2/ ª Reunião Ordinária

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1 ATA DA 35ª. REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM NO PALÁCIO DOS MARQUESES DA PRAIA E DE MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram nove horas e quarenta e cinco minutos, com a presença inicial do Senhor Vice- Presidente da Câmara, da Senhora Vereadora e dos Senhores Vereadores: ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME FERNANDO JOSÉ DA COSTA JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES TIAGO FARINHA MATIAS RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e quinze, março, dezasseis, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de três milhões, quatrocentos e setenta e nove mil, oitocentos e oitenta e cinco euros e setenta e quatro cêntimos Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes: /140

2 PONTO 1. ATA DA 32ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM PONTO 2. PROPOSTA Nº 103/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR AS CLAUSULAS CONTRATUAIS CONSTANTES DA MINUTA DE "CONTRATO DE CRÉDITO A MÉDIO/ LONGO PRAZO (ABERTURA DE CRÉDITO)", NO VALOR DE ,00 (DOZE MILHÕES DE EURO) PONTO 3. PROPOSTA Nº 104/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A 2ª ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO 2015 E OPÇÕES DO PLANO PONTO 4. PROPOSTA Nº 105/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO VINCULATIVO À RENOVAÇÃO E CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS, NA MODALIDADE DE AVENÇA PONTO 5. PROPOSTA Nº 106/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O RELATÓRIO FINAL E CONSEQUENTE ADJUDICAÇÃO REFERENTE AO CONCURSO PÚBLICO PARA AQUISIÇÃO DE GÁS NATURAL PELO MUNICÍPIO DE LOURES, SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS E GESLOURES - GESTÃO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E. M., UNIPESSOAL, LDA /140

3 PONTO 6. PROPOSTA Nº 107/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBA PARA A ÀREA METROPOLITANA DE LISBOA PONTO 7. PROPOSTA Nº 108/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO E VOLUNTARIADO EM BOMBEIROS PONTO 8. PROPOSTA Nº 109/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A ASSOCIAÇÃO BRIGADA AUTÓNOMA DE RESGATE COM CÃES PONTO 9. PROPOSTA Nº 110/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E O CORPO NACIONAL DE ESCUTAS - ESCUTISMO CATÓLICO PORTUGUÊS PONTO 10. PROPOSTA Nº 111/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO PARA A MANUTENÇÃO DE UM GRUPO DE INTERVENÇÃO PERMANENTE (GIPE) PONTO 11. PROPOSTA Nº 112/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A CELEBRAÇÃO DE PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A ASSOCIAÇÃO DE RADIOAMADORES DA VILA DE MOSCAVIDE /140

4 PONTO 12. PROPOSTA Nº 113/2015- SUBSCRITA PELO SR. VICE PRESIDENTE, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO DO PREÇO DE VENDA AO PÚBLICO DOS VINHOS NA LOJA DO MUSEU DO VINHO E DA VINHA EM BUCELAS PONTO 13. PROPOSTA Nº 114/2015- SUBSCRITA PELO SR PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A RATIFICAÇÃO DO DESPACHO DE REFERENTE À INDICAÇÃO DOS REPRESENTANTES DO MUNICÍPIO NA VALORSUL - VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DAS REGIÕES DE LISBOA E DO OESTE, S.A., PARA OS ÓRGÃOS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DA COMISSÃO EXECUTIVA E DA COMISSÃO DE VENCIMENTOS PONTO 14. PROPOSTA Nº 115/2015- SUBSCRITA PELO SR. VICE PRESIDENTE, PARA APROVAR AS NORMAS DE PARTICIPAÇÃO DO PROGRAMA DE OCUPAÇÃO DE TEMPOS LIVRES FÉRIAS DA PÁSCOA NA DESPORTIVA PONTO 15. PROPOSTA Nº 116/2015- SUBSCRITA PELO SR. VICE PRESIDENTE, PARA APROVAR AS NORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA JOV ARTE BIENAL JOVEM PONTO 16. PROPOSTA Nº 117/2015- SUBSCRITA PELA SRA VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ADENDA AO PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO CELEBRADO ENTRE O MUNICÍPIO DE LOURES E A ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA (ESTESL) /140

5 PONTO 17. PROPOSTA Nº 118/2015- SUBSCRITA PELA SRA VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO CINETEATRO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE LOURES AO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 2 DE LOURES PONTO 18. PROPOSTA Nº 119/2015- SUBSCRITA PELO SR VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A AFETAÇÃO AO DOMÍNIO PÚBLICO MUNICIPAL DE PROPRIEDADES SITAS NO BAIRRO DA PORTELA DA AZÓIA, FREGUESIA DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA PONTO 19. PROPOSTA Nº 120/2015- SUBSCRITA PELO SR VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ATRIBUIÇÃO DE TOPÓNIMO PARA A LOCALIDADE DE VILA DE REI, FREGUESIA DE BUCELAS (PROCº Nº /OM-F) PONTO 20. PROPOSTA Nº 121/2015- SUBSCRITA PELO SR VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A SUBSTITUIÇÃO DA CAUÇÃO PRESTADA SOB A FORMA DE HIPOTECA (PROCº. Nº /LA/L/OR - LUIS MILITÃO URBANISMO E CONSTRUÇÃO, S.A.) PONTO 21. PROPOSTA Nº 122/2015- SUBSCRITA PELO SR VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A HOMOLOGAÇÃO DO AUTO DE VISTORIA, RECEÇÃO DEFINITIVA DAS OBRAS E CANCELAMENTO DA CAUÇÃO (PROCº. Nº /AA/E/PE LOURESHOPPING - CENTRO COMERCIAL, S.A.) /140

6 PONTO 22. PROPOSTA Nº 123/2015- SUBSCRITA PELO SR VEREADOR, NUNO BOTELHO PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR ASSEMBLEIA MUNICIPAL REFERENTE AO REGULAMENTO DO CENTRO DE RECOLHA OFICIAL DE ANIMAIS A) PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA Neste ponto foram proferidas as seguintes intervenções: O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, agradeço a todos a disponibilidade para o facto de termos alterado esta reunião para o período da manhã, em vez de ter sido no horário habitual. Tal deveu-se à realização da Assembleia Geral da Simtejo - Saneamento Integrado dos Municípios do Tejo e Trancão S.A.. É uma reunião que, nos tempos que correm, tem alguma importância, e, na qual eu pretendo estar presente Quero também saudar o Partido Socialista pelos seus quarenta anos que ontem foram assinalados na Seção de Loures Relativamente à Assembleia Geral da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A, decorreu na passada segunda-feira, já com uma nova mesa da Assembleia Geral, eleita à revelia do acordo parassocial, na anterior Assembleia Geral. É uma mesa composta, por pessoas indicadas pela Empresa Geral de Fomento. O Presidente, o Vice-Presidente e a Secretária, pertencem a um escritório de advogados. Um faz a representação, enquanto representante e acionista, na Assembleia Geral, outro faz a representação na Mesa, sem participação dos Municípios. A Assembleia aprovou uma deliberação, que consideramos ilegítima, e ilegal, porque a Empresa Geral de Fomento, S.A., participou na votação. Uma deliberação para anular a deliberação anterior em relação à propositura da ação para exclusão de sócios da Empresa Geral 6/140

7 de Fomento, S.A.. Essa ação foi entregue, conforme os Municípios tinham determinado, e passados dois dias da Assembleia Geral, continua a correr termos em Tribunal. Os Municípios estão a desenvolver outras iniciativas no sentido de impedir que ela venha a ser retirada pela Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A, na sequência da deliberação da passada segunda-feira. Abordaram-se ainda outros assuntos designadamente, a prestação de contas e a distribuição de dividendos, que os Municípios contestaram e o Município de Loures em particular, o feed de Gestão que é atribuído à Empresa Geral de Fomento, S.A., de quase setecentos mil euros e que, é calculado numa percentagem de faturação sem qualquer ligação com os resultados líquidos. É absolutamente ilegítimo que assim seja e, parece-me não haver fundamentação legal para aplicar este feed de gestão, uma vez que o despacho que lhe dava suporte foi revogado. Mas, mesmo assim a questão foi aprovada Em relação ao Orçamento para dois mil e quinze, não chegou a ser votado. Os Municípios levantaram uma questão bastante pertinente que é: a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, S.A. (ERSAR), fixou uma tarifa inferior à que a Valorsul Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A. tinha no seu orçamento. Uma tarifa de dezanove, virgula quarenta e quatro euros por tonelada, e, o orçamento estava construído com base numa tarifa de vinte euros por tonelada. O que significa que os dados do orçamento não correspondem à realidade. Após várias insistências a Empresa Geral de Fomento, S.A, aceitou adiar esse ponto, e todos os restantes pontos da Assembleia Geral, devido ao apelo exigente para que o último ponto que prevê a propositura de uma ação contra o anterior Presidente da Assembleia Geral, o Engenheiro Carlos Teixeira, fosse retirado, por ser absolutamente inaceitável, e intolerável. Foi também adiado como todos os restantes, mas não há ainda a certeza de que esse ponto seja retirado A Assembleia Geral ficou adiada para o dia cinco de junho /140

8 Quero também informar todos os Senhores Vereadores que na próxima segunda feira, os Presidentes dos vários Municípios que integram a Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., estarão à porta do Ministério do Ambiente, para prestar declarações à comunicação social, uma vez que há várias semanas que foi solicitada uma reunião com o Senhor Ministro do Ambiente com carater de urgência, à qual não nos foi ainda dada qualquer resposta Informo ainda, decorreu que a apresentação do Loures em Congresso onde estiveram presentes a maioria dos Senhores Vereadores Ontem decorreu a reunião do Conselho Consultivo. Uma reunião bastante participada, com muita riqueza de intervenções e de propostas para o conteúdo concreto das iniciativas e para o tipo de iniciativas que vamos procurar integrar, e penso que, na esmagadora maioria, poderão ser integradas. Para os que não estiveram presentes vai ser feita uma síntese do que foi dito na reunião e será posteriormente enviado a todos os membros do Conselho Consultivo e, naturalmente a todos os Senhores Vereadores. E o que foi dito ali terá reflexos na programação futura. Podemos referir que foi uma reunião muito positiva e com uma participação em quantidade e qualidade muito significativa e com bons resultados A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, tal como toda a gente sabe, o Centro de Emprego de Moscavide, situado em Sacavém, sofreu algumas alterações nos últimos dias. Totalmente à revelia de qualquer comunicação por parte do Centro de Emprego à Câmara, verificámos, que foi retirado algum mobiliário do Centro de Emprego durante o fim-de-semana. Discretamente. Eu tive ocasião de me deslocar ao local dois dias depois e, verifiquei que o atendimento parecia funcionar normalmente. Os utentes permaneciam em fila, na sala de espera. Mas, os serviços da retaguarda foram deslocados para Loures, ficando apenas os funcionários do serviço de atendimento /140

9 Falei com a Senhora Diretora Adjunta daquele Centro que não me adiantou mais do que eu tinha já referido. Continuam ainda ocupadas todas as instalações da Cooperativa que estavam a ser utilizadas pelo Centro de Emprego, apesar de, na sua maioria, estarem vazias. Quero comunicar-vos o nosso total desagrado relativamente a situação que tivemos ocasião de manifestar ao Senhor Presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, a seu tempo. Penso que não podíamos deixar de partilhar esta nossa preocupação e aborrecimento perante esta situação O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Em complemento ao que foi referido pela Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, a reunião que foi solicitada ao Senhor Ministro do Emprego e Formação Profissional, que esta Câmara aprovou que fosse com a participação de todas as forças politicas, continua a não estar marcada, apesar de todas as nossas insistências A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço o facto de nos terem distribuído as Atas do Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, que estavam em falta. Da análise efetuada a estas atas podemos constatar que, foi autorizado um conjunto de mobilidades intercarreiras de trabalhadores dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas Há dois meses atrás, questionei aqui em Reunião da Câmara, qual o ponto de situação do procedimento de mobilidade intercarreiras ao nível da Câmara Municipal. Foi-me transmitido pela Senhora Vereadora Maria Eugénia, responsável pelo pelouro, que estas situações estariam em análise. Constato que, em relação aos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, já houve avanço relativamente a este assunto. E, portanto, estamos a falar de cerca de, vinte situações que constam das atas do Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de 9/140

10 Loures e Odivelas, que foram distribuídas. Maioritariamente mobilidades da carreira de assistente operacional para assistente técnico. Portanto, mudança de categoria Por outro lado, também constam das referidas atas, a renúncia de uma trabalhadora relativamente à mobilidade intercarreiras. Trata-se de uma situação um pouco anómala, porque creio que, em regra, estas situações ocorrem por solicitação do próprio trabalhador. Portanto, naturalmente que dá anuência a que tal situação se operacionalize. Sem mencionar de que trabalhadora se trata, porque estamos perante uma reunião pública, mas com certeza, saberão do que estou a falar Questiono o Senhor Presidente se nos pode transmitir quais os motivos que tenham estado subjacentes a esta não-aceitação O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora Sónia Paixão, em primeiro lugar quero referir que foi por lapso que as atas dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, deixaram de vir regularmente Penso que a situação já está sanada, e estamos atentos para que não volte a acontecer Quanto às mobilidades dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, foram já concretizadas como referiu a Senhora Vereadora, porque as regras do Orçamento para dois mil e quinze, no que concerne às despesas com pessoal, não necessitavam de qualquer apuramento especial nos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas. A trabalhadora em causa, depois de ter manifestado vontade na concretização da mobilidade, concluiu que essa opção lhe seria prejudicial em termos salariais. Foi essa a razão, que fez com que a trabalhadora renunciasse à mobilidade. Porque o enquadramento que tem atualmente é diferente do que viria a ter na nova carreira, e viria a ter um prejuízo salarial tendo em conta a função que desempenha hoje Quanto à Câmara Municipal, a nossa intenção é, procurar todas as formas para que o mesmo procedimento seja efetuado. A questão das 10/140

11 regras do Orçamento de Estado é um pouco mais complexa na Câmara Municipal e, estamos convencidos de que será possível, apurar juridicamente a validade da interpretação que fazemos destas regras para podermos sustentar nela uma decisão sobre a mobilidade intercarreiras na própria Câmara Mas nos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, a questão é simples e clara, a percentagem das despesas com pessoal, das receitas próprias é muito inferior ao que a Lei exige A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, o alerta que deixamos, sendo o Senhor simultaneamente o Presidente da Câmara e dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, é que não haja dois pesos e duas medidas. Sabemos que a Lei permite que ocorram mobilidades intercarreiras também dentro da Câmara, e que há outras autarquias que as têm vindo a operacionalizar Aproveito ainda para questionar qual o ponto de situação dos procedimentos concursais que vieram à Câmara, já há algum tempo, para os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas para a categoria de assistente operacional, para a área funcional de cantoneiro de limpeza e, também, para condutor de máquinas e veículos especiais. Presumo que, com a ocorrência destas mobilidades intercarreiras tenhamos deixado ainda mais desfalcadas estas áreas, porque transitaram para assistentes técnicos e provavelmente há aqui um desfasamento entre, a operacionalização da mobilidade intercarreiras e o ingresso destes trabalhadores O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, penso que a passagem destes assistentes operacionais para assistentes técnicos não tem impacto no setor dos resíduos de forma significativa. Em relação à questão do procedimento concursal, está a terminar a sua tramitação e 11/140

12 esperamos que nos próximos meses, muito brevemente, no início de maio, os trabalhadores entrem em funções Quanto às regras previstas para as despesas com pessoal no orçamento de estado, naturalmente que nós já contávamos com estes novos trabalhadores, mas, mesmo assim não havia dificuldade em relação à mobilidade intercarreiras. A questão é que, temos uma determinada interpretação sobre o que deve ser contabilizado como receitas próprias e despesas com pessoal na Câmara, no ano de dois mil e catorze, e isso é que é relevante para a regra dos trinta e cinco por cento do orçamento de estado. Mas queremos ter a certeza de que é validada pelas entidades competentes, para não virmos a ter surpresas. De qualquer forma tudo isto tem prazos e, pensamos que há condições para tomarmos uma decisão em pouco tempo A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, volto novamente a questionar sobre um assunto que tem sido recorrentemente abordado aqui por mim, em sede de reunião de Câmara, e cuja satisfação ainda não se verificou, o que deixa a bancada do Partido Socialista preocupada dada a fundamentação que tivemos oportunidade de fazer Estou a referir-me, aquando da aprovação dos contratos interadministrativos, em que no âmbito da cobrança de taxas de ocupação de via pública tivemos oportunidade de solicitar um parecer à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e ainda, não tivemos oportunidade de ler esse esse parecer, nem o ofício onde foi solicitado esse mesmo parecer, porque nenhum dos dois documentos foi ainda disponibilizado à bancada do Partido Socialista. Nem aos demais É uma situação que já se arrasta há um ano, os contratos interadministrativos foram apresentados na reunião de Câmara de vinte e seis de março de dois mil e catorze, e até à presente data, em relação a este assunto ainda não tivemos eco de qual a tramitação que tenha ocorrido. Reforçamos este pedido e reiteramos que, entendemos que 12/140

13 esta não é uma questão de somenos importância e queremos todos acautelar que estamos a cumprir a lei e que a interpretação que estava explanada nos contratos interadministrativos é a correta. Portanto, Senhor Presidente, agradeço as diligências para a satisfação deste pedido Uma outra questão que quero formular é: qual o ponto de situação da Polícia Municipal? A Polícia Municipal tem, tal como todos sabemos, neste momento os seus agentes formados. Teria, aparentemente, todas as condições para estar em funcionamento, e o que é certo é que, estes trabalhadores não estão a desempenhar estas funções. Já me foi respondido pelo Senhor Presidente da Câmara e pelo Vereador responsável que se deve ao facto de não existir comandante O Senhor Presidente da Câmara informou a comunicação social que, até ao final do ano transato, teríamos a Policia Municipal com o seu respetivo comandante. Estamos a mais do mês de março e ainda não temos, nem comandante, nem polícia, nem nada. Creio inclusive que também não há botas. Existe o fardamento, mas não foram adquiridos na sua totalidade, todos os componentes desse mesmo fardamento. Gostaria de saber, o que o Senhor Presidente da Câmara tem a dizer sobre esta matéria O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, esta é uma situação que também nos preocupa muito. Estamos a aguardar a disponibilização do comandante que selecionámos, e temos boas perspetivas nesse sentido. Já falámos por duas vezes com o membro do Governo que tutela a Policia de Segurança Pública e que está a diligenciar nesse sentido, embora isso também tenha que ver com a Direção Nacional das Forças de Segurança. Em relação a essa declaração, eu não disse isso. Isso é uma declaração proferida pelo Sindicato, que recebi em reunião, mas que não foi assumida dessa forma. É verdade que não fiz nenhum desmentido público, porque não me pareceu que fosse justificativo, mas isso não retira nada à preocupação que aqui foi expressa e que é também a nossa /140

14 O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, quero complementar o que foi aqui referido em relação às botas, e que não é verdade As botas que foram utilizadas na formação, têm a duração de dois a três anos, com utilização diária. Foi uma questão de economização de custos. Portanto, as botas são úteis e, são utilizáveis A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, fica registado. Com botas ou sem botas, com botas mais ou menos novas, o que lamentamos é o facto de ainda não termos Policia Municipal Na última reunião de Câmara aquando da aprovação do ponto referente à feira da ladra jovem, solicitei o relatório da edição anterior. Agradeço desde já, a disponibilização deste documento. Constato, no entanto, que no relatório não são mencionadas algumas situações por nós levantadas, e a principal preocupação que se nos depara, é a sobreposição entre a feira da ladra jovem e a feira do parque de dois mil e quinze, no período das festas do concelho. Esta é uma sobreposição que se verifica, confrontando as duas feiras, mais ou menos dentro dos mesmos horários. A periodicidade de uma e de outra, não dá para criar uma rotina, para que as pessoas se possam familiarizar com este evento no primeiro, e no último fim-de-semana de cada mês, penso que essa questão, não foi tida em consideração. E sobretudo na sobreposição das festas do concelho em termos de montagem e desmontagem. Creio que seria pertinente da parte dos Serviços uma melhor análise da conjugação destes dois eventos para, no local, não existirem constrangimentos de maior Uma última questão era solicitar ao Senhor Presidente da Câmara ou à Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, alguma informação acrescida relativamente à Loja Solidária de Moscavide. Tivemos oportunidade de, na última Assembleia Municipal, ouvir a Senhora Presidente da União das Freguesias de Moscavide e Portela, referir-se a esta loja solidária e referir que esta loja solidária poderia estar em qualquer espaço municipal. Deixo o alerta à Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho e 14/140

15 ao Senhor Presidente, que não é isso que está espelhado no protocolo celebrado à data com a Junta de Freguesia, onde se refere, concretamente, o local em que a Loja Solidária deveria estar instalada, os respetivos horários de funcionamento e a que se destina Neste momento, temos uma subversão do que é a Loja Solidária de Moscavide. Caberá à Câmara aditar ou revogar o protocolo, porque o que existe não corresponde ao explanado no compromisso assumido entre a Câmara e a União de Freguesias de Moscavide e Portela A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, de acordo com a questão levantada, tivemos ocasião de analisar o funcionamento da Loja Solidária de Moscavide e verificámos, em reunião com a Senhora Presidente da Junta, depois do parecer e da visita de alguns técnicos do Município, que a loja está a funcionar, mudou de sítio, mas, de acordo com o Protocolo, manteve-se no mesmo espaço, que é o mercado de Moscavide. Foi melhorada a loja, e continua a fazer a sua distribuição. Está em falta um último relatório que, de acordo com o protocolo deveria ser enviado pela Junta para a Câmara, que ainda não enviou, mas ficou de o fazer. Temos nota, por aquilo que os técnicos nos informaram, que a Loja Solidária está a funcionar, que houve um pequeno interregno e que, segundo a Senhora Presidente da Junta, foi para melhorar as instalações. Pareceu-nos que tudo está dentro da normalidade. As pessoas, infelizmente, ainda continuam a ter necessidade de lá ir, os produtos, de acordo com o que vimos e com as fotos que também temos, as prateleiras encontram-se cheias e o objetivo com que foi criada a loja, que é servir as pessoas que dela necessitam, continua a ser cumprido. Foram também associados produtos frescos diários Ficaria muito preocupada se a loja estivesse com espaço e, não servisse a população. Uma vez que está a servir a população, é isso que nós pretendemos, e penso que, foi o objeto da sua criação /140

16 A VEREADORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, agradeço à Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho por esta informação Mas, não foi isso que referiu a Senhora Presidente da União de Freguesias de Moscavide e Portela aqui na Assembleia Municipal. O que disse foi que, a Loja Solidária estava na Portela e não no mercado de Moscavide. Foi um pouco ao encontro do que nós já tínhamos anteriormente referido aqui em Reunião de Câmara. Até porque estivemos no mercado de Moscavide e verificámos que a loja estava encerrada, tendo sido a nossa primeira abordagem nessa sequência. Depois ouvimos a Senhora Presidente de Junta dizer que a loja estava localizada na Portela, mas que respondia às necessidades também de Moscavide e que até faziam entregas ao domicílio. Hoje a Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho refere que já existe loja em Moscavide. Muito bem. Certamente que os Vereadores do Partido Socialista terão oportunidade de fazer uma visita à loja solidária de Moscavide O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, em nome do Partido Socialista quero agradecer a felicitação que fez pelos quarenta anos da Seção de Loures do Partido Socialista, festejados ontem Relativamente ao Loures em Congresso, não pude estar presente por razões pessoais, de qualquer forma se não fosse o Senhor Presidente da Câmara ter prestado aqui essa informação, eu tinha ficado, com uma ideia contrária. Porque estive a ver com atenção o que o Senhor Vereador Fernando da Costa colocou no Facebook, e não condiz com o que o Senhor Presidente acabou de dizer. Como não estive presente fiquei na dúvida Outra questão tem que ver com um pedido de informação efetuado há já perto de dois meses, referente a uma intervenção do Senhor Vereador António Pombinho sobre de um parecer gratuito da UHY & Consulting, S.A.. Reforço novamente o pedido, e, não compreendo a razão pela qual ainda não foi enviado o parecer solicitado /140

17 Questiono, qual a razão para não ser disponibilizado aos Vereadores do Partido Socialista uma informação que nem sequer é um parecer técnico. O Senhor Vereador António Pombinho referiu numa reunião que tinha havido um parecer da UHY & Consulting, S.A., que foi feito de forma gratuita. Portanto, é só a documentação escrita, que suporta o que o Senhor Vereador António Pombinho aqui referiu. Aguardo, que o Senhor Presidente da Câmara, informe se existe alguma razão especial, ou se tenho que sucessivamente nas reuniões de câmara, relembrar sobre esta matéria, o que é desagradável para todos nós Questiono ainda que, há quase um ano atrás, os Vereadores do Partido Socialista solicitaram à Câmara, através da Senhora da Vereadora Maria Eugénia Coelho, o relatório de avaliação do contrato de execução celebrado com o Ministério de Educação que a Câmara faz anualmente.- A Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho há um mês atrás, afirmou que iria encetar as diligências necessárias para nos fazer chegar esse relatório. Já passou mais um mês, e daqui por pouco tempo coincidirá com o relatório deste ano letivo, o que não deveria ser. São dois anos letivos diferentes com características diferentes um do outro. Por esse motivo, apelo, para que não sejam enviados os dois relatórios ao mesmo tempo. Para que se possa analisar um e depois o outro Outra situação tem que ver com os mapas de execução referentes aos contratos interadministrativos e acordos de execução celebrados com as Freguesias. O Senhor Presidente na altura referiu que ainda não os tinha recebido todos, e que, ainda faltavam alguns Solicito ao Senhor Presidente para que possamos ter aqui algum horizonte temporal definido, de modo que os Vereadores do Partido Socialista possam analisar e fazer essa avaliação. Porque senão, o ano termina e, nós não podemos dar o nosso contributo, do ponto de vista do que é a nossa avaliação, sobre a execução física dos contratos interadministrativos e acordos de execução Nós recebemos, e agradecemos o envio do mapa da divida tal como foi referido pelo Senhor Presidente da Câmara, que suportasse uma redução de dezoito milhões de euros. A situação a que nos referimos é 17/140

18 que, o mapa que o Secretário do Senhor Presidente da Câmara nos enviou - porque da documentação enviada só existe a assinatura do Secretário do Senhor Presidente da Câmara.- não existe no documento mais nenhuma assinatura. Mas não é isso que está em causa. O que está em causa é que, esse mapa que foi enviado aos Vereadores do Partido Socialista, não coincide com os mapas que têm sido presentes à gestão municipal, em algumas partes, nomeadamente, em algumas rúbricas. Solicito essa atenção de modo a que na próxima reunião de Câmara, possamos fazer uma análise mais séria. E, de momento o que posso dizer é que, não coincidem, nem correspondem uma série de mapas que têm sido presentes, em sede de gestão municipal, na Assembleia Municipal, com o mapa que foi enviado aos Vereadores do Partido Socialista. Outra questão tem que ver com a redução, nomeadamente no que diz respeito à divida a fornecedores a curto prazo. Estamos a falar de mais de quatro milhões de euros. Obviamente que, existe forma de os serviços técnicos poderem suportar essa informação. Não se trata de duvidarmos de ninguém. Mas, não deixa de ser curioso que uma informação, que deveria ser de caráter técnico está a ser elaborada e transmitida de uma forma politica, e, posteriormente do ponto de vista técnico não corresponde, com o tem sido presente à Assembleia Municipal por via do documento da gestão municipal. Senhor Presidente na próxima reunião trarei o documento para mostrar exatamente o que é que não corresponde Ouvi na rádio comercial, vi também no facebook, e gostaria de confirmar se existe falta de papel higiénico em algumas escolas de Moscavide. Uma vez que, houve pais que ligaram para a escola e confirmam que as escolas de Moscavide, nomeadamente as do primeiro ciclo e do préescolar, não têm papel higiénico Relativamente à questão do Plano Diretor Municipal, foi dada aqui uma informação numa reunião anterior pelo Senhor Vereador Tiago Matias, e suportada pelo Senhor Vereador António Pombinho, onde foi dito que estas alterações, por via da discussão pública do Plano Diretor Municipal, levaram a que trinta e cinco empresas fossem legalizadas. Nós pedimos 18/140

19 que nos disponibilizassem a informação referente às trinta e cinco empresas e, de acordo com o que nos foi enviado, algo não está correto. Destas trinta e cinco empresas, três são Associações de Moradores, uma é a Junta de Freguesia de Loures, mas o que é mais curioso, é que, destas trinta e cinco empresas só nove, de acordo com a informação rececionada, é que têm parecer favorável, nesta lista que chegou aos Vereadores do Partido Socialista. Mas, para fazer essa correção não podemos afirmar que, as alterações que foram efetuadas, por via da discussão pública do Plano Diretor Municipal, e sob gestão da Coligação Democrática Unitária, foram legalizadas trinta e cinco empresas. Da listagem que foi enviada aos Vereadores do Partido Socialista, referem que só nove empresas é que têm parecer favorável, catorze têm parecer parcialmente favorável e onze delas já estavam previstas no Plano Diretor Municipal na altura em que o Partido Socialista estava na Administração O SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador Ricardo Leão, quanto às questões que colocou sobre várias informações, estamos a diligenciar para que elas sejam entregues. Eu próprio também não tenho ainda o relatório de execução dos contratos interadministrativos e acordos de execução. Vamos averiguar as eventuais desconformidades entre a informação prestada em sede de gestão municipal e o mapa que lhe foi distribuído. Mas, o que lhe posso garantir é que o mapa que lhe foi distribuído vai ser vertido nas contas da Câmara. Os valores são aqueles. Não são valores fabricados em nenhum gabinete político. Mas, teremos oportunidade de abordar essa questão na próxima reunião Não li, o facebook do Vereador Senhor Fernando da Costa. E, que eu saiba ainda não é fonte oficial da Câmara Municipal, nem o facebook do Senhor Fernando da Costa, nem o de nenhum outro Senhor Vereador. - - A VEREADORA, SENHORA MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Presidente, eu não costumo ouvir a Rádio Comercial. Mas também vi no facebook e 19/140

20 fiquei admirada. Com certeza que o senhor Vereador Ricardo Leão pensou como eu A Lei número setenta e cinco de dois mil e treze prevê, no artigo décimo sexto, alínea m), que esta não é uma competência delegada. É mesmo uma competência própria das Juntas de Freguesia. Mas com certeza que, com a confiança que nós temos, e que temos manifestado publicamente sobre a boa gestão que é feita pelas Juntas de Freguesia, isso é um problema que, seja qual for a Junta de Freguesia, se há-de resolver, porque não estamos em tempo das escolas não terem papel higiénico Tal como referi na reunião anterior, o Ministério da Educação não fez o que seria a sua obrigação, que era promover a reunião de avaliação do contrato de execução. Eu já tinha referido isso. Mas, paralelamente a isso, nós temos um conjunto de documentos que nos permitem fazer uma avaliação correta da situação. Eu queria ter trazido hoje a síntese desses documentos que estamos a compilar, não foi possível, mas tentarei traze-los na próxima reunião O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, eu também ouço a rádio comercial de manhã, e ouvi o mesmo que o Senhor Vereador Ricardo Leão. Informei-me, e o que me foi transmitido pela Junta de Freguesia foi que, nunca faltou o papel higiénico na escola. O que aconteceu foi que existem problemas de infraestruturas na escola que não foram detetados nos Executivos anteriores. Só foram detetados agora, e portanto durante algumas horas não esteve disponível uma casa de banho. O que é completamente diferente de não haver papel higiénico. Segundo tenho conhecimento, a Associação de Pais já confirmou que nunca faltou o papel higiénico, o que aconteceu foi um problema de infraestruturas O VEREADOR, SENHOR RICARDO LEÃO: Senhor Presidente, o que falámos aqui, penso que todos sabemos, é uma competência atribuída 20/140

21 pelo poder Central às Juntas de Freguesia. Há muito tempo que é assim. Alertei, porque não deixa de ser preocupante E, quando o Senhor Vereador Nuno Botelho afirma que foi averiguar, eu também fui. E, a Associação de Pais da escola não é isso que diz. O Senhor Vereador Nuno Botelho quando falar com a Presidente da Junta de Freguesia, fale também com a Associação de Pais Todos nós queremos melhorar, não creio que nenhuma Junta de Freguesia queira o mal ou o pior para as crianças das nossas escolas. --- Mas, o que é facto é que aconteceu. E, como a Senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho tem o pelouro da Educação, e não deixa de estar preocupada sobre a matéria, eu questionei sobre o assunto. Uma vez que eu também quero confirmar se era ou não verdade O VEREADOR, SENHOR NUNO BOTELHO: Senhor Presidente, aquilo que eu disse, foi que, ouvi dizer, mas não tinha a certeza, em relação à Associação de Pais. Mas irei ouvir a Associação de Pais, com todo o prazer Vou referir, dois factos claros. O primeiro é que nunca faltou papel higiénico na escola. O segundo é, como é que o Executivo anterior nunca encontrou os problemas estruturais, de infraestruturação do edifício que estão agora a aparecer O VEREADOR, SENHOR FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, vou começar por falar da salutar provocação do Senhor Vereador Ricardo Leão, ao meu facebook. O meu facebook, pertence-me, e escrevo lá o meu pensamento. O Senhor Vereador fez muito bem em referi-lo, fico muito feliz por ter consultado o meu facebook Eu vou referir-me a dois aspetos. Para mim a sessão solene de abertura do Loures em Congresso, ficou aquém daquilo que eu expectava Por outro lado, também está lá referenciado que considero que a intervenção do Senhor Presidente da Câmara, foi positiva. Também realcei o momento musical, que embora positivo, entendo que numa 21/140

22 sessão de abertura devia ter havido mais intervenções, nomeadamente de especialistas e autarcas Mas, como não houve, para mim ficou aquém, sem pôr em causa a sua dignidade O segundo ponto, ontem foi a primeira reunião consultiva, onde cada um de nós pode dar sugestões quer de programação, quer de temas. Acho que foi uma sessão positiva, nesse aspeto, construtiva onde todos nós pudemos dar contributos. Eu nunca me inibirei de manifestar os meus pontos de vista críticos ou positivos, mas depois também compareço para não ficar só pelo discurso. E, nesse sentido, Senhor Vereador e relativamente à nota do facebok, também referia que, o nosso reparo era construtivo Considero que o Congresso de Loures, como aqui manifestamos, pode ser um momento importante para este Concelho. Forças partidárias, forças empresariais, pode ser um momento, com todas as divergências, salutar. Pode também ser um momento importante, para que Loures, possa ter um rumo que há-de ser o plano estratégico, na base da maior participação e também na base do maior consenso, sem prejuízo da divergência Outra questão que eu quero aqui agora abordar tem que ver com a Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A.. As relações entre os sócios da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., a Empresa Geral de Fomento, e as Câmaras Municipais, mesmo dentro do Conselho de Administração, estão ao rubro. Eu sinto que as relações humanas deviam ser superiores às relações institucionais. E, estão a ficar difíceis e prejudicadas É indecente que a Empresa Geral de Fomento, tenha ameaçado o Senhor Engenheiro Carlos Teixeira, Presidente da Assembleia Geral, na altura com uma ação judicial para pedir ressarcimento de prejuízos e indemnizações. Isto só é efetuado para terror. Isto é um argumento de terror /140

23 O que é facto é que, eu fiz uma diligência no sentido de que este assunto se esclarecesse e fosse encerrado. Na Assembleia Geral eu estava a aguardar que o assunto, por proposta do Senhor Presidente, fosse retirado e, não foi, para vir a ser discutido na próxima Assembleia, e para continuar a pairar a ameaça à pessoa, e ao Município. Acho que isso não tem qualquer efeito prático, mas não deixa de ser incómodo para quem já não é presidente da Assembleia Geral, e para quem exerceu um mandato, na minha opinião, de acordo com a lei com toda a legitimidade. E mais, o Engenheiro Carlos Teixeira, esteve a muito bom nível na defesa das posições dos Munícipes. Fica registado o meu ponto de vista. Neste momento o que se está a complicar, é que foram nomeados dois sócios Administradores da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., representantes da Empresa Geral de Fomento, dando-lhe mandato em Assembleia Geral da Empresa Geral de Fomento, sócios para desistirem e contrariarem uma ação que os próprios Municípios (sócios) tinham proposto. O que é grave aqui é que esses dois sócios, o Presidente e outro vogal, sem consultarem o Conselho de Administração, não têm poderes para fazer despesas a seu belo prazer, nem para contratarem advogados sem procedimento administrativo. Para serem mais céleres, contrataram a empresa de advogados que já é consultor para assessoria jurídica da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A.. Se, eles são assessores da Valorsul-Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A.., como consultores jurídicos de toda a empresa, no meu modo de ver, há uma incompatibilidade em serem advogados de um sócio contra os outros sócios Essa empresa tem um contrato de um ano de assessoria jurídica. Como começou no dia dois de Janeiro de dois mil e catorze, pode estar já esgotado, porque é por um ano e pelo valor máximo de cento e noventa mil euros. Podem levar cento e noventa mil euros num ano de consultadoria jurídica, o que eu acho estranho, a cento e quarenta euros por hora. Esta empresa de advogados já prestou, nos últimos quatro 23/140

24 anos, mais de quinhentos mil euros de assessoria jurídica e agora atribuilhe uma ação sem qualquer procedimento e sem qualquer limite e contabilização de honorários. Como esta ação, tendo em conta o capital social e os empréstimos da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., poderá ser uma ação no valor de duzentos milhões de euros, nada impede que amanhã esta empresa de advogados que está a trabalhar de forma livre, sem qualquer limite, ainda podemos referenciar que tem um limite de não levar mais do que cento e quarenta euros por hora. Pode apresentar honorários de quinhentos mil euros ou até de um milhão de euros. Porque se falarmos das ações e do valor que está em causa na Empresa Geral de Fomento e na Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., duzentos milhões de euros, podem muito bem atribuir à ação o valor de duzentos milhões de euros, na medida em que estava em causa a exclusão da Empresa Geral de Fomento, da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., e quem vai pagar isto será o simples cidadão de Loures, de Lisboa, das Caldas da Rainha, na tarifa do lixo. Eu acho isto um tremendo disparate e grave do ponto de vista jurídico e deontológico, mas também um risco grave dos encargos que a Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., pode ter assumido com esta decisão, rápida e repentina para por termo à ação que os Municípios tinham proposto. Estou a prestar esta informação porque eu tenho esta tarde uma reunião da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., onde vou confrontar o outro sócio Administrador mandatado em Assembleia Geral com estas questões. Como é que contrataram, sem qualquer procedimento, com tanta rapidez, sem reunir o Conselho de Administração da Valorsul - Valorização e Tratamento de Resíduos sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., um gabinete de advogados, sendo certo que já havia este contrato de assessoria Jurídica. Mas, assessoria jurídica é uma coisa, patrocínio judicial é outra. De um momento para o outro, se há um 24/140