MEDICINA VETERINÁRIA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO EM BOVINOS DE CORTE FIXED TIME ARTIFICIAL INSEMINATION IN BEEF CATTLE

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1 MEDICINA VETERINÁRIA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO EM BOVINOS DE CORTE FIXED TIME ARTIFICIAL INSEMINATION IN BEEF CATTLE OTÁVIO AUGUSTO ROCHA BRINGEL SÁVIO TEIXEIRA E COSTA DIOGO RAMOS LEAL Resumo Este trabalho possui informações sobre a importância da biotécnica de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) direcionada à bovinocultura de corte, sendo esta biotécnica uma importante aliada aos produtores à alcançarem uma maior eficiência reprodutiva do rebanho. A IATF permite que possa controlar o ciclo estral da fêmea bovina, através de fármacos similares aos hormônios naturais, permitindo a escolha do período a ser feito o programa de sincronização. A mesma apresenta vantagens ao produtor, por permitir que obtenha maior taxa de prenhez, lotes homogêneos e com genética superior, dispensa a observação de cio, indução de ciclicidade em vacas em anestro e diminuir o intervalo entre partos. Vários são os métodos para os programas de sincronização da ovulação, como por exemplo, os protocolos à base de progesterona e estrógeno, protocolo de Ovsynch ou à base de prostaglandina. No entanto, existem alguns fatores que podem influenciar no resultado, devendo atentar-se a condição corporal pós-parto, escolha do programa ideal para cada tipo de rebanho, sêmen de qualidade comprovada e mão de obra especializada. O presente trabalho tem por objetivo mostrar a influência da IATF na reprodução de bovinos de corte, assim como, a ação dos hormônios em cada parte do programa de sincronização. Palavras-Chave: Sincronização; IATF; Reprodução; Bovinos. Abstract This work has information on the importance of the Biotechnology of Artificial Insemination in Fixed Time (AIFT) directed to the bovinoculture of cut, being this biotechnique an important ally to the producers to increase a greater reproductive efficiency of the herd. AIFT allows you to control strange cycles of faith, through drugs similar to natural hormones, allowing a choice of the period to be made in the synchronization program. The same benefit, such as higher pregnancy rate, homogeneous lots and higher genetics, does not require estrus observation, induction of cyclicity in anestrus cows and shorten the interval between calving. There are lot of methods for ovulation synchronization programs, for example, protocols based on progesterone and estrogen, Ovsynch protocol or prostaglandinbased protocols. However, there are some factors that may influence the outcome, considering the body condition postpartum, choice of the ideal program for each type of herd, proven quality semen and skilled labor. The present work aims to show the influence of AIFT on beef cattle breeding, as well as the action of hormones in each part of the synchronization program. Keywords: Synchronization; AIFT; Reproduction; Bovine. INTRODUÇÃO Em meados do século XIV, houve relatos dos primeiros procedimentos de inseminação artificial realizado por árabes em equinos. Em 1678, Leeuwenhoeck utilizou o microscópio para observação de espermatozóides, mas foi um monge italiano chamado Lázaro Spallanzani que em 1784 obteve uma gestação advinda de uma cadela, comprovando assim, que é possível uma fecundação sem a presença do macho. Com relação aos bovinos, a primeira inseminação artificial no Brasil ocorreu em 1940, utilizando sêmen diluído e resfriado. No entanto, a técnica só disseminou-se após o desenvolvimento do congelamento do sêmen em 1949, por Polge e seus colegas, após descobrirem o efeito do glicerol como protetor. Em 1957, com o desenvolvimento do botijão de sêmen, permitiu o uso comercial do sêmen bovino. No Brasil, a técnica teve seu início comercial somente em 1970, após as primeiras empresas especializadas serem criadas (CARVALHO,2011). Atualmente o Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo, tendo em vista que o rebanho bovino alcançou a marca recorde de 218,23 milhões de cabeças em 2016, um crescimento de 1,4% em relação à 2015 (IBGE, 2016), sendo o maior exportador, apesar de um faturamento menor em relação a outros países. Estudos comprovam que o rebanho brasileiro chegará a 250 milhões de cabeças em 2030, o aumento significativo da pecuária reflete diretamente nas biotécnicas, que visam alcançar melhores técnicas para uma melhor genética bovina (BARBOSA, 2015). Em relação ao rebanho bovino mundial, podem-se observar valores significativos, destacando como maiores produtores: Índia com 31,1% do efetivo mundial, Brasil com 22,5%, China com 10,3%, Estados Unidos com 9,4% e União Europeia com 9,1% (DEPEC, 2017). As biotécnicas da reprodução têm influenciado diretamente o desenvolvimento do rebanho nacional, pois contribuem para o avanço tecnológico do rebanho, possibilitando a exploração genética dos animais de valor genético superior e preservando material genético raro e/ou de risco de extinção (EMBRAPA, 2014). A inseminação artificial convencional (IA) proporcionou avanços significativos no melhoramento do rebanho bovino mundial, permitindo o controle de doenças venéreas, redução da frequência de genes recessivos, diminuição no custo de reposição e difusão de sêmen de touros de genética superior para regiões onde antes não seria possível. No entanto, possui algumas desvantagens, como: anestro pós-parto das vacas, falhas na detecção de cio, ocasionando aumento de dias improdutivos e diminuição na quantidade de bezerros nascidos. Com a Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

2 descoberta da técnica de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), os índices de taxa de prenhez, intervalo entre parto, taxa de natalidade foram melhorados, além do melhor controle do cio e diminuição de mão de obra. Inicialmente, o objetivo era sincronizar o cio, induzir o estro e posteriormente realizar a IA, atualmente ocorre a sincronização da ovulação, mesmo sem a manifestação do cio, podendo inseminar uma grande quantidade de animais, sem a necessidade de detecção de cio e em dias pré-determinados (NOGUEIRA, 2013). A IA regrediu de 7 milhões de doses em 2002, para aproximadamente 1,4 milhões em 2016, enquanto a IATF obteve um aumento de 140 mil doses para 11 milhões de doses no mesmo período, passando de 1% das inseminações para 85% (NASCIMENTO, 2017). A exportação do sêmen bovino nacional obteve um aumento de 60,4%, tendo mais de 162 mil doses vendidas no primeiro semestre de 2017 contra 101 mil doses no mesmo período de Os maiores compradores foram Colômbia e Paraguai (ASBIA, 2017). O objetivo da realização deste trabalho é promover o conhecimento teórico sobre a Inseminação Artificial em Tempo Fixo direcionada à bovinos de corte, sendo que esta técnica tem grande importância no crescimento do mercado da carne bovina, da economia nacional e internacional, melhorando o produto final devido a exploração de animais com genéticas superiores, além de ser essencial para as outras biotécnicas de reprodução. Por meio de revisão da literatura disponível, explicando a respeito das vantagens e limitações, aplicação da técnica, seleção das fêmeas, principais hormônios utilizados e os principais protocolos utilizados nesta categoria. Vantagens e limitações da Inseminação Artificial em Tempo Fixo Esta técnica permite fazer o melhoramento genético do rebanho, melhorando características desejáveis do produto final, como o acabamento de carcaça, qualidade de cascos, facilidade de parto, precocidade, dentre outras, como padronização dos animais, com lotes mais uniformes, utilização de sêmen com genética superior; cruzamento entre raças, exploração de características desejáveis de cada raça; controle zootécnico, facilitando o manejo, diagnóstico de gestação, partos, desmama e secagem; controle sanitário do rebanho, evitando doenças causadas pela cópula; reduz o risco de acidente com touro, que pode causar lesão no memento da cópula ou acidente de trabalho (CARVALHO, 2011); A IATF possibilita a inseminação de várias vacas no mesmo dia, pré-estabelecendo dia e horário que melhor se adequa ao profissional e ao produtor; não há necessidade de detecção de cio, possibilita a inseminação de vacas com bezerro ao pé, indução da ciclicidade de vacas em anestro, aumento da taxa de prenhez, redução do intervalo entre partos e obtenção de um bezerro/vaca/ano (SELISTRE, 2008). A técnica da IATF não apresenta desvantagens em relação a AI e sim limitações, como: o acompanhamento de mão de obra especializada de um médico veterinário, inseminadores treinados para o trabalho, necessidade de currais com brete e tronco de contenção e investimento em hormônios e equipamentos (OLIVEIRA, 2009). Seleção das vacas No manejo e seleção das vacas e novilhas para reprodução, diversos fatores devem ser levados em conta para uma tomada de decisões, considerando algumas características particulares, como, por exemplo, peso corporal na época de parição, idade e escore de condição corporal (JUNIOR, 2009), somente animais com escore corporal 2,5 ou mais (escala de 1 a 5) podem participar do programa, abaixo disso não tem condições de manter uma gestação, é importante ressaltar que mesmo vacas com bom escore corporal, mas que estejam perdendo peso rapidamente podem ter a sua gestação comprometida (GOFERT, 2006) e condições uterinas e ovarianas (avaliadas no exame ginecológico pelo médico veterinário). Estes fatores influenciam diretamente na fertilidade do rebanho e consequentemente na taxa de prenhez dos animais. Esses critérios de avaliação são necessários para que sejam selecionados animais capazes de produzir um bezerros em intervalos menores, boa habilidade materna e precocidade sexual, melhorando assim, a qualidade do rebanho e renda do produtor (TORRES, 2009). Materiais utilizados Para realizar a IATF são necessários alguns materiais, tais como, botijão de sêmen com nitrogênio líquido, luvas de palpação descartáveis, tesoura, cortador de palheta, aplicador, avental, papel toalha, termômetro, recipiente para descongelar o sêmen ou descongelador automático, pinça, ficha para anotações e hormônios (MATOS, 2009). Fisiologia Reprodutiva As fêmeas bovinas são poliéstricas estacionais, tendo estros regulares mais ou menos de 21 em 21 dias. Durante o ciclo estral ocorre uma série de eventos que se repetem até que ocorra o impedimento da luteólise, com a gestação do animal. Nas fêmeas bovinas, a foliculogênese tem início na vida fetal, com a formação de folículos, ou seja, o animal ao nascer já tem préestabelecido a quantidade de folículos primordiais nas suas gônadas. Os folículos primordiais estão em repouso, caracterizado por um oócito em fase de prófase da divisão meiótica, envolvidos por uma membrana basal, sem zona pelúcida e sem Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

3 suprimento sanguíneo próprio, recebendo nutriente somente por difusão (GONÇALVES, 2014). A próxima fase e conhecida como, folículos primários, comprometidos ou ativados, são denominados assim devido a não poderem voltar à fase de quiescência, após reiniciarem seu desenvolvimento estão sujeitos a crescer, no que resultará na ovulação ou atresia (HAFEZ & HAFEZ, 2004; GONÇALVES, 2014). Ao continuar seu desenvolvimento passará para a fase de folículos sensíveis a gonadotrofina ou pequenos folículos antrais, possuindo diâmetro menor que 4 mm em bovinos, possuindo nas células da granulosa, receptores para hormônio folículoestimulante (FSH) e nas células da teca possuem receptores para hormônio luteinizante (LH), no entanto já é evidenciado que não há necessidade de gonadotrofinas para o seu desenvolvimento. A velocidade de crescimento dos folículos aumenta após a formação do antro, que ocorre nesta fase. Seguindo o seu desenvolvimento, passa à fase de folículo dependente de gonadotrofina, possuindo diâmetro acima de 9 mm, possuem necessidade aguda de altos níveis de FSH, tornando esta fase sensível à atresia, sendo esta a principal característica que os diferencia dos folículos ovulatórios. O folículo sobrevivente pode dobrar de tamanho em poucos dias, sendo este crescimento quase exclusivo ao aumento do fluido folicular. Na ultima fase, os folículos ovulatórios, dominantes ou estrogênicos, são denominados assim pela sua habilidade de resistir à atresia, podendo assim, passar para o estágio final de maturação. Para que isso ocorra é necessário grande quantidade de LH. Nesta fase ocorre a produção de 80% de estradiol e 55% de inibina circulante (GONÇALVES, 2014). A inibina é produzida pela granulosa e inibe a produção de FSH, fazendo com que apenas o folículo dominante ovule, este fato ocorre devido aos receptores de FSH nele existente seja capaz de compensar as baixas taxas de FSH, sendo assim ele pode desenvolver mais que outros folículos. O estrógeno estimula o crescimento e desenvolvimento da granulosa e sinaliza o hipotálamo e a hipófise que o folículo está pronto para ovular (KLEIN, 2014). A ovulação ocorre após o pico pré-ovulatório de LH, caso não ocorra a ovulação, o folículo sofre atresia (GONÇALVES, 2014). A onda de LH tem início em média 24 horas antes da ovulação, dando início a mudança no folículo e liberando o oócito. Na granulosa, inicia o processo de luteinização, no qual, modifica a função das células que antes produziam estrógeno e passam a produzir progesterona (KLEIN, 2014). Sincronização da onda folicular A sincronização é o primeiro processo da IATF, podendo-se optar por duas formas hormonais, a administração de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) ou a administração de progesterona (P4) em conjunto com estrógeno (E2). O início do ciclo se dá quando ocorre a liberação de GnRH pelo hipotálamo, o mesmo faz com que a hipófise libere FSH, estimulando o crescimento folicular. Do grupo de folículos primários recrutados e que correspondem ao estágio antral, o mais maduro irá responder ao FSH e será destinado à ovulação (folículo préovulatório) e o restante dos folículos sofrerão atresia (BALL & PETERS, 2006), a administração sintética de GnRH, induz o pico de LH préovulatório, fazendo com que ocorra a ovulação e luteinização do folículo, causando uma nova onda de crescimento folicular (GOTTSCHALL, 2010). A administração de P4 se dá através de implantes, que faz uma simulação de corpo lúteo (CL), ou seja, ela inibe a liberação de gonadotrofina, por tanto, a maturação folicular, até que seja feita a sua remoção. Para que ocorra uma sincronização em um grupo de animais, é necessário que o implante fique por um período equivalente a duração da ação do CL natural. Quando se utiliza o implante de P4 de curta duração (7 a 12 dias), os índices são mais favoráveis, porém, não há controle adequado do ciclo, sendo necessário que se faça uso de um agente luteolítico, eliminando qualquer CL existente (BALL & PETERS, 2006). O estrógeno é utilizado por ser um precursor de GnRH, ou seja, no sistema nervoso central, age no controle de liberação de LH e FSH, tanto positivo quanto negativo no efeito de retroalimentação através do hipotálamo, este hormônio quando utilizado em conjunto com P4, é eficiente para indução do cio nas vacas (HAFEZ & HAFEZ, 2004). Regressão do corpo lúteo A luteólise é promovida com administração de prostaglandina F2-α (PGF-2α), que na fisiologia da fêmea bovina atua agindo no final da fase luteínica do ciclo estral, como agente luteolítico natural, tornando possível o início de um novo ciclo, isto é, no caso de não haver uma gestação (HAFEZ & HAFEZ, 2004). Na IATF, a utilização desse hormônio vai fazer com que ocorra a luteólise de qualquer CL existente. Indução da ovulação A indução da ovulação pode ser realizada de três maneiras, utilizando LH, GnRH ou E2. O LH tem duas funções básicas na reprodução, a primeira é de promover a estimulação da maturação e ovulação do folículo antral, e a segunda é de estimular a formação e manutenção do corpo lúteo (BALL & PETERS, 2006). O LH em níveis basais age junto ao FSH induzindo a produção de estrógeno do folículo ovariano. A função principal do LH em seu pico é causar o rompimento do folículo e liberação do oócito (HAFEZ & HAFEZ, 2004), este processo se dá por causar um processo inflamatório que adelgaça a parede do folículo, causando seu rompimento. Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

4 Após este processo ocorre o início da luteinização das células da granulosa e da teca interna do folículo. A duração da onda de LH é em média de 7 à 8 horas e a ovulação ocorre normalmente entre 24 e 32 horas após o pico (BALL & PETERS, 2006). A administração de GnRH sintético, faz com que as fêmeas exerçam uma função fisiológica, induzindo o pico pré-ovulatório de LH e posteriormente, a ovulação e luteinização do folículo (GOTTSCHALL, 2010). A utilização de estrógeno atua no hipotálamo, controlando a liberação de LH e FSH (HAFEZ & HAFEZ, 2004). Momentos antes da ovulação ocorre a ação de um hormônio, denominado inibina, que age na hipófise limitando a liberação de FSH, isto garante que as vacas ovulem apenas um folículo por ciclo (BALL & PETERS, 2006). Indução do crescimento folicular O FSH, como o próprio nome já diz, é responsável pelo crescimento dos folículos ovarianos (BALL & PETERS, 2006). Outra opção é a utilização de gonadotrofina coriônica equina (ecg), quando feita em mamíferos, tem a capacidade de comportar-se tanto com FSH quanto LH, diferenciando de outras gonadotrofinas que possuem apenas efeito de LH. Por apresentar alta concentração de ácido siálico, quando administrados em outros animais ou até mesmo na égua, tem sua meia vida prolongada. Por ter baixo custo, é utilizado em fêmeas com ovários atrésicos para estimular o crescimento folicular, melhorando assim a taxa de prenhez (LIMA, 2017). Este hormônio otimiza o crescimento e maturação do folículo dominante, estimulando a produção de estradiol e a melhor luteinização do folículo ovulado (MACHADO, 2017). Também pode ser utilizado para minimizar o efeito do anestro pós-parto, no qual os animais apresentam balanço energético abaixo do que se deseja e também quando ocorre excesso de progesterona (novilhas ou vacas ciclando) (CREPALDI, 2016). Escolha do protocolo Não existem protocolos hormonais milagrosos, no entanto, os existentes, podem funcionar muito bem se seguidos alguns critérios básicos, como a escolha por categoria de animal (novilhas, vacas solteiras ou vacas paridas), horário, conservação do fármaco e maneira de aplicação. Quando realizado de maneira correta pode-se obter bons resultados, lembrando que cada categoria possui protocolos diferentes, por estarem em momentos fisiológicos diferentes (ciclando ou em anestro). Quanto a escolha de um protocolo de três ou quatro manejo, opta-se preferencialmente o de três manejos, pela redução de gastos, e tempo e manejo dos animais (CREPALDI, 2016). Protocolos com uso de GnRH e prostaglandina O protocolo que utiliza esses dois hormônios foi chamado de, Ovsynch. O protocolo diminui a variabilidade que ocorre no momento da ovulação, após o uso da prostaglandina sozinha. O GnRH é injetado no dia zero, enquanto a prostaglandina é administrada no sétimo dia e mais uma dose de GnRH no nono ou décimo dia e a inseminação ocorre 16 horas depois. A primeira administração de GnRH tem função de promover o desenvolvimento folicular ovariano por luteinização do folículo, iniciando assim o crescimento de uma nova onda folicular, surgindo um novo folículo dominante no sétimo dia e um corpo lúteo tardio de maneira que seja ainda responsivo a prostaglandina. A segunda injeção de GnRH tem função de produzir o pico de LH causando a ovulação do folículo e sincronizando o ciclo (BALL & PETERS, 2006). A PGF-2α age no final do ciclo estral promovendo a luteólise, tornando possível um novo ciclo, isto quando não ocorre a gestação (HAFEZ & HAFEZ, 2004), se caso ocorrer a gestação a PGF-2α é inibida e a progesterona permanece elevada devido à produção pelo corpo lúteo, mantendo assim a gestação (BALL & PETERS, 2006). A administração do GnRH antes da inseminação pode agir no folículo ovulatório, podendo aumentar os índices de fertilização de forma direta ou indireta, causando um ambiente semelhante ao da inseminação por fisiologia normal (GOTTSCHALL, 2010). Os principais análogos do GnRH, são: Acetato de lecirelina; Gonadorelina, Acetato de buserelina, Acetato de fertirelina. O Acetato de lecirelina é o análogo de GnRH mais eficiente por ter o efeito mais prolongado, para a indução da ovulação e melhoria da concepção, podendo também ser utilizado no tratamento de cisto ovarianos, porém sua maior utilização é associado à PGF-2α nos programas de sincronização (MARTIN, 2005). A Gonadorelina é um análogo sintético do GnRH natural, hormônio produzido pelo hipotálamo, responsável pela produção de FSH e LH. O Acetato de buserelina é quarenta vezes mais potente que o GnRH endógeno, tendo capacidade de alterar as ondas foliculares, prolongando a vida útil do corpo lúteo e duração do ciclo estral. Podese observar aumento de progesterona dois a três dias depois da administração desse fármaco em vacas inseminadas. Também foi notado que aumentou em 10% a taxa de gestação de vacas inseminadas e ocorreu a formação de um ou mais CL acessório (BRAGANÇA, 2007). O Acetato de fertirelina obteve bons índices mesmo quando utilizados a metade da dose, sendo um bom indutor de ovulação com 66,2% e indutor de crescimento de onda folicular apresentando média de 70% (GIOSO, 2005). Os principais agentes análogos da PGF-2α são: Cloprostenol sódico, Dinoprost trometamina, Alfaprostol e Fenprotalene. Em estudos feitos comparando o Cloprostenol com o Dinoprost pode Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

5 observar os seguintes resultados: O Cloprostenol possui meia-vida 23 vezes maior que o Dinoprost, vacas tratadas com Cloprostenol tiveram melhor taxa de detecção de cio, concepção, prenhez e apresentaram redução mais rápida dos níveis de P4, nas primeiras 14 horas enquanto tratadas com Dinoprost obtiveram luteólise completa somente após 56 horas (OURO FINO, 2007). Protocolos com uso progestágenos e estrógenos Protocolos a base de progestágenos e estrógenos são os mais utilizados. Os progestágenos na fisiologia normal são sintetizados pelo corpo lúteo, transportados pelo corpo por uma proteína de ligação, atuam inibindo a produção de LH pela hipófise. É administrado para as fêmeas por meio da colocação de implantes vaginais. Atua em conjunto com o estrógeno para indução do comportamento de cio (HAFEZ & HAFEZ, 2004). A utilização de implante de progesterona faz uma simulação de CL, inibindo a liberação de gonadotrofina, ou seja, impedindo a maturação folicular até que seja feita sua retirada do animal, sendo necessário que o implante permaneça no animal por um período equivalente a duração do CL natural para que possa ser feita a sincronização, este tipo de protocolo necessita da utilização de um agente luteolítico para que elimine qualquer tipo de corpo lúteo existente (BALL & PETERS, 2006). Os estrógenos são esteroides naturais constituído de 17β-estradiol, a estroma e o estriol, tendo como ésteres, o Benzoato de estradiol, Ciprionato de estradiol e Valerato de estradiol (CREPALDI, 2009). A utilização de estradiol juntamente com progesterona no início do tratamento é para que ocorra o encurtamento da fase luteínica e provoque a atresia do folículo dominante, induzindo assim, uma nova onda de crescimento folicular (CASTILHO, 2017). O estradiol é um esteroide, que na espécie bovina é produzida pelo folículo dominante do ovário, podendo também ser produzido em outros locais. Tem como funções expressar o comportamento de cio, induzir a liberação de GnRH e de LH. No controle do ciclo estral, na ausência de progesterona, promove a ovulação por aumentar os níveis de LH, sendo que os mais utilizados comercialmente são o Benzoato de estradiol (BE), Ciprionato de estradiol (CE) e Valerato de estradiol (VE), todos possuem baixo custo porém, possuem meia-vida distinta (PIMENTA, 2010). O 17β-estradiol tem meia-vida menor que o BE, o CE e o VE, a meia-vida depende da polaridade da molécula. Todos estes ésteres podem ser utilizados como substituto ao GnRH nos protocolos de IATF. O 17β-estradiol com a administração de 3ml intravenosa (IV) teve aumento de estradiol por 2 horas e retorno aos níveis basais em 6 horas após o tratamento. Já o BE, com a administração de 1ml intramuscular (IM) obtendo aumentos dos níveis plasmáticos por 4 horas e permaneceu elevada por 24 horas. O CE possui maior meia-vida, sendo que 2ml IM promoveu aumento por 12 horas e pico após 36 horas após a administração, permanecendo elevada por 96 horas (CREPALDI, 2009). Fêmeas tratadas com BE + P4, apresentaram emergência folicular após 3,5 a 4 dias, retirando o implante de P4 após 7 a 8 dias, todos os animais apresentaram folículos aptos à ovulação. Já com a associação de VE + P4, ocorreu emergência folicular 5 ou 6 dias o início do programa, sendo assim, são necessários mais dias de implante para que ocorra a maturação ideal do folículo. O CE + P4 tem a média muito prolongada, tendo a emergência folicular entre 6 e 8 dias em vacas e 8 a 12 dias em novilhas. Por esses fatores, esta associação é contraindicada para a sincronização da onda folicular, devido aos animais não apresentarem folículo capaz de responder corretamente no momento da IATF (TECNOPEC, 2015). Conclusão Com base nas pesquisas realizadas, foi possível demonstrar a importância da IATF para a bovinocultura de corte, permitindo ao produtor ter uma maior rentabilidade, além de melhoramento genético dos animais e diminuição de problemas reprodutivos. Tendo em vista que, isso pode ser alcançado com a seleção dos animais após exame ginecológico e escolha do melhor programa de sincronização para cada categoria. Agradecimentos Agradeço primeiramente à Deus por dar-me discernimento e força de vontade para a realização deste trabalho, afim de contribuir para meu crescimento profissional. Agradeço também, aos meus pais, amigos, parentes e à minha namorada, pela ajuda, incentivo e apoio prestado a mim, durante esta fase de conclusão de curso. Meus sinceros agradecimentos à todos os mestres que me apoiaram e transmitiram seus conhecimentos durante toda a minha trajetória, e até o presente momento. Primeiramente agradeço à Deus por ter me dado força e persistência. Agradeço aos meus pais, Olavo José da Costa e Maria Nely Teixeira Costa que sempre respeitaram minha trajetória. À minha queria esposa Patrícia, que fez uma grande diferença em minha vida, oferecendo-me a possibilidade de um novo começo. À minha família, minhas irmãs, Suzana, Sheila e Gisele, minha sobrinha Gabriela, e minha enteada Gabrielly. Amor Eterno. À todos os educadores e mestres, em especial ao professor Diogo Leal que foi muito importante nesta reta final de curso de Medicina Veterinária. Referências 1 - ASBIA. A venda de sêmen de boi cresce 7,6% no Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

6 primeiro semestre. Disponível em: < cia/2017/09/globo-rural-asbia-venda-de-semen-de-boicresce-76-no-primeiro-semestre.html>. Acesso: 15/10/ BALL P.J.H.; Peters A.R. Reprodução em Bovinos. 3ª Ed. São Paulo: Editora Roca, BARBOSA F.A.; Soares B.S.; Merry F.D.; Azevedo H.O.; Costa W.L.S.; Coe M.T.; et al. Cenários para a Pecuária de Corte Amazônica. 1ª Ed. Belo Horizonte: Editora IGC/UFMG,2015. Disponível em: < relatorio_cenarios_para_pecuaria_corte_amazonica.pdf?f80c4a>. Acesso: 16/09/ BRAGANÇA J.F.M; Estratégias hormonais de indução/sincronização de estro em novilhas de corte entre 12 e 14 meses de idade. P.123. Tese (doutorado). Medicina Veterinária/ Universidade Federal de Santa Maria (RS), CARVALHO B.C.; Chilitti G.M.; Imbelloni J.C.G. Inseminação Artificial em Bovinos. 2ª Ed. Brasília (DF): LK Editora, CASTILHO E.F. Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Disponível em: < Acesso: 20/11/ CREPALDI G. Qual protocolo utilizar?. Disponível em: < Acesso: 15/11/ CREPALDI, G.A. Eficácia de diferentes protocolos de indução da ovulação e de intervalos de inseminação em vacas de corte submetidas à IATF. p.87. Dissertação (mestrado) Medicina Veterinária, Universidade Federal de São Paulo, DEPEC. Carne Bovina. São Paulo: Disponível em: < df/infset_carne_bovina.pdf>. Acesso: 16/09/ EMBRAPA. Biotécnicas da Reprodução em Bovinos. Juiz de Fora (MG): Disponível em: < 4201/1/Biotecnicas-para-Producao-em- Bovinos.Documentos-175.pdf>. Acesso: 18/09/ GIOSO M.M.; FERNANDES C.A.C.; OBA E.; VASCONCELOS T.D.; OLIVEIRA E.R. Eficiência de doses reduzidas de Acetato de Fertirelina em programas de IATF (Ovsynch) em vacas leiteiras. Disponível em: < 09_9_36_56.pdf>. Acesso: 30/11/ GONÇALVES P.B.D.; Figueiredo J.R.; Freitas V.J.F. Biotécnicas Aplicadas à Reprodução Animal. 2ª Ed. São Paulo: Editora Roca Ltda, GORFET L.F.; Como evitar a variabilidade dos resultados dos programas de IATF. Disponível em: < variabilidade-de-resultados-em-programas-de-iatf />. Acesso: 26/10/ GOTTSCHALL C.S. et al. Efeitos do uso de GnRH no momento da IATF e dias pós-parto sobre a taxa de prenhez em vacas de corte com cria ao pé. Disponível em: < Acesso: 30/10/ HAFEZ B.; Hafez E.S.E. Reprodução Animal. 7ª Ed. Barueri (SP): Editora Manole Ltda, IBGE; Produção da Pecuária Municipal. Disponível em: < ppm_2016_v44_br.pdf>. Acesso: 15/09/ JUNIOR J.R.S.T.; Melo W.O.; Elias A.K.S.; Rodrigues L.S.; Baruselli P.S. Considerações técnicas e econômicas sobre reprodução animal. Revista Brasileira de Reprodução Animal. Belo Horizonte (MG): v33; n1; p.53-58; Disponível em: < RB156%20Torres%20pag53-58.pdf>. Acesso: 25/10/ KLEIN B.G. Cunningham Tratado de Fisiologia Veterinária. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, LIMA M.E. et al. Efeitos da adição da Gonadotrofina Coriônica Equina (ecg) e insulina sobre as taxas de prenhez de vacas de corte submetidas a protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) com uso de desmame temporário. Disponível em: < Acesso: 03/11/ MACHADO R.; Barbosa R.T.; Bergamaschi M.A.C.M.; Figueiredo R.A. A inseminação Artificial em Tempo Fixo como biotécnica aplicada na reprodução dos bovinos de corte. Disponível em: < 370/1/PROCIRM pdf>. Acesso: 15/11/ MARTIN R.; Schmauber M.; Seidl S.; Use of Lecirelin in dairy cows to improve the conception rate at first insemination. Der Praktische Tierart. T 86: 12, (2005). Disponível em: < Acesso: 05/12/ MATOS L.F. Materiais e equipamentos Utilizados na Inseminação Artificial. Disponível em: < /reproducao-em-bovinos/materiais-e-equipamentosutilizados-na-inseminacao-artificial-em-bovinos/>. Acesso: 28/10/ NASCIMENTO S.; A Revolução da Inseminação Artificial em Tempo Fixo. Disponível em: < Acesso: 15/10/ NOGUEIRA E.; Mingoti G.Z.; Nicacio A.C. Biotécnicas Reprodutivas para Aceleração do Melhoramento Genético. Rosa A.N.; Martins E.N.; Menezes G.R.O.; Silva L.O.C. Melhoramento Genético Aplicado em Gado de Corte. Brasília(DF): Embrapa, p OLIVEIRA C. Hora marcada para aumentar a produtividade. Disponível em: < m/doc/661107/1/binder1.pdf>. Acesso: 20/10/ OURO FINO. A importância do agente luteolítico em programas reprodutivos para bovinos. Disponível em: < ndina/>. Acesso: 05/12/ PIMENTA J.M.B. Uso de Benzoato ou Ciprionato de Estradiol como indutores de ovulação em protocolos de IATF. Disponível em: < Acesso: 17/11/ SELISTRE M.V.; IATF: a ferramenta ideal para o melhoramento genético do seu rebanho. Angus A.B. Disponível em: < Acesso: 20/10/ TECNOPEC. Uso de diferentes tipos de estrógenos Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

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