NOMES CRUZADOS: CATALOGAÇÃO DOS PROCESSOS- CRIMES DE SANT ANNA DO PARANAÍBA 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NOMES CRUZADOS: CATALOGAÇÃO DOS PROCESSOS- CRIMES DE SANT ANNA DO PARANAÍBA 1"

Transcrição

1 NOMES CRUZADOS: CATALOGAÇÃO DOS PROCESSOS- CRIMES DE SANT ANNA DO PARANAÍBA 1 Ana Helena Rodrigues; Bianca Sayuri Fialho Maeda; Caroline Cassoli Gonçalves; Jorge Tertuliano Matias Gomes Neto. 2 Resumo O trabalho aqui abordado tem como objetivo apresentar os resultados até o momento obtidos na catalogação dos processos-crimes do século XIX da comarca de Sant Ana de Paranaíba (atual Paranaíba/MS), Sul de Mato Grosso. A análise dos processos-crimes, do acervo do Arquivo do Judiciário de Mato Grosso do Sul, é realizada por estagiários do Grupo PET-História da UFMS/CPTL e parte do cruzamento de dados que indicam a repetição de nomes de testemunhas, vítima e réu envolvidos em denúncias de crimes de roubo, rixas e incidentes, negociações, assassinatos, cobranças de dívidas, entre outros. Busca-se, nas fontes, acompanhar a trajetória de escravos e livres. Como objetivo prático, a análise pretende construir um catálogo de consulta aos processos-crimes. Palavras-chave: Escravidão; processos-crimes; catalogação. Introdução O Grupo PET História Conexões de Saberes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas, realiza o trabalho com os Processos Crimes que iniciou-se com o objetivo em pesquisas desenvolvidas em 2009 financiado pela Fundação de Pesquisa do Estado (FUNDECT-MS), que até então era coordenado pela Prof.ª Dr. Maria Celma Borges, sendo assumido pelo grupo PET no ano de 2011, e previa a digitalização e análise dos processos-crimes da região Sul de Sant Ana do Paranaíba em Sul de Mato Grosso no século XIX. 1 Artigo pautado em projeto realizado pelo grupo PET História Conexões de Saberes, sob a tutoria do Profº Dr. Vitor Wagner Neto de oliveira. 2 Acadêmicos do curso de História Licenciatura da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas, e bolsistas PET História Conexões de Saberes.

2 A partir de fotos digitalizadas dos processos, é feito um trabalho de leitura pelos bolsistas onde as informações são coletadas e tabeladas em uma ficha. Nestas fichas, é feito um pequeno excerto que resuma o processo analisado, facilitando assim, o trabalho de pesquisa das fontes. Até o momento, foram catalogados mais de setenta processos criminais pelos bolsistas envolvidos no projeto. São fontes preservadas no Memorial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e essas fontes expõem vários tipos de acusações, como crimes de roubo, rixas e incidentes, negociações, assassinatos e cobranças de dívidas. Com a catalogação destes processos, busca-se destacar os sujeitos possibilitando uma análise mais abrangente do cotidiano destas pessoas, além de destacar também a interação dos escravos e livres com a Justiça. Nestas breves páginas, buscamos realizar uma primeira análise comparativa cruzando processos criminais onde o mesmo sujeito aparece em posições diferentes, como réu e vítima, visando aquilatar as formas de tratamento e a presença de escravos e livres em Sant Ana do Paranaíba. Cruzando Processos Criminais: Ladisla José Ladisla José da Silva foi um fazendeiro na década de 1880 na comarca de Sant Ana do Paranaíba. O mesmo aparece em dois momentos e processos-crimes distintos, como réu e vítima. Para melhor elucidarmos o contexto analisado, seguem transcritas 3 as duas fontes cujo sujeito é protagonista: Réu: Ladisla José da Silva Vítima: Manoel João de Tal Aos quatorze dias do mês de abril de mil oitocentos e oitenta e oito, Ladisla José da Silva foi acusado de assassinar seu vizinho Manoel João de tal morador da fazenda do Mosquito; segundo as testemunhas, Manoel não tinha problemas com ninguém, porém um dia antes de sua morte, ele havia tido uma rixa com Ladisla, por isso Ladisla se tornou o principal suspeito. Segundo o inquérito policial, Ladisla usou uma arma de fogo para matar Manoel, porém não se sabe qual arma foi, pois não foi encontrada. 3 O citado trecho foi retirado das fichas produzidas pelo bolsistas, portanto, a fonte em questão é uma produção textual do bolsista que analisou o dado processo.

3 Logo que as testemunhas foram ouvidas, foi decretado que Ladisla será julgado com o máximo das penas do referente art. 192 do Código Penal. Réu: João Simão de Freitas; Joaquim Theodoro da Cruz (lavradores) Vítima: Ladisla José da Silva (fazendeiro e negociante) Aos doze dias do mês de janeiro de mil oitocentos e noventa e dois, o promotor público da Comarca da Villa de Santana do Paranahayba, usando da atribuição que a lei lhe confere denuncia João Simão de Freitas e Joaquim Theodoro da Cruz pelo facto criminoso que ocorreu na noite do dia que foi apresentado logo acima 4 ; segundo as testemunhas, Ladisla era um homem bom, porém muito exigente com seus negócios de trabalho. Devido às exigências, há um tempo atrás, Ladisla entrou em uma confusão com dois trabalhadores de sua fazenda, ambos mencionados como réus: João Simão de Freitas e Joaquim Theodoro da Cruz. Depois da briga entre o fazendeiro e os funcionários, Ladisla não os demitiu e permitiu que ambos continuassem na Fazenda da Árvore Grande, onde era proprietário, porém, João Simão e Joaquim resolveram se vingar e dispararam muitos tiros em Ladisla. Conforme os depoimentos das testemunhas, decretaram que dois funcionários eram os assassinos. E conforme o art. 294 do Código Penal, João e Joaquim serão punidos com o máximo das penas. Alguns aspectos devem ser levados em consideração quanto à fala dos sujeitos para a compreensão da história de vida de pessoas comuns. Ao analisar os dois processos, observamos que há um sujeito em comum, Ladisla José da Silva. No primeiro processo, ele é citado como réu e sua é vítima Manoel João de Tal. Por meio da descrição é possível observar que a vítima é um escravo e provavelmente trabalhava para algum fazendeiro. Já no segundo processo, Ladisla é mencionado como vítima e levado à óbito devido aos tiros disparados por dois réus João Simão de Freitas e Joaquim Theodoro da Cruz, ambos lavradores e empregados de Ladisla. Nessas fontes que retratam alguns aspectos históricos e comum do último século de escravização no Brasil, é necessário que atentemos aos sujeitos excluídos e esquecidos do poder, são esses então o escravo e os lavradores dos processos acima, por isso vamos atentar fugir da filosofia positivista dos crimes que ocorriam no século XIX. 4 Nomes Cruzados: Ladisla José da Silva como réu no primeiro processo crime e, no posterior, vítima.

4 Podemos então observar na análise do primeiro processo que o sujeito Ladisla se achou no direito de realizar o ato de crime com sua vítima, e como observamos no segundo processo Ladisla era um homem exigente com os trabalhos em sua fazenda. A condenação do réu se deu mais ou menos quatro anos, essa probabilidade de tempo se dá pelo intervalo de um processo ao outro. No segundo processo Ladisla já se encontra livre e atuando em sua profissão como fazendeiro, mas ao ser morto pelos réus que são seus lavradores, o mesmo é citado no processo como homem bom, logo pensamos: por que Manoel João de Tal, vitima de Ladisla, também não foi mencionado como homem bom e apenas foi descrito que ele não tinha problemas com ninguém? Então supomos que independente de Manoel João de Tal não ser o escravo de Ladisla, e sim pertencer às posses de outro fazendeiro, todos os escravos eram tratados como um ser irrelevante e que era notado como uma posse que poderia ser descartada pelo seu proprietário. Durante a análise do processo, concluímos que as testemunhas eram conhecidas da vítima, ou seja, não há nada constando que o fazendeiro empregador de Manoel testemunhou a sua morte, e ao observar os nomes dos testemunhos e suas profissões, podemos evidenciar que só há trabalhadores como testemunhas. Cruzando Processos Criminais: Maria Itapusiana de Tal, a escrava. No processo em que fora vítima a escrava Maria Itapusiana de Tal apesar de não haver referência à mesma personagem em outros momentos destaca-se a discrepância do cotidiano e do tratamento à escrava, mesmo como vítima, em comparação ao prestigio e apreço demonstrado ao senhor de fazenda. Réu: José Maria Barboza Vítima: Maria Itapusiana de tal (escrava) Aos dezoito dias do mês de agosto do ano de mil oitocentos e oitenta e seis, o Tenente José Maria Barboza, foi autuado e preso pela acusação de embriaguez e perturbação da ordem pública. Após o depoimento das testemunhas tirando o fato de Maria Itapusiana de tal ter sofrido lesões corporais, toda a autuação foi dada como um grande mal entendido.

5 O promotor convocou quatro testemunhas, mas nenhuma compareceu ao tribunal. 5 Para a análise desse processo observamos que além de mulher, Maria Itapusiana de Tal era também escrava. É notável através de dados, fontes e testemunhos que o genocídio sempre existiu, mas a diferença entre aquele tempo e o nosso é que mulheres são mais ouvidas, testemunhadas e existem militâncias feministas que no século XIX, mulheres e escravas jamais ousariam pensar. Na análise do processo crime, notamos que a vítima provavelmente era propriedade de José Maria Barboza e o mesmo possivelmente a violentava constantemente, pois há subsídios na fonte que afirmam e além de outros sujeitos que testemunharam, há um depoimento da vítima. Por mais que Maria testemunhasse, não seria ouvida por ser além de escrava, uma mulher, com o agravante de que os outros testemunhos não deram legitimidade à violência contra Maria. Algumas considerações Como um trabalho inicial, o cruzamento descritivo de processos criminais do século XIX nos ajuda a elucidar as vivencias cotidianas destes sujeitos, enxergando as negligencias ocorridas para com aqueles ditos inferiores perante a lente da sociedade do período. Também evidencia os ditos privilégios dos senhores de fazenda e de escravos. O trabalho de cruzamento de nomes, pretende destacar as semelhanças e distinções nos diversos processos criminais de Sant Ana do Paranaíba e formar um catálogo descritivo com objetivo de facilitar futuras pesquisas que venham a ser desenvolvidas na busca de se entender as relações sociais na comarca de Sant Anna do Paranaíba no Sul de Mato Grosso nos fins do século XIX. 5 Não foi encontrada a resolução do processo nas fontes.

RITUAIS JURÍDICOS E PRODUÇÃO DE VERDADES: MALLET-PR,

RITUAIS JURÍDICOS E PRODUÇÃO DE VERDADES: MALLET-PR, RITUAIS JURÍDICOS E PRODUÇÃO DE VERDADES: MALLET-PR, 1913-1945 Julio Cesar Franco UNICENTRO juliocfranco27@gmail.com Hélio Sochodolak UNICENTRO sochodo@gmail.com Resumo O trabalho aqui desenvolvido faz

Leia mais

TESTES PROCESSO PENAL. Aula 3 Prof. Rodrigo Capobianco

TESTES PROCESSO PENAL. Aula 3 Prof. Rodrigo Capobianco TESTES PROCESSO PENAL Aula 3 Prof. Rodrigo Capobianco (Exame XVIII) O Ministério Público ofereceu denúncia em face de Cristiano, Luiz e Leonel pela prática do crime de associação para o tráfico. Na audiência

Leia mais

033/ (CNJ: ) Damaso Gerson Souza da Silva Junior. Juiz de Direito - Dr. José Antônio Prates Piccoli

033/ (CNJ: ) Damaso Gerson Souza da Silva Junior. Juiz de Direito - Dr. José Antônio Prates Piccoli COMARCA DE SÃO LEOPOLDO 1ª VARA CRIMINAL Av. Unisinos, 99 Processo nº: Natureza: Autor: Réu: Juiz Prolator: 033/2.14.0003199-8 (CNJ:.0010002-80.2014.8.21.0033) Homicídio Simples Justiça Pública Damaso

Leia mais

Cabo Noronha, suspeito da Chacina do Guamá, se entrega à polícia

Cabo Noronha, suspeito da Chacina do Guamá, se entrega à polícia Cabo Noronha, suspeito da Chacina do Guamá, se entrega à polícia Militar da reserva da PM prestou uma hora de depoimento na Divisão de Homicídios e está preso Inquérito que apura execuções tem dez dias

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 1. Professor: Rodrigo J. Capobianco

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 1. Professor: Rodrigo J. Capobianco PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática aula 1 Professor: Rodrigo J. Capobianco LEGISLAÇÃO ESPECIAL TORTURA (Lei 9455/97) Tortura Constitui crime de tortura: I - constranger alguém com

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO Vara Regional Leste 1 de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Foro Regional VI Penha de França Autos n 0007200-21.2015.8.26.0006 Controle n 2136/15 Meritíssimo Juiz, O Ministério Público do

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas (Parte 3) Profa. Letícia Delgado Algumas especificidades: 1) Reinterrogatório: art. 196, CPP e art. 616, CPP. 2) Condução Coercitiva: art. 260, CPP (ADPF 395 e ADPF

Leia mais

6 - Réu Lídio Laurindo: restou absolvido de todas as acusações; 7 - Réu Cildo Ananias: restou absolvido de todas as acusações.

6 - Réu Lídio Laurindo: restou absolvido de todas as acusações; 7 - Réu Cildo Ananias: restou absolvido de todas as acusações. PROCEDIMENTO ESP.DOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO JÚRI Nº 2004.71.04.005970-2/RS AUTOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ACUSADO : IRENI FRANCO : ZIGOMAR TEODORO : LEOMAR CORREIA : CILDO ANANIAS : SERGIO ANANIAS

Leia mais

SEGUNDA PROVA ESCRITA SENTENÇA CRIMINAL

SEGUNDA PROVA ESCRITA SENTENÇA CRIMINAL SEGUNDA PROVA ESCRITA SENTENÇA CRIMINAL Nesta prova, faça o que se pede, utilizando, caso deseje, os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva o texto para o CADERNO DE

Leia mais

provimento ao apelo defensivo, para absolver o réu, com fundamento no artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal.

provimento ao apelo defensivo, para absolver o réu, com fundamento no artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal. LEI 10.826/03. ESTATUTO DO DESARMAMENTO. ART. 15. DISPARO EM VIA PÚBLICA, OU EM DIREÇÃO A ELA. O tipo penal, para que se configure, exige conduta sem vítima determinada, ou seja, disparos a esmo. Aliás,

Leia mais

Conclusão Peças de informação e outros procedimentos investigatórios

Conclusão Peças de informação e outros procedimentos investigatórios Sumário 1 A REDAÇÃO JURÍDICA 1.1 A nova redação jurídica 1.2 Síntese, clareza e objetividade 1.3 Orações intercaladas 1.4 Introdução, desenvolvimento e conclusão 1.5 Redação impessoal 1.6 Copiar e colar

Leia mais

O CENTRO DE DOCUMENTAÇAO E MEMÓRIA: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DO JUIZADO DE MALLET-PR

O CENTRO DE DOCUMENTAÇAO E MEMÓRIA: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DO JUIZADO DE MALLET-PR O CENTRO DE DOCUMENTAÇAO E MEMÓRIA: DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DO JUIZADO DE MALLET-PR Área Temática: Cultura Ana Paula Wagner (Coordenadora da Ação de Extensão) Palavras-chave: CEDOC, processos judiciários,

Leia mais

Cabo da Policia Militar autor de disparo contra um civil é transferido e afastado de suas atividades.

Cabo da Policia Militar autor de disparo contra um civil é transferido e afastado de suas atividades. Cabo da Policia Militar autor de disparo contra um civil é transferido e afastado de suas atividades. Cabo da Policia Militar autor do disparo contra um civil durante confusão em festa na cidade de Novo

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Processual Penal Analista Judiciário - TRF 1) FCC Técnico Judiciário TRF2 (2012) Compete ao Supremo Tribunal Federal, dentre outras atribuições, processar e julgar

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRÁTICA Prática Caso: Após uma discussão, na porta de sua residência, com o vizinho João de Souza, José da Silva efetuou disparos de arma de fogo (a qual tinha o regular

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO Vara Regional Leste 1 de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher do Foro Regional VI Penha de França Autos nº 0010470-72.2016.8.26.0635 Controle nº 2496/16 Meritíssimo Juiz, O Ministério Público

Leia mais

CJEB - Curso Jurídico Prof.ª Elaine Borges Prática Penal

CJEB - Curso Jurídico Prof.ª Elaine Borges Prática Penal MEMORIAL DEFENSÓRIO DICA: O problema vai falar que trata-se de caso complexo ou com vários réus e o juiz deferiu os memoriais; Ou o problema vai falar que o Promotor de Justiça já apresentou a acusação;

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS Comarca de Santa Maria 3ª Vara Criminal Processo Crime n.º 027/2.15.0012854-3 Denunciado: Paulo Tadeu Nunes de Carvalho. Delitos: artigos 138, caput, c/c artigo 141, inciso II [1º fato], e 139, caput,

Leia mais

Resumos Gráficos de Direito Penal Parte Geral Vol. I

Resumos Gráficos de Direito Penal Parte Geral Vol. I Resumos Gráficos de Direito Penal Parte Geral Vol. I Arts. 1 o a 120 do Código Penal Atualização OBS: As páginas citadas neste arquivo são da 2 a edição. Pág. 148 Colocar novo item dentro dos destaques

Leia mais

EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL

EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL EDUARDO FARIAS DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL 1. Acerca da aplicação da lei penal, do conceito analítico de crime, da exclusão de ilicitude e da imputabilidade penal, julgue o item que se segue. A legítima

Leia mais

ACÓRDÃO. RÉUS: MORAIS FERNANDO JOAO, ESPÍRITO FERNANDO JOAO e ANTÓNIO PAULINO.

ACÓRDÃO. RÉUS: MORAIS FERNANDO JOAO, ESPÍRITO FERNANDO JOAO e ANTÓNIO PAULINO. 1ª SECÇÃO DA CÂMARA CRIMINAL ACÓRDÃO HABEAS CORPUS: nº178 RÉUS: MORAIS FERNANDO JOAO, ESPÍRITO FERNANDO JOAO e ANTÓNIO PAULINO. ACORDAM EM NOME DO POVO: Acordam no Tribunal Supremo I Relatório 1. DOMINGOS

Leia mais

Olá, amigos! Valeu! 1. Apresentação e estrutura textual (0,40). 2. Endereçamento à Vara Criminal da Comarca de São Paulo (0,20),

Olá, amigos! Valeu! 1. Apresentação e estrutura textual (0,40). 2. Endereçamento à Vara Criminal da Comarca de São Paulo (0,20), Olá, amigos! A peça do simulado é a prova prática do Exame de Ordem 2009.3 (CESPE). Percebam que o gabarito elaborado pela banca é bastante simples em comparação àquele da queixa do ciclo de correções.

Leia mais

Aula nº. 38 PROVAS EM ESPÉCIE - INTERROGATORIO. Pergunta-se: INTERROGATORIO é meio de prova ou meio de defesa?

Aula nº. 38 PROVAS EM ESPÉCIE - INTERROGATORIO. Pergunta-se: INTERROGATORIO é meio de prova ou meio de defesa? Curso/Disciplina: DIREITO PROCESSUAL PENAL Aula: PROVAS EM ESPÉCIE - INTERROGATORIO Professor(a): MARCELO MACHADO Monitor(a): PAULA CAROLINE DE OLIVEIRA Aula nº. 38 PROVAS EM ESPÉCIE - INTERROGATORIO Pergunta-se:

Leia mais

PROVA PRÁTICA P 4 SENTENÇA PENAL

PROVA PRÁTICA P 4 SENTENÇA PENAL PROVA PRÁTICA P 4 SENTENÇA PENAL Nesta prova, que vale dez pontos, faça o que se pede, usando os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva o texto para o CADERNO DE TEXTO

Leia mais

Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS A C Ó R D Ã O

Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS A C Ó R D Ã O Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS Fls. Órgão Classe N. Processo Apelante(s) Apelado(s) Relator Revisora Acórdão N. 2ª TURMA CRIMINAL APELAÇÃO 20150910231986APR

Leia mais

DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL PEÇA PROFISSIONAL O Ministério Público ofereceu denúncia contra Alexandre Silva, brasileiro, casado, taxista, nascido em 21/01/1986, pela prática de infração prevista

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Questões e Processos Incidentes Prof. Gisela Esposel - Previsão legal: artigo 118 124 do CPP - Durante o inquérito policial determina-se a apreensão dos instrumentos e objetos

Leia mais

1. Questões Prova - Escrivão PC PR

1. Questões Prova - Escrivão PC PR 1. Questões Prova - Escrivão PC PR 2018... 2 Questões de Legislação Específica para a PC PR/2018 1 1. QUESTÕES PROVA - ESCRIVÃO PC PR 2018 2. [COPS/UEL ESCRIVÃO DE POLÍCIA - PC PR - 2018] Assinale a alternativa

Leia mais

PROVA ESCRITA P 3 PRÁTICA DE SENTENÇA SENTENÇA CRIMINAL

PROVA ESCRITA P 3 PRÁTICA DE SENTENÇA SENTENÇA CRIMINAL PROVA ESCRITA P 3 PRÁTICA DE SENTENÇA SENTENÇA CRIMINAL Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso deseje, os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva o texto para

Leia mais

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator

TURMA RECURSAL ÚNICA J. S. Fagundes Cunha Presidente Relator RECURSO DE APELAÇÃO nº 2006.0003066-4/0, DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE FAXINAL Recorrente...: VILSON RODRIGUES Recorrido...: MINISTÉRIO PÚBLICO Relator...: J. S. FAGUNDES CUNHA RECURSO DE

Leia mais

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA www.trilhante.com.br 1. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA Estudaremos as ações voltadas contra o poder judiciário, as investigações e o andamento do processo.

Leia mais

egurança Pública Segurança Pública

egurança Pública Segurança Pública V S egurança Pública Segurança Pública mensagem presidencial Segurança pública Desde 2003, as ações do Governo Federal para a garantia da segurança pública têm como objetivo agir sobre as causas da criminalidade

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo ACÓRDÃO Registro: 2017.0000097860 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 3004407-91.2013.8.26.0438, da Comarca de Penápolis, em que é apelante ROBERTO PEREIRA DE SOUZA, é apelado MINISTÉRIO

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. Profª.

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. Profª. DIREITOS HUMANOS Política Nacional de Direitos Humanos Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência Profª. Liz Rodrigues segurança pública. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à

Leia mais

A denúncia foi recebida em 25 de agosto de 2015.

A denúncia foi recebida em 25 de agosto de 2015. Comarca de Santa Maria 4ª Vara Criminal Processo Crime n.º 027/2.15.0012855-1 Denunciados: Sérgio da Silva e Flávio José da Silva. Imputação: artigo 138, caput, c/c artigo 141, incisos II e III, na forma

Leia mais

SEJUDH SUMÁRIO. Noções Básicas de Direito Constitucional. Direitos e deveres fundamentais Direitos e deveres individuais e coletivos...

SEJUDH SUMÁRIO. Noções Básicas de Direito Constitucional. Direitos e deveres fundamentais Direitos e deveres individuais e coletivos... Noções Básicas de Direito Constitucional Direitos e deveres fundamentais... 3 Direitos e deveres individuais e coletivos... 4 Direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade... 5

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas (Parte I) Profª. Letícia Delgado 1)Previsão: Capítulo XI, título VII - (art. 240 a 250 do CPP). 2)Prova: todo e qualquer elemento capaz de influir no convencimento do

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco PRÁTICA * Análise prévia de crimes contra a honra Honra Calúnia Difamação Injúria Queixa-Crime Queixa-Crime Quando

Leia mais

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Magistratura Estadual 9ª fase. Direito Processual Penal. Provas. Período

CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Magistratura Estadual 9ª fase. Direito Processual Penal. Provas. Período CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Magistratura Estadual 9ª fase Período 2006-2016 1) FCC Juiz Estadual TJ/GO - 2012 Em relação às testemunhas, é correto afirmar que a) as pessoas impossibilitadas por enfermidade

Leia mais

Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso

Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso Atualização Pág. 25 Item 3.5. Direitos do preso Segundo parágrafo e continuação na pág. 26: Texto no livro: O caput do art. 306 do Código de Processo Penal possui a mesma redação do referido inciso LXII,

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco TESES DE DEFESA 1. Teses de Defesa - Estrutura 1) Falta de Justa Causa (mérito) 2) Nulidade 3) Extinção da Punibilidade

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo TRIBUNAL DE JUSTIÇA São Paulo fls. 1 Registro: 2013.0000071982 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Habeas Corpus nº 0243217-95.2012.8.26.0000, da Comarca de São José dos Campos, em que

Leia mais

ATIVIDADE/PRÁTICA PROCESSUAL PENAL

ATIVIDADE/PRÁTICA PROCESSUAL PENAL ATIVIDADE/PRÁTICA PROCESSUAL PENAL A presente atividade tem por objetivo fixar o roteiro a ser respondido, conforme estudamos em sala de aula, porém com o diferencial de que nesse momento temos questões

Leia mais

SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL RESPOSTA À ACUSAÇÃO Prof. Rodrigo Capobianco

SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL RESPOSTA À ACUSAÇÃO Prof. Rodrigo Capobianco SESSÃO DA TARDE PENAL E PROCESSO PENAL RESPOSTA À ACUSAÇÃO 18.06.2018 Prof. Rodrigo Capobianco O procedimento ordinário tem a seguinte sequência: Oferecimento da denúncia ou queixa > Recebimento da denúncia

Leia mais

De olhinho nas questões da DPE acerca de procedimentos no Processo Penal Parte I

De olhinho nas questões da DPE acerca de procedimentos no Processo Penal Parte I De olhinho nas questões da DPE acerca de procedimentos no Processo Penal Parte I Curso Popular de Formação de Defensores (as) Públicos (as) do Estado de SP. Daiane Ayumi Kassada (DPE/DF 2013). No processo

Leia mais

DIREITO PENAL. Exame de Ordem Prova Prático-Profissional 1 PEÇA PROFISSIONAL

DIREITO PENAL. Exame de Ordem Prova Prático-Profissional 1 PEÇA PROFISSIONAL DIREITO PENAL PEÇA PROFISSIONAL Agnaldo, que reside com sua esposa, Ângela, e seus dois filhos na cidade de Porto Alegre RS, pretendendo fazer uma reforma na casa onde mora com a família, dirigiu-se a

Leia mais

SENTENÇA. Vistos. A denúncia veio acompanhada do inquérito policial e foi recebida em 25 de novembro de 2015 (fls. 56)

SENTENÇA. Vistos. A denúncia veio acompanhada do inquérito policial e foi recebida em 25 de novembro de 2015 (fls. 56) fls. 1 SENTENÇA Processo Físico nº: 0012745-71.2014.8.26.0050 Classe - Assunto Inquérito Policial - Receptação Autor: Justiça Pública Réu: YOHANNA CHRISTINA SANTOS OLIVEIRA Vistos Yohanna Christina Santos

Leia mais

Mapa dos Feminicídios no maranhão ( )

Mapa dos Feminicídios no maranhão ( ) Mapa dos Feminicídios no maranhão (2015-2018) O feminicídio representa a última etapa de um continuum de violência que leva à morte. Seu caráter violento evidencia a predominância de relações de gênero

Leia mais

PENAS ALTERNATIVAS. Discriminação Racial e as Penas Alternativas

PENAS ALTERNATIVAS. Discriminação Racial e as Penas Alternativas PENAS ALTERNATIVAS Clyverson da Silva Souza (Bolsista CNPq¹). clyverson.cba@gmail.com; Profº Ms. Isael José Santana (Orientador²). isaelsantana@uems.br Discriminação Racial e as Penas Alternativas RESUMO

Leia mais

Prisão Cautelar 1. Ano: Banca: Órgão: Prova:

Prisão Cautelar 1. Ano: Banca: Órgão: Prova: 1. Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Analista Técnico - Administrativo João, aproveitando-se de distração de Marcos, juiz de direito, subtraiu para si uma sacola de roupas usadas a ele pertencentes.

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2014.0000458131 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0001037-87.2011.8.26.0257, da Comarca de Ipuã, em que é apelante NILTON ALVES DE ALMEIDA RODRIGUES, é apelado

Leia mais

AÇÃO PENAL. PÚBLICA Ministério Público denúncia PRIVADA

AÇÃO PENAL. PÚBLICA Ministério Público denúncia PRIVADA AÇÃO PENAL AÇÃO PENAL PÚBLICA Ministério Público denúncia PRIVADA 1 Art. 129 da Constituição da República: São funções institucionais do Ministério Público: I promover, privativamente, a ação penal pública,

Leia mais

CONCLUSÃO Em , faço estes autos conclusos ao MM. Juiz Federal desta 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo, SP, Dr. Ali Mazloum.

CONCLUSÃO Em , faço estes autos conclusos ao MM. Juiz Federal desta 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo, SP, Dr. Ali Mazloum. CONCLUSÃO Em 16.03.2017, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz Federal desta 7ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo, SP, Dr. Ali Mazloum. Técnico Judiciário RF 3153 (denúncia protocolizada no

Leia mais

Aula 28. Prova Testemunhal (cont.)

Aula 28. Prova Testemunhal (cont.) Curso/Disciplina: Direito Processual Penal Objetivo Aula: Direito Processual Penal Objetivo - 28 Professor(a): Elisa Pittaro Monitor(a): Dayane Vieira Carlos Aula 28 Prova Testemunhal (cont.) As testemunhas

Leia mais

TJ - SP Exercício Processo Penal Exercício I Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

TJ - SP Exercício Processo Penal Exercício I Emerson Castelo Branco Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. TJ - SP Exercício Processo Penal Exercício I Emerson Castelo Branco 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. 1-Normatiza o art. 274 do Código de Processo Penal: as

Leia mais

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade

Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade Prof. Dr. Vander Ferreira de Andrade MEDIDAS ASSECURATÓRIAS Não raro, os crimes causam prejuízos, não só psicossociais, mas também patrimoniais às vítimas. No Brasil, essas providências foram denominadas

Leia mais

ESCOLA DE GESTÃO E DIREITO CURSO DE DIREITO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA. DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PRÁTICA PENAL 1º Semestre 2019

ESCOLA DE GESTÃO E DIREITO CURSO DE DIREITO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA. DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PRÁTICA PENAL 1º Semestre 2019 ESCOLA DE GESTÃO E DIREITO CURSO DE DIREITO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DISCIPLINA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III PRÁTICA PENAL 1º Semestre 2019 Aluno: Matrícula VISITAS 9º SEMESTRE Turma: Os alunos do 9º

Leia mais

Prof. Rodrigo Capobianco

Prof. Rodrigo Capobianco Prof. Rodrigo Capobianco ATUAÇÃO NA FASE PROCESSUAL RITOS PROCESSUAIS Os procedimentos judiciais são divididos em duas categorias: - Comuns: ordinário, sumário e sumaríssimo - Especiais: Júri, Funcionário

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA: DIAGNÓSTICO DA VIOLÊNCIA NO BAIRRO DE SETÚBAL

RELATÓRIO DE PESQUISA: DIAGNÓSTICO DA VIOLÊNCIA NO BAIRRO DE SETÚBAL RELATÓRIO DE PESQUISA: DIAGNÓSTICO DA VIOLÊNCIA NO BAIRRO DE SETÚBAL A partir de reunião ocorrida no dia 04.07.2016, com o Major Paulo Matos, foi criado o grupo de WhatsApp Policiamento de Setúbal, inicialmente

Leia mais

CRISTIANO PRESTES DA SILVA MINISTERIO PUBLICO A C Ó R D Ã O

CRISTIANO PRESTES DA SILVA MINISTERIO PUBLICO A C Ó R D Ã O APELAÇÃO-CRIME. PORTE ILEGAL DE MUNIÇAO. ABSOLVIÇÃO. PROVIMENTO. Portar ou possuir munição de pouca expressão não é conduta capaz de gerar potencialidade lesiva necessária para caracterizar o crime tipificado

Leia mais

DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PENAL E DIREITO PROCESSUAL PENAL PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL P 2 Na peça profissional que vale cinco pontos e nas cinco questões a seguir que valem um ponto cada uma, faça o que se pede, usando os espaços indicados no presente caderno

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL

DIREITO PROCESSUAL PENAL DIREITO PROCESSUAL PENAL Procedimento penal Outros Procedimentos Especiais Prof. Gisela Esposel - Procedimento da lei 11.340/06 Lei Maria da Penha - A Lei 11.340/06 dispõe sobre a criação de Juizados de

Leia mais

1 PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL QUESTÕES DISCURSIVAS Questão Questão Questão Questão 4...

1 PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL QUESTÕES DISCURSIVAS Questão Questão Questão Questão 4... 1 PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL... 2 2 QUESTÕES DISCURSIVAS... 3 2.1 Questão 1... 3 2.2 Questão 2... 3 2.3 Questão 3... 4 2.4 Questão 4... 4 1 PEÇA PRÁTICO-PROFISSIONAL No dia 10.06.2018, Lucas, nascido em

Leia mais

CONCEITO DE AUTORIDADE

CONCEITO DE AUTORIDADE - LEGISLAÇÃO PENAL ESPECIAL - - Lei nº 4.898/65 - Abuso de Autoridade - Professor: Marcos Girão - CONCEITO DE AUTORIDADE 1 CONCEITO DE AUTORIDADE LEI Nº 4.898/65 Pode ser considerado autoridade o servidor

Leia mais

Direito Processual Penal

Direito Processual Penal Direito Processual Penal Prisão Preventiva Professor Joerberth Nunes www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Processual Penal PRISÃO PREVENTIVA CÓDIGO DE PROCESSO PENAL TÍTULO IX CAPÍTULO III Da Prisão

Leia mais

JUÍZO DE DIREITO DA 4.ª VARA DO JÚRI FORO REGIONAL VI PENHA Processo nº Controle nº 1325/01 VISTOS.

JUÍZO DE DIREITO DA 4.ª VARA DO JÚRI FORO REGIONAL VI PENHA Processo nº Controle nº 1325/01 VISTOS. VISTOS. LUCIEN SAKIYAMA BARREIRINHAS foi denunciado perante este Juízo como incurso no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III e IV, c.c. artigo 61, inciso II, e, do Código Penal, porque, na madrugado

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale ÔNUS DA PROVA Ônus da Prova A prova da alegação incumbirá a quem a fizer (art. 156, CPP) Ônus da Prova Atenção: o Juiz não pode fundamentar sua decisão exclusivamente

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Ninguém pode ser submetido à tortura, penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou

Leia mais

CJEB - Curso Jurídico Prof.ª Elaine Borges Prática Penal

CJEB - Curso Jurídico Prof.ª Elaine Borges Prática Penal REQUERIMENTO DE RELAXAMENTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DICA: O problema vai falar que não é caso de habeas Corpus, e nem de liberdade provisória, e o candidato deve examinar as normas do flagrante, pois no

Leia mais

REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL

REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL REINALDO ROSSANO LÉO MATOS INFORMÁTICA EXERCÍCIOS QUADRIX LINUX DIREITO PROCESSUAL PENAL CARGOS: OFICIAL DE JUSTIÇA E ANALISTA JUDICIÁRIO FUNÇÃO JUDICIÁRIA PROVA OBJETIVA: 9.1.3. A Prova Objetiva será

Leia mais

Veja quem são as vítimas do massacre em escola de Suzano

Veja quem são as vítimas do massacre em escola de Suzano Veja quem são as vítimas do massacre em escola de Suzano Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro, os assassinos de Suzano Foto: Reprodução Assassinos atiraram em alunos e funcionários da Escola

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco

PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática. Professor: Rodrigo J. Capobianco PÓS GRADUAÇÃO PENAL E PROCESSO PENAL Legislação e Prática Professor: Rodrigo J. Capobianco Racismo Lei 12.984 de 02/06/2014 Racismo A Lei 12.984/14 define o crime de discriminação dos portadores do vírus

Leia mais

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios Fls. Órgão : CÂMARA CRIMINAL Classe : CONFLITO DE JURISDIÇÃO N. Processo : 20160020288384CCR (0030820-74.2016.8.07.0000)

Leia mais

LFG MAPS. INQUÉRITO POLICIAL 08 questões. qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

LFG MAPS. INQUÉRITO POLICIAL 08 questões. qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. NOÇÕES DE DIREITO PENAL Nível de importância Tema QTDE de Questões Porcentagem (%) 1 Inquérito Policial 8 32% 2 Prisões 7 28% 3 Provas 6 24% 4 Ação Penal 2 8% 5 Habeas Corpus 2 8% TOTAL 25 100% INQUÉRITO

Leia mais

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA CCJC AOS PROJETOS DE LEI N os 215, E 1.589, DE 2015

SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA CCJC AOS PROJETOS DE LEI N os 215, E 1.589, DE 2015 SUBSTITUTIVO ADOTADO PELA CCJC AOS PROJETOS DE LEI N os 215, 1.547 E 1.589, DE 2015 Estabelece causa de aumento de pena para o crime contra a honra praticado com o emprego de equipamento, aparelho, dispositivo

Leia mais

Resoluções emitidas ad referendum, para homologação. Conselho Diretor

Resoluções emitidas ad referendum, para homologação. Conselho Diretor Nº DATA ASSUNTO BSE 202 20-10 Aprova o Plano de Aplicação no valor de R$ 4.030,10 (quatro mil, trinta reais e dez centavos), destinado ao Campus de Três Lagoas. 203 20-10 Aprova o Plano de Aplicação no

Leia mais

DIREITO ELEITORAL. Processo Penal Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

DIREITO ELEITORAL. Processo Penal Eleitoral. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues DIREITO ELEITORAL Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues Código Eleitoral Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública. Ac.-TSE 21295/2003: cabimento de ação penal privada subsidiária

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Silvana Dantas Aula 01 MPU 2017 DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PROFª SILVANA DANTAS.

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Silvana Dantas Aula 01 MPU 2017 DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PROFª SILVANA DANTAS. 01 MPU 2017 DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR PROFª SILVANA DANTAS 1 APRESENTAÇÃO CURRÍCULO DO PROFESSOR : possui graduação em direito pela Universidade Federal de Campina Grande PB; Pós-graduanda em Direito

Leia mais

TEMA: Prisões. Gabarito Comentado

TEMA: Prisões. Gabarito Comentado 01/04/19 TEMA: Prisões Gabarito Comentado 1 - (CESPE JUIZ SUBSTITUTO 2019) A gravidade específica do ato infracional e o tempo transcorrido desde a sua prática não devem ser considerados pelo juiz para

Leia mais

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante.

Mãe, Bacharel em Direito, Especialista em Direito Penal e Processo Penal, Advogada, Professora, Palestrante. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. Não é possível exibir esta imagem no momento. PROCESSO PENAL Prof.ª Priscila Souto Mãe, Bacharel em Direito,

Leia mais

Concurso: Circunstâncias agravantes x atenuantes

Concurso: Circunstâncias agravantes x atenuantes LEGALE Concurso: Circunstâncias agravantes x atenuantes No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais

Leia mais

Sumário PARTE GERAL... 7 TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )... 7 TÍTULO II DO CRIME...

Sumário PARTE GERAL... 7 TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )... 7 TÍTULO II DO CRIME... Sumário PARTE GERAL... 7 TÍTULO I DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)... 7 TÍTULO II DO CRIME... 13 TÍTULO III DA IMPUTABILIDADE PENAL... 20 TÍTULO IV DO CONCURSO DE

Leia mais

Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul - CBM-MS VOLUME 1 Língua Portuguesa

Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul - CBM-MS VOLUME 1 Língua Portuguesa Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul - CBM-MS Oficial VOLUME 1 Língua Portuguesa 1. Compreensão e interpretação de textos verbais, não verbais e mistos; gêneros e tipologias textuais.... 1

Leia mais

XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA

XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA XXIII EXAME DE ORDEM PROCESSO PENAL PROF CHRISTIANO GONZAGA Princípios Devido Processo Legal Juiz Natural PRINCÍPIOS IMPORTANTES Ampla Defesa Presunção de Inocência Aplicação da lei processual Art. 2º,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Procurador de Justiça no processo penal Edison Miguel da Silva Júnior* 1. Introdução No conhecido livro Eles, os juízes, visto por nós, os advogados, Calamandrei afirmar que na acusação

Leia mais

- PARA CRIMES CUJA PENA MÁXIMA SEJA IGUAL OU SUPERIOR A QUATRO ANOS: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO;

- PARA CRIMES CUJA PENA MÁXIMA SEJA IGUAL OU SUPERIOR A QUATRO ANOS: PROCEDIMENTO ORDINÁRIO; ESQUEMA DE ESTUDO PROCEDIMENTOS PENAIS PROFESSOR: PIETRO CHIDICHIMO JUNIOR NOVA FORMA DE ESCOLHA DOS PROCEDIMENTOS COMUNS COM O ADVENTO DA LEI N.º 11.719/08. EXCEÇÕES: PROCEDIMENTO DE FUNCIONÁRIO E HONRA

Leia mais

Silvia Renata Nunes de Oliveira Amaral Juiz Prolator: Juiz de Direito - Dr. Roger Xavier Leal Data: 11/08/2011

Silvia Renata Nunes de Oliveira Amaral Juiz Prolator: Juiz de Direito - Dr. Roger Xavier Leal Data: 11/08/2011 COMARCA DE PIRATINI VARA JUDICIAL Av. Maurício Cardoso, 150, 2º piso Nº de Ordem: Processo nº: 118/2.03.0000452-0 (CNJ:.0004522-46.2003.8.21.0118) Natureza: Estelionato e Fraudes Autor: Justiça Pública

Leia mais

Material de Apoio Quant. De questões Disciplina Prova 2004 Prova 2009 Prova 2012 Total geral Direito Constitucional Total geral

Material de Apoio Quant. De questões Disciplina Prova 2004 Prova 2009 Prova 2012 Total geral Direito Constitucional Total geral Material de Apoio Quant. De questões Disciplina Prova 2004 Prova 2009 Prova 2012 Total geral Direito Constitucional 7 4 5 16 Questões Difíceis 3 3 2 8 Questões Fáceis 4 1 3 8 Total geral 7 4 5 16 Quant.

Leia mais

PAI TRAFICANTE? PRENDE A FILHA!

PAI TRAFICANTE? PRENDE A FILHA! NOME DO DEFENSOR ESTADO NELSON GONÇALVES DE SOUZA JUNIOR MATO GROSSO (MT) DESCRIÇÃO DO CASO QUALIFICAÇÃO NOME SEXO LUCIANA FEMININO IDADE +35 COR GRAU DE INSTRUÇÃO RELIGIÃO RENDA ESTADO CIVIL TEM FILHOS?

Leia mais

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM

PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM PROCESSO PENAL MARATONA OAB XXI PROF. FLÁVIO MILHOMEM 1ª QUESTÃO José Augusto foi preso em flagrante delito pela suposta prática do crime de receptação (Art. 180 do Código Penal pena: 01 a 04 anos de reclusão

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR

DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR Juiz, Auxiliares e Partes no Processo Penal Militar Parte 2 Prof. Pablo Cruz Suspeição entre adotante e adotado Art. 39. A suspeição entre adotante e adotado será considerada

Leia mais

Ementa: PROCESSUAL PENAL. RECLAMAÇÃO. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. LESÃO CORPORAL /06 (ARTS. 12, I E 16). LEI MARIA DA PENHA.

Ementa: PROCESSUAL PENAL. RECLAMAÇÃO. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. LESÃO CORPORAL /06 (ARTS. 12, I E 16). LEI MARIA DA PENHA. EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Ementa: PROCESSUAL PENAL. RECLAMAÇÃO. AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. LESÃO CORPORAL CONTRA MULHER NO AMBIENTE DOMÉSTICO.

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO e a Segurânça e Saúde no Trabalho ROBERTO LUIS FONSECA DE FREITAS

MINISTÉRIO PÚBLICO e a Segurânça e Saúde no Trabalho ROBERTO LUIS FONSECA DE FREITAS MINISTÉRIO PÚBLICO e a Segurânça e Saúde no Trabalho ROBERTO LUIS FONSECA DE FREITAS Engenheiro de Segurança do Trabalho do Ministério Público do Estado do Paraná; Conselheiro da Câmara Especializada em

Leia mais

Síntese da atividade do Ministério Público da comarca de Santarém. Período de 1 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016.

Síntese da atividade do Ministério Público da comarca de Santarém. Período de 1 de janeiro de 2016 a 31 de dezembro de 2016. Síntese da atividade do Ministério Público da comarca de Santarém Período de 1 de janeiro de 216 a 31 de dezembro de 216. Área Criminal Âmbito da síntese A presente síntese tem por objeto a atividade desenvolvida

Leia mais

Atuando em favor da vítima. Prof. Rodrigo Capobianco Legale

Atuando em favor da vítima. Prof. Rodrigo Capobianco Legale Atuando em favor da vítima Prof. Rodrigo Capobianco Legale Atuando em favor da vítima O advogado criminalista na maioria das vezes atua em favor do réu... Atuando em favor da vítima Porém, há muitos casos

Leia mais

Professor Wisley Aula 18

Professor Wisley Aula 18 - Professor Wisley www.aprovaconcursos.com.br Página 1 de 6 PRISÃO PREVENTIVA 1. PRISÃO PREVENTIVA A prisão preventiva caracteriza-se por ser

Leia mais

Conteúdo: Prisão Temporária: Contagem do Prazo; Rol de Crimes; Recurso do Indeferimento. Nulidades: Conceito; Espécies; Princípios.

Conteúdo: Prisão Temporária: Contagem do Prazo; Rol de Crimes; Recurso do Indeferimento. Nulidades: Conceito; Espécies; Princípios. Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Processo Penal / Aula 10 Professor: Elisa Pittaro Conteúdo: Prisão Temporária: Contagem do Prazo; Rol de Crimes; Recurso do Indeferimento. Nulidades: Conceito;

Leia mais

Estágio Supervisionado III

Estágio Supervisionado III Estágio Supervisionado III 7ª etapa TRABALHO Nº 17 Relatório de Análise de Autos Findos em Matéria Penal TRABALHO Nº 18 Queixa Crime TRABALHO Nº 19 Pedido de Liberdade Provisória TRABALHO Nº 20 Conversão

Leia mais

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Sujeitos Processuais. Gustavo Badaró aula de

Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Sujeitos Processuais. Gustavo Badaró aula de Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo Sujeitos Processuais Gustavo Badaró aula de 11.10.2016 1. Noções Gerais 2. Juiz PLANO DA AULA Peritos, interpretes e auxiliares da justiça 3. Ministério

Leia mais