CÂNCER DE MAMA: A EFICÁCIA DA COMUNICAÇÃO "INVASIVA"

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1 1 CÂNCER DE MAMA: A EFICÁCIA DA COMUNICAÇÃO "INVASIVA" RESUMO: NESTE ESTUDO VISA-SE ANALISAR E DISCUTIR DOIS ASPECTOS RELACIONADOS À COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DA SAÚDE DA MULHER, EM ESPECIAL O CÂNCER DE MAMA. NUM PRIMEIRO MOMENTO PRETENDE-SE BALIZAR SE A PROPAGANDA A RESPEITO DESTE ASSUNTO NA MÍDIA CONVENCIONAL. POSSUI UM EFEITO CONTÍNUO DE PREVENÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO DA MULHER E SUA SAÚDE. NUM SEGUNDO MOMENTO OBJETIVA-SE DEMONSTRAR COMO OS SUPORTES E LINGUAGENS ALTERNATIVAS PODEM SER UTILIZADOS PARA UMA FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO CONTÍNUA E CONSCIENTIZADORA DOS CUIDADOS PREVENTIVOS QUE A MULHER DEVE TER NO ÂMBITO DA SAÚDE.METODOLOGICAMENTE SERÁ UTILIZADA A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA-EXPLORATÓRIA. PALAVRAS CHAVES: COMUNICAÇÃO, SAÚDE, MULHER, SUPORTES. Autores: Aparecida Ribeiro dos Santos José Elias da Silva

2 2 INTRODUÇÃO O câncer de mama ainda é uma das causas de morte de mulheres em todas as faixas de idade e classes sociais. Apesar de que nos últimos anos ter havido um trabalho de conscientização para o problema bastante expressivo por parte do Ministério da Saúde. A partir desses questionamentos partimos para um levantamento de dados específicos sobre o perfil da doença em todo Brasil, além de balizar as ações de organizações não governamentais e instituições internacionais.uma dessas ações é representada pelo IBCC ( Instituto Brasileiro de Combate ao Câncer). A campanha do IBCC tem como principal objetivo a arrecadação de fundos, tarefa essa que tem sido a tingida plenamente, porém com um efeito negativo, pois o Alvo, logomarca principal da campanha se revestiu de um segmento fashion sendo até falsificada pelos piratas de plantão, não remetendo a sua vocação principal, de conscientização para a medidas preventivas; simplesmente virou moda. Comentário: Oi cida, nos parece estranho, ficou meio ironico, meio agressivo, talvez se a gente afirmar "MESMO COM UMA AGRESSIVA CAMPANHA DO GOVERNO E ALGUMAS ONGS, NÃO CONSEGUIMOS... E PAPAPAPA eu acredito que fique mais interessante. A Campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda O IBCC - Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, realiza no Brasil, com exclusividade, a campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda, que vem contando com a participação efetiva de artistas, uma marca registrada da Campanha, além de estilistas, renomados fotógrafos, modelos e formadores de opinião em geral. A Campanha, iniciada no Brasil em 95 é realizada agora em caráter permanente, apresentando produtos diferenciados, como as roupas esportivas da Track & Field e o Seguro Mulher, da Unibanco Seguros. Como não poderia deixar de ser, as camisetas Hering também fazem parte da Campanha, que lança uma coleção a cada nova estação. Vale lembrar que todas as vêm acompanhadas de um certificado de doação, confeccionado em papel de segurança, que contém marca d água e fita magnética, cedida pela Arjo Wiggins do Brasil, garantindo assim, a destinação dos recursos do IBCC.

3 3 Estimativa da Incidência e Mortalidade por Câncer no Brasil. Informações sobre as neoplasias malignas, em termos de magnitude, distribuição geográfica e temporal, e de acordo com características pessoais, constituem a base fundamental de um sistema de vigilância do câncer. Com o advento do Programa de Avaliação e Vigilância do Câncer e seus fatores de risco (PAV), na Coordenação de Prevenção e Vigilância-CONPREV, no Instituto Nacional de Câncer-INCA, a partir do ano 2000, o processo de aprimoramento dos Registros de Câncer tomou um ritmo mais acelerado e criterioso, oferecendo como saldo positivo 7 (sete) novos Registros de Câncer de Base Populacional-RCBP- E 39 novos Registros Hospitalares de Câncer_RHC. Atualmente existem 21 RCBP e 124 RHC (50 em São Paulo) em funcionamento no Brasil. Os esforços do INCA são no sentido de estruturar, fomentar e apoiar ações para a consolidação da rede de informações padronizadas, sistematizadas sobre a incidência do câncer no Brasil. Estes esforços são concretizados através da efetivação, ampliação e melhoria da qualidade do conjunto de informações que, em complemento aos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade- SIM/MS, compõe o alicerce do Sistema Nacional para Vigilância do Câncer e Seus Fatores de Risco e, conseqüentemente, base para o cálculo das estimativas desta publicação. Para este ano de 2002, foram incorporados dados fornecidos por um maior número de RCBP, em relação aos anos anteriores, o que melhora a representatividade dos resultados apresentados. As presentes estimativas também incorporaram a atualização das séries históricas dos RCBP já colaboradores.

4 4 Ainda assim, é sugerida cautela em extrapolações feitas a partir de dados estimados, principalmente para comparações temporais, já que estas estimativas podem variar consideravelmente de ano para ano, como conseqüência de mudança metodológica ou melhoria na qualidade das informações sobre os dados primários, oriundos dos RCBP. Nos últimos cinco anos, o Brasil obteve um avanço considerável no que tange às fontes de informações sobre morbidade por câncer, acompanhando o progresso já observado no sistema de informações sobre mortalidade. Cabe a cada profissional da saúde que contribui como fonte original dessa rede de informações tomar consciência de seu papel em suas atividades de assistência, diagnosticando a doença ou notificando o óbito por causa específica; bem como a quem compete administrar o sistema de saúde prover as condições para exigir informações de qualidade. Só assim progressivamente, haverá melhor qualidade e cobertura das informações sobre câncer no cenário nacional. CID 10 Localização primária Óbitos % C33-34 Traquéia brônquios e pulmões ,37 C16 Estômago ,39 C50 Mama ,16 C61 Próstata ,32 C18-21 Cólon, reto e anus ,29 C15 Esôfago ,52 C22 Fígado e vias biliares intrahepaticas ,10 C71-72 Meningite, encéfalo e outras partes do sistema ,12 nervoso central C25 Pancreas ,72 C91-95 Leucemias ,72 C53 Colo do útero ,40 C010 Boca ,47 C54-55 Corpo e partes não especificadas do útero ,48 C32 Laringe ,25 C82-85 Linfoma não Hodgkin ,30 C67 Bexiga ,79 C56 Ovário ,66 Outras topografias ,97 Total ,00 Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre Mortalidade-SIM

5 5 A fonte de dados do número de óbitos por câncer é o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Desde de sua criação em 1975, as informações contidas nas declarações de óbitos passaram a ser codificadas, tabuladas e divulgadas em anuários estatísticos do Ministério da Saúde, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças, então CID-9. Em 1996, passou-se a utilizar a tradução da CID-10 em língua portuguesa para classificar os dados de mortalidade. Conseqüentemente, no presente trabalho, os dados do SIM de 1979 a 1995, pela CID-10. Porém, para permitir a comparabilidade entre os dados apresentados, foram utilizados os critérios de conversão preconizados internacionalmente. Os óbitos referentes ao período de 1979 / 1998 foram obtidos ou do CD-ROM contendo os dados da declaração de óbito ou da página do Datasus na Internet. As informações referentes a 1999 foram fornecidas, em caráter preliminar, pelo CENEPI. As taxas brutas de mortalidade foram calculadas, dividindo-se o número de óbitos por determinado tipo de câncer e para cada sexo, pela população daquele sexo residente na localidade onde os óbitos ocorreram. Todas as taxas foram calculadas por habitantes. As estimativas foram elaboradas por meio da seguinte fórmula: Y=MX+B Em que: Y = taxa de mortalidade estimada para M = ângulo de inclinação X = ano calendário B = intercepto Quando os dados originais apresentavam grandes flutuações, impossibilitando precisão aceitável no modelo de regressão, utilizou-se, como alternativa, a taxa média dos últimos cinco anos com informações conhecidas, tal como proposto por HEALTH CANADA (1998). As fontes de dados para o cálculo das taxas de incidência e do número de casos novos de câncer são os Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP). Estes registros permitem o monitoramento da incidência do câncer no país. A presente publicação contou com a colaboração de oito (RCBP): Belém (período entre 1987 e 1991); Brasília (período entre 1996 e 1998); Goiânia (período entre 1988 e 1998); Fortaleza (período entre 1978 e 1983 e o ano de 1985); Salvador (período entre 1996 e 1998); São Paulo (anos de 1983,1988,1993,1997 e 1998); Campinas (período entre 1991 e 1995) e Porto Alegre (períodos entre 1979 e 1982 e entre 1990 e 1995). Para a estimativa do número de casos novos de câncer esperados em cada unidade da federação (UF), inclusive o Distrito Federal, e as respectivas capitais, no ano 2002, utilizou-se o método proposto por BLACK e colaboradores (1997), que permite obter a

6 6 taxa de incidência de câncer para uma determinada região a partir do produto entre a taxa de mortalidade desta e a razão entre os valores de incidência e mortalidade para uma dada localidade onde existe RCBP. A razão incidência/mortalidade para cada uma das oito localidades onde existem dados de incidência foi obtida por meio da divisão do total de casos novos registrados no período entre 1991 e 1998 (período de maior concentração de informações) pela soma dos óbitos fornecidos pelo Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para os mesmos locais e período. Para as oito localidades com RCBP e para os anos cujas taxas de incidência eram conhecidas, utilizou-se o número real de casos novos de câncer. Quando não havia totalidade de informações para o período desejado, atribuiu-se aos anos ignorados o valor obtido pelo produto entre a taxa média dos anos conhecidos e a população do mesmo ano e local. A razão incidência/mortalidade foi extrapolada para cada macrorregião do Brasil e aplicada às taxas de mortalidade estimadas para o ano de 2002 por UF e respectivas capitais, obtendo-se, assim, as estimativas das taxas de incidência e o número de casos novos para o ano de A fórmula abaixo foi portanto, utilizada: Em que: TI l = Taxa de incidência estimada para a UF ou capital-ano TM l = Taxa de mortalidade estimada pela série histórica de mortalidade para UF ou capital ano de Ir = Número de casos novos do RCBP (período entre 1991 e 1998). Mo = Número de óbitos fornecidos pelo SIM da localidade onde se situa o RCBP (período entre 1991 e 1998). A estimativa por regiões e para o Brasil foi obtida pela soma dos valores absolutos por UF, e as respectivas taxas, dividindo-se o valor encontrado pela população das respectivas regiões ou do Brasil. Os valores estimados foram arredondados para 5,10 ou múltiplos de 10. Porém, as taxas apresentadas referem-se aos valores obtidos antes do arredondamento. A fim de se escrever o padrão geográfico da ocorrência de câncer, as taxas de incidência obtidas para as UF e o Distrito Federal foram representadas espacialmente com base na distribuição das taxas por quartil. As populações censitárias (1980, 1991, a contagem populacional de 1996 e 2000) e intercensitárias, utilizadas como denominador para o cálculo das taxas apresentadas na presente publicação, foram fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística-IBGE. Para o ano de 2002, a população utilizada foi a da projeção populacional para 2002 fornecidas pelo IBGE. Uma vez que a informação populacional não estava desagregada por sexo, esta desagregação foi feita, tomando-se como base à distribuição por sexo da população do Censo 2000.

7 7 A seleção das localidades de câncer constantes nesta publicação foi baseada na análise de dados da mortalidade por câncer e os dados sobre novos casos obtidos dos Registros de Câncer de Base Populacional-RCBP. Os critérios gerais para a seleção destas localidades incluíram a magnitude da mortalidade ou da incidência (ex: câncer de mama, próstata, pulmão e pele-não melanoma) e aspectos ligados ao custo e à efetividade de programas de prevenção (ex: câncer de mama, colo do útero e boca). Neste trabalho, são apresentadas as taxas de mortalidade estimadas para 2002 para neoplasias malignas, em geral, e para aquelas de onze localizações primárias selecionadas, bem como o número de óbitos projetados para o ano de Novamente, este ano, são apresentados, em separado, as estimativas para o ano 2002 dos casos e óbitos por câncer de útero, porção não especificada, somados aos de câncer do colo do útero. Uma vez que o cálculo das estimativas guarda dependência com os dados de mortalidade, quanto melhor a qualidade da informação sobre mortalidade, melhores serão os dados estimados para a incidência e a mortalidade. Ao longo do tempo, tem-se observado uma notável melhoria na qualidade dos dados de mortalidade, evidenciada pela redução na proporção de óbitos classificados como causas mal definidas. Entretanto, o quadro atual ainda é de grande sub-notificação e alto percentual de classificação por causas mal definidas em alguns estados do Brasil; portanto, as estimativas apresentadas serão reflexo deste cenário. Outro fato que deve ser ressaltado é a progressiva expansão da população coberta pelos Registros de Câncer de Base Populacional, bem como a constante busca pela melhoria da qualidade das informações, fazendo com que, a cada ano, a validade e a precisão das estimativas anuais aumentem. As estimativas do número esperado de casos novos e óbitos por câncer devem ser interpretadas com cautela, quando utilizadas como série temporal ou comparadas a outras estimativas de incidência ou mortalidade de anos anteriores. Estas estimativas podem variar consideravelmente de ano para ano, como conseqüência de mudança metodológica, ou melhoria na qualidade das informações sobre casos novos e óbitos por câncer. Portanto, não é recomendável a utilização destas estimativas para observar modificações ano a ano da ocorrência e óbitos por câncer. A base de dados utilizada para mortalidade possui uma defasagem de no mínimo dois anos e portanto, o efeito de uma mudança no quadro da mortalidade no período entre 2000 e 2002 não será captado pela projeção atual. A base de dados de incidência obedece à estrutura e dinâmica de cada um dos Registros de Câncer de Base Populacional. Atualmente, o período de informações disponíveis varia de 1978 a A qualidade das informações difere de Registro para Registro e também varia de ano para ano, uma vez que os RCBP modificam suas séries de casos, seja melhorando a qualidade das informações, seja ampliando a base de dados.

8 Embora haja limitações, as estimativas são úteis para a descrição de padrões atuais de incidência e mortalidade por câncer, possibilitando o dimensionamento da magnitude e do impacto do câncer no Brasil. Para 2002, o Instituto Nacional de Câncer, do Ministério da Saúde, estima que, em todo o Brasil, serão registrados casos novos e óbitos por câncer. Para o sexo masculino, são esperados casos e óbitos, enquanto que, para o sexo feminino, são estimados casos e óbitos. Estima-se que o principal câncer a acometer a população brasileira será de pele não melanoma (62190 casos), seguido pelas neoplasias malignas da mama feminina (36090 casos), próstata (25600 casos), pulmão (21425 casos) e estômago (20420 casos). Uma análise detalhada do número de casos e óbitos esperados em cada unidade da federação e respectivas capitais é apresentada nas tabelas 3, 4, 5 e 6. Já a análise por sexo mostra que as maiores taxas de incidência entre homens serão devidas ao câncer de pele, não melanoma (36,57/ ), próstata (929,76/ ), pulmão (17,45/ ) e estômago (16,14/ ), enquanto que entre as mulheres, destacam-se as neoplasias da mama (40,66/ ), pele não melanoma (34,56/ ), colo do útero (19,82/ ) e colon e reto (11,04/ ). Utilizando-se a série histórica disponível de taxas de mortalidade por câncer consolidadas em âmbito nacional, por localização primária, estima-se para o ano 2002 que o câncer de pulmão (12,99/ ) será a primeira causa de morte por câncer no sexo masculino, seguido do câncer de próstata (9,14/ ), estômago (8,47/ ), esôfago (4,94/ ) e colon e reto (4,10/ ). Estima-se que o câncer da mama feminina (10,25/ ) manter-se-á como a primeira causa de morte em mulheres, seguido pelo câncer de pulmão (5,29/ ), colon e reto (4,59/ ), colo do útero (4,49/ ) e estômago (4,24/ ). 8 NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA. Observou-se um aumento considerável da taxa de mortalidade por câncer entre mulheres, de 1979 a 1999, passando de 5,77/ a 9,75/ , correspondendo a uma variação percentual relativa de 69%. Os números de óbitos e de casos novos esperados para o ano de 2002, população feminina, são, respectivamente, 9115 e Estes números esperados correspondem a taxas brutas de mortalidade e incidência de 10,25/ e 40,66/ , respectivamente. Comentário: O câncer de mama continua sendo a primeira causa de mortalidade por câncer nas mulheres brasileiras, o que é consistente com padrão observado mundialmente (Pisani, 1999 e Ferlay,1998). Fatores de risco que podem explicar o aumento ocorrido nas taxas de mortalidade por câncer de mama no Brasil incluem os associados à crescente urbanização da população ocorrida no intervalo de tempo

9 9 durante o qual a tendência temporal descrita acima foi avaliada. Estes fatores incluem, por exemplo, idade mais tardia à primeira gravidez, uso de estrogênio como terapia de substituição após a menopausa, e outros fatores de risco ligados à reprodução. Infelizmente, a prevenção primária deste tumor maligno não é factível, já que muitos dos seus fatores de risco não são passíveis de modificação ou são de difícil modificação (como por exemplo, história familiar, menopausa tardia e doença proliferativa benigna da mama). Outros fatores de risco, como a obesidade em mulheres após a menopausa, álcool e fumo pertencem à categoria de fatores de risco universais cuja prevenção deve ser estimulada em programas globais da saúde. Por outro lado, apesar de alguma controvérsia, o diagnóstico precoce (prevenção secundária), através da mamografia ou exame clínico da mama, parece ser efetivo na prevenção de mortes por câncer de mama. O programa nacional de detecção precoce do câncer de mama feminina liderado pelo INCA está atualmente em fase de planejamento e foi destaque de uma oficina de trabalho realizada recentemente, em que foram discutidas estratégias de detecção precoce dos tumores malignos mais prevalentes no Brasil. 36%. Os números de óbitos e casos novos esperados para o ano em todo o país são, respectivamente, 4005 e Estes números esperados correspondem a taxas brutas de mortalidade e incidência de 4,49/ e 19,82/ , respectivamente. Entre as mulheres, o câncer de mama ocupa o primeiro lugar em incidência nas regiões Nordeste, sul e sudeste sendo responsável, respectivamente, por 22,84%,24,14% e 23,83% dos novos diagnósticos de neoplasia realizados em mulheres. Nas regiões assim, espera-se que o câncer de mama seja responsável por 16,03% e 14,54% dos diagnósticos de neoplasia realizados em mulheres. As estimativas feitas pela Divisão de informação do Pro-Onco/INCA apontam, para o ano de 1996, um total de novos casos de câncer de mama (23% do número total de neoplasias em mulheres) no Brasil, esperando-se que esta neoplasia seja responsável pelo maior número de casos de câncer registrados. NÚMERO DE ÓBITOS. Hoje, no Brasil, o câncer de mama constitui a primeira causa de morte por câncer nas pessoas do sexo feminino, sendo que, para o ano de 2002, são estimados cerca de 6450 óbitos, o que equivale a 15% do total das mortes por câncer em mulheres. Existe, porém, uma nítida diferença regional nos índices de mortalidade semelhante aquela verificada para a incidência: nas regiões Norte e Centro-Oeste o câncer de colo de útero ainda é a principal causa de morte entre as mulheres. Um dos fatores que contribuem para esta alta mortalidade é o avançado estado da doença no momento em que as mulheres são submetidas ao primeiro tratamento. Em geral, 50% dos casos são diagnosticados em estados avançados (III e IV).

10 10 FATOR DE RISCO Infelizmente, qualquer mulher pode vir a ter um câncer de mama. No entanto, há determinados grupos de mulheres com maiores possibilidades de terem a doença. Essas mulheres têm em comum certas características denominadas fatores de risco. Vale dizer, elas apresentam condições favoráveis ao desenvolvimento da doença mas não obrigatoriamente terão o câncer de mama; apenas há maior probabilidade de tê-lo quando comparadas a população feminina em geral, que não apresentam esses fatores. O câncer de mama ocorre com muito maior freqüência nas mulheres que nos homens, numa proporção de 100 casos femininos para 1 masculino. Nas mulheres a doença é mais freqüente descoberta entre os 40 e os 60 anos de idade. FATORES DE RISCO HORMONAIS E REPRODUTIVOS. Reprodutivos e hormonais - As características reprodutivas associadas a um maior risco de câncer mama, incluem, menarca precoce (primeira menstruação antes dos 11 anos de idade), menopausa tardia (última menstruação após os 55 anos). Idade do primeiro parto após os 30 anos, nuliparidade (nenhuma gestação). O papel da lactação ainda não foi claramente estabelecido, nem no aumento do risco, nem na proteção para o desenvolvimento do câncer de mama. O mesmo ocorre com o uso de pílula anticoncepcional e uso da terapia de reposição hormonal para o tratamento da menopausa. RECOMENDAÇÕES DIETÉTICAS PARA A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA. Nutricionais - Recentes estudos indicam que uma dieta rica em gorduras, pobre em fibras e em vitaminas pode ser considerada como um fator de aumento do risco do câncer de mama, assim como a ingestão de álcool. A presença de fibras, vitaminas e minerais na dieta é considerada como fator de proteção na carcinogenese mamaria. Ambientais Existem evidências do efeito carcinogênico das radiações ionizantes sobre as mamas. Quanto maior a dose de radiação recebida, e quanto menor a idade da pessoa que recebeu a radiação, maior o risco de desenvolver o câncer de mama.

11 11 RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA. Os conhecimentos que hoje se têm sobre o câncer de mama são insuficientes para a adoção de programas de prevenção primária, ou seja, medidas que evitem o aparecimento da doença. A maioria dos esforços relacionados ao controle dessa doença esta dirigida às ações de detecção precoce, isto é, descoberta dos tumores ainda muito pequenos, com conseqüente tratamento na fase inicial da doença. Portanto, é muito importante para o diagnóstico da doença o exame das mamas feito mensalmente pela própria mulher e o feito pelo médico no decurso de uma consulta, de rotina ou não. Cerca de 80% dos tumores de mama são descobertos pela própria mulher, palpando suas mama incidentalmente. Quando isto ocorre, eles já apresentam um tamanho grande, o que dificulta o tratamento. O que se pretende é a descoberta desses tumores de tamanho o menor possível (de 1 a 3 cm), e maneira que a doença seja tratada ainda na fase inicial. Os recursos terapêuticos são, então, mais eficazes, permitindo tratamentos menos mutiladores e com maiores probabilidades de controle.

12 12 Câncer de Mama: a Eficácia da Comunicação Invasiva Um Perigo Previsto Está Metade Evitado (Thomas Fuller)

13 13 EDUCAR É ESSENCIAL Na guerra contra o câncer vale tudo: palestras, cursos, folhetos, manuais, vídeos, serviço telefônico, dramatizações, reportagens e todo suporte disponível. O que não pode faltar é a linguagem clara, objetiva e natural. As informações devem chegar de forma digerível, orienta o médico sanitarista Dr. Carlos Alberto Salene. Campanhas aterrorizantes também não funcionam. O medo afasta as pessoas do problema, e algumas chegam mesmo a ignorá-lo. Nosso trabalho propõe a partir desse ponto de partida uma diferenciação profunda na forma de desenvolver essa Campanha. OBJETIVOS - Massificar a informação - Interatividade como receptor - Ação invasiva no ambiente receptor - Aumentar a eficiência da informação ESTRATÉGIA - Bom humor e informações qualificadas - Material didático diferenciado - Tempo de duração da informação

14 14 ONDE Invadir a casa do nosso público alvo e deixar um caminho para a sedimentação da informação, essa é a nossa principal proposta. Objetivamente nossa campanha é motivar nosso receptor a sinalizar um espaço específico em sua casa: o banheiro. Neste local a tranqüilidade e paz permite que o usuário fique tranqüilo e desarmado, e sinta-se a vontade para executar a principal ação de prevenção, sem medo, sem vergonha, sem esquecimento. TEMPO Este é um detalhe importante. Enquanto as campanhas do governo duram um tempo pequeno (em média 01 mês), nas mesmas datas todos os anos, nossa proposta viabiliza o mínimo de 06 meses, sem reposição ou novos lançamentos, proporcionando uma efetiva redução de custos. PÚBLICO ALVO Também aqui nos deparamos com uma característica diferenciada, já que além das mulheres, também crianças e homens podem participar desta preocupação nacional.

15 PEÇAS DE COMUNICAÇÃO 15 MOTIVACIONAIS Adesivos e cartazes valorizando os slogans principais da campanha. ADESIVOS PARA O LAVATÓRIO

16 16 ADESIVOS PARA TORNEIRAS ADESIVOS PARA ESPELHO TAPETE PARA O BANHEIRO

17 17.INFORMATIVAS Adesivos indicando as ações necessárias que devem ser seguidas. ADESIVOS PARA O BOX DE BANHO E ESPELHO DO BANHEIRO

18 CONSIDERAÇÔES FINAIS 18 Nesse trabalho trouxemos à baila uma discussão a respeito das campanhas do câncer de mama no Brasil, partindo-se da premissa de sua eficácia continuada. Portanto, a partir de tal reflexão propomos um projeto de comunicação invasiva a fim de que a conscientização a respeito desse assunto e as medidas preventivas tenham um caráter continuo e não apenas sazonal. Esta é uma campanha que deve partir das UBS e Clínicas Médicas. O médico deverá instruir suas pacientes para a importância dessa Campanha, dando credibilidade necessária para o sucesso e eficiência desse projeto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO DE COMBATE AO CÂNCER EM GOIÁS. INSTITUTO DE PESQUISA BÁSICA. REGISTRO DE CÂNCER DE BASE POPULACIONAL DE GOIÂNIA. Câncer em Goiânia: Tendências ( ). Goiânia/GO, ASSOCIAÇÃO DE COMBATE AO CÂNCER EM GOIÁS. INSTITUTO DE PESQUISA BÁSICA. REGISTRO DE CÂNCER DE BASE POPULACIONAL DE GOIÂNIA. Dados em mimeo: RCBP- Goiânia, Comentário: Página: 9 Vc coloca em referencias biliográficas INCA - INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER - IBCC- INSTITUTO BRASILEIRO DE CONTROLE DO CANCER - IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICAS

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