PLD (Preço de Liquidação das Diferenças)

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1 PLD (Preço de Liquidação das Diferenças) Fonte: PLD: CCEE / PLD médio: PONDERAÇÃO COMERC. PLD médio é a média ponderada dos valores já divulgados do PLD, pelas horas das semanas publicadas. (O º dia de maio foi considerado neste cálculo) 2. PLD médio 2 supondo que o último PLD publicado se estenda pelas semanas restantes de maio de 205. (O º dia de maio foi considerado neste cálculo) e CCEE O CMO (Custo Marginal da Operação) diminuiu em relação à quinta semana de abril para todos os submercados. No Sudeste, Sul e Nordeste, o CMO saiu de R$98,29/MWh para R$438,97/MWh; e no Norte, de R$9,33 para R$00,06/MWh. Encerramento do mês de abril PLD médio semanal Encerramento do mês de abril Submercado ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana 5ª Semana PLD médio mensal Sudeste 388,48 388,48 388,48 388,48 388,48 388,48 Sul 388,48 388,48 388,48 388,48 388,48 388,48 Nordeste 388,48 388,48 388,48 388,48 388,48 388,48 Norte 68,69 92,03 23,53 08,95 9,33 27,36 Fonte: CCEE 06 DE MAIO DE 205

2 Previsão de energia armazenada para maio de 205 Na primeira semana operativa de maio, o ONS espera que o nível dos reservatórios, ao final do mês, aumente em todos submercados, exceto na região Norte, onde a previsão é de deplecionamento de 6 pontos percentuais. O crescimento de 22 p.p no Sul significaria um aumento de MWmédios. Diante da expectativa otimista quanto ao armazenamento nas duas principais regiões do país, Sudeste e Nordeste, fizemos uma análise de como o nível dos reservatórios varia entre abril e maio, transição entre o período úmido e seco: Sudeste: O ONS espera que, ao final do mês de maio, o nível dos reservatórios do Sudeste esteja acima do observado em abril. Entretanto, variações positivas só ocorreram em 2008 e 20 nos últimos 5 anos. O mesmo ocorreu no Nordeste, com variações positivas apenas em 2008 e DE MAIO DE 205 2

3 Nordeste: É importante ressaltar que os dois gráficos explicitam de forma clara o comportamento histórico dos reservatórios do Sudeste e do Nordeste, caracterizado pelo deplecionamento. Energia Natural Afluente Em abril de 205, a ENA de todos os submercados se aproximou da MLT, exceto o Nordeste, que se manteve perto de 50% da MLT. A previsão do ONS para o mês de maio se manteve abaixo da MLT, exceto o Sul com uma expectativa de 5% da MLT na previsão inicial de vazão. O Nordeste é o submercado com o menor valor esperado de ENA para maio, cerca de 67% da MLT. Observamos que a ENA verificada ficou abaixo ou próximo da média histórica no Sudeste e Nordeste desde janeiro de 204. A região Sul apresenta variabilidade na ENA, registrando um pico de 423% da MLT em junho de 204. O melhor desempenho na região Sudeste também foi neste período com 02% da MLT. 06 DE MAIO DE 205 3

4 Nível de reservatório de abril de 205 Sudeste e Nordeste demonstraram leve recuperação em seus níveis de reservatórios, porém continuam aquém do que foi observado no mesmo mês do ano passado. A evolução mensal do nível dos reservatórios no Sudeste e no Nordeste revela que, desde fevereiro de 204, o armazenamento está abaixo dos 50%. Em abril de 204, estava a 39% no Sudeste e a 44% no Nordeste; em abril deste ano, os valores observados foram de 34% e 28% respectivamente. A região Sul, por sua vez, não apresenta um padrão definido de armazenamento; e a Norte fechou abril com 8% da capacidade máxima, 9 p.p. a menos do que o registrado no mesmo período de 204. Todos os submercados seguem com volume acumulado aquém do que foi observado no mesmo mês do ano passado. Crescimento da Matriz energética brasileira entre 2008 e 205 De 2008 a 205, houve um crescimento significativo das fontes de energia térmica e eólica, um desenvolvimento essencial para a nova configuração da matriz energética brasileira. Conforme a tabela abaixo, a geração eólica saiu de 247 MW em 2008 para MW em 205, um crescimento de 2.26%. Dois fatores que contribuíram para o crescimento da geração eólica no país foram o barateamento da tecnologia e o PROINFA, encerrado em 20, que favoreceu a introdução de 964 MW de capacidade de geração eólica. Fonte: ANEEL 06 DE MAIO DE 205 4

5 Em 2009, os investidores em geração eólica tiveram a oportunidade de ofertar energia no 2º Leilão de Energia Reserva, ocasião em que foi contratado,8 GW. Em 200, no 3º LER, foram contratados cerca de 2 GW. Nos leilões posteriores, em 20, foram negociados 2,9 GW. A expectativa da Abeeólica é que, ao final de 207, a capacidade instalada de geração eólica atinja 8,7 GW. Outro crescimento observado na tabela acima é o de usinas a biomassa. De acordo com a ANEEL, o bagaço de cana é a principal fonte de geração à biomassa, com quase 0 GW de capacidade instalada em 205. A geração de energia elétrica por meio do bagaço-de-cana passou a fazer parte do SIN a partir dos leilões de O total do montante de energia negociado nos leilões entre 2005 e 203 foi de GWh. A Nota Técnica DEA 23/4, da EPE, cita que, até ao final de 203, existiam 72 usinas com geração a bagaço de cana, as quais comercializavam a sua energia com preços variando entre R$04,43/MWh e R$24,45/MWh, com um total financeiro de R$33,5 bilhões. ANEEL pune consórcios responsáveis pela construção de três hidrelétricas No dia º de maio de 205, o presidente da Comerc Energia, Cristopher Vlavianos, participou de reportagem no Jornal da Globo acerca da punição da ANEEL sobre os consórcios responsáveis pelos três grandes empreendimentos estruturantes em construção no país: Santo Antônio, Jirau e Belo Monte com um total de capacidade instalada de MW. Os três deverão ressarcir a energia comprada no curto prazo pelas distribuidoras. Esta punição é decorrente dos atuais atrasos na construção das usinas o que ocasionou atrasos na entrega de energia contratada para as distribuidoras. A Comerc estimou que o custo deste ressarcimento seria de cerca de R$5,7 Bilhões. Assista a matéria clicando na imagem abaixo: 06 DE MAIO DE 205 5

6 Meteorologia da semana 25/4/205 a /5/205 A figura mostra o comparativo entre os valores da precipitação prevista, observada, normal climática para o período de 98 a 200 e a porcentagem do desvio em relação à climatologia para a semana de 25/4 a /5/205. As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste apresentam valores acumulados abaixo do esperado (figuras a e b) na semana. As as regiões Norte e Nordeste apresentam valores próximos à normal climática ou um pouco abaixo. Os destaques nessas regiões foram os Estados da Bahia e do Tocantins, com valores entre 600% e 200% de precipitação acima do esperado normalmente para o período (figuras c e d), respectivamente. O total acumulado médio nessas regiões para a semana foi de 60 mm. Esses valores acumulados de chuva sobre a Bahia promoveram ligeira melhora no subsistema Nordeste. Figura : Fonte: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climático/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Operador Nacional do Sistema (CPTEC/INPE/ONS) e Climate Prediction Center/National Centers for Environmental Prediction/National Oceanic and Atmospheric Administration (CPC/NCEP/NOAA). A figura 2 mostra as previsões de precipitação feitas pelos modelos ETA (CPTEC/INPE/ONS), figura 2a, e COSMO (INMET), figura 2b, para semana operativa de 2/5 a 8/5/205. A figura 3 mostra a normal climática de 98 a 200 (OMM) para a mesma semana operativa. Observa-se nos mapas que, nas regiões Sul, Norte e boa parte do Centro-oeste, o valor acumulado previsto para a semana operativa é de 40 mm acumulados em média, um valor acima da normal para o Sul e Centro-Oeste e abaixo para o Norte. Nas regiões Sudeste e Nordeste, espera-se um valor acumulado de 0 mm em média, com exceção do Estado de São Paulo, onde o esperado é acima de 30 mm (figuras 2a, 2b e 3). As regiões Nordeste e 06 DE MAIO DE 205 6

7 Sudeste devem apresentar um período de estiagem e, nas demais regiões, o acumulado deve ser em volta da normal. Figura 2: Fonte: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climático/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Operador Nacional do Sistema (CPTEC/INPE/ONS) e Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Figura 3: Fonte: Organização Meteorológica Mundial (OMM) e Climate Prediction Center/National Centers for Environmental Prediction/National Oceanic and Atmospheric Administration (CPC/NCEP/NOAA). Legenda: Figura : Mapas de precipitação para semana de 25/4 a /5/205, em (a) precipitação acumulada prevista pelo modelo ETA (CPTEC/INPE/ONS), em (b) precipitação acumulada observada para semana, em (c) normal climática (98 a 200) para a semana e em (d) porcentagem do desvio em relação a normal climática (CPC/NOAA). Figura 2: Precipitação acumulada prevista pelos modelos em (a) ETA 40 km (CPTEC/INPE/ONS) e (b) COSMO 7 km (INMET) para o período de 25/4 a /5/205. Figura 3: Normal climática de 98 a 200 (OMM) para a semana operativa da ONS de 2/5/ a 08/05/ DE MAIO DE 205 7

8 Energia em pílulas 2º Leilão de Energia Nova (A-5) ANEEL aprova Índice de Reajuste Tarifário das Distribuidoras EDEVP, CNEE, Caiuá e EEB Para ler o Glossário de Termos, clique aqui 06 DE MAIO DE 205 8