Guia de Abertura de um Lar de Idosos em Portugal Zeta Advisors

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2 1 The way to get started is to quit talking and begin doing. Walt Disney Company

3 ÍNDICE 1. Introdução Licenciamento e Legislação Nível de Investimento e Gastos Fixos Obrigações Fiscais (síntese) Propriedade Industrial

4 1. Introdução A criação de um lar para idosos em Portugal pode ser uma boa iniciativa atendendo ao contexto de envelhecimento da população que se perspetiva para o futuro. Para além disso, tem-se verificado um aumento significativo da população idosa a viver em famílias institucionais, nomeadamente lares. No entanto têm vindo a surgir outras alternativas sociais, como por exemplo centros de dia e de convívio, mas também serviços que prestam apoio domiciliário. Isto constitui evidentemente um aumento da concorrência ao nível do setor. 3 Outro constrangimento que pode estar associado à abertura de um lar de idosos no setor privado reside no facto de a maioria da população auferir pensões com valores abaixo dos 1000 euros mensais. Sendo que a viabilidade económico-financeira de um lar de idosos normalmente obriga à prática de valores acima desse montante. 2. Licenciamento e Legislação O processo de licenciamento de um Lar de Idosos é muito exigente e tem implícitas várias etapas: Etapas: 1. Verificar junto da Câmara Municipal e do Instituto da Segurança Social a viabilidade da emissão da Licença de Utilização do espaço escolhido; 2. Elaboração do projeto (construção, remodelação ou ampliação) por parte de um arquiteto tendo em consideração toda a legislação em vigor; 3. Requerer à Câmara Municipal o licenciamento da construção, o que obriga aos pareceres favoráveis do Instituto da Segurança Social, do Serviço Nacional de Bombeiros e da Autoridade de Saúde; 4. Aprovado o projeto, solicitar na Câmara Municipal a emissão do Alvará de Construção; 5. Após a conclusão das obras e depois de o edifício estar todo equipado deverá ser solicitada a emissão da Licença de Utilização. Para que esta seja concedida é necessário o parecer favorável de uma vistoria. O prazo de emissão da Licença de Utilização demora normalmente 30 dias; 6. Requerer junto do Instituto da Segurança Social a emissão da Licença de Funcionamento. Isto obriga ao cumprimento dos seguintes aspetos: a. Existência de instalações e equipamentos adequados; b. Quadro de pessoal adequado; c. Situação regular do requerente perante a Segurança Social e a Autoridade Tributária; d. Idoneidade do requerente e do quadro de pessoal.

5 CAE A CAE (Classificação da Atividade Económica) relativa a lar para idosos corresponde a Ação social para pessoas idosas com alojamento (versão 3). Legislação. Portaria nº 67/2012 de 21 de Março (Condições de organização, funcionamento, e instalação a que devem obedecer as estruturas residenciais para pessoas idosas). Decreto-Lei 64/2007 de 14 de Março (Regime de Licenciamento e de Fiscalização da Prestação de Serviços e dos Estabelecimentos de Apoio Social). Despacho de 15 de Março (Processo extraordinário de Licenciamento de Lares de Idosos em funcionamento). Despacho Normativo 30/2006 de 8 de Maio (Normas de Implementação de Estabelecimentos correspondentes a Lares de Idosos). Despacho Normativo 12/98 de 25 de Fevereiro (Normas que regulam as condições de instalação e funcionamento dos Lares de Idosos). Decreto-Lei 163/2006 de 8 de Agosto (Regime da Acessibilidade aos Edifícios e Estabelecimentos que recebam público). Decreto-Lei 220/2008 de 12 de Novembro (Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndios em Edifícios). Portaria 1532/2008 de 29 de Dezembro (Regulamento Técnico da Segurança Contra Incêndios em Edifícios). Decreto-Lei 156/2005 de 15 Setembro (Regime da obrigatoriedade de um Livro de Reclamações). Recomendações Técnicas para Equipamentos Sociais. Lares de Idosos, da Segurança Social. Estabelecimentos de Apoio Social a Pessoas Idosas. Manual para a Elaboração de Planos de Segurança, da Autoridade Nacional de Proteção Civil Nível de Investimento e Gastos Fixos De seguida são apresentados valores indicativos do que seria o investimento inicial associado à abertura de um lar de idosos com uma capacidade a rondar os 50 utentes em permanência o que implicaria a contratação de aproximadamente 20 colaboradores. Investimento por tipo de equipamento Tipo Valores (euros) Mobiliário Equipamento básico Remodelação do espaço Som, imagem e climatização Projeto de arquitetura Equipamentos de informática e softwares Outros gastos Total

6 Surge de seguida uma estimativa do valor relativo aos gastos fixos na qual se assume a contratação de cerca de 20 funcionários. Gastos fixos mensais Tipo Valores mensais (euros) Gastos Correntes Renda Gastos com Pessoal Contabilidade Seguros Alimentação Outros gastos fixos Total Obrigações Fiscais (síntese) A seguir é apresentado um pequeno resumo das obrigações fiscais mais relevantes dos lares de idosos do setor privado. Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) (fonte: Autoridade Tributária e Aduaneira) Estabelece o n.º 7 do artigo 9.º do Código do IVA (CIVA) que estão isentas de imposto "as prestações de serviços e as transmissões de bens estreitamente conexas, efetuadas no exercício da sua atividade habitual por creches, jardins-de-infância, centros de atividades de tempos livres, estabelecimentos para crianças e jovens desprovidos de meio familiar normal, lares residenciais, casas de trabalho, estabelecimentos para crianças e jovens deficientes, centros de reabilitação de inválidos, lares de idosos, centros de dia e jovens deficientes, centros de reabilitação de inválidos, lares de idosos, centros de dia e centros de convívio para idosos, colónias de férias, albergues de juventude ou outros equipamentos sociais pertencentes a pessoas coletivas de direito público ou a instituições particulares de solidariedade social ou cuja utilidade social seja, em qualquer caso, reconhecida pelas autoridades competentes". A isenção prevista nesta norma, abrange assim, não só as prestações de serviços e as transmissões de bens estreitamente conexas, efetuadas no exercício da sua atividade habitual por quaisquer equipamentos sociais pertencentes a pessoas coletivas de direito público ou a instituições particulares de solidariedade social, mas também, as efetuadas por equipamentos sociais pertencentes a quaisquer outras entidades, seja

7 ou não prosseguida uma finalidade lucrativa, desde que, neste caso, a utilidade social se veja reconhecida. Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS) Entrega em cada mês das importâncias retidas no mês anterior. Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas Coletivas (IRC) 6 Pagamentos por conta: 3 prestações (julho, setembro e dezembro). Pagamentos especiais por conta: 2 prestações (março e outubro) com período de tributação coincidente com o ano civil. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Abril: pagamento da totalidade do IMI, referente ao ano anterior, se igual ou inferior a 250 euros ou da 1ª prestação, se superior. Julho: pagamento da 2ª prestação do IMI, referente ao ano anterior, quando o seu montante seja superior a 500 euros. Novembro: pagamento da 2ª prestação do IMI, referente ao ano anterior, se superior a 250 euros e igual ou inferior a 500 euros ou da 3ª prestação, se superior a 500 euros. Derrama Estadual Julho: Primeiro pagamento adicional por conta devido por entidades cujo lucro tributável é superior a de euros com período de tributação coincidente com o ano civil. Setembro: Segundo pagamento adicional por conta devido por entidades cujo lucro tributável é superior a de euros com período de tributação coincidente com o ano civil. Dezembro: Terceiro pagamento adicional por conta devido por entidades cujo lucro tributável é superior a de euros com período de tributação coincidente com o ano civil.

8 5. Propriedade Industrial A propriedade industrial é uma ferramenta fundamental para a maioria das empresas, sendo uma segurança relativamente a terceiros no que concerne ao uso indevido de uma marca por exemplo. Os direitos relacionados com a propriedade industrial, nomeadamente patentes, marcas e design estão a cargo do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). De referir que existem diversos níveis de proteção da marca: nacional, comunitária e internacional. Existe sempre a possibilidade de registar a marca apenas nos países de interesse. 7 Relativamente aos registos realizados em Portugal no formato on-line existe uma redução em termos de custo em comparação com o pedido de registo tradicional nos serviços do INPI.

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