2 Matrizes. 3 Definição Soma de duas matrizes, e ( ) 4 Propriedades Propriedades da soma de matrizes ( )

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2 Matrizes. 3 Definição Soma de duas matrizes, e ( ) 4 Propriedades Propriedades da soma de matrizes ( )"

Transcrição

1 Nova School of Business and Economics Apontamentos Álgebra Linear 1 Definição Matriz ( ) Conjunto de elementos dispostos em linhas e colunas. Ex.: 0 1 é uma matriz com 2 linhas e 3 colunas. 2 Definição Elemento da matriz ( ) Elemento de que se encontra na linha e na coluna. Ex.: Definição Soma de duas matrizes, e ( ) Matriz cujos elementos são a soma dos elementos análogos de e de. Ex.: Propriedades Propriedades da soma de matrizes ( ) Associatividade: ( ) ( ) Comutatividade: 1

2 Exs.: 0 1 Associatividade: / / Comutatividade: Definição Produto de um número real,, por uma matriz, ( ) Matriz cujos elementos são o produto de pelos elementos análogos de. Ex.: Propriedades Propriedades do produto de números reais por matrizes ( ) Associatividade: ( ) ( ) Comutatividade: Distributividade em : ( ) Distributividade no espaço das matrizes: ( ) Exs.: Associatividade:, ( )- 0 1 (( ) 0 1) 0 1 Comutatividade: Distributividade em : ( ) Distributividade no espaço das matrizes: /

3 7 Definição Vector linha ( ) Matriz que tem linha. Ex.:, - é um vector linha porque é uma matriz com linha. 8 Definição Vector coluna ( ) Matriz que tem coluna. Representação matricial de um vector de. Ex.: 0 1 é um vector coluna porque é uma matriz com linha, e é a representação matricial do vector de ( ). 9 Definição Matriz quadrada ( ) Matriz cujos números de linhas e de colunas são iguais. Ex.: 0 1 é uma matriz quadrada porque tem tantas linhas como colunas:. 10 Definição Diagonal principal de uma matriz quadrada Conjunto de elementos de cujos índices de linha e de coluna são iguais. { } Ex.: 0 1 * + 11 Definição Diagonal secundária de uma matriz quadrada Conjunto de elementos de cujos índices de linha e de coluna somam. { } Ex.: 0 1 * + 3

4 12 Definição Matriz triangular superior Matriz cujos elementos que estão abaixo da diagonal principal, ou seja, cujo índice de linha é superior ao índice de coluna, são. Ex.: [ ] é uma matriz triangular superior. 13 Definição Matriz triangular inferior Matriz cujos elementos que estão acima da diagonal principal, ou seja, cujo índice de linha é inferior ao índice de coluna, são. Ex.: [ ] é uma matriz triangular inferior. 14 Definição Matriz diagonal Matriz cujos elementos não pertencentes à diagonal principal, ou seja, cujo índice de linha é diferente do índice de coluna, são. Matriz que é simultaneamente triangular superior e triangular inferior. Ex.: [ ] é uma matriz diagonal. 15 Definição Matriz identidade de dimensão ( ) Matriz diagonal, cujos elementos da diagonal principal são multiplicação de matrizes.. Elemento neutro da 4

5 Ex.: 0 1 é a matriz identidade de dimensão. 16 Definição Traço de uma matriz ( ( )) Soma dos elementos da diagonal principal de. ( ) ( ) Ex.:.0 1/ 17 Definição Produto de duas matrizes e ( ) Perspectiva do produto interno: Matriz cujo elemento é o produto interno da linha de e da coluna de. Perspectiva das colunas: Matriz cujas colunas são combinações lineares das colunas de, sendo os coeficientes de cada combinação linear os elementos de cada coluna de. Perspectiva das linhas: Matriz cujas linhas são combinações lineares das linhas de, sendo os coeficientes de cada combinação linear os elementos de cada linha de. Ex.: porque: Perspectiva do produto interno: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Perspectiva das colunas: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Perspectiva das linhas: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 5

6 18 Facto Condição suficiente e necessária para a existência do produto de duas matrizes O produto de duas matrizes e,, existe se e só se o número de colunas de for igual ao número de linhas de. A matriz resultante do produto tem tantas linhas como e tantas colunas como. Ex. 1: 0 1, Ex. 2: Propriedades Propriedades do produto de matrizes ( ) Associatividade: ( ) ( ) Distributividade: ( ) Exs.: Associatividade: / / 0 1 Distributividade: / Algoritmo Algoritmo para a multiplicação por blocos de duas matrizes e 1 Identificação de sub-matrizes: Dividir e em sub-matrizes, estabelecendo traços divisórios verticais e horizontais em cada uma delas. Divisão vertical de e horizontal de : Escolher o número de traços divisórios verticais de e o número de colunas que separa cada um deles. Dividir horizontalmente de maneira análoga, no que diz respeito ao número de traços divisórios e número de linhas entre eles. Divisão horizontal de e vertical de : Escolher uma qualquer configuração de traços divisórios horizontais de e verticais de. 6

7 2 Produto de sub-matrizes: Considerar cada sub-matriz criada como um elemento da matriz a que pertence e efectuar o produto de e nesta perspectiva, multiplicando matrizes e não números reais. Ex.: 1 Identificação de sub-matrizes: [ ], -, -, -, - [ ] 2 Produto de sub-matrizes: 0 1, , [ ] [ ], -, -, - 0 1, -, -, - 0 1, -, - 21 Definição Matrizes e comutativas entre si Matrizes cujo produto é igual, independentemente da ordem por que é efectuado. Ex.: Definição Matriz idempotente Matriz que é igual ao seu quadrado, ou seja, ao produto de por. Ex.: 0 1 é idempotente porque

8 23 Definição Matriz transposta de uma matriz ( ) Matriz cujas linhas são as colunas de e cujas colunas são as linhas de. Matriz cujo elemento é o elemento de. * + * + * + * + Ex.: Propriedades Propriedades da transposição de matrizes ( ) Soma: ( ) Produto de números reais por matrizes: ( ) Produto de matrizes: ( ) Adjunta:, ( )- ( ) Inversa: ( ) ( ) Exs.: Soma: / Produto de números reais por matrizes:. 0 1/ Produto de matrizes: / Adjunta:. 0 1/ (0 1 ) 0 1 Inversa: (0 1 ) (0 1 ) Definição Matriz simétrica Matriz que é igual à sua transposta. Matriz cujo elemento é igual ao seu elemento. * + 8

9 Ex.: 0 1 é simétrica porque Definição Matriz anti simétrica Matriz que é igual à simétrica da sua transposta. Matriz cujo elemento simétrico do seu elemento. * + é igual ao Ex.: 0 1 é anti simétrica porque Facto Produto interno de vectores e produto de matrizes O produto interno de vectores de é equivalente ao produto da forma matricial transposta de um deles e a forma matricial do outro. ( ) ( ) ( ) ( ), -, - Ex.: ( ) ( ), - 0 1, Definição Matriz inversa de uma matriz ( ) (se existir) Matriz cujo produto por, por qualquer ordem, resulta na matriz identidade de dimensão. Ex.: porque Definição Matriz não singular Matriz que possui uma matriz inversa. 9

10 Ex. 1: Ex. 2: Definição Matriz auto-inversa Matriz que é igual à sua inversa. Ex.: Definição Matriz ortogonal Matriz cuja inversa é igual à sua transposta. Ex.:. 32 Propriedades Propriedades da inversão de matrizes ( ) Produto de números reais por matrizes: ( ) Produto de matrizes: ( ) Transposta: ( ) ( ) Exs.: Produto de números reais por matrizes:. 0 1/ 0 1 Produto de matrizes: / Transposta: (0 1 ) (0 1 )

11 33 Definição Operações elementares sobre filas de matrizes Troca: Produto por números reais: Soma de combinações lineares das restantes filas: Exs.: Troca: Produto por números reais: Soma de combinações lineares das restantes filas: 34 Facto Operações elementares sobre linhas de uma matriz e matriz identidade Realizar uma operação elementar sobre as linhas de uma matriz é equivalente a efectuar o produto, sendo a matriz que resulta da realização da mesma operação sobre a matriz identidade de dimensão. Ex.: 35 Facto Operações elementares sobre linhas de matrizes e inversão de matrizes Realizar operações elementares sobre as linhas da matriz identidade de dimensão e as mesmas operações sobre as linhas de uma matriz até que se transforme na matriz identidade de dimensão transforma a matriz identidade em. Ex.: 0 1,

12 , - 36 Algoritmo Algoritmo de eliminação de Gauss para inversão de uma matriz 1 Triangulação superior: Aplicar os seguintes passos, substituindo por. Depois, repeti-los, substituindo por. Continuar a repeti-los, substituindo pelos restantes índices de linha da matriz, de forma crescente, até Transformação de num número não nulo: Se for, trocar a linha com outra linha, abaixo desta, cujo elemento da coluna não seja. Caso contrário, saltar este passo. Transformação de em : Se não for, dividir a linha por. Caso contrário, saltar este passo. Anulação da parte inferior da coluna : Subtrair a cada linha abaixo da linha cujo elemento da coluna não seja o produto entre o elemento da coluna dessa linha e a linha. 2 Triangulação inferior: Depois de concluída a triangulação superior, aplicar o 1º passo abaixo indicado. Depois, aplicar o 2º passo, substituindo por. Repeti-lo, substituindo por. Continuar a repeti-lo, substituindo pelos restantes índices de linha da matriz, de forma decrescente, até Transformação de em : Se não for, dividir a linha por. Caso contrário, saltar este passo. Anulação da parte superior da coluna : Subtrair a cada linha acima da linha cujo elemento da coluna não seja o produto entre o elemento da coluna dessa linha e a linha. Ex.: 12

13 1 Triangulação superior:, - 2 Triangulação inferior:, - 13

4 Sistemas de Equações Lineares

4 Sistemas de Equações Lineares Nova School of Business and Economics Apontamentos Álgebra Linear 4 Sistemas de Equações Lineares 1 Definição Rank ou característica de uma matriz ( ) Número máximo de linhas de que formam um conjunto

Leia mais

5 Transformações Lineares e Matrizes

5 Transformações Lineares e Matrizes Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 5 Transformações Lineares e Matrizes 1 Definição Função de em Aplicação que faz corresponder a cada elemento de um conjunto (domínio), denominado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

MATRIZES Matriz quadrada Matriz linha e matriz coluna Matriz diagonal Matriz identidade

MATRIZES Matriz quadrada Matriz linha e matriz coluna Matriz diagonal Matriz identidade MATRIZES Matriz quadrada matriz quadrada de ordem. diagonal principal matriz quadrada de ordem. - 7 9 diagonal principal diagonal secundária Matriz linha e matriz coluna [ ] colunas). (linha e matriz linha

Leia mais

Método de Eliminação de Gauss. Eduardo Camponogara

Método de Eliminação de Gauss. Eduardo Camponogara Sistemas de Equações Lineares Método de Eliminação de Gauss Eduardo Camponogara Departamento de Automação e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina DAS-5103: Cálculo Numérico para Controle e Automação

Leia mais

[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo

[a11 a12 a1n 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO. Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo 4. SISTEMAS LINEARES 4.1. CONCEITO Um sistema de equações lineares é um conjunto de equações do tipo a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 1 a 11 x 1 + a 12 x 2 +... + a 1n x n = b 2... a n1 x 1 + a

Leia mais

Grupo C Vetores e Matrizes

Grupo C Vetores e Matrizes Grupo C Vetores e Matrizes Exercício Descrição 1. Elaborar um algoritmo que lê um conjunto de 30 valores e os coloca em 2 vetores conforme forem pares ou ímpares. O tamanho do vetor é de 5 posições. Se

Leia mais

ficha 3 espaços lineares

ficha 3 espaços lineares Exercícios de Álgebra Linear ficha 3 espaços lineares Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico 2 o semestre 2011/12 3 Notação Sendo

Leia mais

NIVELAMENTO MATEMÁTICA 2012

NIVELAMENTO MATEMÁTICA 2012 NIVELAMENTO MATEMÁTICA 202 Monitor: Alexandre Rodrigues Loures Monitor: Alexandre Rodrigues Loures SUMÁRIO. LOGARITMOS... 3.. Mudança de base... 3.2. Propriedades dos logaritmos... 4 2. DERIVADAS... 4

Leia mais

7 Formas Quadráticas

7 Formas Quadráticas Nova School of Business and Economics Apontamentos Álgebra Linear 1 Definição Forma quadrática em variáveis Função polinomial, de grau, cuja expressão tem apenas termos de grau. Ex. 1: é uma forma quadrática

Leia mais

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/

Leia mais

11 a LISTA DE PROBLEMAS DE ÁLGEBRA LINEAR LEIC-Taguspark, LERCI, LEGI, LEE 1 o semestre 2003/04 - semana de 2003-12-08

11 a LISTA DE PROBLEMAS DE ÁLGEBRA LINEAR LEIC-Taguspark, LERCI, LEGI, LEE 1 o semestre 2003/04 - semana de 2003-12-08 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA a LISTA DE PROBLEMAS DE ÁLGEBRA LINEAR LEIC-Taguspark LERCI LEGI LEE o semestre 23/4 - semana de 23-2-8. Diga justificando quais dos seguintes ternos

Leia mais

Resolução dos Exercícios 8 e 10 da lista 7.

Resolução dos Exercícios 8 e 10 da lista 7. Resolução dos Exercícios 8 e 10 da lista 7. 8) Seja T : R 3 R 3 a transformação linear tal que T (e 3 ) = 3e 1 + e 2 2e 3, T (e 2 + e 3 ) = e 1, T (e 1 + e 2 + e 3 ) = e 2 + e 3, a) Calcule T (2e 1 e 2

Leia mais

Aula 5 - Matemática (Gestão e Marketing)

Aula 5 - Matemática (Gestão e Marketing) ISCTE, Escola de Gestão Aula 5 - Matemática (Gestão e Marketing) Diana Aldea Mendes 29 de Outubro de 2008 Espaços Vectoriais Definição (vector): Chama-se vector edesigna-sepor v um objecto matemático caracterizado

Leia mais

R é o conjunto dos reais; f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range).

R é o conjunto dos reais; f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range). f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range). R é o conjunto dos reais; R n é o conjunto dos vetores n-dimensionais reais; Os vetores

Leia mais

Tópicos Matriciais Pedro Henrique O. Pantoja Natal / RN

Tópicos Matriciais Pedro Henrique O. Pantoja Natal / RN 1. Traço de Matrizes. Definição 1.1: O traço de uma matriz quadrada A a de ordem n é a soma dos elementos da diagonal principal. Em símbolos, TrA a a a a. Daqui em diante, A denotará uma matriz quadrada

Leia mais

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/

Leia mais

Álgebra Linear. Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru. 19 de fevereiro de 2013

Álgebra Linear. Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru. 19 de fevereiro de 2013 Álgebra Linear Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru 19 de fevereiro de 2013 Sumário 1 Matrizes e Determinantes 3 1.1 Matrizes............................................ 3 1.2 Determinante

Leia mais

Breve referência à Teoria de Anéis. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/2006 191 / 204

Breve referência à Teoria de Anéis. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/2006 191 / 204 Breve referência à Teoria de Anéis Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/2006 191 / 204 Anéis Há muitos conjuntos, como é o caso dos inteiros, dos inteiros módulo n ou dos números reais, que consideramos

Leia mais

7 Formas Quadráticas

7 Formas Quadráticas Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 1 Definição Forma quadrática em variáveis Função polinomial, de grau, cuja expressão tem apenas termos de grau. Ex. 1: é uma forma quadrática

Leia mais

Aulas Teóricas e de Problemas de Álgebra Linear

Aulas Teóricas e de Problemas de Álgebra Linear Aulas Teóricas e de Problemas de Álgebra Linear Nuno Martins Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico Maio de Índice Parte I (Aulas teóricas e chas de exercícios) Matrizes e sistemas de equações

Leia mais

NOÇÕES DE ÁLGEBRA LINEAR

NOÇÕES DE ÁLGEBRA LINEAR ESPAÇO VETORIAL REAL NOÇÕES DE ÁLGEBRA LINEAR ESPAÇOS VETORIAIS Seja um conjunto V φ no qual estão definidas duas operações: adição e multiplicação por escalar, tais que u, v V, u+v V e α R, u V, αu V

Leia mais

Álgebra Linear. André Arbex Hallack Frederico Sercio Feitosa

Álgebra Linear. André Arbex Hallack Frederico Sercio Feitosa Álgebra Linear André Arbex Hallack Frederico Sercio Feitosa Janeiro/2006 Índice 1 Sistemas Lineares 1 11 Corpos 1 12 Sistemas de Equações Lineares 3 13 Sistemas equivalentes 4 14 Operações elementares

Leia mais

E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO

E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO E A D - S I S T E M A S L I N E A R E S INTRODUÇÃO Dizemos que uma equação é linear, ou de primeiro grau, em certa incógnita, se o maior expoente desta variável for igual a um. Ela será quadrática, ou

Leia mais

Matrizes e Determinantes

Matrizes e Determinantes Capítulo 1 Matrizes e Determinantes 11 Generalidades Iremos usar K para designar IR conjunto dos números reais C conjunto dos números complexos Deste modo, chamaremos números ou escalares aos elementos

Leia mais

II. DEFINIÇÕES INICIAIS 1

II. DEFINIÇÕES INICIAIS 1 -1- ELPO: Definições Iniciais [MSL] II. DEFINIÇÕES INICIAIS 1 No que se segue, U é um conjunto qualquer e X, Y,... são os subconjuntos de U. Ex.: U é um quadrado e X, Y e Z são três círculos congruentes

Leia mais

[ \ x Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \.

[ \ x Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \. &DStWXOR±6LVWHPDVGH(TXDo}HV/LQHDUHV1 &DStWXOR±6LVWHPDVGH(TXDo}HV/LQHDUHV Å 1Ro}HV *HUDLV Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \. [\ [\ É fácil verificar

Leia mais

QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS

QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS LENIMAR NUNES DE ANDRADE INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA: QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS 1 a edição ISBN 978-85-917238-0-5 João Pessoa Edição do Autor 2014 Prefácio Este texto foi elaborado para a disciplina Introdução

Leia mais

Sistema de equações lineares

Sistema de equações lineares Sistema de equações lineares Sistema de m equações lineares em n incógnitas sobre um corpo ( S) a x + a x + + a x = b a x + a x + + a x = b a x + a x + + a x = b 11 1 12 2 1n n 1 21 1 22 2 2n n 2 m1 1

Leia mais

BOM DIA!! ÁLGEBRA. Aula 3 COM JENNYFFER LANDIM. jl.matematica@outlook.com

BOM DIA!! ÁLGEBRA. Aula 3 COM JENNYFFER LANDIM. jl.matematica@outlook.com BOM DIA!! ÁLGEBRA COM JENNYFFER LANDIM Aula 3 jl.matematica@outlook.com Números inteiros: operações e propriedades Adição Os termos da adição são chamadas parcelas e o resultado da operação de adição é

Leia mais

Introdução ao MATLAB

Introdução ao MATLAB Introdução ao MATLAB O MATLAB é um programa cálculo numérico que pode ser usado interactivamente. A sua estrutura de dados fundamental é a matriz, que pode ter elementos reais ou complexos. Embora na sua

Leia mais

Álgebra Linear Resumo das aulas teóricas e práticas Paulo R. Pinto http://www.math.ist.utl.pt/ ppinto/ Lisboa, Novembro de 2011

Álgebra Linear Resumo das aulas teóricas e práticas Paulo R. Pinto http://www.math.ist.utl.pt/ ppinto/ Lisboa, Novembro de 2011 Álgebra Linear Resumo das aulas teóricas e práticas Paulo R Pinto http://wwwmathistutlpt/ ppinto/ Lisboa, Novembro de 2011 Conteúdo 1 Matrizes e sistemas lineares 1 11 Álgebra das Matrizes 1 12 Operações

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

Sistemas Lineares e Escalonamento

Sistemas Lineares e Escalonamento Capítulo 1 Sistemas Lineares e Escalonamento Antes de iniciarmos nos assuntos geométricos da Geometria Analítica, vamos recordar algumas técnicas sobre escalonamento de matrizes com aplicações na solução

Leia mais

Introdução MATRIZES. O que vocês acham? Onde podemos usar Matrizes além dos estudos de matemática?

Introdução MATRIZES. O que vocês acham? Onde podemos usar Matrizes além dos estudos de matemática? PROBBILIDDES Professora Rosana Relva Números Inteiros e Racionais Introdução rrelva@globo.com O crescente uso dos computadores tem feito com que a teoria das matrizes seja cada vez mais aplicada. Onde

Leia mais

Um sistema de equações lineares (sistema linear) é um conjunto finito de equações lineares da forma:

Um sistema de equações lineares (sistema linear) é um conjunto finito de equações lineares da forma: Sistemas Lineares Um sistema de equações lineares (sistema linear) é um conjunto finito de equações lineares da forma: s: 2 3 6 a) 5 2 3 7 b) 9 2 3 Resolução de sistemas lineares Metodo da adição 4 100

Leia mais

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B

QUESTÃO 1 ALTERNATIVA B 1 QUESTÃO 1 Marcos tem 10 0,25 = 2,50 reais em moedas de 25 centavos. Logo ele tem 4,30 2,50 = 1,80 reais em moedas de 10 centavos, ou seja, ele tem 1,80 0,10 = 18 moedas de 10 centavos. Outra maneira

Leia mais

Expansão linear e geradores

Expansão linear e geradores Espaços Vectoriais - ALGA - 004/05 4 Expansão linear e geradores Se u ; u ; :::; u n são vectores de um espaço vectorial V; como foi visto atrás, alguns vectores de V são combinação linear de u ; u ; :::;

Leia mais

Módulo III. Folhas de Cálculo

Módulo III. Folhas de Cálculo Módulo III Ferramentas do Office Folhas de Cálculo Ferramentas de produtividade 1 Folhas de Cálculo O que é: Uma Folha de Cálculo é, por tradição, um conjunto de células que formam uma grelha ou tabela

Leia mais

Recordamos que Q M n n (R) diz-se ortogonal se Q T Q = I.

Recordamos que Q M n n (R) diz-se ortogonal se Q T Q = I. Diagonalização ortogonal de matrizes simétricas Detalhes sobre a Secção.3 dos Apontamentos das Aulas teóricas de Álgebra Linear Cursos: LMAC, MEBiom e MEFT (semestre, 0/0, Prof. Paulo Pinto) Recordamos

Leia mais

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS A RTIGO PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES E O CÁLCULO DA ÁREA DE TRIÂN- GULOS: EXEMPLOS SIGNIFICATIVOS Fábio Marson Ferreira e Walter Spinelli Professores do Colégio Móbile, São Paulo Recentemente nos desafiamos

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Analítica

Álgebra Linear e Geometria Analítica Álgebra Linear e Geometria Analítica Departamento de Matemática para a Ciência e Tecnologia Universidade do Minho 2005/2006 Engenharia e Gestão Industrial Engenharia Electrónica Industrial e de Computadores

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

Vetores. Definição geométrica de vetores

Vetores. Definição geométrica de vetores Vetores Várias grandezas físicas, tais como por exemplo comprimento, área, olume, tempo, massa e temperatura são completamente descritas uma ez que a magnitude (intensidade) é dada. Tais grandezas são

Leia mais

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA QUINZE: Matrizes & Determinantes (Parte II) Olá, amigos! Pedimos desculpas por não ter sido possível apresentarmos esta aula na semana passada. Motivos de força maior nos impediram de fazê-lo, mas

Leia mais

Este apêndice resume os conceitos de álgebra matricial, inclusive da álgebra de probabilidade,

Este apêndice resume os conceitos de álgebra matricial, inclusive da álgebra de probabilidade, D Resumo de Álgebra Matricial Este apêndice resume os conceitos de álgebra matricial, inclusive da álgebra de probabilidade, necessária para o estudo de modelos de regressão linear múltipla usando matrizes,

Leia mais

O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO O MÉTODO HÚNGARO PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO João Cesar Guirado Universidade Estadual de Maringá E-mail: jcguirado@gmail.com Márcio Roberto da Rocha Universidade Estadual de Maringá E-mail:

Leia mais

Cálculo. Álgebra Linear. Programação Computacional. Metodologia Científica

Cálculo. Álgebra Linear. Programação Computacional. Metodologia Científica UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL Cálculo Álgebra Linear Programação Computacional Metodologia Científica Realização: Fortaleza, Fevereiro/2012 UNIVERSIDADE

Leia mais

Notas de Aula. Álgebra Linear I

Notas de Aula. Álgebra Linear I Notas de Aula Álgebra Linear I Rodney Josué Biezuner 1 Departamento de Matemática Instituto de Ciências Exatas (ICEx) Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Notas de aula da disciplina Álgebra Linear

Leia mais

Valores e Vectores Próprios. Carlos Luz Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Setúbal

Valores e Vectores Próprios. Carlos Luz Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Setúbal Valores e Vectores Próprios Carlos Luz Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Setúbal Ano Lectivo 24/25 Conteúdo Definição de Valor e Vector Próprios 2 2 Um Eemplo de Aplicação 8 3

Leia mais

Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES

Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES Investigação Operacional- 2009/10 - Programas Lineares 3 PROGRAMAS LINEARES Formulação A programação linear lida com problemas nos quais uma função objectivo linear deve ser optimizada (maximizada ou minimizada)

Leia mais

1 Módulo ou norma de um vetor

1 Módulo ou norma de um vetor Álgebra Linear I - Aula 3-2005.2 Roteiro 1 Módulo ou norma de um vetor A norma ou módulo do vetor ū = (u 1, u 2, u 3 ) de R 3 é ū = u 2 1 + u2 2 + u2 3. Geometricamente a fórmula significa que o módulo

Leia mais

SISTEMAS DIGITAIS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

SISTEMAS DIGITAIS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 3 - ÁLGEBRA BOOLEANA 1. Introdução O ponto de partida para o projeto sistemático de sistemas de processamento digital é a chamada Álgebra de Boole, trabalho de um matemático inglês que, em um livro

Leia mais

Universidade Estadual de Santa Cruz. Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas. Especialização em Matemática. Disciplina: Estruturas Algébricas

Universidade Estadual de Santa Cruz. Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas. Especialização em Matemática. Disciplina: Estruturas Algébricas 1 Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Especialização em Matemática Disciplina: Estruturas Algébricas Profs.: Elisangela S. Farias e Sérgio Motta Operações

Leia mais

3 Determinantes. 2 Definição Número de trocas de ordem de um termo de uma matriz. 3 Definição Determinante de uma Matriz ( ( ))

3 Determinantes. 2 Definição Número de trocas de ordem de um termo de uma matriz. 3 Definição Determinante de uma Matriz ( ( )) Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 1 Definição Termo de uma matriz Produto de elementos de, um e um só por linha e por coluna. Ex.: 2 Definição Número de trocas de ordem de um

Leia mais

Capítulo 2. Álgebra e imagens binárias. 2.1 Subconjuntos versus funções binárias

Capítulo 2. Álgebra e imagens binárias. 2.1 Subconjuntos versus funções binárias Capítulo 2 Álgebra e imagens binárias Em Análise de Imagens, os objetos mais simples que manipulamos são as imagens binárias. Estas imagens são representadas matematicamente por subconjuntos ou, de maneira

Leia mais

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear

Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte Campus: Mossoró Curso: Licenciatura Plena em Matemática Disciplina: Introdução à Álgebra Linear Prof.: Robson Pereira de Sousa

Leia mais

Margarida Uva Nunes Silva margaridasilvaani@gmail.com. Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades PROFMAT 2011 - Lisboa

Margarida Uva Nunes Silva margaridasilvaani@gmail.com. Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades PROFMAT 2011 - Lisboa Margarida Uva Nunes Silva margaridasilvaani@gmail.com Agrupamento de Escolas de Pinhal de Frades PROFMAT - Lisboa Tábua da multiplicação 2 Tábua da multiplicação Uma visão geométrica 3 I. Construção da

Leia mais

CURSO DE. Álgebra Linear Aplicada

CURSO DE. Álgebra Linear Aplicada CURSO DE Álgebra Linear Aplicada Antonio Cândido Faleiros Centro de Matemática, Computação e Cognição Universidade Federal do ABC Santo André, SP 6 de abril de 2009 Sumário 1 Equações lineares 1 1.1 Equaçãoalgébricalinear...

Leia mais

2. O número de vectores da base de L construída na alínea anterior é a soma do número de vectores das bases de M e N.

2. O número de vectores da base de L construída na alínea anterior é a soma do número de vectores das bases de M e N. 2.4. PROJECÇÕES 2. dim(l)=dim(m)+dim(n) Demonstração. Se L=M N, qualquer vector x L se pode escrever de forma única como a soma de um vector x M M e outro vector x N N. 1. Dada uma base de M, x M pode

Leia mais

Estabilidade. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1

Estabilidade. Carlos Alexandre Mello. Carlos Alexandre Mello cabm@cin.ufpe.br 1 Estabilidade Carlos Alexandre Mello 1 Introdução Já vimos que existem três requisitos fundamentais para projetar um sistema de controle: Resposta Transiente Estabilidade Erros de Estado Estacionário Estabilidade

Leia mais

Análise de componentes principais (PCA)

Análise de componentes principais (PCA) Análise de componentes principais (PCA) Redução de dados Sumarizar os dados que contém muitas variáveis (p) por um conjunto menor de (k) variáveis compostas derivadas a partir do conjunto original. p k

Leia mais

criar u u = E(:,1) criar b b=a(:,3)

criar u u = E(:,1) criar b b=a(:,3) Tutorial do MATLAB São necessários alguns comandos básicos para usar o programa MATLAB. Este tutorial resumido descreve esses comandos. Você precisa criar vetores e matrizes, alterá-los e operar com eles.

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

ITA - 2004 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

ITA - 2004 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR ITA - 2004 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 Considere as seguintes afirmações sobre o conjunto U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} I. U e n(u) = 10 III. 5 U e {5}

Leia mais

ÍNDICE DOS CONCEITOS, RELAÇÕES E OPERAÇÕES NAS ATIVIDADES E JOGOS DO LIVRO 2 O ANO

ÍNDICE DOS CONCEITOS, RELAÇÕES E OPERAÇÕES NAS ATIVIDADES E JOGOS DO LIVRO 2 O ANO ÍNDICE DOS CONCEITOS, RELAÇÕES E OPERAÇÕES NAS ATIVIDADES E JOGOS DO LIVRO 2 O ANO Páginas 1. A ORGANIZAÇÃO E O TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES 1.1- Através de gráficos... 2, 9, 20, 65, 116 1.2- Através de tabelas...

Leia mais

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Geometria Analítica e Álgebra Linear UNIFEI - Universidade Federal de Itajubá campus Itabira Geometria Analítica e Álgebra Linear Parte 1 Matrizes 1 Introdução A teoria das equações lineares desempenha papel importante e motivador da álgebra

Leia mais

4.2 Produto Vetorial. Orientação sobre uma reta r

4.2 Produto Vetorial. Orientação sobre uma reta r 94 4. Produto Vetorial Dados dois vetores u e v no espaço, vamos definir um novo vetor, ortogonal a u e v, denotado por u v (ou u v, em outros textos) e denominado produto vetorial de u e v. Mas antes,

Leia mais

ITA - 2005 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

ITA - 2005 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR ITA - 2005 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 Considere os conjuntos S = {0,2,4,6}, T = {1,3,5} e U = {0,1} e as afirmações: I. {0} S e S U. II. {2} S\U e S T U={0,1}.

Leia mais

4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Valores Próprios e Vectores Próprios Álgebra Linear - 1 o Semestre - 2013/2014 LEE, LEGI, LEIC-TP, LETI

4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Valores Próprios e Vectores Próprios Álgebra Linear - 1 o Semestre - 2013/2014 LEE, LEGI, LEIC-TP, LETI 4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Valores Próprios e Vectores Próprios Álgebra Linear - 1 o Semestre - 2013/2014 LEE, LEGI, LEIC-TP, LETI Problema 1 Considere a matriz A = 1 0 0 0 2 1 2 0 3 Diga quais dos seguintes

Leia mais

Currículo da Disciplina de Matemática - 7º ano. Funções, Sequências e Sucessões (FSS) Organização e Tratamento de Dados (OTD)

Currículo da Disciplina de Matemática - 7º ano. Funções, Sequências e Sucessões (FSS) Organização e Tratamento de Dados (OTD) Domínios de conteúdos: Números e Operações (NO) Geometria e Medida (GM) Funções, Sequências e Sucessões (FSS) Álgebra (ALG) Organização e Tratamento de Dados (OTD) Domínio NO7 9 GM7 33 Números racionais

Leia mais

MÉTODOS DISCRETOS EM TELEMÁTICA

MÉTODOS DISCRETOS EM TELEMÁTICA 1 MÉTODOS DISCRETOS EM TELEMÁTICA MATEMÁTICA DISCRETA Profa. Marcia Mahon Grupo de Pesquisas em Comunicações - CODEC Departamento de Eletrônica e Sistemas - UFPE Outubro 2003 2 CONTEÚDO 1 - Introdução

Leia mais

Conceitos Fundamentais

Conceitos Fundamentais Capítulo 1 Conceitos Fundamentais Objetivos: No final do Capítulo o aluno deve saber: 1. distinguir o uso de vetores na Física e na Matemática; 2. resolver sistema lineares pelo método de Gauss-Jordan;

Leia mais

Jogos com números Números ocultos - 2ª Parte

Jogos com números Números ocultos - 2ª Parte Jogos com números Números ocultos - 2ª Parte Observe atentamente os demais números e os elementos que aparecem em cada diagrama, com o objetivo de obter a regra pela qual se formam. 1) 2) 1 3) 4) 5) 6)

Leia mais

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas Resolução dos Eercícios sobre Derivadas Eercício Utilizando a idéia do eemplo anterior, encontre a reta tangente à curva nos pontos onde e Vamos determinar a reta tangente à curva nos pontos de abscissas

Leia mais

Revisão para a Bimestral 8º ano

Revisão para a Bimestral 8º ano Revisão para a Bimestral 8º ano 1- Quadrado da soma de dois termos Observe: (a + b)² = ( a + b). (a + b) = a² + ab+ ab + b² = a² + 2ab + b² Conclusão: (primeiro termo)² + 2.(primeiro termo). (segundo termo)

Leia mais

Códigos Lineares CAPÍTULO 4

Códigos Lineares CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 4 Códigos Lineares 1. Definição, pârametros e peso mínimo Seja F q o corpo de ordem q. Portanto, pelo Teorema 3.24, q = p m para algum primo p e inteiro positivo m. Definição 4.1. Um código linear

Leia mais

MATERIAL MATEMÁTICA I

MATERIAL MATEMÁTICA I MATERIAL DE MATEMÁTICA I CAPÍTULO I REVISÃO Curso: Administração 1 1. Revisão 1.1 Potência de Epoente Inteiro Seja a um número real e m e n números inteiros positivos. Podemos observar as seguintes propriedades

Leia mais

Questão 1. Questão 3. Questão 2. alternativa E. alternativa B. alternativa E. A figura exibe um mapa representando 13 países.

Questão 1. Questão 3. Questão 2. alternativa E. alternativa B. alternativa E. A figura exibe um mapa representando 13 países. Questão A figura eibe um mapa representando países. alternativa E Inicialmente, no recipiente encontram-se 40% ( 000) = 400 m de diesel e 60% ( 000) = = 600 m de álcool. Sendo, em mililitros, a quantidade

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia) III Resolução de sistemas lineares por métodos numéricos. Objetivos: Veremos

Leia mais

Revisão Extra UECE. 1. (Espcex- 2013) A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P(x) do 4º grau no intervalo 0,5. 1 0 no intervalo 0,5 é

Revisão Extra UECE. 1. (Espcex- 2013) A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P(x) do 4º grau no intervalo 0,5. 1 0 no intervalo 0,5 é 1. (Espce- 01) A figura a seguir apresenta o gráfico de um polinômio P() do º grau no intervalo 0,5. O número de raízes reais da equação a) 0 b) 1 c) d) e) P 1 0 no intervalo 0,5 é. (Ufrn 01) Considere,

Leia mais

Aplicações de Escritório Electrónico

Aplicações de Escritório Electrónico Universidade de Aveiro Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda Curso de Especialização Tecnológica em Práticas Administrativas e Tradução Aplicações de Escritório Electrónico Folha de trabalho

Leia mais

ROTEIRO DE ESTUDO - 2013 VP4 MATEMÁTICA 3 a ETAPA 6 o ao 9º Ano INTEGRAL ENSINO FUNDAMENTAL 1º E 2º ANOS INTEGRAIS ENSINO MÉDIO

ROTEIRO DE ESTUDO - 2013 VP4 MATEMÁTICA 3 a ETAPA 6 o ao 9º Ano INTEGRAL ENSINO FUNDAMENTAL 1º E 2º ANOS INTEGRAIS ENSINO MÉDIO 6 o ANO MATEMÁTICA I Adição e subtração de frações: Frações com denominadores iguais. Frações com denominadores diferentes. Multiplicação de um número natural por uma fração. Divisão entre um número natural

Leia mais

Capítulo 1: Sistemas Lineares e Matrizes

Capítulo 1: Sistemas Lineares e Matrizes 1 Livro: Introdução à Álgebra Linear Autores: Abramo Hefez Cecília de Souza Fernandez Capítulo 1: Sistemas Lineares e Matrizes Sumário 1 O que é Álgebra Linear?............... 2 1.1 Corpos.........................

Leia mais

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Projeto Matemática 1. Matrizes, determinantes e sistemas lineares

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Projeto Matemática 1. Matrizes, determinantes e sistemas lineares Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência Projeto Matemática 1 Matrizes, determinantes e sistemas lineares Curitiba 2014 PLANO DE AULA DE SISTEMAS LINEARES Dados de Identificação: Instituição:

Leia mais

Tutorial de Matlab Francesco Franco

Tutorial de Matlab Francesco Franco Tutorial de Matlab Francesco Franco Matlab é um pacote de software que facilita a inserção de matrizes e vetores, além de facilitar a manipulação deles. A interface segue uma linguagem que é projetada

Leia mais

Proposta de Especificação de Software

Proposta de Especificação de Software Proposta de Especificação de Software Calculadora Aplicada Acadêmicos: Ana Paula Garboça, Cleverson Massaroli, Gilso Manfredi Curso: Sistemas de Informação Local: Dois Vizinhos, segunda-feira, 14 de dezembro

Leia mais

Sistemas Lineares. 2. (Ufsj 2013) Considere o seguinte sistema de equações lineares, nas incógnitas x, y e z:

Sistemas Lineares. 2. (Ufsj 2013) Considere o seguinte sistema de equações lineares, nas incógnitas x, y e z: Sistemas Lineares 1. (Unesp 2013) Uma coleção de artrópodes é formada por 36 exemplares, todos eles íntegros e que somam, no total da coleção, 113 pares de patas articuladas. Na coleção não há exemplares

Leia mais

Conceitos: A fração como coeficiente. A fração e a sua representação gráfica. Termos que compõem uma fração. Fração unidade. Fração de um número.

Conceitos: A fração como coeficiente. A fração e a sua representação gráfica. Termos que compõem uma fração. Fração unidade. Fração de um número. Unidade 1. As frações. Enquadramento Curricular em Espanha: Objetos de aprendizagem: 1.1. Conceito de fração Identificar os termos de uma fração. Escrever e ler frações. Comparar frações com igual denominador.

Leia mais

PROVA OBJETIVA DE MATEMÁTICA VESTIBULAR 2013 - FGV CURSO DE ADMINISTRAÇÃO RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia C. Gouveia

PROVA OBJETIVA DE MATEMÁTICA VESTIBULAR 2013 - FGV CURSO DE ADMINISTRAÇÃO RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia C. Gouveia PROVA OBJETIVA DE MATEMÁTICA VESTIBULAR 0 - FGV CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Profa. Maria Antônia C. Gouveia. O PIB per capita de um país, em determinado ano, é o PIB daquele ano dividido pelo número de habitantes.

Leia mais

Secretária de Educação Profissional e Tecnologia Instituto Federal Catarinense - Câmpus Avançado Sombrio Curso de Licenciatura em Matemática

Secretária de Educação Profissional e Tecnologia Instituto Federal Catarinense - Câmpus Avançado Sombrio Curso de Licenciatura em Matemática Ministério da Educação Secretária de Educação Profissional e Tecnologia Instituto Federal Catarinense - Câmpus Avançado Sombrio Curso de Licenciatura em Matemática Plano de Aula 1- IDENTIFICAÇÃO Secretaria

Leia mais

Capítulo 10. Álgebra de Matrizes (Arranjos)

Capítulo 10. Álgebra de Matrizes (Arranjos) 137 Capítulo 10 Álgebra de Matrizes (Arranjos) Já varias vezes tivemos contatos com variáveis indexados em matrizes ou vetores (= matriz especial). Compare o primeiro capitulo, pagina 11, ou no Capítulo

Leia mais

(a) Encontre o custo total de ações, usando multiplicação de matrizes.

(a) Encontre o custo total de ações, usando multiplicação de matrizes. NIVERSIDADE ESTADAL DE SANTA CRZ - ESC DEARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - DCET ÁLGEBRA LINEAR ASSNTO: MATRIZES EXERCÍCIOS RESOLVIDOS. Suponha que um corretor da Bolsa de Valores faça um pedido

Leia mais

RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO

RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO RACIOCÍNIO LÓGICO-QUANTITATIVO 1. ESTRUTURAS LÓGICAS LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO DIAGRAMAS LÓGICOS... 03 2. ÁLGEBRA LINEAR... 13 3. PROBABILIDADES... 27 4. COMBINAÇÕES... 29 5. ARRANJOS E PERMUTAÇÕES... 32

Leia mais

Prova de Admissão para o Mestrado em Matemática IME-USP - 23.11.2007

Prova de Admissão para o Mestrado em Matemática IME-USP - 23.11.2007 Prova de Admissão para o Mestrado em Matemática IME-USP - 23.11.2007 A Nome: RG: Assinatura: Instruções A duração da prova é de duas horas. Assinale as alternativas corretas na folha de respostas que está

Leia mais

Discussão de Sistemas Teorema de Rouché Capelli

Discussão de Sistemas Teorema de Rouché Capelli Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Discussão de Sistemas Teorema de Rouché Capelli Introdução: Apresentamos esse artigo para mostrar como utilizar a técnica desenvolvida a partir do Teorema

Leia mais

Departamento: Matemática Curso: Eng a Madeiras Ano: 1 o Semestre: 2 o Ano Lectivo: 2006/2007. Aula prática n o 1 - Introdução ao MATLAB

Departamento: Matemática Curso: Eng a Madeiras Ano: 1 o Semestre: 2 o Ano Lectivo: 2006/2007. Aula prática n o 1 - Introdução ao MATLAB Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia Departamento: Matemática Métodos Numéricos Curso: Eng a Madeiras Ano: 1 o Semestre: 2 o Ano Lectivo: 2006/2007 Aula prática n o 1 - Introdução

Leia mais

Domínio, Contradomínio e Imagem

Domínio, Contradomínio e Imagem Domínio, Contradomínio e Imagem (domínio, contradomínio e imagem de função) Seja f : X Y uma função. Dizemos que: f (X) X Y X é o domínio; Y é o contra-domínio e {y B; y = f (x) para algum x X} é a imagem,

Leia mais

Truques e Dicas. = 7 30 Para multiplicar fracções basta multiplicar os numeradores e os denominadores: 2 30 = 12 5

Truques e Dicas. = 7 30 Para multiplicar fracções basta multiplicar os numeradores e os denominadores: 2 30 = 12 5 Truques e Dicas O que se segue serve para esclarecer alguma questão que possa surgir ao resolver um exercício de matemática. Espero que lhe seja útil! Cap. I Fracções. Soma e Produto de Fracções Para somar

Leia mais

Carga horária: 60 horas Créditos: 04. Matrizes, Determinantes, Sistemas de Equações Lineares e Geometria Analítica.

Carga horária: 60 horas Créditos: 04. Matrizes, Determinantes, Sistemas de Equações Lineares e Geometria Analítica. Disciplina: Matemática para o Ensino Básico IV Prof Ms José Elias Dos Santos Filho Curso de Licenciatura em Matemática UFPBVIRTUAL elias@ccaeufpbbr Ambiente Virtual de Aprendizagem: Moodle wwweadufpbbr

Leia mais