Norma Técnica SABESP NTS 268
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- Manuella Braga Aveiro
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1 Norma Técnica SABESP NTS 268 CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO CLASSE DE TENSÃO ATÉ 25 kv Especificação São Paulo Maio: revisão 1
2 S U M Á R I O 1. OBJETIVO CAMPOS DE APLICAÇÃO NORMAS TÉCNICAS CARACTERÍSTICAS Características gerais Características elétricas Características construtivas INSPEÇÃO E ENSAIOS Considerações gerais Ensaios Ensaios de rotina Ensaios de tipo Relatórios de ensaios Garantias de qualidade DOCUMENTAÇÕES TÉCNICAS Documentos para análise da proposta técnica Documentos para análise técnica e aprovação... 5 Anexo A Características detalhadas a serem fornecidas pelo proponente... 7 Anexo B Características a serem fornecidas pela SABESP... 8
3 CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO 1. OBJETIVO A presente especificação fixa os requisitos técnicos necessários ao fornecimento, projeto, fabricação, ensaios, embalagem e transporte das chaves seccionadoras de média tensão, conforme descrição detalhada nos itens e a prescrição da Norma SABESP NTS "Norma Geral de Fornecimento de Equipamentos Elétricos". 2. CAMPOS DE APLICAÇÃO Esta especificação se aplica a todas as seccionadoras de média tensão a serem utilizadas no sistema elétrico da SABESP. 3. NORMAS TÉCNICAS As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas aplicam se somente as edições citadas. Para as demais referências aplicam se as edições mais recentes das referidas referências (incluindo emendas). A chave seccionadora de Média Tensão deverá ter projeto, características elétricas, fabricação, ensaios, embalagem e transporte de acordo com a última edição e revisão das normas vigentes abaixo. NTS 266 Norma Geral para Quadros Elétricos ABNT NBR 7571 Seccionadores Características técnicas e dimensionais ABNT NBR IEC Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de média-tensão e mecanismos de comando Para os itens não abrangidos pelas Normas brasileiras citadas e por esta especificação, devem ser adotadas as normas das entidades internacionais consagradas, na última edição e revisão: AISE American Iron and Steel Engineers ANSI American National Standards Institute CEE International Commission on Rules for the Approval of Electricale Equipment DIN Deutsche Industrie Normen IECInternational Electro technical Commission IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers NEC National Electrical Code NFPA National Fire Protection Association NEMA National Electrical Manufacturers Association VDE Verein Deutscher Elektrotechniker 4. CARACTERÍSTICAS 4.1 Características gerais As chaves devem ser fornecidas completas, com todos os materiais e acessórios especificados a seguir, bem como, os não expressamente especificados, mas necessários ao seu perfeito funcionamento. As chaves seccionadoras devem ser tripolares, apropriadas para instalações externas ou abrigadas em média tensão até 25 kv conforme Anexo B, item a. Devem ser projetadas para serem montadas em postes, em cubículos ou em cabines de alvenaria e possuir acionamento manual, simultâneo nas três fases, através de vara de manobra ou através de acionamento mecânico à distância, conforme anexo B, itens b e c. Podem possuir contatos auxiliares para intertravamento com outros equipamentos de manobra ou sinalização, conforme anexo B, item d. 3
4 Também, podem ser fornecidas com faca de terra para aterrar os contatos inferiores e/ou base para fusíveis, conforme itens e) e f) do anexo B. 4.2 Características elétricas As chaves seccionadoras e as bases para fusíveis devem possuir no mínimo as seguintes características: - Frequência 60 Hz; - Tensão nominal, conforme anexo B, item i; - Corrente nominal, conforme Anexo B, item g; - Corrente de curto-circuito, 50 ka (valor de crista); - Tensão suportável de impulso atmosférico conforme anexo B, item j; - Tensão suportável nominal a frequência industrial durante 1 minuto conforme anexo B, item k; - Corrente limite de curta duração para efeito térmico (valor eficaz durante 1 segundo) 20 ka; - Corrente limite de curta duração para efeito dinâmico (valor de crista durante 1 segundo) 50 ka. Os contatos auxiliares devem ser fornecidos para operar em corrente alternada, na tensão de 220 Vca (sendo admitida a utilização em extra baixa tensão, se a segurança local assim o exigir), com capacidade de 10A ou em corrente contínua, na tensão de 125 Vcc com capacidade de 4A, conforme descrito no item d, do anexo B. 4.3 Características construtivas Aspectos gerais A construção da chave deverá ser robusta, de modo a suportar os esforços térmicos e dinâmicos proveniente das manobras. A base deverá ser construída em chapa de aço dimensionada para resistir aos esforços provocados durante o transporte, montagem e operação. Os isoladores devem ser em resina epóxi, com alta resistência mecânica e elevada rigidez dielétrica. Os contatos móveis devem ser construídos com lâminas de perfil especial que garantam a pressão de contato quando solicitadas pela força eletrodinâmica de curto-circuito. Todas as peças mecânicas devem ser de aço zincado e bicromatizado e as condutoras de cobre eletrolítico prateado ou niquelado. As bielas devem ser construídas com materiais de alta resistência mecânica e elevada rigidez dielétrica Acabamento das superfícies metálicas O tipo de pintura e acabamento deverá ser definido pelo fabricante conforme o tipo de ambiente a ser instalado e NTS INSPEÇÃO E ENSAIOS 5.1 Considerações gerais A SABESP se reserva o direito de inspecionar os equipamentos abrangidos por esta especificação, tanto no período de fabricação como na época do embarque, e ainda, de acompanhar a realização dos ensaios. As inspeções são realizadas por inspetores credenciados, aos quais devem ser proporcionadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências onde estão sendo fabricados ou ensaiados os equipamentos, local de embarque, e etc. A contratada deverá fornecer pessoal qualificado para executar os ensaios e prestar informações aos inspetores. A SABESP deverá ser notificada das datas para inspeção, com antecedência de pelo menos 15 dias. Outras condições estabelecidas no edital de concorrência da SABESP devem ser obedecidas. 4
5 5.2 Ensaios Todos os equipamentos devem ser submetidos aos ensaios de rotina, devendo o custo desses, estar incluídos no preço dos mesmos. Para os ensaios de tipo, o fabricante deve possuir certificados vigentes de laboratório independente, para comprovar a capacidade do equipamento de suportar tais ensaios. Os ensaios de rotina e tipo são os descritos abaixo e devem ser executados de acordo com as normas. A SABESP se reserva o direito de exigir, certificados de ensaios de rotina e tipo, realizados nos componentes utilizados na fabricação e na montagem dos equipamentos. 5.3 Ensaios de rotina - Ensaios dielétricos - Operação mecânica 5.4 Ensaios de tipo - Elevação de temperatura - Curto-circuito 5.5 Relatórios de ensaios Todos os ensaios de fábrica podem ser presenciados pela SABESP. Devem ser registrados todas as condições e os resultados dos ensaios, durante sua execução. Esses registros devem ser apresentados em forma de relatórios a serem assinados por todos os presentes no final do(s) ensaio(s). O responsável pelo ensaio e pelo relatório deve emiti-lo para aprovação formal da SABESP, dentro de 48 horas da conclusão do ensaio, em 2 vias. 5.6 Garantias de qualidade A contratada deve apresentar seu programa de garantia de qualidade atendendo a boa prática de construção de equipamentos de forma a assegurar que o fornecimento esteja de acordo com todas as condições técnicas aqui estabelecidas. O programa de garantia de qualidade deverá ser submetido ao inspetor, para aprovação e/ou complementação. Esse programa deverá mencionar o controle de qualidade exigido pela contratada no recebimento de materiais de seus fornecedores. 6. DOCUMENTAÇÕES TÉCNICAS 6.1 Documentos para análise da proposta técnica O proponente deverá colocar em todas as documentações o número da RC (requisição de compra) e informações completas do sistema, município e local da obra a ser aplicada. Os documentos abaixo relacionados devem ser apresentados pelo proponente, para análise da proposta técnica: a) Anexo A preenchido com os valores propostos, valores estes que devem ser comprovados, à juízo da SABESP, por relatório de ensaios realizados pelo fabricante de chaves seccionadoras já construídos. b) Desenhos dimensionais 6.2 Documentos para análise técnica e aprovação A contratada deverá colocar em toda a documentação e em todas as folhas de desenhos, o número do PC (pedido de compra), a obra a ser aplicada e o número da respectiva OF (ordem de fabricação). Os desenhos devem ter formatos padronizados pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Desenhos para aprovação A contratada deverá fornecer 02 (dois) jogos de cópias dos seguintes documentos: a) Desenho de placa de identificação; b) Desenhos dimensionais; 5
6 c) Desenhos de equipamentos auxiliares; d) Desenhos de montagem; h) Manual de instalação e manutenção em língua portuguesa. A SABESP devolverá 01 (um) jogo de cópias de desenhos, assinalado na capa com as seguintes anotações: - Aprovado; - Aprovado com restrições; - Não aprovado Desenhos certificados A contratada, após receber o caderno aprovado deverá enviar: - 02 (dois) jogos de cópias, assinalando em todas as folhas "Desenho certificado" - 02 (dois) jogos de manuais de instruções para montagem, pré-operação, operação e manutenção em língua portuguesa (uma) cópia eletrônica e editável dos desenhos Desenhos certificados "como construído" Durante a inspeção e antes do embarque, se houverem modificações, a contratada deverá executar as devidas previsões nos desenhos e depois enviar: - 02 (dois) jogos de cópias, assinalando em todas as folhas "como construído"; - 01 (uma) cópia eletrônica e editável dos desenhos. ANEXOS Anexo A Características detalhadas a serem fornecidas pelo proponente Anexo B Características a serem fornecidas pela SABESP 6
7 Anexo A Características detalhadas a serem fornecidas pelo proponente a) Fabricante/Modelo b) Tensão máxima de serviço kv c) Corrente nominal A d) Corrente de curto-circuito (valor de crista) A e) Corrente limite de curta duração para efeito térmico (valor eficaz durante 1 segundo) A f) Corrente limite de curta duração para efeito dinâmico (valor de crista durante 1 segundo) A g) Tensão suportável nominal a frequência industrial durante 1 minuto:. fase - terra kv. entre contatos abertos kv h) Tensão de impulso suportável em 1,2/50 microsegundos:. fase - terra kv. entre contatos abertos kv i) Temperatura ambiente permissível C j) Máxima elevação de temperatura:. contatos principais k. outras peças condutoras k k) Resistência mecânica à flexão para os isoladores suportes em epóxi N l) Contatos auxiliares:. fabricante. número de contatos. tensão nominal V. corrente nominal A m) Peso total kg n) Dimensões externas 7
8 Anexo B - Características a serem fornecidas pela SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SABESP ESPECIFICACÃO TÉCNICA DA CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO SC nº: Item: Local de aplicação: Data: / / CARACTERÍSTICAS DA CHAVE SECCIONADORA a) Instalação ( ) abrigada ( ) ao tempo b) São montadas em: ( ) cubículos ( ) alvenaria ( ) poste ( )... c) Tipo de acionamento: ( ) vara de manobra ( ) acionamento mecânico d) Com fornecimento de contatos auxiliares: ( ) não ( ) sim, com 1NA + 1NF ( X ) sim, com 2NA + 2NF ( )... e) Tensão de operação dos contatos auxiliares: ( X ) 220 Vca ( ) 125 Vcc f) Com fornecimento de faca de aterramento ( X ) sim ( ) não, para seccionadora de entrada g) Com fornecimento de base para fusíveis ( ) não ( X ) sim tipo... de... A h) Corrente nominal da seccionadora: A i) Tensão nominal...kv j) Tensão suportável de impulso atmosférico: 110.kV k) Tensão suportável nominal à freqüência industrial durante 1 minuto: 38 kv Observação: Para cabine primária, atentar aos modelos utilizados na entrada, transformador de serviços auxiliares e do disjuntor geral, pois são diferentes. 8
9 CHAVE SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO CLASSE DE TENSÃO ATÉ 25 kv Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, por meio do nts@sabesp.com.br. 2) Essa norma foi elaborada pela Subcomissão de Quadros Elétricos da Sabesp e tomaram parte dos trabalhos da atual edição: DIRETORIA UNIDADE NOME M MMOE Andre Raul Costa Santos MTP Antonio Carlos Batista C CSQ Carlos Alberto Guia Pereira T TOG Celso Haguiuda TGT Claudio Codevila Goffi M MME11 Fernando da Fonseca T TOE Geraldo Kodaira M MMOE Marcelo Ribeiro Palavicini T TOE Marcelo de Souza TGT Reinaldo Shoiti Yamashita R ROM Tainã Soares Bomfim Milanelo M MAMS Vanderlei F. Castilho 9
10 Sabesp Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX Rua Costa Carvalho, CEP São Paulo - SP - Brasil Palavras Chave: Automação, Chave Seccionadora, Média Tensão. 6 páginas
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