II REATOR ANAERÓBIO HIBRIDO PARA O TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO

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1 II REATOR ANAERÓBIO HIBRIDO PARA O TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO Fernando Hermes Passig (1) Engenheiro Sanitarista pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Doutor em Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP). José Roberto Campos Professor Titular do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) Endereço (1) : Rua. Md Saint Bernard 885 casa 2 Bairro Santa Mônica CEP São Carlos SP fone: xx fhpassig@matrix.com.br RESUMO Este trabalho de investigação refere-se ao uso do reator anaeróbio híbrido para tratamento de esgoto sanitário, com configuração baseada no reator anaeróbio de manta de lodo (UASB) com inclusão de: meio suporte sobre as calhas de coleta de gás (denominado reator anaeróbio híbrido UAHB). Para o desenvolvimento desta pesquisa, no Campus I da USP de São Carlos-SP foram construídos dois reatores experimentais de 18,8 m 3 cada: um reator UASB, com função de controle, e um reator UAHB. Os reatores foram operados por período de 2 dias, com tempo de detenção hidráulica (TDH) de 6 h. Neste período o reator teve sua eficiência monitorada por meio de perfis de amostragem temporal (ao longo do dia) e por perfis de amostragem espacial (ao longo da altura do reator). Após serem inoculados, com 8 dias de operação, os reatores atingiram o estado de equilíbrio dinâmico aparente, com geração de alcalinidade, baixa concentração de ácidos voláteis e eficiência de remoção média de DQO, de 84% e 85% e de DBO de 87% e 91%, respectivamente para o UASB e o UAHB. Após esse período, os reatores foram submetidos a aumento da velocidade ascensional (Vasc) (mediante recirculação do efluente) de,78 m.h -1 ; 1,17 m.h -1 ; 1,56 m.h -1 e de 1,96 m.h -1. O UAHB mostrou ser menos susceptível ao aumento da Vasc do que o UASB. PALAVRAS-CHAVE: Reator híbrido, tratamento de esgoto sanitário e tratamento anaeróbio, UASB. INTRODUÇÃO O reator anaeróbio híbrido, o qual possui uma manta de lodo na parte inferior e recheio na parte superior, foi desenvolvido por Maxham and Wakamiya (1981). Desde então, muitos pesquisadores (Guiot et al., 1984; Elmitwalli et al., 1999; Wu et al., 22; Stanford e Kato, 23; Passig,25) vêm tentando operacionalizar este tipo de reator, otimizando o design e os parâmetros operacionais. A utilização desse reator híbrido procura combinar as vantagens e minimizar as desvantagens do UASB e do filtro anaeróbio em um só reator (Guiot e van den Berg, 1984). Desta maneira, busca-se uma configuração capaz de acumular na câmara inferior, elevadas concentrações de biomassa, eventualmente granulada, que permanece no reator pela existência de uma camada de enchimento colocada na parte superior, servindo como separador de gás-sólido-líquido e auxiliando na retenção do lodo. Esta configuração deve propiciar, também, uma zona de polimento do efluente, aumentando a estabilidade do processo mesmo sob condições de operação transientes (Craveiro, 1994). Desde sua concepção, esse tipo de reator tem sido estudado e tem sido demonstrado que é possível tratar efluentes diluídos, médias taxas de carregamento orgânico e efluentes muito complexos (Guiot, et al., 1984; Kennedy et al, 1989). Defour et al. (1994), em explanação sobre diferentes sistemas de acumulação de biomassa em reator com tecnologia anaeróbia, acrescentaram que o reator híbrido é apropriado para efluentes complexos ou muito concentrados. Poucos estudos foram realizados utilizando o reator anaeróbio híbrido para o tratamento de esgoto sanitário, e a maioria deles é de bancada, o que demonstra um novo campo a ser explorado, mas dentre estes, podem-se citar Droste et al. (1987) que estudaram um reator híbrido de 4,3 l, com enchimento de 33% (anéis tipo Pall) e com vazão de recirculação de 3:1, tratando meio sintético a base de sacarose diluída de forma similar ao ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 esgoto sanitário e operando com TDH entre 3 a 12 horas. Observou-se eficiência de 84 a 95% de remoção de DQO. Stanford e Kato(23), operaram dois reatores anaeróbios - um reator UASB e um reator Híbrido - com mesma configuração e com volume útil de 4,9 m 3 e tempo de detenção hidráulica de 8,5 h. Os reatores apresentavam comportamento semelhante na degradação anaeróbia, apresentando eficiência média de remoção, em termos de DQO, de 81,6% e 83,% respectivamente; e concluíram que o reator anaeróbio híbrido necessita ser objeto de mais pesquisa para aprimorar o conhecimento sobre o mesmo. Portanto, pode observar o potencial do reator híbrido para o tratamento de efluente sanitário. Neste projeto pretendeu-se comprovar a viabilidade do uso do reator anaeróbio híbrido no tratamento de esgoto sanitário em reator em escala plena. O material suporte presente na parte do reator permite o desenvolvimento do biofilme que, além de propiciar a remoção adicional de matéria orgânica, promove maior retenção de sólidos dentro do reator. Desse modo, pode-se trabalhar com velocidades ascensionais maiores que as atualmente utilizadas nos reatores UASB. O desenvolvimento deste projeto poderá propiciar não só a comprovação de uma nova alternativa de tratamento de esgoto sanitário, como possibilitará aumentar a eficiência de remoção de matéria orgânica nos reatores anaeróbios de manta de lodo já existentes, com a inclusão, se necessário, do material suporte na parte superior de reatores UASB. Esta modificação poderá possibilitar, talvez, que somente com um reator anaeróbio se cumpra a legislação em vigor no que tange ao item de remoção de matéria orgânica (8% de remoção de DBO), não necessitando de nenhum complemento aeróbio ou físico-químico para o polimento do efluente. MATERIAIS E MÉTODOS Sistema experimental Foram construídos, nas dependências do Campus da USP em São Carlos, dois reatores de secção quadrada com volume útil de 18,8m 3 (cada um) sendo: um reator UASB convencional e outro, um reator híbrido dotado de dispositivo no terço superior, onde foi inserido o material suporte constituído de anéis de polietileno, conforme Figura 1. Os reatores são dotados de bombas helicoidais de recirculação, de 1 cv cada para se variar à velocidade ascensional, dentro de cada reator. Esses reatores foram operados com esgoto sanitário in natura sofrendo apenas tratamento preliminar (gradeamento; caixa de areia e caixa de gordura). Afluente Gas Afluente Gas Material Suporte Afluente Efluente Afluente Efluente ESC. - 1:3 Reator anaeróbio de manta de lodo - UASB Reator anaeróbio híbrido - UAHB Figura 1: Figura esquemática do reator anaeróbio de manta de lodo e do reator anaeróbio híbrido ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Na Tabela 1 é apresentado o resumo das condições operacionais avaliadas durante a operação dos reatores UASB e UAHB. Tabela 1 Resumo das condições operacionais avaliadas TDH (h) Fase Duração da Fase (d) Recirculaçã o (%) Vasc. (m.h -1 ) I a 87 6,78 II 88 a ,17 III 116 a ,56 IV 145 a ,95 A avaliação do comportamento operacional e da digestão anaeróbia nos reatores por determinações físicas e físico-químicas se deu com o monitoramento sistemático das variáveis operacionais, compreendendo a determinação da vazão afluente, vazão de recirculação, da temperatura e, também, mediante coleta de amostras ao longo de um período de tempo (perfil com amostragem temporal) e coleta de amostras ao longo da altura do reator (perfil com amostragem espacial). No perfil de amostragem temporal as amostras da fase líquida, como afluente e efluente do reator foram coletadas de 3 em 3 horas, durante o período compreendido entre 7: e 22: h do dia e foram determinados os seguintes parâmetros: Demanda Química de Oxigênio (DQO) de amostras brutas e filtradas, sólidos totais (ST), sólidos em suspensão total (SST), sólidos em suspensão volátil (SSV), alcalinidade total (AT),alcalinidade à bicarbonato (AB), concentração de ácidos voláteis (AV) e ph. Além disso, foram realizadas amostragens compostas (de mesmo volume de alíquota), sendo analisados, além dos parâmetros anteriores, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), nitrogênio total kejhedal (NTK), nitrogênio amoniacal (N-Amon), fosfato (P), sulfato, sulfeto e metais ( Zn, Pb, Cd, Ni, Fe, Mn, Cu e Cr). No perfil de amostragem espacial, foram coletadas amostras ao longo da altura do reator e foram analisados os seguintes parâmetros: Demanda Química de Oxigênio (DQO) bruta e filtrada, sólidos totais (ST), sólidos em suspensão total (SST), sólidos em suspensão volátil (SSV), alcalinidade total (AT), alcalinidade a bicarbonato (AB), ácidos voláteis (AV) e ph. RESULTADOS E DISCUSSÕES Caracterização do Esgoto Sanitário Os resultados da caracterização do esgoto sanitário foram obtidos em 13 campanhas de amostragem de perfis temporais realizadas durante a operação dos reatores; as análises foram feitas no período compreendido entre 26/7/23 e 15/12/24. Cabe aqui ressaltar que esses resultados são referentes ao afluente dos reatores, portanto, após o tratamento preliminar gradeamento, caixa de areia e tanque de equalização do sistema. Na Figura 2, apresentam-se as curvas referentes a algumas características do esgoto sanitário, obtidas pelas médias horárias (em função da ) das amostragens temporais do afluente do reator. Observam-se variações ocorridas nas seguintes variáveis; ph, alcalinidade total, DQO de amostras brutas, DQO de amostras filtradas, concentração de sólidos totais e concentração de sólidos suspensos totais. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 DQO Total (mg/l) ph ST (mg/l) 8, 7,5 7, 6,5 6, (a) (c) Alcalinidade ToTal (mgcaco3/l) DQO filtrada (mg/l) SST (mg/l) (b) (d) (e) (f) Figura 2 Caracterização do esgoto sanitário (média horária) afluente dos reatores a) ph, b) alcalinidade total, c), DQO de amostras brutas, d) DQO de amostras filtradas, e) concentração de sólidos totais e f) concentração de sólidos suspensos. Na Tabela 2 estão apresentados os resultados médios, desvio padrão, máximo e mínimo das características principais do esgoto sanitário afluente aos reatores. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Tabela 2 Resumo estatístico descritivo da caracterização do esgoto sanitário afluente aos reatores VARIÁVEIS ESGOTO BRUTO N X DP Min Máx ph 78 6,3 7,5 Alc Total (mgcaco 3.L -1 ) DQO Total (mg.l -1 ) DQO Filtrada (mg.l -1 ) DBO (mg.l -1 ) DBO / DQO 13,5,2,3,8 ST (mg.l -1 ) STV (mg.l -1 ) STF(mg.L -1 ) SST (mg.l -1 ) SSV (mg.l -1 ) SSF(mg.L -1 ) N: número de amostras; X: média; DP: desvio padrão; Min: valor mínimo; Máx: valor máximo. Pode-se observar na Tabela que o valor médio da de DQO foi de 566±216 mg.l -1 e da DBO foi de 37±13 mg.l -1, havendo uma relação entre as médias de DBO e DQO de,54, valor este, geralmente preconizados na literatura técnica cientifica, para o esgoto sanitário. Inicio de operação do reator Cada um dos reatores foi inoculado com 4 m 3 de lodo, oriundo de reatores UASB da Estação de Tratamento de Esgoto Flores Rio Claro /SP. A inoculação teve por objetivo reduzir o tempo de partida do reator, que em experiências anteriores se estenderam em torno de 6 meses, sem a inoculação (Passig et al.,2). Após 8 dias de operação, os reatores apresentavam boa estabilidade operacional, com geração de alcalinidade total e baixa concentração de ácidos voláteis no efluente.como se pode observar na Figura 3. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 ph Acidos Voláteis (mg.l -1 ) DQO filtrada (mg.l -1 ) 7,5 7 6,5 6 5, AFL UASB UAHB (a) UASB (c) UAHB AFL UASB UAHB DQO bruta ( mg.l-1) SST (mg.l -1 ) Alcalinidade Total (mg.l -1 ) AFL UASB UAHB (b) AFL UASB UAHB (d) AFL UASB UAHB (e) (f) Figura 3 - Resultados do perfil de amostragem temporal no reator, com 8 dias de operação (Fase I): a) ph, b) alcalinidade total, c) concentração de ácidos voláteis, d) DQO de amostras brutas, e) DQO de amostras filtradas e f) concentração de sólidos totais. Legenda: AFL: Afluente dos reatores; UASB: efluente do UASB; UAHB: efluente do UAHB. O tempo de detenção hidráulica médio dos reatores foi mantido em 6 h, a taxa de carregamento orgânico foi de 69,2 kgo 2.d -1 para cada reator obtendo eficiência média, em termos de DQO, de 84% e 85% e, em termos de DBO, de 87% e 91%, respectivamente, para o reator UASB e UAHB. A remoção média de sólidos totais foi de 77% para o reator UASB e 7% para o UAHB, a dos sólidos suspensos voláteis, no UASB, foi de 98% e no UAHB de 93,3%, com relação a essa variável o reator UASB teve desempenho pouco melhor que o reator UAHB, mas este fato pode ser explicado pela dificuldade de aderência inicial do biofilme ao material suporte. Com relação aos nutrientes, o nitrogênio presente no esgoto bruto apresenta-se quase na totalidade na forma amoniacal, o que facilita a remoção em unidade subseqüente, o fósforo teve remoção bastante pequena o que naturalmente acontece no sistema anaeróbio. Na Figura 4 apresentam-se os resultados do perfil de amostragem espacial após 87 dias de operação dos reatores UASB e UAHB. Observa-se de maneira geral, que os dois reatores apresentaram desempenho e estabilidade semelhante, Pode-se notar que o ph manteve próximo a 7, ao longo dos reatores e que ocorreu geração de alcalinidade, o que é natural em processos anaeróbios, (Figura 4b), Pode se observar, também, que a concentração de ácidos voláteis encontra-se em patamares baixos (Figura 4c), o que corresponde a um reator estável. Na Figura 4d, observa-se que a matéria orgânica, expressa em DQO de amostra filtradas, é rapidamente consumida antes do primeiro ponto de amostragem, e, nos pontos subseqüentes mantém-se estável ate a saída do reator. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 ph 7, UASB 6,9 UAHB 6,8 6,7 6,6 6,5 6,4 6,3 6,2 6,1 6, Altura do ponto de coleta ( m) AT (mg/l) UASB 5 UAHB Altura do ponto de coleta ( m) a) b) AV (mg/l) 8 UASB 7 6 UAHB Altura do ponto de coleta ( m) DQO Filtrada (mg/l) 45 4 UASB 35 UAHB Altura do ponto de coleta ( m) c) d) Figura 4: Resultados do perfil de amostragem espacial no reator, com 87 dias de operação a) ph, b) alcalinidade total, c) concentração de ácidos voláteis, d) DQO de amostras filtradas. Portanto, com os dados disponíveis até o presente, pode-se concluir que os reatores UASB e UAHB encontram-se em regime de equilíbrio dinâmico aparente, tendo demorado aproximadamente 8 dias de operação, para alcançar esse patamar isso pode ser atribuído ao fato de o reator ter sido inoculado, o que reduziu o período de partida. Em termos práticos, com os parâmetros operacionais adotados, ou seja, TDH médio de 6 h, e velocidade ascensional média de,78 m.h -1, o reator UAHB apresentou o mesmo desempenho de um reator UASB, principalmente pelo fato de a maior parcela da remoção da matéria orgânica ocorrer na parte inferior do reator, onde a atividade (e a concentração) microbiana é mais intensa (Passig e Campos,24). Fato este também relatado por Stanford e Kato (23), porém com TDH médio de 8 h e Vasc de,5 m.h -1. Influencia do aumento da velocidade ascensional perfis temporais Após o estabelecimento do equilíbrio dinâmico aparente, os reatores foram operados com tempo médio de detenção hidráulica de 6 horas, mas com a aplicação de diferentes razões (Qr/Q) de recirculação 5%, 1% e 15%, que acarretam aumentos da velocidade ascensional para 1,17 m.h -1 ; 1,56 m.h -1 e 1,95 m.h -1. O aumento da velocidade ascensional mediante recirculação de efluente, tem como objetivo a expansão do volume ocupado pela biomassa ao longo do reator e melhorando a transferência de massa e a hidrodinâmica do reator. Esperava-se, pelo menos teoricamente, que o aumento da velocidade ascensional dentro de certos limites propiciasse maior retenção da biomassa pelo recheio na parte superior no UAHB, assim diferenciando-se do reator UASB no que tange o item eficiência de remoção de matéria orgânica, e a maior retenção de sólidos. Na Figura 5 pode-se observar as curvas da media dos resultados dos perfis de amostragem temporal, em função do aumento da velocidade ascensional. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 4 1 AB (mgcaco3/l) AV (mghac/l) ,5 1 1,5 2,5 1 1,5 2 Afl Efl UASB Efl UAHB Afl Efl UASB Efl UAHB DQO Bruta (mg/l) SSV (mg/l) a) b) Afl Ef l UASB Ef l UAHB rem UASB rem UAHB ,5 1 1,5 2 DQO Filtrada (mg/l) Afl Ef l UA SB Ef l UAHB rem UASB rem UAHB ,5 1 1,5 2 c) d) Afl Ef l UASB Efl UAHB rem UASB rem UAHB ,5 1 1,5 2 DBO (mg/l) Afl Ef l UASB Ef l UAHB rem UASB rem UAHB ,5 1 1,5 2 e) f) Figura 5: Resultados médios dos perfis de amostragem temporal. a) Alcalinidade a Bicarbonato, b) Concentração de ácidos voláteis, c) DQO bruta, d) DQO filtrada, e) Sólidos Suspensos Voláteis, f) DBO Durante o período de operação do reator, (2 dias) a temperatura ambiente ficou na média de 23,7 C e a 24,1 C para a temperatura do líquido. O ph afluente aos reatores foi de 6,8 e o efluente dos reatores UASB e UAHB foi de 6,5. A Figura 5a apresenta a curva da alcalinidade a bicarbonato, em que se pode observar que houve geração de alcalinidade nos reatores, esta geração ocorreu de maneira equivalente nos dois reatores. Observa-se, também, que com o aumento da velocidade ascensional, houve consumo dessa alcalinidade ou diminuição da geração da mesma. As concentrações de ácidos voláteis se mantiveram em patamares baixos ao longo do período de operação o que indica a boa estabilidade do sistema. No reator UAHB, contudo, ocorreram concentrações de ácidos inferiores às do reator UASB, como pode ser observado na figura 5b. Na Figura 5c, nota-se que a matéria orgânica, em termos de DQO, teve remoção média de 73%, no reator UASB e de 77%, no reator UAHB. Esta melhora, possivelmente, foi devido a maior retenção de sólidos no reator UAHB, fato este comprovado na Figura 5e. Este fato também pode ser observado na curva da DQO de amostras filtradas (Figura 5d). Os reatores apresentaram o mesmo comportamento, alcançando eficiências semelhantes. O comportamento da concentração da matéria orgânica, em termos de DBO, pode ser observado na Figura 5f e constata-se que a eficiência média de remoção de DBO, no UASB, foi de 8 % enquanto que no reator UAHB, foi de 84%. Na Figura 6 pode-se observar o gráfico normalizado da concentração em termos de DQO bruta e SSV no efluente dos reatores UASB e UAHB em função do aumento da velocidade ascensional. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 C/Co (DQO bruta),5 Efl UASB,4 Efl UAHB,3,2,1,,5 1 1,5 velocidade superficial (m/h) 2 C/Co (SSV),6 Efl UASB,5 Efl UAHB,4,3,2,1,,5 1 1,5 2 velocidade superficial (m/h) a) b) Figura 6: gráfico normalizado da concentração de: a) DQO de amostras brutas, b) SSV em função da velocidade ascensional Na Figura 6 verifica-se que a concentração no efluente dos reatores UASB e UAHB, em termos de DQO, aumenta com o aumento da velocidade ascensional (Figura 6a). Este fato ocorre, principalmente, pelo aumento da concentração de sólidos no efluente, ou seja, o aumento da velocidade ascensional aumenta o arraste de sólidos no sistema (Figura 6b), aumentando, a concentração efluente, conseqüentemente, ocorre a diminuição da eficiência do reator. Da Figura 6 pode-se concluir que o material suporte no reator híbrido retém fisicamente ou por aderência, parcela de sólidos dentro do reator, aumentando sua eficiência de remoção. Na Figura 7 pode-se observar os resultados do perfil de amostragem temporal da concentração de matéria orgânica, em termos de DQO, com amostras brutas e filtradas, realizado no 137º dia de operação, utilizando taxa de recirculação de 1% com TDH médio de 6h. DQO Bruta (mg/l) horas do dia AFL EFLR1 EFLR2 DQO Filtrada (mg/l) horas AFL EFLR1 EFLR2 a) b) Figura 7: Resultados do perfil de amostragem temporal do 137º dia de operação: a) DQO de amostras brutas, b) DQO de amostras filtradas Como se pode observar na Figura 7 (a e b), o reator híbrido é menos susceptível a influência da DQO do afluente do que o reator UASB, fato esse que vem corroborar com a afirmativa supracitada de que o material suporte propicia maior retenção da biomassa no reator e conseqüentemente uma diminuição do arraste de sólidos suspensos. CONCLUSÕES Os reatores UASB e UAHB atingiram o estado de equilíbrio dinâmico aparente após 8 dias de operação, mantendo o ph próximo a 7,, com geração de alcalinidade e com concentrações de ácidos voláteis relativamente baixas. O reator UAHB apresentou eficiência média de remoção de matéria orgânica, de 84% (em termos de DQO), e de 91% de remoção, em termos de DBO, e de 7 %, de remoção de sólidos sedimentáveis, essas eficiências foram levemente superiores ao reator UASB. Observa-se que o reator UAHB, quando operado com tempo de detenção hidráulica médio de 6 h e com velocidade ascensional de,78 m.h -1 obteve comportamento e desempenho semelhante às do reator UASB. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 Em termos gerais, com o aumento da velocidade ascensional, os reatores UASB e UAHB tiveram comportamento semelhante em todas as etapas de operação; com desempenho levemente superior do reator UAHB. Pôde-se observar que a concentração de matéria orgânica do efluente dos reatores em termos de DQO aumenta com o aumento da velocidade ascensional, este fato ocorreu principalmente em decorrência do aumento da concentração de sólidos suspensos no efluente, ou seja, com o aumento da velocidade ascensional aumenta o arraste de sólidos no sistema, aumentando, assim, a concentração de efluente; evidentemente resultando na diminuição da eficiência do reator. No reator UAHB, devido a existência do material suporte, ocorre certa retenção física da biomassa ou por aderência, diminuindo o arraste de sólidos do sistema evitando a queda da sua eficiência, de maneira geral. Devido ao material suporte dentro do reator, o reator UAHB demonstrou ser menos susceptível a variação da DQO afluente do que o reator UASB, fato esse que vem corroborar com a afirmativa de que o material suporte propicia maior retenção da biomassa no reator e conseqüentemente diminuição do arraste de sólidos. AGRADECIMENTOS Os autores gostariam de expressar seus agradecimentos ao CNPq, a Finep e a Fapesp, pelo apoio financeiro conseguido para a execução deste projeto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. APHA;AWWA;WPFC. (1998). Standard methods for the examination of water and wastewater, 2 th ed.,american Public Health Association, Washington. 2. CRAVEIRO,A.M. (1994). Desempenho e estudos cinéticos de biodigestores híbridos com diferentes porcentagens de enchimento. São Paulo. 246p. Tese (doutorado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. 3. DEFOUR,D.; DERYCKE,D; LIESSENS,J; PIPYN,P. (1994) Field experience with different system for biomass accumulation in anaerobic reactor technology Water Science & Technology 3: 12, ELMITWALLI,T.A.;ZANDVOORT,M.H.;ZEEMAN,G.;BRUNING,H.; LETTINGA,G. (1999) Low temperature treatment of domestic sewage in upflow anaerobic sludge blanket and anaerobic hybrid reactors Water Science & Technology 39:5, GUIOT,S.R. e VAN DEN BERG,L.,(1984) Performance and biomass retention of upflow anaerobic reactor combining a sludge blanket and a filter Biotechnology Letters 6: KENNEDY,J.K.; GUIOT,R.S.; GORUR,S.S; ELLIOTT,C.A.; ANDRAS,A. (1989) Media effects on performance of anaerobic hybrid reactor Water. Research 23:11, MAXHAM,J.V. ; WAKAMIYA,W. (1981) Innovative biological wastewater treatment technologies applied to the treatment for biomass gasification wastewater. In: Proceedings of 35 th Industrial waste conference, Purdue University, PASSIG,F.H.,VILLELA,L.H., FERREIRA,O.P.(2) Piracicamirim sewage treatment plant Conception utilizaing anaerobic process followed by aerobic process Evaluation of operational condition and compability of the process. In: Preprints of the VI Latin-American Workshop and Seminar on Anaerobic digestion. Vol I, PASSIG,F.H. E CAMPOS,J.R. (24) Hybrid Anaerobic reactor for domestic wastewater treatment. In Proceedings of 2 nd leading edge conference on water and wastewater treatment technologies. Prague, Czech Republic. 1. PASSIG,F.H.(25). Reator anaeróbio híbrido para o tratamento de esgoto sanitário. São Carlos, 155p. Tese (Doutorado), Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. 11. STANFORD,M.P.A.e KATO,M.(23) Comparação de reatores UASB e Híbrido tratando esgoto sanitário In: 22 congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), Joinville /SC 12. WU, M.; WILSON, F.; TAY, J. H. (22) Influence of media-packing ratio on performance of anaerobic hybrid reactors Bioresource Technology 71: ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

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