RESUMOS Discente do curso de mestrado em História e Crítica da Arte do Programa de Pósgraduação

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1 RESUMOS 2014 A OBRA MURAL DE BANDEIRA DE MELLO Rafael Bteshe Discente do curso de mestrado em História e Crítica da Arte do Programa de Pósgraduação em Artes Visuais da UFRJ. Docente do Ensino Médio e Fundamental pela UCM e Bacharel em Pintura pela EBA-UFRJ. Atualmente é professor substituto no Curso de Pintura da EBA-UFRJ. A presente palestra tem como objetivo analisar a composição de projetos e obras murais de Bandeira de Mello investigando a geometrização da forma e o interesse desse pintor brasileiro por um simbolismo existencial, que encontra na figuração a sua plenitude. É por meio desta que o artista explora as questões simbólicas relativas à existência do homem na terra, e é por meio da organização dos aspectos formais da imagem que o pintor transforma tais questões simbólicas em pinturas. Segundo Bandeira de Mello, a arte é uma "ponte entre consciências", uma forma de fazer a viagem pelo universo desconhecido de uma maneira menos solitária, já que trata de assuntos e atinge lugares do homem tão próprios que só podem ser expressos dessa forma. Diferente de uma pequena anotação sobre

2 algo pessoal, de expressão intimista, uma obra mural costuma se aproximar do discurso público, com estreita relação com a arquitetura. O BEM DE TODOS: OS AFRESCOS DO BOM GOVERNO DE AMBROGIO LORENZETTI NO PALÁCIO PÚBLICO DE SIENA, ITÁLIA Márcia Valéria Teixeira Rosa Discente do curso de doutorado em História e Crítica da Arte do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UFRJ e Professora Assistente da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO. O tema é sobre o Bem Comum, como bem para todos. A consequência é o Bom Governo e seus efeitos na cidade e no campo. Na sua ausência, a consequência é o Mau Governo e seus efeitos da cidade e no campo. DISCUSSÃO SOBRE A RIQUEZA DECORATIVA DAS IGREJAS SETECENTISTAS Gustavo Gavião

3 CAMINHOS DA ÁGUA - A HISTÓRIA DA AQUARELA Chiara Bozzetti Mestra em História e Crítica da Arte pelo Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UFRJ e bacharel em Pintura pela EBA-UFRJ. Atualmente Chiara dá aulas de aquarela e desenho em seu atelier em Laranjeiras. A palestra vem apresentar um pequeno resumo de um dos capítulos da dissertação defendida pelo PPGAV EBA UFRJ em 2013 sob o título "Entre a arte e a ciência: a aquarela botânica de José dos Reis Carvalho e João Barbosa Rodrigues na produção artística da segunda metade do século XIX no Rio de Janeiro". A técnica da aquarela é uma das mais antigas formas de pintura e pode ser encontrada em antigas pinturas egípcias e gregas. Atravessou o tempo em ilustrações de livros científicos e correu o mundo em várias expedições. É uma técnica rica em processos e histórias e que é bastante utilizada até hoje. Faremos uma abordagem sobre os processos e utilizações desta técnica através das manifestações artísticas onde a aquarela esteve presente e nos fixaremos em

4 seu desenvolvimento durante o século XIX, tempo de recorte da pesquisa que deu origem a dissertação. A FORMAÇÃO DA PINTURA DE PAISAGEM NA ACADEMIA BRASILEIRA: O ESBOÇO E A PINTURA AO AR LIVRE Monique Queiroz Bacharel em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ e discente do curso de mestrado em História e Crítica da Arte do Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UFRJ. Certos princípios da imagem pictórica, como composição, ritmo, e relações cromáticas, independem do tema e faziam parte da trajetória cognoscitiva do estudante acadêmico oitocentista. Na presente comunicação, analisamos o processo de formação da pintura de paisagem na academia brasileira no século XIX, considerando o esboço e a prática da pintura ao ar livre como meios fundamentais utilizados pelos professores no ensino da instituição. Para melhor compreensão do processo de pintura, relacionamos a metodologia de ensino das academias brasileira e francesa, visto que a primeira foi fundada com base no modelo de ensino francês.

5 UM CLUBE DE GRAVURA, UM PARTIDO COMUNISTA E O ARTISTA CARLOS SCLIAR: RELAÇÕES ENTRE ARTE E POLÍTICA Talitha Bueno Motter Mestranda na linha de História e Crítica de Arte pelo PPGAV da UFRJ (2013-), onde desenvolve pesquisa sobre o Clube de Gravura de Porto Alegre, sob orientação da Profa. Dra. Maria Luisa Luz Tavora. Atualmente, é editora e curadora da revista digital Arte ConTexto (2013-), atuando também como crítica de arte. Graduou-se nos cursos de Bacharel em Artes Visuais (2012) e Bacharel em Física (2007) pela UFRGS. Na primeira metade da década de 1950, houve o germinar de Clubes de Gravura por diversas partes do país, sendo que o mais duradouro foi o Clube de Gravura de Porto Alegre ( ), fundado por Carlos Scliar e Vasco Prado. O momento era de tensão, vivia-se o tempo da Guerra Fria: posicionar-se entre capitalismo e comunismo, tendências abstratas e figuração era uma premissa. O CGPA, vinculado à revista comunista Horizonte, ligava-se aos tópicos programáticos desses periódicos como a defesa da paz e de uma arte ligada aos anseios do povo. Mas, diante de tais circunstâncias, como se desenvolveu a produção em gravura de um dos seus principais membros, Carlos Scliar? Entre o

6 Clube e o Partido, como desponta o trabalho desse artista? É diante de tais questionamentos que se centrará a conversa. ILUSTRAÇÃO ENTOMOLÓGICA EM LIVROS DIDÁTICOS Alessandra Xavier