Espaço Geográfico do Brasil. Cap. 1 e Cap. 2 Formação, localização e divisão política. Geologia, geomorfologia e mineração no Brasil.

Transcrição

1 Espaço Geográfico do Brasil Cap. 1 e Cap. 2 Formação, localização e divisão política. Geologia, geomorfologia e mineração no Brasil.

2 ORIGEM E FORMAÇÃO HISTÓRICA DO TERRITÓRIO GEOGRAFIA 1º ANO E.M. Prof. Alethéia

3 Regionalização do Território Brasileiro Configuração inicial do território brasileiro a partir da linha de Tordesilhas, mostrando os interesses portugueses em terras tropicais da América do Sul. Ouro, prata, paubrasil, cana-deaçúcar e especiarias.

4 Regionalização Brasileira Algumas decisões políticas tomadas pela coroa portuguesa, a exemplo da abolição das fabricas de teares, engenhos de açúcar, ilustram a forma como o Brasil foi explorado por mais de 300 anos. O objetivo da coroa portuguesa era administrar e controlar toda riqueza brasileira.

5 Regionalização do Território Brasileiro Capitanias Hereditárias, Primeira forma de exploração do território brasileiro. Dificuldades portuguesas de ocupação territorial. A partir de 1530, a coroa portuguesa começa a investir efetivamente na exploração da colônia.

6 Regionalização do Território Brasileiro E 1934, foi organizada uma expedição com o objetivo de ocupar as terras na colônia e distribuí-las. As terras foram divididas em 15 lotes. (Donatários) A principal atividade econômica passou a ser o cultivo da cana-de-açúcar. Prática de Plantation formação de latifúndios, monocultura, mão de obra escrava e agro exportação.

7 Regionalização do Território Brasileiro Em boa parte do período colonial, o açúcar correspondia a uma das mais valiosas mercadorias da época. A concorrência do açúcar produzido pelos holandeses nas Antilhas, diminuiu o lucro do comércio português na Europa. Portanto, a variação do preço internacional do açúcar, durante o séc. XVII, influenciou no tamanho do território brasileiro?

8 Regionalização do Território Brasileiro Sim... Portugal viu-se obrigado a buscar novas alternativas para a exploração colonial. Foram feitas varias incursões (os bandeirantes) pelo território brasileiro em busca de metais preciosos. Foi encontrado ouro no planalto central brasileiro, território dos espanhóis. Os espanhóis estavam ocupados explorando o México, Peru e Bolívia e permitiu a expansão das fronteiras para o Oeste. Em consequência, o Tratado de Madri (1750), foi assinado. Quais eram suas determinações?

9 Regionalização do Território Brasileiro

10 Regionalização do Território Brasileiro O Tratado de Madri foi anulado em 1777, porque os nativos de Sete Povos das Missões se rebelaram contra o domínio português. Surgia o Tratado de Santo Ildefonso, onde Portugal ficava com as terras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. E a Espanha com Sacramento e Sete Povos das Missões.

11 Regionalização do Território Brasileiro

12 Regionalização do Território Brasileiro. ÚLTIMAS FRONTEIRAS TERRITORIAIS No séc. XIX, encerra-se o período colonial e inicia-se o império. Necessidade de demarcar fronteiras. No final do século XIX e início do século XX, ocorreram importantes disputas, tratados e acordos que definiram os últimos contornos das fronteiras territoriais brasileiras.

13 Regionalização do Território Brasileiro Em 1900, Brasil e a Colônia Francesa da Guiana disputaram o direito de posse sobre uma significativa e importante região do extremo norte brasileiro, correspondente a quase metade do estado do Amapá. Para resolver a questão, evitando maiores conflitos, foi decidido por arbitragem internacional, através do presidente suíço Walter Hauser, que esta porção de terra deveria ficar definitivamente com o Brasil. Pouco tempo antes, em 1895, o Brasil já havia disputado outra porção territorial, mas desta vez com a Argentina. Era a Zona de Palmas, região oeste dos atuais estados do Paraná e Santa Catarina. O Brasil pleiteio esta região a qual os EUA deu ganho de causa.

14 Regionalização do Território Brasileiro Em 1811, D. João VI ordenou a ocupação da porção oriental do antigo vice-reino do rio da Prata, dando lhe o nome de Província Cisplatina. A ocupação durou até 1825, quando a Argentina também entrou na região, estabelecendo um confronto direto com forças militares brasileiras. A região Cisplatina foi declarada independente. Assim nascia o Uruguai.

15 Regionalização do Território Brasileiro Zona de Palmas; área disputada por Brasil de Argentina.

16 Regionalização do Território Brasileiro. A regionalização oficial As Divisões regionais surgiram como forma de facilitar o planejamento regional e a integração nacional, ferramenta de planejamento essencial, usada pelo governo.

17 Regionalização Oficial A regionalização tem vários objetivos: Conhecer com detalhes as partes de um todo (o mundo, um país, um estado, um município). Perceber as semelhanças e diferenças entre as regiões. Facilitar o levantamento de dados sobre aspectos populacionais, econômicos, sociais etc. Auxiliar no planejamento das políticas de governo (nacional, estadual ou municipal) ou de órgãos internacionais, como a ONU, para solucionar problemas existentes.

18 Regionalização Oficial Divisão Oficial do IBGE: Cinco regiões: Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro Oeste; Baseada no conceito de região natural: divisão regional fundamentadas nos elementos naturais; principalmente clima, relevo e vegetação;

19 Regionalização Oficial Governo de Getúlio Vargas - Depressão econômica de 1929 Em 1942, surge a primeira divisão regional do país, distribuídos em cinco macrorregiões. Os Aspectos humanos e econômicos eram muito diferentes esta divisão regional. Por isso, a divisão foi substituída em 1969.

20 Regionalização Oficial Governo General Ernesto Geisel... No Brasil, a regionalização mais conhecida é a que foi proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ela usa a divisa entre os estados para delimitar cada região.

21 Complexos Regionais A dimensão territorial e diversidade socioeconômica brasileira sempre foram um grande desafio para uma boa regionalização do país. No entanto, pela importância do tema, visto ser um necessário instrumento para justas políticas públicas. Alguns teóricos e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), empenharamse na criação de regionalizações que atendessem as peculiaridades nacionais.

22 Complexos Regionais O autor dessa divisão em 1964 foi o geógrafo Pedro Pinchas Geiger. Nesse modelo, que não é oficial o Brasil é dividido em 3 áreas bastante extensas. Esta regionalização estabelece critérios geoeconômicos.

23 Complexos Regionais Amazônia Características físicas: floresta pluvial, clima equatorial e intensa biodiversidade. Características socioeconômicas: reduzida densidade demográfica, forte participação indígena na população, atividades primárias. Nordeste Características físicas: clima semiárido, caatinga e rios temporários. Características socioeconômicas: desigualdade social, concentração fundiária e rendimento inferior ao restante do Brasil. Centro-Sul Características físicas: cerrados, araucárias, relevos em escarpas (rochas sedimentares, paredões rochosos). Características socioeconômicas: elevada urbanização, grande população absoluta e industrialização.

24 Complexos Regionais Brasileiros

25 Complexos Regionais Os quatro Brasis: Segundo o geógrafo Milton Santos, o território brasileiro pode ser dividido em 4 porções. 1 Amazônia pouco desenvolvimento econômico, social e técnico. 2 Nordeste estruturas arcaicas e rudimentares. Grandes diferenças econômicas e sociais. 3 A Região Concentrada Sudeste e o Sul. Maior desenvolvimento técnico-científico. 4 Centro-Oeste Área de ocupação recente, com grande desenvolvimento no setor agropecuário: soja, milho, algodão e arroz.

26 A extensão de fronteiras e o desenvolvimento econômico fazem do Brasil um país de forte poder estratégico na América do Sul. Países como a Bolívia e o Paraguai dependem do aval brasileiro para alcançar uma saída para o Atlântico.

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28 Dimensões Continentais Desvantagens: Um território extenso representa dificuldades de administração, controle na entrada de contrabando, narcotráfico e do crime organizado. Vantagens: Diversidade climatobotânica, riqueza de recursos naturais que favorece o desenvolvimento econômico. Dois pontos de constante preocupação das autoridades brasileiras são as fronteiras da Colômbia e a Bolívia (narcotráfico).

29 Características Físicas

30 Bases geológicas do território brasileiro

31 Bases geológicas do território brasileiro

32 Bases geológicas do território brasileiro A Estrutura Geológica de um lugar refere-se a que tipo de material compõe o seu solo e subsolo. A Estrutura Geológica na placa Sul-Americana é classificada considerando-se quatro unidades geológicas: - Escudos Cristalinos - dobramentos antigos ou terciários(andes) - bacias sedimentares; -Plataforma patagônica (Argentina cenozoico).

33 Estrutura Geológica do Brasil Dobramentos antigos Também chamados de cadeias orogênicas ou formação de montanhas São resultantes do erguimento lento e horizontal. Era Pré-Cambriana Período Arqueozoico Período Proterozoico Já foram bastante desgastados pelos agentes erosivos Água da chuva Vento

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35 Estrutura Geológica do Brasil Bacias Sedimentares São resultantes do acúmulo, em áreas mais baixas, de sedimentos e detritos oriundos do desgaste sofrido pelas rochas de terrenos mais altos, ao longo do tempo geológico. Recobre cerca de 64% do território brasileiro. Nelas, encontram-se os combustíveis fósseis: carvão e petróleo.

36 Estrutura Geológica do Brasil Longínquas atividades vulcânicas Bacias Sedimentares Solos dispostos em camadas horizontais (estratificação) Lavas endurecidas e desgastadas Solos de terra roxa Formaram-se nas eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica. Conclusão: Pouca ação do tectonismo no Brasil

37 Estrutura Geológica do Brasil Crátons ou Escudos Cristalinos Terrenos mais antigos e amplamente erodidos. altitudes. Os crátons encontrados no Norte do Brasil (Xingu), e na Guiana meridional (do Amazonas, Roraima e Amapá) e São Francisco, Minas Gerais e Bahia.

38 Geomorfologia do território brasileiro Relevo são todas as formas que representam a superfície da terra. As principais formas de relevo são planaltos, planícies, depressões e montanhas. As formas de relevo encontradas no território brasileiro são: - Planaltos planícies - depressões

39 Geomorfologia do Brasil O território brasileiro está assentado na plataforma sul-americana, porção onde ocorrem escudos cristalinos e baciasedimentares, portanto, trata-se de uma área de grande antiguidade e estabilidade geológica. Rochas sedimentares e detritos orgânicos marinhos depositados em mares rasos. O Brasil não apresenta dobramentos modernos, mas possui vestígios de antigos dobramentos do Pré- Cambriano. As províncias Mantiqueira, Borborema e Tocantins resultam de processos orogenéticos ocorridos no Cenozoico.

40 Geomorfologia do Brasil Principais formas do relevo brasileiro es.wordpress.com/2 011/01/relevosadas-pag-335.jpg Planalto Escarpa Planície Imagem: Bolapiercing / Creative Commons Attribution 2.0 Generic

41 Autores que classificaram o relevo brasileiro O relevo brasileiro foi classificado por três principais autores: Aroldo de Azevedo Aziz Ab Sáber Jurandyr Ross

42 Imagem: Виктор В / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported. Classificação do relevo brasileiro RELEVO: CLASSIFICAÇÃO DE AROLDO DE AZEVEDO Planalto das Guianas Planície Amazônica Planalto Central Planície do Pantanal Planalto Meridional Planalto Atlântico Planície Costeira Planície do Pampa

43 RELEVO: CLASSIFICAÇÃO DE AROLDO DE AZEVEDO Para o prof. Aroldo de Azevedo o território brasileiro é classificado em duas grandes formas de relevo: nível altimétrico. (Comparação de altura). Planaltos - superfície acima de 200m Planície superfície abaixo de 200m Nessa análise o Brasil tem oito grandes unidades de relevo. Quatro planícies e quatro planaltos.

44 Imagem: Виктор В / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported. Classificação do relevo brasileiro RELEVO: CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB SÁBER Planalto das Guianas Planície e Terras Baixas Amazônicas Planalto Central Planalto do Maranhão-Piauí Planalto Nordestino Planície do Pantanal Planalto Meridional Serras e Planaltos Do Leste e Sudeste Planícies e Terras Baixas Costeiras Planalto Uruguaio-Sul-Rio Grandense

45 RELEVO: CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB SÁBER Ab Saber usou recursos tecnológicos da cartografia, como aerofotogrametria e propõe uma nova divisão do relevo brasileiro. Considerou todo o quatro natural: relevo, clima, vegetação e hidrografia. Para o prof. Os planaltos são constituídos por áreas onde o processo de erosão supera a sedimentação. E nas planícies o processo de sedimentação supera a erosão.

46 RELEVO: CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB SÁBER

47 RELEVO: CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB SÁBER

48 RELEVO: CLASSIFICAÇÃO DE AZIZ AB SÁBER

49 Características Físicas Ocupação restrita da ilha Shikoku

50 Características Físicas Ocupação restrita da ilha Shikoku

51 Classificação do relevo brasileiro Veja o Mapa no Link: POHMU5r1GkM/T5Wmc0av5DI/AAAAAA AAAbY/vxNldrl80mE/s1600/Imagem1.gi f

52 Classificação do relevo brasileiro A classificação mais recente foi proposto em 1980, pelo prof. Jurandyr Ross. Utilizando o Sensoriamento Remoto, Radares e fotos por satélites do projeto Radam-Brasil. Importância no planejamento regional de obras de infraestrutura, ocupação agrícola, exploração de recursos naturais e preservação ambiental.

53 O importante geógrafo Jurandyr Ross apresenta três grandes categorias, a saber: planalto, planície e depressão. O relevo identificado pela letra B é o Planalto da Borborema. Ele pode ocorrer em estruturas cristalinas como os planaltos e as serras do Atlântico Leste-Sudeste, localizado no nordeste brasileiro e responsável por impedir a passagem de boa parte da umidade vinda do oceano Atlântico. Mas esse tipo de relevo pode também ocorrer em bacias Sedimentares, como o planalto da Amazônia Oriental e a bacia do Paraná.

54 Classificação do relevo brasileiro Relevos residuais sua composição rochosa resistiu as erosões.

55 Características do relevo brasileiro Planaltos: áreas relativamente planas e altas - São suas diferentes feições: as serras, as chapadas, colinas, escarpas, conjunto de morros. - Exemplos: Planalto da Borborema; Chapada Diamantina (Bahia).

56 Chapada Diamantina Imagem: Roberto Barroso/Abr / Creative Commons Attribution 3.0 Brazil.

57 Características do relevo brasileiro Planícies: áreas planas e baixas, onde ocorre a deposição de sedimentos e posterior compactação do solo. São amplamente utilizadas pela facilidade da ocupação humana. Exemplos: - Planície Fluviomarinha do Recife; - Planície do Pantanal; - Planície Amazônica.

58 Planície do Pantanal Imagem: Autor desconhecido / Creative Commons - Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 1.0 Genérica.

59 Características do relevo brasileiro Depressões: são áreas mais baixas que as demais formas de relevo circundantes. No Brasil, a maioria das depressões possuem altitudes positivas, estão acima do nível do mar. Por isso, são chamadas de relativas. Exemplos: - Depressão sertaneja (nordeste); - Depressão do Tocantins (norte).

60 Depressão Sertaneja Imagem: YgorCS / Domínio Público.

61 Escarpas São vertentes com acentuadas inclinações.

62 Cuesta Possui um lado com escarpa e outro com declive suave.

63 Falésia ou Costão Área escarpada voltada para o oceano, impedindo a ocorrência da planície lotorânea.

64 Três principais perfis do Brasil

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66 Explique:

67 EXERCÍCIO Por que não ocorrem terremotos e vulcões no Brasil? 2- Cite características: a) dos dobramentos antigos. b) dos crátons ou escudos cristalinos. c) das bacias sedimentares. 3- Aponte as semelhanças existentes entre essas unidades que formam a estrutura geológica do Brasil. 4- Relacione Geologia e Geomorfologia. 5- Indique quais as principais formas do relevo brasileiro e dê exemplos de cada uma delas. 6- Explique quais os autores que classificaram o relevo do Brasil e relate as diferenças entre suas classificações.

68 EXERCÍCIO - 2 Observe a figura e marque a letra que indica corretamente as palavras referentes aos números 1, 2, 3 e 4, nessa sequência. a)1-planalto,2-planície, 3- depressão, 4- escarpa. b)1- planície, 2- planalto, 3- depressão, 4- escarpa. c)1- planalto, 2- depressão, 3- escarpa, 4- planície. d)1- escarpa, 2- planalto, 3- planície, 4- depressão.

69 Imagem: Autor desconhecido / Creative Commons - Atribuição - Partilha nos Mesmos Termos 1.0 Genérica. Imagem: Roberto Barroso/Abr / Creative Commons Attribution 3.0 Brazil. EXERCÍCIO - 3 Observe as imagens e marque a letra que indica corretamente as formas de relevo representadas por elas. Imagem 1 a)1- Planalto, 2- Depressão b)1- Planície, 2- Chapada c)1- Chapada, 2- Planície d)1- Depressão, 2- Planície Imagem 2

70 Mineração no Brasil Mineral é toda substância natural presente na litosfera. Alumínio é componente de alguns minerais.

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72 Serra dos Carajás Ferro, Bauxita, Manganês, Ouro e Cobre.

73 Principais Jazimentos Minerais Brasileiros (Continuação...) Bauxita minério de alumínio - jazidas amazônicas aproximadamente 1/6 das reservas mundiais; - década de 1960: a Jamaica, maior produtor mundial, eleva os preços do mineral empresas multinacionais buscam reservas em outros países ampla procura em subsolo brasileiro; - meados da década de 1960: a Alcan (CAN) descobre as jazidas do Vale do Rio Trombetas;

74 Usina de Tucuruí - Eletronorte

75 Bauxita principais projetos de exploração e beneficiamento a) Projeto Trombetas (PA) jazidas de Oriximiná - CVRD + Grupo Votorantin + Alcan + Reynolds (EUA) + Shell- Billiton Metals (angloholandesa) = Mineração Rio do Norte (1979); - exploração de minérios - produção escoada por via fluvial para os projetos Albrás, Alunorte e Alumar;

76 b) Projeto Alumar (MA) São Luís - beneficiamento de alumínio e alumina; - Alcoa + Shell-Billiton Metals (capital totalmente estrangeiro ); c) Projeto Albrás (PA) - beneficiamento de alumínio e alumina; - CVRD + NAAC (JAP) 1985; d) Projeto Alunorte (PA) - beneficiamento de alumínio e alumina; - CVRD + NAAC (JAP) 1988; e) Projeto Paragominas (PA) - exploração de minérios; - CBA

77 Cassiterita minério de estanho - vasta utilização industrial (folhade-flandres fabricação de latas) - rocha encontrada em pegmatitos (rochas magmáticas) e em depósitos fluviais (sedimentados em rios); - maiores produtores: RO (50% da produção nacional), AM, MG, PA e MT; - exploração inicial (1958) sob a forma de garimpos isolamento geográfico; - década de 1960: construção da Rodovia Brasília-Acre quebra o isolamento e permite o acesso

78 - década de 1970: o governo federal proíbe o garimpo e favorece a exploração das grandes empresas estrangeiras: British Petroleum, Brascan, Shell-Billiton, dentre outras; - o garimpeiro transforma-se em requeiro (catador de restos). Outros minerais em destaque - Cobre: Caraíba (BA), Camaquã e Caçapava do Sul (RS), Mara Rosa (GO), Carajás (PA); - Prata: BA, PA e MG; - Chumbo: Adianópolis (PA) e Macaúba (BA); - Cromo: AP e BA; - Níquel: Niquelândia (GO) e MG; - Zinco: MG, BA e PR. - Manganês: PA, MG E MS