FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS FLUMINENSES ANO

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1 ISSN FINANÇAS DOS MUNICÍPIOS FLUMINENSES ANO ANO

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3 Apresentação O anuário Finanças dos Municípios Fluminenses é um importante instrumento para o desenvolvimento de todo o Estado do Rio de Janeiro. A publicação consolida os dados das contas públicas dos municípios fluminenses e, com isso, podemos balizar as ações conjuntas de governo nas suas diferentes esferas. No âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, as Parcerias Público-Privadas (PPPs) e operações estruturadas garantem a continuidade dos investimentos estaduais em infraestrutura. São 11 projetos que vão gerar empregos no Estado, além de melhorar a qualidade de vida da população. No setor de óleo e gás, realizamos estudos que apontam distorções na metodologia utilizada para calcular royalties e participações especiais, além do preço de referência do gás. Essas diferenças fizeram o Estado e seus municípios deixarem de arrecadar R$ 2,6 bilhões somente em. Por isso, uma nota técnica foi entregue à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) propondo a mudança dos mecanismos de precificação do petróleo e do gás natural usados pela agência. Nossa batalha junto a setores que estão sofrendo os reveses do momento econômico é ininterrupta. Como na indústria naval fluminense, atuamos para manter as encomendas atuais e torná-la competitiva em nível internacional. E também temos sido incansáveis na busca de parcerias internacionais para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), transformando-o em um complexo petroquímico de cadeia fina. Marco Capute Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro fabris em todas as regiões do Estado, totalizando recursos de R$ 5,9 bilhões, além de 13,2 mil empregos. O apoio ao empreendedorismo tem sido outra frente de trabalho. O programa de microcrédito da Agência Estadual de Fomento (AgeRio) realizou 3,6 mil operações até outubro, totalizando R$ 14,3 milhões. São recursos que aumentam a geração de renda dos microempresários, além de estimular toda a cadeia econômica fluminense. Para melhorar o ambiente de negócios, o Governo criou o Comitê de Desburocratização, que simplificará os processos de abertura e regularização de novos empreendimentos. Dentre as mudanças já promovidas está a dispensa de reconhecimento de firma por autenticidade em qualquer procedimento submetido à Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Jucerja). São medidas que buscam incentivar a regularização das empresas e diminuir os custos para os empresários. Os investimentos no Estado não pararam. Até novembro, a Companhia de Desenvolvimento Industrial (Codin) intermediou a atração de quase R$ 1 bilhão em novos empreendimentos, que gerarão mais de 2,2 mil empregos. Para 2016, é prevista a operação de 20 novas unidades Apesar de sua aparente fragilidade, este é um momento ímpar para o Governo estimular os setores produtivos e o empreendedorismo, a fim de garantir ao Estado e aos municípios os investimentos necessários para tornar o Rio de Janeiro melhor a cada dia.

4 sumário Nota metodológica... 3 Panorama - As finanças dos municípios fluminenses em... 6 Solicitações para recebimento de exemplares via Correios, envio de artigos e sugestões: Aequus Consultoria Rua Dr. Eurico de Aguiar, 888, sl. 506 CEP: Vitória - ES Tel: (27) aequus@aequus.com.br Diretores: Tânia Mara Cursino Villela Alberto Jorge Mendes Borges Administrativo: Marta Luiza Cursino Villela Equipe técnica: Luiz Eduardo de Souza Dalfior Victor Batista Trindade Pedro Ururahy de Souza Chã (estagiário) Comercial no Rio de Janeiro: Brumima Consultoria Tels.: (21) e (21) Assessoria de imprensa: Deborah Dummar Tel.: (21) / dumar.deborah2@gmail.com Revisão: Tríade Comunicação Projeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa Capa: Cristina Xavier Foto da capa: Operários no Estaleiro Mauá ao entardecer Niterói - RJ, Brasil Renata Mello/Pulsar Imagens Ilustração: José Paulo Ferrer (Zepa) Impressão: Gráfica e Editora GSA Visite o site Copyright by Aequus Consultoria S/S Ltda. É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte. Finanças dos Municípios Fluminenses / Organização de Tânia M. C. Villela. v8 (2015). Vitória, ES: Aequus Consultoria, Anual CDU: ISSN Receita... 6 Despesa... 9 ICMS municipal FPM Royalties ISS IPTU ITBI Taxas Pessoal Custeio Investimentos Juros e amortizações da dívida Legislativos municipais Educação Saúde Assistência social O Projeto de Lei Complementar nº 366/13 e os impactos no ISS André Luís Miranda de Macêdo 2015: um ano de desafios históricos Júlio Bueno Secutirização dos créditos inadimplidos Carlos Kerbes O avanço do Simples Nacional José Luiz Patta Soluções criativas e esforço permanente para superar desafios Marco Capute

5 Nota metodológica Índices de preços para atualização de valores Todos os dados apresentados nesta edição, à exceção do que estiver expressamente mencionado, foram atualizados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com a finalidade de possibilitar a comparação entre os diversos períodos. Foram utilizados índices médios anuais, corrigindo-se os valores para preços de. IPCA médio de, utilizado como multiplicador para a atualização dos valores dos respectivos anos ,3332 1,2693 1,1903 1,1293 1,0633 1,0000 Fonte de dados e estimativas Para os dados fiscais, a principal fonte de dados utilizada foram os balanços municipais divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) coletados entre os meses de junho e setembro de Na ausência dos balanços, utilizou-se o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) do sexto bimestre divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Em, os municípios cuja fonte principal de informações foram os Relatórios são: Aperibé, Araruama, Arraial do Cabo, Cachoeiras de Macacu, Duas Barras, Duque de Caxias, Iguaba Grande, Laje do Muriaé, Mesquita, Miracema, Nova Friburgo, Paty do Alferes, São Fidélis, São João de Meriti, São Pedro da Aldeia, Seropédica e Varre-Sai. Entretanto, em determinados anos não foi possível publicar os dados de alguns municípios, porque eles não foram encontrados em fontes oficiais, ou ainda havia problemas de consistência. Nesses casos, para suprir essas lacunas, foram utilizadas estimativas somente para os valores do total dos municípios do interior e do conjunto de todos os municípios do Estado. Esse procedimento foi adotado para tornar a série histórica compatível. A metodologia das estimativas baseia-se no comportamento dos municípios que apresentaram dados nos anos considerados e da mesma faixa populacional daquele que não possui a informação. Outras fontes constantes na publicação são a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o IBGE, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a Receita Federal do Brasil (RFB), a Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (Sefaz), o Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (Siops) e o Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Educação (Siope). Receitas e despesas intraorçamentárias Com o intuito de apresentar dados mais próximos à realidade, Finanças dos Municípios Fluminenses desconsiderou os valores registrados nas operações intraorçamentárias. Essa medida visa a evitar a superestimação das receitas e despesas públicas. Como essas operações intraorçamentárias são contabilizadas como despesa para a prefeitura e, subsequentemente, como receita para as autarquias, se fez necessário expurgar tanto as receitas intraorçamentárias como as despesas entre órgãos de todas as categorias econômicas. Ressalta-se ainda a possibilidade de alguns municípios terem apresentado, em alguns anos, balanços com as receitas e despesas intraorçamentárias incluídas, mas não discriminadas nas devidas contas. Nesses casos, podem ocorrer variações muito acentuadas de um ano para outro nos dados aqui publicados. Mudanças muito abruptas nas participações de alguns municípios na receita ou na despesa total do conjunto também podem ser fruto de alterações na consolidação dos registros contábeis quanto às receitas ou despesas intraorçamentárias. Deduções do Fundeb Os dados sobre as receitas total e corrente dos municípios são apresentados já deduzidos os valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os valores recebidos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e da Quota-parte Municipal no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (QPM-ICMS) estão publicados integralmente, sem os descontos do Fundeb. Receita de royalties Os valores informados como receita proveniente dos royalties do petróleo incluem os recebimentos a título de participações especiais. Despesa com pessoal O conceito de despesa com pessoal utilizado por Finanças dos Municípios Fluminenses engloba toda a despesa corrente com pessoal e encargos sociais (exceto as com sentenças judiciais e as de exercícios anteriores) e inclui os gastos com aposentadorias, reformas, pensões e salários-família registrados em outras despesas correntes. Despesa com CUSTEIO A despesa com custeio utilizada por Finanças dos Municípios Fluminenses abrange toda a despesa corrente, excluídos juros e encargos da dívida e a despesa com pessoal calculada conforme exposto acima. Despesa com investimento Finanças dos Municípios Fluminenses considera como despesa com investimento toda a despesa de capital, excluídas as amortizações da dívida. Despesa com JUROS e amortizações da dívida Os gastos com juros e amortizações da dívida somam toda a despesa corrente com juros e encargos da dívida, e a despesa de capital com amortizações da dívida. Sinais convencionais utilizados Na apresentação das tabelas, quando necessário, utilizaram-se os seguintes sinais convencionais: a) 0 ou 0,0 à dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico originalmente positivo; b) -0 ou -0,0 à dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico originalmente negativo; c) à dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento; d).. à não se aplica dado numérico; e e)... à dado numérico não disponível.

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8 Panorama As finanças dos municípios fluminenses em Com comentários sobre 2015 Receita Desempenho Em, os municípios do Estado do Rio de Janeiro auferiam uma receita total de R$ 49,22 bilhões, valor 4,5% acima do registrado no ano anterior, considerando-se os valores corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio anual de, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maioria dos municípios fluminenses (74 dos 92 existentes) acusou aumento de receita entre os anos de 2013 e. Na cidade do Rio de Janeiro o aumento foi de 3,3%, resultado bastante influenciado pelas receitas de capital, que somaram R$ 2,26 bilhões, mais especificamente por uma operação de crédito da ordem de R$ 1,4 bilhão efetuada junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), referente ao corredor TransCarioca, que liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Excluídas as receitas de capital, ou seja, considerando apenas as receitas correntes, o resultado é negativo em 2,6%. Os itens da receita corrente cujos desempenhos mais prejudicaram a capital carioca foram as quedas sofridas nos repasses do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), perdas na arrecadação da dívida ativa e queda no recebimento de receitas para o Sistema Único de Saúde (SUS) advindo da União. Nas demais cidades, o aumento médio da receita total foi da ordem de 5,5%. Considerando apenas as receitas correntes, o aumento foi mais tímido, de 4,1%. O conjunto dos municípios do interior beneficiou-se, sobretudo, de aumentos em suas receitas tributárias próprias, nas receitas relativas ao SUS e também no Receita total milhões - IPCA médio de ¹Excluídas as receitas de operação de crédito de R$ 1,22 bilhão, em 2010, e de R$ 1,05 bilhão, em 2011, referentes ao processo de renegociação da dívida da capital. Taxa de crescimento da receita total em relação ao ano anterior ¹Excluídas as receitas de operação de crédito de R$ 1,22 bilhão, em 2010, e de R$ 1,05 bilhão, em 2011, referentes ao processo de renegociação da dívida da capital. As receitas correntes são aquelas que entram nos cofres municipais com regularidade. São formadas pelas receitas tributárias, pelas contribuições, pelas transferências constitucionais regulares, por recursos destinados a fundos e convênios específicos e por outras receitas menores. As receitas de capital, por sua vez, são pontuais e formadas pelas transferências voluntárias (recursos que os municípios recebem da União e do Estado para serem aplicados em investimentos), pelos valores oriundos de operações de crédito e pela receita da venda de ativos patrimoniais (alienação de bens). Receita corrente milhões - IPCA médio de 6 Finanças dos Municípios Fluminenses

9 Receita de capital milhões - IPCA médio de Refletindo a piora do cenário econômico e a diminuição da arrecadação federal, o FPM acumula uma queda real de 0,8% no acumulado até setembro de 2015 em relação ao mesmo período de. Esse resultado poderia ter sido ainda pior caso não houvesse o repasse adicional de 0,5% sobre as receitas do IPI e do IR, estabelecido pela Emenda Constitucional nº 84/. Após a queda de 6,1% registrada em 2013, o volume de royalties e participações especiais distribuídos aos municípios fluminenses em, de R$ 4,78 bilhões, praticamente reproduziu o mesmo valor do ano anterior, com ligeiro aumento de 0,6%. ¹Excluídas as receitas de operação de crédito de R$ 1,22 bilhão, em 2010, e de R$ 1,05 bilhão, em 2011, referentes ao processo de renegociação da dívida da capital. Dois fatores contribuíram para esse resultado. Depois de quatro anos de quedas consecutivas, a produção de petróleo nos campos confrontantes com o Estado do Rio de Janeiro cresceu 5,9%, chegando a 583 milhões de metros cúbicos no ano de. Ao mesmo tempo, o preço do barril de petróleo sofreu uma queda Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). 9,1% em, com a cotação média recuando para US$ 96,29. Entra as principais fontes de receita dos municípios fluminenses, a Quota-parte Municipal do ICMS (QPM-ICMS) encolheu, em termos reais, 4,6% em comparado ao ano anterior, o que significou uma redução de R$ 385,8 milhões. Contribuiu de forma decisiva para esse resultado negativo a estagnação da economia brasileira, uma vez que o Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de apenas 0,1% no ano. Em 2015, a QPM-ICMS deverá sofrer outro baque, dessa vez ainda mais forte, pois a receita estadual de ICMS no acumulado até agosto deste ano sofreu uma queda real de 7,3%. Caso se confirme esse provável cenário, até o final de 2015 o ICMS municipal terá encolhido cerca de 11% no biênio O valor transferido em 2015 terá sido inferior ao efetuado em As sucessivas quedas na cotação do preço do petróleo, que tiveram início em agosto de, se acentuaram em 2015, fechando a U$ 44,83 o barril, em setembro. Assim, em que pese o aumento na produção de 8,6%, a baixa cotação nos preços internacionais provocou pesadas quedas nos royalties e participações especiais que, no acumulado até setembro de 2015, atingiu exorbitantes -38%. O ritmo de crescimento das receitas tributárias dos municípios fluminenses perdeu força pelo segundo ano consecutivo. Apesar de a arrecadação tributária direta dos municípios ter aumentado tanto no interior (6%) quanto na capital (2,9%), as taxas de crescimento foram inferiores às registradas nos dois anos anteriores: de 11,7% e 7,7%, na média dos municípios do interior, e de 7,1% e 4,6%, na capital. Ao todo, foram arrecadados R$ 14,48 bilhões, dos quais R$ 9,15 bilhões (63,2% do total) na 7 panorama das finanças O Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal trans- cidade do Rio de Janeiro. ferência da União para os municípios, por sua vez, cresceu 2,2%, o que representou um adicional de R$ 51,5 milhões, em Em, pela primeira vez, o volume total de recursos movimen- valores corrigidos pela inflação. Esse desempenho reflete o tados pelo ISS superou a transferência estadual de ICMS. Foram comportamento do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre arrecadados R$ 8,27 bilhões de ISS, enquanto que o repasse Produtos Industrializados (IPI), pois o Fundo é formado por estadual chegou a R$ 8 bilhões. Conforme mencionado acima, a 23,5% da arrecadação desses dois impostos. parcela municipal do ICMS sofreu uma queda de 4,6% em. Desempenho dos principais itens da receita municipal /2013 A arrecadação do ISS, por sua vez, registrou alta de 6,2%. Esse resultado, entretanto, foi influenciado pelo excelente desempenho de um conjunto restrito de cidades: Macaé, Itaguaí, Niterói, Nova Iguaçu e Rio das Ostras. Desconsiderando o forte aumento de arrecadação concentrado nesses cinco municípios, a taxa de crescimento do ISS foi de 4,6%, em, a mais baixa dos últimos 11 anos. Após ter crescido no ano de 2013 de forma mais intensa (5,9%), em, a arrecadação do IPTU dos municípios fluminenses acusou alta de 2,1%, totalizando R$ 2,99 bilhões, com base em valores corrigidos pelo IPCA. Na cidade do Rio de Janeiro, responsável por dois terços (67%) do total do Imposto Predial

10 Territorial Urbano (IPTU), a arrecadação, em, foi de R$ 2 bilhões, 2,1% maior que a registrada no ano anterior. No conjunto das demais cidades a alta foi de 1,9%. A arrecadação dos municípios fluminenses com o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis Inter Vivos (ITBI) encolheu 10,7%, em, ante o valor apurado no ano anterior, passando de R$ 1,22 bilhão para R$ 1,09 bilhão. O último retrocesso nessa receita ocorreu em 2003, 11 anos atrás, e a intensidade da queda, de 10,6%, foi praticamente a mesma da atual. O imposto vinha acusando um forte ritmo de crescimento desde 2005, que arrefeceu em Em veio o tombo. As receitas tributárias são a principal fonte de recursos da capital fluminense, representando 42,9%, uma vez que nela se concentra a prestação de uma variedade muito grande de serviços que atendem não apenas a população local e do entorno, como também a um conjunto grande de indústrias, favorecendo a arrecadação de ISS. Além disso, o mercado imobiliário da capital, por ser de grande vulto, dinâmico e bastante valorizado, também lhe rende uma excelente receita de IPTU e ITBI. Nos municípios do interior, a receita tributária compõe 19,1% da receita total, em média, sendo que essa participação é muita reduzida nas cidades com até 25 mil habitantes (6%), mas cresce conforme aumenta o porte populacional. A situação deve se agravar em No primeiro semestre deste ano, a arrecadação de ITBI da cidade do Rio de Janeiro já sofreu queda de 11,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A capital fluminense foi responsável por 67,9% da arrecadação de ITBI do conjunto dos municípios fluminenses em. Composição da receita dos municípios fluminenses, exceto o Município do Rio de Janeiro - A receita proveniente das taxas municipais também sofreu um revés, em, quando foram arrecadados R$ 712,8 milhões, ante os R$ 726,5 milhões do ano anterior, o que representou uma queda de 1,9% em valores corrigidos pelo IPCA. Metade das cidades registrou queda na arrecadação, sendo que na capital, responsável por 54,3% de toda a entrada de recursos derivados das taxas, o recuo foi de 2,4%. Composição Diversos fatores concorrem para definir o perfil da composição da receita dos municípios. Alguns dos mais importantes são o tamanho de sua população, o perfil de sua economia e a qualidade de sua gestão tributária. No caso dos municípios fluminenses há ainda mais um fator que pode alterar completamente o perfil de suas finanças: a localização diante de um campo produtor de petróleo e gás, o que oferece a condição de receber royalties. Composição da receita do Município do Rio de Janeiro - Comparando-se a capital do Rio de Janeiro com o conjunto dos demais municípios, percebe-se, como pode ser conferido na tabela abaixo, a maior importância que as receitas tributárias possuem na primeira, enquanto que no interior sobressaem-se a QPM-ICMS, os royalties e o FPM. Composição da receita - Receita Município tributária Royalties FPM QPM-ICMS Outras Total a em % Até 25 mil habitantes 6,0 16,0 14,5 39,9 23,6 100, De 25 mil a 50 mil habitantes 11,7 24,6 10,7 24,5 28,4 100, De 50 mil a 100 mil habitantes 13,1 9,2 13,6 17,0 47,1 100, De 100 mil a 300 mil habitantes 23,6 15,7 7,5 17,9 35,3 100, Acima de 300 mil 20,7 17,1 3,9 18,6 39,7 100, Interior 19,1 16,7 7,7 20,6 36,0 100, Rio de Janeiro 42,9 0,6 1,3 10,6 44,6 100, Total 29,4 9,7 4,9 16,3 39,7 100,0 8 Finanças dos Municípios Fluminenses

11 Os royalties fazem toda a diferença em alguns poucos municípios lismo, 3,5 pontos percentuais acima do que haviam aplicado no que são confrontantes com os campos produtores de petróleo, ano anterior (47%). Na capital, o aumento do gasto com pessoal não tendo nenhuma relação com o tamanho da população ou associado a uma queda de 2,6% na receita corrente fez com o perfil econômico do município (veja mais sobre os royalties que o indicador de comprometimento saltasse de 45,5% para na página 50). Já o FPM tem uma relação direta com o tama- 50,3%. Nos demais municípios ele passou de 48,2% para 50,7%. nho populacional, beneficiando proporcionalmente mais os municípios com menor número de habitantes. Dessa forma, o O comportamento do gasto em custeio dos municípios fluminenses FPM representa 14,5% da receita total dos municípios com até em acompanhou o desempenho das receitas. Na cidade do 25 mil habitantes e apenas 3,9% naqueles com mais de 300 Rio de Janeiro, o custeio recuou 3,4% em termos reais, acompa- mil, exceto na capital, onde seu peso é ainda menor, de 1,3%. nhando a queda de 2,6% da receita corrente. Nas demais cidades, o aumento médio de 7,3% das despesas de custeio superou o A QPM-ICMS, por sua vez, favorece as cidades onde há uma aumento médio de 4,1% da receita corrente. No conjunto, os concentração maior de indústrias e empresas, uma vez que municípios fluminenses aplicaram R$ 19,09 bilhões em custeio. seu principal critério de distribuição é o Valor Adicionado, uma medida da riqueza produzida localmente. No entanto, torna-se Após a usual retração de início de mandato, quando normal- uma receita importante também para os municípios que pos- mente as administrações municipais dedicam-se à formulação suem uma fraca arrecadação própria e não recebem royalties. de novos projetos, os municípios fluminenses voltaram a intensificar o ritmo dos investimentos em, que atingiram a cifra Despesa A despesa total dos municípios fluminenses foi de R$ 50,28 bilhões em, 2,2% acima da receita total, de R$ 49,22 bilhões, considerando-se os valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Do total dos gastos, 46,5% foram com pessoal, 38% com custeio, 12,8% com investimentos e 2,7% com o pagamento de juros, encargos e amortizações da dívida. Despesa total milhões - IPCA médio de de R$ 6,43 bilhões. Na capital, a expansão dos investimentos foi ancorada pelas receitas de capital, notadamente por uma operação de crédito da ordem de R$ 1,4 bilhão efetuada junto ao BNDES, referente ao corredor TransCarioca, que liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Os investimentos responderam, em média, por 12,8% da despesa total municipal. Na capital, 17,5% da despesa referem-se à rubrica de investimentos, ao passo que entre os municípios do interior esse percentual foi de 9,2%, em média. A despesa com juros e amortizações da dívida dos municípios fluminenses totalizou R$ 1,36 bilhão, em, sendo R$ 1,02 bilhão realizado somente pela capital. Na cidade do Rio de Ja- 9 panorama das finanças neiro, os desembolsos com a dívida tiveram alta de 5,1% nesse último ano, enquanto que o conjunto dos municípios do interior reduziu drasticamente essa despesa, em percentual próximo a 30% em relação ao ano anterior. O aumento dessa despesa na capital fluminense está relacionado aos programas de investimentos. Já a queda de 29,7% nos municípios do interior se deve às retrações de Macaé, Duque de Caxias, Volta Redonda e Nova Iguaçu. Veja análise completa na página 82. Com relação à despesa sob a ótica funcional, os maiores gastos ¹Excluídas as despesas de amortização da dívida de R$ 1,22 bilhão, em 2010, e de R$ 1,05 bilhão, em 2011, referentes ao processo de renegociação da dívida da capital. foram efetuados com saúde e educação, que consumiram, res- Desempenho da despesa por categoria econômica - /2013 O gasto com pessoal dos municípios fluminenses cresceu, em, 8,8%, o que significou um acréscimo de R$ 1,89 bilhão em relação ao ano anterior. No conjunto dos municípios do interior, o aumento, de 9,5%, foi mais intenso que na capital, com 7,8%. No total foram desembolsados R$ 23,41 bilhões em pessoal, dos quais R$ 9,59 bilhões (41% do total) referem-se à cidade do Rio de Janeiro. No geral, os municípios do Estado do Rio de Janeiro comprometeram metade (50,6%) de sua receita corrente com o funciona-

12 pectivamente, 22,7% e 20,6% da despesa total, em. Apesar da obrigatoriedade constitucional de aplicação mínima de 25% da receita proveniente de impostos em educação, desde 2009 o setor recebe menos recursos que a saúde, cuja aplicação mínima é de 15%. Seguindo o movimento das receitas correntes, que aumentaram apenas 1,2% em termos reais entre 2013 e, a aplicação de recursos dos municípios fluminenses em educação cresceu na mesma intensidade de 1,2%, totalizando R$ 10,33 bilhões no último ano, em valores corrigidos pelo IPCA. Na capital, onde a receita corrente retraiu-se em 2,6%, os gastos no sistema de ensino municipal recuaram 4,9%, quando atingiram R$ 3,63 bilhões em. Entre as demais cidades, o aumento médio de 4,1% da receita corrente propiciou o crescimento de 4,8% das despesas na área educacional. Na área da saúde foram aplicados R$ 11,40 bilhões, em, valor 3,6% maior comparado ao ano anterior. Na capital, o volume aportado, de R$ 3,92 bilhões, praticamente repetiu o do ano anterior, com ligeiro recuo de 0,6%. Os demais municípios registraram um crescimento médio da ordem de 6%. Num cenário de queda da receita corrente da capital do Rio de Janeiro e de crescimento moderado nas demais cidades, o desempenho da aplicação de recursos em saúde no ano de pode ser avaliado positivamente. no ano anterior. Na capital, os gastos totalizaram R$ 669,2 milhões, 3,7% a mais do que foi desembolsado em 2013, o que correspondeu a R$ 23,8 milhões adicionais injetados na área. Entre os demais municípios, o aumento médio foi de 8,4%. Os gastos específicos com assistência social têm um pequeno peso nos orçamentos. Em, responderam, em média, por 2,4% da despesa total dos municípios fluminenses. Após cinco anos de baixas taxas de crescimento, a despesa do Poder Legislativo da capital fluminense, que é composto pela Câmara Municipal e pelo Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, deu um salto de 19,2%, em, e atingiu R$ 685,2 milhões. Nos demais municípios prevaleceu, na média, a tendência de redução, ainda que suave, do ritmo de crescimento das despesas com as câmaras, que aumentaram 4,1%. Desempenho dos principais itens da despesa por função /2013 Os municípios fluminenses aplicaram R$ 1,21 bilhão em assistência social em, valor que superou em 5,8% o efetuado 10 Finanças dos Municípios Fluminenses

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14 COMPOSIÇÃO Receita Município Receita tributária Royalties FPM QPM-ICMS Outras Total Angra dos Reis 20,3 8,8 6,0 34,2 30,8 100, Aperibé 3,4 13,3 17,5 32,9 32,8 100, Araruama 17,1 4,4 13,5 13,1 51,9 100, Areal 11,8-16,9 41,1 30,1 100, Armação dos Búzios 15,1 41,4 6,2 13,2 24,1 100, Arraial do Cabo 10,2 36,0 10,8 16,8 26,3 100, Barra do Piraí 13,1 5,5 15,9 16,6 48,9 100, Barra Mansa 11,2 2,9 12,5 15,9 57,6 100, Belford Roxo 12,2 2,0 9,0 17,9 59,0 100, Bom Jardim 6,9 9,5 17,1 30,2 36,2 100, Bom Jesus do Itabapoana 7,5 9,6 18,2 26,5 38,2 100, Cabo Frio 13,6 36,7 5,8 13,7 30,1 100, Cachoeiras de Macacu 8,3 24,2 12,1 21,8 33,6 100, Cambuci 1,9 13,9 20,9 37,6 25,8 100, Campos dos Goytacazes 8,9 46,9 1,9 12,0 30,3 100, Cantagalo 8,7 9,3 15,5 45,0 21,6 100, Carapebus 3,4 41,2 9,8 35,9 9,7 100, Cardoso Moreira 5,1 11,3 14,2 34,9 34,6 100, Carmo 3,9 11,7 20,3 35,4 28,7 100, Casimiro de Abreu 5,7 40,0 6,1 22,1 26,1 100, Comendador Levy Gasparian 5,7-18,2 50,8 25,3 100, Conceição de Macabu 4,6 11,6 18,5 31,3 34,0 100, Cordeiro 7,3 13,1 20,9 30,5 28,3 100, Duas Barras 3,3 12,8 16,9 40,1 26,9 100, Duque de Caxias 24,5 3,6 2,8 35,6 33,4 100, Engenheiro Paulo de Frontin 4,4 13,9 17,5 38,5 25,7 100, Guapimirim 8,2 37,0 14,1 16,1 24,6 100, Iguaba Grande 14,2 9,1 17,0 24,3 35,5 100, Itaboraí 45,5 2,4 8,0 7,2 36,8 100, Itaguaí 44,9 5,2 5,8 14,8 29,2 100, Italva 4,2 13,4 20,1 31,5 30,8 100, Itaocara 7,7 15,4 24,6 37,7 14,5 100, Itaperuna 10,7 4,1 11,8 17,1 56,4 100, Itatiaia 16,0 5,9 10,1 44,1 23,9 100, Japeri 5,6 9,4 16,5 13,8 54,8 100, Laje do Muriaé 1,5 15,6 16,2 41,8 25,0 100, Macaé 35,9 24,8 2,4 18,7 18,3 100, Macuco 4,1 17,8 18,5 48,3 11,3 100, Magé 8,7 15,0 13,1 11,3 51,9 100, Mangaratiba 22,3 7,6 6,6 49,5 14,0 100, Maricá 15,8 45,4 7,0 5,8 26,0 100, Mendes 4,8 12,6 21,7 30,4 30,4 100, Mesquita 12,5 5,0 22,5 14,8 45,1 100, Miguel Pereira 10,9 9,6 17,1 23,4 39,0 100, Miracema 4,3 9,8 17,6 24,5 43,8 100, Natividade 9,3 10,5 15,8 28,1 36,3 100, Nilópolis 13,8 4,8 21,9 13,1 46,4 100, Niterói 39,3 12,2 3,0 15,0 30,6 100,0 em % 12 Finanças dos Municípios Fluminenses

15 Receita Royalties FPM QPM-ICMS Outras Total Município tributária em % Nova Friburgo 17,2 3,0 13,7 17,7 48,4 100, Nova Iguaçu 19,1 1,1 4,8 14,3 60,7 100, Paracambi 7,3 11,5 17,6 18,1 45,5 100, Paraíba do Sul 9,5-18,2 26,6 45,6 100, Paraty 13,4 41,4 7,6 15,2 22,4 100, Paty do Alferes 6,0 10,8 19,4 25,8 38,1 100, Petrópolis 21,2 1,4 6,4 17,9 53,1 100, Pinheiral 5,3 11,1 17,7 25,4 40,5 100, Piraí 10,5 7,3 8,5 39,2 34,4 100, Porciúncula 7,2 10,9 18,9 27,0 36,0 100, Porto Real 9,0 3,6 6,2 77,5 3,7 100, Quatis 3,7 11,3 14,3 31,7 39,0 100, Queimados 12,8 3,9 12,6 16,1 54,6 100, Quissamã 4,7 38,0 4,7 43,1 9,5 100, Resende 17,7 3,5 7,7 34,5 36,6 100, Rio Bonito 15,2 5,0 12,0 12,7 55,2 100, Rio Claro 4,6 8,7 15,1 35,0 36,6 100, Rio das Flores 4,0 21,9 13,1 37,5 23,5 100, Rio das Ostras 17,5 44,7 4,6 12,4 20,9 100, Santa Maria Madalena 3,8 11,8 15,6 54,8 13,9 100, Santo Antônio de Pádua 6,5 8,6 17,3 24,8 42,8 100, São Fidélis 5,4 10,0 20,6 29,1 34,9 100, São Francisco de Itabapoana 4,5 8,2 16,4 38,1 32,7 100, São Gonçalo 21,7 1,6 5,3 17,9 53,6 100, São João da Barra 17,9 58,0 3,7 9,2 11,2 100, São João de Meriti 18,5 2,5 11,5 16,5 50,9 100, São José de Ubá 4,0 15,6 16,2 45,4 18,9 100, São José do Vale do Rio Preto 7,5 12,6 20,2 31,0 28,7 100, São Pedro da Aldeia 16,1 5,7 16,4 15,2 46,6 100, São Sebastião do Alto 3,9 13,5 14,0 45,2 23,5 100, Sapucaia 14,0-19,5 41,0 25,4 100, Saquarema 19,9 7,2 11,8 11,8 49,2 100, Seropédica 19,6 5,1 13,0 17,1 45,2 100, Silva Jardim 7,9 31,1 9,5 24,7 26,9 100, Sumidouro 4,8 11,9 17,9 38,5 27,0 100, Tanguá 7,9 10,2 20,2 22,3 39,4 100, Teresópolis 21,2 2,9 13,3 15,0 47,5 100, Trajano de Moraes 2,2 13,3 17,6 50,2 16,6 100, Três Rios 14,5-11,7 22,4 51,4 100, Valença 9,8 6,5 17,2 22,7 43,8 100, Varre-Sai 2,0 14,7 15,3 37,6 30,3 100, Vassouras 6,6 6,8 12,9 18,0 55,8 100, Volta Redonda 17,4 2,1 6,5 27,1 46,9 100, Interior 19,1 16,7 7,7 20,6 36,0 100, Rio de Janeiro 42,9 0,6 1,3 10,6 44,6 100, Total 29,4 9,7 4,9 16,3 39,7 100,0 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita total, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 13 panorama das finanças

16 evolução Receita total 1 Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Partic. no total da rec. total 1 Rec. total 1 per capita Angra dos Reis , , , , , ,1 12,1 1, , Aperibé , , , , , ,6-1,5 0, , Araruama , , , , , ,3-0,9 0, , Areal , , , , , ,2 0,6 0, , Armação dos Búzios , , , , , ,6 2,9 0, , Arraial do Cabo , , , , , ,7 1,7 0, , Barra do Piraí , , , , , ,7 5,8 0, , Barra Mansa , , , , , ,6 7,2 0, , Belford Roxo , , , , , ,3 3,1 1, , Bom Jardim , , , , , ,7 5,6 0, , Bom Jesus do Itabapoana , , , , , ,5 17,9 0, , Cabo Frio , , , , , ,1 4,8 1, , Cachoeiras de Macacu , , , , , ,0 7,9 0, , Cambuci , , , , , ,1 13,8 0, , Campos dos Goytacazes , , , , , ,1 9,1 5, , Cantagalo , , , , , ,5-1,0 0, , Carapebus , , , , , ,5-0,7 0, , Cardoso Moreira , , , , , ,3 24,8 0, , Carmo , , , , , ,4 3,8 0, , Casimiro de Abreu , , , , , ,5 2,8 0, , Comendador Levy Gasparian , , , , , ,3-1,1 0, , Conceição de Macabu , , , , , ,6 6,6 0, , Cordeiro , , , , , ,5 0,4 0, , Duas Barras , , , , , ,3 7,8 0, , Duque de Caxias , , , , , ,5 1,3 3, , Engenheiro Paulo de Frontin , , , , , ,5-6,3 0, , Guapimirim , , , , , ,7 3,7 0, , Iguaba Grande , , , , , ,3 7,1 0, , Itaboraí , , , , , ,5-2,5 1, , Itaguaí , , , , , ,4 9,7 1, , Italva , , , , , ,8 11,5 0, , Itaocara , , , , , ,0-14,3 0, , Itaperuna , , , , , ,4 25,2 0, , Itatiaia , , , , , ,6 5,8 0, , Japeri , , , , , ,9 9,3 0, , Laje do Muriaé , , , , , ,6 2,7 0, , Macaé , , , , , ,6 6,3 4, , Macuco , , , , , ,8-4,1 0, , Magé , , , , , ,8 2,1 0, , Mangaratiba , , , , , ,9-4,5 0, , Maricá , , , , , ,8 22,9 1, , Mendes , , , , , ,0 4,1 0, , Mesquita , , , , , ,9 1,8 0, , Miguel Pereira , , , , , ,4 4,7 0, , Miracema , , , , , ,0 14,8 0, , Natividade , , , , , ,5 10,6 0, , Nilópolis , , , , , ,8 7,8 0, , Niterói , , , , , ,8 6,9 3, ,94 14 Finanças dos Municípios Fluminenses

17 Município Variação / 2013 Partic. no total da rec. total 1 Rec. total 1 per capita mil - IPCA médio de em % Nova Friburgo , , , , , ,6 2,8 0, , Nova Iguaçu , , , , , ,9 6,1 2, , Paracambi , , , , , ,9 5,4 0, , Paraíba do Sul , , , , , ,6 3,3 0, , Paraty , , , , , ,7 23,2 0, , Paty do Alferes , , , , , ,3 1,9 0, , Petrópolis , , , , , ,6 4,0 1, , Pinheiral , , , , , ,0 9,1 0, , Piraí , , , , , ,1 5,1 0, , Porciúncula , , , , , ,5 9,8 0, , Porto Real , , , , , ,7-13,3 0, , Quatis , , , , , ,1-6,8 0, , Queimados , , , , , ,8 17,3 0, , Quissamã , , , , , ,7-3,5 0, , Resende , , , , , ,0 7,7 0, , Rio Bonito , , , , , ,1 7,5 0, , Rio Claro , , , , , ,3 15,1 0, , Rio das Flores , , , , , ,6 2,9 0, , Rio das Ostras , , , , , ,4 2,6 1, , Santa Maria Madalena , , , , , ,7-8,1 0, , Santo Antônio de Pádua , , , , , ,2 11,0 0, , São Fidélis , , , , , ,1 9,0 0, , São Francisco de Itabapoana , , , , , ,6-3,8 0, , São Gonçalo , , , , , ,3 3,7 2,0 958, São João da Barra , , , , , ,2 4,9 0, , São João de Meriti , , , , , ,8-5,2 0,9 984, São José de Ubá , , , , , ,8 7,6 0, , São José do Vale do Rio Preto , , , , , ,8 1,5 0, , São Pedro da Aldeia , , , , , ,7 11,2 0, , São Sebastião do Alto , , , , , ,1 4,1 0, , Sapucaia , , , , , ,5 6,1 0, , Saquarema , , , , , ,3 11,4 0, , Seropédica , , , , , ,0 6,3 0, , Silva Jardim , , , , , ,9 7,1 0, , Sumidouro , , , , , ,1 9,6 0, , Tanguá , , , , , ,9 3,2 0, , Teresópolis , , , , , ,0 12,8 0, , Trajano de Moraes , , , , , ,1-0,8 0, , Três Rios , , , , , ,3 6,5 0, , Valença , , , , , ,5-2,4 0, , Varre-Sai , , , , , ,0 13,4 0, , Vassouras , , , , , ,2 19,2 0, , Volta Redonda , , , , , ,3 0,6 1, , Interior , , , , , ,9 5,5 56, , Rio de Janeiro , , , , , ,6 3,3 43, , Total , , , , , ,4 4,5 100, ,82 Fonte: Fontes: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita total, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 15 panorama das finanças

18 ranking Receita total 1 Valores absolutos Posição Municípios Receita total 1 Posição Municípios Receita total 1 1º Rio de Janeiro , º Campos dos Goytacazes , º Macaé , º Duque de Caxias , º Niterói , º Nova Iguaçu , º São Gonçalo , º Cabo Frio , º Angra dos Reis , º Petrópolis , º Volta Redonda , º Rio das Ostras , º Itaboraí , º Belford Roxo , º Itaguaí , º Maricá , º São João de Meriti , º Resende , º São João da Barra , º Barra Mansa , º Magé , º Teresópolis , º Nova Friburgo , º Casimiro de Abreu , º Queimados , º Mangaratiba , º Itaperuna , º Quissamã , º Araruama , º Nilópolis , º Paraty , º Mesquita , º Armação dos Búzios , º Três Rios , º Saquarema , º Seropédica , º Porto Real , º Barra do Piraí , º Rio Bonito , º São Pedro da Aldeia , º Cachoeiras de Macacu , º Japeri , º Piraí , º Guapimirim , º Valença , º Itatiaia , º Arraial do Cabo , º Silva Jardim , º Vassouras , º Paracambi , º São Francisco de Itabapoana , º Santo Antônio de Pádua , º Carapebus , º Paraíba do Sul , º Bom Jesus do Itabapoana , º São Fidélis , º Iguaba Grande , º Bom Jardim , º Miguel Pereira , º Miracema , º Rio Claro , º Tanguá , º Cantagalo , º Paty do Alferes , º Pinheiral , º Conceição de Macabu , º Porciúncula , º Natividade , º Sapucaia , º São José do Vale do Rio Preto , º Carmo , º Cordeiro , º Cardoso Moreira , º Quatis , º Sumidouro , º Mendes , º Santa Maria Madalena , º Italva , º Itaocara , º Cambuci , º Duas Barras , º Areal , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Rio das Flores , º Aperibé , º Trajano de Moraes , º São Sebastião do Alto , º Varre-Sai , º São José de Ubá , º Laje do Muriaé , º Comendador Levy Gasparian , º Macuco , Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita total, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 16 Finanças dos Municípios Fluminenses

19 Valores per capita Posição Municípios Rec. total 1 per capita Receita total 1 1º São João da Barra , , º Quissamã , , º Porto Real , , º Macaé 9.632, , º Casimiro de Abreu 7.429, , º Armação dos Búzios 7.371, , º Carapebus 6.847, , º Mangaratiba 6.765, , º Macuco 5.962, , º Piraí 5.899, , º Silva Jardim 5.879, , º Paraty 5.852, , º Rio das Ostras 5.801, , º Campos dos Goytacazes 5.705, , º São José de Ubá 5.119, , º Rio das Flores 5.108, , º Laje do Muriaé 4.999, , º Santa Maria Madalena 4.949, , º Itaguaí 4.915, , º Angra dos Reis 4.704, , º São Sebastião do Alto 4.703, , º Itatiaia 4.553, , º Arraial do Cabo 4.451, , º Cardoso Moreira 4.441, , º Rio Claro 4.426, , º Cabo Frio 4.361, , º Trajano de Moraes 4.355, , º Duas Barras 4.231, , º Natividade 4.152, , º Aperibé 4.147, , º Quatis 4.133, , º Comendador Levy Gasparian 3.951, , º Areal 3.939, , º Varre-Sai 3.894, , º Cantagalo 3.878, , º Sumidouro 3.668, , º Maricá 3.573, , º Resende 3.504, , º Niterói 3.482, , º Vassouras 3.475, , º Sapucaia 3.456, , º Porciúncula 3.431, , º Italva 3.396, , º Engenheiro Paulo de Frontin 3.332, , º Rio de Janeiro 3.303, , º Miguel Pereira 3.258, , Rec. total 1 per capita Receita total 1 Posição Municípios 47º Carmo 3.239, , º Iguaba Grande 3.219, , º Cachoeiras de Macacu 3.213, , º Cambuci 3.193, , º Rio Bonito 3.176, , º Bom Jardim 3.101, , º Volta Redonda 3.054, , º Mendes 3.017, , º Miracema 2.946, , º Conceição de Macabu 2.917, , º Itaboraí 2.865, , º Pinheiral 2.830, , º São José do Vale do Rio Preto 2.826, , º Três Rios 2.790, , º Guapimirim 2.776, , º Petrópolis 2.723, , º Cordeiro 2.713, , º Saquarema 2.700, , º Paty do Alferes 2.672, , º São Francisco de Itabapoana 2.618, , º Itaperuna 2.562, , º Santo Antônio de Pádua 2.505, , º Tanguá 2.440, , º Bom Jesus do Itabapoana 2.419, , º Seropédica 2.414, , º Barra Mansa 2.319, , º Paraíba do Sul 2.314, , º Paracambi 2.294, , º São Fidélis 2.286, , º Teresópolis 2.275, , º Itaocara 2.113, , º Duque de Caxias 2.100, , º Nova Friburgo 2.063, , º Araruama 2.058, , º Valença 2.040, , º Queimados 1.982, , º Barra do Piraí 1.938, , º São Pedro da Aldeia 1.894, , º Japeri 1.809, , º Magé 1.707, , º Nilópolis 1.499, , º Mesquita 1.355, , º Nova Iguaçu 1.335, , º Belford Roxo 1.212, , º São João de Meriti 984, , º São Gonçalo 958, , Total 2.989, , panorama das finanças Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita total, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3).

20 evolução Receita corrente 1 Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Partic. no total da rec. corr. 1 Rec. corr. 1 per capita Angra dos Reis , , , , , ,9 12,8 1, , Aperibé , , , , , ,1 1,3 0, , Araruama , , , , , ,9 0,0 0, , Areal , , , , , ,2 0,6 0, , Armação dos Búzios , , , , , ,8 3,9 0, , Arraial do Cabo , , , , , ,4 1,0 0, , Barra do Piraí , , , , , ,7 5,9 0, , Barra Mansa , , , , , ,2 5,2 0, , Belford Roxo , , , , , ,2 2,9 1, , Bom Jardim , , , , , ,5 3,9 0, , Bom Jesus do Itabapoana , , , , , ,4 11,9 0, , Cabo Frio , , , , , ,9 3,9 1, , Cachoeiras de Macacu , , , , , ,4 3,6 0, , Cambuci , , , , , ,0 11,5 0, , Campos dos Goytacazes , , , , , ,9-0,6 5, , Cantagalo , , , , , ,7-2,5 0, , Carapebus , , , , , ,3-2,5 0, , Cardoso Moreira , , , , , ,1 26,4 0, , Carmo , , , , , ,4 3,4 0, , Casimiro de Abreu , , , , , ,9 0,8 0, , Comendador Levy Gasparian , , , , , ,5-0,8 0, , Conceição de Macabu , , , , , ,7 6,8 0, , Cordeiro , , , , , ,8-2,5 0, , Duas Barras , , , , , ,4 1,9 0, , Duque de Caxias , , , , , ,7 0,9 4, , Engenheiro Paulo de Frontin , , , , , ,5-6,3 0, , Guapimirim , , , , , ,1 3,2 0, , Iguaba Grande , , , , , ,6 2,3 0, , Itaboraí , , , , , ,2-2,7 1, , Itaguaí , , , , , ,0 8,5 1, , Italva , , , , , ,8 11,6 0, , Itaocara , , , , , ,0-14,3 0, , Itaperuna , , , , , ,6 25,1 0, , Itatiaia , , , , , ,6 5,8 0, , Japeri , , , , , ,9 9,4 0, , Laje do Muriaé , , , , , ,6 2,7 0, , Macaé , , , , , ,0 5,8 4, , Macuco , , , , , ,9-5,3 0, , Magé , , , , , ,4 1,5 0, , Mangaratiba , , , , , ,9-4,5 0, , Maricá , , , , , ,8 26,9 1, , Mendes , , , , , ,9 5,1 0, , Mesquita , , , , , ,0 7,0 0, , Miguel Pereira , , , , , ,4 3,1 0, , Miracema , , , , , ,8 13,7 0, , Natividade , , , , , ,8 11,5 0, , Nilópolis , , , , , ,3 4,8 0, , Niterói , , , , , ,1 6,7 3, ,88 18 Finanças dos Municípios Fluminenses

21 Município Variação / 2013 Partic. no total da rec. corr. 1 Rec. corr. 1 per capita mil - IPCA médio de em % Nova Friburgo , , , , , ,2-0,1 0, , Nova Iguaçu , , , , , ,1 6,0 2, , Paracambi , , , , , ,0 4,6 0, , Paraíba do Sul , , , , , ,6 3,3 0, , Paraty , , , , , ,1 15,3 0, , Paty do Alferes , , , , , ,3 2,3 0, , Petrópolis , , , , , ,3 3,0 1, , Pinheiral , , , , , ,8 8,1 0, , Piraí , , , , , ,7 5,4 0, , Porciúncula , , , , , ,1 8,5 0, , Porto Real , , , , , ,7-12,7 0, , Quatis , , , , , ,8 4,7 0, , Queimados , , , , , ,2 17,6 0, , Quissamã , , , , , ,5-4,5 0, , Resende , , , , , ,9 7,5 0, , Rio Bonito , , , , , ,1 7,5 0, , Rio Claro , , , , , ,6 8,7 0, , Rio das Flores , , , , , ,1-0,9 0, , Rio das Ostras , , , , , ,6 2,2 1, , Santa Maria Madalena , , , , , ,7-2,1 0, , Santo Antônio de Pádua , , , , , ,9 11,0 0, , São Fidélis , , , , , ,0 7,2 0, , São Francisco de Itabapoana , , , , , ,8-4,3 0, , São Gonçalo , , , , , ,7 3,2 2,1 949, São João da Barra , , , , , ,4 4,7 0, , São João de Meriti , , , , , ,1-0,4 1,0 977, São José de Ubá , , , , , ,8 5,7 0, , São José do Vale do Rio Preto , , , , , ,8 1,5 0, , São Pedro da Aldeia , , , , , ,3 10,1 0, , São Sebastião do Alto , , , , , ,0 2,9 0, , Sapucaia , , , , , ,7 3,9 0, , Saquarema , , , , , ,5 3,9 0, , Seropédica , , , , , ,0 6,3 0, , Silva Jardim , , , , , ,9 7,0 0, , Sumidouro , , , , , ,2 9,5 0, , Tanguá , , , , , ,9 3,2 0, , Teresópolis , , , , , ,0 12,3 0, , Trajano de Moraes , , , , , ,3-0,2 0, , Três Rios , , , , , ,9 4,9 0, , Valença , , , , , ,1-0,9 0, , Varre-Sai , , , , , ,2 14,0 0, , Vassouras , , , , , ,1 14,6 0, , Volta Redonda , , , , , ,7-2,9 1, , Interior , , , , , ,8 4,1 58, , Rio de Janeiro , , , , , ,6-2,6 41, , Total , , , , , ,4 1,2 100, ,81 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 19 panorama das finanças

22 ranking Receita corrente 1 Valores absolutos Posição Municípios Receita corrente 1 Posição Municípios Receita corrente 1 1º Rio de Janeiro , º Campos dos Goytacazes , º Macaé , º Duque de Caxias , º Niterói , º Nova Iguaçu , º São Gonçalo , º Cabo Frio , º Angra dos Reis , º Petrópolis , º Volta Redonda , º Rio das Ostras , º Itaboraí , º Belford Roxo , º Itaguaí , º Maricá , º São João de Meriti , º Resende , º São João da Barra , º Barra Mansa , º Magé , º Teresópolis , º Nova Friburgo , º Queimados , º Casimiro de Abreu , º Mangaratiba , º Itaperuna , º Quissamã , º Araruama , º Mesquita , º Nilópolis , º Armação dos Búzios , º Paraty , º Três Rios , º Seropédica , º Porto Real , º Barra do Piraí , º Rio Bonito , º Japeri , º Saquarema , º São Pedro da Aldeia , º Cachoeiras de Macacu , º Piraí , º Guapimirim , º Valença , º Itatiaia , º Arraial do Cabo , º Silva Jardim , º Vassouras , º Paracambi , º São Francisco de Itabapoana , º Santo Antônio de Pádua , º Carapebus , º Paraíba do Sul , º São Fidélis , º Bom Jesus do Itabapoana , º Miguel Pereira , º Tanguá , º Iguaba Grande , º Miracema , º Bom Jardim , º Cantagalo , º Rio Claro , º Paty do Alferes , º Pinheiral , º Conceição de Macabu , º Porciúncula , º Natividade , º Sapucaia , º São José do Vale do Rio Preto , º Carmo , º Cordeiro , º Cardoso Moreira , º Sumidouro , º Mendes , º Quatis , º Santa Maria Madalena , º Italva , º Itaocara , º Areal , º Cambuci , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Trajano de Moraes , º Duas Barras , º Rio das Flores , º São Sebastião do Alto , º Aperibé , º Varre-Sai , º Laje do Muriaé , º São José de Ubá , º Comendador Levy Gasparian , º Macuco , Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 20 Finanças dos Municípios Fluminenses

23 Valores per capita Posição Municípios Rec. corr. 1 per capita Receita corrente 1 1º São João da Barra , , º Quissamã , , º Porto Real , , º Macaé 9.581, , º Armação dos Búzios 7.366, , º Casimiro de Abreu 7.124, , º Mangaratiba 6.765, , º Carapebus 6.684, , º Silva Jardim 5.846, , º Piraí 5.835, , º Macuco 5.809, , º Rio das Ostras 5.774, , º Paraty 5.467, , º Campos dos Goytacazes 5.159, , º Laje do Muriaé 4.999, , º Rio das Flores 4.923, , º Santa Maria Madalena 4.909, , º Itaguaí 4.850, , º São José de Ubá 4.845, , º Angra dos Reis 4.680, , º São Sebastião do Alto 4.619, , º Itatiaia 4.553, , º Arraial do Cabo 4.396, , º Cardoso Moreira 4.346, , º Cabo Frio 4.321, , º Trajano de Moraes 4.285, , º Rio Claro 4.129, , º Natividade 4.075, , º Duas Barras 3.945, , º Comendador Levy Gasparian 3.944, , º Areal 3.939, , º Quatis 3.873, , º Cantagalo 3.818, , º Varre-Sai 3.807, , º Sumidouro 3.615, , º Aperibé 3.596, , º Maricá 3.560, , º Niterói 3.476, , º Resende 3.458, , º Italva 3.396, , º Porciúncula 3.386, , º Sapucaia 3.351, , º Engenheiro Paulo de Frontin 3.332, , º Vassouras 3.231, , º Miguel Pereira 3.208, , º Carmo 3.194, , Rec. corr. 1 per capita Receita corrente 1 Posição Municípios 47º Rio Bonito 3.176, , º Cambuci 3.089, , º Iguaba Grande 3.075, , º Mendes 3.011, , º Cachoeiras de Macacu 2.974, , º Rio de Janeiro 2.953, , º Miracema 2.916, , º Bom Jardim 2.905, , º Conceição de Macabu 2.903, , º Itaboraí 2.856, , º Volta Redonda 2.838, , º São José do Vale do Rio Preto 2.826, , º Pinheiral 2.804, , º Guapimirim 2.765, , º Três Rios 2.695, , º Paty do Alferes 2.672, , º Petrópolis 2.671, , º Cordeiro 2.634, , º São Francisco de Itabapoana 2.602, , º Itaperuna 2.559, , º Santo Antônio de Pádua 2.495, , º Tanguá 2.440, , º Seropédica 2.414, , º Paraíba do Sul 2.314, , º Bom Jesus do Itabapoana 2.272, , º Teresópolis 2.265, , º Barra Mansa 2.260, , º Paracambi 2.260, , º São Fidélis 2.223, , º Saquarema 2.211, , º Itaocara 2.113, , º Duque de Caxias 2.089, , º Araruama 2.041, , º Valença 2.030, , º Queimados 1.978, , º Barra do Piraí 1.938, , º Nova Friburgo 1.936, , º São Pedro da Aldeia 1.828, , º Japeri 1.809, , º Magé 1.692, , º Nilópolis 1.434, , º Mesquita 1.352, , º Nova Iguaçu 1.316, , º Belford Roxo 1.202, , º São João de Meriti 977, , º São Gonçalo 949, , Total 2.812, , panorama das finanças Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3).

24 Composição Despesa Município Pessoal Custeio Investimentos em % Juros e amortizações da dívida Angra dos Reis 57,3 38,2 2,9 1,6 100, Aperibé 32,3 36,8 29,0 1,9 100, Araruama 59,6 34,8 4,0 1,6 100, Areal 62,3 32,8 2,6 2,3 100, Armação dos Búzios 51,5 34,7 13,3 0,6 100, Arraial do Cabo 48,8 42,4 6,7 2,1 100, Barra do Piraí 53,1 39,6 6,3 1,0 100, Barra Mansa 45,7 44,1 8,2 1,9 100, Belford Roxo 52,1 44,1 2,7 1,1 100, Bom Jardim 49,7 40,5 9,0 0,8 100, Bom Jesus do Itabapoana 45,3 42,9 10,5 1,3 100, Cabo Frio 48,9 40,9 9,9 0,4 100, Cachoeiras de Macacu 51,1 37,7 9,7 1,5 100, Cambuci 49,2 36,4 12,2 2,2 100, Campos dos Goytacazes 36,6 44,5 18,0 0,9 100, Cantagalo 55,2 36,8 8,0 0,0 100, Carapebus 51,4 39,8 8,3 0,5 100, Cardoso Moreira 47,9 34,0 16,9 1,2 100, Carmo 54,5 40,3 4,7 0,5 100, Casimiro de Abreu 28,3 54,5 17,1 0,1 100, Comendador Levy Gasparian 61,7 36,2 0,0 2,1 100, Conceição de Macabu 59,5 17,4 20,9 2,2 100, Cordeiro 55,7 42,9 0,8 0,5 100, Duas Barras 57,1 33,6 8,8 0,5 100, Duque de Caxias 59,2 36,0 3,7 1,1 100, Engenheiro Paulo de Frontin 56,3 35,7 7,6 0,4 100, Guapimirim 38,2 50,6 10,4 0,7 100, Iguaba Grande 55,9 30,5 12,8 0,8 100, Itaboraí 36,0 45,9 17,7 0,5 100, Itaguaí 52,9 36,1 8,1 2,9 100, Italva 58,8 32,8 6,1 2,3 100, Itaocara 53,1 39,6 5,4 1,9 100, Itaperuna 38,7 51,1 9,5 0,6 100, Itatiaia 50,9 42,9 5,0 1,2 100, Japeri 49,8 38,2 11,8 0,1 100, Laje do Muriaé 51,3 33,9 14,3 0,5 100, Macaé 55,5 35,2 8,8 0,5 100, Macuco 48,8 41,5 9,2 0,4 100, Magé 52,5 43,6 3,9 0,0 100, Mangaratiba 47,5 48,7 2,0 1,8 100, Maricá 36,7 42,9 19,5 0,9 100, Mendes 42,1 39,2 17,5 1,2 100, Mesquita 30,4 66,7 2,8 0,0 100, Miguel Pereira 60,7 36,1 3,2 0,0 100, Miracema 41,4 42,8 14,5 1,2 100, Natividade 49,2 44,8 4,6 1,4 100, Nilópolis 52,8 38,3 7,5 1,4 100, Niterói 50,7 40,6 6,5 2,3 100,0 Total 1 22 Finanças dos Municípios Fluminenses

25 Juros e amortizações Pessoal Custeio Investimentos Total Município da dívida em % Nova Friburgo 55,2 36,3 8,2 0,2 100, Nova Iguaçu 47,3 39,7 8,9 4,1 100, Paracambi 43,6 46,1 8,2 2,1 100, Paraíba do Sul 59,6 31,0 7,3 2,1 100, Paraty 49,5 46,2 3,8 0,5 100, Paty do Alferes 56,8 37,0 6,2 0,0 100, Petrópolis 49,0 45,8 4,8 0,5 100, Pinheiral 39,4 37,3 22,9 0,4 100, Piraí 56,3 39,3 3,7 0,6 100, Porciúncula 59,4 36,5 4,1 0,0 100, Porto Real 43,4 46,3 9,6 0,7 100, Quatis 46,8 43,3 7,7 2,1 100, Queimados 46,3 36,0 16,9 0,7 100, Quissamã 49,9 46,3 3,0 0,7 100, Resende 51,0 41,0 5,4 2,5 100, Rio Bonito 38,4 53,6 6,9 1,2 100, Rio Claro 54,9 28,5 13,8 2,8 100, Rio das Flores 43,2 42,1 14,3 0,3 100, Rio das Ostras 43,0 42,0 14,9 0,1 100, Santa Maria Madalena 55,2 36,3 8,1 0,4 100, Santo Antônio de Pádua 46,6 32,2 20,1 1,0 100, São Fidélis 48,9 34,2 14,9 2,0 100, São Francisco de Itabapoana 53,0 35,9 10,7 0,4 100, São Gonçalo 52,1 41,2 5,7 1,0 100, São João da Barra 43,5 55,0 1,1 0,4 100, São João de Meriti 55,1 38,7 4,9 1,3 100, São José de Ubá 35,2 42,8 21,8 0,1 100, São José do Vale do Rio Preto 54,8 27,3 16,9 1,0 100, São Pedro da Aldeia 47,2 33,2 18,4 1,2 100, São Sebastião do Alto 54,7 39,7 4,8 0,8 100, Sapucaia 48,5 42,7 7,0 1,9 100, Saquarema 40,9 29,7 28,3 1,1 100, Seropédica 53,6 38,2 6,8 1,4 100, Silva Jardim 43,8 36,3 19,4 0,4 100, Sumidouro 59,7 37,2 3,2 0,0 100, Tanguá 52,8 37,6 9,6 0,0 100, Teresópolis 49,2 48,2 2,2 0,5 100, Trajano de Moraes 48,5 35,3 14,2 2,0 100, Três Rios 44,3 43,3 11,3 1,1 100, Valença 50,1 43,6 4,2 2,1 100, Varre-Sai 60,0 32,6 6,1 1,3 100, Vassouras 44,0 42,5 12,1 1,4 100, Volta Redonda 46,4 41,9 10,3 1,3 100, Interior 48,5 41,1 9,2 1,2 100, Rio de Janeiro 44,0 33,9 17,5 4,7 100, Total 46,5 38,0 12,8 2,7 100,0 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹despesa total, exceto intraorçamentárias. 23 panorama das finanças

26 evolução Despesa total 1 Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Partic. na desp. total 1 Desp. total 1 per capita Angra dos Reis , , , , , ,1 5,7 1, , Aperibé , , , , , ,2 19,8 0, , Araruama , , , , , ,7-1,3 0, , Areal , , , , , ,6 3,3 0, , Armação dos Búzios , , , , , ,3 15,2 0, , Arraial do Cabo , , , , , ,7-3,3 0, , Barra do Piraí , , , , , ,7-2,9 0, , Barra Mansa , , , , , ,5 8,7 0, , Belford Roxo , , , , , ,2 3,9 1, , Bom Jardim , , , , , ,1 7,7 0, , Bom Jesus do Itabapoana , , , , , ,5 20,0 0, , Cabo Frio , , , , , ,5 12,4 1, , Cachoeiras de Macacu , , , , , ,9-1,4 0, , Cambuci , , , , , ,9 32,6 0, , Campos dos Goytacazes , , , , , ,7 6,0 5, , Cantagalo , , , , , ,7 5,0 0, , Carapebus , , , , , ,7 1,0 0, , Cardoso Moreira , , , , , ,9 18,9 0, , Carmo , , , , , ,5 5,7 0, , Casimiro de Abreu , , , , , ,4 35,6 0, , Comendador Levy Gasparian , , , , , ,1-5,0 0, , Conceição de Macabu , , , , , ,6-12,7 0, , Cordeiro , , , , , ,5-2,3 0, , Duas Barras , , , , , ,4 2,4 0, , Duque de Caxias , , , , , ,2 12,7 4, , Engenheiro Paulo de Frontin , , , , , ,1 12,2 0, , Guapimirim , , , , , ,5 11,4 0, , Iguaba Grande , , , , , ,5 6,0 0, , Itaboraí , , , , , ,6 26,0 1, , Itaguaí , , , , , ,2 42,2 1, , Italva , , , , , ,5 13,0 0, , Itaocara , , , , , ,0-2,1 0, , Itaperuna , , , , , ,9 33,3 0, , Itatiaia , , , , , ,0 16,1 0, , Japeri , , , , , ,8 21,7 0, , Laje do Muriaé , , , , , ,9 19,7 0, , Macaé , , , , , ,8 11,1 3, , Macuco , , , , , ,3-1,9 0, , Magé , , , , , ,8-5,1 0, , Mangaratiba , , , , , ,6 11,4 0, , Maricá , , , , , ,9 20,6 1, , Mendes , , , , , ,5 22,4 0, , Mesquita , , , , , ,0 7,6 0, , Miguel Pereira , , , , , ,4 3,6 0, , Miracema , , , , , ,4 17,5 0, , Natividade , , , , , ,4 11,6 0, , Nilópolis , , , , , ,7 25,3 0, , Niterói , , , , , ,9 8,8 3, ,46 24 Finanças dos Municípios Fluminenses

27 Município Variação / 2013 Partic. na desp. total 1 Desp. total 1 per capita mil - IPCA médio de em % Nova Friburgo , , , , , ,9 10,6 0, , Nova Iguaçu , , , , , ,9 8,4 2, , Paracambi , , , , , ,0 0,5 0, , Paraíba do Sul , , , , , ,2 3,1 0, , Paraty , , , , , ,3 23,4 0, , Paty do Alferes , , , , , ,6 7,4 0, , Petrópolis , , , , , ,4 9,5 1, , Pinheiral , , , , , ,8 34,9 0, , Piraí , , , , , ,4-2,4 0, , Porciúncula , , , , , ,9-2,2 0, , Porto Real , , , , , ,2 3,7 0, , Quatis , , , , , ,9-9,4 0, , Queimados , , , , , ,8 13,4 0, , Quissamã , , , , , ,8 2,4 0, , Resende , , , , , ,5 9,6 0, , Rio Bonito , , , , , ,6 16,6 0, , Rio Claro , , , , , ,5 10,4 0, , Rio das Flores , , , , , ,5 21,9 0, , Rio das Ostras , , , , , ,5 0,4 1, , Santa Maria Madalena , , , , , ,8 9,2 0, , Santo Antônio de Pádua , , , , , ,6 22,5 0, , São Fidélis , , , , , ,3 26,7 0, , São Francisco de Itabapoana , , , , , ,9 14,3 0, , São Gonçalo , , , , , ,0 12,0 2,0 972, São João da Barra , , , , , ,2 1,8 0, , São João de Meriti , , , , , ,8 0,8 1, , São José de Ubá , , , , , ,1 21,1 0, , São José do Vale do Rio Preto , , , , , ,1 22,1 0, , São Pedro da Aldeia , , , , , ,7 30,2 0, , São Sebastião do Alto , , , , , ,2 19,2 0, , Sapucaia , , , , , ,1 8,0 0, , Saquarema , , , , , ,9 10,0 0, , Seropédica , , , , , ,8 10,4 0, , Silva Jardim , , , , , ,0 32,8 0, , Sumidouro , , , , , ,5-5,3 0, , Tanguá , , , , , ,4 4,0 0, , Teresópolis , , , , , ,9 3,6 0, , Trajano de Moraes , , , , , ,3 10,7 0, , Três Rios , , , , , ,6 14,7 0, , Valença , , , , , ,9 10,4 0, , Varre-Sai , , , , , ,2-1,5 0, , Vassouras , , , , , ,8 16,5 0, , Volta Redonda , , , , , ,2-0,6 1, , Interior , , , , , ,7 9,9 56, , Rio de Janeiro , , , , , ,6 5,3 43, , Total , , , , , ,3 7,9 100, ,75 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹despesa total, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 25 panorama das finanças

28 ranking Despesa total 1 Valores absolutos Posição Municípios Despesa total 1 Posição Municípios Despesa total 1 1º Rio de Janeiro , º Campos dos Goytacazes , º Duque de Caxias , º Macaé , º Niterói , º Nova Iguaçu , º São Gonçalo , º Cabo Frio , º Volta Redonda , º Angra dos Reis , º Petrópolis , º Itaboraí , º Rio das Ostras , º Itaguaí , º Belford Roxo , º Maricá , º São João de Meriti , º São João da Barra , º Resende , º Teresópolis , º Barra Mansa , º Magé , º Nova Friburgo , º Casimiro de Abreu , º Mangaratiba , º Queimados , º Itaperuna , º Três Rios , º Mesquita , º Quissamã , º Araruama , º Nilópolis , º Saquarema , º Porto Real , º Armação dos Búzios , º Paraty , º São Pedro da Aldeia , º Seropédica , º Rio Bonito , º Cachoeiras de Macacu , º Japeri , º Barra do Piraí , º Guapimirim , º Valença , º Piraí , º Itatiaia , º Silva Jardim , º Arraial do Cabo , º São Francisco de Itabapoana , º Paracambi , º Vassouras , º Santo Antônio de Pádua , º Carapebus , º Paraíba do Sul , º São Fidélis , º Bom Jesus do Itabapoana , º Miracema , º Cantagalo , º Tanguá , º Iguaba Grande , º Bom Jardim , º Rio Claro , º Pinheiral , º Miguel Pereira , º Paty do Alferes , º São José do Vale do Rio Preto , º Natividade , º Mendes , º Sapucaia , º Aperibé , º Cordeiro , º Carmo , º Santa Maria Madalena , º Quatis , º Porciúncula , º Rio das Flores , º Itaocara , º Conceição de Macabu , º Cardoso Moreira , º Cambuci , º Trajano de Moraes , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Italva , º Sumidouro , º São Sebastião do Alto , º Duas Barras , º Areal , º São José de Ubá , º Laje do Muriaé , º Macuco , º Varre-Sai , º Comendador Levy Gasparian , Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹despesa total, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 26 Finanças dos Municípios Fluminenses

29 Valores per capita Posição Municípios Desp. total 1 per capita Despesa total 1 1º Porto Real , , º São João da Barra , , º Quissamã , , º Macaé 8.514, , º Casimiro de Abreu 8.121, , º Mangaratiba 7.852, , º Armação dos Búzios 7.389, , º Carapebus 7.261, , º Macuco 6.646, , º Silva Jardim 6.393, , º Rio das Flores 5.977, , º Rio das Ostras 5.774, , º São José de Ubá 5.519, , º Itaguaí 5.477, , º Aperibé 5.467, , º Paraty 5.351, , º Piraí 5.306, , º Campos dos Goytacazes 5.276, , º Santa Maria Madalena 5.248, , º Laje do Muriaé 4.999, , º Trajano de Moraes 4.846, , º São Sebastião do Alto 4.759, , º Arraial do Cabo 4.682, , º Angra dos Reis 4.638, , º Itatiaia 4.592, , º Cabo Frio 4.552, , º Rio Claro 4.153, , º Natividade 4.146, , º Cardoso Moreira 4.093, , º Cantagalo 4.088, , º Quatis 3.945, , º Comendador Levy Gasparian 3.889, , º Duas Barras 3.791, , º Maricá 3.600, , º Rio Bonito 3.595, , º Engenheiro Paulo de Frontin 3.512, , º Areal 3.510, , º Sapucaia 3.482, , º Volta Redonda 3.449, , º Itaboraí 3.430, , º Varre-Sai 3.422, , º Resende 3.417, , º Cambuci 3.410, , º Mendes 3.392, , º Rio de Janeiro 3.379, , º Niterói 3.364, , Desp. total 1 per capita Despesa total 1 Posição Municípios 47º Cachoeiras de Macacu 3.349, , º Três Rios 3.348, , º Vassouras 3.311, , º Italva 3.279, , º Miracema 3.214, , º Iguaba Grande 3.171, , º Sumidouro 3.145, , º Pinheiral 3.109, , º Carmo 3.075, , º São José do Vale do Rio Preto 3.038, , º Guapimirim 3.015, , º Saquarema 2.914, , º Bom Jardim 2.897, , º São Francisco de Itabapoana 2.892, , º Porciúncula 2.889, , º Miguel Pereira 2.840, , º Petrópolis 2.808, , º Cordeiro 2.726, , º Itaperuna 2.691, , º Santo Antônio de Pádua 2.674, , º Paty do Alferes 2.571, , º Seropédica 2.541, , º São Fidélis 2.534, , º Bom Jesus do Itabapoana 2.524, , º Tanguá 2.514, , º Paracambi 2.412, , º Teresópolis 2.407, , º Conceição de Macabu 2.362, , º Duque de Caxias 2.309, , º Itaocara 2.299, , º Paraíba do Sul 2.291, , º São Pedro da Aldeia 2.208, , º Barra Mansa 2.183, , º Araruama 2.111, , º Nova Friburgo 2.085, , º Valença 2.054, , º Queimados 1.866, , º Japeri 1.797, , º Barra do Piraí 1.752, , º Magé 1.676, , º Nilópolis 1.590, , º Nova Iguaçu 1.579, , º Mesquita 1.521, , º Belford Roxo 1.235, , º São João de Meriti 1.115, , º São Gonçalo 972, , Total 3.054, , panorama das finanças Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹despesa total, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3).

30 Quadro comparativo dos principais itens da receita e despesa - Municípios Tributos FPM 1 ICMS 1 Receita total 2 Pessoal 3 Custeio 4 Investimento 5 Dívida 6 Despesa total 2 Angra dos Reis , , , , , , , , , Aperibé , , , , , , , , , Araruama , , , , , , , , , Areal , , , , , , , , , Armação dos Búzios , , , , , , , , , Arraial do Cabo , , , , , , , , , Barra do Piraí , , , , , , , , , Barra Mansa , , , , , , , , , Belford Roxo , , , , , , , , , Bom Jardim , , , , , , , , , Bom Jesus do Itabapoana , , , , , , , , , Cabo Frio , , , , , , , , , Cachoeiras de Macacu , , , , , , , , , Cambuci , , , , , , , , , Campos dos Goytacazes , , , , , , , , , Cantagalo , , , , , , , , Carapebus , , , , , , , , , Cardoso Moreira , , , , , , , , , Carmo , , , , , , , , , Casimiro de Abreu , , , , , , , , , Comendador Levy Gasparian , , , , , , , , Conceição de Macabu , , , , , , , , , Cordeiro , , , , , , , , , Duas Barras , , , , , , , , , Duque de Caxias , , , , , , , , , Engenheiro Paulo de Frontin , , , , , , , , , Guapimirim , , , , , , , , , Iguaba Grande , , , , , , , , , Itaboraí , , , , , , , , , Itaguaí , , , , , , , , , Italva , , , , , , , , , Itaocara , , , , , , , , , Itaperuna , , , , , , , , , Itatiaia , , , , , , , , , Japeri , , , , , , , , , Laje do Muriaé , , , , , , , , , Macaé , , , , , , , , , Macuco , , , , , , , , , Magé , , , , , , , , Mangaratiba , , , , , , , , , Maricá , , , , , , , , , Mendes , , , , , , , , , Mesquita , , , , , , , , Miguel Pereira , , , , , , , , , Miracema , , , , , , , , , Natividade , , , , , , , , , Nilópolis , , , , , , , , , Finanças dos Municípios Fluminenses

31 Tributos FPM 1 ICMS 1 Receita total 2 Pessoal 3 Custeio 4 Investimento 5 Dívida 6 Despesa total 2 Municípios Niterói , , , , , , , , , Nova Friburgo , , , , , , , , , Nova Iguaçu , , , , , , , , , Paracambi , , , , , , , , , Paraíba do Sul , , , , , , , , , Paraty , , , , , , , , , Paty do Alferes , , , , , , , , Petrópolis , , , , , , , , , Pinheiral , , , , , , , , , Piraí , , , , , , , , , Porciúncula , , , , , , , , Porto Real , , , , , , , , , Quatis , , , , , , , , , Queimados , , , , , , , , , Quissamã , , , , , , , , , Resende , , , , , , , , , Rio Bonito , , , , , , , , , Rio Claro , , , , , , , , , Rio das Flores , , , , , , , , , Rio das Ostras , , , , , , , , , Rio de Janeiro , , , , , , , , , Santa Maria Madalena , , , , , , , , , Santo Antônio de Pádua , , , , , , , , , São Fidélis , , , , , , , , , São Francisco de Itabapoana , , , , , , , , , São Gonçalo , , , , , , , , , São João da Barra , , , , , , , , , São João de Meriti , , , , , , , , , São José de Ubá , , , , , , , , , São José do Vale do Rio Preto , , , , , , , , , São Pedro da Aldeia , , , , , , , , , São Sebastião do Alto , , , , , , , , , Sapucaia , , , , , , , , , Saquarema , , , , , , , , , Seropédica , , , , , , , , , Silva Jardim , , , , , , , , , Sumidouro , , , , , , , , Tanguá , , , , , , , , Teresópolis , , , , , , , , , Trajano de Moraes , , , , , , , , , Três Rios , , , , , , , , , Valença , , , , , , , , , Varre-Sai , , , , , , , , , Vassouras , , , , , , , , , Volta Redonda , , , , , , , , , Total , , , , , , , , , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Notas: ¹valores brutos de FPM e QPM-ICMS (sem o desconto de 20% para o Fundeb); ²receita total e despesa total, exceto intraorçamentárias, ajustadas dos efeitos do Fundeb (ver Notas metodológicas, na página 3); ³despesas com pessoal, incluídos os gastos com encargos, inativos, pensionistas e salário-família, exceto intraorçamentárias; 4 equivale à despesa corrente, excluída as de pessoal e encargos, inativos, pensionistas, salário-família e pagamentos de juros, exceto intraorçamentárias; 5 equivale à despesa de capital exceto as amortizações com a dívida; 6 equivale à despesa corrente com juros e encargos da dívida, somadas às despesas de capital com amortizações da dívida. 29 panorama das finanças

32 Quadro comparativo dos principais itens per capita da receita e despesa - Municípios Tributos FPM 1 ICMS 1 Receita total 2 Pessoal 3 Custeio 4 Investimento 5 Dívida 6 Despesa total 2 Angra dos Reis 952,75 281, , , , ,05 135,75 75, , Aperibé 142,59 727, , , , , ,62 102, , Araruama 351,35 278,05 270, , ,65 734,81 85,37 33, , Areal 465,48 666, , , , ,09 91,26 80, , Armação dos Búzios 1.116,67 454,93 972, , , ,09 979,47 44, , Arraial do Cabo 452,33 479,72 746, , , ,77 315,82 96, , Barra do Piraí 254,19 307,28 322, ,53 929,79 694,16 110,70 17, , Barra Mansa 258,88 289,75 367, ,20 997,75 963,09 180,04 42, , Belford Roxo 147,46 108,61 216, ,34 643,65 545,48 32,81 13, , Bom Jardim 215,52 530,03 936, , , ,78 260,48 23, , Bom Jesus do Itabapoana 181,48 440,88 641, , , ,61 264,76 32, , Cabo Frio 595,12 254,63 597, , , ,89 448,64 17, , Cachoeiras de Macacu 266,49 388,81 700, , , ,91 325,44 51, , Cambuci 59,61 666, , , , ,94 414,82 74, , Campos dos Goytacazes 508,55 108,33 681, , , ,06 948,06 50, , Cantagalo 336,41 599, , , , ,19 325, , Carapebus 230,77 672, , , , ,28 602,12 36, , Cardoso Moreira 228,08 629, , , , ,18 690,96 49, , Carmo 126,51 656, , , , ,27 145,75 14, , Casimiro de Abreu 425,18 451, , , , , ,30 11, , Comendador Levy Gasparian 224,26 719, , , , ,22-82, , Conceição de Macabu 135,45 539,37 912, , ,87 411,97 493,38 51, , Cordeiro 198,35 566,15 827, , , ,30 22,63 14, , Duas Barras 139,45 713, , , , ,08 334,16 17, , Duque de Caxias 515,37 59,28 748, , ,30 832,35 86,12 24, , Engenheiro Paulo de Frontin 147,07 583, , , , ,58 265,86 14, , Guapimirim 228,32 391,19 448, , , ,55 313,52 22, , Iguaba Grande 456,00 546,17 781, , ,23 966,75 406,33 26, , Itaboraí 1.304,74 229,20 206, , , ,97 607,14 15, , Itaguaí 2.206,76 286,52 728, , , ,35 446,01 157, , Italva 143,58 682, , , , ,14 199,10 76, , Itaocara 162,89 520,04 797, , ,38 909,97 123,51 44, , Itaperuna 273,35 301,19 438, , , ,27 256,90 16, , Itatiaia 730,29 461, , , , ,41 227,42 56, , Japeri 100,76 299,30 248, ,05 896,09 687,63 212,72 1, , Laje do Muriaé 72,87 808, , , , ,64 715,44 25, , Macaé 3.453,75 226, , , , ,59 745,54 45, , Macuco 241, , , , , ,15 614,47 26, , Magé 149,35 222,86 192, ,58 879,87 731,30 64, , Mangaratiba 1.510,06 445, , , , ,03 155,25 138, , Maricá 563,14 248,81 208, , , ,71 702,84 31, , Mendes 146,20 656,27 917, , , ,76 594,28 39, , Mesquita 169,94 305,43 201, ,26 463, ,78 43, , Miguel Pereira 354,45 557,72 763, , , ,17 90,36 0, , Miracema 127,03 518,17 721, , , ,98 466,83 39, , Natividade 384,48 657, , , , ,31 191,26 59, , Nilópolis 206,23 328,92 195, ,74 839,58 609,99 119,01 22, , Finanças dos Municípios Fluminenses

33 Tributos FPM 1 ICMS 1 Receita total 2 Pessoal 3 Custeio 4 Investimento 5 Dívida 6 Despesa total 2 Municípios Niterói 1.367,48 105,09 520, , , ,58 219,82 75, , Nova Friburgo 354,98 282,27 365, , ,00 758,19 171,09 4, , Nova Iguaçu 255,09 64,59 190, ,54 746,66 627,53 140,73 64, , Paracambi 167,84 402,73 415, , , ,52 198,43 50, , Paraíba do Sul 220,41 422,31 616, , ,27 711,08 166,27 47, , Paraty 784,44 445,49 888, , , ,84 200,76 27, , Paty do Alferes 160,67 517,51 688, , ,77 950,97 159, , Petrópolis 576,99 174,71 486, , , ,97 134,36 12, , Pinheiral 149,33 501,01 719, , , ,87 711,08 13, , Piraí 620,74 502, , , , ,81 196,01 33, , Porciúncula 246,71 648,85 925, , , ,37 119, , Porto Real 968,46 660, , , , , ,13 85, , Quatis 152,77 589, , , , ,87 305,63 82, , Queimados 253,92 249,51 318, ,79 864,82 672,95 315,75 13, , Quissamã 529,51 533, , , , ,01 344,69 83, , Resende 620,54 270, , , , ,61 185,35 85, , Rio Bonito 481,46 379,87 403, , , ,42 248,83 42, , Rio Claro 204,37 668, , , , ,74 574,35 118, , Rio das Flores 202,79 671, , , , ,74 857,60 20, , Rio das Ostras 1.017,08 264,45 717, , , ,78 861,44 4, , Rio de Janeiro 1.417,59 42,23 350, , , ,91 590,70 158, , Santa Maria Madalena 190,35 771, , , , ,91 427,32 20, , Santo Antônio de Pádua 163,52 433,10 621, , ,55 862,23 537,01 27, , São Fidélis 123,64 472,13 665, , ,47 867,40 377,65 50, , São Francisco de Itabapoana 117,93 430,64 997, , , ,71 309,39 11, , São Gonçalo 207,97 50,46 171,19 958,54 507,14 400,76 55,48 9,57 972, São João da Barra 2.220,56 461, , , , ,70 141,82 52, , São João de Meriti 182,36 113,02 162,80 984,56 614,76 431,98 54,23 14, , São José de Ubá 207,32 827, , , , , ,45 7, , São José do Vale do Rio Preto 212,24 570,31 875, , ,45 829,56 514,94 29, , São Pedro da Aldeia 304,56 311,31 288, , ,70 732,51 406,73 27, , São Sebastião do Alto 182,88 657, , , , ,52 229,56 40, , Sapucaia 484,68 674, , , , ,10 243,67 64, , Saquarema 537,63 317,83 319, , ,91 866,00 824,41 32, , Seropédica 473,17 313,28 413, , ,51 970,98 172,42 36, , Silva Jardim 462,31 556, , , , , ,44 24, , Sumidouro 177,24 655, , , , ,06 99, , Tanguá 193,22 492,40 544, , ,70 945,64 241, , Teresópolis 481,37 303,63 342, , , ,33 52,57 11, , Trajano de Moraes 97,81 764, , , , ,72 687,12 95, , Três Rios 404,97 325,54 625, , , ,66 378,76 35, , Valença 200,55 350,15 463, , ,14 894,84 86,69 42, , Varre-Sai 78,49 595, , , , ,81 209,85 45, , Vassouras 227,64 448,64 624, , , ,99 400,58 45, , Volta Redonda 531,98 198,54 826, , , ,53 356,39 45, , Total 879,38 146,24 486, , , ,56 390,92 82, , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Notas: ¹valores brutos de FPM e QPM-ICMS (sem o desconto de 20% para o Fundeb); ²receita total e despesa total, exceto intraorçamentárias, ajustadas dos efeitos do Fundeb (ver Notas metodológicas, na página 3); ³despesas com pessoal, incluídos os gastos com encargos, inativos, pensionistas e salário-família, exceto intraorçamentárias; 4 equivale à despesa corrente, excluída as de pessoal e encargos, inativos, pensionistas, salário-família e pagamentos de juros, exceto intraorçamentárias; 5 equivale à despesa de capital exceto as amortizações com a dívida; 6 equivale à despesa corrente com juros e encargos da dívida, somadas às despesas de capital com amortizações da dívida. 31 panorama das finanças

34 ICMS municipal Desempenho A parcela municipal do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (QPM-ICMS) encolheu, em termos reais, 4,6% em, comparada à do ano anterior. O governo estadual entregou aos municípios fluminenses em a quantia de R$ 8 bilhões contra R$ 8,39 bilhões no ano anterior, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O último ano a registrar queda dos valores transferidos foi 2005, com -2,9%. Conforme estabelecido pela Constituição no artigo 158, inciso IV, 25% da arrecadação de ICMS são repassados aos municípios. A queda registrada na QPM-ICMS foi consequência da baixa sofrida na arrecadação estadual de ICMS, que recuou 3,4% 1 em, em termos reais, taxa superada apenas pelo Estado do Espírito Santo, onde o ICMS retraiu 4,9%. Veja tabela ao lado. Em 2015, a QPM-ICMS deverá sofrer outro baque, dessa vez ainda mais forte, pois a receita estadual de ICMS no acumulado até agosto sofreu uma queda real de 7,3%, conforme dados extraídos do site Compara Brasil ( Caso seja esse mesmo o cenário até o final de 2015, o ICMS municipal terá encolhido cerca de 11% no biênio -2015, sendo o valor transferido nesse último ano inferior ao efetuado em O péssimo desempenho da arrecadação e das transferências de ICMS aos municípios nesses dois últimos anos refletem, em grande medida, o comportamento da economia brasileira que ficou praticamente estagnada em, com alta de apenas 0,1% no PIB, e que poderá encolher cerca de 3% em 2015, caso prevaleçam as expectativas de mercado capturadas QPM-ICMS bilhões - IPCA médio de pelo Banco Central do Brasil e divulgadas pelo boletim Focus, em 9 de outubro de Taxa anual de crescimento da QPM-ICMS em relação ao ano anterior Arrecadação estadual de ICMS milhões - IPCA médio de Estados 2013 Variação Acre 839,1 886,3 5,6% Alagoas 2.919, ,8 0,6% Amapá 834,1 849,7 1,9% Amazonas 7.895, ,1-1,6% Bahia , ,7 4,0% Ceará 9.082, ,3 2,6% Distrito Federal 6.366, ,5 2,7% Espírito Santo 9.149, ,1-4,9% Goiás , ,9 3,3% Maranhão 4.620, ,7 1,2% Mato Grosso 6.660, ,0 4,4% Mato Grosso do Sul 6.571, ,4 3,0% Minas Gerais , ,6 0,1% Pará 8.170, ,6 7,7% Paraíba Paraná , ,8 2,9% Pernambuco , ,8 1,8% Piauí 1.708, ,0 3,8% Rio de Janeiro , ,7-3,4% Rio Grande do Norte 4.185, Rio Grande do Sul , ,5 1,0% Rondônia 2.840, ,9 5,4% Roraima 551,0 602,4 9,3% Santa Catarina , ,3 5,4% São Paulo , ,2-2,2% Sergipe 2.594, ,6 0,7% Tocantins 1.764, ,5 6,5% Total¹ , ,3 0,2% Fonte: ¹excluído valor do Estado do Rio Grande do Norte em Desempenho nos municípios A redução nos valores transferidos pelo governo estadual, associada à queda do Índice de Participação do Município (IPM), fez com que algumas cidades amargassem pesadas perdas em QPM-ICMS. Em Itaguaí, sua parcela de ICMS recuou 21,5%, passando 1 As taxas de crescimento da QPM-ICMS e da arrecadação do ICMS deveriam ser iguais, uma vez que a QPM é uma parcela fixa da arrecadação do ICMS. A diferença verificada nesta publicação (de -4,6% para a QPM-ICMS e de -3,4% para o total do ICMS) deve-se às fontes utilizadas. O valor da QPM-ICMS aqui publicado é a soma dos valores informados nos balanços municipais, enviados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O da arrecadação estadual vem do balanço do governo do Estado, também enviado à STN. 32 Finanças dos Municípios Fluminenses

35 de R$ 109,1 milhões, em 2013, para R$ 85,6 milhões, em, uma redução de R$ 23,5 milhões. Nesses mesmos anos, seu IPM recuou de 1,181 para 1,072. Perdas intensas de ICMS devido à queda de IPM também se fizeram sentir em Porto Real (-18,1% ou R$ -33 milhões), Volta Redonda (-15% ou R$ -38,3 milhões), Casimiro de Abreu (-13,3% ou R$ -9,9 milhões), Cabo Frio (-12,5% ou R$ -17,5 milhões), Armação dos Búzios (-12% ou R$ -4 milhões), Carapebus (-11,8% ou R$ -4,9 milhões) e Campos dos Goytacazes (-11,4% ou R$ -42,4 milhões), dentre outras. conforme pode ser conferido no gráfico abaixo. Excluídos os royalties, a QPM-ICMS equivaleu a 48,6% da receita corrente dos municípios com até 25 mil habitantes. A participação vai caindo até chegar a 12% na capital do Rio de Janeiro, município que possui outras fontes de grande expressão em seu orçamento, como as receitas tributárias. O ICMS respondeu por mais da metade da receita corrente de nos municípios de Porto Real (77,5%), Santa Maria Madalena (55,3%), Trajano de Moraes (51%), Comendador Levy Gasparian (50,9%), Macuco (49,5%) e Mangaratiba (49,5%). Apesar de ter mantido praticamente estável o IPM entre 2013 e, de 28,216 para 28,153, com uma ligeira queda de 0,2%, a cidade do Rio de Janeiro sofreu uma redução no seu ICMS da ord 106,8 milhões, em função da retração nos níveis da transferência. Nesse ambiente adverso para a arrecadação do ICMS, algumas cidades registraram acréscimo de repasses em função do aumento da participação na fatia dos 25% da receita do imposto que o Estado destina para os municípios. Em Angra dos Reais, o IPM cresceu 16,3%, passando de 3,209, em 2013, para 3,732, em, o que lhe rendeu R$ 29,4 milhões de recursos adicionais de ICMS. Niterói obteve R$ 16,1 milhões a mais de ICMS devido ao aumento do seu IPM, que passou de 2,842 para 3,159. Vale notar que Niterói vem aumentando sistematicamente sua fatia no ICMS ao longo dos últimos anos. Outros municípios que registraram bom desempenho na QPM- -ICMS foram Arraial do Cabo (10,6%), Itatiaia (8,5%), Saquarema (7,8%), Itaboraí (4,7%) e Paraty (4,2%). Algumas dessas cidades ocupam também os primeiros lugares no ranking estadual do ICMS per capita. Porto Real, na primeira posição, conta com R$ 8.306,29 para cada um de seus habitantes. A cidade abriga um polo de montadoras de automóveis que conta com quatro grandes empresas: PSA Peugeot-Citroën, MAN, Hyundai Heavy Industries Brazil e Nissan. Na sequência aparecem Quissamã (R$ 4.868,92), Mangaratiba (R$ 3.351,38), Macuco (R$ 2.878,04) e Santa Maria Madalena (R$ 2.714,31). Em, nove cidades receberam menos da metade do valor médio transferido de ICMS por habitante, que foi de R$ 486,28. São elas: Belford Roxo (R$ 216,90), Maricá (R$ 208,56), Itaboraí (R$ 206,94), Mesquita (R$ 201,11), Nilópolis (R$ 195,84), Magé (R$ 192,18), Nova Iguaçu (R$ 190,38), São Gonçalo (R$ 171,19) e São João de Meriti (R$ 162,80). Essa distribuição desigual do ICMS, presente em todos os estados do Brasil, é uma das mais graves distorções do sistema fiscal brasileiro, mais especificamente da distribuição dos recursos entre os entes federados. 33 receita Peso no orçamento e valores per capita Distribuição do ICMS Responsável pela maior parcela dos orçamentos, a QPM-ICMS correspondeu a 17,3% da receita corrente dos municípios fluminenses em. Foi o nível mais baixo já registrado desde Excluídos os royalties de petróleo e gás, seu peso sobe para 19,3%, também o menor indicador da série histórica. A QPM-ICMS é composta por 25% da arrecadação do ICMS. Sua distribuição aos municípios é feita semanalmente, conforme estabelecido pela Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de Em alguns estados esse prazo pode ser menor, chegando a ter casos de crédito diário na conta do município. Sua importância é ainda maior para os municípios menores, Participação da QPM-ICMS na receita corrente, excluídos os royalties - municípios agrupados por faixa populacional - Critérios de distribuição do ICMS para municípios do Estado do Rio de Janeiro

36 A participação de cada município é definida através do Índice de Participação Municipal no ICMS, que é calculado levando-se em conta o valor adicionado fiscal (VAF) nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços realizadas em seus territórios, e outros critérios definidos pelos governos estaduais. De acordo com a Constituição Federal, em seu artigo 158, inciso IV, o IPM deve ser ponderado em 75% pelo VAF e os restantes 25%, por critérios estaduais. Os critérios adotados no Estado do Rio de Janeiro podem ser conferidos na tabela da página abaixo. Critérios para distribuição da QPM-ICMS no Estado do Rio de Janeiro - Critérios Peso 1. Valor adicionado fiscal (VAF) Área geográfica 4. Receita própria Relação proporcional entre o VAF do município e o VAF total dos municípios do Estado, de dois anos anteriores ao da apuração. Dados levantados pela Secretaria da Fazenda Estadual. Relação proporcional entre a população residente no município e a população total da respectiva região do Estado, medida segundo dados fornecidos pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Relação percentual entre a área geográfica do município e a área total da respectiva região, informada pela Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro (CIDE). Relação proporcional entre a receita própria do município oriunda de tributos de sua competência e a arrecadação do ICMS no município, baseada em dados relativos ao ano civil imediatamente anterior, fornecidos pelo Tribunal de Contas do Estado. 75,00% 5,79% 6,43% 0,38% 5. Cota mínima Parcela a ser distribuída em igual valor para todos os municípios de uma mesma região. 8,18% 6. Ajuste econômico 7. Conservação ambiental Percentual a ser distribuído entre os municípios de uma mesma região, proporcionalmente à soma inversa dos índices de, Área e Valor Adicionado Fiscal de cada município em relação ao total da região. Implantado de forma progressiva pela Lei nº 5.100/2007, o índice de conservação ambiental considera a área e a efetiva implantação das unidades de conservação existentes no território municipal (45%), o índice de qualidade ambiental dos recursos hídricos (30%) e a coleta e disposição adequada dos resíduos sólidos (25%). O índice é calculado anualmente pela Fundação CIDE (Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro). 1,73% 2,50% Fonte: Lei Estadual nº 2.664/1996, Lei Estadual nº 5.100/2007 e Decreto nº /2008. Distribuição percentual por região para o Índice de Regiões VAF Área Critérios Receita própria Cota mínima Ajuste econômico Conservação ambiental IPM para Capital 28,0997 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0, ,1534 Metropolitana 16,7356 3,6787 0,8214 0,0709 1,1000 0,3000 0, ,2406 Noroeste 0,4139 0,3977 0,7509 0,0542 1,2310 0,2500 0,1182 3,2159 Norte 9,8744 0,3358 1,2977 0,0376 0,9262 0,1600 0, ,8775 Serrana 2,5117 0,3337 1,2515 0,0584 1,8000 0,1000 0,3434 6,3987 Baixadas Litorâneas 3,6535 0,4589 0,7509 0,0501 0,9600 0,2200 0,5045 6,5978 Médio Paraíba 7,9112 0,2920 0,8802 0,0501 1,0500 0,2000 0, ,6993 Centro-Sul 0,7235 0,2503 0,4172 0,0417 0,9800 0,3000 0,2533 2,9659 Litoral Sul Fluminense 5,0766 0,0417 0,2587 0,0125 0,1300 0,2000 0,1314 5,8508 Total 75,0000 5,7888 6,4285 0,3755 8,1772 1,7300 2, ,0000 Fonte: Decreto nº de 27 de dezembro de Distribuição dos municípios por região Região Municípios Capital Rio de Janeiro Metropolitana São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caixas, Niterói, São João de Meriti, Belford Roxo, Magé, Mesquita, Nilópolis, Itaboraí, Queimados, Japeri, Itaguaí, Seropédica, Maricá, Paracambi, Guapimirim, Tanguá Noroeste Itaperuna, Santo Antônio de Pádua, Bom Jesus do Itabapoana, Miracema, Itaocara, Cambuci, Natividade, Porciúncula, Italva, Laje do Muriaé, Varre-Sai, Aperibé, São José de Ubá Norte Campos dos Goytacazes, Macaé, São Francisco de Itabapoana, São Fidélis, São João da Barra, Conceição de Macabu, Cardoso Moreira, Quissamã, Carapebus Serrana Petrópolis, Nova Friburgo, Teresópolis, Bom Jardim, Canta Galo, Cordeiro, São José do Vale do Rio Preto, Carmo, Sumidouro, Santa Maria Madalena, Trajano de Morais, Duas Barras, São Sebastião do Alto, Macuco Baixadas Litorâneas Cabo Frio, Araruama, Rio Bonito, São Pedro da Aldeia, Cachoeiras de Macacu, Saquarema, Arraial do Cabo, Rio das Ostras, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Armação de Búzios, Iguaba Grande Médio Paraíba Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Barra do Piraí, Valença, Piraí, Itatiaia, Pinheiral, Rio Claro, Quatis, Porto Real, Rio das Flores Centro-Sul Três Rios, Paraíba do Sul, Vassouras, Paty do Alferes, Miguel Pereira, Mendes, Sapucaia, Engenheiro Paulo de Frontin, Areal, Comendador Levy Gasparian Litoral Sul Fluminense Angra dos Reis, Paraty, Mangaratiba Fonte: Lei Estadual nº 2.664/ Finanças dos Municípios Fluminenses

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38 evolução ICMS municipal 1 Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Partic. na rec. corr. 2 QPM-ICMS per capita Angra dos Reis , , , , , ,9 10,9 34, , Aperibé , , , , , ,5-2,9 38, , Araruama , , , , , ,6-4,5 13,2 270, Areal , , , , , ,7-4,3 41, , Armação dos Búzios , , , , , ,9-12,0 13,2 972, Arraial do Cabo , , , , , ,6 10,6 17,0 746, Barra do Piraí , , , , , ,8-4,7 16,6 322, Barra Mansa , , , , , ,9-0,2 16,3 367, Belford Roxo , , , , , ,3-3,0 18,0 216, Bom Jardim , , , , , ,0-0,8 32,2 936, Bom Jesus do Itabapoana , , , , , ,6-3,2 28,3 641, Cabo Frio , , , , , ,0-12,5 13,8 597, Cachoeiras de Macacu , , , , , ,9-3,9 23,6 700, Cambuci , , , , , ,7-3,6 38, , Campos dos Goytacazes , , , , , ,9-11,4 13,2 681, Cantagalo , , , , , ,0-9,0 45, , Carapebus , , , , , ,9-11,8 36, , Cardoso Moreira , , , , , ,1-2,6 35, , Carmo , , , , , ,6-4,6 35, , Casimiro de Abreu , , , , , ,7-13,3 23, , Comendador Levy Gasparian , , , , , ,2-3,7 50, , Conceição de Macabu , , , , , ,6-4,1 31,4 912, Cordeiro , , , , , ,1-1,4 31,4 827, Duas Barras , , , , , ,0-2,1 43, , Duque de Caxias , , , , , ,2-5,0 35,8 748, Engenheiro Paulo de Frontin , , , , , ,4 0,0 38, , Guapimirim , , , , , ,2-4,1 16,2 448, Iguaba Grande , , , , , ,2-11,0 25,4 781, Itaboraí , , , , , ,3 4,7 7,2 206, Itaguaí , , , , , ,3-21,5 15,0 728, Italva , , , , , ,3-4,5 31, , Itaocara , , , , , ,5-3,9 37,7 797, Itaperuna , , , , , ,9-2,9 17,1 438, Itatiaia , , , , , ,6 8,5 44, , Japeri , , , , , ,5-8,1 13,8 248, Laje do Muriaé , , , , , ,7-6,8 41, , Macaé , , , , , ,8-0,1 18, , Macuco , , , , , ,9-5,6 49, , Magé , , , , , ,9 0,4 11,4 192, Mangaratiba , , , , , ,9-10,4 49, , Maricá , , , , , ,8-1,8 5,9 208, Mendes , , , , , ,6-3,7 30,5 917, Mesquita , , , , , ,4-7,9 14,9 201, Miguel Pereira , , , , , ,5-10,4 23,8 763, Miracema , , , , , ,0-3,1 24,7 721, Natividade , , , , , ,5-2,8 28, , Nilópolis , , , , , ,0-4,4 13,7 195, Niterói , , , , , ,9 6,6 15,0 520,81 36 Finanças dos Municípios Fluminenses

39 Município Variação / 2013 Partic. na rec. corr. 2 QPM-ICMS per capita mil - IPCA médio de em % Nova Friburgo , , , , , ,2-2,2 18,9 365, Nova Iguaçu , , , , , ,8-3,2 14,5 190, Paracambi , , , , , ,6-1,3 18,4 415, Paraíba do Sul , , , , , ,6-9,2 26,6 616, Paraty , , , , , ,3 4,2 16,3 888, Paty do Alferes , , , , , ,0-2,0 25,8 688, Petrópolis , , , , , ,7-2,3 18,2 486, Pinheiral , , , , , ,8-3,5 25,6 719, Piraí , , , , , ,0-4,9 39, , Porciúncula , , , , , ,6-3,2 27,3 925, Porto Real , , , , , ,0-18,1 77, , Quatis , , , , , ,5-2,2 33, , Queimados , , , , , ,8 3,5 16,1 318, Quissamã , , , , , ,1-11,0 43, , Resende , , , , , ,8-4,2 34, , Rio Bonito , , , , , ,3-6,0 12,7 403, Rio Claro , , , , , ,2-8,3 37, , Rio das Flores , , , , , ,3-8,3 38, , Rio das Ostras , , , , , ,4-4,6 12,4 717, Santa Maria Madalena , , , , , ,8-5,8 55, , Santo Antônio de Pádua , , , , , ,3-1,3 24,9 621, São Fidélis , , , , , ,0-3,6 29,9 665, São Francisco de Itabapoana , , , , , ,5-10,2 38,4 997, São Gonçalo , , , , , ,6-5,2 18,0 171, São João da Barra , , , , , ,5-4,8 9, , São João de Meriti , , , , , ,3 2,2 16,7 162, São José de Ubá , , , , , ,1-5,3 47, , São José do Vale do Rio Preto , , , , , ,5-4,0 31,0 875, São Pedro da Aldeia , , , , , ,9-2,9 15,8 288, São Sebastião do Alto , , , , , ,3-6,3 46, , Sapucaia , , , , , ,5 0,5 42, , Saquarema , , , , , ,8 7,8 14,5 319, Seropédica , , , , , ,1-1,3 17,1 413, Silva Jardim , , , , , ,6-4,9 24, , Sumidouro , , , , , ,3-5,1 39, , Tanguá , , , , , ,5-3,4 22,3 544, Teresópolis , , , , , ,5-2,9 15,1 342, Trajano de Moraes , , , , , ,4-2,8 51, , Três Rios , , , , , ,2-1,3 23,2 625, Valença , , , , , ,1-5,1 22,8 463, Varre-Sai , , , , , ,9-0,8 38, , Vassouras , , , , , ,2 0,3 19,3 624, Volta Redonda , , , , , ,8-15,0 29,1 826, Interior , , , , , ,6-4,6 21,1 573, Rio de Janeiro , , , , , ,7-4,5 11,9 350, Total , , , , , ,3-4,6 17,3 486,28 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015, e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relátorios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO) divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Notas: ¹valores integrais, sem as deduções destinadas à formação do Fundeb; ²receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 37 receita

40 ranking ICMS municipal Valores absolutos Posição Municípios ICMS 1 Posição Municípios ICMS 1 1º Rio de Janeiro , º Duque de Caxias , º Macaé , º Campos dos Goytacazes , º Angra dos Reis , º Niterói , º Volta Redonda , º São Gonçalo , º Nova Iguaçu , º Resende , º Porto Real , º Petrópolis , º Mangaratiba , º Cabo Frio , º Quissamã , º Belford Roxo , º Rio das Ostras , º Itaguaí , º São João de Meriti , º Nova Friburgo , º Barra Mansa , º Casimiro de Abreu , º Piraí , º Itatiaia , º Teresópolis , º Três Rios , º Itaboraí , º Queimados , º Magé , º Itaperuna , º São Francisco de Itabapoana , º Cachoeiras de Macacu , º São João da Barra , º Carapebus , º Paraty , º Cantagalo , º Mesquita , º Valença , º Seropédica , º Araruama , º Barra do Piraí , º Nilópolis , º Silva Jardim , º Maricá , º Armação dos Búzios , º Santa Maria Madalena , º Rio Claro , º São Pedro da Aldeia , º Paraíba do Sul , º Saquarema , º Santo Antônio de Pádua , º São Fidélis , º Sapucaia , º Guapimirim , º Japeri , º Bom Jardim , º Rio Bonito , º Bom Jesus do Itabapoana , º Trajano de Moraes , º Vassouras , º Arraial do Cabo , º Sumidouro , º Carmo , º Paracambi , º Conceição de Macabu , º Iguaba Grande , º Cardoso Moreira , º Miracema , º Areal , º São Sebastião do Alto , º Miguel Pereira , º Duas Barras , º Paty do Alferes , º São José do Vale do Rio Preto , º Itaocara , º Cambuci , º Quatis , º Natividade , º Tanguá , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Cordeiro , º Pinheiral , º Rio das Flores , º Porciúncula , º São José de Ubá , º Mendes , º Comendador Levy Gasparian , º Italva , º Macuco , º Laje do Muriaé , º Aperibé , º Varre-Sai , Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹valores integrais, sem as deduções destinadas à formação do Fundeb. 38 Finanças dos Municípios Fluminenses

41 Valores per capita Posição Municípios ICMS 1 per capita ICMS 1 1º Porto Real 8.306, , º Quissamã 4.868, , º Mangaratiba 3.351, , º Macuco 2.878, , º Santa Maria Madalena 2.714, , º Carapebus 2.457, , º São José de Ubá 2.321, , º Piraí 2.315, , º Trajano de Moraes 2.187, , º São Sebastião do Alto 2.127, , º Laje do Muriaé 2.087, , º Comendador Levy Gasparian 2.008, , º Itatiaia 2.006, , º Rio das Flores 1.917, , º Macaé 1.803, , º Cantagalo 1.745, , º Duas Barras 1.697, , º Casimiro de Abreu 1.641, , º Areal 1.620, , º Angra dos Reis 1.610, , º Rio Claro 1.549, , º Cardoso Moreira 1.548, , º Varre-Sai 1.465, , º Silva Jardim 1.450, , º Sapucaia 1.418, , º Sumidouro 1.411, , º Aperibé 1.366, , º Quatis 1.309, , º Engenheiro Paulo de Frontin 1.282, , º Resende 1.207, , º Cambuci 1.201, , º Natividade 1.166, , º Carmo 1.148, , º São João da Barra 1.139, , º Italva 1.069, , º São Francisco de Itabapoana 997, , º Armação dos Búzios 972, , º Bom Jardim 936, , º Porciúncula 925, , º Mendes 917, , º Conceição de Macabu 912, , º Paraty 888, , º São José do Vale do Rio Preto 875, , º Cordeiro 827, , º Volta Redonda 826, , º Itaocara 797, , Posição Municípios ICMS 1 ICMS per capita 1 47º Iguaba Grande 781, , º Miguel Pereira 763, , º Duque de Caxias 748, , º Arraial do Cabo 746, , º Itaguaí 728, , º Miracema 721, , º Pinheiral 719, , º Rio das Ostras 717, , º Cachoeiras de Macacu 700, , º Paty do Alferes 688, , º Campos dos Goytacazes 681, , º São Fidélis 665, , º Bom Jesus do Itabapoana 641, , º Três Rios 625, , º Vassouras 624, , º Santo Antônio de Pádua 621, , º Paraíba do Sul 616, , º Cabo Frio 597, , º Tanguá 544, , º Niterói 520, , º Petrópolis 486, , º Valença 463, , º Guapimirim 448, , º Itaperuna 438, , º Paracambi 415, , º Seropédica 413, , º Rio Bonito 403, , º Barra Mansa 367, , º Nova Friburgo 365, , º Rio de Janeiro 350, , º Teresópolis 342, , º Barra do Piraí 322, , º Saquarema 319, , º Queimados 318, , º São Pedro da Aldeia 288, , º Araruama 270, , º Japeri 248, , º Belford Roxo 216, , º Maricá 208, , º Itaboraí 206, , º Mesquita 201, , º Nilópolis 195, , º Magé 192, , º Nova Iguaçu 190, , º São Gonçalo 171, , º São João de Meriti 162, , Total 486, , receita Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹valores integrais, sem as deduções destinadas à formação do Fundeb.

42 evolução Índices de Participação dos Municípios (IPM) na QPM-ICMS Município Angra dos Reis 4,351 4,141 4,181 4,850 4,927 3,725 3,209 3,732 3,911 3,862 Aperibé 0,179 0,180 0,180 0,176 0,183 0,184 0,183 0,186 0,206 0,187 Araruama 0,399 0,402 0,397 0,393 0,409 0,412 0,407 0,407 0,404 0,418 Areal 0,204 0,206 0,205 0,199 0,232 0,224 0,240 0,240 0,236 0,242 Armação dos Búzios 0,313 0,334 0,348 0,364 0,379 0,384 0,401 0,369 0,350 0,367 Arraial do Cabo 0,225 0,217 0,204 0,216 0,217 0,223 0,233 0,270 0,325 0,300 Barra do Piraí 0,439 0,437 0,450 0,461 0,420 0,391 0,390 0,390 0,398 0,390 Barra Mansa 0,983 0,993 0,926 0,876 0,903 0,855 0,793 0,828 0,924 1,028 Belford Roxo 1,371 1,256 1,255 1,290 1,188 1,152 1,261 1,295 1,338 1,455 Bom Jardim 0,255 0,256 0,266 0,277 0,284 0,285 0,296 0,307 0,303 0,307 Bom Jesus do Itabapoana 0,296 0,298 0,288 0,281 0,279 0,281 0,283 0,287 0,296 0,300 Cabo Frio 1,280 1,397 1,433 1,566 1,625 1,625 1,671 1,530 1,334 1,347 Cachoeiras de Macacu 0,460 0,456 0,490 0,489 0,516 0,511 0,488 0,491 0,485 0,479 Cambuci 0,251 0,249 0,240 0,233 0,225 0,219 0,221 0,226 0,225 0,228 Campos dos Goytacazes 3,494 3,820 3,822 4,071 4,231 4,255 4,400 4,074 3,537 3,385 Cantagalo 0,490 0,442 0,429 0,453 0,487 0,494 0,454 0,434 0,433 0,436 Carapebus 0,366 0,392 0,404 0,414 0,473 0,485 0,489 0,451 0,370 0,348 Cardoso Moreira 0,247 0,247 0,250 0,252 0,236 0,236 0,236 0,243 0,238 0,238 Carmo 0,347 0,334 0,316 0,321 0,292 0,262 0,260 0,260 0,273 0,271 Casimiro de Abreu 0,645 0,708 0,729 0,828 0,865 0,863 0,890 0,807 0,682 0,639 Comendador Levy Gasparian 0,202 0,204 0,203 0,201 0,211 0,205 0,205 0,206 0,207 0,209 Conceição de Macabu 0,234 0,236 0,258 0,270 0,271 0,263 0,254 0,251 0,248 0,248 Cordeiro 0,202 0,203 0,208 0,210 0,210 0,215 0,209 0,216 0,217 0,219 Duas Barras 0,236 0,241 0,243 0,238 0,241 0,238 0,230 0,236 0,233 0,233 Duque de Caxias 8,647 9,569 9,853 9,277 8,809 8,566 8,283 8,240 8,455 8,312 Engenheiro Paulo de Frontin 0,204 0,209 0,209 0,204 0,207 0,210 0,208 0,218 0,221 0,230 Guapimirim 0,255 0,257 0,284 0,295 0,308 0,309 0,310 0,311 0,310 0,318 Iguaba Grande 0,209 0,215 0,250 0,240 0,243 0,253 0,250 0,247 0,270 0,267 Itaboraí 0,546 0,548 0,510 0,481 0,476 0,511 0,537 0,589 0,783 0,810 Itaguaí 1,888 1,370 1,168 0,711 0,764 1,182 1,181 1,072 0,671 0,675 Italva 0,202 0,202 0,196 0,197 0,192 0,191 0,193 0,193 0,190 0,192 Itaocara 0,241 0,246 0,239 0,233 0,230 0,227 0,227 0,228 0,230 0,232 Itaperuna 0,552 0,558 0,563 0,519 0,500 0,517 0,516 0,527 0,560 0,569 Itatiaia 0,387 0,373 0,401 0,409 0,435 0,510 0,664 0,754 0,783 0,809 Japeri 0,310 0,341 0,350 0,367 0,337 0,310 0,321 0,309 0,297 0,291 Laje do Muriaé 0,185 0,185 0,182 0,179 0,190 0,188 0,196 0,191 0,183 0,194 Macaé 3,643 4,213 4,618 5,070 5,321 5,087 4,962 5,185 5,349 5,116 Macuco 0,193 0,192 0,190 0,199 0,201 0,199 0,196 0,194 0,200 0,217 Magé 0,484 0,490 0,478 0,495 0,517 0,536 0,539 0,553 0,590 0,605 Mangaratiba 1,216 1,099 1,001 0,843 0,744 1,233 1,785 1,676 1,612 0,328 Maricá 0,351 0,355 0,342 0,328 0,320 0,360 0,362 0,372 0,400 0,682 Mendes 0,202 0,207 0,206 0,207 0,205 0,209 0,206 0,208 0,210 0,211 Mesquita 0,400 0,408 0,455 0,504 0,497 0,464 0,439 0,429 0,424 0,431 Miguel Pereira 0,241 0,243 0,243 0,255 0,256 0,279 0,302 0,300 0,301 0,300 Miracema 0,223 0,226 0,223 0,213 0,223 0,244 0,246 0,240 0,244 0,246 Natividade 0,219 0,224 0,222 0,218 0,213 0,212 0,215 0,219 0,211 0,220 Nilópolis 0,368 0,383 0,377 0,362 0,372 0,383 0,386 0,386 0,394 0,390 Niterói 2,857 2,508 2,470 2,378 2,309 2,555 2,842 3,159 3,164 3,430 Nova Friburgo 0,862 0,891 0,862 0,811 0,823 0,835 0,831 0,840 0,865 0, Finanças dos Municípios Fluminenses

43 Município Nova Iguaçu 1,945 1,976 1,962 1,930 1,993 1,925 1,897 1,923 1,997 1,994 Paracambi 0,247 0,247 0,240 0,246 0,245 0,249 0,246 0,254 0,261 0,266 Paraíba do Sul 0,338 0,344 0,334 0,320 0,318 0,333 0,342 0,339 0,339 0,330 Paraty 0,394 0,393 0,400 0,398 0,388 0,403 0,407 0,443 0,493 0,459 Paty do Alferes 0,238 0,236 0,239 0,231 0,233 0,244 0,246 0,240 0,241 0,243 Petrópolis 1,641 1,761 1,936 1,957 2,042 1,988 1,776 1,816 1,810 1,922 Pinheiral 0,209 0,206 0,206 0,213 0,222 0,217 0,212 0,212 0,211 0,205 Piraí 0,901 0,899 0,872 0,791 0,854 0,889 0,804 0,800 0,815 0,825 Porciúncula 0,211 0,211 0,211 0,203 0,199 0,197 0,209 0,212 0,219 0,220 Porto Real 1,292 1,335 1,340 1,936 2,356 2,178 2,178 1,864 1,541 1,257 Quatis 0,198 0,207 0,204 0,198 0,204 0,206 0,214 0,220 0,211 0,206 Queimados 0,401 0,394 0,438 0,408 0,358 0,442 0,526 0,570 0,597 0,629 Quissamã 0,999 1,125 1,169 1,314 1,395 1,394 1,457 1,358 1,178 1,072 Resende 1,406 1,435 1,457 1,595 1,724 1,830 1,871 1,874 2,163 2,251 Rio Bonito 0,307 0,306 0,301 0,295 0,290 0,291 0,289 0,287 0,294 0,302 Rio Claro 0,281 0,281 0,307 0,345 0,373 0,355 0,357 0,343 0,342 0,338 Rio das Flores 0,226 0,222 0,223 0,233 0,216 0,241 0,230 0,221 0,227 0,229 Rio das Ostras 0,649 0,728 0,785 0,916 1,045 1,141 1,144 1,139 1,069 0,968 Rio de Janeiro 32,593 31,599 30,943 28,648 27,757 28,502 28,216 28,153 28,698 29,660 Santa Maria Madalena 0,330 0,330 0,337 0,364 0,346 0,349 0,352 0,347 0,337 0,339 Santo Antônio de Pádua 0,330 0,334 0,326 0,313 0,310 0,314 0,308 0,318 0,331 0,327 São Fidélis 0,331 0,332 0,328 0,310 0,309 0,307 0,310 0,313 0,315 0,314 São Francisco de Itabapoana 0,509 0,527 0,519 0,535 0,536 0,532 0,547 0,514 0,469 0,456 São Gonçalo 2,050 2,065 2,074 2,073 2,176 2,280 2,221 2,202 2,163 2,189 São João da Barra 0,412 0,437 0,434 0,467 0,483 0,477 0,489 0,487 0,449 0,578 São João de Meriti 0,922 0,916 0,863 0,849 0,875 0,871 0,873 0,934 0,991 1,051 São José de Ubá 0,192 0,197 0,192 0,186 0,205 0,210 0,207 0,206 0,196 0,206 São José do Vale do Rio Preto 0,222 0,220 0,229 0,244 0,249 0,234 0,226 0,227 0,229 0,229 São Pedro da Aldeia 0,288 0,285 0,301 0,305 0,307 0,308 0,338 0,344 0,367 0,373 São Sebastião do Alto 0,243 0,244 0,239 0,246 0,263 0,245 0,246 0,243 0,234 0,238 Sapucaia 0,256 0,258 0,260 0,269 0,275 0,281 0,296 0,325 0,339 0,362 Saquarema 0,269 0,265 0,269 0,268 0,272 0,274 0,286 0,319 0,324 0,314 Seropédica 0,293 0,296 0,316 0,329 0,309 0,324 0,411 0,424 0,474 0,647 Silva Jardim 0,301 0,302 0,321 0,350 0,396 0,380 0,388 0,386 0,382 0,385 Sumidouro 0,259 0,264 0,259 0,256 0,271 0,274 0,269 0,267 0,270 0,264 Tanguá 0,209 0,210 0,213 0,217 0,212 0,214 0,213 0,219 0,223 0,227 Teresópolis 0,622 0,624 0,619 0,620 0,687 0,731 0,718 0,731 0,752 0,754 Trajano de Moraes 0,281 0,279 0,279 0,283 0,275 0,282 0,277 0,282 0,279 0,277 Três Rios 0,367 0,376 0,377 0,383 0,449 0,553 0,596 0,616 0,660 0,673 Valença 0,429 0,431 0,405 0,384 0,380 0,409 0,429 0,426 0,430 0,440 Varre-Sai 0,182 0,181 0,177 0,174 0,176 0,177 0,176 0,183 0,182 0,179 Vassouras 0,277 0,279 0,270 0,259 0,257 0,259 0,262 0,275 0,287 0,291 Volta Redonda 3,596 3,282 3,209 4,215 3,774 3,133 3,041 2,768 2,521 2,420 Total 100, , , , , , , , , , receita Fonte: Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Notas: ¹Índices de 2007 fixados pelo Decreto nº , de 09/02/2007. ²O Decreto /2008 alterou os índices para 2008 anteriormente fixados pelo Decreto /2007. ³Índices definitivos fixados pelo Decreto nº , de 18/12/ Índices fixados no Decreto nº , de 28/01/ O Decreto nº , de 26/05/2011, altera os índices definitivos para o exercício de O Decreto nº /2012 altera os Índices Definitivos relativos à Participação dos Municípios no produto da arrecadação do ICMS para o exercício de Decreto nº , de 06/12/2012, fixou os índices definitivos para O Decreto nº , de 27 de dezembro de 2013, alterou os índices definitivos para o exercício de. 9 O Decreto nº , de 17/09/2015, alterou os índices definitivos para O Decreto nº , de 17 de setembro de 2015, alterou os índices definitivos para 2016.

44 FPM Desempenho Em, os municípios do Estado do Rio de Janeiro receberam R$ 2,41 bilhões provenientes do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A alta de 2,2% representou um adicional de R$ 51,5 milhões, em valores corrigidos pela inflação. FPM distribuído aos municípios do Rio de Janeiro milhões - IPCA médio de O desempenho de cada município é relativamente uniforme. Isso ocorre porque as cidades de cada Estado possuem uma participação fixa no total do FPM a ser distribuído pelo país. Cada município, por sua vez, tem sua participação na parcela do FPM destinada ao seu Estado definida com base no tamanho de sua população. Assim, somente uma alteração no tamanho populacional do município, que seja suficiente para fazê- -lo mudar de faixa na definição de seu coeficiente de participação, é que resultaria num desempenho diferenciado em relação aos demais municípios de seu Estado. No caso das capitais e dos municípios com mais de habitantes, além das variações no contingente populacional, há a influência do coeficiente relacionado à renda per capita estadual. Veja mais detalhes no Saiba mais sobre o FPM, na página 42. Taxa anual de crescimento do FPM distribuído aos municípios do Rio de Janeiro em relação ao ano anterior Houve apenas três mudanças de coeficientes de participação entre os municípios do interior em. E, em todos os casos, a mudança foi de elevação no índice: Itaguaí, onde o coeficiente passou de 3,2 para 3,4; São Pedro da Aldeia, de 2,8 para 3,0; e Cassimiro de Abreu, de 1,6 para 1,8. Na capital, o coeficiente permaneceu estável em em relação a Com isso, apenas esses três municípios tiveram crescimento acima da média geral. Cassimiro de Abreu apresentou a maior alta no FPM, de 14,9%. O valor recebido passou de R$ 15,5 milhões, em 2013, para R$ 17,8 milhões, em. O valor transferido aos municípios por meio do FPM é diretamente afetado por variações na receita do Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), assim como pelas estimativas do número de habitantes, uma vez que seu principal critério de distribuição é o tamanho populacional dos municípios. Da arrecadação total do IR e do IPI, 23,5% são destinados ao FPM, sendo que 22,5% são distribuídos durante o ano e 1% é repassado integralmente em dezembro. A partir de 2015, houve um aumento dessa parcela devido à aprovação da Emenda Constitucional nº 84/. Esse aumento virá de forma escalonada da seguinte forma: no primeiro repasse, em julho de 2015, será considerado 0,5% sobre o recolhimento do IR e do IPI do período entre janeiro a junho do ano corrente. A partir de julho de 2016, o acréscimo será de 1% da receita desses dois impostos recolhida de julho de 2015 até junho de Na sequência, aparecem as altas de São Pedro da Aldeia (9,5%) e Itaguaí (8,5%), que receberam, respectivamente, R$ 26,7 milhões e R$ 33,6 milhões. Em termos absolutos, o aumento de receita foi de R$ 2,6 milhões para cada cidade. Nos demais 69 municípios que integram o FPM-Interior, a taxa de crescimento foi de 2,2%. Já naquelas cidades que participam também do FPM-Reserva, o crescimento médio foi de 1,4%, com exceção de São Gonçalo, que viu seu coeficiente de participação cair, provocando a retração de 4,4% no valor real de seu FPM. Essa queda ocorreu devido à entrada de 10 municípios que passaram a integrar o FPM-Reserva em, impactando no fator populacional de São Gonçalo. A capital, que, assim como as cidades do FPM-Reserva, possui critérios de distribuição diferentes, acusou alta de 4% em. O valor de R$ 272,5 milhões transferidos em representou um aumento de R$ 10,6 milhões em relação a Houve um ligeiro aumento na participação do Rio de Janeiro no total 42 Finanças dos Municípios Fluminenses

45 distribuído para as capitais brasileiras em, passando de 3,37% para 3,4% (veja gráfico a seguir). o que distorceria a análise geral. Na capital, a participação foi ainda menor, de 1,4%. FPM do Município do Rio de Janeiro e participação no total do FPM- Capital milhões - IPCA médio de Destacaram-se, devido à alta importância do FPM nos orçamentos, Itaocara (24,6%), seguido de Nilópolis (22,9%) e Mesquita (22,6%), que, apesar de possuírem alto contingente populacional, possuem baixo poder de arrecadação própria e não recebem grandes fatias do ICMS ou de royalties. Não à toa, essas cidades se posicionam entre as que possuem as mais baixas receitas correntes per capita (veja análise na seção Panorama, na página 6). Na sequência, as maiores participações do FPM na receita corrente foram observadas em Mendes (21,8%), Cambuci (21,6%), Cordeiro (21,5%) e São Fidélis (21,2%). Em outros seis municípios, todos com menos de 30 mil habitantes, a participação ficou acima de 20%. Importância orçamentária Os critérios de distribuição do FPM fazem com que os recursos desse Fundo tenham uma maior participação no orçamento dos pequenos municípios. Outro fator que faz ressaltar a importância do FPM para as menores cidades e para aquelas com baixo dinamismo econômico é a reduzida capacidade de arrecadação de tributos próprios, em função da estreita base tributária que possuem. Além da base de incidência ser menor, nesses municípios a economia local normalmente é focada em atividades de baixa geração de valor agregado, o que também os prejudica no recebimento da transferência do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e serviços (ICMS). A participação média do FPM na receita corrente dos municípios com até 25 mil habitantes, excluídos os royalties do petróleo, foi de 17,7%. Nas cidades com mais de 300 mil habitantes, esse percentual foi de 4,9%. Desconsiderou-se a receita dos royalties e das participações especiais do petróleo e gás natural devido à forte concentração desse tipo de receita em poucas cidades, Por outro lado, a baixa importância orçamentária em Porto Real, Quissamã e São João da Barra se deve ao grande volume da receita de royalties e participações especiais ou devido ao volumoso recebível proveniente do ICMS. Os critérios de distribuição do FPM têm o objetivo de garantir recursos suficientes para sustentar as pequenas cidades, onde a base para a arrecadação tributária própria é muito reduzida. Dessa forma, os critérios de distribuição do FPM resultam em recursos proporcionalmente maiores para as cidades menores, com base na população calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Prova disso é o valor do FPM per capita. Invariavelmente, Macuco, o município com a menor população do Estado, registra o maior repasse de FPM por habitante. Em, esse valor foi de R$ 1.103,10, seguido por São José de Ubá (R$ 827,13) e Laje do Muriaé (R$ 808,43). A última posição, por sua vez, pertence ao Município do Rio de Janeiro, que, mesmo com critérios específicos de distribuição, recebeu R$ 42,23 de FPM per capita. 43 receita Participação do FPM na receita corrente por faixa populacional Desempenho em 2015 O repasse do FPM apresenta uma queda real de 0,8% no acumulado até setembro de 2015 em relação ao mesmo período de. Esse resultado poderia ter sido ainda pior caso não houvesse o repasse adicional de 0,5% sobre as receitas do IPI e do IR, estabelecido pela Emenda Constitucional nº 84/. Se o resultado geral é ruim, na capital fica ainda pior, já que a participação do Município do Rio de Janeiro no total repassado às capitais caiu de 3,39%, em, para 2,95% no ano seguinte. No acumulado até setembro de 2015, a cidade recebeu R$ 149,3 milhões, enquanto que no mesmo período de havia sido de R$ 173,2 milhões. Em termos percentuais, a retração na capital fluminense foi de 13,8%.

46 Taxa de crescimento do FPM acumulado de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano anterior valores corrigidos pelo IPCA de setembro de 2015 Com exceção das capitais, todos os demais municípios recebem recursos do FPM-Interior. Cada cidade possui um coeficiente de participação de acordo com sua população, que varia de 0,6 a 4,0. A participação de cada município é obtida dividindo-se seu coeficiente pela soma dos coeficientes dos municípios de seu respectivo Estado. Desde 1989, cada Estado possui uma participação fixa na repartição dos recursos do FPM-Interior (Lei Federal Complementar nº 62/1989). Veja tabela abaixo. Distribuição da arrecadação líquida do IR e do IPI Apenas três municípios tiveram mudança positiva no coeficiente de participação em 2015: Maricá, Queimados e Seropédica, sendo que Queimados e Maricá passaram a fazer parte do FPM- -Reserva. Espera-se um aumento no FPM dessas cidades ou, ao menos, uma queda menos acentuada em relação aos demais. Saiba mais sobre o FPM O FPM é uma transferência de recursos da União aos municípios brasileiros, garantida pela Constituição Federal, no artigo 159, inciso I, alínea b. Esse Fundo foi composto, até, de 23,5% da arrecadação federal líquida do IR e do IPI, sendo 22,5% da arrecadação repassados a cada dez dias, e 1% distribuído em uma única parcela, no primeiro decêndio do mês de dezembro. Conforme citado na página 42, essa parcela subiu para 24% em julho de 2015 e alcançará 24,5%, a partir de julho de A distribuição dos recursos aos municípios é feita de acordo com o número de habitantes, fixando-se um coeficiente para cada faixa populacional. Entre julho e agosto de cada ano, o IBGE divulga as estimativas populacionais dos municípios, e o Tribunal de Contas da União, com base nesses dados, publica os coeficientes de distribuição individuais dos municípios através de Decisões Normativas no Diário Oficial da União. O FPM subdivide-se em três grupos: FPM-Interior, FPM-Reserva e FPM-Capital; e cada grupo possui critérios específicos de repartição dos recursos, como mostra o quadro abaixo. Coeficientes para distribuição do FPM-Interior Categoria do município segundo o número de habitantes Coeficiente Até ,6 De a ,8 De a ,0 De a ,2 De a ,4 De a ,6 De a ,8 De a ,0 De a ,2 De a ,4 De a ,6 De a ,8 De a ,0 De a ,2 De a ,4 De a ,6 De a ,8 Além de ,0 Fonte: Decreto-lei nº 1.881/1981. Divisões do FPM e seus respectivos critérios de distribuição FPM-Interior FPM-Reserva Subdivisões do FPM 86,4% do FPM total. É distribuído aos municípios do interior do país. 3,6% do FPM total. É enviado aos municípios do interior com população superior a habitantes. Critérios de distribuição Coeficientes definidos por faixa populacional no Decreto-Lei nº 1.881/81. Desde 1990, a participação de cada município é obtida dividindo-se seu respectivo coeficiente pelo somatório dos coeficientes dos municípios do Estado. De acordo com coeficientes que consideram a população e o inverso da renda per capita do respectivo Estado. Em, participaram desse fundo 167 municípios brasileiros. Desses, 19 são fluminenses. FPM-Capital 10% do FPM total. É distribuído às capitais estaduais. Coeficientes que consideram a população e o inverso da renda per capita do Estado. A participação da capital é obtida dividindo-se seu coeficiente pelo somatório dos coeficientes de todas as capitais. Fonte: Lei nº 5.172/66, Decreto-lei nº 1.881/81 e Decisão Normativa nº 133/ Finanças dos Municípios Fluminenses

47 Distribuição do FPM Todos os municípios com mais de habitantes, ou seja, aqueles que possuem coeficientes 3,8 e 4,0 no FPM-Interior, recebem também recursos do FPM-Reserva. O objetivo do FPM- -Reserva é proporcionar um adicional de recursos às cidades com maior número de habitantes, beneficiando, principalmente, aquelas localizadas nos estados mais pobres, já que seu critério de distribuição inclui o inverso da renda per capita estadual. Já o FPM-Capital é distribuído, exclusivamente, às 27 capitais e seus critérios de distribuição são os mesmos do FPM-Reserva, ou seja, população e inverso da renda per capita estadual. Participação no FPM-Interior, número de municípios 1 e população 1 por Estado Coeficiente, participação no FPM-Capital e população das capitais Unidade da Federação Participação no total em % Número de municípios Capital UF Coeficiente de Participação no total em % 2013 Acre 0, Aracaju SE 3,60 3, Alagoas 2, Belém PA 5,40 4, Amapá 0, Belo Horizonte MG 6,00 5, Amazonas 1, Boa Vista RR 5,00 4, Bahia 9, Brasília DF 2,00 1, Ceará 4, Campo Grande MS 2,00 1, Espírito Santo 1, Goiás 3, Maranhão 3, Mato Grosso 1, Mato Grosso do Sul 1, Minas Gerais 14, Pará 3, Paraíba 3, Paraná 7, Pernambuco 4, Piauí 2, Rio de Janeiro 2, Rio Grande do Norte 2, Rio Grande do Sul 7, Rondônia 0, Roraima 0, Santa Catarina 4, São Paulo 14, Sergipe 1, Tocantins 1, Total 100, Fonte: Decisão Normativa nº 133/ Tribunal de Contas da União. Nota: 1 exceto as capitais. Cuiabá MT 1,80 1, Curitiba PR 3,60 3, Florianópolis SC 1,60 1, Fortaleza CE 10,00 8, Goiânia GO 3,60 3, João Pessoa PB 5,00 4, Macapá AP 3,20 2, Maceió AL 6,25 5, Manaus AM 5,40 4, Natal RN 4,00 3, Palmas TO 3,20 2, Porto Alegre RS 3,15 2, Porto Velho RO 2,40 2, Recife PE 6,30 5, Rio Branco AC 3,60 3, Rio de Janeiro RJ 4,00 3, Salvador BA 9,00 7, São Luís MA 6,25 5, São Paulo SP 3,50 2, Teresina PI 6,25 5, Vitória ES 1,60 1, Total 117,70 100, Fonte: Decisão Normativa nº 133/ Tribunal de Contas da União. 45 receita

48 evolução FPM 1 Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Partic. na rec. corr. 2 FPM per capita Angra dos Reis , , , , , ,8 1,4 6,0 281, Aperibé 5.022, , , , , ,9 2,2 20,2 727, Araruama , , , , , ,8 2,2 13,6 278, Areal 6.696, , , , , ,9 2,2 16,9 666, Armação dos Búzios , , , , , ,5 2,2 6,2 454, Arraial do Cabo , , , , , ,5 2,2 10,9 479, Barra do Piraí , , , , , ,3 2,2 15,9 307, Barra Mansa , , , , , ,8 1,4 12,8 289, Belford Roxo , , , , , ,8 1,4 9,0 108, Bom Jardim , , , , , ,5 2,2 18,2 530, Bom Jesus do Itabapoana , , , , , ,8 2,2 19,4 440, Cabo Frio , , , , , ,8 1,4 5,9 254, Cachoeiras de Macacu , , , , , ,4 2,2 13,1 388, Cambuci 8.370, , , , , ,1 2,2 21,6 666, Campos dos Goytacazes , , , , , ,8 1,4 2,1 108, Cantagalo , , , , , ,3 2,2 15,7 599, Carapebus 6.696, , , , , ,1 2,2 10,1 672, Cardoso Moreira 6.696, , , , , ,9 2,2 14,5 629, Carmo , , , , , ,3 2,2 20,6 656, Casimiro de Abreu , , , , , ,0 14,9 6,3 451, Comendador Levy Gasparian 5.022, , , , , ,7 2,2 18,3 719, Conceição de Macabu , , , , , ,3 2,2 18,6 539, Cordeiro , , , , , ,3 2,2 21,5 566, Duas Barras 6.696, , , , , ,9 2,2 18,1 713, Duque de Caxias , , , , , ,8 1,4 2,8 59, Engenheiro Paulo de Frontin 6.696, , , , , ,9 2,2 17,5 583, Guapimirim , , , , , ,4 2,2 14,1 391, Iguaba Grande , , , , , ,5 2,2 17,8 546, Itaboraí , , , , , ,8 1,4 8,0 229, Itaguaí , , , , , ,8 8,5 5,9 286, Italva 8.370, , , , , ,1 2,2 20,1 682, Itaocara , , , , , ,3 2,2 24,6 520, Itaperuna , , , , , ,3 2,2 11,8 301, Itatiaia , , , , , ,5 2,2 10,1 461, Japeri , , , , , ,3 2,2 16,5 299, Laje do Muriaé 5.022, , , , , ,7 2,2 16,2 808, Macaé , , , , , ,8 1,4 2,4 226, Macuco 5.022, , , , , ,7 2,2 19, , Magé , , , , , ,8 1,4 13,2 222, Mangaratiba , , , , , ,0 2,2 6,6 445, Maricá , , , , , ,0 2,2 7,0 248, Mendes , , , , , ,3 2,2 21,8 656, Mesquita , , , , , ,8 1,4 22,6 305, Miguel Pereira , , , , , ,5 2,2 17,4 557, Miracema , , , , , ,5 2,2 17,8 518, Natividade 8.370, , , , , ,1 2,2 16,1 657, Nilópolis , , , , , ,8 1,4 22,9 328, Niterói , , , , , ,8 1,4 3,0 105,09 46 Finanças dos Municípios Fluminenses

49 Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Partic. na rec. corr. 2 FPM per capita Nova Friburgo , , , , , ,8 1,4 14,6 282, Nova Iguaçu , , , , , ,8 1,4 4,9 64, Paracambi , , , , , ,2 2,2 17,8 402, Paraíba do Sul , , , , , ,0 2,2 18,2 422, Paraty , , , , , ,0 2,2 8,1 445, Paty do Alferes , , , , , ,5 2,2 19,4 517, Petrópolis , , , , , ,8 1,4 6,5 174, Pinheiral , , , , , ,3 2,2 17,9 501, Piraí , , , , , ,5 2,2 8,6 502, Porciúncula , , , , , ,3 2,2 19,2 648, Porto Real 8.370, , , , , ,3 2,2 6,2 660, Quatis 6.696, , , , , ,9 2,2 15,2 589, Queimados , , , , , ,0 2,2 12,6 249, Quissamã , , , , , ,3 2,2 4,8 533, Resende , , , , , ,8 2,2 7,8 270, Rio Bonito , , , , , ,4 2,2 12,0 379, Rio Claro , , , , , ,3 2,2 16,2 668, Rio das Flores 5.022, , , , , ,7 2,2 13,6 671, Rio das Ostras , , , , , ,8 2,2 4,6 264, Santa Maria Madalena 6.696, , , , , ,9 2,2 15,7 771, Santo Antônio de Pádua , , , , , ,0 2,2 17,4 433, São Fidélis , , , , , ,0 2,2 21,2 472, São Francisco de Itabapoana , , , , , ,0 2,2 16,5 430, São Gonçalo , , , , , ,8-4,4 5,3 50, São João da Barra , , , , , ,8 2,2 3,7 461, São João de Meriti , , , , , ,8 1,4 11,6 113, São José de Ubá 5.022, , , , , ,7 2,2 17,1 827, São José do Vale do Rio Preto , , , , , ,3 2,2 20,2 570, São Pedro da Aldeia , , , , , ,3 9,5 17,0 311, São Sebastião do Alto 5.022, , , , , ,7 2,2 14,2 657, Sapucaia , , , , , ,3 2,2 20,1 674, Saquarema , , , , , ,9 2,2 14,4 317, Seropédica , , , , , ,9 2,2 13,0 313, Silva Jardim , , , , , ,3 2,2 9,5 556, Sumidouro 8.370, , , , , ,1 2,2 18,1 655, Tanguá , , , , , ,8 2,2 20,2 492, Teresópolis , , , , , ,8 1,4 13,4 303, Trajano de Moraes 5.022, , , , , ,9 2,2 17,8 764, Três Rios , , , , , ,9 2,2 12,1 325, Valença , , , , , ,9 2,2 17,2 350, Varre-Sai 5.022, , , , , ,7 2,2 15,6 595, Vassouras , , , , , ,8 2,2 13,9 448, Volta Redonda , , , , , ,8 1,4 7,0 198, Interior , , , , , ,6 2,0 7,8 213, Rio de Janeiro , , , , , ,6 4,0 1,4 42, Total , , , , , ,1 2,2 5,2 146,24 Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional (STN); e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Notas: ¹valores integrais, sem as deduções destinadas à formação do Fundeb; ²receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 47 receita

50 ranking FPM Valores absolutos Posição Municípios FPM 1 Posição Municípios FPM 1 1º Rio de Janeiro , º São Gonçalo , º Duque de Caxias , º Nova Iguaçu , º Niterói , º Belford Roxo , º Campos dos Goytacazes , º São João de Meriti , º Petrópolis , º Volta Redonda , º Magé , º Itaboraí , º Macaé , º Cabo Frio , º Nova Friburgo , º Barra Mansa , º Angra dos Reis , º Teresópolis , º Nilópolis , º Mesquita , º Queimados , º Maricá , º Resende , º Araruama , º Rio das Ostras , º Itaguaí , º Japeri , º Itaperuna , º Barra do Piraí , º São Pedro da Aldeia , º Seropédica , º Três Rios , º Saquarema , º Valença , º Rio Bonito , º Cachoeiras de Macacu , º Guapimirim , º Paracambi , º Paraíba do Sul , º São Francisco de Itabapoana , º Santo Antônio de Pádua , º Paraty , º São Fidélis , º Mangaratiba , º Casimiro de Abreu , º Bom Jesus do Itabapoana , º Vassouras , º São João da Barra , º Tanguá , º Itatiaia , º Armação dos Búzios , º Arraial do Cabo , º Piraí , º Miracema , º Paty do Alferes , º Bom Jardim , º Miguel Pereira , º Iguaba Grande , º Pinheiral , º Itaocara , º Conceição de Macabu , º Silva Jardim , º Quissamã , º Cordeiro , º São José do Vale do Rio Preto , º Cantagalo , º Porciúncula , º Mendes , º Carmo , º Rio Claro , º Sapucaia , º Porto Real , º Natividade , º Sumidouro , º Cambuci , º Italva , º Carapebus , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Quatis , º Cardoso Moreira , º Areal , º Duas Barras , º Aperibé , º Trajano de Moraes , º Santa Maria Madalena , º Varre-Sai , º São Sebastião do Alto , º Rio das Flores , º Comendador Levy Gasparian , º Laje do Muriaé , º São José de Ubá , º Macuco , Total , Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional (STN); e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nota: ¹valores integrais, sem as deduções destinadas à formação do Fundeb. 48 Finanças dos Municípios Fluminenses

51 Valores per capita Posição Municípios FPM 1 per capita FPM 1 1º Macuco 1.103, , º São José de Ubá 827, , º Laje do Muriaé 808, , º Santa Maria Madalena 771, , º Trajano de Moraes 764, , º Aperibé 727, , º Comendador Levy Gasparian 719, , º Duas Barras 713, , º Italva 682, , º Sapucaia 674, , º Carapebus 672, , º Rio das Flores 671, , º Rio Claro 668, , º Areal 666, , º Cambuci 666, , º Porto Real 660, , º Natividade 657, , º São Sebastião do Alto 657, , º Carmo 656, , º Mendes 656, , º Sumidouro 655, , º Porciúncula 648, , º Cardoso Moreira 629, , º Cantagalo 599, , º Varre-Sai 595, , º Quatis 589, , º Engenheiro Paulo de Frontin 583, , º São José do Vale do Rio Preto 570, , º Cordeiro 566, , º Miguel Pereira 557, , º Silva Jardim 556, , º Iguaba Grande 546, , º Conceição de Macabu 539, , º Quissamã 533, , º Bom Jardim 530, , º Itaocara 520, , º Miracema 518, , º Paty do Alferes 517, , º Piraí 502, , º Pinheiral 501, , º Tanguá 492, , º Arraial do Cabo 479, , º São Fidélis 472, , º São João da Barra 461, , º Itatiaia 461, , º Armação dos Búzios 454, , Posição Municípios FPM 1 FPM per capita 47º Casimiro de Abreu 451, , º Vassouras 448, , º Paraty 445, , º Mangaratiba 445, , º Bom Jesus do Itabapoana 440, , º Santo Antônio de Pádua 433, , º São Francisco de Itabapoana 430, , º Paraíba do Sul 422, , º Paracambi 402, , º Guapimirim 391, , º Cachoeiras de Macacu 388, , º Rio Bonito 379, , º Valença 350, , º Nilópolis 328, , º Três Rios 325, , º Saquarema 317, , º Seropédica 313, , º São Pedro da Aldeia 311, , º Barra do Piraí 307, , º Mesquita 305, , º Teresópolis 303, , º Itaperuna 301, , º Japeri 299, , º Barra Mansa 289, , º Itaguaí 286, , º Nova Friburgo 282, , º Angra dos Reis 281, , º Araruama 278, , º Resende 270, , º Rio das Ostras 264, , º Cabo Frio 254, , º Queimados 249, , º Maricá 248, , º Itaboraí 229, , º Macaé 226, , º Magé 222, , º Volta Redonda 198, , º Petrópolis 174, , º São João de Meriti 113, , º Belford Roxo 108, , º Campos dos Goytacazes 108, , º Niterói 105, , º Nova Iguaçu 64, , º Duque de Caxias 59, , º São Gonçalo 50, , º Rio de Janeiro 42, , Total 146, , receita Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional (STN); e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nota: ¹valores integrais, sem as deduções destinadas à formação do Fundeb.

52 Royalties Royalties e participações especiais Os municípios fluminenses receberam R$ 4,78 bilhões provenientes do pagamento dos royalties do petróleo e das participações especiais em. Houve ligeiro crescimento, de 0,6%, comparado ao ano anterior, em valores corrigidos pela inflação. Royalties de petróleo e das participações especiais do petróleo e do gás natural bilhões - IPCA médio de Taxa de crescimento dos royalties do petróleo e do gás natural em relação ao ano anterior Dois fatores concomitantes interferem no desempenho dos royalties: a produção e o preço. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em, foram produzidos 583 milhões de metros cúbicos de petróleo nos campos confrontantes com o Estado do Rio de Janeiro. Em relação a 2013, houve alta de 5,9% na produção, depois de quatro anos de quedas contínuas. Preço e produção de petróleo no Rio de Janeiro Com relação ao preço do barril de petróleo, a cotação média foi de US$ 96,29, em, e US$ 105,87, em Houve, portanto, uma queda de 9,1% nesse período, conforme dados da Organization of the Petroleum Exporting Countries (Opec). As sucessivas quedas na cotação do preço médio tiveram início em agosto de e impactaram de forma negativa no preço de venda desse hidrocarboneto e, consequentemente, na valoração dos royalties e das participações especiais. No que diz respeito ao recebível por município, o desempenho está atrelado à variação da produção extraída nos seus respectivos campos confrontantes. Em Campos dos Goytacazes, os royalties e as participações especiais tiveram queda de 7,6% em relação ao ano anterior. Em, o recebido pelo município foi de R$ 1,29 bilhão, resultando na queda de R$ 106,5 milhões em relação a Em 2013, o município já havia amargado uma queda de 8,2%. Macaé, Rio das Ostras e Cabo Frio, depois de Campos dos Goytacazes, tiveram os maiores recebimentos entre os municípios fluminenses em : R$ 548,2 milhões, R$ 329,6 milhões e R$ 327,5 milhões, mas também acusaram quedas, com retrações de -0,3%, -5,7% e -6,6%, respectivamente. Elas também já haviam sofrido fortes quedas em 2013, de -10,2%, -11,9% e -2,2%, cada uma, na mesma ordem. São João da Barra, próxima no ranking, teve um crescimento de 2,3%, porém havia registrado queda de 7,9%, em Quissamã (-7,1%) e Casimiro de Abreu (-9,9%) não fugiram à regra e a retração ocorrida em veio na sequência de quedas da ordem de 14,7% e 6,4%, em Dentre os municípios que tiveram aumento em seus royalties em destacam-se o expressivo crescimento de Maricá (49,2%), Niterói (48,2%) e da capital Rio de Janeiro (23,1%). Os royalties recebidos em nessas cidades foram, respectivamente, de R$ 232,2 milhões, R$ 210,1 milhões e R$ 127 milhões. Magaratiba (22,2%) e Saquarema (18,8%) também tiveram aumentos expressivos, porém o volume que recebem é bem menor que o dos municípios citados anteriormente. Concentração e importância orçamentária O recebimento de royalties de cada município depende da produção realizada nos campos com os quais se confrontam. Sozinho, Campos dos Goytacazes recebeu 26,9% do total repassado aos municípios fluminenses, seguido por Macaé (11,5%), Rio das Ostras (6,9%), Cabo Frio (6,8) e São João da Barra (5,2%). Esses municípios 50 Finanças dos Municípios Fluminenses

53 formam a Bacia de Campos, juntamente com Quissamã, Casimiro de Abreu, Armação dos Búzios e Carapebus. Juntos integram o conjunto formador da Bacia de Campos, que concentrou 64,5% do total dos royalties dos municípios fluminenses em. No entanto, a queda na produção nos poços situados nessa Bacia, aliada ao crescimento nos novos campos de exploração do pré-sal, tem provocado oscilações na participação dos municípios e reduzido a alta concentração dos royalties na Bacia de Campos, que já chegou a 82,3% em meados da década passada. Royalties e produção de petróleo no Estado do Rio de Janeiro O Rio de Janeiro é o Estado brasileiro que mais produz petróleo e, consequentemente, mais recebe royalties. O Governo do Estado do Rio de Janeiro recebeu R$ 8,71 trilhões, o que representou 71,4% do total distribuído aos estados brasileiros, de R$ 12,2 trilhões. Comparado a 2013, os royalties do Estado ficaram praticamente estáveis, com ligeira queda de 0,4%, enquanto que o total para os estados brasileiros aumentou 4,1%. Participação dos municípios da Bacia de Campos no total dos royalties recebidos no conjunto dos municípios fluminenses Nesse período, o governo estadual que registrou o maior aumento real em royalties foi o paulista, com 188,3%, uma vez que seus recebimentos passaram de R$ 183 bilhões para R$ 527,4 bilhões. Mas a participação de São Paulo no total foi de apenas 4,3%. Ao longo dos últimos 14 anos, o Estado que mais cresceu em produção de petróleo e em recebimento de royalties foi o Espírito Santo. Os royalties do Estado capixaba, que representavam apenas 1,3% do total em 2000, passaram para 14,6%, em, o Com isso, os municípios da Bacia de Campos devem estar atentos a essa nova fase da exploração. Os royalties e as participações especiais do petróleo têm um peso decisivo na estrutura orçamentária dessas cidades. Em São João da Barra, essa fonte de receita respondeu por 58,1% da receita corrente em, seguido por Campos dos Goytacazes (51,9%). Maricá, Rio das Ostras, Paraty, Carapebus, Casimiro de Abreu e Armação dos Búzios também possuem alta dependência dos royalties na composição de suas receitas, com percentuais em 40% e 45%, nessa ordem. Participação do Estado do Rio de Janeiro no total da produção nacional de petróleo 51 receita Distribuição dos royalties e das participações especiais do petróleo e gás natural aos governos estaduais Variação relativa Part. no Estados /2013 total mil - IPCA médio de em % Alagoas , , , , , ,81 10,2 0,3 Amazonas , , , , , ,40-1,9 2,5 Bahia , , , , , ,01-1,1 2,2 Ceará , , , , , ,53-14,4 0,1 Espírito Santo , , , , , ,38 7,1 14,6 Maranhão ,83 0,4 Paraná 113, , ,69 19,8 0,1 Rio de Janeiro , , , , , ,12-0,4 71,4 Rio Grande do Norte , , , , , ,66-4,4 2,4 Santa Catarina ,0 Sergipe 4.685, , , , , ,42 188,3 4,3 São Paulo , , , , , ,30 12,9 1,6 Total Estados , , , , , ,15 4,1 100,0 Fonte: Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Nota: 1 não estão excluídas as retenções relativas aos contratos de antecipação ou venda futura de royalties firmados pelo Rio de Janeiro e Espírito Santo com a União.

54 equivalente a R$ 1,8 trilhão. Nesse período, houve um aumento médio anual de 32,8%. Com sucessivas quedas na produção fluminense a partir de 2010 até 2013 e com o aumento na produção dos demais estados, especialmente no Espírito Santo, o Rio de Janeiro, que chegou a representar uma média de 82,4% da produção nacional no período de 2000 a 2009, caiu para 68,4%, em. Mesmo com a produção fluminense em alta de 5,9% em, a participação no total caiu devido ao aumento mais acentuado, de 11,4%, da produção nacional. Produção de petróleo no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro em milhões de barris equivalentes ao preço de U$ 62,50 em maio. A instabilidade da economia chinesa foi um dos motivos que fizeram a cotação voltar a cair em junho e julho, fechando, nesse último mês, a U$ 56,86 o barril. Para agosto, houve nova retração, com a cotação média de U$ 45,86, e setembro encerrou-se com U$ 44,83. Dessa forma, ainda que a produção de petróleo dos campos confrontantes com o litoral fluminense tenha apresentado um crescimento de 8,6% no período de janeiro a setembro de 2015, a baixa cotação nos preços internacionais provocaram novas quedas nos royalties e nas participações especiais. No acumulado até setembro de 2015, os municípios fluminenses sofreram uma queda real de 38%, enquanto que no Governo do Estado a retração foi ainda mais forte, de 43,5%. Preço médio mensal do barril do petróleo em US$ Desempenho em 2015 As quedas no preço médio do petróleo foram muito acentuadas até janeiro de 2015, quando atingiu seu menor nível, de U$ 44,38. A partir de fevereiro iniciou-se uma recuperação, chegando Royalties do petróleo e participação especial do Estado e dos municípios do Rio de Janeiro - acumulado até setembro bilhões - IPCA de setembro de 2015 Saiba mais sobre os royalties Os royalties do petróleo e do gás natural são compensações financeiras devidas aos governos pelas empresas exploradoras. As participações especiais são compensações, de caráter extraordinário, pagas nos casos de grandes volumes de produção ou rentabilidade em relação a cada campo. Segundo estabelece a Lei Federal nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, conhecida como a Lei do Petróleo, a alíquota básica dos royalties de petróleo é de 10%, sendo facultado à ANP reduzi-la até um mínimo de 5%, em função de fatores adversos e riscos geológicos do processo de exploração. Essas alíquotas incidem sobre o valor da produção do petróleo e do gás, dando origem às somas financeiras a serem pagas pelas concessionárias. O quadro resumo de distribuição de royalties gerados em plataforma continental (onde se concentra a produção no Estado do Rio de Janeiro) pode ser visto na página seguinte. 52 Finanças dos Municípios Fluminenses

55 Quadro resumo da distribuição dos royalties gerados na plataforma continental Parcela da alíquota até 5% Parcela da alíquota acima de 5% Beneficiários 30% Aos estados confrontantes com os poços 25% Ministério de Ciência e Tecnologia 30% Aos municípios confrontantes com os poços 22,5% Estados confrontantes com campos 20% Ao Ministério da Marinha 10% Ao Fundo Especial 10% Aos municípios com instalações de embarque e desembarque de petróleo e gás 22,5% Municípios litorâneos confrontantes com campos 15% Ministério da Marinha 7,5% Fundo Especial (estados e municípios) Critérios de distribuição aos municípios 7,5% Municípios afetados por operações nas instalações de embarque e desembarque de petróleo e gás 30% Aos municípios confrontantes com os poços 60% Aos municípios integrantes da zona de produção principal = municípios litorâneos confrontantes com os poços + municípios que dispõem de instalações industriais para processamento e escoamento de petróleo e gás. 10% Aos municípios integrantes da zona de produção secundária = municípios atravessados por oleodutos e gasodutos, destinados exclusivamente ao escoamento da produção petrolífera marítima. 22,5% Municípios litorâneos confrontantes com campos Percentual rateado entre os municípios litorâneos confrontantes com os campos de petróleo e gás proporcionalmente à área do campo localizada em cada um deles. Para efeito de cálculo dessas áreas, o IBGE utiliza linhas ortogonais e paralelas projetadas a partir do litoral brasileiro. 53 receita 30% Aos municípios limítrofes à zona de produção principal, excluídos os integrantes da zona de produção secundária. São considerados municípios limítrofes os que fazem fronteira ou que estão localizados numa mesma área geoeconômica com algum dos municípios pertencentes à zona de produção principal. Entende-se por área geoeconômica as mesorregiões geográficas, tal como definidas pelo IBGE. Nos três casos acima, o rateio entre os municípios é realizado de acordo com a população, segundo os mesmos coeficientes populacionais que servem de base para a distribuição do FPM, o que beneficia os municípios de menor porte populacional (para mais informações sobre os coeficientes populacionais consulte a seção do FPM na página 42). 10% Aos municípios com instalações de embarque e desembarque de petróleo e gás 7,5% Municípios afetados por operações nas instalações de embarque e desembarque de petróleo e gás Percentual igualmente distribuído entre os municípios em questão. Percentual distribuído segundo os volumes movimentados de petróleo e gás de origem nacional, nas referidas instalações. Fonte: Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

56 EVOLUção Royalties 1 Município Variação / 2013 Participação Royalties 1 no total dos royalties 1 mil - IPCA médio de em % na rec. corr. 2 per capita Angra dos Reis , , , , , ,0-0,4 1,6 8,8 413, Aperibé 4.010, , , , , ,4 0,6 0,1 15,4 552, Araruama 7.419, , , , , ,4 0,6 0,2 4,4 89, Areal Armação dos Búzios , , , , , ,1 4,2 1,9 41, , Arraial do Cabo 6.985, , , , , ,8-1,5 1,0 36, , Barra do Piraí 7.419, , , , , ,6 0,6 0,2 5,5 106, Barra Mansa , , , , , ,8-16,7 0,3 3,0 67, Belford Roxo 8.021, , , , , ,2 0,6 0,2 2,0 23, Bom Jardim 5.414, , , , , ,3 0,6 0,2 10,2 295, Bom Jesus do Itabapoana 5.815, , , , , ,8 0,6 0,2 10,2 231, Cabo Frio , , , , , ,7-6,6 6,8 37, , Cachoeiras de Macacu , , , , , ,6 1,2 0,9 26,2 777, Cambuci 4.612, , , , , ,0 0,6 0,1 14,3 443, Campos dos Goytacazes , , , , , ,0-7,6 26,9 51, , Cantagalo 5.013, , , , , ,3 0,6 0,1 9,5 361, Carapebus , , , , , ,9 3,5 0,9 42, , Cardoso Moreira 4.412, , , , , ,9 0,6 0,1 11,5 500, Carmo 4.812, , , , , ,9 0,6 0,1 11,9 379, Casimiro de Abreu , , , , , ,8-9,9 2,4 41, , Comendador Levy Gasparian Conceição de Macabu 5.013, , , , , ,1 0,6 0,2 11,6 338, Cordeiro 5.013, , , , , ,1 0,6 0,2 13,5 354, Duas Barras 4.211, , , , , ,7 0,6 0,1 13,7 541, Duque de Caxias , , , , , ,3 6,9 1,4 3,6 75, Engenheiro Paulo de Frontin 4.412, , , , , ,9 0,6 0,1 13,9 464, Guapimirim , , , , , ,4 4,7 1,2 37, , Iguaba Grande 5.012, , , , , ,7 0,6 0,2 9,5 293, Itaboraí 9.029, , , , , ,0 5,5 0,3 2,4 69, Itaguaí 7.231, , , , , ,5-35,2 0,6 5,3 258, Italva 4.412, , , , , ,7 0,6 0,1 13,4 454, Itaocara 5.214, , , , , ,4 0,6 0,2 15,4 325, Itaperuna 7.219, , , , , ,7 0,6 0,2 4,1 104, Itatiaia 5.614, , , , , ,0 0,6 0,2 5,9 267, Japeri , , , , , ,6 14,6 0,4 9,4 169, Laje do Muriaé 4.010, , , , , ,6 0,6 0,1 15,6 779, Macaé , , , , , ,1-0,3 11,5 24, , Macuco 4.010, , , , , ,6 0,6 0,1 18, , Magé , , , , , ,7 2,4 1,3 15,1 256, Mangaratiba , , , , , ,5 22,2 0,4 7,6 511, Maricá , , , , , ,3 49,2 4,9 45, , Mendes 4.813, , , , , ,1 0,6 0,1 12,6 379, Mesquita 8.021, , , , , ,2 0,6 0,2 5,0 67, Miguel Pereira 5.406, , , , , ,7 0,6 0,2 9,7 311, Miracema 5.414, , , , , ,5 0,6 0,2 9,9 289, Natividade 4.612, , , , , ,0 0,6 0,1 10,7 437, Nilópolis 8.021, , , , , ,2 0,6 0,2 5,0 72, Niterói , , , , , ,2 48,2 4,4 12,2 423,96 54 Finanças dos Municípios Fluminenses

57 Município Variação / 2013 Participação Royalties 1 no total dos royalties 1 mil - IPCA médio de em % na rec. corr. 2 per capita Nova Friburgo 8.021, , , , , ,2 0,6 0,2 3,2 62, Nova Iguaçu 8.021, , , , , ,7 0,6 0,2 1,1 14, Paracambi 6.216, , , , , ,4 9,0 0,3 11,7 264, Paraíba do Sul Paraty , , , , , ,4 16,7 2,0 44, , Paty do Alferes 5.414, , , , , ,6 0,6 0,2 10,8 288, Petrópolis 8.021, , , , , ,2 0,6 0,2 1,4 38, Pinheiral 5.213, , , , , ,0 0,6 0,2 11,2 313, Piraí , , , , , ,2 10,1 0,2 7,4 432, Porciúncula 4.812, , , , , ,9 0,6 0,1 11,1 375, Porto Real 4.612, , , , , ,6 0,6 0,1 3,6 382, Quatis 4.411, , , , , ,8 0,6 0,1 12,1 469, Queimados 7.820, , , , , ,9 0,6 0,2 4,0 78, Quissamã , , , , , ,7-7,1 2,0 38, ,96 receita Resende 7.620, , , , , ,9 8,4 0,3 3,5 121, Rio Bonito 6.417, , , , , ,2 0,6 0,2 5,0 159, Rio Claro 4.813, , , , , ,0 0,6 0,1 9,4 386, Rio das Flores 4.005, , , , , ,1 12,0 0,2 22, , Rio das Ostras , , , , , ,2-5,7 6,9 44, , Santa Maria Madalena 4.211, , , , , ,7 0,6 0,1 11,9 586, Santo Antônio de Pádua 6.216, , , , , ,9 0,6 0,2 8,6 215, São Fidélis 6.016, , , , , ,9 0,6 0,2 10,2 227, São Francisco de Itabapoana 6.216, , , , , ,0 0,6 0,2 8,2 214, São Gonçalo 9.029, , , , , ,0 5,5 0,3 1,6 15, São João da Barra , , , , , ,0 2,3 5,2 58, , São João de Meriti 8.021, , , , , ,2 0,6 0,2 2,5 24, São José de Ubá 4.010, , , , , ,6 0,6 0,1 16,5 797, São José do Vale do Rio Preto 5.013, , , , , ,1 0,6 0,2 12,6 357, São Pedro da Aldeia 7.018, , , , , ,0 0,6 0,2 5,9 108, São Sebastião do Alto 4.010, , , , , ,6 0,6 0,1 13,7 633, Sapucaia Saquarema 6.617, , , , , ,9 18,8 0,3 8,8 195, Seropédica 7.018, , , , , ,4 0,6 0,2 5,1 121, Silva Jardim , , , , , ,0 1,2 0,8 31, , Sumidouro 4.612, , , , , ,0 0,6 0,1 12,1 435, Tanguá 5.614, , , , , ,5 0,6 0,2 10,2 249, Teresópolis 8.021, , , , , ,0 0,6 0,2 2,9 66, Trajano de Moraes 4.011, , , , , ,6 0,6 0,1 13,5 580, Três Rios Valença 6.818, , , , , ,4 0,6 0,2 6,5 132, Varre-Sai 4.010, , , , , ,6 0,6 0,1 15,1 574, Vassouras 5.815, , , , , ,7 0,6 0,2 7,3 235, Volta Redonda , , , , , ,9 12,9 0,4 2,3 64, Interior , , , , , ,4 0,1 97,3 17,1 465, Rio de Janeiro , , , , , ,6 23,1 2,7 0,7 19, Total , , , , , ,0 0,6 100,0 10,3 290,52 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Notas: ¹inclui os valores das participações especiais; ²receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3).

58 ranking Royalties Valores absolutos Posição Municípios Royalties 1 Posição Municípios Royalties 1 1º Campos dos Goytacazes , º Macaé , º Rio das Ostras , º Cabo Frio , º São João da Barra , º Maricá , º Niterói , º Rio de Janeiro , º Casimiro de Abreu , º Paraty , º Quissamã , º Armação dos Búzios , º Angra dos Reis , º Duque de Caxias , º Magé , º Guapimirim , º Arraial do Cabo , º Cachoeiras de Macacu , º Carapebus , º Silva Jardim , º Itaguaí , º Mangaratiba , º Volta Redonda , º Japeri , º Saquarema , º Itaboraí , º São Gonçalo , º Resende , º Paracambi , º Barra Mansa , º Piraí , º Nova Iguaçu , º Nova Friburgo , º Mesquita , º São João de Meriti , º Belford Roxo , º Petrópolis , º Nilópolis , º Teresópolis , º Queimados , º Araruama , º Itaperuna , º São Pedro da Aldeia , º Barra do Piraí , º Seropédica , º Rio das Flores , º Valença , º Rio Bonito , º São Francisco de Itabapoana , º Santo Antônio de Pádua , º São Fidélis , º Vassouras , º Bom Jesus do Itabapoana , º Tanguá , º Itatiaia , º Miguel Pereira , º Paty do Alferes , º Miracema , º Bom Jardim , º Itaocara , º São José do Vale do Rio Preto , º Conceição de Macabu , º Cordeiro , º Iguaba Grande , º Pinheiral , º Cantagalo , º Mendes , º Carmo , º Porciúncula , º Rio Claro , º Porto Real , º Sumidouro , º Natividade , º Cambuci , º Italva , º Cardoso Moreira , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Quatis , º Santa Maria Madalena , º Duas Barras , º Trajano de Moraes , º Aperibé , º São José de Ubá , º São Sebastião do Alto , º Varre-Sai , º Macuco , º Laje do Muriaé , º Areal 0, º Comendador Levy Gasparian 0, º Paraíba do Sul 0, º Sapucaia 0, º Três Rios 0, Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹inclui os valores das participações especiais. 56 Finanças dos Municípios Fluminenses

59 Valores per capita Posição Municípios Royalties 1 per capita Royalties 1 1º São João da Barra 7.205, , º Quissamã 4.300, , º Armação dos Búzios 3.049, , º Casimiro de Abreu 2.970, , º Carapebus 2.820, , º Campos dos Goytacazes 2.677, , º Rio das Ostras 2.591, , º Paraty 2.422, , º Macaé 2.387, , º Silva Jardim 1.829, , º Maricá 1.622, , º Arraial do Cabo 1.603, , º Cabo Frio 1.601, , º Rio das Flores 1.117, , º Macuco 1.063, , º Guapimirim 1.026, , º São José de Ubá 797, , º Laje do Muriaé 779, , º Cachoeiras de Macacu 777, , º São Sebastião do Alto 633, , º Santa Maria Madalena 586, , º Trajano de Moraes 580, , º Varre-Sai 574, , º Aperibé 552, , º Duas Barras 541, , º Mangaratiba 511, , º Cardoso Moreira 500, , º Quatis 469, , º Engenheiro Paulo de Frontin 464, , º Italva 454, , º Cambuci 443, , º Natividade 437, , º Sumidouro 435, , º Piraí 432, , º Niterói 423, , º Angra dos Reis 413, , º Rio Claro 386, , º Porto Real 382, , º Carmo 379, , º Mendes 379, , º Porciúncula 375, , º Cantagalo 361, , º São José do Vale do Rio Preto 357, , º Cordeiro 354, , º Conceição de Macabu 338, , º Itaocara 325, , Posição Municípios Royalties 1 Royalties per capita 1 47º Pinheiral 313, , º Miguel Pereira 311, , º Bom Jardim 295, , º Iguaba Grande 293, , º Miracema 289, , º Paty do Alferes 288, , º Itatiaia 267, , º Paracambi 264, , º Itaguaí 258, , º Magé 256, , º Tanguá 249, , º Vassouras 235, , º Bom Jesus do Itabapoana 231, , º São Fidélis 227, , º Santo Antônio de Pádua 215, , º São Francisco de Itabapoana 214, , º Saquarema 195, , º Japeri 169, , º Rio Bonito 159, , º Valença 132, , º Seropédica 121, , º Resende 121, , º São Pedro da Aldeia 108, , º Barra do Piraí 106, , º Itaperuna 104, , º Araruama 89, , º Queimados 78, , º Duque de Caxias 75, , º Nilópolis 72, , º Itaboraí 69, , º Barra Mansa 67, , º Mesquita 67, , º Teresópolis 66, , º Volta Redonda 64, , º Nova Friburgo 62, , º Petrópolis 38, , º São João de Meriti 24, , º Belford Roxo 23, , º Rio de Janeiro 19, , º São Gonçalo 15, , º Nova Iguaçu 14, , º Areal 0,00 0, º Comendador Levy Gasparian 0,00 0, º Paraíba do Sul 0,00 0, º Sapucaia 0,00 0, º Três Rios 0,00 0, Total 290, , receita Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP); e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹inclui os valores das participações especiais.

60 ISS Desempenho A arrecadação do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) dos municípios fluminenses voltou a perder fôlego em, com resultados ainda mais tímidos que os observados em 2013, ano em que havia registrado a mais baixa taxa de crescimento dos últimos dez anos, de 5,2%. Desconsiderando o forte aumento de arrecadação concentrado em apenas cinco cidades, a taxa de crescimento do ISS em foi de 4,5%, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o índice oficial de inflação do país. Taxas anuais de crescimento do ISS em relação ao ano anterior De fato, o comportamento do ISS de algumas cidades mascara seu desempenho para o conjunto dos municípios fluminenses em. Em Macaé, o ingresso adicional de ISS foi de R$ 64,8 milhões, com a arrecadação saltando de R$ 546,9 milhões, em 2013, para R$ 611,7 milhões, em. Em Itaguaí, o incremento foi de R$ 53,4 milhões, seguidos de Niterói (R$ 23,5 milhões), Nova Iguaçu (R$ 17,8 milhões) e Rio das Ostras (R$ 17,5 milhões). Considerando os valores desses municípios, o recolhimento do ISS teria aumentado em 6,2%, atingindo a cifra de R$ 8,28 bilhões. Arrecadação do ISS milhões - IPCA médio de Entre as cidades de maior volume de arrecadação, vale citar o encolhimento do ISS em Itaboraí, da ordem de R$ 35 milhões, que passou de R$ 283,9 milhões, em 2013, para R$ 248,8 milhões, em. É importante registrar que até o início da instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), seu recolhimento anual de ISS girava em torno de R$ 5 milhões. A partir de 2008, o Comperj alavancou vertiginosamente a arrecadação de ISS de Itaboraí. Vale citar ainda o caso do município de Volta Redonda, cujo recolhimento de ISS encolheu pelo segundo ano consecutivo, atingindo R$ 68 milhões em, valor 7,6% menor ante ao registrado no ano anterior. Concentração e importância orçamentária Após a estabilização verificada no biênio 2012/2013, próximo a 65,5%, o peso da cidade do Rio de Janeiro no recolhimento de ISS no conjunto dos municípios fluminenses voltou à sua trajetória declinante, para atingir 64,6% em. Na capital, o aumento foi de 4,7%, com a arrecadação alcançando R$ 5,35 bilhões, valor que correspondeu a 64,6% de todo o ISS dos municípios fluminenses. Nos três últimos anos, a cidade do Rio de Janeiro vem assistindo uma redução nas taxas de crescimento da receita do ISS, o que deve se repetir em 2015, pois, no acumulado até junho, a arrecadação de ISS cresceu apenas 1,8% frente igual período do ano anterior, conforme dados extraídos do site Compara Brasil ( O ISS é um tributo de competência municipal incidente sobre a prestação de serviços por empresas ou profissionais autônomos. A alíquota mínima é de 2% e a máxima de 5%. Os fatos geradores do ISS são os serviços listados na Lei Federal Complementar nº 116/2003. Macaé manteve-se na segunda posição do ranking com a fatia de 7,4% do ISS total. Na sequência, aparecem Niterói (3,4%), Itaboraí (3%), Duque de Caxias (3%) e Itaguaí (2,6%). Juntos, esses seis municípios perfizeram 84% do total do ISS dos municípios do Rio de Janeiro. O ISS acusou o maior peso na receita corrente de Itaboraí (38,4%), Itaguaí (38,2%), na cidade do Rio de Janeiro (28,1%) e Macaé (27,8%). A participação do imposto na receita corrente tende a ser proporcional ao porte populacional e ao perfil econômico do município. Nas cidades com até 25 mil habitantes, a participação média é de 3,1%. Naquelas com população entre 100 mil e 300 mil, a média é de 14,9%. Naquelas com mais de 300 mil moradores, exceto a capital, o ISS representou 9,9% da receita corrente em Finanças dos Municípios Fluminenses

61 Participação do Município do Rio de Janeiro na arrecadação total do ISS São Fidélis (29,3%), Paraty (27,3%), Santo Antônio de Pádua (27%) e Miguel Pereira (26,4%). Na capital o percentual foi de 7,8%. Taxa de crescimento do ISS Simples Nacional e do total exclusive o Simples Nacional O ISS e o Simples Nacional Os municípios fluminenses arrecadaram R$ 628,1 milhões por meio do Simples Nacional no ano de, valor 7,9% maior que o registrado no ano anterior. Desse total, quase dois terços (66,1%) correspondem ao recolhimento da cidade do Rio de Janeiro. Em 2015, o crescimento será ainda mais acentuado, pois, no acumulado até agosto, a arrecadação do ISS do Simples cresceu 16,1% frente a igual período do ano anterior. Participação média do ISS Simples Nacional na arrecadação do ISS O ritmo mais intenso de crescimento do ISS recolhido através dessa modalidade frente ao arrecadado diretamente pelas fazendas municipais fez com que seu peso aumentasse discretamente entre 2013 e, passando de 7,5% para 7,6%. O indicador deve aumentar de forma significativa em Tomando como exemplo a cidade do Rio de Janeiro, enquanto a arrecadação de ISS, subtraindo a proveniente do Simples Nacional, ficou praticamente estagnada no primeiro semestre de 2015 (0,5%), a entrada de recursos por meio do Simples Nacional aumentou 17,6%. Com isso, o peso do ISS do Simples no total do ISS recolhido pela capital deve fechar o ano de 2015 próximo a 9%. 59 receita O Simples Nacional possui maior participação na arrecadação do ISS nas pequenas cidades. Segue a lista de municípios onde o indicador superou um quarto no ano de : Armação dos Búzios (40,8%), Itaocara (33,9%), Engenheiro Paulo de Frontin (30%), Arrecadação do ISS Simples Nacional na capital e no interior milhões - IPCA médio de O Simples Nacional é um regime tributário especial, unificado e simplificado de arrecadação de tributos e contribuições, criado pela Lei Federal Complementar nº 123/2006, aplicável às micro e pequenas empresas. O ingresso é facultativo e é necessário que a empresa seja enquadrada na definição de microempresa, com faturamento bruto anual máximo de R$ 360 mil, ou de empresa de pequeno porte, cujo limite máximo para o faturamento anual é de R$ 3,6 milhões. A adesão deve ser feita em janeiro de cada ano, somente pela internet. O recolhimento dos impostos é feito através de um Documento Único de Arrecadação (DUA). São abrangidos os seguintes tributos e contribuições: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica.

62 evolução ISS Município Variação Participação / no total na rec do ISS corrente 1 mil - IPCA médio de em % ISS per capita Angra dos Reis , , , , , ,7 2,7 1,0 9,9 464, Aperibé 424, ,2 682,0 477,8 536,5 703,4 31,1 0,0 1,8 64, Araruama 7.900, , , , , ,5 14,5 0,2 5,2 105, Areal 2.439, , , , , ,7-2,1 0,0 5,8 226, Armação dos Búzios 6.533, , , , , ,7 16,6 0,2 5,6 409, Arraial do Cabo 1.571, , , , , ,0-17,6 0,1 4,4 195, Barra do Piraí , , , , , ,7 1,5 0,2 6,8 132, Barra Mansa , , , , , ,4-2,3 0,3 6,9 156, Belford Roxo , , , , , ,7 6,1 0,4 5,8 70, Bom Jardim 1.532, , , , , ,7 21,2 0,0 2,9 85, Bom Jesus do Itabapoana 1.613, , , , , ,2 44,3 0,0 3,7 83, Cabo Frio , , , , , ,5 25,1 0,5 4,4 188, Cachoeiras de Macacu , , , , , ,6 20,6 0,1 4,5 134, Cambuci 384,6 272,0 228,1 529,3 451,8 355,4-21,3 0,0 0,8 23, Campos dos Goytacazes , , , , , ,9-1,6 1,3 4,4 228, Cantagalo 4.042, , , , , ,6 26,1 0,1 5,8 222, Carapebus 854,5 942, , , , ,7-11,4 0,0 2,2 148, Cardoso Moreira 0,0 667,5 765, ,0 652, ,6 204,9 0,0 3,6 158, Carmo 819,4 783,1 970, , , ,2-17,6 0,0 2,0 64, Casimiro de Abreu , , , , , ,9 31,5 0,1 3,3 231, Comendador Levy Gasparian 2.275, , , , , ,9-11,4 0,0 4,5 176, Conceição de Macabu 667,6 715, , ,7 947,4 943,4-0,4 0,0 1,5 42, Cordeiro 935, , , , , ,1-16,0 0,0 3,9 103, Duas Barras 316,4 415,2 470,1 650,6 478,2 478,3 0,0 0,0 1,1 43, Duque de Caxias , , , , , ,6 3,1 3,0 13,5 281, Engenheiro Paulo de Frontin 427,4 0,0 473,9 733,5 806,2 901,7 11,8 0,0 2,0 66, Guapimirim 7.115, , , , , ,8 35,8 0,1 4,7 130, Iguaba Grande 1.353, , , , , ,6 34,1 0,0 4,1 127, Itaboraí , , , , , ,3-12,3 3,0 38, , Itaguaí , , , , , ,3 32,6 2,6 38, , Italva 262,1 743,6 721,9 650,0 480,3 693,3 44,3 0,0 1,4 47, Itaocara 1.184, ,8 796,9 984, , ,5 15,0 0,0 2,7 56, Itaperuna 7.655, , , , , ,2 7,0 0,2 5,3 134, Itatiaia 5.053, , , , , ,7-15,6 0,1 8,2 373, Japeri 4.045, , , , , ,3-4,2 0,1 3,6 64, Laje do Muriaé 148,2 211,2 147,0 391,6 296,8 280,5-5,5 0,0 0,8 38, Macaé , , , , , ,2 11,9 7,4 27, , Macuco 558,5 908,9 732,4 642,2 642,6 607,8-5,4 0,0 1,9 112, Magé , , , , , ,9 39,8 0,2 4,6 78, Mangaratiba , , , , , ,7 3,0 0,3 10,6 715, Maricá 5.164, , , , , ,4 42,6 0,3 5,4 190, Mendes 663, ,2 885,4 881,8 783, ,3 31,6 0,0 1,9 56, Mesquita 4.973, , , , , ,2-27,0 0,1 4,7 63, Miguel Pereira 2.338, , , , , ,9 60,2 0,1 5,9 189, Miracema 982,8 654,3 816,4 585,2 706,3 878,3 24,4 0,0 1,1 32, Natividade 686, , , , , ,0 73,7 0,1 7,0 284, Nilópolis 8.781, , , , , ,6 1,7 0,1 5,2 75, Niterói , , , , , ,7 9,2 3,4 16,2 564,85 60 Finanças dos Municípios Fluminenses

63 Município Variação / no total 2013 do ISS mil - IPCA médio de em % Participação na rec. corrente 1 ISS per capita Nova Friburgo , , , , , ,7 9,8 0,3 7,1 137, Nova Iguaçu , , , , , ,0 21,1 1,2 9,6 126, Paracambi 3.738, , , , , ,8 12,6 0,1 3,9 87, Paraíba do Sul 2.075, , , , , ,0-27,7 0,0 2,9 67, Paraty 5.486, , , , , ,1 44,7 0,2 6,0 329, Paty do Alferes 517,7 937,1 890,7 865,3 910, ,8 29,1 0,0 1,6 43, Petrópolis , , , , , ,4 18,4 0,8 8,4 223, Pinheiral 2.636, , , , , ,9 2,4 0,0 2,6 71, Piraí 7.890, , , , , ,4-2,5 0,1 6,5 376, Porciúncula 719, , , , , ,5 51,1 0,0 3,7 125, Porto Real 4.667, , , , , ,2-11,6 0,1 4,3 456, Quatis 556,2 919, , , ,7 941,2-19,0 0,0 1,8 70, Queimados 7.421, , , , , ,7 23,4 0,3 8,4 166, Quissamã 3.295, , , , , ,9 62,7 0,1 2,3 253, Resende , , , , , ,2-0,6 0,5 10,3 355, Rio Bonito , , , , , ,6 10,8 0,2 10,2 322, Rio Claro 1.318, , , , ,0 840,9-16,8 0,0 1,1 47, Rio das Flores 3.672, , , , , ,9-38,7 0,0 2,4 118, Rio das Ostras , , , , , ,2 37,7 0,8 8,7 501, Santa Maria Madalena 761, , ,1 944,5 655,1 951,6 45,3 0,0 1,9 92, Santo Antônio de Pádua 1.698, , , , , ,9 7,8 0,0 2,3 57, São Fidélis 607,5 539,1 802, , , ,7 30,4 0,0 1,7 38, São Francisco de Itabapoana 1.380, , , , , ,8 22,7 0,0 1,8 46, São Gonçalo , , , , , ,3 15,7 1,0 8,8 83, São João da Barra , , , , , ,7 4,8 0,8 15, , São João de Meriti , , , , , ,1 17,9 0,5 8,8 85, São José de Ubá 200,2 279,3 284,7 405,6 441, ,5 145,9 0,0 3,1 151, São José do Vale do Rio Preto 459,5 631,5 973,7 861,0 983, ,3 11,3 0,0 1,9 52, São Pedro da Aldeia 3.848, , , , , ,4 74,0 0,1 6,1 111, São Sebastião do Alto 540, , ,0 433,5 329,7 401,2 21,7 0,0 1,0 44, Sapucaia 9.252, , , , , ,9-7,1 0,1 11,4 381, Saquarema , , , , , ,3 21,2 0,2 10,8 237, Seropédica , , , , , ,3 2,5 0,3 13,9 334, Silva Jardim 9.191, , , , , ,2 100,3 0,1 4,0 236, Sumidouro 318,9 430,3 953,5 740,1 806, ,1 32,0 0,0 2,0 70, Tanguá 1.451, , , , , ,9 19,3 0,0 3,5 86, Teresópolis , , , , , ,6-0,1 0,3 6,3 143, Trajano de Moraes 330,6 634,0 841,5 787,4 505,0 471,2-6,7 0,0 1,1 45, Três Rios 7.115, , , , , ,3 5,5 0,2 7,4 198, Valença 1.492, , , , , ,7 88,5 0,1 5,3 107, Varre-Sai 667,3 746,9 143,4 223,8 204,7 206,5 0,9 0,0 0,5 20, Vassouras 3.935, , , , , ,5 22,7 0,1 3,8 122, Volta Redonda , , , , , ,1-7,6 0,8 9,1 259, Interior , , , , , ,2 8,9 35,4 10,7 292, Rio de Janeiro , , , , , ,4 4,7 64,6 28,1 828, Total , , , , , ,6 6,2 100,0 17,9 502,68 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 61 receita

64 ranking ISS Valores absolutos Posição Municípios ISS Posição Municípios ISS 1º Rio de Janeiro , º Macaé , º Niterói , º Itaboraí , º Duque de Caxias , º Itaguaí , º Campos dos Goytacazes , º Nova Iguaçu , º São Gonçalo , º Angra dos Reis , º Volta Redonda , º Petrópolis , º Rio das Ostras , º São João da Barra , º Resende , º São João de Meriti , º Cabo Frio , º Belford Roxo , º Mangaratiba , º Barra Mansa , º Seropédica , º Maricá , º Nova Friburgo , º Teresópolis , º Queimados , º Saquarema , º Rio Bonito , º Magé , º Três Rios , º Itaperuna , º Paraty , º Barra do Piraí , º Araruama , º Armação dos Búzios , º Nilópolis , º Itatiaia , º Mesquita , º São Pedro da Aldeia , º Piraí , º Casimiro de Abreu , º Porto Real , º Valença , º Cachoeiras de Macacu , º Guapimirim , º Sapucaia , º Japeri , º Arraial do Cabo , º Quissamã , º Silva Jardim , º Miguel Pereira , º Cantagalo , º Vassouras , º Paracambi , º Natividade , º Iguaba Grande , º Bom Jesus do Itabapoana , º Paraíba do Sul , º Tanguá , º Areal , º Santo Antônio de Pádua , º Porciúncula , º Bom Jardim , º Carapebus , º Cordeiro , º Cardoso Moreira , º São Francisco de Itabapoana , º Pinheiral , º São Fidélis , º Comendador Levy Gasparian , º Itaocara , º Paty do Alferes , º Carmo , º São José do Vale do Rio Preto , º São José de Ubá , º Sumidouro , º Rio das Flores , º Mendes , º Santa Maria Madalena , º Conceição de Macabu , º Quatis , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Miracema , º Rio Claro , º Aperibé , º Italva , º Macuco , º Duas Barras , º Trajano de Moraes , º São Sebastião do Alto , º Cambuci , º Laje do Muriaé , º Varre-Sai , Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). 62 Finanças dos Municípios Fluminenses

65 Valores per capita Posição Municípios ISS per capita ISS 1º Macaé 2.663, , º São João da Barra 1.859, , º Itaguaí 1.850, , º Itaboraí 1.095, , º Rio de Janeiro 828, , º Mangaratiba 715, , º Niterói 564, , º Rio das Ostras 501, , º Angra dos Reis 464, , º Porto Real 456, , º Armação dos Búzios 409, , º Sapucaia 381, , º Piraí 376, , º Itatiaia 373, , º Resende 355, , º Seropédica 334, , º Paraty 329, , º Rio Bonito 322, , º Natividade 284, , º Duque de Caxias 281, , º Volta Redonda 259, , º Quissamã 253, , º Saquarema 237, , º Silva Jardim 236, , º Casimiro de Abreu 231, , º Campos dos Goytacazes 228, , º Areal 226, , º Petrópolis 223, , º Cantagalo 222, , º Três Rios 198, , º Arraial do Cabo 195, , º Maricá 190, , º Miguel Pereira 189, , º Cabo Frio 188, , º Comendador Levy Gasparian 176, , º Queimados 166, , º Cardoso Moreira 158, , º Barra Mansa 156, , º São José de Ubá 151, , º Carapebus 148, , º Teresópolis 143, , º Nova Friburgo 137, , º Itaperuna 134, , º Cachoeiras de Macacu 134, , º Barra do Piraí 132, , º Guapimirim 130, , Posição Municípios ISS per capita ISS 47º Iguaba Grande 127, , º Nova Iguaçu 126, , º Porciúncula 125, , º Vassouras 122, , º Rio das Flores 118, , º Macuco 112, , º São Pedro da Aldeia 111, , º Valença 107, , º Araruama 105, , º Cordeiro 103, , º Santa Maria Madalena 92, , º Paracambi 87, , º Tanguá 86, , º São João de Meriti 85, , º Bom Jardim 85, , º São Gonçalo 83, , º Bom Jesus do Itabapoana 83, , º Magé 78, , º Nilópolis 75, , º Pinheiral 71, , º Sumidouro 70, , º Quatis 70, , º Belford Roxo 70, , º Paraíba do Sul 67, , º Engenheiro Paulo de Frontin 66, , º Aperibé 64, , º Carmo 64, , º Japeri 64, , º Mesquita 63, , º Santo Antônio de Pádua 57, , º Mendes 56, , º Itaocara 56, , º São José do Vale do Rio Preto 52, , º Italva 47, , º Rio Claro 47, , º São Francisco de Itabapoana 46, , º Trajano de Moraes 45, , º São Sebastião do Alto 44, , º Paty do Alferes 43, , º Duas Barras 43, , º Conceição de Macabu 42, , º São Fidélis 38, , º Laje do Muriaé 38, , º Miracema 32, , º Cambuci 23, , º Varre-Sai 20, , Total 502, , receita Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES).

66 IPTU Desempenho Após ter crescido no ano de 2013 de forma mais intensa (5,9%), em a arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) dos municípios fluminenses acusou alta de 2,1%, totalizando R$ 2,99 bilhões, com base em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na cidade do Rio de Janeiro, responsável por dois terços (67%) do total do IPTU, a arrecadação em foi de R$ 2,0 bilhões, 2,1% maior que a registrada no ano anterior. No conjunto das demais cidades, a alta foi de 1,9%. Observado o comportamento dos municípios com mais de 100 mil habitantes, os aumentos foram mais intensos em Itaboraí (13,6%), São Gonçalo (12,6%), Resende (10,5%), Maricá (9,3%), Campos dos Goytacazes (8,6%), Duque de Caxias (8,5%) e Nilópolis (7,4%). Em Barra Mansa, o forte aumento de 71,9% deveu-se ao baixo nível de arrecadação de 2013, sendo o valor recolhido de IPTU em apenas 2,4% maior que o verificado em Arrecadação do IPTU na capital e no interior milhões - IPCA médio de Ainda entre o grupo das cidades de maior porte populacional, as quedas no recolhimento do IPTU foram mais intensas em Magé (-18,7%), Angra dos Reis (-7,8%), São João de Meriti (-7,4%), Petrópolis (-4,9%) e Queimados (-4,6%). No geral, vale citar os casos de Bom Jardim (121,5%) e Miguel Pereira (115,9%), municípios onde a arrecadação de IPTU mais que dobrou entre 2013 e. Participação do Rio de Janeiro, Niterói e demais municípios na arrecadação do IPTU fluminense - Peso no orçamento O peso médio do IPTU na receita corrente dos municípios fluminenses em, de 6,5%, praticamente repete o valor do ano passado, de 6,4%. Até 2012, o IPTU vinha perdendo espaço dentro dos orçamentos municipais ano após ano, à exceção de 2009, em função da queda de receita das cidades decorrente da grande crise financeira global. Participação do IPTU na receita corrente dos municípios Taxa anual de crescimento do IPTU na capital e no interior A arrecadação do IPTU tende a ser mais importante nos orçamentos das cidades de maior porte e naquelas que são estâncias turísticas ou balneárias. Nos pequenos municípios, onde a base tributável é bastante acanhada, o IPTU tem um pequeno peso nos orçamentos. 64 Finanças dos Municípios Fluminenses

67 Nas cidades fluminenses com até 25 mil habitantes, apenas 0,7% da receita corrente teve origem no IPTU no ano de. Já nas cidades com mais de 300 mil residentes, exceto Niterói e a capital, seu peso foi de 2,9%, em média. Niterói é o município do Estado onde o IPTU tem a maior representatividade na receita corrente, respondendo por 13,5% em. Na capital, que possui uma grande quantidade de imóveis extremamente valorizados, o imposto também tem um peso muito significativo, de 10,5%. O IPTU ainda é importante para os municípios de Saquarema e Teresópolis (8,1% cada), Volta Redonda (7,5%), Petrópolis (6,3%), Araruama (6,1%) e Mangaratiba (6,0%). Arrecadação per capita Os municípios fluminenses arrecadaram em o equivalente a R$ 181,52 de IPTU por pessoa. Esse resultado é bastante influenciado pela capital, onde a receita per capita foi de R$ 310,24. No topo do ranking da receita per capita de IPTU constam municípios com grande potencial turístico. Por ser um imposto incidente sobre patrimônio, em cidades turísticas que possuem muitas residências de veraneio, hotéis e pousadas para recepcionar os visitantes, a base tributável é proporcionalmente maior frente à população com residência fixa. Participação do IPTU na receita corrente dos municípios agrupados por faixa populacional - As maiores arrecadações de IPTU per capita - receita Saiba mais sobre o IPTU 65 Municípios onde o IPTU representou mais de 5% da receita corrente - O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) tem como fato gerador, conforme o Código Tributário Nacional, (...) a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel (...), localizado na zona urbana do município (artigo 32), sendo o contribuinte (...) o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil ou o seu possuidor a qualquer título (artigo 34). A base de cálculo do imposto baseia-se no valor venal do imóvel, sobre o qual recai uma alíquota definida em nível municipal. O valor venal é definido por meio da Planta Genérica de Valores (PGV), a qual contém os preços básicos dos terrenos e edificações do município. O IPTU é um tributo de longa tradição municipal. A partir da Constituição Federal de 1934 sua administração, fiscalização e arrecadação passaram para a competência dos municípios (artigo 13, 2º, II). Anteriormente, a arrecadação sobre a propriedade de imóveis pertencia aos estados.

68 evolução IPTU Município Variação Participação / no total na rec do IPTU corrente 1 mil - IPCA médio de em % IPTU per capita Angra dos Reis , , , , , ,1-7,8 1,2 4,2 198, Aperibé 78,0 131,7 143,9 156,4 176,5 197,8 12,1 0,0 0,5 18, Araruama , , , , , ,3-2,8 0,5 6,1 123, Areal 576,7 636,1 624,4 749,5 809,2 831,7 2,8 0,0 1,8 70, Armação dos Búzios 8.951, , , , , ,9 2,9 0,3 4,6 338, Arraial do Cabo 298, , , , , ,3 3,0 0,1 2,7 117, Barra do Piraí 3.452, , , , , ,3-13,1 0,1 2,0 37, Barra Mansa 9.176, , , , , ,7 71,9 0,3 2,5 55, Belford Roxo 7.342, , , , , ,2 0,4 0,3 1,8 21, Bom Jardim 371,5 406,4 337,1 376,5 439,6 973,8 121,5 0,0 1,3 37, Bom Jesus do Itabapoana 1.214, , , , , ,0 6,7 0,1 1,9 42, Cabo Frio , , , , , ,2 3,8 1,0 3,4 148, Cachoeiras de Macacu 1.383, , , , , ,2 5,4 0,1 1,1 32, Cambuci 156,6 328,0 320,2 195,9 202,2 142,3-29,6 0,0 0,3 9, Campos dos Goytacazes , , , , , ,1 8,6 1,0 1,3 65, Cantagalo 197,8 198,7 231,6 226,0 234,5 261,6 11,6 0,0 0,3 13, Carapebus 168,1 282,0 225,9 238,3 242,6 245,8 1,3 0,0 0,2 16, Cardoso Moreira 127,5 128,4 139,6 141,6 154,0 166,1 7,9 0,0 0,3 13, Carmo 239,9 229,5 319,1 320,3 331,4 334,1 0,8 0,0 0,6 18, Casimiro de Abreu 1.780, , , , , ,5-2,9 0,1 0,6 44, Comendador Levy Gasparian 122,5 217,7 237,4 244,9 236,5 267,8 13,2 0,0 0,8 32, Conceição de Macabu 370,3 329,7 402,1 412,4 442,4 458,6 3,7 0,0 0,7 20, Cordeiro 1.055,2 888,2 907, , , ,2 0,4 0,0 1,9 50, Duas Barras 169,5 177,0 191,0 197,2 242,8 225,3-7,2 0,0 0,5 20, Duque de Caxias , , , , , ,9 8,5 2,1 3,4 70, Engenheiro Paulo de Frontin 323,5 291,4 285,1 276,9 268,1 291,3 8,7 0,0 0,6 21, Guapimirim 2.013, , , , , ,6-17,8 0,1 1,2 34, Iguaba Grande 3.628, , , , , ,2-2,1 0,2 5,8 177, Itaboraí , , , , , ,2 13,6 0,5 2,5 71, Itaguaí , , , , , ,4-3,9 0,6 3,2 154, Italva 363,9 364,3 385,9 426,7 451,4 339,1-24,9 0,0 0,7 23, Itaocara 665,9 680,5 622,1 490,9 510,0 511,6 0,3 0,0 1,1 22, Itaperuna 4.140, , , , , ,3 3,7 0,2 2,1 54, Itatiaia 3.242, , , , , ,7 7,0 0,2 3,8 174, Japeri 606,5 682,9 690,2 855,2 871, ,3 19,1 0,0 0,6 10, Laje do Muriaé 68,4 48,8 41,3 53,3 72,3 66,1-8,5 0,0 0,2 9, Macaé , , , , , ,8 3,8 1,0 1,4 130, Macuco 266,3 275,8 311,7 304,1 390,9 232,0-40,6 0,0 0,7 43, Magé 8.167, , , , , ,9-18,7 0,2 1,9 31, Mangaratiba , , , , , ,3 3,0 0,5 6,0 402, Maricá , , , , , ,5 9,3 0,9 5,1 181, Mendes 265,1 287,3 295,8 296,4 324,2 311,3-4,0 0,0 0,6 17, Mesquita 5.279, , , , , ,6-0,6 0,4 4,6 61, Miguel Pereira 2.509, , , ,7 847, ,1 115,9 0,1 2,3 73, Miracema 758,0 724,2 771,0 812,8 799,6 816,5 2,1 0,0 1,0 30, Natividade 388,1 291,0 272,7 280,0 312,0 319,9 2,5 0,0 0,5 21, Nilópolis 7.069, , , , , ,9 7,4 0,3 4,0 56, Niterói , , , , , ,0-2,7 7,8 13,5 469,82 66 Finanças dos Municípios Fluminenses

69 Município Variação / no total 2013 do IPTU mil - IPCA médio de em % Participação na rec. corrente 1 IPTU per capita Nova Friburgo , , , , , ,0 6,4 0,6 4,6 89, Nova Iguaçu , , , , , ,8 1,2 1,3 3,8 49, Paracambi 988, , , , , ,7 6,8 0,0 1,1 24, Paraíba do Sul 2.409, , , , , ,0 20,0 0,1 3,6 83, Paraty 4.301, , , , , ,6 7,1 0,2 2,5 139, Paty do Alferes 1.457, , , , , ,7 2,3 0,1 2,3 61, Petrópolis , , , , , ,4-4,9 1,7 6,3 169, Pinheiral 534,2 559,7 519,1 516,7 536,6 600,9 12,0 0,0 0,9 25, Piraí 2.310, , , , , ,5 1,4 0,1 1,7 100, Porciúncula 797,3 865,4 471,6 571,4 642,0 626,3-2,4 0,0 1,0 34, Porto Real 408,8 438,3 418,4 604,0 694,6 720,5 3,7 0,0 0,4 40, Quatis 365,0 374,4 389,2 429,9 449,5 386,4-14,0 0,0 0,7 28, Queimados 2.697, , , , , ,4-4,6 0,1 1,0 20, Quissamã 758,0 689,2 697,5 683,2 698,1 727,6 4,2 0,0 0,3 32, Resende , , , , , ,8 10,5 0,5 3,2 111, Rio Bonito 2.472, , , , , ,9 18,8 0,1 1,9 60, Rio Claro 566,1 491,0 621,6 774,4 596,1 758,0 27,2 0,0 1,0 42, Rio das Flores 196,5 172,7 156,8 165,0 179,3 181,5 1,2 0,0 0,4 20, Rio das Ostras , , , , , ,5 0,7 0,5 1,9 112, Santa Maria Madalena 174,3 190,9 187,0 190,1 220,3 191,5-13,0 0,0 0,4 18, Santo Antônio de Pádua 1.912, , , , , ,4 4,2 0,1 2,7 68, São Fidélis 686,6 709,8 734,1 770,3 857,6 854,4-0,4 0,0 1,0 22, São Francisco de Itabapoana 912, , , , , ,6 5,8 0,0 1,1 28, São Gonçalo , , , , , ,7 12,6 1,7 5,3 50, São João da Barra 930,2 959, , , , ,6 30,5 0,0 0,4 43, São João de Meriti , , , , , ,3-7,4 0,8 5,3 51, São José de Ubá 75,3 75,7 72,3 76,3 78,6 80,6 2,6 0,0 0,2 11, São José do Vale do Rio Preto 464,5 536,6 445,4 522,9 739,7 784,2 6,0 0,0 1,3 37, São Pedro da Aldeia 8.035, , , , , ,6-0,4 0,3 5,3 96, São Sebastião do Alto 47,1 50,8 74,7 79,0 222,9 242,5 8,8 0,0 0,6 26, Sapucaia 473,6 475,4 495,5 505,5 537,3 566,1 5,4 0,0 1,0 32, Saquarema , , , , , ,6-1,6 0,5 8,1 179, Seropédica 1.780, , , , , ,4-0,4 0,1 1,7 41, Silva Jardim 532,5 647,0 980,3 994, , ,5 32,6 0,1 1,3 74, Sumidouro 71,5 108,8 114,9 138,8 153,7 155,1 0,9 0,0 0,3 10, Tanguá 790,5 677,1 762,9 801, ,9 912,9-9,4 0,0 1,2 28, Teresópolis , , , , , ,1 4,3 1,0 8,1 182, Trajano de Moraes 61,3 63,3 50,1 49,9 54,1 76,7 41,7 0,0 0,2 7, Três Rios 4.224, , , , , ,3 18,6 0,2 3,4 91, Valença 8.592, , , , , ,7-1,8 0,1 2,4 49, Varre-Sai 48,5 48,0 46,9 52,9 52,8 79,8 51,2 0,0 0,2 8, Vassouras 1.161, , , , , ,1 9,4 0,1 1,4 46, Volta Redonda , , , , , ,4 2,3 1,9 7,5 212, Interior , , , , , ,9 1,9 33,0 3,6 98, Rio de Janeiro , , , , , ,9 2,1 67,0 10,5 310, Total , , , , , ,8 2,1 100,0 6,5 181,52 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 67 receita

70 ranking IPTU Valores absolutos Posição Municípios IPTU Posição Municípios IPTU 1º Rio de Janeiro , º Niterói , º Duque de Caxias , º Volta Redonda , º São Gonçalo , º Petrópolis , º Nova Iguaçu , º Angra dos Reis , º Campos dos Goytacazes , º Teresópolis , º Cabo Frio , º Macaé , º Maricá , º São João de Meriti , º Itaguaí , º Nova Friburgo , º Itaboraí , º Mangaratiba , º Araruama , º Saquarema , º Rio das Ostras , º Resende , º Mesquita , º Belford Roxo , º Armação dos Búzios , º Barra Mansa , º São Pedro da Aldeia , º Nilópolis , º Magé , º Três Rios , º Paraty , º Itaperuna , º Itatiaia , º Iguaba Grande , º Barra do Piraí , º Valença , º Paraíba do Sul , º Rio Bonito , º Seropédica , º Arraial do Cabo , º Queimados , º Santo Antônio de Pádua , º Piraí , º Guapimirim , º Miguel Pereira , º Cachoeiras de Macacu , º Casimiro de Abreu , º Paty do Alferes , º Vassouras , º Silva Jardim , º Bom Jesus do Itabapoana , º São João da Barra , º Paracambi , º São Francisco de Itabapoana , º Cordeiro , º Japeri , º Bom Jardim , º Tanguá , º São Fidélis , º Areal , º Miracema , º São José do Vale do Rio Preto , º Rio Claro , º Quissamã , º Porto Real , º Porciúncula , º Pinheiral , º Sapucaia , º Itaocara , º Conceição de Macabu , º Quatis , º Italva , º Carmo , º Natividade , º Mendes , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Comendador Levy Gasparian , º Cantagalo , º Carapebus , º São Sebastião do Alto , º Macuco , º Duas Barras , º Aperibé , º Santa Maria Madalena , º Rio das Flores , º Cardoso Moreira , º Sumidouro , º Cambuci , º São José de Ubá , º Varre-Sai , º Trajano de Moraes , º Laje do Muriaé , Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). 68 Finanças dos Municípios Fluminenses

71 Valores per capita Posição Municípios IPTU IPTU per capita 1º Niterói 469, , º Mangaratiba 402, , º Armação dos Búzios 338, , º Rio de Janeiro 310, , º Volta Redonda 212, , º Angra dos Reis 198, , º Teresópolis 182, , º Maricá 181, , º Saquarema 179, , º Iguaba Grande 177, , º Itatiaia 174, , º Petrópolis 169, , º Itaguaí 154, , º Cabo Frio 148, , º Paraty 139, , º Macaé 130, , º Araruama 123, , º Arraial do Cabo 117, , º Rio das Ostras 112, , º Resende 111, , º Piraí 100, , º São Pedro da Aldeia 96, , º Três Rios 91, , º Nova Friburgo 89, , º Paraíba do Sul 83, , º Silva Jardim 74, , º Miguel Pereira 73, , º Itaboraí 71, , º Duque de Caxias 70, , º Areal 70, , º Santo Antônio de Pádua 68, , º Campos dos Goytacazes 65, , º Mesquita 61, , º Paty do Alferes 61, , º Rio Bonito 60, , º Nilópolis 56, , º Barra Mansa 55, , º Itaperuna 54, , º São João de Meriti 51, , º Cordeiro 50, , º São Gonçalo 50, , º Nova Iguaçu 49, , º Valença 49, , º Vassouras 46, , º Casimiro de Abreu 44, , º São João da Barra 43, , Posição Municípios IPTU IPTU per capita 47º Macuco 43, , º Rio Claro 42, , º Bom Jesus do Itabapoana 42, , º Seropédica 41, , º Porto Real 40, , º Barra do Piraí 37, , º São José do Vale do Rio Preto 37, , º Bom Jardim 37, , º Guapimirim 34, , º Porciúncula 34, , º Quissamã 32, , º Cachoeiras de Macacu 32, , º Comendador Levy Gasparian 32, , º Sapucaia 32, , º Magé 31, , º Miracema 30, , º Quatis 28, , º Tanguá 28, , º São Francisco de Itabapoana 28, , º São Sebastião do Alto 26, , º Pinheiral 25, , º Paracambi 24, , º Italva 23, , º São Fidélis 22, , º Itaocara 22, , º Belford Roxo 21, , º Engenheiro Paulo de Frontin 21, , º Natividade 21, , º Conceição de Macabu 20, , º Queimados 20, , º Rio das Flores 20, , º Duas Barras 20, , º Santa Maria Madalena 18, , º Carmo 18, , º Aperibé 18, , º Mendes 17, , º Carapebus 16, , º Cantagalo 13, , º Cardoso Moreira 13, , º São José de Ubá 11, , º Japeri 10, , º Sumidouro 10, , º Cambuci 9, , º Laje do Muriaé 9, , º Varre-Sai 8, , º Trajano de Moraes 7, , Total 181, , receita Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES).

72 ITBI Desempenho A arrecadação dos municípios fluminenses com o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis Inter Vivos (ITBI) encolheu 10,7% em ante o valor apurado no ano anterior, passando de R$ 1,22 bilhão para R$ 1,09 bilhão. O último retrocesso nessa receita ocorreu em 2003, e a intensidade da queda (10,6%) foi praticamente a mesma da atual. O imposto vinha acusando um forte ritmo de crescimento desde 2005, que arrefeceu em Em veio o tombo. A situação deve se agravar em No primeiro semestre deste ano, a arrecadação de ITBI da cidade do Rio de Janeiro sofreu queda de 11,8% em relação à igual período do ano anterior, conforme dados obtidos no site Compara Brasil ( Vale citar ainda a forte desaceleração do aumento do valor dos imóveis, base de cálculo do imposto. Segundo o índice Fipezap, a valorização real dos imóveis residenciais situados na cidade do Rio de Janeiro, anunciados no portal ZAP, foi de apenas 1,1% em e, em Niterói, de 2,4%. Participação na arrecadação do ITBI - Na base dessa forte queda de arrecadação encontra-se o quadro de estagnação econômica vivenciado pelo Brasil em, ano em que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu irrisório 0,1%. Outro fator importante foi a brutal queda no volume do financiamento imobiliário para aquisição de imóveis no Estado do Rio de Janeiro, que recuou 11,3% em, comparado ao ano anterior. A deterioração econômica, associada ao aumento da taxa de juros, deprimiu a demanda pelo crédito imobiliário e afugentou novos investidores. Taxa de crescimento anual do financiamento para aquisição de imóveis Arrecadação do ITBI na capital e no interior milhões - IPCA médio de Taxa de crescimento do ITBI em relação ao ano anterior A cidade do Rio de Janeiro foi responsável por 67,9% da arrecadação de ITBI do conjunto dos municípios fluminenses em. Na cidade do Rio de Janeiro, a receita de ITBI, que era de R$ 841 milhões em 2013, foi R$ 99,3 milhões menor em, um recuo de 11,8%. Perdas absolutas de receita foram registradas também em Niterói (R$ -23 milhões), Cabo Frio (R$ -6,5 milhões), Rio das Ostras (R$ -2,4 milhões) e Duque de Caxias (R$ -2,2 milhões). Entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, apenas Belford Roxo (20,3%) e São João do Meriti (8%), registraram taxas mais expressivas de aumento na arrecadação do ITBI. Peso nos orçamentos De um modo geral, a parcela do ITBI na receita corrente dos municípios fluminenses recuou de 2,7% para 2,4%, entre 2013 e, respectivamente. Em Niterói, município fluminense onde o imposto possui maior peso na receita corrente, o indicador passou de 6,8% para 5,1%. Na capital fluminense, ele encolheu após 70 Finanças dos Municípios Fluminenses

73 atingir o ápice em 2012 e 2013, com 4,3%, para atingir 3,9% em. Esse recuo se fez sentir também em Teresópolis (de 3% para 2,9%), Armação dos Búzios (de 3,6% para 2,7%), Rio das Ostras (de 3% para 2,6%) e Maricá (3% para 2,4%), todas elas cidades onde o ITBI tem maior peso na formação da receita corrente. Nota-se também que a participação orçamentária do ITBI tende a ser mais significativa em municípios de maior porte populacional. Enquanto nas grandes cidades, aquelas com mais de 300 mil habitantes, exceto a capital, esse indicador foi de 1,7%, naquelas com população inferior a 25 mil residentes, a participação declina para 0,3%. Saiba mais sobre o ITBI Tendo como fato gerador a compra e venda ou a cessão de imóveis, o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis Inter Vivos (ITBI) depende de transações entre agentes econômicos, cujas decisões são influenciadas por avaliações de uso ou de natureza patrimonial. Seu potencial arrecadador diferencia-se entre as cidades, variando conforme o nível de concentração urbana, o grau de desenvolvimento da estrutura produtiva e o nível de renda das pessoas. Seu comportamento depende ainda das condições estruturais ou conjunturais da economia, da oferta de crédito e da política de fiscalização dos governos locais. Participação do ITBI na receita corrente Na primeira Constituição da República Federativa do Brasil, em 1891, o ITBI era de competência dos estados. Com a Emenda Constitucional nº 5, de 1961, distinguiu-se o imposto em ITBI causa mortis (herança ou sucessão) e ITBI inter vivos (transações imobiliárias), destinando-se a competência do primeiro aos estados e a do segundo aos municípios. Essa determinação foi sendo alterada ao longo das sucessivas constituições e emendas, até que na Constituição Federal de 1988 passou a vigorar o mesmo estabelecido em O contribuinte é definido em lei municipal, podendo ser qualquer uma das partes envolvidas na transação. A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, e a definição da alíquota que incide sobre essa base é de plena competência municipal, não existindo limite para sua fixação. receita 71

74 evolução ITBI Município Variação Participação / no total na rec do ITBI corrente 1 mil - IPCA médio de em % ITBI per capita Angra dos Reis 8.123, , , , , ,9 4,8 0,9 1,1 52, Aperibé 38,1 207,9 145,5 93,9 97,9 236,1 141,1 0,0 0,6 21, Araruama 2.851, , , , , ,8-11,7 0,4 1,7 35, Areal 211,1 393,3 447,7 341,7 411,6 686,2 66,7 0,1 1,5 57, Armação dos Búzios 5.289, , , , , ,9-24,2 0,5 2,7 196, Arraial do Cabo 3.870, , , , , ,8-24,8 0,2 1,5 64, Barra do Piraí 747, , , , , ,1-14,5 0,1 0,7 13, Barra Mansa 1.421, , , , , ,0-27,8 0,2 0,5 11, Belford Roxo 889, , , , , ,0 20,3 0,3 0,5 6, Bom Jardim 343,4 241,4 273,8 345,6 352,3 352,1 0,0 0,0 0,5 13, Bom Jesus do Itabapoana 342,4 480,5 595,0 439,5 446,2 472,7 5,9 0,0 0,6 13, Cabo Frio , , , , , ,0-37,2 1,0 1,2 53, Cachoeiras de Macacu 940, , , , , ,2 16,0 0,1 0,9 27, Cambuci 57,3 36,4 21,1 88,8 94,4 88,7-6,0 0,0 0,2 5, Campos dos Goytacazes 9.402, , , , , ,7 9,5 1,9 0,8 43, Cantagalo 324,5 342,9 195,7 222,1 367,7 395,9 7,7 0,0 0,5 20, Carapebus 20,5 18,8 31,0 64,0 14,1 61,7 337,0 0,0 0,1 4, Cardoso Moreira 69,5 54,8 277,3 226,0 85,9 120,0 39,7 0,0 0,2 9, Carmo 98,8 92,6 119,0 140,1 90,8 187,1 106,2 0,0 0,3 10, Casimiro de Abreu 655,4 628,1 645,4 516, ,2 882,2-12,9 0,1 0,3 22, Comendador Levy Gasparian 42,3 41,3 87,5 66,9 141,2 70,4-50,2 0,0 0,2 8, Conceição de Macabu 91,3 98,9 100,8 100,9 125,8 204,8 62,8 0,0 0,3 9, Cordeiro 158,9 208,0 293,6 241,8 0,0 164,3 #DIV/0! 0,0 0,3 7, Duas Barras 70,6 87,6 132,0 140,0 139,8 86,3-38,2 0,0 0,2 7, Duque de Caxias 3.972, , , , , ,5-17,2 1,0 0,6 12, Engenheiro Paulo de Frontin 67,2 66,0 79,0 112,3 32,5 2,0-93,9 0,0 0,0 0, Guapimirim 573,5 682,7 732,6 699,1 743,2 617,6-16,9 0,1 0,4 11, Iguaba Grande 807, , , , , ,3 23,4 0,1 1,8 55, Itaboraí 3.436, , , , , ,1 26,2 0,9 1,6 44, Itaguaí 1.811, , , , , ,1-35,7 0,2 0,4 18, Italva 50,1 57,0 78,2 90,8 93,5 163,2 74,7 0,0 0,3 11, Itaocara 237,3 188,5 277,1 299,8 314,1 416,2 32,5 0,0 0,9 18, Itaperuna 1.117, , , , , ,2-7,9 0,1 0,6 14, Itatiaia 456,2 969, , ,5 958, ,0 86,5 0,2 1,3 59, Japeri 54,3 71,3 43,8 155,3 231,5 131,0-43,4 0,0 0,1 1, Laje do Muriaé 25,4 36,0 19,4 27,3 41,1 29,7-27,7 0,0 0,1 4, Macaé 8.495, , , , , ,7 4,2 2,1 1,0 100, Macuco 48,9 26,7 31,5 42,7 46,0 28,6-37,8 0,0 0,1 5, Magé 1.092,2 812, , , , ,8-25,4 0,1 0,3 5, Mangaratiba 3.981, , , , , ,2-20,4 0,5 2,0 136, Maricá 4.653, , , , , ,2 0,9 1,1 2,4 85, Mendes 106,0 90,6 88,4 93,5 139,4 129,1-7,4 0,0 0,2 7, Mesquita 562,9 696,7 880,5 859, ,0 876,7-55,7 0,1 0,4 5, Miguel Pereira 615,1 669,6 760,8 734,3 836,7 911,9 9,0 0,1 1,1 36, Miracema 116,1 123,5 156,2 149,4 164,8 176,2 6,9 0,0 0,2 6, Natividade 111,1 207,7 140,1 145,2 172,1 264,6 53,7 0,0 0,4 17, Nilópolis 1.195, , , , , ,6-20,3 0,2 0,8 10, Niterói , , , , , ,3-20,9 8,0 5,1 175,71 72 Finanças dos Municípios Fluminenses

75 Município Variação / no total 2013 do ITBI mil - IPCA médio de em % Participação na rec. corrente 1 ITBI per capita Nova Friburgo 4.043, , , , , ,3 15,9 0,6 1,9 35, Nova Iguaçu 5.918, , , , , ,7 29,5 1,4 1,5 19, Paracambi 103,7 76,2 169,8 113,9 259,7 111,4-57,1 0,0 0,1 2, Paraíba do Sul 575,8 168,5 642,1 845,2 854,6 992,1 16,1 0,1 1,0 23, Paraty 1.683, , , , , ,6-28,0 0,2 1,1 59, Paty do Alferes 260,4 397,3 321,9 393,8 339,2 222,3-34,5 0,0 0,3 8, Petrópolis 9.324, , , , , ,5-6,9 1,5 2,0 53, Pinheiral 120,0 115,4 156,4 179,4 264,7 215,1-18,7 0,0 0,3 9, Piraí 318,8 306,3 265,2 356,4 440,8 465,5 5,6 0,0 0,3 16, Porciúncula 118,8 65,6 122,3 118,8 104,7 182,4 74,3 0,0 0,3 9, Porto Real 164,8 468, ,1 744,1 448,2 458,5 2,3 0,0 0,2 25, Quatis 60,2 69,3 62,1 111,9 88,3 124,2 40,6 0,0 0,2 9, Queimados 746,0 325, , , , ,2 4,3 0,1 0,6 11, Quissamã 104,9 180,6 175,8 210,6 205,9 327,6 59,1 0,0 0,1 14, Resende 2.777, , , , , ,0-2,0 0,5 1,3 43, Rio Bonito 570,2 620,5 867, , , ,9 20,0 0,1 0,8 25, Rio Claro 220,7 177,2 151,5 136,7 128,1 202,8 58,3 0,0 0,3 11, Rio das Flores 152,3 154,9 155,5 202,4 79,7 150,0 88,1 0,0 0,3 16, Rio das Ostras , , , , , ,6-11,1 1,8 2,6 152, Santa Maria Madalena 152,8 136,6 70,5 216,4 198,0 110,9-44,0 0,0 0,2 10, Santo Antônio de Pádua 365,1 323,2 317,9 334,2 435,9 467,6 7,3 0,0 0,5 11, São Fidélis 420,7 424,6 344,2 452,5 459,8 478,3 4,0 0,0 0,6 12, São Francisco de Itabapoana 164,0 198,9 523,6 206,4 527,3 258,1-51,1 0,0 0,2 6, São Gonçalo , , , , , ,8-3,3 1,7 1,9 17, São João da Barra 266,5 367, , , , ,2-40,2 0,1 0,2 30, São João de Meriti 1.083,0 723, , , , ,0 8,0 0,1 0,4 3, São José de Ubá 26,9 26,1 53,7 10,5 19,0 24,5 28,9 0,0 0,1 3, São José do Vale do Rio Preto 232,4 152,5 191,6 253,6 212,3 313,3 47,6 0,0 0,5 15, São Pedro da Aldeia 1.640, , , , , ,0 8,4 0,3 1,7 31, São Sebastião do Alto 48,4 95,3 41,3 46,0 66,8 62,9-5,8 0,0 0,2 6, Sapucaia 153,2 161,9 137,6 120,7 182,2 151,1-17,1 0,0 0,3 8, Saquarema 1.833, , , , , ,5 6,9 0,3 1,8 39, Seropédica 413,9 501, ,7 868, , ,9 12,0 0,1 0,8 19, Silva Jardim 227,7 264,6 435,1 404,8 543,6 539,2-0,8 0,0 0,4 25, Sumidouro 109,4 97,1 124,6 78,4 76,3 157,5 106,4 0,0 0,3 10, Tanguá 229,4 293,0 350,7 295,9 653,4 311,5-52,3 0,0 0,4 9, Teresópolis 6.524, , , , , ,8 7,9 1,0 2,9 64, Trajano de Moraes 100,0 141,1 53,4 105,9 56,0 67,5 20,6 0,0 0,2 6, Três Rios 374,7 698,0 713, , , ,1-9,4 0,1 0,6 16, Valença 536, , ,8 957,3 953, ,4 36,7 0,1 0,9 17, Varre-Sai 48,9 51,6 43,2 47,2 50,0 77,9 55,8 0,0 0,2 7, Vassouras 297,9 262,3 410,4 373,4 374,2 441,7 18,0 0,0 0,4 12, Volta Redonda 3.691, , , , , ,2 0,0 0,5 0,7 20, Interior , , , , , ,3-8,4 32,1 1,3 35, Rio de Janeiro , , , , , ,4-11,8 67,9 3,9 114, Total , , , , , ,7-10,7 100,0 2,4 66,37 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 73 receita

76 ranking ITBI Valores absolutos Posição Municípios ITBI Posição Municípios ITBI 1º Rio de Janeiro , º Niterói , º Macaé , º Campos dos Goytacazes , º Rio das Ostras , º São Gonçalo , º Petrópolis , º Nova Iguaçu , º Maricá , º Teresópolis , º Cabo Frio , º Duque de Caxias , º Itaboraí , º Angra dos Reis , º Nova Friburgo , º Armação dos Búzios , º Mangaratiba , º Volta Redonda , º Resende , º Araruama , º Saquarema , º Belford Roxo , º São Pedro da Aldeia , º Paraty , º Itaguaí , º Barra Mansa , º Arraial do Cabo , º Itatiaia , º Nilópolis , º Queimados , º São João de Meriti , º Seropédica , º Cachoeiras de Macacu , º Rio Bonito , º Itaperuna , º Iguaba Grande , º Valença , º Três Rios , º Barra do Piraí , º Magé , º São João da Barra , º Paraíba do Sul , º Miguel Pereira , º Casimiro de Abreu , º Mesquita , º Areal , º Guapimirim , º Silva Jardim , º São Fidélis , º Bom Jesus do Itabapoana , º Santo Antônio de Pádua , º Piraí , º Porto Real , º Vassouras , º Itaocara , º Cantagalo , º Bom Jardim , º Quissamã , º São José do Vale do Rio Preto , º Tanguá , º Natividade , º São Francisco de Itabapoana , º Aperibé , º Paty do Alferes , º Pinheiral , º Conceição de Macabu , º Rio Claro , º Carmo , º Porciúncula , º Miracema , º Cordeiro , º Italva , º Sumidouro , º Sapucaia , º Rio das Flores , º Japeri , º Mendes , º Quatis , º Cardoso Moreira , º Paracambi , º Santa Maria Madalena , º Cambuci , º Duas Barras , º Varre-Sai , º Comendador Levy Gasparian , º Trajano de Moraes , º São Sebastião do Alto , º Carapebus , º Laje do Muriaé , º Macuco , º São José de Ubá , º Engenheiro Paulo de Frontin 1.990, Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). 74 Finanças dos Municípios Fluminenses

77 Valores per capita Posição Municípios ITBI per capita ITBI 1º Armação dos Búzios 196, , º Niterói 175, , º Rio das Ostras 152, , º Mangaratiba 136, , º Rio de Janeiro 114, , º Macaé 100, , º Maricá 85, , º Teresópolis 64, , º Arraial do Cabo 64, , º Paraty 59, , º Itatiaia 59, , º Areal 57, , º Iguaba Grande 55, , º Cabo Frio 53, , º Petrópolis 53, , º Angra dos Reis 52, , º Itaboraí 44, , º Resende 43, , º Campos dos Goytacazes 43, , º Saquarema 39, , º Miguel Pereira 36, , º Nova Friburgo 35, , º Araruama 35, , º São Pedro da Aldeia 31, , º São João da Barra 30, , º Cachoeiras de Macacu 27, , º Rio Bonito 25, , º Porto Real 25, , º Silva Jardim 25, , º Paraíba do Sul 23, , º Casimiro de Abreu 22, , º Aperibé 21, , º Volta Redonda 20, , º Cantagalo 20, , º Nova Iguaçu 19, , º Seropédica 19, , º Itaguaí 18, , º Itaocara 18, , º Valença 17, , º São Gonçalo 17, , º Natividade 17, , º Rio das Flores 16, , º Piraí 16, , º Três Rios 16, , º São José do Vale do Rio Preto 15, , º Quissamã 14, , Posição Municípios ITBI per capita ITBI 47º Itaperuna 14, , º Bom Jardim 13, , º Barra do Piraí 13, , º Bom Jesus do Itabapoana 13, , º São Fidélis 12, , º Vassouras 12, , º Duque de Caxias 12, , º Barra Mansa 11, , º Queimados 11, , º Rio Claro 11, , º Santo Antônio de Pádua 11, , º Italva 11, , º Guapimirim 11, , º Nilópolis 10, , º Santa Maria Madalena 10, , º Sumidouro 10, , º Carmo 10, , º Porciúncula 9, , º Tanguá 9, , º Cardoso Moreira 9, , º Conceição de Macabu 9, , º Quatis 9, , º Pinheiral 9, , º Sapucaia 8, , º Comendador Levy Gasparian 8, , º Paty do Alferes 8, , º Cordeiro 7, , º Varre-Sai 7, , º Duas Barras 7, , º Mendes 7, , º São Sebastião do Alto 6, , º Miracema 6, , º Trajano de Moraes 6, , º Belford Roxo 6, , º São Francisco de Itabapoana 6, , º Cambuci 5, , º Macuco 5, , º Magé 5, , º Mesquita 5, , º Carapebus 4, , º Laje do Muriaé 4, , º São João de Meriti 3, , º São José de Ubá 3, , º Paracambi 2, , º Japeri 1, , º Engenheiro Paulo de Frontin 0, , Total 66, , receita Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES).

78 Taxas Desempenho A receita proveniente das taxas municipais sofreu um revés em, quando foram arrecadados R$ 712,8 milhões, ante os R$ 726,5 milhões do ano anterior, o que representou uma queda de 1,9% em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Arrecadação das taxas milhões - IPCA médio de último município, o aumento deveu-se à baixa arrecadação no ano de Em termos relativos, as maiores taxas foram observadas em Italva (173,4%), Engenheiro Paulo de Frontin (146,3%), Miracema (91,6%), Itaperuna (83,5%) e São Francisco de Itabapoana (70,2%). Peso orçamentário As taxas têm pouca expressão nos orçamentos, sendo que em responderam, em média, por 1,5% da receita corrente municipal. O tributo tende a ter maior peso nas cidades de maior porte populacional. Enquanto que para a capital e as demais cidades com mais de 300 mil habitantes sua fatia na receita corrente foi de 2% e 1,7%, respectivamente, para aquelas com menos de 25 mil habitantes seu peso foi de apenas 0,4%. Os municípios com maior peso das taxas na receita corrente, em, foram São Gonçalo (3,9%), Nova Friburgo (3,6%), São João de Meriti (3,1%), Nilópolis (2,9%) e Iguaba Grande (2,5%). Taxa de crescimento da arrecadação de taxas em relação ao ano anterior Participação de taxas na receita corrente - Metade das cidades registrou queda na arrecadação, sendo que, na capital, responsável por 55,4% de toda a entrada de recursos derivados das taxas, o recuo foi de 2,4%, o que equivale a uma perda de R$ 9,6 milhões. Entre os demais municípios, as perdas mais expressivas em termos relativos foram registradas por Pinheiral (-67,6%), Araruama (-54,8%), Armação dos Búzios (-47,2%) e Cambuci (-42,6%). Em termos absolutos, afora a capital, as maiores quedas deram-se em Araruama (R$ 5,3 milhões) e Nova Iguaçu (R$ 2,1 milhões). Dentre a outra metade dos municípios que obtiveram incremento no recolhimento, os mais significativos foram observados em São Gonçalo (com acréscimo de R$ 5,8 milhões), Rio das Ostras (R$ 3,0 milhões), Macaé (R$ 1,6 milhão), São João de Meriti (R$ 1,2 milhão) e Itaperuna (R$ 1,1 milhão). No caso desse Taxas per capita As maiores arrecadações per capita de taxas foram registradas em Mangaratiba (R$ 116,63), Niterói (R$ 79,56), Paraty (R$ 76,82), Iguaba Grande (R$ 75,49) e Nova Friburgo (R$ 70,00). Na média municipal, o indicador foi de R$ 43,17, em, sendo que na capital do Estado foi de R$ 59,98, quase o dobro do registrado nos municípios do interior, cuja média foi de R$ 32,33. Os municípios turísticos tendem a figurar entre as maiores arrecadações com taxas per capita, pois grande quantidade de pessoas que não residem permanentemente na cidade não entram na contagem como moradores, mas, por possuírem imóveis de veraneio, fazem uso dos serviços da prefeitura e recolhem as taxas municipais. 76 Finanças dos Municípios Fluminenses

79 As maiores arrecadações das taxas per capita - A tributação municipal de taxas foi instituída a partir da Constituição Federal de 1934 (artigo 13, 2º, V). Em 1965, com a aprovação da Emenda Constitucional nº 18, as taxas foram subdivididas em dois grupos. O primeiro é composto por taxas pela prestação de serviços, cuja receita se destina ao custeio de serviços públicos prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição, tal como a limpeza pública, a utilização de cemitérios, a coleta de lixo, dentre outros. Tais serviços devem ser específicos e divisíveis, ou seja, podem ser utilizados separadamente pelos seus usuários. O segundo grupo compreende as taxas pelo exercício do poder de polícia, recolhidas para custear as atividades relativas à segurança, higiene, ordem social e urbana. Alguns exemplos desse tipo de taxa são aquelas cobradas para a concessão de licença de funcionamento, localização, expediente ou emissão de documentos, fiscalização sanitária, publicidade etc. Saiba mais sobre as taxas Taxas são tributos com destinação vinculada ao custeio de determinadas atividades realizadas pelo governo. Uma das principais características das taxas é sua cobrança estar vinculada ao custeio de alguma atividade estatal específica, diferentemente dos impostos, cuja cobrança é independente de vinculação à prestação de serviços específicos. A base de cálculo da taxa deve estar vinculada ao custo da atividade prestada ou posta à disposição do contribuinte. Dessa forma, deve haver uma razoável equivalência de valor global entre o custo da Administração Pública e a receita prevista pela cobrança do tributo. Os municípios possuem competência para definir os critérios de distribuição desses custos entre os contribuintes, considerando sempre os princípios de divisibilidade e especificidade da atividade pública, exigidos pelo artigo 145, inciso II, da Constituição Federal. receita 77

80 evolução Taxas Município Variação Participação / no total na rec das taxas corrente 1 mil - IPCA médio de em % Taxas per capita Angra dos Reis 640,8 593,6 790,0 795,1 675,2 701,9 3,9 0,1 0,1 3, Aperibé 103,3 312,3 148,6 151,8 147,5 151,4 2,6 0,0 0,4 13, Araruama 7.129, , , , , ,1-54,8 0,6 1,8 36, Areal 327,1 396,9 383,7 365,8 406,3 391,6-3,6 0,1 0,8 32, Armação dos Búzios 4.623, , , , , ,7-47,2 0,3 0,8 60, Arraial do Cabo 1.003, , , , , ,7 27,5 0,2 1,2 51, Barra do Piraí 3.216, , , , , ,4-20,9 0,6 2,3 44, Barra Mansa 1.759, , ,7 911,7 873,2 936,3 7,2 0,1 0,2 5, Belford Roxo 7.324, , , , , ,5-11,8 1,2 1,4 17, Bom Jardim 828,2 806,7 828,3 817,8 805,8 829,2 2,9 0,1 1,1 31, Bom Jesus do Itabapoana 746,7 947,9 836,5 758,6 784,2 790,5 0,8 0,1 1,0 22, Cabo Frio 6.386, , , , , ,3 9,3 1,6 1,3 54, Cachoeiras de Macacu 98,1 300,2 289,2 450,7 480,4 549,7 14,4 0,1 0,3 9, Cambuci 60,2 42,9 0,0 64,5 130,4 74,9-42,6 0,0 0,2 5, Campos dos Goytacazes 9.675, , , , , ,3-0,5 1,8 0,5 26, Cantagalo 415,4 395,8 332,1 317,5 328,0 398,0 21,3 0,1 0,5 20, Carapebus 74,3 61,4 57,2 69,5 84,3 70,4-16,5 0,0 0,1 4, Cardoso Moreira 254,7 141,7 137,0 132,0 166,7 162,9-2,3 0,0 0,3 12, Carmo 104,5 111,5 140,7 144,7 142,6 147,6 3,5 0,0 0,3 8, Casimiro de Abreu 249,4 186, , ,5 980, ,2 7,5 0,1 0,4 26, Comendador Levy Gasparian 34,2 72,6 84,8 65,8 58,7 57,0-3,0 0,0 0,2 6, Conceição de Macabu 548,3 381,8 409,4 463,6 425,7 653,5 53,5 0,1 1,0 29, Cordeiro 182,3 512,6 544,9 245,3 219,6 0,0-100,0 0,0 0,0 0, Duas Barras 39,0 38,4 45,1 50,7 43,6 44,6 2,1 0,0 0,1 4, Duque de Caxias 7.279, , , , , ,0-4,8 3,0 1,2 24, Engenheiro Paulo de Frontin 31,9 93,5 4,4 36,5 46,6 114,9 146,3 0,0 0,3 8, Guapimirim 114,9 559,5 633,7 597,2 637,9 879,2 37,8 0,1 0,6 15, Iguaba Grande 816,2 923, ,9 998, , ,1 63,3 0,3 2,5 75, Itaboraí 4.092, , , , , ,1-11,6 1,0 1,1 30, Itaguaí 2.627, , , , , ,5-11,5 0,5 0,6 28, Italva 72,4 162,2 146,8 156,8 112,5 307,6 173,4 0,0 0,6 21, Itaocara 126,0 136,7 276,0 702,7 719,6 764,9 6,3 0,1 1,6 33, Itaperuna 1.585, , , , , ,3 83,5 0,3 1,0 24, Itatiaia 744,0 722,0 803,2 894,4 905, ,9 11,8 0,1 0,7 33, Japeri 540,8 598,5 663,7 644,6 955,1 879,2-7,9 0,1 0,5 8, Laje do Muriaé 28,5 35,2 31,3 32,9 27,6 16,8-39,4 0,0 0,0 2, Macaé 7.765, , , , , ,9 13,7 1,9 0,6 59, Macuco 100,8 78,8 74,4 143,0 134,5 103,3-23,2 0,0 0,3 19, Magé 5.119, , , , , ,9-3,6 1,0 1,9 31, Mangaratiba 4.158, , , , , ,0 3,8 0,7 1,7 116, Maricá 1.898, , , , , ,9 2,4 1,1 1,6 55, Mendes 639,1 758,3 760,2 747,2 877,6 795,7-9,3 0,1 1,5 43, Mesquita 3.005, , , , , ,0-25,1 0,5 1,7 22, Miguel Pereira 278,0 306,5 277,1 323,3 316,7 329,4 4,0 0,0 0,4 13, Miracema 449,0 98,0 199,0 447,2 417,6 800,2 91,6 0,1 1,0 29, Natividade 212,3 238,1 231,5 184,3 236,7 201,8-14,7 0,0 0,3 13, Nilópolis 6.089, , , , , ,4-3,8 0,9 2,9 42, Niterói , , , , , ,0 0,9 5,5 2,3 79,56 78 Finanças dos Municípios Fluminenses

81 Município Participação Variação / no total 2013 das taxas mil - IPCA médio de em % na rec. corrente 1 Taxas per capita Nova Friburgo 9.507, , , , , ,6-8,9 1,8 3,6 70, Nova Iguaçu , , , , , ,7-10,6 2,5 1,7 22, Paracambi 476,2 543,7 558,6 575,8 519,8 611,3 17,6 0,1 0,6 12, Paraíba do Sul 1.892, , , ,3 884, ,1 19,5 0,1 1,1 25, Paraty 1.930, , , , , ,0 28,8 0,4 1,4 76, Paty do Alferes 480,8 508,4 526,5 556,4 640,1 837,2 30,8 0,1 1,2 31, Petrópolis , , , , , ,7-9,0 2,4 2,1 57, Pinheiral 127,6 161,9 142,9 163, ,8 471,0-67,6 0,1 0,7 19, Piraí 1.418, , , , , ,8 5,5 0,2 0,7 40, Porciúncula 156,4 356,8 153,7 137,7 257,9 192,1-25,5 0,0 0,3 10, Porto Real 118,7 117,0 326,2 200,0 267,2 370,8 38,8 0,1 0,2 20, Quatis 490,0 421,0 432,8 423,9 395,7 461,0 16,5 0,1 0,9 34, Queimados 756,3 681, , , , ,6 6,6 0,2 0,6 12, Quissamã 43,1 45,2 50,9 78,2 118,3 106,7-9,8 0,0 0,0 4, Resende 1.087,9 958,5 856, ,7 785, ,0 60,1 0,2 0,3 10, Rio Bonito 108,2 135,2 238,3 310,9 613,1 557,0-9,1 0,1 0,3 9, Rio Claro 280,0 395,0 428,8 397,0 414,1 443,6 7,1 0,1 0,6 24, Rio das Flores 340,5 155,3 140,8 151,5 165,4 165,3-0,1 0,0 0,4 18, Rio das Ostras 4.377, , , , , ,5 55,8 1,2 1,1 64, Santa Maria Madalena 164,6 197,0 206,0 223,6 229,5 203,1-11,5 0,0 0,4 19, Santo Antônio de Pádua 609,4 606,1 495,0 485,5 525,0 466,0-11,2 0,1 0,5 11, São Fidélis 1.103, , , , , ,7-12,1 0,2 1,5 33, São Francisco de Itabapoana 639,8 784,4 650,8 670,9 464,3 790,4 70,2 0,1 0,7 19, São Gonçalo , , , , , ,9 18,1 5,3 3,9 36, São João da Barra 372,8 443,8 342,6 511, ,9 902,3-38,9 0,1 0,2 26, São João de Meriti 9.503, , , , , ,7 9,4 1,9 3,1 30, São José de Ubá 151,1 192,4 109,7 69,6 75,9 77,7 2,3 0,0 0,2 10, São José do Vale do Rio Preto 708,2 700,2 573,3 831,0 788,0 592,2-24,8 0,1 1,0 28, São Pedro da Aldeia 2.454, , , , , ,3 13,7 0,5 2,2 40, São Sebastião do Alto 45,9 51,7 84,0 31,9 69,6 57,3-17,7 0,0 0,1 6, Sapucaia 268,1 294,1 295,3 292,3 305,6 328,1 7,4 0,0 0,6 18, Saquarema 2.552, , , , , ,5-34,2 0,2 0,9 20, Seropédica 699,9 642, , , , ,9-17,2 0,4 1,5 36, Silva Jardim 306,9 246,8 424,2 452,5 501,4 479,9-4,3 0,1 0,4 22, Sumidouro 37,6 53,2 61,1 58,5 63,1 62,9-0,3 0,0 0,1 4, Tanguá 616,6 707,5 537,6 562,9 813,6 741,4-8,9 0,1 0,9 23, Teresópolis , , , , , ,4-1,0 0,8 1,5 33, Trajano de Moraes 40,7 40,9 68,2 52,1 53,4 74,6 39,7 0,0 0,2 7, Três Rios 1.881,5 674, , , , ,0-19,6 0,5 1,8 48, Valença 48,7 541,3 782,6 781,5 694,6 558,9-19,5 0,1 0,4 7, Varre-Sai 37,7 65,4 65,1 72,4 0,0 51,2.. 0,0 0,1 5, Vassouras 322,0 484,5 348,9 389,8 505,3 593,0 17,4 0,1 0,5 16, Volta Redonda 2.082, , , , , ,3 0,0 0,4 0,4 11, Interior , , , , , ,0-1,2 45,7 1,2 32, Rio de Janeiro , , , , , ,8-2,4 54,3 2,0 59, Total , , , , , ,8-1,9 100,0 1,5 43,30 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 79 receita

82 ranking Taxas Valores absolutos Posição Municípios Taxas Posição Municípios Taxas 1º Rio de Janeiro , º Niterói , º São Gonçalo , º Duque de Caxias , º Nova Iguaçu , º Petrópolis , º São João de Meriti , º Macaé , º Nova Friburgo , º Campos dos Goytacazes , º Cabo Frio , º Rio das Ostras , º Belford Roxo , º Maricá , º Magé , º Itaboraí , º Nilópolis , º Teresópolis , º Mangaratiba , º Araruama , º Barra do Piraí , º Mesquita , º São Pedro da Aldeia , º Três Rios , º Itaguaí , º Paraty , º Seropédica , º Volta Redonda , º Itaperuna , º Iguaba Grande , º Armação dos Búzios , º Queimados , º Saquarema , º Arraial do Cabo , º São Fidélis , º Resende , º Piraí , º Paraíba do Sul , º Casimiro de Abreu , º Itatiaia , º Barra Mansa , º São João da Barra , º Japeri , º Guapimirim , º Paty do Alferes , º Bom Jardim , º Miracema , º Mendes , º Bom Jesus do Itabapoana , º São Francisco de Itabapoana , º Itaocara , º Tanguá , º Angra dos Reis , º Conceição de Macabu , º Paracambi , º Vassouras , º São José do Vale do Rio Preto , º Valença , º Rio Bonito , º Cachoeiras de Macacu , º Silva Jardim , º Pinheiral , º Santo Antônio de Pádua , º Quatis , º Rio Claro , º Cantagalo , º Areal , º Porto Real , º Miguel Pereira , º Sapucaia , º Italva , º Santa Maria Madalena , º Natividade , º Porciúncula , º Rio das Flores , º Cardoso Moreira , º Aperibé , º Carmo , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Quissamã , º Macuco , º São José de Ubá , º Cambuci , º Trajano de Moraes , º Carapebus , º Sumidouro , º São Sebastião do Alto , º Comendador Levy Gasparian , º Varre-Sai , º Duas Barras , º Laje do Muriaé , º Cordeiro 0, Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). 80 Finanças dos Municípios Fluminenses

83 Valores per capita Posição Municípios Taxas Taxas per capita 1º Mangaratiba 116, , º Niterói 79, , º Paraty 76, , º Iguaba Grande 75, , º Nova Friburgo 70, , º Rio das Ostras 64, , º Armação dos Búzios 60, , º Rio de Janeiro 59, , º Macaé 59, , º Petrópolis 57, , º Maricá 55, , º Cabo Frio 54, , º Arraial do Cabo 51, , º Três Rios 48, , º Barra do Piraí 44, , º Mendes 43, , º Nilópolis 42, , º Piraí 40, , º São Pedro da Aldeia 40, , º São Gonçalo 36, , º Araruama 36, , º Seropédica 36, , º Quatis 34, , º Itatiaia 33, , º São Fidélis 33, , º Teresópolis 33, , º Itaocara 33, , º Areal 32, , º Bom Jardim 31, , º Magé 31, , º Paty do Alferes 31, , º Itaboraí 30, , º São João de Meriti 30, , º Miracema 29, , º Conceição de Macabu 29, , º Itaguaí 28, , º São José do Vale do Rio Preto 28, , º Casimiro de Abreu 26, , º Campos dos Goytacazes 26, , º São João da Barra 26, , º Paraíba do Sul 25, , º Rio Claro 24, , º Itaperuna 24, , º Duque de Caxias 24, , º Tanguá 23, , º Mesquita 22, , Posição Municípios Taxas Taxas per capita 47º Silva Jardim 22, , º Nova Iguaçu 22, , º Bom Jesus do Itabapoana 22, , º Italva 21, , º Porto Real 20, , º Cantagalo 20, , º Saquarema 20, , º Pinheiral 19, , º Santa Maria Madalena 19, , º Macuco 19, , º São Francisco de Itabapoana 19, , º Rio das Flores 18, , º Sapucaia 18, , º Belford Roxo 17, , º Vassouras 16, , º Guapimirim 15, , º Aperibé 13, , º Natividade 13, , º Miguel Pereira 13, , º Cardoso Moreira 12, , º Queimados 12, , º Paracambi 12, , º Santo Antônio de Pádua 11, , º Volta Redonda 11, , º São José de Ubá 10, , º Porciúncula 10, , º Resende 10, , º Cachoeiras de Macacu 9, , º Rio Bonito 9, , º Japeri 8, , º Engenheiro Paulo de Frontin 8, , º Carmo 8, , º Valença 7, , º Trajano de Moraes 7, , º Comendador Levy Gasparian 6, , º São Sebastião do Alto 6, , º Barra Mansa 5, , º Varre-Sai 5, , º Cambuci 5, , º Quissamã 4, , º Carapebus 4, , º Sumidouro 4, , º Duas Barras 4, , º Angra dos Reis 3, , º Laje do Muriaé 2, , º Cordeiro 0,00 0, Total 43, , receita Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES).

84 Pessoal Desempenho O gasto com pessoal dos municípios fluminenses cresceu, em, 8,8% comparado ao ano anterior, o que significou um acréscimo de R$ 1,89 bilhão. O comportamento da capital (7,8%) foi inferior ao dos demais municípios (9,5%). No total, foram desembolsados R$ 23,41 bilhões em pessoal, dos quais R$ 9,59 bilhões (41% do total) referem-se à cidade do Rio de Janeiro. Dos 92 municípios fluminenses, 71 (representando 77,1% do total) registraram aumento dos gastos com pessoal, ao passo que 20 acusaram redução. Despesa com pessoal bilhões - IPCA médio de Taxa de crescimento da despesa com pessoal em relação ao ano anterior os indicadores mais baixos, encontram-se Campos dos Goytacazes (37,4%), Maricá (37,1%), Mesquita (34,2%) e Casimiro de Abreu (32,3%), ou seja, foram quatro os municípios onde o gasto com pessoal na receita corrente ficou abaixo de 40%. Em 2013, eram sete nessa condição. Participação da despesa com pessoal na receita corrente - capital e interior É importante ressaltar que a participação do gasto com pessoal na receita corrente apurada por Finanças dos Municípios Fluminenses não é exatamente o mesmo conceito utilizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e publicado oficialmente através dos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) dos municípios (ver Nota Metodológica, na página 3). Proporção de municípios em relação à participação do gasto com pessoal na receita corrente 82 No geral, os municípios do Estado do Rio de Janeiro comprometeram metade (50,6%) de sua receita corrente com o funcionalismo, 3,6 pontos percentuais acima do que haviam aplicado no ano anterior (47%). Na capital, o aumento do gasto com pessoal associado a uma queda de 2,6% na receita corrente fez com que o indicador de comprometimento saltasse de 45,5% para 50,3%. Nos demais municípios ele passou de 48,2% para 50,7%. Entre os anos 2013 e, cresceu de 50 para 62 o número de municípios onde a despesa com pessoal consumiu mais da metade da receita corrente. Os níveis mais elevados foram observados em Duque de Caxias (65,4%), São João de Meriti (62,9%), Araruama (61,6%) e Comendador Levy Gasparian (60,8%). Com Finanças dos Municípios Fluminenses Nota Com o objetivo de evitar dupla contagem dos gastos com pessoal, foram expurgados os valores referentes às aplicações diretas decorrentes de operações entre órgãos (intraorçamentárias), já que esses valores são computados pelos órgãos da administração indireta e também pela prefeitura por repassar esses recursos para a referida instituição. Contudo, existe a possibilidade de algum município ter apresentado, em alguns anos, balanços com as despesas intraorçamentárias incluídas, mas não discriminadas nas devidas contas. Nesses casos, podem ocorrer variações muito acentuadas de um ano para outro nos dados aqui publicados.

85 Número de municípios que comprometeram mais de 50% da receita corrente em gastos com pessoal sensivelmente dificultada devido à falta de dados dos municípios de Duque de Caxias e Macaé, para o ano de 2013, e aos dados aparentemente incorretos do município do Rio de Janeiro para o ano de, de , quando em 2013 o número apresentado foi de Excluídos esses três casos do total, nota-se uma redução de 4% na quantidade de servidores municipais, o que representa cerca de 12 mil pessoas a menos. Número de servidores A expansão da despesa com pessoal em mantém-se em 8,8% mesmo excluídos esses três municípios. Dessa forma, a explicação para o aumento do gasto, mesmo tendo decrescido o número de servidores, está relacionada aos ajustes salariais e ao crescimento vegetativo da folha pagamento, que implica em aumentos obrigatórios decorrentes da aplicação da legislação que trata da concessão de benefícios e gratificações como triênios, quinquênios e salário-família. De acordo com a pesquisa Perfil dos Municípios Brasileiros, realizada em pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os municípios fluminenses possuíam naquele ano servidores, distribuídos de acordo com os seguintes regimes de trabalho: estatutários (67%), CLT (5,3%), comissionados (10,9%), estagiários (0,9%) e sem vínculo permanente (15,9%). Segundo o IBGE, essa última categoria abriga todos os servidores cedidos por outros órgãos públicos federais ou estaduais, os contratados por designação temporária, contratados administrativamente ou voluntários. Com relação ao número de funcionários públicos municipais por habitante, este tende a ser maior nos menores municípios devido a fatores econômicos, políticos e administrativos. Pode-se destacar o ganho de escala que os municípios maiores têm no fornecimento dos serviços públicos, bem como a escassez da oferta de empregos pela iniciativa privada nas pequenas cidades do interior, o que pressiona o poder público a contratar uma quantidade relativamente maior de servidores nos menores municípios. O tamanho da receita per capita dos municípios também exerce influência. DESPESA A comparação do número de servidores de com 2013 fica Composição do quadro de servidores - Número de servidores por mil habitantes e por faixa populacional - 83 Número de servidores por mil habitantes - Os dez maiores Os dez menores 1º Mangaratiba 135,5 1º Itaperuna 23,2 2º Macuco 131,0 2º Queimados 23,1 3º Arraial do Cabo 130,3 3º Belford Roxo 20,6 4º Quissamã 113,7 4º Nova Iguaçu 18,0 5º São João da Barra 113,0 5º Petrópolis 16,9 6º Laje do Muriaé 112,8 6º Duque de Caxias 16,2 7º Armação dos Búzios 110,1 7º Rio de Janeiro 15,4 8º Trajano de Moraes 109,2 8º Mesquita 15,0 9º Carapebus 108,5 9º São Gonçalo 11,9 10º Santa Maria Madalena 98,3 10º Niterói 6,7

86 EVOLUÇÃO Pessoal 1 Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Participação no total na rec. da desp. pessoal 1 corr. 2 Desp. pessoal 1 per capita Angra dos Reis , , , , , ,8 7,3 2,1 56, , Aperibé , , , , , ,2-1,0 0,1 49, , Araruama , , , , , ,8-3,0 0,6 61, , Areal , , , , , ,4 10,7 0,1 55, , Armação dos Búzios , , , , , ,2 1,1 0,5 51, , Arraial do Cabo , , , , , ,5-3,6 0,3 51, , Barra do Piraí , , , , , ,9 17,2 0,4 48,0 929, Barra Mansa , , , , , ,2 45,0 0,8 44,1 997, Belford Roxo , , , , , ,4 2,3 1,3 53,5 643, Bom Jardim , , , , , ,3 5,7 0,2 49, , Bom Jesus do Itabapoana , , , , , ,0 5,6 0,2 50, , Cabo Frio , , , , , ,2-2,8 1,9 51, , Cachoeiras de Macacu , , , , , ,9 1,3 0,4 57, , Cambuci , , , , , ,3 10,4 0,1 54, , Campos dos Goytacazes , , , , , ,4 13,7 4,0 37, , Cantagalo , , , , , ,6-1,3 0,2 59, , Carapebus , , , , , ,2 0,5 0,2 55, , Cardoso Moreira , , , , , ,7-4,3 0,1 45, , Carmo , , , , , ,2 10,1 0,1 52, , Casimiro de Abreu , , , , , ,4-22,3 0,4 32, , Comendador Levy Gasparian , , , , , ,1 5,8 0,1 60, , Conceição de Macabu , , , , , ,5-2,7 0,1 48, , Cordeiro , , , , , ,8 8,4 0,1 57, , Duas Barras , , , , , ,8-2,9 0,1 54, , Duque de Caxias , , , , , ,7 9,7 5,1 65, , Engenheiro Paulo de Frontin , , , , , ,0 14,3 0,1 59, , Guapimirim , , , , , ,2-5,4 0,3 41, , Iguaba Grande , , , , , ,0 12,0 0,2 57, , Itaboraí , , , , , ,4 10,6 1,2 43, , Itaguaí , , , , , ,8 37,1 1,5 59, , Italva , , , , , ,0 6,5 0,1 56, , Itaocara , , , , , ,7-9,6 0,1 57, , Itaperuna , , , , , ,1 11,5 0,4 40, , Itatiaia , , , , , ,1 18,1 0,3 51, , Japeri , , , , , ,2 12,0 0,4 49,5 896, Laje do Muriaé , , , , , ,5 12,4 0,1 51, , Macaé , , , , , ,0 14,2 4,6 49, , Macuco , , , , , ,5-0,6 0,1 55, , Magé , , , , , ,9-2,6 0,9 52,0 879, Mangaratiba , , , , , ,5 4,8 0,6 55, , Maricá , , , , , ,3 9,1 0,8 37, , Mendes , , , , , ,8 13,2 0,1 47, , Mesquita , , , , , ,7 10,0 0,3 34,2 463, Miguel Pereira , , , , , ,5-4,8 0,2 53, , Miracema , , , , , ,4 9,6 0,2 45, , Natividade , , , , , ,6 4,0 0,1 50, , Nilópolis , , , , , ,5 47,8 0,6 58,5 839, Niterói , , , , , ,9 0,2 3,6 49, , Nova Friburgo , , , , , ,1 16,2 0,9 59, ,00 84 Finanças dos Municípios Fluminenses

87 Variação Participação Desp / no total pessoal na rec. 1 Município da desp. per capita 2013 pessoal 1 corr. 2 mil - IPCA médio de em % Nova Iguaçu , , , , , ,3 12,1 2,6 56,7 746, Paracambi , , , , , ,3 53,7 0,2 46, , Paraíba do Sul , , , , , ,7 23,1 0,2 59, , Paraty , , , , , ,2 13,7 0,5 48, , Paty do Alferes , , , , , ,2 0,6 0,2 54, , Petrópolis , , , , , ,4 38,9 1,8 51, , Pinheiral , , , , , ,2-6,6 0,1 43, , Piraí , , , , , ,5 14,9 0,4 51, , Porciúncula , , , , , ,2-4,2 0,1 50, , Porto Real , , , , , ,0 7,5 0,4 50, , Quatis , , , , , ,4 28,0 0,1 47, , Queimados , , , , , ,9 10,9 0,5 43,7 864, Quissamã , , , , , ,3 13,8 0,5 51, , Resende , , , , , ,2 15,3 0,9 50, , Rio Bonito , , , , , ,5 4,8 0,3 43, , Rio Claro , , , , , ,4 4,5 0,2 55, , Rio das Flores , , , , , ,0 6,3 0,1 52, , Rio das Ostras , , , , , ,5 9,8 1,3 43, , Santa Maria Madalena , , , , , ,7 7,5 0,1 59, , Santo Antônio de Pádua , , , , , ,3 7,5 0,2 50, , São Fidélis , , , , , ,9 6,2 0,2 55, , São Francisco de Itabapoana , , , , , ,6 5,4 0,3 58, , São Gonçalo , , , , , ,3 13,7 2,2 53,4 507, São João da Barra , , , , , ,9-3,2 0,8 43, , São João de Meriti , , , , , ,1 5,2 1,2 62,9 614, São José de Ubá 9.520, , , , , ,7 3,5 0,1 40, , São José do Vale do Rio Preto , , , , , ,5 13,4 0,1 58, , São Pedro da Aldeia , , , , , ,1 7,0 0,4 57, , São Sebastião do Alto , , , , , ,8 1,0 0,1 56, , Sapucaia , , , , , ,2 7,1 0,1 50, , Saquarema , , , , , ,5-0,7 0,4 53, , Seropédica , , , , , ,2 12,3 0,5 56, , Silva Jardim , , , , , ,9 6,6 0,3 47, , Sumidouro , , , , , ,9-4,8 0,1 51, , Tanguá , , , , , ,3 6,6 0,2 54, , Teresópolis , , , , , ,8 6,5 0,9 52, , Trajano de Moraes , , , , , ,1 13,3 0,1 54, , Três Rios , , , , , ,2 15,1 0,5 55, , Valença , , , , , ,3 4,2 0,3 50, , Varre-Sai , , , , , ,7-0,7 0,1 53, , Vassouras , , , , , ,0 9,8 0,2 45, , Volta Redonda , , , , , ,7 6,6 1,8 56, , Interior , , , , , ,7 9,5 59,0 50, , Rio de Janeiro , , , , , ,2 7,8 41,0 50, , Total , , , , , ,9 8,8 100,0 50, ,90 85 DESPESA Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE- ES). Notas: ¹refere-se à despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais (exceto as com sentenças judiciais, as de exercícios anteriores e as aplicações diretas decorrentes de operações entre órgãos) e inclui os gastos com aposentadorias e reformas, pensões, e salário-família registrados em Outras Despesas Correntes; ²receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3).

88 ranking Pessoal 1 Valores absolutos Posição Municípios Despesa com pessoal 1 1º Rio de Janeiro , º Duque de Caxias , º Macaé , º Campos dos Goytacazes , º Niterói , º Nova Iguaçu , º São Gonçalo , º Angra dos Reis , º Cabo Frio , º Volta Redonda , º Petrópolis , º Itaguaí , º Rio das Ostras , º Belford Roxo , º São João de Meriti , º Itaboraí , º Resende , º Nova Friburgo , º Magé , º Teresópolis , º Maricá , º São João da Barra , º Barra Mansa , º Araruama , º Mangaratiba , º Nilópolis , º Quissamã , º Queimados , º Três Rios , º Armação dos Búzios , º Seropédica , º Paraty , º Itaperuna , º São Pedro da Aldeia , º Porto Real , º Saquarema , º Cachoeiras de Macacu , º Casimiro de Abreu , º Barra do Piraí , º Japeri , º Piraí , º Rio Bonito , º Mesquita , º Valença , º Itatiaia , º Arraial do Cabo , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹refere-se à despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais (exceto as com sentenças judiciais, as de exercícios anteriores e as aplicações diretas decorrentes de operações entre órgãos) e inclui os gastos com aposentadorias e reformas, pensões, e salário-família registrados em Outras Despesas Correntes. Posição Municípios Despesa com pessoal 1 47º Guapimirim , º São Francisco de Itabapoana , º Silva Jardim , º Paraíba do Sul , º Carapebus , º Paracambi , º Vassouras , º Santo Antônio de Pádua , º São Fidélis , º Iguaba Grande , º Cantagalo , º Miguel Pereira , º Tanguá , º Bom Jesus do Itabapoana , º Rio Claro , º Paty do Alferes , º Bom Jardim , º Miracema , º São José do Vale do Rio Preto , º Cordeiro , º Porciúncula , º Conceição de Macabu , º Natividade , º Carmo , º Sapucaia , º Santa Maria Madalena , º Pinheiral , º Sumidouro , º Italva , º Itaocara , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Areal , º Mendes , º Cambuci , º Quatis , º Cardoso Moreira , º Trajano de Moraes , º Duas Barras , º São Sebastião do Alto , º Rio das Flores , º Varre-Sai , º Comendador Levy Gasparian , º Aperibé , º Laje do Muriaé , º Macuco , º São José de Ubá , Total , Finanças dos Municípios Fluminenses

89 Valores per capita Desp. com pessoal 1 per capita Despesa com pessoal 1 Posição Municípios 1º Quissamã 5.737, , º Porto Real 5.429, , º São João da Barra 5.420, , º Macaé 4.725, , º Armação dos Búzios 3.805, , º Carapebus 3.735, , º Mangaratiba 3.732, , º Macuco 3.243, , º Piraí 2.988, , º Itaguaí 2.898, , º Santa Maria Madalena 2.896, , º Silva Jardim 2.803, , º Angra dos Reis 2.656, , º Paraty 2.651, , º São Sebastião do Alto 2.601, , º Rio das Flores 2.583, , º Laje do Muriaé 2.563, , º Rio das Ostras 2.481, , º Comendador Levy Gasparian 2.399, , º Trajano de Moraes 2.352, , º Itatiaia 2.338, , º Casimiro de Abreu 2.300, , º Arraial do Cabo 2.282, , º Rio Claro 2.278, , º Cantagalo 2.256, , º Cabo Frio 2.225, , º Areal 2.187, , º Duas Barras 2.166, , º Varre-Sai 2.051, , º Natividade 2.039, , º Engenheiro Paulo de Frontin 1.977, , º Cardoso Moreira 1.961, , º São José de Ubá 1.945, , º Campos dos Goytacazes 1.931, , º Italva 1.929, , º Sumidouro 1.876, , º Quatis 1.846, , º Iguaba Grande 1.772, , º Aperibé 1.765, , º Resende 1.744, , º Miguel Pereira 1.724, , º Porciúncula 1.716, , º Cachoeiras de Macacu 1.710, , º Niterói 1.704, , º Sapucaia 1.688, , º Cambuci 1.677, , Desp. com pessoal 1 per capita Despesa com pessoal 1 Posição Municípios 47º Carmo 1.675, , º São José do Vale do Rio Preto 1.664, , º Volta Redonda 1.601, , º São Francisco de Itabapoana 1.532, , º Cordeiro 1.520, , º Rio de Janeiro 1.485, , º Três Rios 1.484, , º Paty do Alferes 1.460, , º Vassouras 1.458, , º Bom Jardim 1.440, , º Mendes 1.427, , º Conceição de Macabu 1.404, , º Rio Bonito 1.379, , º Petrópolis 1.375, , º Duque de Caxias 1.366, , º Paraíba do Sul 1.366, , º Seropédica 1.361, , º Miracema 1.331, , º Tanguá 1.327, , º Maricá 1.322, , º Araruama 1.257, , º Santo Antônio de Pádua 1.247, , º São Fidélis 1.238, , º Itaboraí 1.234, , º Pinheiral 1.225, , º Itaocara 1.221, , º Saquarema 1.190, , º Teresópolis 1.183, , º Guapimirim 1.152, , º Nova Friburgo 1.152, , º Bom Jesus do Itabapoana 1.144, , º Paracambi 1.053, , º São Pedro da Aldeia 1.041, , º Itaperuna 1.041, , º Valença 1.030, , º Barra Mansa 997, , º Barra do Piraí 929, , º Japeri 896, , º Magé 879, , º Queimados 864, , º Nilópolis 839, , º Nova Iguaçu 746, , º Belford Roxo 643, , º São João de Meriti 614, , º São Gonçalo 507, , º Mesquita 463, , Total 1.421, , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹refere-se à despesa corrente com Pessoal e Encargos Sociais (exceto as com sentenças judiciais, as de exercícios anteriores e as aplicações diretas decorrentes de operações entre órgãos) e inclui os gastos com aposentadorias e reformas, pensões, e salário-família registrados em Outras Despesas Correntes. 87 DESPESA

90 COMPOSIÇÃO Número de servidores Número de servidores, servidores por vínculo e servidores por mil habitantes em Município Número de servidores Servidores por vínculo Estatutários CLT Comissionados Estagiários Sem vínculo permanente Servidores por habitantes Angra dos Reis , Aperibé , Araruama , Areal , Armação dos Búzios , Arraial do Cabo , Barra do Piraí , Barra Mansa , Belford Roxo , Bom Jardim , Bom Jesus do Itabapoana , Cabo Frio , Cachoeiras de Macacu , Cambuci , Campos dos Goytacazes , Cantagalo , Carapebus , Cardoso Moreira , Carmo , Casimiro de Abreu , Comendador Levy Gasparian , Conceição de Macabu , Cordeiro , Duas Barras , Duque de Caxias , Engenheiro Paulo de Frontin , Guapimirim , Iguaba Grande , Itaboraí , Itaguaí , Italva , Itaocara , Itaperuna , Itatiaia , Japeri , Laje do Muriaé , Macaé Macuco , Magé , Mangaratiba , Maricá , Mendes , Mesquita , Miguel Pereira , Miracema , Natividade , Nilópolis ,7 88 Finanças dos Municípios Fluminenses

91 Município Número de servidores Servidores por vínculo Estatutários CLT Comissionados Estagiários Sem vínculo permanente Servidores por habitantes Niterói , Nova Friburgo , Nova Iguaçu , Paracambi , Paraíba do Sul , Paraty , Paty do Alferes , Petrópolis , Pinheiral , Piraí , Porciúncula , Porto Real , Quatis , Queimados , Quissamã , Resende , Rio Bonito , Rio Claro , Rio das Flores , Rio das Ostras , Santa Maria Madalena , Santo Antônio de Pádua , São Fidélis , São Francisco de Itabapoana , São Gonçalo , São João da Barra , São João de Meriti , São José de Ubá , São José do Vale do Rio Preto , São Pedro da Aldeia , São Sebastião do Alto , Sapucaia , Saquarema , Seropédica , Silva Jardim , Sumidouro , Tanguá , Teresópolis , Trajano de Moraes , Três Rios , Valença , Varre-Sai , Vassouras , Volta Redonda , Interior , Rio de Janeiro , Total ,1 89 DESPESA Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa de Informações Municipais - Perfil dos Municípios Brasileiros -.

92 Custeio Desempenho O comportamento do gasto com custeio dos municípios fluminenses em acompanhou o desempenho das receitas. Na cidade do Rio de Janeiro, o custeio recuou 3,4% em termos reais, acompanhando a queda de 2,6% da receita corrente. No conjunto das demais cidades houve um aumento médio na despesa com custeio de 7,3%, desempenho superior ao da receita corrente, cuja expansão foi de 4,1%. Todas essas comparações são feitas considerando-se os valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As despesas com custeio compreendem os gastos voltados para a operacionalização dos serviços prestados pela prefeitura à população, bem como os custos inerentes à burocracia estatal e à manutenção e conservação do patrimônio público. Finanças dos Municípios Fluminenses adota como critério para apuração do custeio da administração pública municipal toda a despesa corrente, exceto pessoal e despesas com juros e encargos da dívida, que são examinados separadamente nesta publicação. No conjunto, os municípios fluminenses aplicaram R$ 19,09 bilhões em custeio, dos quais R$ 7,39 bilhões (38,7% do total) foram empregados pela capital, que reduziu seus gastos pelo segundo ano consecutivo, desembolsando R$ 257,7 milhões a menos entre os anos de 2013 e. Também apresentaram reduções significativas os municípios de Barra Mansa (R$ -42,1 milhões) e Petrópolis (R$ -40,3 milhões). Em termos relativos, as quedas mais intensas foram registradas por Barra Mansa (-19,6%), Paraíba do Sul (-27%) e Conceição de Macabu (-56,4%). No geral, 31 municípios acusaram queda no custeio. O município de Duque de Caxias, que vinha de dois anos de queda consecutiva nas despesas de custeio, acusou aumento de R$ 117,5 milhões. Também registraram aumentos significativos os municípios de Cabo Frio (R$ 100,5 milhões), Niterói (R$ 100,4 milhões), Casimiro de Abreu (R$ 66,7 milhões) e São Gonçalo (R$ 53 milhões). Em termos relativos, as maiores taxas de crescimento foram observadas em Casimiro de Abreu (61,9%), Pinheiral (43,2%), Cambuci (42,4%) e São Sebastião do Alto (41%), sendo que 59 municípios registraram algum aumento nesse tipo de despesa. Ressalte-se que reduções ou aumentos muito acentuados nos custeios podem ser fruto de alterações contábeis ou falhas que ocorrem nos balanços municipais de um ano para o outro. Dessa forma, devem ser vistos com cuidado, cabendo uma análise mais apurada nos balanços desses municípios. Despesa com custeio bilhões - IPCA médio de Taxa anual de crescimento do gasto com custeio em relação ao ano anterior Peso no orçamento Em média, o custeio municipal consumiu 41,2% da receita corrente municipal em. Na capital, a parcela foi de 38,8% e, entre as demais cidades, de 42,9%. Em 15 municípios, o gasto com custeio chegou a superar o com pessoal e, em 14 cidades, consumiu mais da metade da receita corrente, sendo os casos mais expressivos verificados em Mesquita (75,1%), Casimiro de Abreu (62,1%), Rio Bonito (60,6%), Mangaratiba (56,6%), Aperibé (56%), São João da Barra (55,3%), Guapimirim (55,2%) e Itaboraí (55,1%). No outro extremo encontram-se São José do Vale do Rio Preto e Varre-Sai (29,3% cada), Areal (29,2%) e Rio Claro (28,6%) e Conceição de Macabu (14,2%). No caso deste último município, seu gasto com custeio em foi de R$ 9,1 milhões, menos da metade do valor informado nos quatro anos anteriores, próximos a R$ 20 milhões ao ano. Verificou-se que em seu balanço de, disponível no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), não há registro de valor em Outros Serviços de Terceiros Pessoa Jurídica, item onde constam cerca de R$ 10 milhões em anos anteriores. 90 Finanças dos Municípios Fluminenses

93 Participação dos gastos com custeio na receita corrente Entre os municípios que possuem as maiores despesas per capita, observa-se a presença daqueles que possuem também as maiores receitas correntes per capita. É o caso de São João da Barra, líder do ranking, com a despesa de custeio per capita de R$ 6.855,70. Na sequência, aparecem Porto Real (R$ 5.804,23), Quissamã (R$ 5.321,01), Casimiro de Abreu (R$ 4.422,88) e Mangaratiba (R$ 3.826,03). No mesmo sentido, os menores gastos com custeio ocorrem nas cidades com as mais baixas receitas per capita. Nessa relação, encontram-se Nova Iguaçu (R$ 627,53), Nilópolis (R$ 609,99), Belford Roxo (R$ 545,48), São João de Meriti (R$ 431,98) e São Gonçalo (R$ 400,76). A presença de Conceição de Macabu nas últimas posições, com a despesa de R$ 411,97, pode ter ocorrido por um erro na consolidação de seu balanço, conforme citado acima. As despesas com custeio tendem a se expandir com a maturação dos investimentos. Após a construção de novos postos de saúde e escolas, dentre outros equipamentos públicos, são necessários recursos para colocá-los em funcionamento. Além das pessoas que serão contratadas, os serviços que serão prestados nesses locais deverão ser sustentados através do consumo de diversos insumos e serviços. Dessa forma, os investimentos refletem-se no crescimento dos custeios e é necessário prever esse impacto no planejamento fiscal que, por sua vez, deve ser capaz de avaliar se a receita do ente público terá condições de suportar gastos adicionais nos exercícios futuros. Os cinco maiores e menores gastos com custeio per capita DESPESA Gasto per capita O valor gasto com custeio dos municípios fluminenses foi de R$ 1.159,56 por habitantes em. Na capital, o valor foi de R$ 1.144,91, abaixo da média dos municípios do interior, de R$ 1.169,01. 91

94 EVOLUÇÃO Custeio 1 Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Participação no total na rec. da desp. custeio 1 corr. 2 Desp. custeio 1 per capita Angra dos Reis , , , , , ,3 2,4 1,7 37, , Aperibé , , , , , ,5 23,7 0,1 56, , Araruama , , , , , ,3 3,7 0,5 36,0 734, Areal , , , , , ,8-0,5 0,1 29, , Armação dos Búzios , , , , , ,0 13,0 0,4 34, , Arraial do Cabo , , , , , ,1-6,7 0,3 45, , Barra do Piraí , , , , , ,7-10,7 0,4 35,8 694, Barra Mansa , , , , , ,2-19,6 0,9 42,6 963, Belford Roxo , , , , , ,6 6,0 1,4 45,4 545, Bom Jardim , , , , , ,2 4,6 0,2 40, , Bom Jesus do Itabapoana , , , , , ,5 29,3 0,2 47, , Cabo Frio , , , , , ,5 35,9 2,0 43, , Cachoeiras de Macacu , , , , , ,5-9,4 0,4 42, , Cambuci , , , , , ,3 42,4 0,1 40, , Campos dos Goytacazes , , , , , ,0 1,4 5,9 45, , Cantagalo , , , , , ,5 11,8 0,2 39, , Carapebus , , , , , ,6-7,0 0,2 43, , Cardoso Moreira , , , , , ,3 28,1 0,1 32, , Carmo , , , , , ,5 3,9 0,1 38, , Casimiro de Abreu , , , , , ,5 61,9 0,9 62, , Comendador Levy Gasparian 9.389, , , , , ,5-16,6 0,1 35, , Conceição de Macabu , , , , , ,8-56,4 0,0 14,2 411, Cordeiro , , , , , ,4-10,0 0,1 44, , Duas Barras , , , , , ,2 5,1 0,1 32, , Duque de Caxias , , , , , ,4 19,2 3,8 39,8 832, Engenheiro Paulo de Frontin , , , , , ,1 10,3 0,1 37, , Guapimirim , , , , ,4 17,9 0,4 55, , Iguaba Grande , , , , , ,0-8,3 0,1 31,4 966, Itaboraí , , , , , ,7 8,5 1,9 55, , Itaguaí , , , , , ,8 23,5 1,2 40, , Italva , , , , , ,2 29,6 0,1 31, , Itaocara , , , , , ,1-0,2 0,1 43,1 909, Itaperuna , , , , , ,6 37,6 0,7 53, , Itatiaia , , , , , ,5 11,9 0,3 43, , Japeri , , , , , ,5 32,4 0,4 38,0 687, Laje do Muriaé , , , , , ,7 27,5 0,1 33, , Macaé , , , , , ,1 0,6 3,6 31, , Macuco , , , , , ,0-6,3 0,1 47, , Magé , , , , , ,6-5,6 0,9 43,2 731, Mangaratiba , , , , , ,9 19,6 0,8 56, , Maricá , , , , , ,3 23,4 1,2 43, , Mendes , , , , , ,1-1,0 0,1 44, , Mesquita , , , , , ,0 22,0 0,9 75, , Miguel Pereira , , , , , ,9 14,1 0,1 31, , Miracema , , , , , ,4-2,8 0,2 47, , Natividade , , , , , ,9 13,7 0,1 45, , Nilópolis , , , , , ,4 12,6 0,5 42,5 609, Niterói , , , , , ,5 17,4 3,5 39, , Nova Friburgo , , , , , ,5 8,9 0,7 39,2 758,19 92 Finanças dos Municípios Fluminenses

95 Variação Participação Desp / no total custeio 1 Município na rec. per capita 2013 da desp. custeio 1 corr. 2 mil - IPCA médio de em % Nova Iguaçu , , , , , ,3 3,7 2,7 47,7 627, Paracambi , , , , , ,9-6,8 0,3 49, , Paraíba do Sul , , , , , ,4-27,0 0,2 30,7 711, Paraty , , , , , ,2 32,5 0,5 45, , Paty do Alferes , , , , , ,2 11,0 0,1 35,6 950, Petrópolis , , , , , ,4-9,5 2,0 48, , Pinheiral , , , , , ,6 43,2 0,1 41, , Piraí , , , , , ,6-15,6 0,3 35, , Porciúncula , , , , , ,3 6,5 0,1 31, , Porto Real , , , , , ,0-9,0 0,5 54, , Quatis , , , , , ,9-2,7 0,1 44, , Queimados , , , , , ,9-3,3 0,5 34,0 672, Quissamã , , , , , ,9-4,2 0,6 47, , Resende , , , , , ,4 4,8 0,9 40, , Rio Bonito , , , , , ,6 12,4 0,6 60, , Rio Claro , , , , , ,9-12,4 0,1 28, , Rio das Flores , , , , , ,1 22,1 0,1 51, , Rio das Ostras , , , , , ,5 1,3 1,6 42, , Santa Maria Madalena , , , , , ,8-0,5 0,1 38, , Santo Antônio de Pádua , , , , , ,4 4,3 0,2 34,6 862, São Fidélis , , , , , ,6 20,4 0,2 39,0 867, São Francisco de Itabapoana , , , , , ,6 16,6 0,2 39, , São Gonçalo , , , , , ,6 14,7 2,2 42,2 400, São João da Barra , , , , , ,4 13,8 1,2 55, , São João de Meriti , , , , , ,8-0,8 1,0 44,2 431, São José de Ubá , , , , , ,2 3,1 0,1 48, , São José do Vale do Rio Preto , , , , , ,7-3,2 0,1 29,3 829, São Pedro da Aldeia , , , , , ,8 20,0 0,4 40,1 732, São Sebastião do Alto , , , , , ,0 41,0 0,1 40, , Sapucaia , , , , , ,3 2,0 0,1 44, , Saquarema , , , , , ,2 21,1 0,4 39,2 866, Seropédica , , , , , ,7 6,9 0,4 40,2 970, Silva Jardim , , , , , ,8 32,6 0,3 39, , Sumidouro , , , , , ,6-2,3 0,1 32, , Tanguá , , , , , ,7 23,6 0,2 38,7 945, Teresópolis , , , , , ,1 3,0 1,0 51, , Trajano de Moraes 7.638, , , , , ,5-15,9 0,1 39, , Três Rios , , , , , ,9 7,5 0,6 53, , Valença , , , , , ,3 13,1 0,3 44,1 894, Varre-Sai , , , , , ,2 2,1 0,1 29, , Vassouras , , , , , ,8 10,9 0,3 43, , Volta Redonda , , , , , ,2-3,3 2,0 51, , Interior , , , , , ,1 7,3 61,3 42, , Rio de Janeiro , , , , , ,8-3,4 38,7 38, , Total , , , , , ,8 2,9 100,0 41, ,56 93 DESPESA Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Notas: ¹refere-se a toda a despesa corrente, excluídos juros e encargos com a dívida, as aplicações diretas decorrentes de operações entre órgãos e a despesa com pessoal adotada nesta publicação; ²receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3).

96 ranking Custeio 1 Valores absolutos Posição Municípios Despesa com custeio 1 1º Rio de Janeiro , º Campos dos Goytacazes , º Duque de Caxias , º Macaé , º Niterói , º Nova Iguaçu , º São Gonçalo , º Petrópolis , º Cabo Frio , º Volta Redonda , º Itaboraí , º Angra dos Reis , º Rio das Ostras , º Belford Roxo , º São João da Barra , º Itaguaí , º Maricá , º São João de Meriti , º Teresópolis , º Resende , º Casimiro de Abreu , º Barra Mansa , º Mesquita , º Magé , º Mangaratiba , º Nova Friburgo , º Itaperuna , º Quissamã , º Três Rios , º Rio Bonito , º Porto Real , º Paraty , º Nilópolis , º Queimados , º Araruama , º Guapimirim , º Seropédica , º Armação dos Búzios , º Cachoeiras de Macacu , º Saquarema , º São Pedro da Aldeia , º Japeri , º Barra do Piraí , º Valença , º Itatiaia , º Piraí , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹refere-se a toda a despesa corrente, excluídos juros e encargos com a dívida, as aplicações diretas decorrentes de operações entre órgãos e a despesa com pessoal adotada nesta publicação. Posição Municípios Despesa com custeio 1 47º Arraial do Cabo , º Paracambi , º Vassouras , º Silva Jardim , º São Francisco de Itabapoana , º Carapebus , º Bom Jesus do Itabapoana , º Miracema , º Santo Antônio de Pádua , º São Fidélis , º Bom Jardim , º Tanguá , º Paraíba do Sul , º Cantagalo , º Natividade , º Pinheiral , º Sapucaia , º Miguel Pereira , º Paty do Alferes , º Cordeiro , º Iguaba Grande , º Mendes , º Quatis , º Carmo , º Rio das Flores , º Aperibé , º Rio Claro , º Itaocara , º Santa Maria Madalena , º Porciúncula , º Cambuci , º Trajano de Moraes , º Sumidouro , º Cardoso Moreira , º São José do Vale do Rio Preto , º São Sebastião do Alto , º Engenheiro Paulo de Frontin , º São José de Ubá , º Italva , º Macuco , º Duas Barras , º Areal , º Laje do Muriaé , º Comendador Levy Gasparian , º Varre-Sai , º Conceição de Macabu , Total , Finanças dos Municípios Fluminenses

97 Valores per capita Desp. com custeio 1 per capita Despesa com custeio 1 Posição Municípios 1º São João da Barra 6.855, , º Porto Real 5.804, , º Quissamã 5.321, , º Casimiro de Abreu 4.422, , º Mangaratiba 3.826, , º Macaé 2.998, , º Carapebus 2.887, , º Macuco 2.761, , º Armação dos Búzios 2.561, , º Rio das Flores 2.515, , º Paraty 2.472, , º Rio das Ostras 2.426, , º São José de Ubá 2.361, , º Campos dos Goytacazes 2.347, , º Silva Jardim 2.323, , º Piraí 2.087, , º Aperibé 2.013, , º Arraial do Cabo 1.987, , º Itaguaí 1.975, , º Itatiaia 1.970, , º Rio Bonito 1.925, , º Santa Maria Madalena 1.903, , º São Sebastião do Alto 1.888, , º Cabo Frio 1.860, , º Natividade 1.856, , º Angra dos Reis 1.771, , º Trajano de Moraes 1.710, , º Quatis 1.709, , º Laje do Muriaé 1.695, , º Itaboraí 1.572, , º Maricá 1.543, , º Guapimirim 1.527, , º Cantagalo 1.506, , º Sapucaia 1.486, , º Três Rios 1.449, , º Volta Redonda 1.446, , º Vassouras 1.407, , º Comendador Levy Gasparian 1.407, , º Resende 1.402, , º Cardoso Moreira 1.391, , º Miracema 1.376, , º Itaperuna 1.376, , º Niterói 1.364, , º Mendes 1.330, , º Petrópolis 1.285, , º Duas Barras 1.274, , Desp. com custeio 1 per capita Despesa com custeio 1 Posição Municípios 47º Cachoeiras de Macacu 1.262, , º Engenheiro Paulo de Frontin 1.255, , º Cambuci 1.242, , º Carmo 1.239, , º Rio Claro 1.182, , º Bom Jardim 1.172, , º Cordeiro 1.169, , º Sumidouro 1.169, , º Pinheiral 1.159, , º Teresópolis 1.159, , º Areal 1.151, , º Rio de Janeiro 1.144, , º Varre-Sai 1.114, , º Paracambi 1.111, , º Bom Jesus do Itabapoana 1.082, , º Italva 1.074, , º Porciúncula 1.053, , º São Francisco de Itabapoana 1.038, , º Miguel Pereira 1.025, , º Mesquita 1.014, , º Seropédica 970, , º Iguaba Grande 966, , º Barra Mansa 963, , º Paty do Alferes 950, , º Tanguá 945, , º Itaocara 909, , º Valença 894, , º São Fidélis 867, , º Saquarema 866, , º Santo Antônio de Pádua 862, , º Duque de Caxias 832, , º São José do Vale do Rio Preto 829, , º Nova Friburgo 758, , º Araruama 734, , º São Pedro da Aldeia 732, , º Magé 731, , º Paraíba do Sul 711, , º Barra do Piraí 694, , º Japeri 687, , º Queimados 672, , º Nova Iguaçu 627, , º Nilópolis 609, , º Belford Roxo 545, , º São João de Meriti 431, , º Conceição de Macabu 411, , º São Gonçalo 400, , Total 1.159, , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹refere-se a toda a despesa corrente, excluídos juros e encargos com a dívida, as aplicações diretas decorrentes de operações entre órgãos e a despesa com pessoal adotada nesta publicação. 95 DESPESA

98 Investimentos Desempenho Após a usual retração de início de mandato, quando normalmente as administrações municipais dedicam- -se à formulação de novos projetos, os municípios fluminenses voltaram a intensificar o ritmo dos investimentos em, que atingiram a cifra de R$ 6,43 bilhões, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na capital, cuja alta foi de 19,1%, eles alcançaram R$ 3,81 bilhões, 59,2% do total investido pelo conjunto dos municípios fluminenses. Apesar do bom desempenho, esse valor ficou aquém dos praticados no biênio 2011/2012. Nas demais cidades, os investimentos somaram R$ 2,62 bilhões, quantia 37,3% maior que no ano anterior. No conjunto, 66 municípios, de um total de 90 com dados para os anos de 2013 e, aumentaram seus investimentos nesse período. Despesa com investimento bilhões - IPCA médio de Taxa de crescimento da despesa com investimento em relação ao ano anterior O município que mais aportou recursos adicionais em investimentos, entre 2013 e, foi a cidade do Rio de Janeiro (R$ 612,6 milhões a mais), seguida de Itaboraí (R$ 110,2 milhões), Macaé (R$ 105,9 milhões), Duque de Caxias (R$ 50,9 milhões), Nova Iguaçu (R$ 43,6 milhões), Casimiro de Abreu (R$ 43,2 milhões) e Itaguaí (R$ 40,5 milhões). Apenas 22 cidades registraram queda nos investimentos, sendo as mais significativas as observadas em Quatis (R$ -10,6 milhões), Paracambi (R$ -12,4 milhões), São João da Barra (R$ -15 milhões), Mesquita (R$ -20,1 milhões) e Rio das Ostras (R$ -25,1 milhões). Participação da capital e do interior nos investimentos Em, os investimentos responderam, em média, por 12,8% da despesa total municipal. Na capital, 17,5% da despesa referem-se à rubrica de investimentos, ao passo que entre os municípios do interior esse percentual foi de 9,2%, em média. As maiores participações dos investimentos na despesa total foram verificadas em Aperibé (29%), Saquarema (28,3%), Pinheiral (22,9%), São José de Ubá (21,8%), Conceição de Macabu (20,9%) e Santo Antônio de Pádua (20,1%). No outro extremo, os municípios que destinaram as menores parcelas da despesa aos investimentos foram Angra dos Reis (2,9%), Mesquita (2,8%), Belford Roxo (2,7%), Areal (2,6%), Teresópolis (2,2%), Mangaratiba (2%), São João da Barra (1,1%) e Cordeiro (0,8%). Participação dos investimentos na despesa total 96 Finanças dos Municípios Fluminenses

99 Recursos próprios X receitas de capital Na capital, a expansão dos investimentos, em, foi ancorada pelas receitas de capital, que somaram R$ 2,26 bilhões e representaram 59,3% de um total investido de R$ 3,81 bilhões. Entre as receitas de capital, destaca-se a entrada da ordem de R$ 1,4 bilhão oriunda de operação de crédito efetuada junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), referente ao corredor Trans Carioca, que liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim. Além dessa fonte, o município contou ainda com R$ 277,7 milhões de transferências da União e R$ 305,1 milhões de outras fontes de capital, das quais R$ 224,7 milhões provieram de alienação de bens. Entre os demais municípios, do total investido de R$ 2,62 bilhões, R$ 1,97 bilhão, ou 75,1% do total, foi proveniente de recursos correntes próprios e R$ 652,4 milhões, ou 24,9% do total, de receitas de capital. Entre essas últimas, destacam-se os recursos provenientes do Estado, no valor de R$ 169,7 milhões, e da União, de R$ 114 milhões. Deve-se ressaltar que parte do montante de R$ 62,7 milhões, na conta Outras Transferências de Capital, referem-se às transferências de capital da União ou do Estado. Como os dados de alguns municípios são dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO) e não de balanços, não foi possível distinguir a real origem dessas transferências. Veja a relação de municípios cujo a fonte dos dados foram os RREOs nas Notas Metodológicas, na página 3. Os investimentos públicos municipais são financiados por recursos próprios, pelas transferências de capital federais e estaduais, pelas operações de crédito e por outras fontes de menor relevância. O conceito de investimentos com recursos próprios, utilizado por Finanças dos Municípios Fluminenses, equivale ao total da despesa com investimento (que inclui as inversões financeiras) subtraído o valor das receitas de capital. Dessa forma, é possível avaliar qual parcela das receitas correntes municipais foi utilizada para investimentos, sem contar com as operações de crédito, as alienações de bens e as transferências de capital recebidas do Estado ou da União. Origem dos recursos destinados aos investimentos dos municípios do interior Origem do recurso Variação /2013 mil - IPCA médio de Recursos próprios , , , , , ,6 20,6% Receita de capital , , , , , ,0 136,3% Transferências de capital , , , , , ,7 39,3% Transf. da União , , , , , ,6 4,0% Transf. do Estado , , , , , ,9 103,8% Outras transf. de capital , , , , , ,2 12,2% Operações de crédito , , , , , ,4 443,8% Outras receitas de capital¹ , , , , , ,0 1178,8% Investimento total , , , , , ,7 37,3% Fonte: elaborado por Aequus Consultoria com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Nota: ¹inclui alienações de bens, amortizações de empréstimos e outras receitas de capital. 97 DESPESA Composição dos recursos destinados aos investimentos dos municípios do interior Origem do recurso em % Recursos próprios 81,9 80,3 85,8 83,6 85,5 75,1 Receita de capital 18,1 19,7 14,2 16,4 14,5 24,9 Transferências de capital 10,2 16,2 12,4 13,2 13,0 13,2 Transf. da União 7,0 7,1 6,1 6,6 5,7 4,3 Transf. do Estado 2,0 7,7 5,5 6,3 4,4 6,5 Outras transf. de capital 1,2 1,4 0,8 0,3 2,9 2,4 Operações de crédito 6,8 0,6 0,8 1,0 0,3 1,2 Outras receitas de capital¹ 1,2 2,8 1,0 2,1 1,1 10,5 Investimento total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: elaborado por Aequus Consultoria com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Nota: ¹inclui alienações de bens, amortizações de empréstimos e outras receitas de capital.

100 Origem dos recursos destinados aos investimentos da capital Origem do recurso Variação /2013 mil - IPCA médio de Recursos próprios , , , , , ,5-27,0% Receita de capital , , , , , ,0 110,1% Transferências de capital , , , , , ,9 54,1% Transf. da União , , , , , ,3 129,2% Transf. do Estado 0,0 0,0 0, , , ,0 17,2% Outras transf. de capital , , , , , ,7-55,8% Operações de crédito² , , , , , ,1 114,3% Outras receitas de capital¹ , , , , , ,0 191,5% Investimento total , , , , , ,5 19,1% Fonte: elaborado por Aequus Consultoria com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Nota: ¹inclui alienações de bens, amortizações de empréstimos e outras receitas de capital. ²excluídos os valores da renegociação da dívida com o Banco Mundial dos anos de 2011 e Composição dos recursos destinados aos investimentos da capital Origem do recurso em % Recursos próprios 35,3 65,1 85,1 67,9 66,4 40,7 Receita de capital 64,7 34,9 14,9 32,1 33,6 59,3 Transferências de capital 24,5 17,6 3,5 5,1 6,5 8,4 Transf. da União 19,8 15,2 2,9 4,6 3,8 7,3 Transf. do Estado ,1 0,2 0,2 Outras transf. de capital 4,6 2,4 0,5 0,4 2,5 0,9 Operações de crédito² 6,2 2,9 6,2 13,1 23,9 42,9 Outras receitas de capital¹ 34,1 14,4 5,2 13,9 3,3 8,0 Investimento total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Fonte: elaborado por Aequus Consultoria com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Nota: ¹inclui alienações de bens, amortizações de empréstimos e outras receitas de capital. ²excluídos os valores da renegociação da dívida com o Banco Mundial dos anos de 2011 e Transferências de capital dos municípios do interior milhões - IPCA médio de Transferências de capital do Município do Rio de Janeiro milhões - IPCA médio de 98 Finanças dos Municípios Fluminenses

101

102 EVOLUÇÃO Investimentos 1 Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Participação no total na desp. da desp. invest. 1 total 2 Desp. invest. 1 per capita Angra dos Reis , , , , , ,2 32,8 0,4 2,9 135, Aperibé 6.559, , , , , ,8 59,5 0,3 29, , Araruama 3.055, , , , , ,1-1,5 0,2 4,0 85, Areal 1.255, , , , , ,1-50,9 0,0 2,6 91, Armação dos Búzios 6.256, , , , , ,2 211,5 0,5 13,3 979, Arraial do Cabo 686, , , , , ,4 11,5 0,1 6,7 315, Barra do Piraí 7.939, , , , , ,5-46,9 0,2 6,3 110, Barra Mansa , , , , , ,3 142,8 0,5 8,2 180, Belford Roxo , , , , , ,1-8,4 0,2 2,7 32, Bom Jardim 2.995, , , , , ,2 33,0 0,1 9,0 260, Bom Jesus do Itabapoana 2.268, , , , , ,8 79,3 0,1 10,5 264, Cabo Frio , , , , , ,2 17,5 1,4 9,9 448, Cachoeiras de Macacu , , , , , ,1 31,5 0,3 9,7 325, Cambuci 3.426, , , , , ,7 444,8 0,1 12,2 414, Campos dos Goytacazes , , , , , ,9 2,4 7,1 18,0 948, Cantagalo 5.595, , , , , ,6 25,8 0,1 8,0 325, Carapebus 1.313, , , , , ,9 128,7 0,1 8,3 602, Cardoso Moreira 1.781, , , , , ,8 173,3 0,1 16,9 690, Carmo 2.092, , , , , ,3-15,1 0,0 4,7 145, Casimiro de Abreu 8.109, , , , , ,0 377,8 0,8 17, , Comendador Levy Gasparian 809, , , , , , , Conceição de Macabu 3.259, , , , , ,2 133,7 0,2 20,9 493, Cordeiro 1.030, , , , ,2 474,5-70,2 0,0 0,8 22, Duas Barras 3.548, , , , , ,9 39,8 0,1 8,8 334, Duque de Caxias , , , , , ,3 205,2 1,2 3,7 86, Engenheiro Paulo de Frontin 2.712, , , , , ,7 15,5 0,1 7,6 265, Guapimirim 8.121, , , , , ,7 100,4 0,3 10,4 313, Iguaba Grande 2.576, , , , , ,1 20,5 0,2 12,8 406, Itaboraí , , , , , ,4 397,2 2,1 17,7 607, Itaguaí , , , , , ,4 341,5 0,8 8,1 446, Italva 1.333, , , , , ,8 11,6 0,0 6,1 199, Itaocara 3.035, , , , , ,9 119,4 0,0 5,4 123, Itaperuna , , , , , ,8 245,8 0,4 9,5 256, Itatiaia 838, , , , , ,6 84,0 0,1 5,0 227, Japeri , , , , , ,1 35,7 0,3 11,8 212, Laje do Muriaé 1.664, , , , , ,1 46,8 0,1 14,3 715, Macaé , , , , , ,1 162,2 2,7 8,8 745, Macuco 5.277, , , , , ,8 21,1 0,1 9,2 614, Magé , , , , , ,3-26,7 0,2 3,9 64, Mangaratiba , , , , , ,1 13,0 0,1 2,0 155, Maricá 9.128, , , , , ,0 48,6 1,6 19,5 702, Mendes 2.859, , , , , ,2 385,9 0,2 17,5 594, Mesquita , , , , , ,3-73,2 0,1 2,8 43, Miguel Pereira 866, , , ,5 588, ,4 281,1 0,0 3,2 90, Miracema 3.053, , , , , ,7 392,7 0,2 14,5 466, Natividade 1.436, , , , , ,5 159,7 0,0 4,6 191, Nilópolis , , , , , ,8-12,7 0,3 7,5 119, Niterói , , , , , ,4 23,6 1,7 6,5 219, Finanças dos Municípios Fluminenses

103 Variação Participação Desp / no total invest. na desp. 1 Município per capita 2013 da desp. invest. 1 total 2 mil - IPCA médio de em % Nova Friburgo , , , , , ,1-3,4 0,5 8,2 171, Nova Iguaçu , , , , , ,8 62,4 1,8 8,9 140, Paracambi 1.308, , , , , ,9-56,0 0,2 8,2 198, Paraíba do Sul 5.593, , , , , ,6 78,6 0,1 7,3 166, Paraty , , , , , ,5 88,4 0,1 3,8 200, Paty do Alferes 1.500, , , , , ,2 87,0 0,1 6,2 159, Petrópolis 8.143, , , , , ,9-6,5 0,6 4,8 134, Pinheiral 2.902, , , , , ,3 324,3 0,3 22,9 711, Piraí , , , , , ,8-41,8 0,1 3,7 196, Porciúncula 2.751, , , , , ,4-30,9 0,0 4,1 119, Porto Real , , , , , ,3 101,0 0,3 9, , Quatis 1.231, , , , , ,0-72,1 0,1 7,7 305, Queimados , , , , , ,5 86,6 0,7 16,9 315, Quissamã , , , , , ,0-33,4 0,1 3,0 344, Resende , , , , , ,1 10,4 0,4 5,4 185, Rio Bonito 5.852, , , , , ,1 547,1 0,2 6,9 248, Rio Claro 2.949, , , , , ,1 265,1 0,2 13,8 574, Rio das Flores 9.426, , , , , ,5 132,8 0,1 14,3 857, Rio das Ostras , , , , , ,3-18,6 1,7 14,9 861, Santa Maria Madalena 1.992, , , , , ,3 169,6 0,1 8,1 427, Santo Antônio de Pádua 7.867, , , , , ,4 233,2 0,3 20,1 537, São Fidélis 1.445, , , , , ,3 433,3 0,2 14,9 377, São Francisco de Itabapoana 4.437, , , , , ,2 73,3 0,2 10,7 309, São Gonçalo , , , , , ,3-5,6 0,9 5,7 55, São João da Barra , , , , , ,8-75,5 0,1 1,1 141, São João de Meriti , , , , , ,4-21,0 0,4 4,9 54, São José de Ubá 4.065, , , , , ,1 215,7 0,1 21, , São José do Vale do Rio Preto 1.867, , , , , ,0 306,2 0,2 16,9 514, São Pedro da Aldeia 4.352, , , , , ,8 336,6 0,6 18,4 406, São Sebastião do Alto 1.171, , , ,9 299, ,6 592,7 0,0 4,8 229, Sapucaia 3.723, , , , , ,5 80,5 0,1 7,0 243, Saquarema , , , , , ,8 17,2 1,0 28,3 824, Seropédica 6.070, , , , , ,7-2,2 0,2 6,8 172, Silva Jardim 9.357, , , , , ,3 225,8 0,4 19, , Sumidouro 1.936, , , , , ,1-34,8 0,0 3,2 99, Tanguá 5.997, , , , , ,3-40,8 0,1 9,6 241, Teresópolis , , , , , ,3 58,9 0,1 2,2 52, Trajano de Moraes 1.130, ,8 631, , , ,4 345,1 0,1 14,2 687, Três Rios , , , , , ,4 54,1 0,5 11,3 378, Valença 2.431, , , , , ,9 148,9 0,1 4,2 86, Varre-Sai 1.454, , , , , ,4-17,5 0,0 6,1 209, Vassouras 3.934, , , , , ,5 125,8 0,2 12,1 400, Volta Redonda , , , , , ,2 4,2 1,5 10,3 356, Interior , , , , , ,7 37,3 40,8 9,2 262, Rio de Janeiro , , , , , ,5 19,1 59,2 17,5 590, Total , , , , , ,2 25,9 100,0 12,8 390,92 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Notas: ¹refere-se a toda despesa de capital, excluídas as amortizações da dívida; ²despesa total, exceto intraorçamentárias (ver Nota metodológica, na página 3). 101 DESPESA

104 ranking Investimentos 1 Valores absolutos Posição Municípios Investimentos 1 Posição Municípios Investimentos 1 1º Rio de Janeiro , º Campos dos Goytacazes , º Macaé , º Itaboraí , º Nova Iguaçu , º Rio das Ostras , º Niterói , º Maricá , º Volta Redonda , º Cabo Frio , º Duque de Caxias , º Saquarema , º São Gonçalo , º Casimiro de Abreu , º Itaguaí , º Queimados , º Petrópolis , º São Pedro da Aldeia , º Barra Mansa , º Nova Friburgo , º Três Rios , º Armação dos Búzios , º Silva Jardim , º Itaperuna , º Angra dos Reis , º São João de Meriti , º Resende , º Santo Antônio de Pádua , º Porto Real , º Japeri , º Nilópolis , º Cachoeiras de Macacu , º Guapimirim , º Aperibé , º Pinheiral , º Belford Roxo , º Magé , º Rio Bonito , º São Fidélis , º Seropédica , º Vassouras , º São Francisco de Itabapoana , º Miracema , º Conceição de Macabu , º Mendes , º São José do Vale do Rio Preto , º Barra do Piraí , º Araruama , º Iguaba Grande , º Rio Claro , º Paracambi , º Bom Jesus do Itabapoana , º Arraial do Cabo , º Teresópolis , º Carapebus , º Cardoso Moreira , º São José de Ubá , º Paraty , º Tanguá , º Quissamã , º Rio das Flores , º Mesquita , º Trajano de Moraes , º Paraíba do Sul , º Itatiaia , º Bom Jardim , º Cantagalo , º Valença , º Mangaratiba , º Cambuci , º Piraí , º Laje do Muriaé , º São João da Barra , º Santa Maria Madalena , º Sapucaia , º Paty do Alferes , º Quatis , º Duas Barras , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Macuco , º Italva , º Natividade , º Itaocara , º Carmo , º Miguel Pereira , º Porciúncula , º Varre-Sai , º São Sebastião do Alto , º Sumidouro , º Areal , º Cordeiro , º Comendador Levy Gasparian Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹refere-se a toda despesa de capital, excluídas as amortizações da dívida. 102 Finanças dos Municípios Fluminenses

105 Valores per capita Posição Municípios Invest. 1 per capita Investimentos1 1º Quatis 305, , º Rio das Ostras 861, , º Aperibé 1.585, , º Campos dos Goytacazes 948, , º Saquarema 824, , º Porto Real 1.204, , º São João da Barra 141, , º Quissamã 344, , º Macuco 614, , º Rio de Janeiro 590, , º Maricá 702, , º Laje do Muriaé 715, , º Paracambi 198, , º Tanguá 241, , º Cabo Frio 448, , º São José de Ubá 1.205, , º Silva Jardim 1.241, , º Rio das Flores 857, , º Iguaba Grande 406, , º Volta Redonda 356, , º Piraí 196, , º Armação dos Búzios 979, , º Casimiro de Abreu 1.387, , º Macaé 745, , º Arraial do Cabo 315, , º Carapebus 602, , º Cantagalo 325, , º Varre-Sai 209, , º Cardoso Moreira 690, , º Cachoeiras de Macacu 325, , º Três Rios 378, , º Duas Barras 334, , º Engenheiro Paulo de Frontin 265, , º Conceição de Macabu 493, , º Barra do Piraí 110, , º Bom Jardim 260, , º Areal 91, , º Italva 199, , º Niterói 219, , º São Francisco de Itabapoana 309, , º Vassouras 400, , º Seropédica 172, , º Nova Friburgo 171, , º Porciúncula 119, , º Carmo 145, , º Queimados 315, , Posição Municípios Invest. 1 per capita Investimentos1 47º Resende 185, , º Pinheiral 711, , º Mesquita 43, , º Santo Antônio de Pádua 537, , º Guapimirim 313, , º Santa Maria Madalena 427, , º Japeri 212, , º Rio Claro 574, , º Trajano de Moraes 687, , º Sumidouro 99, , º Bom Jesus do Itabapoana 264, , º Petrópolis 134, , º Mangaratiba 155, , º Comendador Levy Gasparian º Nilópolis 119, , º Sapucaia 243, , º São José do Vale do Rio Preto 514, , º Itatiaia 227, , º Itaboraí 607, , º Mendes 594, , º Paraty 200, , º Angra dos Reis 135, , º Itaguaí 446, , º São Pedro da Aldeia 406, , º Miracema 466, , º Paraíba do Sul 166, , º Magé 64, , º Araruama 85, , º Nova Iguaçu 140, , º Paty do Alferes 159, , º Cordeiro 22, , º Cambuci 414, , º Itaperuna 256, , º Barra Mansa 180, , º Natividade 191, , º São Fidélis 377, , º São João de Meriti 54, , º São Gonçalo 55, , º Itaocara 123, , º Rio Bonito 248, , º Belford Roxo 32, , º Valença 86, , º Teresópolis 52, , º São Sebastião do Alto 229, , º Duque de Caxias 86, , º Miguel Pereira 90, , Total 390, , DESPESA Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹refere-se a toda despesa de capital, excluídas as amortizações da dívida.

106 Juros e amortizações A despesa dos municípios fluminenses com juros e amortizações da dívida totalizou R$ 1,36 bilhão em, sendo que R$ 1,02 bilhão foi a realizada somente pela capital. Na cidade do Rio de Janeiro, os desembolsos com a dívida tiveram alta de 5,1% nesse último ano, enquanto que o conjunto dos municípios do interior reduziram drasticamente essa despesa, em percentual próximo a 30% em relação ao ano anterior, na média, utilizando-se os valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio de. Despesa com juros e amortizações da dívida milhões - IPCA médio de Taxa de crescimento dos juros e das amortizações da dívida em relação ao ano anterior A expansão dos pagamentos dos serviços da dívida da capital se deve ao incremento das liberações de contratos relacionados aos programas de mobilidade urbana, saneamento e moradia, conforme Relatório de Transparência Fiscal emitido pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Em termos absolutos, a alta representou o adicional de R$ 48,9 milhões nas despesas. Cabe lembrar que as operações de crédito que financiaram esses investimentos só foram possíveis após a mudança em parte do perfil da dívida da capital fluminense, iniciada em 2010, e que abriu uma brecha orçamentária para a realização de novas operações. Naquele ano, a capital trocou parte de sua dívida com a União por outra junto ao Banco Mundial (Bird) que lhe oferecia melhores condições, fazendo cair seus gastos com juros e amortizações. Além do alongamento no prazo de pagamento e dos juros menores oferecidos pelo Bird, os juros da dívida remanescente com a União também foram reduzidos de 9% para 7,5% ao ano. Com isso, a capital recuperou sua capacidade de endividamento. Maiores detalhes estão descritos nas edições anteriores de Finanças dos Municípios Fluminenses (veja edição de 2012 Ano 5 em com.br/anuarios_rj.html). Já entre os municípios do interior, os gastos com juros e amortizações somaram R$ 335,8 milhões, em. A queda de 29,7% representou a economia de R$ 142,1 milhões. Essa despesa está concentrada em nove cidades que respondem por quase 60% do total do interior (veja o ranking na página 108). A forte retração pode ser atribuída, principalmente, aos resultados de Macaé, Duque de Caxias, Volta Redonda e Nova Iguaçu, com retrações de 82,5%, 67,4%, 64,8% e 35,1%, respectivamente. A economia nas despesas com juros e amortizações desses quatro municípios foi da ordem de R$ 144,6 milhões. Por outro lado, apresentaram forte expansão Niterói, Campos dos Goytacazes e Itaguaí. No primeiro, os desembolsos com a dívida atingiram R$ 37,6 milhões, com forte elevação de 47,7% em relação ao ano anterior. Em Campos dos Goytacazes, o valor pago pela dívida foi de R$ 24,7 milhões, 28,3% maior que em O maior crescimento percentual foi o de Itaguaí, com alta de 312,5%, quando os juros e as amortizações da dívida passaram de R$ 4,5 milhões para R$ 18,5 milhões. Participação na receita corrente A Resolução nº 43/2001 do Senado Federal estabelece que os municípios podem desembolsar, no máximo, 11,5% da receita corrente líquida anual com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada. Na capital fluminense, de 2002 até 2010, os juros e as amortizações representaram, em média, 9% da receita corrente. Após a renegociação da dívida efetuada com o Banco Mundial, esse percentual caiu para aproximadamente 5%, em 2012 e Em, os gastos da dívida comprometeram 5,4% da receita corrente. 104 Finanças dos Municípios Fluminenses

107 Participação dos juros e das amortizações na receita corrente da capital fluminense Os dez municípios fluminenses com maior participação dos juros e das amortizações da dívida na receita corrente - Nas demais cidades, o forte recuo nessa despesa em reduziu significativamente o comprometimento da receita corrente. O maior destaque ocorreu em Nova Iguaçu, onde a relação dívida/ receita corrente, que em 2013 foi de 8%, caiu para 4,9%, em. O mesmo ocorreu em Volta Redonda, onde os gastos com a dívida comprometeram 1,6%, em. No ano anterior, esse indicador havia sido de 4,6%. Em média, os juros e as amortizações responderam por 1,2% da receita corrente nos municípios do interior. Participação dos juros e das amortizações na receita corrente dos municípios do interior Saiba mais sobre encargos e amortizações da dívida Os juros, os demais encargos e as amortizações da dívida são despesas geradas pela dívida consolidada, ou seja, aquelas cujos vencimentos para sua liquidação ultrapassam um ano. São passivos de longo prazo, intitulados também de dívida fundada. Sobre ela são realizados, periodicamente, pagamentos de juros e amortizações. Os juros e demais encargos são classificados como despesas correntes e as amortizações são despesas de capital. DESPESA Legislação sobre o endividamento municipal a) Dívida consolidada líquida não pode exceder a 120% da receita corrente líquida (Resolução nº 40, artigo 3º, inciso II, de 20/12/2001, do Senado Federal); 105 Normalmente, as cidades de maior porte populacional são as que mais recorrem aos empréstimos de longo prazo para financiar seus investimentos em infraestrutura. A forte elevação da despesa com juros e amortizações em Itaguaí fez com que a relação dívida/receita corrente passasse de 0,9% em 2013 para 3,2% no ano seguinte, assumindo o terceiro maior comprometimento entre os 92 municípios fluminenses. b) Desembolso anual com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada não pode exceder a 11,5% da receita corrente líquida (Resolução nº 43, artigo 7º, inciso I, de 21/12/2001, do Senado Federal); e c) Montante das operações realizadas em um exercício financeiro não pode ser superior a 16% da receita corrente líquida (Resolução nº 43, artigo 7º, inciso I, de 21/12/2001, do Senado Federal).

108 EVOLUÇÃO Juros e amortizações da dívida Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Participação no total na rec. desp. juros e amort. dív. corr. 1 Juros amort. div. per capita Angra dos Reis 8.468, , , , , ,8-6,1 1,0 1,6 75, Aperibé 479, , ,6 818, , ,8-35,3 0,1 2,9 102, Araruama 8.076, , , , , ,4-27,2 0,3 1,6 33, Areal 733, , , ,7 961,9 959,3-0,3 0,1 2,0 80, Armação dos Búzios 8.572, , , , , ,9-36,1 0,1 0,6 44, Arraial do Cabo 1.924,8 961,7 207,9 960, , ,7 65,2 0,2 2,2 96, Barra do Piraí 3.876, , , , , ,6-27,5 0,1 0,9 17, Barra Mansa , , , , , ,9-13,3 0,6 1,9 42, Belford Roxo , , , , , ,0 36,5 0,5 1,1 13, Bom Jardim 1.677, , ,0 476,1 268,1 612,4 128,5 0,0 0,8 23, Bom Jesus do Itabapoana 1.116, , , , , ,2-4,6 0,1 1,4 32, Cabo Frio 4.916, , , , , ,6 71,9 0,3 0,4 17, Cachoeiras de Macacu 2.069, , , , , ,5-23,8 0,2 1,7 51, Cambuci 1.196,3 630,6 214,1 686, , ,5-26,5 0,1 2,4 74, Campos dos Goytacazes , , , , , ,4 28,3 1,8 1,0 50, Cantagalo 770,6 743,4 813,5 955,5 3, ,0 0,0 0,0 0, Carapebus 835,9 885,9 838, , ,9 540,0-65,0 0,0 0,5 36, Cardoso Moreira 1.468, , , ,3 691,7 622,1-10,1 0,0 1,1 49, Carmo 1.026,8 922,0 696,2 593,4 416,2 266,5-36,0 0,0 0,5 14, Casimiro de Abreu 1.034, ,6 281,5-276,5 437,5 58,3 0,0 0,2 11, Comendador Levy Gasparian 595, , ,6.. 0,0 2,1 82, Conceição de Macabu 2.309, ,6 539, , , ,1-50,1 0,1 1,8 51, Cordeiro 216,7 470,1 535,0 560,8 265,4 313,8 18,2 0,0 0,6 14, Duas Barras 184,8 296,7 228,2 214,6 209,0 190,5-8,8 0,0 0,4 17, Duque de Caxias , , , , , ,7-67,4 1,6 1,2 24, Engenheiro Paulo de Frontin 143,6 320,9 580,2 582,7 449,5 195,3-56,6 0,0 0,4 14, Guapimirim , , , , ,2-38,8 0,1 0,8 22, Iguaba Grande 1.375, , ,7 850,7 474,4 659,4 39,0 0,0 0,8 26, Itaboraí 6.509, , , , , ,0-54,6 0,3 0,5 15, Itaguaí 4.130, , , , , ,1 312,5 1,4 3,2 157, Italva 783,5 979, , , , ,5-7,9 0,1 2,3 76, Itaocara 1.487, , , ,4 707, ,3 43,9 0,1 2,1 44, Itaperuna 1.715, , , ,3 986, ,6 64,1 0,1 0,6 16, Itatiaia 881, , , , , ,9-37,2 0,1 1,2 56, Japeri 820,3 970,2 918,0 297,1 44,5 130,1 192,6 0,0 0,1 1, Laje do Muriaé 427,7 741,0 908,7 907,6 565,4 183,7-67,5 0,0 0,5 25, Macaé , , , , , ,6-82,5 0,8 0,5 45, Macuco 423,7 440,3 234,5 385,8 283,8 144,0-49,3 0,0 0,5 26, Magé 724,3 43,5 20, Mangaratiba 1.675, , , , , ,1-6,0 0,4 2,0 138, Maricá 3.295, , , , , ,2-36,2 0,3 0,9 31, Mendes 114,4 650, , ,7 809,8 717,5-11,4 0,1 1,3 39, Mesquita 1.423,7 515,5 178, Miguel Pereira 776,6 788,8 750,3 807,1 244,4 14,6-94,0 0,0 0,0 0, Miracema 1.754,1 681,0 757,4 172,8 241, ,9 331,8 0,1 1,3 39, Natividade 1.213,2 906, , ,0 722,3 898,4 24,4 0,1 1,5 59, Nilópolis 3.792, , , , , ,1-6,6 0,3 1,6 22, Niterói , , , , , ,0 47,7 2,8 2,2 75, Finanças dos Municípios Fluminenses

109 Município Variação / 2013 Participação no total na rec. desp. juros e amort. dív. corr. 1 Juros amort. div. per capita mil - IPCA médio de em % Nova Friburgo 4.776, , , , ,9 855,2-78,1 0,1 0,2 4, Nova Iguaçu , , , , , ,5-35,1 3,8 4,9 64, Paracambi 1.919, , , , , ,8-29,5 0,2 2,2 50, Paraíba do Sul 733, , , , , ,5 4,7 0,1 2,1 47, Paraty 1.253, , , , , ,5-17,1 0,1 0,5 27, Paty do Alferes 42,7 48,2 43,2 93,5 19, ,0 0,0 0,0 0, Petrópolis , , , , , ,7 27,8 0,3 0,5 12, Pinheiral 1.529, , , ,8 382,6 317,8-16,9 0,0 0,5 13, Piraí 644,0 642,3 519,2 500,9 697,1 936,5 34,3 0,1 0,6 33, Porciúncula Porto Real 3.033, ,9 238,1 480,9 748, ,0 106,3 0,1 0,8 85, Quatis 584,5 853, ,8 777, ,7 43,2 0,1 2,1 82, Queimados - 0,4-259,2 295, ,4 550,3 0,1 0,7 13, Quissamã 43, , , , , ,5-15,6 0,1 0,7 83, Resende , , , , , ,8-14,4 0,8 2,5 85, Rio Bonito 2.327, , , ,6 970, ,3 149,2 0,2 1,3 42, Rio Claro 2.472, , , , , ,1 58,4 0,2 2,9 118, Rio das Flores 982,5 553,8 574,4 585,1 379,0 182,0-52,0 0,0 0,4 20, Rio das Ostras 2.174, , , , ,4 549,2-88,9 0,0 0,1 4, Santa Maria Madalena 989,3 407,8 476,1 437,0 425,3 206,0-51,6 0,0 0,4 20, Santo Antônio de Pádua 1.712, , , , , ,5-19,5 0,1 1,1 27, São Fidélis 3.201, , , , , ,5 20,2 0,1 2,3 50, São Francisco de Itabapoana 627, ,3 686,1 283,4 316,0 484,5 53,3 0,0 0,5 11, São Gonçalo , , , , , ,8-32,8 0,7 1,0 9, São João da Barra 6.774, , , , , ,1 9,3 0,1 0,4 52, São João de Meriti 8.212, , , , , ,5-17,2 0,5 1,5 14, São José de Ubá 146,5 241,1 82,8 67,9 62,1 51,1-17,7 0,0 0,1 7, São José do Vale do Rio Preto 968,9 614,9 607, ,7 780,3 615,9-21,1 0,0 1,0 29, São Pedro da Aldeia 5.098, , , , , ,0 41,3 0,2 1,5 27, São Sebastião do Alto 420,0 537,2 787,9 814,6 402,5 361,8-10,1 0,0 0,9 40, Sapucaia 924,1 636,9 596,6 716, , ,1 12,3 0,1 1,9 64, Saquarema 6.112, , , , ,5 7,7 0,2 1,5 32, Seropédica 1.208, , , ,7 435, ,2 581,3 0,2 1,5 36, Silva Jardim 1.605, , , , ,7 529,0-50,2 0,0 0,4 24, Sumidouro 443,8 97, Tanguá 339,5 300,9 138, Teresópolis 45,9 446, , , , ,8-78,9 0,1 0,5 11, Trajano de Moraes 486,3 568, , , ,5 990,4-14,7 0,1 2,2 95, Três Rios 5.415, , , , , ,2-2,3 0,2 1,3 35, Valença 2.135, , , , , ,4-5,6 0,2 2,1 42, Varre-Sai 813,5 906,1 941,3 919,0 634,4 455,9-28,1 0,0 1,2 45, Vassouras 1.234, , , , , ,5-34,4 0,1 1,4 45, Volta Redonda , , , , , ,0-64,8 0,9 1,6 45, Interior , , , , , ,2-29,7 24,8 1,2 33, Rio de Janeiro , , , , , ,2 5,1 75,2 5,4 158, Total , , , , , ,4-6,4 100,0 2,9 82,38 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Notas: ¹receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 107 DESPESA

110 ranking Juros e amortizações da dívida Valores absolutos Posição Municípios Juros e amort. da dívida 1º Rio de Janeiro , º Nova Iguaçu , º Niterói , º Campos dos Goytacazes , º Duque de Caxias , º Itaguaí , º Angra dos Reis , º Volta Redonda , º Resende , º Macaé , º São Gonçalo , º Barra Mansa , º São João de Meriti , º Belford Roxo , º Mangaratiba , º Maricá , º Araruama , º Petrópolis , º Cabo Frio , º Itaboraí , º Nilópolis , º Valença , º Seropédica , º Cachoeiras de Macacu , º Três Rios , º Arraial do Cabo , º Saquarema , º São Pedro da Aldeia , º Paracambi , º Rio Bonito , º Rio Claro , º Paraíba do Sul , º Teresópolis , º Queimados , º São Fidélis , º Quissamã , º São João da Barra , º Barra do Piraí , º Itatiaia , º Itaperuna , º Vassouras , º Porto Real , º Armação dos Búzios , º Guapimirim , º Bom Jesus do Itabapoana , º Conceição de Macabu , Posição Municípios Juros e amort. da dívida 47º Santo Antônio de Pádua , º Sapucaia , º Aperibé , º Cambuci , º Quatis , º Italva , º Paraty , º Miracema , º Itaocara , º Trajano de Moraes , º Areal , º Piraí , º Natividade , º Nova Friburgo , º Mendes , º Comendador Levy Gasparian , º Iguaba Grande , º Cardoso Moreira , º São José do Vale do Rio Preto , º Bom Jardim , º Rio das Ostras , º Carapebus , º Silva Jardim , º São Francisco de Itabapoana , º Varre-Sai , º Casimiro de Abreu , º São Sebastião do Alto , º Pinheiral , º Cordeiro , º Carmo , º Santa Maria Madalena , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Duas Barras , º Laje do Muriaé , º Rio das Flores , º Macuco , º Japeri , º São José de Ubá , º Miguel Pereira , º Paty do Alferes º Cantagalo º Mesquita º Tanguá º Magé º Sumidouro º Porciúncula Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). 108 Finanças dos Municípios Fluminenses

111 Valores per capita Juros e amort. da dívida per capita Juros e amortizações da dívida Posição Municípios 1º Rio de Janeiro 158, , º Itaguaí 157, , º Mangaratiba 138, , º Rio Claro 118, , º Aperibé 102, , º Arraial do Cabo 96, , º Trajano de Moraes 95, , º Porto Real 85, , º Resende 85, , º Quissamã 83, , º Quatis 82, , º Comendador Levy Gasparian 82, , º Areal 80, , º Italva 76, , º Niterói 75, , º Angra dos Reis 75, , º Cambuci 74, , º Nova Iguaçu 64, , º Sapucaia 64, , º Natividade 59, , º Itatiaia 56, , º São João da Barra 52, , º Conceição de Macabu 51, , º Cachoeiras de Macacu 51, , º São Fidélis 50, , º Campos dos Goytacazes 50, , º Paracambi 50, , º Cardoso Moreira 49, , º Paraíba do Sul 47, , º Volta Redonda 45, , º Varre-Sai 45, , º Vassouras 45, , º Macaé 45, , º Itaocara 44, , º Armação dos Búzios 44, , º Valença 42, , º Barra Mansa 42, , º Rio Bonito 42, , º São Sebastião do Alto 40, , º Mendes 39, , º Miracema 39, , º Carapebus 36, , º Seropédica 36, , º Três Rios 35, , º Piraí 33, , º Araruama 33, , Juros e amort. da dívida per capita Juros e amortizações da dívida Posição Municípios 47º Saquarema 32, , º Bom Jesus do Itabapoana 32, , º Maricá 31, , º São José do Vale do Rio Preto 29, , º Santo Antônio de Pádua 27, , º São Pedro da Aldeia 27, , º Paraty 27, , º Macuco 26, , º Iguaba Grande 26, , º Laje do Muriaé 25, , º Duque de Caxias 24, , º Silva Jardim 24, , º Bom Jardim 23, , º Nilópolis 22, , º Guapimirim 22, , º Rio das Flores 20, , º Santa Maria Madalena 20, , º Barra do Piraí 17, , º Cabo Frio 17, , º Duas Barras 17, , º Itaperuna 16, , º Itaboraí 15, , º Cordeiro 14, , º São João de Meriti 14, , º Carmo 14, , º Engenheiro Paulo de Frontin 14, , º Belford Roxo 13, , º Queimados 13, , º Pinheiral 13, , º Petrópolis 12, , º São Francisco de Itabapoana 11, , º Teresópolis 11, , º Casimiro de Abreu 11, , º São Gonçalo 9, , º São José de Ubá 7, , º Nova Friburgo 4, , º Rio das Ostras 4, , º Japeri 1, , º Miguel Pereira 0, , º Paty do Alferes º Cantagalo º Tanguá º Mesquita º Magé º Sumidouro º Porciúncula Total 82, , DESPESA Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES).

112 Legislativos municipais Desempenho Após cinco anos de baixas taxas de crescimento, a despesa do Poder Legislativo da capital fluminense, que é composto pela câmara municipal e pelo Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro, deu um salto em e atingiu R$ 685,2 milhões, valor 19,2% maior que o efetuado no ano anterior, em valores já corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio anual de. Foram R$ 110,4 milhões em recursos adicionais colocados à disposição do legislativo. Nos demais municípios prevaleceu, na média, a tendência de redução do ritmo de crescimento das despesas, que aumentaram 4,1%. Em Magé ocorreu um crescimento mais intenso nessa despesa, que mais que dobrou, passando de R$ 3,9 milhões, em 2013, para R$ 8,6 milhões, em, alta de 122,4%. Além de Magé, os maiores aumentos relativos foram registrados por São João da Barra (26,4%), Rio das Flores (25%), Petrópolis (24,3%), Seropédica (21,9%), Areal (21,7%) e Mangaratiba (21%). Em termos absolutos, os maiores acréscimos foram observados em Magé (R$ 4,7 milhões), Petrópolis (R$ 4,6 milhões) e Macaé (R$ 4,3 milhões). Por outro lado, as maiores Evolução dos gastos com legislativos municipais milhões - IPCA médio de Taxa de crescimento anual da despesa com legislativos municipais reduções foram notadas em Angra dos Reis, cujos gastos recuaram de R$ 33 milhões, em 2013, para R$ 29,8 milhões, em, uma queda de -9,9%. Quedas expressivas também foram registradas em Trajano de Moraes e Itaguaí (8,2% cada), Paracambi (8,8%), Piraí (9,1%) e Sumidouro (10,2%). O aumento moderado dos repasses, combinado com o crescimento mais vigoroso da receita corrente, fizeram com que o indicador que mede o peso da despesa do Poder Legislativo na receita corrente da capital do Rio de Janeiro viesse declinando desde Em, os movimentos inverteram. Cresceram os repasses para o Legislativo (19,2%) num cenário de queda da receita corrente (-2,6%), o que fez com que o indicador de comprometimento passasse de 2,9%, em 2013, para 3,6%, em. Entre os demais municípios, o peso médio ficou estável em 2,6%. Os maiores níveis foram notados em Porto Real (7%), Sapucaia (5,1%), Mangaratiba e Macuco, com 5% cada um deles. No outro extremo encontram-se Valença (0,9%), Guapimirim (0,7%), Itaguaí (0,6%) e Vassouras (0,5%). Participação do gasto com legislativos municipais na receita corrente - capital e interior De modo geral, os municípios de menor porte populacional possuem maior comprometimento da receita corrente com os gastos legislativos. Isso se dá devido à necessidade de uma estrutura mínima que garanta o pleno funcionamento da atividade legislativa. Outro fator é o número proporcionalmente maior de vereadores nas localidades de pequeno porte. Por esses motivos, nos municípios com até 25 mil habitantes, o comprometimento da receita corrente com os gastos legislativos foi de 4. Esse percentual vai reduzindo conforme aumenta o porte populacional dos grupos, até atingir a importância de 2,2% nos municípios com mais de 300 mil residentes, já desconsiderada a capital. 110 Finanças dos Municípios Fluminenses

113 Despesa com os legislativos em relação à receita corrente dos municípios agrupados por faixa populacional - A base de cálculo da arrecadação municipal cuja parcela deve ser destinada ao Poder Legislativo é formada pela receita tributária própria e pelas transferências previstas pela Constituição Federal no 5º do artigo 153 (IOF-Ouro) e nos artigos 158 (IRRF, ITR, IPVA e ICMS) e 159 (FPM e IPI-Exportação). O percentual a ser repassado depende do porte populacional do município e, desde 2010, primeiro ano de vigência da EC nº 58/2009, obedece a um valor máximo de 7% para os municípios com até 100 mil habitantes, caindo progressivamente até um percentual de 3,5% para os municípios com contingente populacional acima de 8 milhões. Dessa forma, o dispêndio do Poder Legislativo está diretamente ligado à receita corrente municipal do exercício anterior. Porto Real também foi o município que acusou, em, o maior gasto per capita com o Poder Legislativo, da ordem de R$ 752,41. Vassouras, que apresentou o menor comprometimento de sua receita corrente com o legislativo, registrou também o menor gasto per capita, de R$ 16,40. Veja ranking completo na página 115. Em conjunto, os municípios fluminenses gastaram o equivalente a R$ 84,23 por habitante com o Poder Legislativo. Conforme pode ser observado no gráfico abaixo, o indicador tende a ser maior nos municípios de menor porte populacional, devido à necessidade de uma estrutura mínima que garanta o pleno funcionamento da atividade legislativa. Outro fator é o número proporcionalmente maior de vereadores nas localidades de pequeno porte. A EC nº 58/2009 também trouxe alterações no número de vereadores, antes regulado pela Resolução nº /2004, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aumentando o número de vereadores e reduzindo a quantidade de faixas populacionais de 36 para 24, além de determinar para cada uma delas um número ímpar de vereadores, com o objetivo de facilitar o processo de deliberação local. Essas alterações passaram a vigorar a partir das eleições municipais de Limites do gasto com legislativos municipais determinados pela EC nº 58 Faixas populacionais Limites máximos EC nº 58 Até 100 mil habitantes 7% De 100 mil e um a 300 mil habitantes 6% De 300 mil e um a 500 mil habitantes 5% De 500 mil e um a 3 milhões de habitantes 4,5% De 3 milhões e um a 8 milhões de habitantes 4% Acima de 8 milhões de habitantes 3,5% Fonte: Emenda Constitucional nº 58/2009. DESPESAS por função Despesa com legislativos per capita nos municípios agrupados por faixa populacional - Saiba mais sobre as câmaras municipais Segundo o disposto no artigo 29-A da Constituição Federal, acrescentado pela Emenda Constitucional (EC) nº 25/2000, o total das despesas das câmaras municipais tem como parâmetro o montante da receita municipal do ano anterior. Número de vereadores por faixa populacional do município - EC nº 58/2009 Nº de habitantes do município Número de vereadores até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até de até Acima de Fonte: Emenda Constitucional (EC) nº 58/

114 EVOLUÇÃO Legislativos municipais Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Participação no total na rec. da desp. legisl. corr. 1 Desp. legisl. per capita Angra dos Reis , , , , , ,8-9,9 2,1 3,4 160, Aperibé 1.235, , , , , ,1 4,8 0,1 4,3 156, Araruama 6.690, , , , , ,6 6,2 0,5 3,0 61, Areal 1.402, , , , , ,3 21,7 0,1 4,3 167, Armação dos Búzios 5.323, , , , , ,2-0,2 0,4 2,7 199, Arraial do Cabo 3.023, , , , , ,8-1,0 0,2 2,7 119, Barra do Piraí 5.187, , , , , ,6 0,0 0,4 2,9 56, Barra Mansa , , , ,4 0,0 0, , Belford Roxo , , , , , ,3 18,1 1,0 2,3 28, Bom Jardim 1.735, , , , , ,8-2,5 0,2 3,0 86, Bom Jesus do Itabapoana 3.060, , , , , ,6-5,4 0,2 3,8 85, Cabo Frio , , , , , ,2-4,0 1,0 1,6 68, Cachoeiras de Macacu 4.565, , , , , ,4 3,2 0,4 3,0 89, Cambuci 1.915, , , , , ,4 3,3 0,1 4,4 134, Campos dos Goytacazes , , , , ,3 0, , Cantagalo 2.908, , , , , ,6-6,9 0,2 4,4 169, Carapebus 2.690, , , , , ,5 5,9 0,3 3,8 253, Cardoso Moreira 1.857, , , , , ,3 12,1 0,1 3,6 158, Carmo 2.367, , , , , ,6 4,4 0,2 4,2 134, Casimiro de Abreu 5.407, , , , , ,2 9,6 0,5 2,5 179, Comendador Levy Gasparian 488,7 0,0 0,0 363,0 519,6 0, , Conceição de Macabu 2.229, , , , ,0 0, , Cordeiro 1.831, , , , , ,8 9,7 0,2 4,0 106, Duas Barras 1.756, , , , , ,9 8,3 0,1 4,2 165, Duque de Caxias , , , , , ,1 4,6 3,9 2,9 60, Engenheiro Paulo de Frontin 1.663, ,9 0, , , ,3 7,2 0,1 4,1 134, Guapimirim 0,0 980,2 750,6 530,3 972, ,7 6,8 0,1 0,7 18, Iguaba Grande 2.754, , , , , ,7 9,4 0,2 4,3 130, Itaboraí 5.804, , , , , ,2 9,1 0,8 1,7 49, Itaguaí 3.128, , , , , ,1-8,2 0,3 0,6 31, Italva 1.822, , , , , ,3 4,6 0,1 3,8 130, Itaocara 2.323, , , , ,9 0, , Itaperuna 6.531, , , , , ,4 4,1 0,4 2,3 57, Itatiaia 3.408, , , , , ,1-1,1 0,4 3,9 178, Japeri 4.257, , , , , ,2 7,9 0,3 2,6 46, Laje do Muriaé 1.480, , , , , ,9-6,1 0,1 3,9 196, Macaé , , , , , ,3 8,6 3,9 2,4 233, Macuco 1.422, , , , , ,1-1,2 0,1 5,0 289, Magé 3.299, , , , , ,9 122,4 0,6 2,2 36, Mangaratiba 9.483, , , , , ,3 21,0 1,0 5,0 341, Maricá 7.031, , , , , ,9 19,8 0,7 1,9 66, Mendes 1.654, , , , , ,4-0,9 0,1 3,7 111, Mesquita 5.567, , ,4 0,0 0, ,2.. 0,6 3,4 45, Miguel Pereira 2.409,3 0,0 0, , , ,1 7,9 0,2 4,2 135, Miracema 2.382, , , , , ,4 3,2 0,2 3,3 96, Natividade 1.910, , , , , ,2-0,1 0,1 3,1 127, Nilópolis 7.381, , , ,4 0,0 0, , Niterói , , , , , ,9 8,0 3,7 3,0 103, Finanças dos Municípios Fluminenses

115 Município Variação / 2013 Participação no total na rec. da desp. legisl. corr. 1 Desp. legisl. per capita mil - IPCA médio de em % Nova Friburgo 9.750, , , , , ,8 5,9 0,8 3,1 60, Nova Iguaçu , , , , ,6 0, , Paracambi 2.852, , , , , ,8-8,8 0,2 2,4 55, Paraíba do Sul 2.839, , , , , ,5 9,8 0,3 3,8 88, Paraty 4.522, , , , , ,9 9,1 0,4 2,5 136, Paty do Alferes 2.597,1 0,0 0,0 0, , ,5 8,7 0,2 4,0 108, Petrópolis , , , , , ,3 24,3 1,7 3,0 79, Pinheiral 2.156, ,1 872, , ,4 0, , Piraí 5.117, , , , , ,1-9,1 0,4 3,7 214, Porciúncula 2.022, , , , , ,8 4,5 0,2 3,6 121, Porto Real 3.447, , , , , ,8 0,4 1,0 7,0 752, Quatis 1.525, , , , , ,5 8,7 0,1 3,2 123, Queimados 5.052, , , , , ,0 10,8 0,5 2,3 46, Quissamã 7.341, ,5 0, ,3 0, ,0.. 0,7 3,9 430, Resende 8.036, , , , , ,9 4,2 1,1 3,5 121, Rio Bonito 5.505, ,5 0, , , ,3 5,5 0,4 3,1 98, Rio Claro 2.329, , ,3 0, , ,7 4,2 0,2 4,3 175, Rio das Flores 1.204, , , , , ,2 25,0 0,1 4,2 208, Rio das Ostras , , , , , ,7-1,2 1,0 1,8 104, Santa Maria Madalena 2.251, , , ,0 0,0 0, , Santo Antônio de Pádua 3.029, , , , , ,3 1,2 0,3 3,6 89, São Fidélis 3.399, , , , , ,3-3,0 0,2 3,6 79, São Francisco de Itabapoana 4.466, , , , , ,8 4,8 0,3 4,3 112, São Gonçalo , , , , ,3 0, , São João da Barra 4.395, , , , , ,6 26,4 0,6 2,0 250, São João de Meriti , , ,9 0, , ,9-5,3 0,9 2,7 26, São José de Ubá 1.350, , , , , ,7 5,2 0,1 4,7 229, São José do Vale do Rio Preto 1.846, , , , , ,0 7,3 0,1 3,1 88, São Pedro da Aldeia 5.217, , , , , ,6 16,6 0,4 3,4 61, São Sebastião do Alto 1.669, , , , , ,8 6,0 0,1 4,6 210, Sapucaia 2.511, ,9 0, , , ,9 1,2 0,2 5,1 171, Saquarema 6.169, , , , , ,0 2,8 0,5 3,9 86, Seropédica 4.513, ,1 0, , , ,5 21,9 0,5 3,5 84, Silva Jardim 2.581, , , , , ,3 9,7 0,2 2,8 161, Sumidouro 1.947, , , , , ,4-10,2 0,1 3,7 133, Tanguá 2.386, , , , , ,4 5,8 0,2 3,5 85, Teresópolis , , , , , ,4 7,2 0,9 3,1 70, Trajano de Moraes 0, , , , , ,6-8,2 0,1 4,2 181, Três Rios 6.352, , , , , ,5 3,3 0,6 3,8 103, Valença 3.792,8 817,4 833,4 775, , ,4-1,1 0,1 0,9 17, Varre-Sai 1.347, , , , , ,8 2,3 0,1 3,6 138, Vassouras 534,9 509,3 477,6 454,0 608,8 578,6-5,0 0,0 0,5 16, Volta Redonda , , , , , ,8 4,6 2,4 4,5 126, Interior , , , , , ,2 4,1 50,6 2,6 70, Rio de Janeiro , , , , , ,4 19,2 49,4 3,6 106, Total , , , , , ,6 11,0 100,0 3,0 84,23 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹receita corrente, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 113 DESPESAS por função

116 ranking Legislativos municipais Valores absolutos Posição Municípios Despesa com legislativo 1º Rio de Janeiro , º Macaé , º Duque de Caxias , º Niterói , º Volta Redonda , º Angra dos Reis , º Petrópolis , º Resende , º Cabo Frio , º Mangaratiba , º Belford Roxo , º Porto Real , º Rio das Ostras , º São João de Meriti , º Teresópolis , º Itaboraí , º Nova Friburgo , º Quissamã , º Maricá , º Magé , º São João da Barra , º Três Rios , º Mesquita , º Araruama , º Casimiro de Abreu , º Saquarema , º Seropédica , º Queimados , º Armação dos Búzios , º Piraí , º São Pedro da Aldeia , º Itaperuna , º Rio Bonito , º Barra do Piraí , º Paraty , º Itatiaia , º Cachoeiras de Macacu , º São Francisco de Itabapoana , º Japeri , º Paraíba do Sul , º Carapebus , º Santo Antônio de Pádua , º Itaguaí , º Arraial do Cabo , º Silva Jardim , º Miguel Pereira , Posição Municípios Despesa com legislativo 47º Cantagalo , º Iguaba Grande , º Rio Claro , º Bom Jesus do Itabapoana , º Sapucaia , º São Fidélis , º Paty do Alferes , º Tanguá , º Paracambi , º Miracema , º Carmo , º Bom Jardim , º Cordeiro , º Porciúncula , º Mendes , º Sumidouro , º Cambuci , º Areal , º Cardoso Moreira , º Natividade , º São Sebastião do Alto , º Italva , º Trajano de Moraes , º Duas Barras , º Rio das Flores , º São José do Vale do Rio Preto , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Aperibé , º Quatis , º São José de Ubá , º Macuco , º Laje do Muriaé , º Varre-Sai , º Valença , º Guapimirim , º Vassouras , º Campos dos Goytacazes º São Gonçalo º Nova Iguaçu º Conceição de Macabu º Pinheiral º Itaocara º Comendador Levy Gasparian º Barra Mansa º Nilópolis º Santa Maria Madalena Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). 114 Finanças dos Municípios Fluminenses

117 Valores per capita Desp. com legislativo per capita Despesa com legislativo Posição Municípios 1º Porto Real 752, , º Quissamã 430, , º Mangaratiba 341, , º Macuco 289, , º Carapebus 253, , º São João da Barra 250, , º Macaé 233, , º São José de Ubá 229, , º Piraí 214, , º São Sebastião do Alto 210, , º Rio das Flores 208, , º Armação dos Búzios 199, , º Laje do Muriaé 196, , º Trajano de Moraes 181, , º Casimiro de Abreu 179, , º Itatiaia 178, , º Rio Claro 175, , º Sapucaia 171, , º Cantagalo 169, , º Areal 167, , º Duas Barras 165, , º Silva Jardim 161, , º Angra dos Reis 160, , º Cardoso Moreira 158, , º Aperibé 156, , º Varre-Sai 138, , º Paraty 136, , º Miguel Pereira 135, , º Engenheiro Paulo de Frontin 134, , º Cambuci 134, , º Carmo 134, , º Sumidouro 133, , º Iguaba Grande 130, , º Italva 130, , º Natividade 127, , º Volta Redonda 126, , º Quatis 123, , º Resende 121, , º Porciúncula 121, , º Arraial do Cabo 119, , º São Francisco de Itabapoana 112, , º Mendes 111, , º Paty do Alferes 108, , º Cordeiro 106, , º Rio de Janeiro 106, , º Rio das Ostras 104, , Desp. com legislativo per capita Despesa com legislativo Posição Municípios 47º Niterói 103, , º Três Rios 103, , º Rio Bonito 98, , º Miracema 96, , º Santo Antônio de Pádua 89, , º Cachoeiras de Macacu 89, , º Paraíba do Sul 88, , º São José do Vale do Rio Preto 88, , º Bom Jardim 86, , º Saquarema 86, , º Bom Jesus do Itabapoana 85, , º Tanguá 85, , º Seropédica 84, , º Petrópolis 79, , º São Fidélis 79, , º Teresópolis 70, , º Cabo Frio 68, , º Maricá 66, , º São Pedro da Aldeia 61, , º Araruama 61, , º Duque de Caxias 60, , º Nova Friburgo 60, , º Itaperuna 57, , º Barra do Piraí 56, , º Paracambi 55, , º Itaboraí 49, , º Japeri 46, , º Queimados 46, , º Mesquita 45, , º Magé 36, , º Itaguaí 31, , º Belford Roxo 28, , º São João de Meriti 26, , º Guapimirim 18, , º Valença 17, , º Vassouras 16, , º Conceição de Macabu º Pinheiral º Itaocara º Comendador Levy Gasparian º Campos dos Goytacazes º Nova Iguaçu º São Gonçalo º Santa Maria Madalena º Barra Mansa º Nilópolis Total 84, , DESPESAS por função Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES).

118 Educação Desempenho Seguindo o movimento das receitas correntes, que aumentaram apenas 1,2%, entre 2013 e, a aplicação de recursos dos municípios fluminenses em educação também cresceu 1,2% no mesmo período, totalizando R$ 10,33 bilhões no último ano. Na capital, cuja receita corrente retraiu 2,6%, os gastos no sistema de ensino municipal recuaram 4,9%, quando atingiram R$ 3,63 bilhões em. Entre as demais cidades, o aumento médio de 4,1% da receita corrente propiciou o crescimento de 4,8% das despesas na área educacional. O ingresso de recursos adicionais foi mais significativo em Itaguaí (R$ 40,3 milhões), Macaé (R$ 36,3 milhões), Campos dos Goytacazes (R$ 34,3 milhões), Nova Iguaçu (R$ 26 milhões), São Gonçalo (R$ 22,6 milhões) e Cabo Frio (R$ 22,2 milhões). Em termos proporcionais, os aumentos mais intensos foram registrados em Rio Claro (43,9%), Guapimirim (34,1%), Itaguaí (30,3%), Três Rios (28,6%), Casimiro de Abreu (28,4%), Pinheiral (27,4%) e São Sebastião do Alto (25,8%). Despesa com educação bilhões - IPCA médio de pode observar no gráfico abaixo, a partir de 2009 os gastos em saúde passaram a superar os da educação e a distância entre ambos vem crescendo desde então. Em, foram gastos R$ 11,4 bilhões em saúde, 10,3% a mais que na área educacional, sendo que, enquanto esta última respondeu por 20,6% de toda despesa municipal, a fatia da saúde foi de 22,7%. Despesa com saúde e com educação bilhões - IPCA médio de Atesta ainda essa predominância o fato de que, 10 anos antes, em 56,2% dos municípios fluminenses, os gastos em educação superavam os executados na área de saúde. O quadro sofreu uma forte guinada a partir de 2009 e, desde então, cresce anualmente o número de municípios onde os gastos em saúde superam os da educação. Em, a proporção atingiu 68,1%. Proporção de municípios onde a despesa com Educação supera a de Saúde e onde a de Saúde supera a de Educação Taxa de crescimento dos gastos com educação em relação ao ano anterior Limite constitucional Apesar da obrigatoriedade constitucional de aplicação mínima de 25% da receita proveniente de impostos em educação, o setor recebe menos recursos que a saúde, cuja aplicação mínima é de 15%. Conforme se Por força constitucional, os municípios devem aplicar anualmente uma parcela mínima de 25% de toda a receita bruta municipal proveniente das arrecadações de impostos (IPTU, ITBI, ISS e IRRF) e transferências constitucionais (FPM, ICMS, compensação pela desoneração do ICMS das exportações, IPI-exportação, ITR, IPVA e IOF-Ouro) em ações de manutenção e desenvolvimento do ensino. Até a data de fechamento desta edição, 83 municípios fluminenses haviam prestado contas junto ao Sistema de Informações sobre Orçamento Público 116 Finanças dos Municípios Fluminenses

119 na Educação (Siope), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e sobre a aplicação mínima dos recursos na educação referente ao exercício de. Segundo esses dados, todos cumpriram o limite mínimo de 25% estabelecido pela Constituição Federal. Os níveis mais altos foram registrados por Quissamã (39,6%), Duque de Caxias (35,9%), Rio das Flores (35,9%), Seropédica (35,6%) e Cachoeiras de Macacu (35%). O percentual médio foi de 27,3%. Número de matrículas na rede municipal de ensino em milhões Despesa com a educação sobre a receita vinculada dos municípios Saiba mais sobre a aplicação mínima de recursos na educação O artigo 211, 2º, da Constituição Federal estabelece que a atuação dos municípios na educação pública deve concentrar- -se, prioritariamente, nos ensinos infantil e fundamental. Para Gasto com educação por aluno O gasto médio com educação por aluno aumentou 1,4%, passando de R$ 5.894,99, em 2013, para R$ 5.976,92, em, em função do crescimento de 1,2% da despesa com educação, na medida em que o número de matrículas na rede municipal de ensino ficou praticamente estável, com recuo de 0,2%. custear essas despesas, o artigo 212 estabelece que deve haver uma aplicação anual mínima de 25% de toda a receita bruta municipal proveniente das arrecadações de impostos (IPTU, ITBI, ISS e IRRF) e transferências constitucionais (FPM, ICMS, Compensação pela Desoneração do ICMS das Exportações, IPI- -Exportação, ITR, IPVA e IOF-Ouro) em ações de manutenção e desenvolvimento do ensino. Essas ações estão detalhadas no artigo 70 da Lei Federal nº 9.394/1996 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), dentre as quais se destacam: remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação; 117 DESPESAS por função Os maiores gastos com educação por aluno, em, foram rea- aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações lizados por Quissamã (R$ ,38), Niterói (R$ ,22), Macaé e equipamentos necessários ao ensino; uso e manutenção de (R$ ,97), Porto Real (R$ ,19) e Aperibé (R$ 9.105,29). bens e serviços vinculados ao ensino; aquisição de material No outro extremo encontram-se os municípios de Conceição de didático-escolar e manutenção de programas de transporte Macabu (R$ 4.346,69), Miracema (R$ 4.269,87), Araruama (R$ escolar; entre outras ,91), Volta Redonda (R$ 3.985,47) e Magé (R$ 3.981,20). De acordo com a legislação atual, o município ou o responsável A despesa com educação por aluno está ligada a dois fatores: que não cumprir a aplicação mínima de 25% de recursos em receita corrente per capita e número de matrículas na rede mu- ações de manutenção e desenvolvimento do ensino estará sujeito nicipal de ensino. Dessa forma, cidades com níveis de receita a diversas punições, cujas principais são: parecer desfavorável corrente per capita mais elevados ou com reduzido número de à prestação de contas pelo Tribunal de Contas do Estado, que, alunos matriculados na rede municipal tendem a ter as maiores se mantido pela Câmara Municipal, poderá sujeitar o prefeito despesas por estudante em função da exigência constitucional à inelegibilidade por cinco anos (Lei Federal Complementar nº de vinculação de parte das receitas à educação. 64/1990, artigo 1º, I, g); impedimento de receber auxílios, subvenções e/ou contribuições da União e do Estado (Lei Federal Gasto médio anual por aluno da rede municipal de ensino nº 9.394/1996, artigo 87, 6º); impedimento de contratar empréstimos e financiamentos, exceto de antecipação de receita orçamentária (Resolução do Senado Federal nº 78/1998, artigo 13, VIII); intervenção no município pelo Estado (Constituição Federal, artigo 35, III); imputação de crime de responsabilidade à autoridade competente (Lei Federal nº 9.394/1996, artigo 5º, 4º); impedimento de receber transferências voluntárias de outros entes da Federação, exceto para as áreas de saúde, educação e assistência social (Lei Federal Complementar nº 101/2000, artigo 25, 1º, IV, b); entre outras.

120 EVOLUÇÃO Educação Número de alunos da rede municipal Município Variação / 2013 no total da desp. educ. mil - IPCA médio de em % Participação na desp. total 1 Parcela das rec. de imp. aplicada em educação² Desp. educ. por aluno da rede municipal Angra dos Reis , , , , , ,4-5,0 1,5 17,9 26, , Aperibé 5.508, , , , , ,3 6,5 0,1 20, , Araruama , , , , , ,4-0,7 0,8 34,2 27, , Areal , , , , , ,2-14,2 0,1 24,9 28, , Armação dos Búzios , , , , , ,7 3,0 0,5 25,1 31, , Arraial do Cabo , , , , , ,2-4,7 0,3 19, , Barra do Piraí , , , , , ,0 7,3 0,4 25,9 34, , Barra Mansa , , , , , ,1 20,4 1,0 27,2 33, , Belford Roxo , , , , , ,4 1,8 2,0 35,7 26, , Bom Jardim , , , , , ,6-2,0 0,1 20, , Bom Jesus do Itabapoana , , , , , ,0 8,1 0,2 24,0 25, , Cabo Frio , , , , , ,7 11,9 2,0 22, , Cachoeiras de Macacu , , , , , ,5-7,0 0,4 23,6 35, , Cambuci 8.117, , , , , ,7 4,9 0,1 19,7 30, , Campos dos Goytacazes , , , , , ,8 9,6 3,8 15,5 26, , Cantagalo , , , , , ,2-15,3 0,2 19,9 29, , Carapebus , , , , , ,3 3,6 0,2 15,7 28, , Cardoso Moreira 9.528, , , , , ,8 1,4 0,1 26,3 27, , Carmo 9.943, , , , , ,9-2,4 0,1 16,4 25, , Casimiro de Abreu , , , , , ,8 28,4 0,4 14,5 28, , Comendador Levy Gasparian 6.809, , , , , ,8 7,6 0,1 26,1 26, , Conceição de Macabu , , , , , ,8-10,6 0,1 24,9 28, , Cordeiro 9.321, , , , , ,3-4,4 0,1 24,9 34, , Duas Barras 8.239, , , , , ,0-16,6 0,1 21, , Duque de Caxias , , , , , ,3 1,1 6,0 30,4 35, , Engenheiro Paulo de Frontin 6.846, , , , , ,0 24,8 0,1 22,7 32, , Guapimirim , , , , , ,2 34,1 0,5 29, , Iguaba Grande , , , , , ,8 5,1 0,2 25,2 26, , Itaboraí , , , , , ,2 1,1 2,0 26,0 27, , Itaguaí , , , , , ,7 30,3 1,7 26,9 34, , Italva 7.125, , , , , ,4 9,1 0,1 21,2 30, , Itaocara 8.315, , , , , ,3 14,2 0,1 21,2 28, , Itaperuna , , , , , ,2 8,6 0,5 21,4 28, , Itatiaia , , , , , ,8 13,6 0,3 24,1 27, , Japeri , , , , , ,2 22,3 0,7 39,7 28, , Laje do Muriaé 3.945, , , , , ,6 16,6 0,1 17, , Macaé , , , , , ,5 9,6 4,0 21,1 27, , Macuco 5.019, , , , , ,0-5,7 0,1 18,2 29, , Magé , , , , , ,2-10,3 1,4 36, , Mangaratiba , , , , , ,5 6,0 0,6 20,7 30, , Maricá , , , , , ,6 21,6 0,9 19,0 25, , Mendes 9.962, , , , , ,3 21,0 0,2 27,9 34, , Mesquita , , , , , ,1 14,1 0,8 30,0 33, , Miguel Pereira , , , , , ,4 8,8 0,2 27,5 29, , Miracema , , , , , ,5 1,4 0,2 18,7 30, , Natividade 8.960, , , , , ,0 3,3 0,1 17,8 29, , Nilópolis , , , , , ,9 4,2 0,5 20,9 26, , Niterói , , , , , ,1 1,8 3,2 19,6 27, , Nova Friburgo , , , , , ,0 5,6 1,0 26,7 26, , Finanças dos Municípios Fluminenses

121 Número de alunos da rede municipal Município Variação / 2013 no total da desp. educ. Participação na desp. total 1 Parcela das rec. de imp. aplicada em educação² Desp. educ. por aluno da rede municipal mil - IPCA médio de em % Nova Iguaçu , , , , , ,7 8,3 3,3 26,6 26, , Paracambi , , , , , ,8-1,2 0,3 25,0 30, , Paraíba do Sul , , , , , ,6 3,6 0,3 30,4 26, , Paraty , , , , , ,3 13,2 0,4 18,1 28, , Paty do Alferes , , , , , ,1 16,0 0,2 26,4 28, , Petrópolis , , , , , ,0-10,2 1,9 23,8 28, , Pinheiral , , , , , ,7 27,4 0,2 23,4 31, , Piraí , , , , , ,5-1,7 0,3 24,1 32, , Porciúncula 9.310, , , , , ,7-0,5 0,1 21,9 25, , Porto Real , , , , , ,7-10,3 0,4 16,3 27, , Quatis 8.425, , , , , ,0 18,3 0,1 27,4 26, , Queimados , , , , , ,3 0,5 0,6 24,6 27, , Quissamã , , , , , ,4 1,6 0,6 22,9 39, , Resende , , , , , ,8 7,4 0,9 22,5 28, , Rio Bonito , , , , , ,3 18,3 0,5 25,0 25, , Rio Claro , , , , , ,9 43,9 0,2 30,4 25, , Rio das Flores , , , , , ,0 4,9 0,1 23,6 35, ,91 DESPESAS por função Rio das Ostras , , , , , ,4 13,0 1,5 21,7 33, , Santa Maria Madalena 9.580, , , , , ,4 16,3 0,1 27,8 32, , Santo Antônio de Pádua , , , , , ,5-3,5 0,2 23,0 25, , São Fidélis , , , , , ,1-9,2 0,2 18,0 27, , São Francisco de Itabapoana , , , , , ,9 6,2 0,4 34,6 28, , São Gonçalo , , , , , ,3 9,4 2,5 26,1 25, , São João da Barra , , , , , , São João de Meriti , , , , , ,9-1,7 1,3 25,7 25, , São José de Ubá 4.855, , , , , ,8-10,5 0,1 16,3 30, , São José do Vale do Rio Preto , , , , , ,4 6,5 0,2 28,8 29, , São Pedro da Aldeia , , , , , ,1 18,8 0,6 29,1 25, , São Sebastião do Alto 5.638, , , , , ,3 25,8 0,1 22,4 30, , Sapucaia , , , , , ,9 6,0 0,1 24,2 29, , Saquarema , , , , , ,8 3,2 0,6 26,2 25, , Seropédica , , , , , ,3 3,5 0,8 38,5 35, , Silva Jardim , , , , , ,8 20,3 0,3 23,5 28, , Sumidouro 8.236, , , , , ,7 3,0 0,1 22,0 25, , Tanguá , , , , , ,8 6,4 0,2 31,6 29, , Teresópolis , , , , , ,4-3,8 1,2 30,7 26, , Trajano de Moraes 6.869, , , , , ,1 8,1 0,1 19,5 30, , Três Rios , , , , , ,3 28,6 0,7 26,0 31, , Valença , , , , , ,0 14,3 0,4 28, , Varre-Sai 8.172, , , , , ,0-2,4 0,1 27,5 31, , Vassouras , , , , , ,9 14,7 0,2 17,9 26, , Volta Redonda , , , , , ,8-26,5 1,4 15,9 27, , Interior , , , , , ,0 4,8 64,9 23,6 29, , Rio de Janeiro , , , , , ,1-4,9 35,1 16,6 25, , Total , , , , , ,1 1,2 100,0 20,6 27, ,92 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); e Sistema de Informações sobre Orçamento Público na Educação (Siope). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Notas: ¹despesa total, exceto intraorçamentárias; ²de acordo com o artigo 212 da Cosnstituição Federal, os municípios devem aplicar, no mínimo, 25% das receitas de impostos e tranferências constitucionais na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

122 ranking Educação Despesa com educação Posição Municípios Despesa com educação Nº de alunos na rede mun. 1º Rio de Janeiro , º Duque de Caxias , º Macaé , º Campos dos Goytacazes , º Nova Iguaçu , º Niterói , º São Gonçalo , º Belford Roxo , º Cabo Frio , º Itaboraí , º Petrópolis , º Itaguaí , º Rio das Ostras , º Angra dos Reis , º Magé , º Volta Redonda , º São João de Meriti , º Teresópolis , º Barra Mansa , º Nova Friburgo , º Maricá , º Resende , º Araruama , º Seropédica , º Mesquita , º Japeri , º Três Rios , º Queimados , º Mangaratiba , º Saquarema , º São Pedro da Aldeia , º Quissamã , º Itaperuna , º Armação dos Búzios , º Nilópolis , º Rio Bonito , º Guapimirim , º Casimiro de Abreu , º Cachoeiras de Macacu , º Barra do Piraí , º Valença , º São Francisco de Itabapoana , º Paraty , º Porto Real , º Piraí , º Itatiaia , Posição Municípios Despesa com educação Nº de alunos na rede mun. 47º Silva Jardim , º Paracambi , º Paraíba do Sul , º Arraial do Cabo , º Tanguá , º Santo Antônio de Pádua , º Rio Claro , º Bom Jesus do Itabapoana , º Vassouras , º Iguaba Grande , º Miguel Pereira , º São José do Vale do Rio Preto , º Paty do Alferes , º Pinheiral , º São Fidélis , º Mendes , º Carapebus , º Cantagalo , º Miracema , º Bom Jardim , º Santa Maria Madalena , º Sapucaia , º Quatis , º Cordeiro , º Cardoso Moreira , º Conceição de Macabu , º Rio das Flores , º Aperibé , º Porciúncula , º Itaocara , º Natividade , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Sumidouro , º Areal , º Italva , º Cambuci , º Trajano de Moraes , º São Sebastião do Alto , º Varre-Sai , º Carmo , º Duas Barras , º Comendador Levy Gasparian , º Macuco , º São José de Ubá , º Laje do Muriaé , º São João da Barra Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). 120 Finanças dos Municípios Fluminenses

123 Despesa com educação por aluno na rede municipal Desp. por aluno na rede mun. Despesa com educação Nº de alunos na rede mun. Posição Municípios 1º Quissamã , , º Niterói , , º Macaé , , º Porto Real , , º Aperibé 9.105, , º São José de Ubá 8.981, , º São Sebastião do Alto 8.775, , º Mendes 8.662, , º Santa Maria Madalena 8.399, , º Mangaratiba 8.323, , º Itaguaí 8.022, , º Rio das Flores 8.021, , º Rio das Ostras 7.888, , º Rio Claro 7.734, , º Duque de Caxias 7.683, , º Casimiro de Abreu 7.674, , º Silva Jardim 7.488, , º Armação dos Búzios 7.406, , º Cambuci 7.403, , º Carapebus 7.350, , º Campos dos Goytacazes 7.282, , º Italva 7.108, , º Angra dos Reis 7.081, , º Resende 7.051, , º Cordeiro 7.043, , º Cantagalo 7.040, , º Três Rios 6.968, , º Itatiaia 6.960, , º Paraty 6.924, , º Trajano de Moraes 6.895, , º Macuco 6.882, , º Sapucaia 6.760, , º Piraí 6.631, , º Cardoso Moreira 6.568, , º Natividade 6.535, , º Itaperuna 6.505, , º Itaboraí 6.497, , º Guapimirim 6.264, , º Maricá 6.186, , º Engenheiro Paulo de Frontin 6.165, , º Cachoeiras de Macacu 6.163, , º Laje do Muriaé 6.102, , º Itaocara 6.091, , º Bom Jesus do Itabapoana 6.079, , º São Gonçalo 6.073, , º Cabo Frio 5.999, , Desp. por aluno na rede mun. Despesa com educação Nº de alunos na rede mun. Posição Municípios 47º Varre-Sai 5.998, , º Miguel Pereira 5.845, , º Paracambi 5.761, , º Iguaba Grande 5.753, , º Nova Friburgo 5.731, , º Quatis 5.668, , º Paty do Alferes 5.661, , º Nova Iguaçu 5.571, , º Vassouras 5.555, , º Rio Bonito 5.540, , º São José do Vale do Rio Preto 5.522, , º Barra Mansa 5.419, , º Bom Jardim 5.414, , º Rio de Janeiro 5.397, , º Teresópolis 5.308, , º São Pedro da Aldeia 5.302, , º Sumidouro 5.295, , º São Francisco de Itabapoana 5.293, , º Mesquita 5.289, , º Comendador Levy Gasparian 5.263, , º Barra do Piraí 5.255, , º Pinheiral 5.247, , º Seropédica 5.191, , º Saquarema 5.106, , º Valença 5.085, , º Duas Barras 5.061, , º Petrópolis 5.055, , º Tanguá 5.022, , º Arraial do Cabo 5.002, , º São João de Meriti 4.967, , º Carmo 4.866, , º Areal 4.851, , º Nilópolis 4.835, , º Queimados 4.822, , º São Fidélis 4.783, , º Paraíba do Sul 4.586, , º Belford Roxo 4.568, , º Porciúncula 4.481, , º Japeri 4.391, , º Santo Antônio de Pádua 4.369, , º Conceição de Macabu 4.346, , º Miracema 4.269, , º Araruama 4.251, , º Volta Redonda 3.985, , º Magé 3.981, , º São João da Barra Total 5.976, , DESPESAS por função Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES).

124 Saúde Desempenho Em, os municípios fluminenses desembolsaram R$ 11,40 bilhões na área de saúde, valor 3,6% maior comparado ao ano anterior, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na Capital, o volume aplicado, de R$ 3,92 bilhões, praticamente repetiu o do ano anterior, com ligeiro recuo de 0,6%. Os demais municípios registraram um crescimento médio da ordem de 6%. Num cenário de queda da receita corrente da cidade do Rio de Janeiro (-2,6%) e de baixo crescimento nas demais cidades, o desempenho da aplicação de recursos em saúde no ano de pode ser avaliado positivamente. Despesa com saúde bilhões - IPCA médio de gastos em saúde, saindo de R$ 7,6 milhões para R$ 14,6 milhões entre os anos de 2013 e. Foi seguido por Aperibé (67%), Itaperuna (51,7%) e Casimiro de Abreu (50,2%), todos com aumento acima de 50%. A expansão dos gastos em saúde, notadamente a partir de 2010, vem sendo bancada por recursos dos governos municipais. Enquanto a parcela municipal saltou de R$ 5,09 bilhões, em 2010, para R$ 7,40 bilhões, em, as transferências federais para o Sistema Único de Saúde (SUS) passaram de R$ 3,30 bilhões para R$ 4 bilhões no mesmo período. Com isso, ao longo dos últimos quatro anos, voltou a aumentar a fatia dos municípios no total de recursos destinados a custear o SUS em âmbito local. Em 2010, do total de recursos aplicados no setor, 60,6% eram provenientes de recursos próprios e 39,4% advindos das transferências para o SUS. Em, a parcela de recursos próprios saltou para 64,9% ao passo que as transferências para o SUS recuaram para 35,1%. Despesa total em saúde, gasto com recursos próprios e transferências do SUS bilhões - IPCA médio de Taxa de crescimento do gasto com saúde em relação ao ano anterior Participação dos recursos próprios e das transferências para o SUS no financiamento da saúde nos municípios fluminenses Em Duque de Caxias foram injetados R$ 76,4 milhões adicionais no sistema municipal de saúde, fazendo com que o total da despesa na área passasse de R$ 468,2 milhões em 2013, para R$ 544,6 milhões, em. Também aportaram recursos adicionais acima de R$ 20 milhões os municípios de Cabo Frio (R$ 66,5 milhões), Angra dos Reis (R$ 55,2 milhões), Campos dos Goytacazes (R$ 45,7 milhões), Itaperuna (R$ 39,6 milhões), Casimiro de Abreu (R$ 28,7 milhões) e Nova Iguaçu (R$ 25,1 milhões). Em termos relativos, o aumento mais intenso foi efetuado por Cambuci, que quase dobrou (92,2%) seus A forte expansão do gasto nos últimos anos fez da saúde a área de maior absorção de recursos dos orçamentos municipais. Apesar da obrigatoriedade constitucional de aplicação mínima de 15% da receita 122 Finanças dos Municípios Fluminenses

125 proveniente de impostos em saúde pelos municípios, o setor recebe mais recursos que a educação, cuja aplicação mínima é de 25%. Conforme pode-se observar no gráfico abaixo, a partir de 2009 os gastos em saúde passaram a superar os da educação, e a distância entre ambos vem crescendo desde então. Em, foram gastos em saúde R$ 11,40 bilhões, 10,3% a mais que na área educacional, sendo que, enquanto esta última respondeu por 20,6% de toda despesa municipal, a fatia da saúde foi de 22,7%. De acordo com os dados divulgados pelo Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), do Ministério da Saúde, em a aplicação média dos recursos vinculados à saúde dos municípios fluminenses foi de 24,5%, portanto 9,5 pontos percentuais acima do mínimo exigido pela Constituição. Segundo a legislação em vigor, os municípios devem destinar, no mínimo, 15% de suas receitas tributárias e de algumas transferências constitucionais ao financiamento da saúde. Veja mais detalhes no Saiba mais sobre a aplicação mínima de recursos na saúde, na página 124. Todos os municípios cumpriram o limite mínimo de aplicação de recursos à saúde em, sendo os maiores percentuais praticados por Campos dos Goytacazes (45,4%), São João da Barra (42,9%), Pinheiral (39,1%), Paraty (37,8%), Arraial do Cabo e Petrópolis, ambos com 35%. Atesta ainda essa predominância o fato de que, dez anos antes, em 56% dos municípios fluminenses os gastos em educação superavam os executados na área de saúde. O quadro sofreu uma forte guinada a partir de 2009 e, desde então, cresce anualmente o número de municípios onde os gastos em saúde superam os da educação, sendo que em a proporção atingiu 68,1%. Gasto em saúde com recursos próprios sobre a receita vinculada dos municípios Despesa com saúde e educação bilhões - IPCA médio de Fonte: Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops). Gasto per capita O aumento do gasto em saúde muito acima do crescimento populacional repercutiu de forma intensa no gasto per capita do setor a partir de Em, o indicador alcançou R$ 692,76, valor 3% maior que o registrado no ano anterior e 48,8% maior que o praticado em DESPESAS por função Proporção de municípios onde a despesa com Educação supera a de Saúde e onde a de Saúde supera a de Educação Gasto médio com saúde per capita - IPCA médio de Recursos próprios vinculados à saúde Em, os municípios que apresentaram os maiores gastos com saúde per capita foram Porto Real (R$ 3.710,52), Quissamã (R$ 3.102,31), São João da Barra (R$ 2.267,49), Casimiro de Abreu (R$ 2.173,95), Armação dos Búzios (R$ 1.986,36) e Aperibé (R$ 1.936,19), enquanto que os menores ocorreram em Nilópolis (R$ 401,21), Mesquita (R$ 388,59), São Gonçalo (R$ 344,93), Belford Roxo (R$ 332,83) e São João de Meriti (R$ 252,77). Em função da exigência constitucional de vinculação de parte das receitas à saúde, a despesa per capita com a área está

126 estritamente ligada à receita corrente per capita. Dessa forma, cidades com níveis de receita per capita mais elevados ou com população reduzida tendem a ter as maiores despesas por habitante. estadual e municipal), por meio dos fundos de saúde. A aplicação de recursos é determinada pelo artigo 198 da Constituição Federal, pelo artigo 77 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e pela Lei Federal Complementar nº 141/2012. Os cinco maiores e menores gastos com saúde per capita - De acordo com a legislação vigente, a União deverá aplicar, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde o valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido de, no mínimo, a variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano precedente. No caso dos estados e do Distrito Federal, serão, no mínimo, 12% do conjunto das receitas do ITCD, ICMS, IPVA, IRRF, FPE e IPI-Exportação, deduzidas as parcelas relativas aos municípios daquelas fontes que forem compartilhadas. Esses, por sua vez, deverão aplicar, no mínimo, 15% do conjunto das receitas do IPTU, ITBI, ISS, IRRF, ITR, IPVA, ICMS, FPM e IPI-Exportação. Saiba mais sobre a aplicação mínima de recursos na saúde O Sistema Único de Saúde (SUS) foi instituído pela Constituição Federal de 1988, quando a saúde passou a figurar como um direito constitucional de todo cidadão. Antes do SUS, somente as pessoas que contribuíam com a Previdência Social é que podiam ser atendidas pelo sistema público, através do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), enquanto que as demais dependiam do atendimento em instituições filantrópicas ou privadas. O SUS se caracteriza por ser descentralizado, ou seja, é realizado e financiado por cada um dos três níveis de governo (federal, São consideradas despesas com ações e serviços públicos de saúde aquelas referentes à vigilância epidemiológica, sanitária e em saúde; à atenção integral e universal à saúde em todos os níveis de complexidade; à capacitação do pessoal de saúde do SUS; ao desenvolvimento científico e tecnológico e controle de qualidade promovidos por instituições do SUS; à produção, aquisição e distribuição de insumos específicos dos serviços de saúde do SUS, tais como imunobiológicos, sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamentos médico-odontológicos; ao saneamento básico de domicílios ou pequenas comunidades, incluindo os distritos indígenas e remanescentes de quilombos; ao manejo ambiental vinculado diretamente ao controle de vetores de doenças; ao investimento na rede física do SUS, incluindo a execução de obras de recuperação, reforma, ampliação e construção de estabelecimentos públicos de saúde; à remuneração do pessoal ativo da área de saúde; às ações de apoio administrativo realizadas pelas instituições públicas do SUS; e à gestão do sistema público de saúde e operação de unidades prestadoras de serviços públicos de saúde. 124 Finanças dos Municípios Fluminenses

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128 EVOLUÇÃO Saúde Município Variação / 2013 no total da desp. saúde Participação na desp. total 1 mil - IPCA médio de em % Parcela da rec. de impostos aplicada em saúde² Desp. saúde per capita Angra dos Reis , , , , , ,2 23,4 2,6 34,0 34, , Aperibé 7.749, , , , , ,6 67,0 0,2 35,4 33, , Araruama , , , , , ,7 0,8 0,5 22,3 24,9 471, Areal 9.253, , , , , ,8 5,8 0,1 23,5 21,5 825, Armação dos Búzios , , , , , ,9 10,0 0,5 26,9 34, , Arraial do Cabo , , , , , ,0 18,9 0,3 21,7 35, , Barra do Piraí , , , , , ,5-7,5 0,4 27,6 19,8 484, Barra Mansa , , , , , ,8 4,0 1,0 29,8 27,7 650, Belford Roxo , , , , , ,0-4,2 1,4 26,9 23,3 332, Bom Jardim , , , , , ,9 8,8 0,2 24,4 26,0 707, Bom Jesus do Itabapoana , , , , , ,4 44,2 0,2 27,9 28,7 705, Cabo Frio , , , , , ,8 34,8 2,3 27,7 21, , Cachoeiras de Macacu , , , , , ,0-0,9 0,5 30,2 27, , Cambuci 6.816, , , , , ,3 92,2 0,1 28,8 24,9 982, Campos dos Goytacazes , , , , , ,5 6,8 6,3 28,2 45, , Cantagalo , , , , , ,5 15,1 0,2 25,4 28, , Carapebus , , , , , ,9 0,5 0,2 24,9 32, , Cardoso Moreira 7.600, , , , , ,1 14,6 0,1 20,9 20,7 855, Carmo , , , , , ,9 7,5 0,2 31,0 24,8 954, Casimiro de Abreu , , , , , ,1 50,2 0,8 26,8 15, , Comendador Levy Gasparian 7.755, , , , , ,4 7,7 0,1 32,6 25, , Conceição de Macabu , , , , , ,7-0,2 0,1 24,7 27,8 583, Cordeiro , , , , , ,6-8,4 0,2 29,9 31,1 816, Duas Barras 8.712, , , , , ,6 12,0 0,1 27,3 27, , Duque de Caxias , , , , , ,9 16,3 4,8 26,8 27,9 620, Engenheiro Paulo de Frontin 9.077, , , , , ,5 18,0 0,1 26,8 23,7 941, Guapimirim , , , , , ,2 36,1 0,4 28,1 25,0 848, Iguaba Grande , , , , , ,2-9,3 0,2 26,8 28,6 850, Itaboraí , , , , , ,0 6,0 1,8 26,7 33,8 914, Itaguaí , , , , , ,7 18,1 1,1 19,9 25, , Italva 9.264, , , , , ,6 10,2 0,1 27,5 30,4 901, Itaocara , , , , , ,9 25,4 0,2 35,6 26,8 819, Itaperuna , , , , , ,1 51,7 1,0 43,9 22, , Itatiaia , , , , , ,5 13,6 0,3 24,6 26, , Japeri , , , , , ,4 31,1 0,4 25,9 34,8 465, Laje do Muriaé 6.255, , , , , ,3 6,3 0,1 28,0 28, , Macaé , , , , , ,0-29,3 2,6 14,9 34, , Macuco 5.550, , , , , ,3-3,2 0,1 24,9 24, , Magé , , , , , ,5 3,4 0,8 24,1 26,9 403, Mangaratiba , , , , , ,2 10,7 0,5 18,1 20, , Maricá , , , , , ,7 18,3 0,8 17,8 16,0 639, Mendes , , , , , ,8 4,9 0,1 24,6 25,8 835, Mesquita , , , , , ,9 10,4 0,6 25,5 20,2 388, Miguel Pereira , , , , , ,7 0,8 0,2 29,9 19,5 849, Miracema , , , , , ,0 0,8 0,1 19,7 29,1 634, Natividade , , , , , ,4 39,7 0,2 28,8 18, , Nilópolis , , , , , ,5-4,1 0,6 25,2 16,1 401, Niterói , , , , , ,0 0,5 3,4 23,4 18,5 787, Nova Friburgo , , , , , ,8 13,4 1,2 35,1 34,6 732, Finanças dos Municípios Fluminenses

129 Município Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); e Sistema de Informações sobre Orçamento Público na Saúde (Siops). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Notas: ¹despesa total, exceto intraorçamentárias; ²de acordo com a Emenda Constitucional n 29/2000 e a Lei Complementar n 141/2012, a parcela obrigatória mínima da receita de impostos dos municípios a ser aplicada em despesas com saúde é de 15%. Variação / 2013 no total da desp. saúde Participação na desp. total 1 Parcela da rec. de impostos aplicada em saúde² Desp. saúde per capita mil - IPCA médio de em % Nova Iguaçu , , , , , ,1 7,4 3,2 28,7 23,1 452, Paracambi , , , , , ,6-9,6 0,3 32,3 16,0 779, Paraíba do Sul , , , , , ,9-8,6 0,2 25,6 19,0 586, Paraty , , , , , ,4 13,6 0,5 28,1 37, , Paty do Alferes , , , , , ,6 7,3 0,2 28,7 26,1 739, Petrópolis , , , , , ,9 3,0 2,5 34,3 35,0 962, Pinheiral , , , , , ,3 27,7 0,2 31,0 39,1 962, Piraí , , , , , ,0-3,6 0,4 28,5 29, , Porciúncula , , , , , ,3-0,1 0,1 28,3 19,7 816, Porto Real , , , , , ,1 2,3 0,6 29,6 28, , Quatis 9.807, , , , , ,0 2,9 0,1 24,4 19,2 963, Queimados , , , , , ,1 19,8 0,6 26,9 20,4 501, Quissamã , , , , , ,4 14,0 0,6 27,0 18, , Resende , , , , , ,2 7,8 1,1 30,3 28, , Rio Bonito , , , , , ,6 10,3 0,7 39,9 30, , Rio Claro , , , , , ,0-5,9 0,2 24,4 27, , Rio das Flores 7.180, , , , , ,6 42,8 0,1 28,8 31, , Rio das Ostras , , , , , ,1 10,5 1,5 22,7 34, , Santa Maria Madalena 7.856, , , , , ,5 5,7 0,1 22,7 24, , Santo Antônio de Pádua , , , , , ,3 1,2 0,2 24,2 28,0 647, São Fidélis , , , , , ,8 24,9 0,2 18,9 19,7 479, São Francisco de Itabapoana 7.879, , , , , ,6 13,7 0,2 21,2 25,6 611, São Gonçalo , , , , , ,4 3,0 3,1 35,5 24,5 344, São João da Barra , , , , , ,6-33,8 0,7 18,2 42, , São João de Meriti , , , , , ,7 8,3 1,0 22,7 25,3 252, São José de Ubá 7.096, , , , , ,1 5,0 0,1 23,0 25, , São José do Vale do Rio Preto , , , , , ,2 23,0 0,2 29,4 34,9 893, São Pedro da Aldeia , , , , , ,4 5,4 0,4 19,4 24,8 429, São Sebastião do Alto 7.706, , , , , ,9 14,1 0,1 26,3 23, , Sapucaia , , , , , ,4-6,7 0,1 20,3 17,7 707, Saquarema , , , , , ,5 10,6 0,4 20,9 32,4 609, Seropédica , , , , , ,5 2,7 0,4 19,8 20,5 504, Silva Jardim , , , , , ,8 8,2 0,3 22,7 28, , Sumidouro , , , , , ,4-9,7 0,1 25,8 24,4 810, Tanguá , , , , , ,2 45,5 0,2 28,2 30,3 708, Teresópolis , , , , , ,3 1,5 0,9 25,2 21,9 607, Trajano de Moraes 6.828, , , , , ,8 22,1 0,1 19,6 17,8 950, Três Rios , , , , , ,2 7,2 0,6 27,9 19,3 934, Valença , , , , , ,3 11,4 0,4 31,6 23,6 648, Varre-Sai 4.576, , , , , ,9-4,9 0,1 18,3 21,6 626, Vassouras , , , , , ,6 27,1 0,4 43,5 22, , Volta Redonda , , , , , ,9-16,6 2,1 26,3 29,4 907, Interior , , , , , ,3 6,0 65,6 26,3 747, Rio de Janeiro , , , , , ,0-0,6 34,4 18,0 20,8 607, Total , , , , , ,3 3,6 100,0 22,7 24,5 692, DESPESAS por função

130 ranking Saúde Valores absolutos Posição Municípios Despesa com saúde 1º Rio de Janeiro , º Campos dos Goytacazes , º Duque de Caxias , º Niterói , º Nova Iguaçu , º São Gonçalo , º Macaé , º Angra dos Reis , º Petrópolis , º Cabo Frio , º Volta Redonda , º Itaboraí , º Rio das Ostras , º Belford Roxo , º Nova Friburgo , º Resende , º Itaguaí , º Barra Mansa , º São João de Meriti , º Itaperuna , º Teresópolis , º Magé , º Maricá , º Casimiro de Abreu , º Rio Bonito , º São João da Barra , º Três Rios , º Queimados , º Quissamã , º Porto Real , º Mesquita , º Nilópolis , º Armação dos Búzios , º Paraty , º Araruama , º Mangaratiba , º Cachoeiras de Macacu , º Vassouras , º Saquarema , º Valença , º Guapimirim , º Barra do Piraí , º Japeri , º Piraí , º Seropédica , º São Pedro da Aldeia , Posição Municípios Despesa com saúde 47º Paracambi , º Itatiaia , º Silva Jardim , º Arraial do Cabo , º Santo Antônio de Pádua , º Carapebus , º Bom Jesus do Itabapoana , º São Francisco de Itabapoana , º Paraíba do Sul , º Pinheiral , º Tanguá , º Iguaba Grande , º Miguel Pereira , º Aperibé , º Cantagalo , º Paty do Alferes , º Itaocara , º São José do Vale do Rio Preto , º Bom Jardim , º São Fidélis , º Rio Claro , º Natividade , º Carmo , º Cordeiro , º Miracema , º Rio das Flores , º Mendes , º Porciúncula , º Cambuci , º Italva , º Quatis , º Conceição de Macabu , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Sapucaia , º Sumidouro , º Santa Maria Madalena , º Duas Barras , º São Sebastião do Alto , º Cardoso Moreira , º Comendador Levy Gasparian , º Laje do Muriaé , º Trajano de Moraes , º Areal , º São José de Ubá , º Macuco , º Varre-Sai , Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). 128 Finanças dos Municípios Fluminenses

131 Valores per capita Desp. com saúde per capita Despesa com saúde Posição Municípios 1º Porto Real 3.710, , º Quissamã 3.102, , º São João da Barra 2.267, , º Casimiro de Abreu 2.173, , º Armação dos Búzios 1.986, , º Aperibé 1.936, , º Carapebus 1.806, , º Rio das Flores 1.719, , º Macuco 1.656, , º Angra dos Reis 1.575, , º Piraí 1.511, , º Paraty 1.502, , º Campos dos Goytacazes 1.487, , º Silva Jardim 1.453, , º Vassouras 1.439, , º Rio Bonito 1.433, , º Mangaratiba 1.420, , º Laje do Muriaé 1.401, , º Rio das Ostras 1.309, , º Macaé 1.272, , º São José de Ubá 1.270, , º Comendador Levy Gasparian 1.269, , º Cabo Frio 1.260, , º São Sebastião do Alto 1.249, , º Natividade 1.193, , º Santa Maria Madalena 1.189, , º Itaperuna 1.180, , º Itatiaia 1.131, , º Itaguaí 1.092, , º Cantagalo 1.039, , º Resende 1.036, , º Duas Barras 1.033, , º Arraial do Cabo 1.017, , º Rio Claro 1.014, , º Cachoeiras de Macacu 1.013, , º Cambuci 982, , º Quatis 963, , º Pinheiral 962, , º Petrópolis 962, , º Carmo 954, , º Trajano de Moraes 950, , º Engenheiro Paulo de Frontin 941, , º Três Rios 934, , º Itaboraí 914, , º Volta Redonda 907, , º Italva 901, , Desp. com saúde per capita Despesa com saúde Posição Municípios 47º São José do Vale do Rio Preto 893, , º Cardoso Moreira 855, , º Iguaba Grande 850, , º Miguel Pereira 849, , º Guapimirim 848, , º Mendes 835, , º Areal 825, , º Itaocara 819, , º Cordeiro 816, , º Porciúncula 816, , º Sumidouro 810, , º Niterói 787, , º Paracambi 779, , º Paty do Alferes 739, , º Nova Friburgo 732, , º Tanguá 708, , º Sapucaia 707, , º Bom Jardim 707, , º Bom Jesus do Itabapoana 705, , º Barra Mansa 650, , º Valença 648, , º Santo Antônio de Pádua 647, , º Maricá 639, , º Miracema 634, , º Varre-Sai 626, , º Duque de Caxias 620, , º São Francisco de Itabapoana 611, , º Saquarema 609, , º Rio de Janeiro 607, , º Teresópolis 607, , º Paraíba do Sul 586, , º Conceição de Macabu 583, , º Seropédica 504, , º Queimados 501, , º Barra do Piraí 484, , º São Fidélis 479, , º Araruama 471, , º Japeri 465, , º Nova Iguaçu 452, , º São Pedro da Aldeia 429, , º Magé 403, , º Nilópolis 401, , º Mesquita 388, , º São Gonçalo 344, , º Belford Roxo 332, , º São João de Meriti 252, , Total 692, , DESPESAS por função Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES).

132 Assistência social Desempenho Os municípios fluminenses aplicaram R$ 1,21 bilhão em assistência social em, valor que superou em 5,8% o efetuado no ano anterior, em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio anual de. Na capital, os gastos totalizaram R$ 669,2 milhões, valor 3,7% maior que o desembolsado em 2013, o que correspondeu a R$ 23,8 milhões adicionais injetados na área. Entre os demais municípios, o aumento médio foi de 8,4%. Despesa com assistência social bilhões - IPCA médio de Taxa de crescimento do gasto com assistência social em relação ao ano anterior O município que mais aplicou recursos adicionais em assistência social em foi Campos dos Goytacazes, cujos gastos saltaram de R$ 62 milhões, em 2013, para R$ 87 milhões, em, uma diferença de R$ 25 milhões. Foi seguido pelo Rio de Janeiro (R$ 23,8 milhões), Duque de Caxias (R$ 4,3 milhões), Itaboraí e Niterói (R$ 3,2 milhões cada). Os recuos mais expressivos foram registrados em Volta Redonda (R$ 18,4 milhões) e Macaé (R$ 1,8 milhão). Os gastos específicos com assistência social têm um pequeno peso nos orçamentos. Em, respondeu, em média, por 2,4% da despesa total dos municípios fluminenses. São João da Barra liderou o ranking com 8,1%, seguido por São Fidélis (6,7%), Laje do Muriaé (6,2%), Itaocara e Cardoso Moreira (4,8% cada). O indicador tende a ser maior nos municípios de menor porte populacional. Enquanto nas cidades com menos de 50 mil habitantes o peso médio da assistência na despesa foi de 3,1%, nas demais faixas flutuou entre 1,5% e 1,8%. Na capital o indicador foi de 3,1%. Participação da despesa com assistência social na despesa total dos municípios agrupados por porte populacional - Despesa per capita A despesa com assistência social dos municípios fluminenses, no exercício de, equivaleu a R$ 73,30 para cada habitante do Estado. De um modo geral, os gastos tendem a ser maior nas pequenas cidades. No grupo de municípios com população até 25 mil habitantes, a média é de R$ 135,93 per capita e naqueles com população de 25 mil a 50 mil habitantes é de R$ 131,56. Já nos municípios com população acima de 300 mil habitantes, exceto a capital, o gasto cai para R$ 34,81. Existe, portanto, uma grande disparidade em torno da média. Enquanto no topo da lista constam municípios como São João da Barra (R$ 1.013,72), Quissamã (R$ 524,04) e Laje do Muriaé (R$ 312,21), no outro extremo encontram-se casos de despesa per capita muito baixa como em Mesquita (R$ 5,16), Paraíba do Sul (R$ 11,37), São João de Meriti (R$ 12,46), Nova Friburgo (R$ 12,64), Belford Roxo (R$ 13,83), São Gonçalo (R$ 13,92), Nilópolis (R$ 15,02), Nova Iguaçu (R$ 16,74) e Duque de Caxias (R$ 22,37). Os dados revelam que a maioria dos municípios com as mais baixas despesas com assistência per capita situam-se na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Elas possuem ainda as mais baixas despesas per capita também na área da educação, da saúde e na realização dos investimentos, uma vez que suas receitas, em relação ao tamanho de suas populações, estão entre as de menor nível. Para agravar a situação, diversas cidades do entrono da capital contam com uma significativa parcela de 130 Finanças dos Municípios Fluminenses

133 suas populações vivendo em situação de alto grau de vulnerabilidade social. Ou seja, nesse grupo, onde reside cerca de 4 milhões de habitantes, os problemas sociais são grandes e os recursos para enfrentá-los, insuficientes. Um debate sobre a questão das desigualdades na distribuição das receitas e análises sobre os municípios pobres no Brasil encontra-se na publicação g100 Municípios Populosos com Baixa Receita Per Capita e Alta Vulnerabilidade Socioeconômica, realizada pela Frente Nacional de Prefeitos e elaborado pela Aequus Consultoria. Veja em Gasto médio com assitência social per capita dos municípios agrupados por porte populacional - Estado e uma política pública não contributiva e integrante da seguridade social, o país não parou de avançar nessa área. Foram criadas a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas) e as Normas Operacionais Básicas (NOB), que tornaram a gestão da assistência social participativa e descentralizada, além de ter ampliado as competências dos estados e dos municípios. A partir de 2004, foi criado o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e hoje o país conta com uma rede de assistência em praticamente todos os municípios. O Suas conta com recursos das três esferas de governo. Além dos serviços de proteção social básica que se constituem em programas, projetos, serviços e benefícios destinados à população em situação de vulnerabilidade social, e da proteção social especial, voltada para pessoas que já se encontram em situação de risco ou tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus tratos, uso de drogas, abuso sexual, dentre outros casos, a assistência social passou a administrar os programas de transferências de renda, como o Bolsa Família. A assistência social no Brasil Desde que a Constituição de 1988 reconheceu a assistência social no Brasil como um direito do cidadão, um dever do A partir do lançamento do plano Brasil sem Miséria, o Governo Federal tem ampliado os passos para superar o viés assistencialista que caracterizava as ações da assistência social no país até antes da Constituição de 1988, procurando estender a atuação da assistência social para o âmbito da inclusão produtiva e da geração de renda, através de iniciativas como o Programa Nacional de Acesso Técnico e Emprego (Pronatec) e o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho). DESPESAS por função 131

134 EVOLUÇÃO Assistência social Município Variação / 2013 mil - IPCA médio de em % Participação no total na desp. da desp. ass. social total 1 Desp. ass. social per capita Angra dos Reis 5.108, , , , , ,3-6,3 0,6 0,9 42, Aperibé 1.287, , , , , ,7 79,5 0,2 3,3 179, Araruama 4.522, , , , , ,4-2,6 0,5 2,2 45, Areal 1.256, , , , , ,0-8,1 0,1 3,5 121, Armação dos Búzios 2.557, , , , ,6 814,4-22,3 0,1 0,4 26, Arraial do Cabo 602,0 990, , , , ,3-32,8 0,2 2,0 91, Barra do Piraí 2.674, , , , , ,3 12,8 0,2 1,7 29, Barra Mansa 4.853, , , , , ,3 15,1 0,6 1,7 37, Belford Roxo 2.864, , , , , ,9 87,0 0,5 1,1 13, Bom Jardim 810, , , , , ,7 25,5 0,2 2,5 72, Bom Jesus do Itabapoana 1.334,9 889, , , , ,0-0,3 0,3 4,1 104, Cabo Frio 7.719, , , , , ,8 20,0 1,0 1,3 58, Cachoeiras de Macacu 1.392, , , , , ,2-12,0 0,1 0,7 24, Cambuci 1.363,6 922, ,8 826, ,7 471,4-53,9 0,0 0,9 31, Campos dos Goytacazes , , , , , ,5 40,2 7,2 3,4 180, Cantagalo 2.008, , , , , ,9-11,3 0,2 2,8 116, Carapebus 3.291, , , , , ,8-11,3 0,3 2,9 209, Cardoso Moreira 1.120, , , , , ,3 21,6 0,2 4,8 195, Carmo 2.056, , , , , ,9 26,0 0,2 4,7 143, Casimiro de Abreu 7.893, , , , , ,7-6,2 0,8 3,0 245, Comendador Levy Gasparian 814, , ,9 803,6 734,1 766,3 4,4 0,1 2,4 92, Conceição de Macabu 2.282, , , , , ,7-6,8 0,2 4,5 106, Cordeiro 837, , , , ,3 896,2-17,3 0,1 1,6 42, Duas Barras 1.248, , , , , ,3 4,5 0,1 3,4 128, Duque de Caxias , , , , , ,3 28,1 1,6 1,0 22, Engenheiro Paulo de Frontin 686, , , , , ,1 1,1 0,1 3,1 108, Guapimirim 2.367, , , , , ,0-48,8 0,2 1,1 32, Iguaba Grande 2.736, , , , , ,7-7,6 0,3 4,1 129, Itaboraí 1.648, , , , , ,3 123,8 0,5 0,7 25, Itaguaí 7.226, , , , , ,5 17,8 1,0 2,0 106, Italva 2.337, , , , , ,7 21,5 0,2 3,9 126, Itaocara 1.719, , , , , ,9 3,7 0,2 4,8 110, Itaperuna 5.429, , , , , ,2 50,8 0,6 2,7 72, Itatiaia 986, , , , , ,2-6,6 0,2 1,3 60, Japeri 1.007, , , , , ,3 203,2 0,3 2,2 39, Laje do Muriaé 918, , , , , ,9 71,9 0,2 6,2 312, Macaé , , , , , ,9-7,2 2,0 1,2 103, Macuco 867, , , , , ,7-20,8 0,1 2,9 193, Magé 7.554, , , , , ,3 30,6 1,0 3,0 50, Mangaratiba 968,4 962,0 108,2 713,3 978,4 938,3-4,1 0,1 0,3 23, Maricá 785,8 646, , , , ,9 42,3 0,5 1,1 39, Mendes 2.414, , , , , ,5 10,4 0,2 4,7 159, Mesquita 4.077, , , , ,5 879,2-55,1 0,1 0,3 5, Miguel Pereira 2.532, , , , , ,2-22,5 0,2 2,7 75, Miracema 2.059, , , , , ,4 18,9 0,2 3,3 106, Natividade 1.755,7 861, ,1 962,8 632,7 899,4 42,1 0,1 1,4 59, Nilópolis 1.256, , , , , ,3 13,1 0,2 0,9 15, Niterói , , , , , ,2 28,1 1,2 0,9 29, Finanças dos Municípios Fluminenses

135 Município Variação / 2013 Participação no total na desp. da desp. ass. social total 1 Desp. ass. social per capita mil - IPCA médio de em % Nova Friburgo 3.771, , , , , ,1 36,4 0,2 0,6 12, Nova Iguaçu , , , , , ,6 15,5 1,1 1,1 16, Paracambi 845, , , , , ,2 17,1 0,2 2,0 48, Paraíba do Sul 994,4 547,9 410,3 504,6 510,4 479,5-6,0 0,0 0,5 11, Paraty 3.966, , , , , ,2 34,8 0,4 2,3 123, Paty do Alferes 1.684, , , , , ,2 6,4 0,2 3,2 83, Petrópolis 9.630, , , , , ,2-11,1 1,0 1,5 41, Pinheiral 1.892, , , , , ,1 4,2 0,2 3,3 104, Piraí 2.069, , , , , ,7 2,3 0,2 1,5 81, Porciúncula 1.582, , , , , ,7-15,7 0,1 3,3 95, Porto Real 1.288, , , , , ,8-11,5 0,1 0,8 97, Quatis 798, , , , , ,5 27,4 0,2 4,1 163, Queimados 2.876, , , , , ,8 10,9 0,5 2,5 46, Quissamã , , , , , ,7-3,5 1,0 4,6 524, Resende 4.612, , , , , ,8 3,8 0,6 1,8 60, Rio Bonito 2.502, , , , , ,5-28,4 0,2 0,9 31, Rio Claro 1.217, , , , , ,7 4,9 0,1 1,9 80, Rio das Flores 810, , , , , ,8 16,0 0,1 3,2 190, Rio das Ostras , , , , , ,5 8,5 1,8 3,0 174, Santa Maria Madalena 1.123, , , , , ,7 7,1 0,1 2,7 142, Santo Antônio de Pádua 1.497, , , , , ,1 9,4 0,2 2,6 68, São Fidélis 4.665, , , , , ,7-12,2 0,5 6,7 168, São Francisco de Itabapoana 1.796, , , , , ,5 63,3 0,2 1,9 55, São Gonçalo , , , , , ,6-10,2 1,2 1,4 13, São João da Barra , , , , , ,3 6,7 2,9 8, , São João de Meriti 2.014, , , , , ,1 102,2 0,5 1,1 12, São José de Ubá 1.101, , ,9 992, , ,2 47,2 0,1 4,2 234, São José do Vale do Rio Preto 616,0 612,8 469,0 780,6 848,8 891,6 5,0 0,1 1,4 42, São Pedro da Aldeia 2.981, , , , , ,7 26,8 0,4 2,4 52, São Sebastião do Alto 1.754, , ,2 0,0 923, ,4 29,0 0,1 2,8 131, Sapucaia 1.294, , , , , ,5 3,9 0,2 4,6 159, Saquarema 1.084, , , , , ,8 52,5 0,4 2,3 66, Seropédica 1.178, , , , , ,1-4,2 0,3 1,8 46, Silva Jardim 2.124,1 633, , , , ,6 42,5 0,2 1,6 101, Sumidouro 697,4 727, , , , ,3 13,6 0,2 4,6 145, Tanguá 2.112,8 647,5 999,3 921,8 793, ,2 150,5 0,2 2,5 61, Teresópolis 5.179, , , , , ,2 1,3 1,2 3,6 85, Trajano de Moraes 0, , , , , ,8-30,1 0,1 3,0 144, Três Rios 1.625, , , , , ,6-34,7 0,3 1,1 38, Valença 1.940, , , , , ,3 18,6 0,3 2,8 56, Varre-Sai 1.442, ,3 868,6 736,1 571,8 752,3 31,6 0,1 2,2 75, Vassouras 1.104, , , , , ,3-8,5 0,2 2,3 77, Volta Redonda , , , , , ,8-60,5 1,0 1,3 45, Interior , , , , , ,3 8,4 44,5 1,9 53, Rio de Janeiro , , , , , ,5 3,7 55,5 3,1 103, Total , , , , , ,8 5,8 100,0 2,4 73,30 Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). Nota: ¹despesa total, exceto intraorçamentárias, ajustada dos efeitos da conta do Fundeb (ver Nota metodológica, na página 3). 133 DESPESAS por função

136 ranking Assistência social Valores absolutos Posição Municípios Despesa com assistência social 1º Rio de Janeiro , º Campos dos Goytacazes , º São João da Barra , º Macaé , º Rio das Ostras , º Duque de Caxias , º Teresópolis , º Niterói , º São Gonçalo , º Nova Iguaçu , º Itaguaí , º Petrópolis , º Cabo Frio , º Volta Redonda , º Magé , º Quissamã , º Casimiro de Abreu , º Angra dos Reis , º Resende , º Itaperuna , º Barra Mansa , º Belford Roxo , º Queimados , º São Fidélis , º Itaboraí , º São João de Meriti , º Maricá , º Araruama , º Saquarema , º São Pedro da Aldeia , º Paraty , º Valença , º Japeri , º Seropédica , º Bom Jesus do Itabapoana , º Iguaba Grande , º Carapebus , º Três Rios , º Mendes , º Barra do Piraí , º Miracema , º Santo Antônio de Pádua , º Sapucaia , º Vassouras , º Arraial do Cabo , º Carmo , Posição Municípios Despesa com assistência social 47º Itaocara , º Pinheiral , º Cardoso Moreira , º Nilópolis , º Paracambi , º Conceição de Macabu , º Nova Friburgo , º Cantagalo , º Laje do Muriaé , º São Francisco de Itabapoana , º Piraí , º Paty do Alferes , º Sumidouro , º Quatis , º Silva Jardim , º Tanguá , º Aperibé , º Bom Jardim , º Miguel Pereira , º Italva , º Guapimirim , º Rio Bonito , º Itatiaia , º Porto Real , º Porciúncula , º Rio das Flores , º São José de Ubá , º Trajano de Moraes , º Engenheiro Paulo de Frontin , º Santa Maria Madalena , º Areal , º Rio Claro , º Duas Barras , º Cachoeiras de Macacu , º São Sebastião do Alto , º Macuco , º Mangaratiba , º Natividade , º Cordeiro , º São José do Vale do Rio Preto , º Mesquita , º Armação dos Búzios , º Comendador Levy Gasparian , º Varre-Sai , º Paraíba do Sul , º Cambuci , Total , Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES). 134 Finanças dos Municípios Fluminenses

137 Valores per capita Desp. com ass. social per capita Despesa com ass. social Posição Municípios 1º São João da Barra 1.013, , º Quissamã 524, , º Laje do Muriaé 312, , º Casimiro de Abreu 245, , º São José de Ubá 234, , º Carapebus 209, , º Cardoso Moreira 195, , º Macuco 193, , º Rio das Flores 190, , º Campos dos Goytacazes 180, , º Aperibé 179, , º Rio das Ostras 174, , º São Fidélis 168, , º Quatis 163, , º Mendes 159, , º Sapucaia 159, , º Sumidouro 145, , º Trajano de Moraes 144, , º Carmo 143, , º Santa Maria Madalena 142, , º São Sebastião do Alto 131, , º Iguaba Grande 129, , º Duas Barras 128, , º Italva 126, , º Paraty 123, , º Areal 121, , º Cantagalo 116, , º Itaocara 110, , º Engenheiro Paulo de Frontin 108, , º Itaguaí 106, , º Miracema 106, , º Conceição de Macabu 106, , º Pinheiral 104, , º Bom Jesus do Itabapoana 104, , º Macaé 103, , º Rio de Janeiro 103, , º Silva Jardim 101, , º Porto Real 97, , º Porciúncula 95, , º Comendador Levy Gasparian 92, , º Arraial do Cabo 91, , º Teresópolis 85, , º Paty do Alferes 83, , º Piraí 81, , º Rio Claro 80, , º Vassouras 77, , Desp. com ass. social per capita Despesa com ass. social Posição Municípios 47º Miguel Pereira 75, , º Varre-Sai 75, , º Bom Jardim 72, , º Itaperuna 72, , º Santo Antônio de Pádua 68, , º Saquarema 66, , º Tanguá 61, , º Itatiaia 60, , º Resende 60, , º Natividade 59, , º Cabo Frio 58, , º Valença 56, , º São Francisco de Itabapoana 55, , º São Pedro da Aldeia 52, , º Magé 50, , º Paracambi 48, , º Seropédica 46, , º Queimados 46, , º Araruama 45, , º Volta Redonda 45, , º São José do Vale do Rio Preto 42, , º Cordeiro 42, , º Angra dos Reis 42, , º Petrópolis 41, , º Japeri 39, , º Maricá 39, , º Três Rios 38, , º Barra Mansa 37, , º Guapimirim 32, , º Cambuci 31, , º Rio Bonito 31, , º Barra do Piraí 29, , º Niterói 29, , º Armação dos Búzios 26, , º Itaboraí 25, , º Cachoeiras de Macacu 24, , º Mangaratiba 23, , º Duque de Caxias 22, , º Nova Iguaçu 16, , º Nilópolis 15, , º São Gonçalo 13, , º Belford Roxo 13, , º Nova Friburgo 12, , º São João de Meriti 12, , º Paraíba do Sul 11, , º Mesquita 5, , Total 73, , DESPESAS por função Fonte: balanços municipais coletados na Secretaria do Tesouro Nacional (STN), entre os meses de julho e setembro de 2015; e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na ausência dos balanços, foram ultilizados os Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO), do sexto bimestre, divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-ES).

138 O Projeto de Lei Complementar nº 366/13 e os impactos no iss André Luís Miranda de Macêdo* Não é de hoje que os municípios brasileiros vêm demandando a atualização da Lei Complementar nº 116/03 pelo Congresso Nacional. É de se reconhecer todo o avanço ocasionado pela citada norma na gestão e na arrecadação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), mas, diante de alguns embates sobre a lista de serviços e principalmente sobre alguns benefícios fiscais que sobreviveram mesmo com sua publicação, se faziam necessárias alterações em prol das finanças municipais. Desta feita, quando apresentado no Senado Federal o Projeto de Lei Complementar nº 386, ainda no ano de 2012, enxergou-se a oportunidade de se verem corrigidas questões de suma importância, durante o exercício de 2013, após 10 anos de publicação da Lei Geral do ISS. O projeto, como inicialmente desenhado, acabava com o pagamento de valor fixo para as sociedades uniprofissionais. Além disso, atualizava a lista de serviços no que tange aos de tecnologia da informação, bem como acrescentava a locação 136 Finanças dos Municípios Fluminenses

139 empresarial de bens móveis e imóveis como fato gerador do ISS, dentre outros pontos. Entretanto, não era apenas atualizar a lista de serviços que desejavam os municípios. Outro grande motivo para a apresentação do projeto foi o combate à guerra fiscal que acabou se formando entre algumas cidades brasileiras em decorrência da criação dos paraísos fiscais. Diz-se paraísos fiscais alguns poucos municípios do país que criaram alíquotas de ISS ínfimas em prol da concentração dos serviços realizados por alguns contribuintes, baseando-se na argumentação de que o ISS é devido no local do estabelecimento prestador. Ganhou repercussão, por exemplo, os serviços de leasing, talvez o maior exemplo prático da questão apontada acima. A intenção era, de fato, proteger a alíquota mínima do ISS, que, segundo mandamento constitucional vigente, é de 2%. Assim, juntamente com a determinação da alíquota mínima, foram estampados mecanismos prevendo que o município onde se sedia o estabelecimento tomador poderá levar para si a tributação sobre os serviços prestados por contribuinte estabelecido em município que pratica, de fato, carga tributária menor que a alíquota mínima efetiva de 2%. Portanto, o projeto tinha três grandes alicerces: acertar alguns pontos que beneficiavam indevidamente algumas categorias de serviços, atualizar a lista de serviços e também apresentar o mecanismo de combate à guerra fiscal. Diante de alguns embates existentes no Senado Federal, apenas no final de 2013 o projeto foi aprovado naquela casa. Não da forma ideal que se desejava. Mantiveram-se os aspectos de combate à guerra fiscal e alguns itens de atualização da lista de serviços (excluiu-se a locação empresarial de bens móveis e imóveis, por exemplo), especialmente os que envolviam a parte da tecnologia da informação, mas se perdeu por completo os ajustes requeridos nas questões envolvendo a extinção do valor fixo para pagamento do ISS para as sociedades uniprofissionais. De toda forma, mesmo sem a condição inicial apresentada como adequada para os municípios, o projeto que foi devidamente aprovado no Senado Federal atendia a uma parte dos anseios que envolvem os municípios, com impactos favoráveis na arrecadação. Seguindo o trâmite legislativo, o projeto foi encaminhado para a Câmara dos Deputados. Lá, durante os últimos anos, foram exercidos vários debates e audiências públicas acerca dos temas aprovados no Senado Federal, o que levou a um exaustivo debate em defesa do ISS. O primeiro deles foi com o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Insistiam os estados em querer afastar a incidência do ISS sobre muitos dos serviços de tecnologia da informação que estavam sendo colocados, pois queriam justificar como comunicação. A disponibilização de conteúdo de áudio, vídeo, imagem ou texto através da internet não deve ser considerado serviço de comunicação, por exemplo, e muitos insistiam nessa tese. A internet é apenas meio, assim como a tela do cinema é meio de exposição para os filmes em cartaz (serviços de diversão pública). Outro embate envolveu os diversos segmentos da iniciativa privada que se beneficiavam das questões envolvendo a guerra fiscal. Obviamente que, quando se buscou apresentar uma carga tributária mais acentuada no que tange ao ISS (pois se estaria cortando benefícios fiscais que não fazem sentido dentro do que foi desenhado para o ISS), a argumentação era de que a carga tributária do Brasil é alta, não podendo determinados setores suportar o referido aumento. Porém, é mais do que sabido que os municípios não são os vilões na imposição de carga tributária, uma vez que o bolo arrecadatório é totalmente concentrado na União. Pois bem, após vencidos os calorosos debates, o projeto de lei em comento acabou sendo encaminhado para o plenário da Câmara dos Deputados em regime de urgência. Nesta fase é que as coisas acabaram não caminhando bem. Fazendo uma avaliação pura e simples, apesar do projeto visar justamente a fortalecer as finanças públicas municipais por tudo que foi proposto inicialmente, dentro do Plenário da Câmara dos Deputados foram enxertados mecanismos que trazem perdas de arrecadação significativas para os municípios. O primeiro deles é o alargamento da possibilidade de dedução de materiais na construção civil. A linha é totalmente contrária à solicitação realizada pelos municípios. Na forma que a legislação se encontra em vigor, apesar dos debates judiciais que continuam acontecendo, o que se percebe é que a Lei Complementar nº 116/03 já é bastante clara sobre a possibilidade de dedução de materiais (aqueles que sejam produzidos pela própria construtora). O que se buscou no projeto de lei foi alargar esse conceito, permitindo dedução de qualquer tipo de material empregado na construção civil. Além da dedução indiscriminada, o texto aprovado na Câmara dos Deputados passou também a permitir a dedução das subempreitadas, o que praticamente traz o princípio da não-cumulatividade para o ISS (o que é totalmente destoante dos dispositivos constitucionais envolvendo o tributo). Apenas para entender o tamanho do absurdo, estima-se que os municípios brasileiros possam perder aproximadamente R$ 10 bilhões com essa medida, totalmente contrária aos propósitos para os quais foi elaborado o projeto de lei. Outra alteração que resultará em prejuízos é a exclusão dos contratos de franquia da lista de serviços. Apesar de os municípios estarem debatendo judicial e tecnicamente essa questão, com grandes perspectivas de não se afastar a incidência do ISS sobre o referido serviço, aparentemente há uma tentativa de anulá-la através do processo legislativo. Dentro da linha de prejuízos significativos, também há de se falar 137 ARTIGO

140 detalhados são apenas os mais graves, mas ainda há outros pontos envolvendo controle e fiscalização que podem colocar a gestão do ISS em dificuldades operacionais gigantescas. O que começou como um ganho apresenta-se agora como perdas consideráveis. Atualmente, o projeto de lei retornou para o Senado Federal. Os municípios brasileiros devem ficar muito atentos para buscar aprovar aquilo que já tinha saído daquela casa anteriormente sem permitir que os acréscimos danosos realizados pela Câmara dos Deputados possam entrar em vigor, pois tais medidas levam o ISS para um abismo. na exclusão da cobrança do ISS sobre a prestação de serviços prestados pelas cooperativas. Não pensem que o texto aprovado defende apenas a não cobrança do ISS pelo ato cooperado em si, mas sim sobre qualquer serviço prestado pelos próprios cooperados ao mercado através da cooperativa. É muito mais do que as próprias cooperativas atualmente pleiteiam junto aos fiscos municipais. Esse fato traria para o mercado, sem sombra de dúvidas, uma série de empresas funcionando como cooperativas simplesmente para não sofrerem a incidência do tributo. Tal medida seria outro absurdo cujo impacto financeiro nos cofres públicos municipais não seria possível mensurar. O rombo para as prefeituras, com certeza, seria muito maior do que aquele envolvendo o item da construção civil. Então, apesar da aprovação da maioria dos itens pelo Senado Federal, dentro do mínimo aceitável para um avanço nas finanças municipais, os acréscimos apresentados pela Câmara dos Deputados são extremamente danosos para o Fisco Municipal. Os acima Fortalecer as finanças dos municípios é um caminho sem volta. Todo o país pede a reforma do pacto federativo. As instituições clamam por melhor distribuição de recursos vis-à-vis as crescentes tarefas que são repassadas às entidades subnacionais. Um projeto que visava justamente a combater distorções que aconteciam no mercado e que impediam uma melhor arrecadação do ISS não pode virar às avessas, servindo para conceder benefícios fiscais para determinadas categorias que não fazem qualquer sentido em relação à essência do tributo. Agora, é unir esforços para que sejam retirados os itens que não interessam aos municípios e não permitir que tais atrocidades sejam aprovadas, não esquecendo de também solicitar que os mecanismos de combate à guerra fiscal e os avanços obtidos na lista de incidências do ISS sobre alguns serviços de tecnologia da informação possam ser aprovados em definitivo pelo Congresso Nacional. Esse é o pacote mínimo aceitável. * Advogado, contador e consultor na área de Finanças Públicas e Gestão Tributária. Foi Secretário de Tributação do Município de Natal e atualmente é assessor técnico da Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf). 138 Finanças dos Municípios Fluminenses

141 ARTIGO : um ano de desafios históricos Júlio Bueno* Os dados de, organizados nesta publicação, configuram o que pode ser ilustrado com a citação do nome de um famoso livro dos anos 80: Feliz ano velho. Naquele momento, não sabíamos, ainda, que o ano de 2015 seria lembrado como um dos mais difíceis da história do Rio de Janeiro e do país. Os brasileiros, em todas as unidades da Federação, se viram, repentinamente, em meio a uma crise econômica sem precedentes, que tem como uma das principais características a imprevisibilidade em relação ao futuro. Talvez nunca tenha sido tão desafiante fazer projeções sobre as perspectivas para um ano que se inicia. Mas voltemos ao ano de 2015, que acaba sem deixar saudade. Falando especificamente do Estado do Rio de Janeiro, vivenciamos uma impressionante mudança de cenário em um período muito curto de tempo. Se até a metade de a receita do Estado ainda crescia de forma sustentável, permitindo fôlego para iniciativas arrojadas que transformaram, para muito melhor, o Rio desde 2007, a partir do segundo semestre apresentou uma brusca desaceleração no crescimento da arrecadação e da economia, situação que se agravou nos meses seguintes.

142 A queda nos preços do petróleo e a perda do ritmo da atividade do setor produtivo e seus efeitos negativos sobre a arrecadação vieram à tona já no segundo semestre, mas nem de longe projetavam a tragédia que viria no ano seguinte. Passamos de um cenário no qual a receita cresceu, em termos reais, 7% entre 2007 e 2013 resultado absolutamente significativo em qualquer lugar do planeta para uma queda real no valor arrecadado em vários meses de A crise que ainda assombra o país e projeta uma imensa interrogação sobre 2016 foi ainda mais grave no Estado do Rio de Janeiro, que tem no setor de óleo e gás o mais importante componente da sua economia. A queda pela metade na cotação do barril do petróleo e a redução sem precedentes nos investimentos da Petrobras empresa que tem 80% das suas atividades no nosso Estado caíram de forma avassaladora sobre as finanças fluminenses. A despeito dos graves problemas vivenciados em 2015, iniciaremos o novo ano fortalecidos. Não porque tenha ocorrido alguma mudança no horizonte de incertezas que marcou todo o ano que termina. Ou porque exista alguma perspectiva de reação vigorosa da economia brasileira nos próximos meses, ou sequer um anúncio vultoso de investimentos no setor de petróleo. O que nos fortalece é que estamos, no Rio de Janeiro, fazendo da crise uma oportunidade de virada, de melhoria de gestão do Estado, de pavimentação de novos caminhos. São avanços assim, fabricados em condições adversas, que ajudam a movimentar historicamente o mundo. Seria melhor, claro, que o balanço fosse apenas de prosperidade e bonança. Mas estamos nos preparando para um novo ciclo, acreditando que o Brasil voltará a crescer em breve. Apesar da crise, o Rio de Janeiro não parou. Todas as secretarias e órgãos do governo se uniram no objetivo comum de cortar despesas e prosseguir no trabalho, a despeito das (graves) dificuldades financeiras. Enquanto o governo lutava na gestão da crise das finanças, que é uma crise do estado brasileiro, também desenhava o futuro, com o desenvolvimento de projetos de Parcerias Público Privadas (PPPs). O governador Luiz Fernando Pezão tem profunda consciência de que a gestão do Estado não se resume a desafios conjunturais, mas, muito mais do que isso, está na construção de um futuro que transcenda o tempo de um governante. A orientação é para que todos estejam unidos no esforço de criar um Estado melhor para nossos descendentes. Por isso, no Orçamento de 2016, a Segurança Pública prossegue como prioridade, assim como a Educação e a Saúde. No entanto, todas as áreas são consideradas cruciais e importantes. Os desafios do próximo ano serão, possivelmente, ainda maiores do que os vivenciados em Porém, nós também estamos ainda mais preparados, mais unidos, como governo, no esforço para superar as adversidades. Esperamos que, já no segundo semestre de 2016, o Brasil esteja trocando a crise pela retomada gradual do crescimento. As mudanças estruturais que ocorreram no Rio de Janeiro nos últimos anos foram suficientes para que, em um cenário de recuperação econômica, possamos crescer mais rápido que os demais estados e retomar o bom desempenho no mercado de trabalho e na atração de investimentos. * Secretário de Estado da Fazenda do Rio de Janeiro. 140 Finanças dos Municípios Fluminenses

143 ARTIGO 141 Secutirização dos créditos inadimplidos Carlos Kerbes* Oconceito básico de Securitização vem evoluindo junto com o sistema financeiro e os produtos que este apresenta ao mercado. Trata-se de processo para antecipação do fluxo de recebíveis, muito utilizados no mercado imobiliário, viabilizando a construção de empreendimentos, ou no desconto de duplicadas e recebíveis na indústria e comércio. No caso dos estados, Distrito Federal e municípios, tal processo tem por objetivo proporcionar a obtenção de recursos e ativos finan- ceiros imediatamente, tendo como fonte uma receita específica, a estimativa de receita futura a ser obtida pela recuperação (cobrança) dos créditos inadimplidos pelos contribuintes, sejam eles inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não, parcelados ou não, ou seja, a totalidade dos créditos inadimplidos. Vários entes públicos já realizaram operações de Securitização, iniciada em 2003 pelo Estado do Rio Grande do Sul, que está realizando sua décima primeira operação em 2015, seguido pelos estados de

144 São Paulo (2012 e 2015) e Minas Gerais (2013) e pela Prefeitura de Belo Horizonte (). Existem duas formas básicas de segregação dos fluxos de receita oriunda da recuperação dos créditos inadimplidos, ambas criadas e autorizadas por Lei Complementar (Estadual, Municipal): 1 A criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), como fez recentemente o Estado do Rio de Janeiro, que, com a Lei 7.040/2015, autorizou a securitização e criou a Companhia Fluminense de Securitização (CFSEC), e 2 A criação de um Fundo Especial de Créditos Inadimplidos e Dívida Ativa (FECIDAT), como fez na segunda quinzena de outubro de 2015 o Município de Niterói. Há significativa diferença entre ambos, onde o primeiro é uma empresa, não dependente, criada na estrutura orgânica do ente público, e o segundo, apenas uma rubrica contábil e orçamentária, sem personalidade jurídica, para gestão apartada do fluxo financeiro obtido com a cobrança dos créditos inadimplidos. Assim, a SPE será sempre a emitente dos ativos financeiros, sendo que, no primeiro caso, o controle acionário é do ente público e, no segundo caso, o ente público contrata uma companhia securitizadora no mercado financeiro. Decidida a modelagem legal, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) regulamenta os veículos para levar os ativos a mercado, que são basicamente dois: 1 Instrução CVM 444/06, que regula a criação de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC), e os procedimentos necessários para registro, obtenção de autorização da CVM para emissão de cotas no mercado financeiro e, 2 Instruções CVM 400/03 e 476/09, que regulam a emissão de Debêntures lastreadas em recebíveis, sendo que a primeira tem por base a divulgação por esforços amplos, ou seja, carece de autorização prévia da CVM e pode ser divulgada na mídia de forma ampla, com publicações e reportagens e, na 476/09, o processo de distribuição obedece a regras de esforços restritos, quando pode ser ofertado para até 75 investidores, e negociadas efetivamente com no máximo 50 deles. Para a operacionalização do processo, necessariamente, o ente público, ou a SPE pública, devem contratar os serviços de uma Instituição do Sistema Financeiro Nacional, devidamente registrada na CVM, para operacionalizar o processo. É atribuição exclusiva desse tipo de instituição tais serviços. A Securitização se faz pela totalidade da promessa de recuperação dos créditos, ou seja, o total dos créditos inadimplidos, visto que, caso os créditos sejam ilíquidos ou sem qualquer esperança em sua recuperação, devem ou deveriam ter sido baixados dos registros contáveis do ente público. Com a cessão integral, a Instituição Financeira contratada deverá seguir um rito para qualificação dos ativos a serem emitidos, com a contratação de uma Agência de Classificação de Riscos (rating), preferencialmente as maiores em atuação no Brasil, como a Standard & Poor s, Fitch e Moody s, além de escritórios de advocacia especializados na legislação do sistema financeiro para emissão de pareceres (legal opinion) sobre a modelagem e a legislação básica que permite a securitização. É a agência classificadora de riscos quem determinará os montantes para cada classe de ativos emitidos, que são divididos em 3 categorias: sênior, mezanino e subordinado. Exemplificando: partamos da premissa de que determinado ente público detém um estoque de créditos inadimplidos no valor de R$ 1 bilhão e que, anualmente, recupera, em média, 2%, ou seja, R$ 20 milhões. Será baseado nessas informações que a agência de rating dividirá o patrimônio a ser securitizado, de R$ 1 bilhão, nas 3 classes de ativos. O cálculo leva em consideração alguns fatores de segurança, a composição do Estoque (por tributo, por ano de lançamento e a composição do mesmo, em principal, multa e juros), o percentual de inadimplência histórico dos tributos lançados (como IPTU e IPVA) ou autolançados (como ISS e ICMS) em relação ao lançado 142 Finanças dos Municípios Fluminenses

145 ou declarado, e também o histórico de recebimentos nos últimos 10, 20 anos, também abertos por tributo, por ano de lançamento, e a composição em principal, multa e juros efetivamente recebidos. Com tais informações, é possível estabelecer uma tábua de recuperação dos créditos, adequada a cada realidade, a cada ente público. Com tal informação devidamente parametrizada, a agência de rating consegue estimar, com segurança, o fluxo mínimo para os próximos 10, 20 anos. Assim, resulta o que chamamos de tábua de mortalidade dos créditos. No caso citado, a estimativa básica de receita futura seria repetir o passado, ou seja, 2% ou R$ 20 milhões anuais. Em uma expectativa simples, em 10 anos, seriam R$ 200 milhões, e em 20 anos, R$ 400 milhões. No atual cenário do mercado financeiro, está difícil o lançamento de quaisquer ativos com prazo superior a 10 anos, o que nos permitiria calcular que, trazidos a valor presente pela taxa de juros da operação, digamos, de 10% ao ano, mais o corte de segurança que o rating fará para melhorar a nota dos ativos (entre 30 e 40% da estimativa das receitas), podemos afirmar que a securitização de ativos nessas condições resultará em classificação do patrimônio (estoque) da seguinte forma: 1 R$ 70 milhões em Ativos Sênior, para emissão de 10 anos 2 R$ 330 milhões em Ativos Mezanino, para emissão de 20 anos 3 R$ 600 milhões em Ativos Subordinados, o saldo do Estoque de R$ 1 bilhão. Os ativos sênior (sejam eles cotas de FIDC ou Debêntures) é que vão a mercado, e trazem em contrapartida recursos financeiros. Os ativos mezanino são para uso interno, como capitalização voluntária do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), contrapartida em convênios, ativos para formação de um Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privado (PPPs), pagamento de precatórios, restos a pagar, por exemplo. Os ativos subordinados retornam ao tesouro como contrapartida pela cessão dos direitos creditórios, recebendo o mesmo valor cedido, sem qualquer deságio ou desconto. Tal operação é possível seguindo o caminho legal, regulado especialmente pelo artigo 165 da Constituição Federal, pelos artigos 71 a 74 da Lei 4.320/64 e pela Lei Complementar que o ente editará e publicará, regulando as condições de tal procedimento. Importante se faz salientar que os créditos inadimplidos, para fins de Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), não são receita de impostos, e sim Outras Receitas Correntes, de origem tributária. Tal observação é importante para o entendimento de que a securitização de tais receitas respeita as vedações legais, como aquela do artigo 167, inciso IV, da Constituição Federal, que veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Superadas as questões regulatórias e legais, como já ocorrido em vários entes públicos, existe um cronograma a ser seguido, para a implementação do projeto: 1 Etapa Legislativa estimamos em 60 dias o prazo para elaboração, encaminhamento e aprovação do projeto de Lei Complementar Estadual ou Municipal; 2 Etapa Licitação 30 dias - elaboração e publicação de edital para contratação de serviços financeiros, por pregão presencial; 3 Serviços Financeiros 120 dias rating, legal opinion, registro CETIP, distribuição dos ativos. Resumindo, o prazo médio para a concretização de uma operação de securitização fica entre 6 e 8 meses. E, neste momento, o mercado financeiro e os investidores buscam boas oportunidades de investimento. 143 ARTIGO * Contador especializado em Controladoria e Finanças pela USP e UFSC, professor universitário, consultor em Políticas e Finanças Públicas.

146 O avanço do Simples Nacional José Luiz Patta* Simples Nacional está inserido no capítulo IV da Lei Complementar 123/2006 (LC 123/2006) e trata do regime de arreca- O dação dos tributos a serem recolhidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). A LC 123/2006 é mais abrangente, pois se refere ao Estatuto Nacional da ME e EPP. Desde que o Simples Nacional entrou em vigor em 1º de julho de 2007, a LC 123/2006 já sofreu cinco alterações por meio das Leis Complementares 127/2007, 128/2008, 133/2009, 139/2011 e 147/. E agora vislumbramos a possibilidade de que venham novas alterações no Simples Nacional com a aprovação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei e 144 Finanças dos Municípios Fluminenses

147 Outras Proposições (PLP) 25/2007, que já se encontra no Senado como Projeto de Lei Complementar (PLC) 125/2015. Não obstante a importância de se atualizar o Estatuto da ME e da EPP, entendemos que constantes alterações no Simples Nacional podem trazer prejuízos ao próprio contribuinte, que não tem tempo de absorver tantas novidades, prejudicando o alcance da maturidade e da padronização que se espera do regime. Os contribuintes, os contabilistas e as administrações tributárias perdem a referência e ficam impedidos de cumprir com seus planejamentos, trazendo desorientação ao processo e constantes mudanças de rumo. Não olvidemos que a Lei Complementar 116/2003, que dispõe sobre o Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), jamais sofreu qualquer alteração até a presente data. A última alteração da LC 123/2006 foi promovida pela LC 147/, que trouxe muitas novidades a seguir destacadas: criação do cadastro nacional único de contribuintes; solução do conflito de competência existente entre estados e municípios relacionado à atividade de comercialização de medicamentos e produtos magistrais produzidos por manipulação de fórmulas; alteração nas regras de substituição tributária do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); redução no valor das multas por descumprimento de obrigações acessórias; aumento da faixa para estabelecimento de valor fixo de ISS e de ICMS; autorização para que Estados e Municípios possam remitir os débitos de Microempreendedor Individual (MEI); possibilidade de cancelamento automático da inscrição do MEI por inatividade; inclusão da receita decorrente da exportação de serviços para fins do limite extra para enquadramento da empresa como ME ou EPP; alteração no critério de determinação da alíquota para a optante exportadora de mercadorias ou serviços; desvinculação entre inscrição fiscal e licenciamento; alteração no processo de abertura, registro, alteração e baixa da ME e EPP; alteração nas regras de registro dos atos constitutivos de suas alterações e baixas das pessoas jurídicas; alteração na regra que trata da Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) relativa à empresa contratante de serviços executados pelo MEI; obrigatoriedade de se aplicar a menor alíquota vigente do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) quando o MEI desenvolver a sua atividade no mesmo local em que residir; dentre outras. Cabe destacar dentre as alterações a inclusão de novas atividades no Simples Nacional, por exemplo, a produção e o comércio atacadista de refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas e preparações compostas não alcoólicas, serviços de transporte intermunicipal e interestadual na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes e trabalhadores, além das atividades que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual (medicina, veterinária, psicologia, odontologia, engenharia, arquitetura, consultoria, auditoria, jornalismo etc). Dúvidas surgem quanto ao recolhimento do ISS pelas empresas optantes que desenvolvem atividades intelectuais: o ISS deve ser recolhido em valor fixo, segundo a legislação municipal, ou com base na receita bruta, devendo-se utilizar, nesse caso, os percentuais de ISS constantes das tabelas dos anexos da LC 123/2006? Esclarecemos que o legislador complementar instituiu tratamento diferenciado quanto ao ISS para a empresa optante que exerça a atividade de escritórios de serviços contábeis, de acordo com o 22-A do art. 18 da LC 123/2006. Resta claro, portanto, que os escritórios de serviços contábeis deverão recolher o ISS em valor fixo diretamente ao Município, por expressa disposição constante da LC 123/2006. O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) tem poder regulamentar, de acordo com o 6º do art. 2º da LC 123/2006, assim sendo, pode tratar da opção, exclusão, tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança, dívida ativa, recolhimento e demais itens relativos ao Simples Nacional. O CGSN disciplinou o recolhimento do ISS no Simples Nacional por meio do 12 do art. 25-A da Resolução CGSN 94/2011, introduzido pela Resolução CGSN 117/, que reza: Art. 25-A. (...) 12. A base de cálculo para determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP a título de ISS, na condição de optante pelo Simples Nacional, será a receita bruta total mensal, não se aplicando as disposições relativas ao recolhimento do referido imposto em valor fixo diretamente ao município pela empresa enquanto não optante pelo Simples Nacional, ressalvado o disposto no art. 34 e observado o disposto no art. 33. (grifos nossos) Dessa forma, podemos concluir que as empresas optantes que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual devem recolher o ISS com base no movimento econômico, salvo os escritórios de serviços contábeis, que continuam recolhendo esse imposto em valor fixo. Urge ressaltarmos que os entes federados, mormente os municípios, devem ficar muito atentos ao PLC 125/2015 que tramita no Congresso Nacional por apresentar alterações impactantes. A título de exemplo, o projeto propõe alterar o parcelamento dos débitos tributários apurados no Simples Nacional de 60 para 180 parcelas, com prestação mensal de no mínimo R$ 100,00. No momento em que o governo federal vem tentando ajustar as suas contas e os entes federados veem suas receitas tributárias diminuírem drasticamente, não vislumbramos motivo para tal alteração. Contudo, dentre as inúmeras alterações que constam do projeto em comento, acreditamos que a mais preocupante é aquela que eleva o limite do Simples Nacional para R$ 14,4 milhões para os tributos federais e para o ISS. Não vislumbramos o motivo pelo qual fica mantido o limite máximo do Simples Nacional 3,6 milhões tão somente para o ICMS, não se justificando, assim, tratamentos distintos entre esse imposto e o ISS. É notório, portanto, que o projeto trata de forma absolutamente anti-isonômica o ISS em relação ao ICMS. Ambos os impostos merecem o mesmo tratamento. 145 ARTIGO

148 destacar, ainda, que a quase completa migração de contribuintes para o Simples Nacional provocará a minimização do risco pelo cometimento de irregularidades, em função da obrigatoriedade da aplicação de redução de multas acessórias, reduzindo, assim, o poder coercitivo das administrações tributárias. Fato é que a hipertrofia do poder de legislar do Congresso Nacional sobre o ISS, por meio do Simples Nacional, acaba por limitar o exercício da competência tributária dos municípios, sem olvidarmos que cada vez mais se descentralizam atribuições, onerando-os sem que recebam a necessária contrapartida financeira. Segundo a Receita Federal do Brasil (RFB), caso o projeto seja aprovado, haverá perdas da ord 6,6 bilhões em 2016, que somarão R$ 13 bilhões em 2017 e R$ 16,1 bilhões em 2018, com impacto direto no Fundo de Participação dos Estados (FPE) e no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo informação constante do sítio da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o ISS poderá sofrer impacto de R$ 571,19 milhões com a alteração nas faixas propostas no projeto. Considerando-se apenas as atividades permitidas ao Simples Nacional, caso prospere o PLC 125/2015, os municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, Maceió, Boa Vista e João Pessoa contarão tão só, respectivamente, com 2.900, 1.095, 388, 236, 64, 13 e 7 contribuintes do ISS fora desse regime. É certo, portanto, que praticamente não mais existiriam empresas prestadoras de serviço fora do Simples Nacional no Brasil, retirando dos Municípios, quase que por completo, a sua competência para legislar sobre o seu principal imposto, o ISS. É cediço que toda Federação pressupõe a necessidade de preservação e fortalecimento da autonomia dos entes federados, contudo, a aprovação PLC 125/2015 não vai de encontro a essa máxima na medida em que, ao elevar o limite anual do Simples Nacional ao valor estratosférico de R$ 14,4 milhões, mitiga o exercício da competência tributária dos municípios, que ficam impedidos até esse patamar de adotar políticas locais voltadas ao ISS, por exemplo, a implementação de parcelamentos incentivados, como é o caso do Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) paulistano, ou a instituição de incentivos fiscais para o fomento de áreas ou de atividades por meio da emissão de certificados. A elevação exagerada do limite, e a consequente alta migração de contribuintes para o Simples Nacional, provocarão menor celeridade no ajuizamento de execuções fiscais relativas ao ISS, seja pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, que é a detentora legal da competência para representar a União em juízo, seja pelos entes convenentes. Além disso, os municípios ficam quase que inteiramente dependentes dos sistemas a serem desenvolvidos pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), como os que tratam da fiscalização, contencioso, parcelamento, compensação e consulta, muitas vezes entregues com considerável atraso por questões orçamentárias ou por falta de pessoal da área de Tecnologia da Informação. Cabe Segundo a Receita Federal do Brasil (RFB), os atuais parâmetros encontram-se entre os maiores do mundo, notadamente quanto aos aspectos tributários, equivalendo a cerca de USD 8,1 milhões. Empresas com esse nível de faturamento não são pequenas. Com certeza, esse valor não representa um patamar adequado para classificação como pequena empresa em nenhuma parte do mundo. Certamente, sobrariam muito poucas empresas fora do Simples Nacional, o que causaria enormes distorções na economia e na tributação brasileira, com fortes reflexos na arrecadação e nos controles por partes das administrações tributárias da União, dos estados e dos municípios. O novo limite proposto afronta a Constituição Federal, pois, ao igualar médias e grandes empresas em um mesmo regime tributário Simples Nacional, não se estaria beneficiando as pequenas empresas. Não haveria desigualdade de tratamento. Não haveria tratamento diferenciado, pois praticamente todas passariam a ser enquadradas pela mesma medida. Assim sendo, há que se repensar o Simples Nacional: trata-se de um regime que, efetivamente, visa a dar tratamento diferenciado às ME e EPP ou trata-se, de fato, de uma reforma tributária disfarçada por meio da qual se pretende inserir a totalidade das empresas não tributadas pelo lucro real? * Auditor fiscal tributário do município de São Paulo e membro efetivo da secretaria-executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional. 146 Finanças dos Municípios Fluminenses

149 Soluções criativas e esforço permanente para superar desafios Marco Capute* ano de 2015 foi difícil para o Brasil. Porém, independentemente da crise conjuntural pela qual passa o país, os governantes O precisam buscar soluções criativas para movimentar a economia e entregar serviços com qualidade cada vez maior à população. Não deixar a economia imobilizada é a meta do governo do Estado do Rio de Janeiro. E nesse esforço de encontrar alternativas para o momento desfavorável, estamos estudando e estruturando Parcerias Público-Privadas (PPPs), a fim de garantir que os investimentos que beneficiarão toda a população fluminense não parem. Assim, será possível retomar o ritmo de crescimento anterior à crise com força total. As PPPs são uma alternativa moderna e segura para superar os desafios atuais. Por meio delas, o governo convida a iniciativa privada a partilhar a responsabilidade pelo provimento da infraestrutura necessária ao atendimento das demandas da população, assegurando ao empreendedor o retorno justo pelo investimento realizado. ARTIGO 147

150 a economia fluminense. Um desses setores é o de petróleo e gás natural. De vital importância para a nossa economia, a Petrobras, uma das maiores empresas do Brasil, investirá, no período de 2015 a 2019, US$ 130 bilhões, soma bastante expressiva, apesar dos cortes recentes promovidos pela companhia nos investimentos futuros. Desse montante, 83%, algo próximo a US$ 108 bilhões, serão aportados na área de Exploração e Produção (E&P), com ênfase no pré-sal, segundo o Plano de Negócios da própria empresa. Essas cifras representam uma nova oportunidade para que muitas empresas do Estado retomem seus investimentos e, com eles, aumentem a geração de emprego. Na sequência, outros segmentos econômicos, como os de prestação de serviços e o comércio, também se beneficiarão. O programa estadual de PPPs, lançado em maio pelo Governador Luiz Fernando Pezão, prevê, prioritariamente, oito Parcerias Público-Privadas, além de três operações estruturadas que, nos próximos meses, serão colocadas no mercado para o concurso dos interessados. Um dos projetos que estão sendo trabalhados pelo Estado é a concessão ou parceria público-privada referente ao esgotamento sanitário para a região da Baixada Fluminense/Bacia do Guandu e região do Leste Metropolitano Fluminense. São, ao todo, 22 municípios do Estado do Rio de Janeiro, com benefício direto de aproximadamente cinco milhões de pessoas que ainda não dispõem desse serviço. É o esforço de maior envergadura em área contínua já pensada no país. E essas obras, além de gerarem empregos fundamentais para a manutenção do crescimento da economia do Estado, vão melhorar sensivelmente a qualidade de vida dos moradores dessas regiões. Mas nem só de PPPs se ocupa o governo do Estado do Rio. Estimulamos e apostamos nas diversas cadeias produtivas que compõem Além disso, dar suporte à chegada de novas empresas é necessidade constante, uma tarefa executada com afinco pelo Governo. Companhias interessadas em se instalar nas cidades fluminenses encontram na Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado e suas empresas vinculadas o apoio técnico necessário para a concretização do investimento. O desenvolvimento das vocações regionais, com a criação de clusters econômicos, a exemplo da indústria automotiva no Médio Paraíba e dos centros de pesquisa na Região Metropolitana, é uma das nossas prioridades. Para o Estado e nossos municípios, fortalecer as empresas é incentivar a arrecadação, pois esta se reverte em benefícios para a sociedade. Dessa forma, precisamos estar a postos e aptos a ajudar nossos empreendedores. É a hora de parar, pensar e encontrar soluções criativas, fomentando os setores econômicos ou buscando recursos. Unir os esforços dos municípios e do Estado é vital para conseguirmos debelar a crise e retomar o rumo do desenvolvimento. A hora é de aprender com as dificuldades e, com criatividade, desenvolver uma política econômica contínua e integrada. O Estado do Rio de Janeiro, assim como outros da federação, enfrenta os problemas decorrentes do momento econômico. Entretanto, temos garantido novos recursos e nos preparado para não desperdiçar nenhuma oportunidade. Afinal, as crises também são o berço para novas ideias e possibilidades. E é isso que temos em vista: trabalhar para virar o jogo e transformar o Rio em um lugar que dê cada vez mais orgulho a seus habitantes. * Secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro. 148 Finanças dos Municípios Fluminenses

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ESTIMATIVAS DAS COTAS DO FPM RIO DE JANEIRO

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