentação da exportação ao banco autorizado, até o 15º dia seguinte ao embarque da mercadoria. Em contrapartida, a obrigatoriedade de entrega de documentos passa a ser exigida em função dos prazos máximos para embarque e para a comprovação da cobertura cambial. Pode o banco dispensar a entrega dos documentos mediante declaração do exportador Contratos de Câmbio As vinculações de contrato de câmbio, celebrado por pessoa diversa do exportador a registro de exportação com despacho averbado no Siscomex, poderão ser realizadas nos casos de: Fusão, cisão ou incorporação de empresas em outros casos de sucessão contratual previstos em lei; Decisão judicial; Empresas do mesmo grupo econômico, assim consideradas a empresa controladora e suas controladas, bem como as empresas que sejam controladas pela mesma controladora, em ambos os casos desde que haja por parte do exportador prévia comunicação à Secretaria da Receita Federal e à secretaria estadual ou distrital de fazenda ou órgão equivalente; Exportações financiadas pelo BNDES; Exportações indenizadas pelo Fundo de Garantia à Exportação Contratos de Câmbio: Cancelamento e Ações Judiciais Para que fosse feito o cancelamento do contrato de câmbio com mercadoria embarcada, era necessário o condicionamento ao início de ação judicial de cobrança contra o devedor no exterior, quando a mercadoria embarcada fosse de valor superior a US$ 30 mil. Com as novas alterações impostas pelo RMCCI, a ação judicial no exterior fica dispensada para contratos de até US$ 50 mil Prazos para Liquidação de Contratos de Câmbio Pelas normas da CNC, o prazo máximo entre a contratação e a liquidação dos contratos de câmbio eram de 540 dias, considerado o período prévio e posterior ao embarque da mercadoria. A partir das novas instruções do Regulamento do Mercado de Câmbio, o prazo máximo entre a Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(6):25-30,

6 contratação e liquidação dos contratos de câmbio passa a ser de 570 dias, com as mesmas considerações sobre período prévio e posterior ao embarque de mercadorias ou prestação de serviços Desconto de Cambiais Pelas normas da CNC, não constavam da regulamentação cambial dispositivos sobre desconto de cambiais no exterior. A partir do Novo Regulamento, são admitidos, na forma da regulamentação do BACEN, os descontos no exterior de cambiais de exportação, sem direito de regresso, a remessa de documentos ao exterior e o financiamento de exportação com recursos próprios do exportador. 2.8 Exportações de Serviços As operações de câmbio simplificado de exportações eram restritas às exportações de mercadoria, pelas normas da antiga CNC. As instruções do RMCCI disciplinam que as operações de câmbio simplificado de exportações passam a contemplar exportações de serviços. Na CNC não existia regulamentação cambial da exportação sobre dispositivos de exportação de serviços. O RMCCI passa a regular o tratamento cambial a ser observado nas transações de serviços no que diz respeito à possibilidade de contratações antecipadas de câmbio, definindo os serviços prestados a pessoas físicas ou jurídicas, residentes ou domiciliadas no exterior, que se submetam à regulamentação das exportações de serviços. REFERÊNCIAS BRASIL. Banco Central do Brasil. Consolidação das Normas Cambiais. Brasília: [s.n.], Disponível em: < Acesso em 03 jan BRASIL. Banco Central do Brasil. Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais. Brasília: [s.n.], Disponível em: < Acesso em 03 jan BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Brasília: [s.n.]. Disponível em < Acesso em 06 fev Conclusões No decorrer de um ano de vigência do Novo Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais, o que se pode observar é que essa atitude do Banco Central teve como objetivo flexibilizar a prática das operações de câmbio no país. Essa flexibilização do mercado cambial brasileiro mostra a busca incessante do Conselho Monetário Nacional em adaptar-se à nova ordem econômica mundial, no que concerne a mercados cambiais. O que se viu com essa flexibilização foi a simplificação das operações de câmbio aos exportadores nacionais, facilitando o ingresso e egresso de divisas do país com o exterior. Essa facilidade de ingresso e egresso de divisas pôde ser observada pela liberalização de compra e venda de moedas estrangeiras por parte de pessoas físicas e jurídicas, sem limitação de valores. As alterações propostas pelo RMCCI procuraram de certa forma esclarecer e dinamizar pontos obscuros das operações de câmbio que até então vigoravam na legislação instruída pela CNC. Acredita-se que as modificações feitas pelo RMCCI vieram atender às solicitações e anseios de parte dos exportadores brasileiros, sendo vistas com bons olhos pelo mercado interno e externo, principalmente numa época em que as exportações brasileiras atingiram um patamar de US$ 120 bilhões (de fevereiro de 2005 a janeiro de 2006), segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, e em que a constante busca por investimentos estrangeiros faz-se necessária para o crescimento do país. FONSECA, R. G.; GAROFALO FILHO, E.; É tempo de mudar a legislação cambial brasileira. Revista Brasileira de Comércio Exterior. v. 1, ed. 83. p. 9-14, [s.d.]., LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, RATTI, B. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras, Rev. de Negócios Internacionais, Piracicaba, 4(6):25-30, 2006

QUADRO COMPARATIVO 1 UNIFICAÇÃO DOS MERCADOS DE CÂMBIO

QUADRO COMPARATIVO 1 UNIFICAÇÃO DOS MERCADOS DE CÂMBIO 1 QUADRO COMPARATIVO 1 UNIFICAÇÃO DOS MERCADOS DE CÂMBIO Resolução 3.265, de 4 de março de 2005. (reunião do Mercado de Câmbio de Taxas Livres e do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes e instituição de

Leia mais

A NOVA REGULAMENTAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

A NOVA REGULAMENTAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS REVISTA JURÍDICA CONSULEX ONLINE Conjuntura Walter Douglas Stuber WALTER DOUGLAS STUBER é sócio do escritório Stuber Advogados Associados, especializado em Direito Bancário, Mercado de Capitais e Negociações

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.330. Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen.

CIRCULAR Nº 3.330. Art. 2º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. CIRCULAR Nº 3.330 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão extraordinária realizada em 27 de outubro de 2006,com

Leia mais

Introdução. Capitais Internacionais

Introdução. Capitais Internacionais Capitais Internacionais e Mercado de Câmbio no Brasil Atualizado em fevereiro de 2009 1 Introdução O tratamento aplicável aos fluxos de capitais e às operações de câmbio acompanhou as conjunturas econômicas

Leia mais

Legislação e regulamentação cambial (principais alterações)

Legislação e regulamentação cambial (principais alterações) Legislação e regulamentação cambial (principais alterações) 1 Medidas cambiais adotadas nos últimos anos Representam importante passo no sentido de atualizar e adequar as regras de câmbio, em continuidade

Leia mais

Introdução. Capitais Internacionais

Introdução. Capitais Internacionais Capitais Internacionais e Mercado de Câmbio no Brasil Atualizado em novembro de 2010 1 Introdução O tratamento aplicável aos fluxos de capitais e às operações de câmbio acompanhou as conjunturas econômicas

Leia mais

Cartilha de Câmbio. Envio e recebimento de pequenos valores

Cartilha de Câmbio. Envio e recebimento de pequenos valores 2009 Cartilha de Câmbio Envio e recebimento de pequenos valores Apresentação O Banco Central do Brasil criou esta cartilha para orientar e esclarecer você, que precisa negociar moeda estrangeira, sobre

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.376. Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI).

CIRCULAR Nº 3.376. Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). CIRCULAR Nº 3.376 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 7 de fevereiro de 2008, com base

Leia mais

RESOLUCAO N. 003568. Dispõe sobre o mercado de câmbio e dá outras providências.

RESOLUCAO N. 003568. Dispõe sobre o mercado de câmbio e dá outras providências. RESOLUCAO N. 003568 RESOLUCAO 3.568 --------------- Dispõe sobre o mercado de câmbio e dá outras providências. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964,

Leia mais

REGULAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS TÍTULO : 1 - Mercado de Câmbio CAPÍTULO : 11 - Exportação SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais

REGULAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS TÍTULO : 1 - Mercado de Câmbio CAPÍTULO : 11 - Exportação SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. Este capítulo dispõe sobre as operações no mercado de câmbio relativas às exportações brasileiras de mercadorias e de serviços. 2. O exportador de mercadorias ou de serviços

Leia mais

OPERAÇÕES DE CÂMBIO. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

OPERAÇÕES DE CÂMBIO. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda OPERAÇÕES DE CÂMBIO CÂMBIO Câmbio é toda compra, venda ou troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou papéis que o representem ou vice-versa. No Brasil em decorrência da atual legislação, sempre uma

Leia mais

Mercado de Câmbio. Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas.

Mercado de Câmbio. Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas. Definição: Mercado de Câmbio Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas. O mercado de Câmbio de TAXAS LIVRES opera com o dólar comercial. TAXAS FLUENTES opera com o dólar flutuante

Leia mais

CARTA-CIRCULAR Nº 2947. I - as corretoras autorizadas a operar em cambio possam intermediar contratos de cambio simplificado de exportação; e

CARTA-CIRCULAR Nº 2947. I - as corretoras autorizadas a operar em cambio possam intermediar contratos de cambio simplificado de exportação; e CARTA-CIRCULAR Nº 2947 Altera o Regulamento de Cambio de Exportação divulgado pela Circular n. 2.231, de 25 de setembro de 1992. Levamos ao conhecimento dos interessados que, tendo em vista o disposto

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3265. Documento normativo revogado pela Resolução 3.568, de 29/05/2008, a partir de 01/07/2008.

RESOLUÇÃO Nº 3265. Documento normativo revogado pela Resolução 3.568, de 29/05/2008, a partir de 01/07/2008. RESOLUÇÃO Nº 3265 01/07/2008. Documento normativo revogado pela Resolução 3.568, de 29/05/2008, a partir de Dispõe sobre o Mercado de Câmbio e dá outras providências. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma

Leia mais

CIRCULAR N 2.971. Documento normativo revogado pela Circular nº 3.280, de 9/3/2005. Art. 1º Regulamentar os seguintes normativos:

CIRCULAR N 2.971. Documento normativo revogado pela Circular nº 3.280, de 9/3/2005. Art. 1º Regulamentar os seguintes normativos: CIRCULAR N 2.971 Documento normativo revogado pela Circular nº 3.280, de 9/3/2005. Regulamenta as Resoluções nº 2.644, de 1999, nº 2.694 e nº 2.695, ambas de 2000, e divulga o Regulamento sobre Contas

Leia mais

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições:

3. Adotam-se, para os fins deste capítulo, as seguintes definições: SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. Este capítulo dispõe sobre o registro do investimento estrangeiro direto no País, em moeda nacional ou estrangeira, efetuado de forma declaratória e por meio eletrônico

Leia mais

4. O cadastramento a que se refere o item anterior deve ser efetuado concomitantemente à abertura da conta.

4. O cadastramento a que se refere o item anterior deve ser efetuado concomitantemente à abertura da conta. 1 SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. As pessoas físicas ou jurídicas, residentes, domiciliadas ou com sede no exterior, podem ser titulares de contas de depósito em moeda nacional no País, exclusivamente

Leia mais

CIRCULAR Nº 3249. Art. 3º Divulgar as folhas anexas, necessárias à atualização da CNC. - Carta-Circular 2.201, de 20 de agosto de 1991;

CIRCULAR Nº 3249. Art. 3º Divulgar as folhas anexas, necessárias à atualização da CNC. - Carta-Circular 2.201, de 20 de agosto de 1991; CIRCULAR Nº 3249 Divulga o Regulamento sobre Frete Internacional, e dá outras providências. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, com base nos artigos 9º e 11 da Lei 4.595, de 31 de dezembro

Leia mais

d) participação em competições esportivas, incluídos gastos com treinamento;

d) participação em competições esportivas, incluídos gastos com treinamento; CAPÍTULO : 10 - Viagens Internacionais, Cartões de Uso Internacional e Transferências Postais SEÇÃO : 1 - Viagens Internacionais 1. Esta seção trata das compras e das vendas de moeda estrangeira, inclusive

Leia mais

CIRCULAR N 3015. Art. 6º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Daniel Luiz Gleizer Diretor

CIRCULAR N 3015. Art. 6º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Daniel Luiz Gleizer Diretor CIRCULAR N 3015 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes para incluir título relativo a Transferências Postais. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada

Leia mais

www.cursosolon.com.br SISTEMA FINANCEIRO Mercado Cambial

www.cursosolon.com.br SISTEMA FINANCEIRO Mercado Cambial SISTEMA FINANCEIRO Mercado Cambial MERCADO DE CÂMBIO CONCEITO É o mercado que reúne compradores e vendedores de moedas estrangeiras, sob supervisão do Banco Central. Os compradores e vendedores são normalmente

Leia mais

a) constituição e retorno de capitais brasileiros no exterior e de capitais estrangeiros no País;

a) constituição e retorno de capitais brasileiros no exterior e de capitais estrangeiros no País; SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. As pessoas físicas e as pessoas jurídicas podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio

Conhecimentos Bancários. Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Conhecimentos Bancários Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Conhecimentos Bancários Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Câmbio TROCA Conhecimentos Bancários Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Câmbio TROCA Moedas Estrangeiras

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Conceito...

Leia mais

BANCOS INTERMEDIÁRIOS CORRETORES DE CÂMBIO

BANCOS INTERMEDIÁRIOS CORRETORES DE CÂMBIO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O MERCADO DE CÂMBIO E SEUS AGENTES C.M.N BACEN BANCOS INTERMEDIÁRIOS CORRETORES DE CÂMBIO SISTEMA CAMBIAL VIGENTE NO BRASIL. O regime cambial brasileiro é um regime controlado

Leia mais

d) participação em competições esportivas, incluídos gastos com treinamento;

d) participação em competições esportivas, incluídos gastos com treinamento; CAPÍTULO : 10 - Viagens Internacionais, Cartões de Uso Internacional e Transferências Postais SEÇÃO : 1 - Viagens Internacionais 1. Esta seção trata das compras e das vendas de moeda estrangeira, inclusive

Leia mais

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: - - - - - - MERCADO DE CÂMBIO

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: - - - - - - MERCADO DE CÂMBIO CONHECIMENTOS BANCÁRIOS: - - - - - - MERCADO DE CÂMBIO Prof.Nelson Guerra Ano 2012 www.concursocec.com.br CONCEITO É o mercado que reúne compradores e vendedores de moedas estrangeiras, sob supervisão

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 3.568 CAPÍTULO I. Art. 3º Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio podem realizar as seguintes operações:

RESOLUÇÃO Nº 3.568 CAPÍTULO I. Art. 3º Os agentes autorizados a operar no mercado de câmbio podem realizar as seguintes operações: RESOLUÇÃO Nº 3.568 Dispõe sobre o mercado de câmbio e dá outras providências. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO

Leia mais

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais Classificação: Ostensivo Linha de Financiamento BNDES Exim Automático Capítulo I - REGULAMENTO 1. OBJETIVO Apoiar, na fase pós-embarque, a comercialização,

Leia mais

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático

Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais. Linha de Financiamento BNDES Exim Automático Produto BNDES Exim Pós-embarque Normas Operacionais Linha de Financiamento BNDES Exim Automático Capítulo I - REGULAMENTO 1. OBJETIVO Apoiar, na fase pós-embarque, a comercialização, no exterior, de bens

Leia mais

NOVAS REGRAS DE OPERAÇÕES CAMBIAIS IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E REEXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS

NOVAS REGRAS DE OPERAÇÕES CAMBIAIS IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E REEXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS NOVAS REGRAS DE OPERAÇÕES CAMBIAIS IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E REEXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS O Aviso n.º 19/2012, de 19.04., do Banco Nacional de Angola estabelece o novo regime para as operações cambiais referentes

Leia mais

CIRCULAR Nº 3227. Art. 3º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Alexandre Schwartsman Diretor

CIRCULAR Nº 3227. Art. 3º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Alexandre Schwartsman Diretor CIRCULAR Nº 3227 Documento normativo revogado pela Circular 3280, de 09/03/2005. Altera o Regulamento de Operações de Câmbio de Natureza Financeira do Mercado de Câmbio de Taxas Livres. A Diretoria Colegiada

Leia mais

a) agências de turismo e prestadores de serviços turísticos; b) embaixadas, legações estrangeiras e organismos internacionais;

a) agências de turismo e prestadores de serviços turísticos; b) embaixadas, legações estrangeiras e organismos internacionais; SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. Podem ser titulares de contas em moeda estrangeira no País na forma da legislação e regulamentação em vigor, observadas as disposições deste título: a) agências de turismo

Leia mais

Discurso do Diretor Aldo Luiz Mendes no Seminário sobre Modernização do Sistema Câmbio

Discurso do Diretor Aldo Luiz Mendes no Seminário sobre Modernização do Sistema Câmbio São Paulo, 28 de outubro de 2011 Discurso do Diretor Aldo Luiz Mendes no Seminário sobre Modernização do Sistema Câmbio Bom dia a todos. É com grande prazer que, pela segunda vez, participo de evento para

Leia mais

Medidas de Simplificação na Área de Câmbio Controle cambial

Medidas de Simplificação na Área de Câmbio Controle cambial Medidas de Simplificação na Área de Câmbio Atualizado em janeiro de 2013 Medidas de Simplificação na Área de Câmbio A sensível melhora dos fundamentos da economia brasileira e a significativa redução da

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW).

RESOLUÇÃO Nº 2.212. II - de 2 (dois) a 4 (quatro) anos: PLE = 0,24(APR) + 0,015 (SW); IV - a partir de 6 (seis) anos: PLE = 0,08 (APR) + 0,015 (SW). RESOLUÇÃO Nº 2.212 Altera dispositivos das Resoluções nºs 2.099, de 17.08.94, e 2.122, de 30.11.94. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31.12.64, torna público que o Presidente

Leia mais

CIRCULAR Nº 2792. a) pagos pela utilização de cartões de crédito emitidos no País; e. II - a apresentação mensal ao Banco Central do Brasil de:

CIRCULAR Nº 2792. a) pagos pela utilização de cartões de crédito emitidos no País; e. II - a apresentação mensal ao Banco Central do Brasil de: CIRCULAR Nº 2792 Documento normativo revogado pela Circular 3280, de 09/03/2005. Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes Alteração nº 48 - Cartões de Crédito Internacionais A Diretoria Colegiada do Banco

Leia mais

Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades:

Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades: Linhas de Apoio à Exportação do BNDES Financiamentos à exportação de bens e serviços através de instituições financeiras credenciadas, nas modalidades: Pré-embarque: financia a produção de bens a serem

Leia mais

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado; Estabelece normas e procedimentos a serem observados nas operações em bolsas de valores e dá outras providências. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS torna público que o Colegiado, em sessão

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.605, DE 29 DE JUNHO DE 2012

CIRCULAR Nº 3.605, DE 29 DE JUNHO DE 2012 CIRCULAR Nº 3.605, DE 29 DE JUNHO DE 2012 Documento normativo revogado, a partir de 3/2/2014, pela Circular nº 3.691, de 16/12/2013. Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais

Leia mais

RESOLUÇÃO N 1.927. Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º. Revogar a Resolução nº 1.848, de 31.07.91.

RESOLUÇÃO N 1.927. Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º. Revogar a Resolução nº 1.848, de 31.07.91. RESOLUÇÃO N 1.927 Dá nova redação ao regulamento anexo V à Resolução nº 1.289, de 20.03.87, que autoriza e disciplina os investimentos de capitais estrangeiros através do mecanismo de "DEPOSITARY RECEIPTS"

Leia mais

CONTROLE DE CÂMBIO. Laercio Pellegrino, Jr. Veirano & Advogados Associados Março 2002

CONTROLE DE CÂMBIO. Laercio Pellegrino, Jr. Veirano & Advogados Associados Março 2002 CONTROLE DE CÂMBIO Laercio Pellegrino, Jr. Veirano & Advogados Associados Março 2002 Por Que o Brasil Controla o Câmbio? Moeda forte é um item escasso no Brasil. Tanto o Governo Brasileiro como as empresas

Leia mais

II - operação de crédito com vínculo a exportação (securitização de exportações); e

II - operação de crédito com vínculo a exportação (securitização de exportações); e CIRCULAR 3.027/01 PROGRAMA NACIONAL DE DESBUROCRATIZAÇÃO - Institui e regulamenta o Registro Declaratório Eletrônico (RDE) de empréstimos entre residentes ou domiciliados no País e residentes ou domiciliados

Leia mais

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou I. RECURSOS DA PROVA TÉCNICO BANCÁRIO NOVO DA CAIXA Caros Alfartanos, nossos professores analisaram a prova da Técnico Bancário da Caixa Econômica Federal - e encontraram algumas questões passíveis de

Leia mais

1.3. Ao comprador da LCI é conferido direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária.

1.3. Ao comprador da LCI é conferido direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária. REGULAMENTO DA LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ( LCI ) DE EMISSÃO DO BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A. O BANCO ALFA DE INVESTIMENTO S.A, inscrito no CNPJ/MF sob nº 60.770.336/0001-65, com sede na Cidade de

Leia mais

OPERAÇÃO DE EMPRÉSTIMO EXTERNO EM EMPRESA NACIONAL SÍNTESE SOBRE O REGISTRO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS DE CRÉDITO EXTERNO

OPERAÇÃO DE EMPRÉSTIMO EXTERNO EM EMPRESA NACIONAL SÍNTESE SOBRE O REGISTRO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS DE CRÉDITO EXTERNO OPERAÇÃO DE EMPRÉSTIMO EXTERNO EM EMPRESA NACIONAL SÍNTESE SOBRE O REGISTRO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS DE CRÉDITO EXTERNO I DO REGISTRO DE OPERAÇÕES FINANCEIRAS DE CRÉDITO EXTERNO (RDE/ROF). 1.1. LEGISLAÇÃO

Leia mais

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS Dispõe sobre empréstimo de valores mobiliários por entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários, altera as Instruções CVM nºs 40, de 7 de novembro de 1984 e 310, de 9 de julho

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

Aula nº 10 - MERCADO DE CÂMBIO

Aula nº 10 - MERCADO DE CÂMBIO POLÍTICA CAMBIAL Chama-se política cambial o conjunto de ações do Governo que influem no comportamento do mercado de câmbio e da taxa de O Banco Central executa a política cambial definida pelo Conselho

Leia mais

Este regulamento está em vigor a partir do 11/07/2007 (inclusive) substituindo e cancelando o anterior

Este regulamento está em vigor a partir do 11/07/2007 (inclusive) substituindo e cancelando o anterior Este regulamento está em vigor a partir do 11/07/2007 (inclusive) substituindo e cancelando o anterior REGULAMENTO DE ACÚMULO DE PONTOS NO PROGRAMA BRADESCO COM TRANSFERÊNCIA PARA O PROGRAMA FIDELIDADE

Leia mais

CIRCULAR N 2694. I - Cópia do Regulamento do Fundo; II - Cópia do registro, na CVM, de distribuição de quotas.

CIRCULAR N 2694. I - Cópia do Regulamento do Fundo; II - Cópia do registro, na CVM, de distribuição de quotas. CIRCULAR N 2694 Estabelece condições para registro de capitais estrangeiros aplicados em Fundos de Investimento Imobiliário, constituídos ao amparo da Instrução CVM nº 205, de 14.01.94, e regulamentação

Leia mais

RESOLUCAO 2.689. Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e capitais.

RESOLUCAO 2.689. Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e capitais. RESOLUCAO 2.689 Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e de capitais. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9. da Lei n. 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna

Leia mais

REGULAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS TÍTULO : 1 - Mercado de Câmbio CAPÍTULO : 12 - Importação SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais

REGULAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS TÍTULO : 1 - Mercado de Câmbio CAPÍTULO : 12 - Importação SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais SEÇÃO : 1 - Disposições Gerais 1. Este capítulo dispõe sobre: a) o pagamento de importações brasileiras a prazo de até 360 dias; b) a multa de que trata a Lei n 10.755, de 03.11.2003, tratada na seção

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DO CAP FIADOR I INFORMAÇÕES INICIAIS. SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Brasilcap Capitalização S.A. CNPJ: 15.138.043/0001-05 II GLOSSÁRIO

CONDIÇÕES GERAIS DO CAP FIADOR I INFORMAÇÕES INICIAIS. SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Brasilcap Capitalização S.A. CNPJ: 15.138.043/0001-05 II GLOSSÁRIO CONDIÇÕES GERAIS DO CAP FIADOR I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Brasilcap Capitalização S.A. CNPJ: 15.138.043/0001-05 CAP FIADOR MODALIDADE: Tradicional PROCESSO SUSEP Nº: 15414.005233/2011-75

Leia mais

INSTRUTIVO N.08/99. de 21 de Maio

INSTRUTIVO N.08/99. de 21 de Maio ASSUNTO: POLITICA CAMBIAL Operações de mercadorias INSTRUTIVO N.08/99 de 21 de Maio Com vista a estabelecer os procedimentos operacionais decorrentes das operações de mercadorias, em conformidade com o

Leia mais

RESOLUÇÃO N 3518. Parágrafo único. Para efeito desta resolução:

RESOLUÇÃO N 3518. Parágrafo único. Para efeito desta resolução: RESOLUÇÃO N 3518 Disciplina a cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. O BANCO CENTRAL

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado

Leia mais

Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 10. www.eadempresarial.net.br. www.eadempresarial.net.br - 18 3303-0383

Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 10. www.eadempresarial.net.br. www.eadempresarial.net.br - 18 3303-0383 Curso de CPA 10 CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL ANBIMA SÉRIE 10 www.eadempresarial.net.br SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Uma conceituação bastante abrangente de sistema financeiro poderia ser a de um conjunto de

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições financeiras que especifica. O Banco Central do Brasil,

Leia mais

Este regulamento está em vigor a partir do 11/07/2007 (inclusive) substituindo e cancelando o anterior

Este regulamento está em vigor a partir do 11/07/2007 (inclusive) substituindo e cancelando o anterior Este regulamento está em vigor a partir do 11/07/2007 (inclusive) substituindo e cancelando o anterior REGULAMENTO DE ACÚMULO DE PONTOS NO PROGRAMA BRADESCO COM TRANSFERÊNCIA PARA O PROGRAMA FIDELIDADE

Leia mais

Ass.: Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação BNDES Prosoft - Comercialização

Ass.: Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação BNDES Prosoft - Comercialização Classificação: Documento Ostensivo Unidade Gestora: AOI CIRCULAR SUP/AOI Nº 11/2015-BNDES Rio de Janeiro, 16 de abril de 2015. Ref.: Produto BNDES Automático Ass.: Programa BNDES para o Desenvolvimento

Leia mais

(ECT/2011) Considerando as diferentes modalidades de pagamento previstas na legislação Brasileira, julgue os itens seguintes.

(ECT/2011) Considerando as diferentes modalidades de pagamento previstas na legislação Brasileira, julgue os itens seguintes. FORMAS DE PAGAMENTO E SEGUROS (ECT/2011) Considerando as diferentes modalidades de pagamento previstas na legislação Brasileira, julgue os itens seguintes. 1. Na modalidade denominada carta de crédito,

Leia mais

Sistematização das exportações e pagamentos internacionais

Sistematização das exportações e pagamentos internacionais Introdução Sistematização das exportações e pagamentos internacionais Fundamentos de Comércio Exterior Prof. Marco A. Arbex As exportações geram entrada de divisas para o país exportador e saída de divisas

Leia mais

CARTA-CIRCULAR Nº 2826

CARTA-CIRCULAR Nº 2826 CARTA-CIRCULAR Nº 2826 Divulga relação de operações e situações que podem configurar indicio de ocorrência dos crimes previstos na Lei n. 9.613, de 03.03.98, e estabelece procedimentos para sua comunicação

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.598, DE 6 DE JUNHO DE 2012

CIRCULAR Nº 3.598, DE 6 DE JUNHO DE 2012 CIRCULAR Nº 3.598, DE 6 DE JUNHO DE 2012 Institui o boleto de pagamento e suas espécies e dispõe sobre a sua emissão e apresentação e sobre a sistemática de liquidação das transferências de fundos a eles

Leia mais

Controle começou em 1933

Controle começou em 1933 Medidas de Simplificação na Área de Câmbio Medidas de Simplificação na Área de Câmbio A Medida Provisória 315 foi um importante passo para a atualização e adequação das regras de câmbio. A medida busca

Leia mais

CARTA-CIRCULAR Nº 2.826

CARTA-CIRCULAR Nº 2.826 CARTA-CIRCULAR Nº 2.826 Documento normativo revogado, a partir de 14/5/2012, pela Carta Circular nº 3.542, de 12/3/2012. Divulga relação de operações e situações que podem configurar indicio de ocorrência

Leia mais

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE:

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE: CONDIÇÕES GERAIS SANTANDER CAP SORTE FÁCIL I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Santander Capitalização S/A CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25

Leia mais

RESOLUÇÃO N 3.518. Documento normativo revogado pela Resolução 3.919, de 25/11/2010.

RESOLUÇÃO N 3.518. Documento normativo revogado pela Resolução 3.919, de 25/11/2010. RESOLUÇÃO N 3.518 Documento normativo revogado pela Resolução 3.919, de 25/11/2010. Disciplina a cobrança de tarifas pela prestação de serviços por parte das instituições financeiras e demais instituições

Leia mais

Livro:Comércio Internacional e Câmbio Autor: Bruno Ratti Apresentação elaborada por: Alexandre F. Almeida

Livro:Comércio Internacional e Câmbio Autor: Bruno Ratti Apresentação elaborada por: Alexandre F. Almeida Livro:Comércio Internacional e Câmbio Autor: Bruno Ratti Apresentação elaborada por: Alexandre F. Almeida A) transações entre bancos e clientes dentro do país; B) transações entre bancos no mesmo país;

Leia mais

Escola Secundária de Paços de Ferreira 12º Ano do Curso Técnicas de Secretariado 2009/2010. Formas de Pagamento no comércio Internacional

Escola Secundária de Paços de Ferreira 12º Ano do Curso Técnicas de Secretariado 2009/2010. Formas de Pagamento no comércio Internacional Formas de Pagamento no comércio Internacional Formas de Pagamento Tanto o exportador como o importador devem evitar os riscos de natureza comercial a que estão sujeitas as transacções internacionais. Ao

Leia mais

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO

GESTOR DA CARTEIRA DE INVESTIMENTO O QUE É? No Brasil um fundo de investimento possui a sua organização jurídica na forma de um condomínio de investidores, portanto o fundo de investimento possui um registro na Receita Federal (CNPJ) pois

Leia mais

1. A SPECTOS GERAIS 1.1 APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS

1. A SPECTOS GERAIS 1.1 APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS C A P Í T U L O I - C A D A S T R O D E P A R T I C I P A N T E S E I N V E S T I D O R E S 1. A SPECTOS GERAIS A CBLC administra dois sistemas de cadastro: o Sistema de Cadastro de Participantes e o Sistema

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS

GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS GESTÃO DE PROJETOS SICONV APRENDIZADO QUE GERA RESULTADOS ABORDAGEM Conceitos relacionados ao tema; Legislação aplicável à execução; Modelo de gestão e processo adotado pela Fundep. O que é o SICONV? CONCEITOS

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA ITAUCARD BUSINESS REWARDS

REGULAMENTO DO PROGRAMA ITAUCARD BUSINESS REWARDS REGULAMENTO DO PROGRAMA ITAUCARD BUSINESS REWARDS 1. DISPOSIÇÕES GERAIS a) Este Regulamento faz parte integrante do Contrato de Cartão de Crédito ( Contrato ) e regula as condições aplicáveis ao Programa

Leia mais

Condições Gerais. I Informações Iniciais

Condições Gerais. I Informações Iniciais Condições Gerais I Informações Iniciais Sociedade de Capitalização: MAPFRE Capitalização S.A. CNPJ: 09.382.998/0001-00 Nome Fantasia do Produto: Mc-T-04- Pu 12 Meses Modalidade: Tradicional Processo Susep

Leia mais

São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015

São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 São Paulo, 04 de Maio de 2015 Ofício SINOG 022/2015 À Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO Gerente-Geral de Estrutura e Operação dos Produtos

Leia mais

Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito do HSBC

Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito do HSBC Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito do HSBC Leia estas informações importantes para aproveitar todas as vantagens do seu novo cartão de crédito. Resumo do Contrato de seu Cartão de Crédito do

Leia mais

CIRCULAR N 3160. Art. 4º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Beny Parnes Diretor

CIRCULAR N 3160. Art. 4º Esta Circular entra em vigor na data de sua publicação. Beny Parnes Diretor CIRCULAR N 3160 Admite o curso sob o Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos de instrumentos de pagamento com prazo superior a 360 dias. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão

Leia mais

Exterior. São Paulo: Atlas, 2009.

Exterior. São Paulo: Atlas, 2009. MODALIDADES DE PAGAMENTOS CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTES: FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro Produtos e Serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996. MAIA, Jayme de Mariz. Economia

Leia mais

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE)

Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC (DPGE) 1. O depósito criado pela Resolução 3.692/09 do CMN é um RDB (Recibo de Depósito Bancário) ou um CDB (Certificado de Depósito Bancário)? R. É um Depósito

Leia mais

PROCESSO DE EXPORTAÇÃO DE EXPORTAÇÃO FLUXOGRAMA. Planejamento. Pesquisa de Mercado. Cadastramento REI

PROCESSO DE EXPORTAÇÃO DE EXPORTAÇÃO FLUXOGRAMA. Planejamento. Pesquisa de Mercado. Cadastramento REI PROCESSO DE FLUXOGRAMA DE Planejamento Pesquisa de Mercado Cadastramento REI 1 Cadastramento do REI O registro é feito automaticamente no sistema, quando da primeira importação e exportação (Portaria SECEX

Leia mais

REGULAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS TÍTULO : 1 - Mercado de Câmbio CAPÍTULO : 1 - Disposições Gerais

REGULAMENTO DO MERCADO DE CÂMBIO E CAPITAIS INTERNACIONAIS TÍTULO : 1 - Mercado de Câmbio CAPÍTULO : 1 - Disposições Gerais 1 1. O presente título trata das disposições normativas e dos procedimentos relativos ao mercado de câmbio, de acordo com a Resolução n 3.568, de 29.05.2008. 2. As disposições deste título aplicam-se às

Leia mais

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO

MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO MANUAL DE OPERAÇÕES DA RODA DE DÓLAR PRONTO 1. INTRODUÇÃO 2. DEFINIÇÃO 3. OBJETO DE NEGOCIAÇÃO 4. PARTICIPANTES 4.1 Participantes Intermediadores 4.2 Participantes Compradores e Vendedores Bancos 5. OPERAÇÕES

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio Instrumento de captação de recursos e de investimento no agronegócio O produto O Certificado de

Leia mais

Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão American Express Business

Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão American Express Business Resumo do Regulamento de Utilização do Cartão American Express Business IMPORTANTE: LEIA ESTE SUMÁRIO COM ATENÇÃO Este Sumário apresenta um resumo das principais informações que a Empresa Associada e o

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.436. II - capítulo 16, seção 4, subseções 2 e 4; e. Art. 2 Esta circular entra em vigor na data de sua publicação.

CIRCULAR Nº 3.436. II - capítulo 16, seção 4, subseções 2 e 4; e. Art. 2 Esta circular entra em vigor na data de sua publicação. Página 1 de 1 CIRCULAR Nº 3.436 Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 6 de fevereiro de 2009,

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL. Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL

COMÉRCIO INTERNACIONAL. Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex Prof.Nelson Guerra Órgãos acima + Ministério das Relações Exteriores. Conheça cada um deles CAMEX: Objetiva a formulação, adoção, implementação

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011

RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 RESOLUÇÃO Nº 4.000, DE 25 DE AGOSTO DE 2011 Altera e consolida as normas que dispõem sobre a realização de operações de microcrédito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores. Altera

Leia mais

Informações ao BACEN sobre operações de Crédito SCR. RB Capital DTVM

Informações ao BACEN sobre operações de Crédito SCR. RB Capital DTVM Informações ao BACEN sobre operações de Crédito SCR RB Capital DTVM Maio 2011 Objetivo Este documento tem como objetivo estabelecer um guia do registro das operações de crédito no Sistema de Informações

Leia mais

Medidas de Simplificação na Área de Câmbio

Medidas de Simplificação na Área de Câmbio Medidas de Simplificação na Área de Câmbio Atualizado em outubro de 2015 Introdução O presente documento busca mostrar a evolução do mercado de câmbio brasileiro, desde épocas em que se executavam rigorosos

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS Art. 90. O prazo previsto no caput do art. 84 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

Leia mais

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP ECO 2.1 MODALIDADE DADE INCENTIVO PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP ECO 2.1 MODALIDADE DADE INCENTIVO PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP ECO.1 I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A. CNPJ: 88.076.30/0001-94 APLUBCAP ECO.1 MODALIDADE: INCENTIVO PROCESSO SUSEP Nº: 15414.0055/011-47

Leia mais

EDITAL DO LEILÃO 02/2014 LEILÃO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA

EDITAL DO LEILÃO 02/2014 LEILÃO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA EDITAL DO LEILÃO 02/2014 LEILÃO DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA O LEILÃO DE COMPRA e os procedimentos a ele relativos serão regidos pelas disposições deste EDITAL e seus Anexos. ÍNDICE Capítulo 1 Informações

Leia mais

CONDIÇÕES GERAIS DO OUROCAP EMPRESA FLEX

CONDIÇÕES GERAIS DO OUROCAP EMPRESA FLEX CONDIÇÕES GERAIS DO OUROCAP EMPRESA FLEX I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: BRASILCAP CAPITALIZAÇÃO S.A. CNPJ: 15.138.043/0001-05 OUROCAP EMPRESA FLEX - MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 2689. I - constituir um ou mais representantes no País; II - preencher formulário, cujo modelo constitui o Anexo a esta Resolução;

RESOLUÇÃO Nº 2689. I - constituir um ou mais representantes no País; II - preencher formulário, cujo modelo constitui o Anexo a esta Resolução; RESOLUÇÃO Nº 2689 Dispõe sobre aplicações de investidor não residente nos mercados financeiro e de capitais. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna

Leia mais

ESCLARECIMENTO Nº 01. Segue abaixo, perguntas formuladas por empresa participantes da licitação supra e a respectivas respostas de FURNAS:

ESCLARECIMENTO Nº 01. Segue abaixo, perguntas formuladas por empresa participantes da licitação supra e a respectivas respostas de FURNAS: ESCLARECIMENTO Nº 01 Segue abaixo, perguntas formuladas por empresa participantes da licitação supra e a respectivas respostas de FURNAS: 1. Pergunta: Quais são os limites de responsabilidae (LR) por viagem

Leia mais

IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR

IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR IMPORTAÇÃO FÁCIL: CÂMBIO PASSO A PASSO SAIBA COMO SER UM IMPORTADOR 1º Passo: Registro da empresa Atualizar o objeto social da empresa incluindo a atividade de importação e os tipos de produtos que serão

Leia mais

Esta proposta altera parcialmente o Plano original de recuperação judicial, apresentado em março de 2015, após negociações com credores.

Esta proposta altera parcialmente o Plano original de recuperação judicial, apresentado em março de 2015, após negociações com credores. MODIFICAÇÕES AO PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL PROPOSTAS PELOS CREDORES PARA SEREM APRESENTADAS NO PROSSEGUIMENTO DA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES DESIGNADA PARA O DIA 19/11/2015 Esta proposta altera parcialmente

Leia mais