ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: AS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DA LEI /06 NUMA ABORDAGEM DISCURSIVA, UMA ANÁLISE EM CONSTRUÇÃO

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1 ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: AS CONDIÇÕES DE PRODUÇÃO DA LEI /06 NUMA ABORDAGEM DISCURSIVA, UMA ANÁLISE EM CONSTRUÇÃO Maria Sirlene Pereira Schlickmann 1 RESUMO: Esta comunicação tem por objetivo apresentar reflexão introdutória sobre as condições de produção do EF9A, meu objeto de pesquisa na tese de doutorado em andamento no Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina. O dispositivo teórico e analítico está ancorado na análise de discurso de linha francesa, tendo como base os estudos de Pêcheux, Orlandi e Lagazzi. A materialidade, em análise, é extraída da Lei /06 que instituiu o Ensino Fundamental de nove anos no Brasil. Em termos de resultados, pode-se dizer que, com a implantação da Lei nº /2006, a escola contemporânea passou a conviver com uma ruptura paradigmática no sistema educacional e que mexeu com as duas primeiras etapas da Educação Básica: a Educação Infantil e o Ensino Fundamental o que gerou muitos equívocos nas diferentes instituições, especialmente, nas instituições que atendem os anos iniciais do Ensino Fundamental. PALAVRAS-CHAVE: Análise de discurso. Ensino Fundamental de nove anos. Ciclo alfabetizador 1 Introdução As reflexões que apresento neste texto são um recorte de estudo que venho realizando na minha tese de doutorado, cuja reflexão objetiva contribuir para pensar o Ensino Fundamental de nove anos como uma política educacional de entremeio, que se situa entre as duas primeiras etapas da Educação Básica: a Educação Infantil e o Ensino Fundamental e que provoca o tensionamento constante entre estas duas etapas. Inicialmente, porém, lembro que a Lei /2006 foi aprovada no Brasil em seis de fevereiro de 2006, quando estados e municípios passaram a se organizar para implantar o Ensino Fundamental de nove Anos (doravante apenas EF9A) nos diferentes sistemas de ensino. Neste texto, a materialidade significante em análise, é um recorte da Lei /06, que determina a obrigatoriedade da matrícula no Ensino Fundamental a partir do seis anos de idade. Para tratar desta materialidade farei uso do dispositivo teórico da Análise do Discurso (doravante apenas AD) a partir dos estudos de Michel Pêcheux, Orlandi, entre outros que compõem o quadro teórico da AD e que serão evocados sempre que as reflexões assim provocarem. Em termos de estrutura, este texto está assim organizado: 1) no primeiro tópico apresento a introdução, seguida de uma descrição dos principais conceitos do quadro teórico da AD que serão mobilizados nesta reflexão, para, na sequência apresentar a análise da materialidade apresentando uma reflexão introdutória à política do Ensino Fundamental de nove anos como uma política de entremeio (ressalto, porém, que o dispositivo teórico será mobilizado junto com o dispositivo analítico), seguida das considerações finais. Ensino fundamental de nove anos: algumas reflexões... 1 PPGCL / UNISUL. Um pensar estrangeiro andou atordoando meu entendimento. Ir para a escola era abandonar as brincadeiras sob a sombra antiga da mangueira; Era renunciar o debaixo da mesa resmungando mentiras com o silêncio; Era não mais vistoriar o atrás da casa buscando novas surpresas e outros convites.

2 2 Contrapondo-se a essas perdas havia a vontade de desamarrar os nós, Entrar em acordo com o desconhecido, abrir o caderno limpo e batizar as folhas com a sabedoria da professora; diminuir o tamanho do mistério, abrir portas para receber novas lições, destramelar as janelas e espiar mais longe. Tudo isso me encantava. Bartolomeu Campos de Queiroz Começo com esta epígrafe, pois entendo que a mesma sintetiza parte das inquietações que vou apresentar nesta reflexão, que pretende fazer uma discussão inicial sobre a Lei /06, que além de apresentar a necessidade refletir sobre as mudanças que a escola necessita fazer com a respectiva Lei, apresenta este legar ainda mais cedo para a criança que se vê com esta responsabilidade de enfrentar esta nova etapa da vida, agora no ensino formal ainda muito pequena, com apenas seis anos de idade. Começo então com esta questão: por que o EF9A?, tendo em vista algumas reflexões que venho fazendo a partir da implantação e implementação da Lei /06. Neste texto, porém, vou me dedicar a pensar sobre o funcionamento discursivo do EF9A como espaço de tensão entre as duas primeiras etapas da Educação Básica: a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, recorrendo a outros aspectos deste processo apenas quando a discussão suscitar esta necessidade. Inicialmente, procuro situar o leitor em relação ao dispositivo teórico da análise do discurso e os conceitos que serão mobilizados para a presente reflexão. Falo da maneira como a escola e seus modos de organização se constituem em elementos que produzem efeitos de sentidos para os sujeitos que dela fazem parte o que, no dizer de Orlandi (2006, p. 78), pode configurar-se como um lugar privilegiado de confronto de vozes, por isso a adoção de uma metodologia que permita cotejar o dispositivo teórico e analítico da AD e a política do EF9A, seus implícitos, seus não ditos, seus silêncios seu direcionamento ideológico. Para a AD, então, nenhum sentido se constitui na neutralidade; há sempre questões ideológicas e históricas trabalhando ali, mas que nem sempre são percebidas pelos sujeitos que a constituem. E são esses pré-construídos que estão na história, na historicidade dos fatos e na sua incompletude que constituem os diferentes efeitos de sentidos. Neste sentido, com o intuito de buscar um campo teórico que nos permita trabalhar com a discursividade da política do EF9A em sua materialização, para compreender o seu funcionamento discursivo e os sentidos produzidos a partir dessa Lei, o dispositivo teórico da interpretação também é mobilizado constantemente. De acordo com Orlandi (1996): A interpretação está presente em toda e qualquer manifestação da linguagem. Não há sentido sem interpretação. Mais interessante ainda é pensar os diferentes gestos de interpretação, uma vez que as diferentes linguagens, ou as diferentes formas de linguagem, com suas diferentes materialidades, significam de modos distintos (p. 9). Dito de outro modo: é neste lugar, nos deslizamentos de sentidos onde língua, linguagem e história se ligam no equívoco, no furo, na falha, que acontece o trabalho ideológico o trabalho da interpretação. E é neste emaranhado de efeitos que sujeito e sentidos se constituem e de onde emergem os discursos, que vamos refletir, ainda que de forma bastante introdutória, na tessitura dos discursos que constituem a política do EF9A. Neste sentido, é preciso reconhecer que o material empírico é um continuum discursivo, onde início e fim não estão resolvidos e também não são perceptíveis diretamente. "O que se analisam são estados de um processo discursivo sem pretender fechar esses estados em si mesmos, mas, antes, vendo neles relações com outros estados, igualmente significativos, desse processo (ORLANDI, 1998, p. 10)".

3 3 Em termos metodológicos, nosso ponto de ancoragem segue a reflexão de Orlandi (1998, p. 11) quando diz que "(...) não analisamos o sentido do texto, mas como o texto produz sentidos. Também não trabalhamos com a organização do texto. O que nos interessa é o que o texto organiza em sua discursividade, em relação à ordem da língua e a das coisas". Para analisar as condições de produção do EF9A enquanto materialidade significante quem nos dá suporte é Lagazzi (2011, p. 401): "Importa a materialidade significante nas relações que ela [a materialidade] permite, no modo pelo qual ela propicia a ancoragem simbólica do sujeito em seus processos de identificação". Em relação à materialidade significante em análise, a Lei /06 do Ensino Fundamental de nove anos, interessa olhar para a sua discursividade no que se refere à tensão entre as duas primeiras etapas da Educação Básica, cujo maior impacto é resultante desta determinação: SD: "Art. 3 o. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão..." (LEI /2006). A partir desta determinação, em geral, a partir de , passaram a vigorar no Brasil dois modelos de organização do Ensino Fundamental, a saber: a) Modelo organizado em oito séries: mais conhecido como o modelo vigente, pois ainda há municípios que possuem essa organização, com oito anos de duração. Nesse modelo as crianças eram e/ou são matriculadas na escola com sete anos completos ou a completar até 31 de março do ano que está entrando no Ensino Fundamental. Para as crianças que iniciaram seus estudos antes da implantação da Lei /06, estas seguem esse modelo até a conclusão do Ensino Fundamental. Nele os alunos estudavam ou estudam (para quem está neste ciclo) da primeira à oitava série. É importante destacar que para esse modelo as crianças deveriam ser matriculadas na primeira série com sete anos. b) Modelo organizado em nove anos: nesse modelo as crianças são matriculadas com seis anos completos ou a completar até 31 de março do ano em que está sendo matriculada no Ensino Fundamental. As crianças que chegaram (ou estão chegando) na escola a partir da implantação da nova lei (2007), iniciando o primeiro ano aos seis anos de idade, estudam sob esse modelo, claro, nos sistemas de ensino onde o modelo foi implantado. Vale ressaltar que nem todos implantaram a Lei ao mesmo tempo, pois de acordo com a Lei /06 e conforme dito anteriormente, os sistemas de ensino tinham prazo para essa ação até Esta mudança de paradigma conforme descrito acima quando chega neste espaço institucionalizado que é a escola também sofre o reflexo do que vem pelo imaginário dos sujeitos envolvidos sobre as suas concepções de escola, de infância e do fazer pedagógico para esta faixa etária da escolarização 3. Desta forma, e considerando os impactos da implantação da política do EF9A pode-se dizer que os sujeitos da escola são afetados pela Lei /06, que coloca as crianças de seis anos na escola, mas não investe na gestão educacional para realização do seu processo de implantação e implementação, o que, na nossa concepção, gera um processo de tensão nas duas primeiras etapas da Educação Básica envolvidas: a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. 2 Digo a partir porque a Lei /06 definiu como prazo: Art. 5º - "Os Municípios, os Estados e o Distrito Federal terão prazo até para implementar a obrigatoriedade para o ensino fundamental disposto no artigo 3º desta Lei e a abrangência da pré-escola de que trata o artigo 2º desta Lei" (LEI /06, D.O.U., de ). 3 Este espaço institucionalizado revestido de poder é pensado aqui a partir de Althusser em Aparelhos Ideológicos de Estado (1985).

4 4 Isto porque o EF9A alterou também a idade de entrada das crianças no Ensino Fundamental, mudança essa que não causa impacto apenas na estrutura do Ensino Fundamental, há uma mudança significativa também na estrutura da Educação Infantil. Temos, então, uma ruptura no modelo educacional vigente que vai gerar um repensar das políticas educacionais em questão e, consequentemente, um ressignificar das práticas educacionais dos seus docentes de forma a atender estas mudanças. No entanto, para atender estas mudanças temos nas diferentes esferas de implantação da Lei, sentidos múltiplos que deslizam nestas duas etapas da Educação Básica envolvidas com a mudança na estrutura do sistema educacional brasileiro, o que analiticamente e de acordo com a AD estou entendendo como pontos de tensão e de ruptura entre essas duas primeiras etapas da Educação Básica: a Educação Infantil e o Ensino Fundamental. Mediante o exposto, entendemos, então, que a Lei n o /06 funciona tensionando essas duas etapas fazendo com que a mesma materialidade, a Lei n o /06 do Ensino Fundamental de nove anos, ao cair no coletivo dos educadores - nas diferentes instituições educacionais - faça emergir formas diferentes de materialização da Lei, gerando uma rede de relações associativas indiretas e heterogêneas e que funcionam sob diferentes registros discursivos e com uma estabilidade logicamente variável, pois o que vem pelo interdiscurso, na constituição dos sentidos não é igual em cada um dos sujeitos, pois este sujeito também traz no seu imaginário o resultado das suas experiências o que pode ser melhor compreendido com este dizer de Achard, vejamos: Do ponto de vista discursivo, o implícito trabalha então sobre a base de um imaginário que o representa como memorizado, enquanto cada discurso, ao pressupô-lo, vai fazer apelo a sua (re)construção, sob a restrição "no vazio" de que eles respeitem as formas que permitam sua inserção por paráfrase. [Então] (...) o passado, mesmo que realmente memorizado, só pode trabalhar mediando as reformulações que permitem re-enquadrá-lo no discurso concreto ao qual nos encontramos. (2010, p.13/14) E é este implícito que, neste espaço de tensão que está no entremeio das duas primeiras etapas do Ensino Fundamental: a Educação e o Ensino Fundamental funcionam de forma instável, o que é facilmente percebido, em função de os sujeitos envolvidos demonstrarem, ainda, muitas dúvidas sobre como atuar no ciclo alfabetizador, sendo também o que provoca nas duas primeiras etapas da Educação Básica, justamente por ser afetada de modos distintos pela Lei, uma explicação para os seus modos de funcionamento. Legalmente, a interface da Lei /06 com a primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil tem sua origem no Art. 208, inciso IV: "O dever do Estado com a Educação será efetivado mediante a garantia de: IV atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade". Tal conceito depois é reafirmado pela Lei número 8.069/90 4 (ECA), e em 1996 na Lei 9.394/96 (LDB), que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional 5. Contudo, mesmo estando estabelecido na Constituição Federal, desde 1988, que é dever do Estado assegurar ao poder público, através da creche e da pré-escola, Educação para as crianças de zero a seis anos, isso nunca foi cumprido integralmente pelo Estado brasileiro. E foi a partir da Lei 9.394/96 6 que a ampliação da escolaridade obrigatória a partir dos seis anos foi sinalizada. 4 Conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente, que no seu artigo 54 afirma: "É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: (...) IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade". 5 Diz a Lei 9394/96 no seu artigo 4:"O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: (...) IV - atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade". 6 A Lei 9394/96 no seu Art. 87, parágrafo 3, inciso I, já facultava aos municípios essa possibilidade.

5 5 É então a partir dessa Lei, que na sua origem também trouxe a meta da implantação do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental (doravante FUNDEF) em 1998, que este objetivo se fortaleceu. Porém, toda esta situação faz ecoar um discurso bastante heterogêneo no âmbito da gestão educacional nos diferentes sistemas de ensino, pois se de um lado o argumento foi na tentativa de fortalecer o discurso pedagógico para o campo do Ensino Fundamental manifestando os diversos argumentos no sentido de que com a implantação da Lei as crianças teriam mais tempo para se alfabetizar, por outro lado temos um discurso econômico, que se dilui no processo, que mexe com o orçamento da Educação destas duas etapas da Educação Básica e é o que pelo dispositivo teórico da AD estamos entendendo como o que provoca o tensionamento entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, no entanto, este viés fica silenciado, não chegando aos sujeitos envolvidos que são afetados apenas pelo discurso pedagógico e de inclusão das crianças de seis anos no Ensino Fundamental. Pois bem, além dessas questões, outra questão que fica meio silenciada, mas que também constitui um dos argumentos do governo para aprovação da Lei, é o fato de o Brasil precisar apresentar ao banco mundial no processo de negociação da dívida, melhoria nos índices educacionais, incluindo o processo de universalização da Educação Básica, a ampliação da escolaridade e diminuição dos índices de reprovação, o que, de certa forma, fica "garantido" com a implantação da Lei /06, mas estas são questões que também permanecem silenciadas neste lugar social que é a escola, tanto no Ensino Fundamental como na Educação Infantil, mesmo tendo uma mudança paradigmática e que ancora toda a forma de organização dessas duas primeiras etapas da Educação Básica. E é esta mudança, marcada pela idade com que as crianças chegam à escola, que também é responsável pela mudança de organização dos primeiros anos do Ensino Fundamental, que agora tem nove anos de duração, cuja grande transformação está no início do processo, ou seja: temos um ano a mais no começo do Ensino Fundamental e não no final como, equivocadamente, foi compreendido por muitos educadores e pais, pelo menos no início do processo de implantação da Lei /06, uma vez que as crianças foram matriculadas e chegam numa escola que está organizada a partir da mesma lógica do Ensino Fundamental de oito anos, mas esta é uma questão que vamos discutir e refletir mais detalhadamente na sequência da nossa pesquisa, na tese. E para ir fechando essa reflexão, não este assunto, pois muito ainda necessita ser dito sobre esse processo de ruptura nestas duas primeiras etapas da Educação Básica, do Ensino Fundamental e da Educação Infantil a partir da implantação da Lei /06, podemos dizer que pelo contexto aqui apresentado, existem indicações que nos permitem visualizar este momento como muito importante para delinear mudanças no processo educacional vigente, o que pode ser pensado inicialmente pelo marco que rompe com a cultura do EF8A e o transforma em EF9A, e que representa também uma ampliação na temporalidade da escola no Ensino Fundamental e uma diminuição na organização temporal da Educação Infantil. Mediante o exposto, então, podemos dizer que com a Lei /06, com este antes e depois da Lei, as crianças perdem um direito que até então estava na primeira etapa da educação básica, na Educação Infantil e ganham um direito no Ensino Fundamental. Temos aqui o que em AD podemos definir como um deslocamento de sentidos 7. E essa é mais uma mudança significativa e que impacta estas duas primeiras etapas da Educação Básica, pois 7 Ou seja: temos aqui um antes que é marcado pela "liberdade" que os pais tinham para decidirem se desejavam ou não matricular seus filhos na escola e, se a opção fosse pela matrícula, esta era realizada na Educação Infantil primeira etapa da educação básica conforme a Lei 9.394/96, e um depois da Lei, que não permite mais essa "liberdade". Agora os pais, obrigatoriamente, devem matricular seus filhos com seis anos de idade na escola, no Ensino Fundamental com nove anos de duração.

6 6 com a Lei /2006 os pais e crianças da Educação Infantil perdem um direito e os pais e crianças do Ensino Fundamental ganham um direito, porém sobre este trocadilho não vou me ater neste texto. Objetivamente, então: com a Lei /06, na verdade não temos apenas mudança no Ensino Fundamental, que passou a ter mais um ano passando de oito para nove anos ; a Educação Infantil também muda, pois fica com um ano a menos (ao invés de seis, agora temos cinco anos na Educação Infantil), ficando com o atendimento das crianças de 0 a 5 anos e não mais de 0 a 6 anos. O Ensino Fundamental por sua vez ganha um ano a mais, ficando agora com nove anos de duração, sendo que destes três são dedicados para o ciclo alfabetizador 8. É, então, a partir destas discursividades e dos silêncios que estão dando ancoragem para estas mudanças na forma de organização destas duas etapas de educação e que constituem os sujeitos das instituições educacionais, uma vez que cada sujeito também se constitui a partir das suas condições de produção e do lugar em que se inscreve discursivamente, que seguimos com nossa pesquisa sobre este tema, cujas discussões nesta breve reflexão apenas iniciamos. REFERÊNCIAS ACHARD, Pierre (et al.). Papel da memória. Campinas, SP: Pontes, BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº. 06/05. Orientações para a matrícula das crianças de 6 (seis) anos de idade no Ensino Fundamental obrigatório, em atendimento à Lei , de 16 de maio de 2005, que altera os Artigos. 6º, 32 e 87 da Lei nº /1996. MEC: Brasília, Lei nº de 5 de maio de Lei nº de 24 de dezembro de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Ministério da educação, Leis, decretos, etc. Lei nº /2006. Altera a redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade. LAGAZZI, Susy. O recorte e o entremeio: condições para a materialidade significante. In: RODRIGUES, Eduardo Alves; SANTOS, Gabriel Leopoldino dos; CASTELO BRANCO, Luzia Katia Andrade (Orgs.). Análise de Discurso no Brasil: Pensando o impensado sempre. Uma Homenagem a Eni Orlandi. Campinas: Editora RG, ORLANDI, E. P. A Análise de Discurso e seus Entre-meios: notas a sua história no Brasil. Cad. Est.Ling., Campinas, (42): 21-40, Jan./Jun ORLANDI, E. P. Interpretação: autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. Petrópolis, RJ: Vozes, A Leitura e os leitores. Campinas: Pontes, Discurso em Análise: Sujeito, Sentido e Ideologia. Campinas, SP: Pontes Editores, PFEIFFER, Cláudia C. Compreender discursivamente a escola: uma possibilidade construída. In: RODRIGUES, Eduardo Alves; SANTOS, Gabriel Leopoldino dos; CASTELO BRANCO, Luzia Katia Andrade (Orgs.). Análise de Discurso no Brasil: Pensando o impensado sempre. Uma homenagem a Eni Orlandi. Campinas: Editora RG, Para acessar as orientações do Ministério da Educação com relação a organização pedagógica do Ensino Fundamental de nove anos, acessar o site do MEC e ver os documentos que foram produzidos para este fim:

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