Prof. Juliana P. Viecheneski
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- Victorio Sintra Filipe
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1 Prof. Juliana P. Viecheneski
2 A escola é obrigatória para todos e tem significativo papel na formação dos cidadãos, fornecendo subsídios necessários para uma ação ativa e consciente nos diferentes contextos sociais.
3 BRASIL., 2012, p. 29
4 O ensino de História, segundo o trecho da Lei, deve ser garantido, como meio para que se possa asseverar a compreensão do ambiente social, do sistema político e dos valores em que se fundamenta a sociedade. (BRASIL, 2012, p. 30) O ensino de História tem um papel formativo, cultural e político. O professor pode fornecer ao aluno os subsídios necessários para o entendimento e posicionamento crítico frente ao contexto social, tendo como referência os valores do respeito à diversidade, da postura democrática, da ética, do senso crítico e da justiça social. (SILVA; FONSECA, 2010)
5 O foco na alfabetização, nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, não pode vir a representar na prática escolar, uma desvalorização do ensino e da aprendizagem da História Estudos indicam que a efetivação de um ensino pautado em práticas contextualizadas e interdisciplinares ainda é um desafio para muitos docentes (SILVA; FONSECA, 2010; BRANDI;GURGEL, 2002; ROSA; PEREZ; DRUM, 2007). Ainda é presente concepções e práticas pedagógicas que separam o processo de aquisição da leitura e escrita, das áreas de História, Geografia, Ciências (SILVA; FONSECA, 2010)
6 Muitos educadores ainda acreditam que, primeiro, é preciso ensinar a ler e a escrever, para depois ensinar e aprender História. (SILVA; FONSECA, 2010, p. 24) É possível ensinar História sem antes alfabetizar? É possível alfabetizar sem a História? (SILVA; FONSECA, 2010, p. 24) O foco na alfabetização, não pode desconsiderar as diversas dimensões que o processo de alfabetização envolve. (SILVA; FONSECA, 2010)
7 A alfabetização não se reduz ao domínio de técnicas de leitura e escrita. [...] É o domínio destas técnicas em termos conscientes. [...] Implica numa autoformação de que possa resultar uma postura interferente do homem sobre seu contexto. (FREIRE, 1980, p. 111) É possível aprender a ler sem buscar a compreensão do contexto social, e que requer, necessariamente, a aprendizagem de conhecimentos das áreas como História, Geografia e Ciências?
8 É necessário, sim, alfabetizar as crianças, ensinando e aprendendo História. Aprender História é ler e compreender o mundo em que vivemos e no qual outros seres humanos viveram. (SILVA; FONSECA, 2010, p. 24) Ensinar História ponto de partida realidade sociocultural e questões problematizadoras voltadas ao contexto atual e a outros tempos, e à multiplicidade de sujeitos, lugares e culturas.
9 É impossível veicular-se na escola situações que não coincidam com as necessidades dos alunos e da sociedade em geral. (VIEIRA; MOURA; ALMEIDA, 2011, p. 51
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12 Leituras de fotos Leitura e releitura de obras de arte, desenho e pinturas Brincadeiras e brinquedos Pesquisas, entrevistas Dramatização Criação de histórias Músicas Visitas
13 Projeto: Nossa cidade, nossa casa Produto: uma mostra que expresse a cultura e a produção artística do bairro, da cidade ou do município em que a escola se localiza. O acervo pode ser verbal (oral e/ou escrito), imagético (fotografias, colagens, desenhos, etc), fílmico (gravações em fitas de vídeo). Pode ser uma exposição de obras da cultura local: esculturas, quadros, peças de tecido, utensílios variados etc. Objetivo: propiciar que o estudante conheça mais o lugar em que vive, percebendo-se como parte dele.
14 Desenvolvimento do trabalho 1 Discuta com os estudantes o projeto: objetivos, etapas, necessidade de envolvimento de todos, responsabilidade de cada um e produto final. Discuta o projeto com os pais/comunidade no sentido de ter a adesão deles em relação à finalidade desse trabalho, assim como possíveis contribuições. 2 Organize as crianças em grupos para que cada um faça uma pesquisa.
15 Possíveis categorias: a história da cidade; o museu; a biblioteca; os grupos de dança; os grupos musicais; as comidas típicas; o teatro ou grupos de teatro; artesanato local; os artistas da região: poetas, contadores de histórias, repentistas, pintores, etc.; as atrações turísticas
16 3 Auxilie os grupos com a sua pesquisa; peça para que as crianças pesquisem com familiares, amigos e moradores mais antigos seus conhecimentos sobre a cultura local e até mesmo se há disponibilidade de objetos que possam ser emprestados para a mostra cultural/acervo. Gênero textual para esse momento pode ser a entrevista oral ou escrita.
17 4 Proporcione visitas a locais da cidade que possam contribuir para a pesquisa das crianças (sede da prefeitura, o jornal da região, etc) Para essa saída da escola, é possível elaborar com as crianças uma cartarequerimento para reservar/marcar a ida a esses lugares.
18 5 Trabalhe a questão das mudanças históricas havidas entre o antigamente e o hoje. Organize com eles, um cartaz que possa ir registrando as contribuições das pesquisas,, na direção de compreenderem um importante conceito que se refere às permanências e mudanças do contexto histórico e geográfico. 6 Os produtos finais podem ser apresentados e acordados com os estudantes e a comunidade. (NERY, 2006, p )
19 Aquilo que eu escuto, eu esqueço. Aquilo que vejo, eu lembro. Aquilo que faço, aprendo. (Confúcio)
20 BRANDI, A. T. E.; GURGEL, C. M. A. A alfabetização científica e o processo de ler e escrever em séries iniciais: emergências de um estudo de investigação-ação. Ciência & Educação, Brasília, v. 8, n. 1, p , Disponível em: < =541&article=191&mode=pdf> Acesso em 25 ago BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Planejamento escolar: alfabetização e ensino da língua portuguesa. Brasília, ROSA, C. W.; PEREZ, C. A. S.;DRUM, C. Ensino de física nas séries iniciais: concepções da prática docente. Investigações em Ensino de Ciências, v. 12, n. 3, p , Disponível em: < Acesso em 03 abr
21 NERY, A. Modalidades organizativas do trabalho pedagógico: uma possibilidade. In: Brasil. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos: inclusão para crianças de seis anos de idade. Brasília, MEC, 2006.(Disponível em: < basefinal.pdf>). SILVA, M. A. da; FONSECA, S. G. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas. Revista Brasileira de História, v. 31, n. 60, p , VIEIRA, J. D; MOURA, R. N. de A.; ALMEIDA, S. A. P. de. Licenciatura em Pedagogia: Fundamentos teóricos e metodológicos das ciências sociais e naturais: Ensino de História. Ponta Grossa, 2011.
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