Unidade: CIDR e Análise do protocolo TCP/IP. Unidade I:

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2 Unidade: CIDR e Análise do protocolo TCP/IP CIDR Classless Inter-Domain Routing Em 1992, os membros do IETF começaram a ficar preocupados com o crescimento exponencial da Internet. Esta preocupação estava voltada para os problemas que esse crescimento poderia trazer para o núcleo da rede, mais precisamente com a tabela de roteamento dos roteadores. Estas tabelas são afetadas diretamente conforme o crescimento da Internet - este crescimento está relacionado à quantidade de máquinas que estão sendo conectadas à internet. O núcleo da rede, composto principalmente por roteadores, é afetado, pois outros roteadores são implantados para suportar este tráfego; aumentando, assim, a possibilidade de rotas. Desta forma, a tabela de roteamento para cada roteador acaba crescendo. Resumindo: abaixo se encontram os problemas relacionados ao início do crescimento acentuado da Internet: Exaustão do espaço de endereço da classe B; Crescimento rápido no tamanho das tabelas de roteamento global; Uma eventual exaustão no espaço de endereço de 32 bits (IPv4). Os dois primeiros itens foram extremamente preocupantes quando em 1994 ou 1995, a Internet começou a crescer de forma exponencial. A resposta imediata para estes dois primeiros problemas foi o desenvolvimento do conceito que chamamos de Classless Inter-Domain Routing (CIDR). O terceiro problema, citado acima, está sendo resolvido com a implementação do IPv6. O CIDR foi oficialmente apresentado em setembro de 1993 nas RFC s 1517, 1518, 1519 e Ele implementa duas características importantes para beneficiar o sistema de roteamento global da Internet (SEMÉRIA, 1996). Ele elimina o conceito tradicional das classes A, B e classe C para os endereços de rede. Isto habilita a alocação eficiente do espaço de endereço do IPv4, permitindo o crescimento da Internet até que o IPv6 seja gradualmente implementado; 1

3 O CIDR suporta agregação de rotas. Isto significa que uma simples tabela pode representar o espaço de endereço de centenas de rotas, considerando a classe cheia (Classfull), ou seja, permite que através de uma simples tabela de rotas, o roteador tem condições de analisar um pacote e definir se pertence a uma das redes sob sua responsabilidade. A agregação de rotas ajuda a controlar a quantidade de informação de roteamento contido na tabela de roteamento nos roteadores que fazem parte do backbone da rede, além de facilitar a manutenção dos administradores de redes responsáveis pelo tráfego na rede. Sem a implementação do conceito do CIDR, a Internet não estaria funcionando hoje em dia, pois as tabelas de roteamento dos roteadores nos backbones não iriam suportar a quantidade de rotas existentes. Hoje, os roteadores implementam o CIDR e conseguem diminuir a quantidade de informações da tabela de roteamento, usando o que chamamos de resumo de rotas Alocação eficiente do espaço de endereço do IPv4 Como já foi descrito acima, o CIDR elimina o conceito tradicional de classes (A, B e C) e usa um conceito mais generalizado chamado prefixo de rede, semelhante à usada na técnica VLSM. Os roteadores usam o prefixo de rede para determinar o que é considerado um endereço de rede e o que é considerado um endereço de host. O resultado disto é que o CIDR suporta o desenvolvimento de tamanho arbitrário de rede, podendo ser maior que 8 16 ou 24 bits que era associado à classe cheia (Classfull). No modelo usado no CIDR, cada pedaço da informação de roteamento é identificada com uma máscara de bit (tamanho do prefixo). O tamanho do prefixo é a forma como é especificada a porção de rede para a tabela de roteamento, ele é definido pelos bits mais a esquerda da porção de rede. Por exemplo, uma rede com 20 bits para identificar a rede, e os outros 12 bits que irão identificar os endereços de hosts, poderia ser identificada como um /20, exemplo /20. 2

4 A sacada do CIDR é que o endereço IP identificado com o prefixo /20 poderia formar um endereço da classe A, B ou C. Os roteadores que implementam o CIDR não consideram os três primeiros bits do primeiro octeto que identificam as classes A, B e C. Em vez disso, eles dependem da informação do tamanho do prefixo fornecido com a rota. Em ambientes classless, como no caso do CIDR, os prefixos são definidos em um bloco contínuo da direita para a esquerda do espaço do endereço IP. Por exemplo, todos os prefixos /20 representam a mesma quantidade de bits (20) para redes, e os outros 12 bits são usados para endereçamento de hosts ( endereços de hosts). Portanto, um /20 pode identificar um endereço contido na classe A, classe B ou Classe C. A figura abaixo apresenta um exemplo do endereço de host para cada uma das classes. Figura 1: Exemplo de classe A, B, C (SEMÉRIA, 1996) Exemplo de alocação de endereço com CIDR Neste exemplo, vamos assumir que um Provedor de serviço de Internet (ISP) tem um bloco de endereço /16. Com este bloco, podemos representar (2 16 ) endereços IP. Vamos supor que este ISP, quer a partir do /16, alocar blocos de endereços /20, ou seja, com um /20 sobram 12 bits para endereços de hosts Bloco de endereço /20 Caso não houvesse a possibilidade de usar o CIDR, o provedor teria de usar um /16 ou um /24, conforme figura abaixo. Desta forma, ele não teria a flexibilidade para pegar 4 bits emprestados do terceiro octeto para formar um /20. 3

5 Figura 2: Divisão de um endereço /20 em 16 sub-redes (SEMÉRIA, 1996). Usando o CIDR, há mais flexibilidade para usar o espaço de endereço, portanto, o provedor poderá fatiar o bloco de endereço em tamanhos diferentes, satisfazendo suas necessidades. Ele poderá fatiar o bloco original em duas partes (cada uma com metade do espaço de endereço) e destiná-la para uma determinada empresa. A outra metade poderia ser dividida em mais 2 pedaços (cada uma com ¼ do espaço de endereço) e destinar um pedaço para a outra empresa; e, finalmente, dividir os quatro pedaços em dois pedaços cada (formando um bloco de endereço de 1/8) e destinar às empresa C e D. Cada empresa poderá alocar o bloco de endereço de forma eficiente para sua rede interna. A figura abaixo mostra a flexibilidade no uso de endereços classless. Figura 3: Uso do CIDR (SEMÉRIA, 1996). Para obtermos a divisão dos endereços conforme descrito acima, devemos seguir alguns passos: 1) Considerando o bloco de endereço do ISP /20: Bloco de endereço /20 4

6 Dividiremos este espaço de endereço em dois blocos de endereços com tamanhos iguais. Cada bloco representará metade do espaço de endereço IP, ou seja, 2048 (2 11 ). Empresa A: /21 Reservado: /21 2) Dividiremos o bloco reservado ( /21) em dois pedaços iguais. Cada bloco representa um quarto do espaço de endereço IP, ou seja, 1024 (2 10 ). Reservado: /21 Empresa B: /22 Reservado: /22 3) Dividimos o bloco reservado em dois blocos iguais. Cada bloco representa um oitavo do espaço de endereço, ou seja, 512(2 9 ). Reservado: /22 Empresa C: /23 Empresa D: /23 6) Mas o CIDR é semelhante ao VLSM? Se você chegou a esta conclusão sozinho, você é um bom observador, pois a técnica usada no CIDR é semelhante à técnica usada no VLSM. Ambas usam, essencialmente, a mesma técnica de dividir o endereço de forma recursiva para usar de forma mais eficiente o espaço de endereçamento. A diferença está no local onde cada técnica é aplicada: enquanto o VLSM é usado na rede interna da empresa para melhor usar o espaço de endereço, o CIDR permite a alocação recursiva de endereço em um nível mais alto como ISP, ou seja, no VLSM - por ser usado na rede interna da empresa - os endereços não são reconhecidos na Internet, geralmente usa-se endereços privados; agora, no CIDR os endereços são válidos, públicos e roteáveis. Portanto, usamos a técnica CIDR em roteadores que fazem parte do backbone 5

7 da Internet com a finalidade de reduzir a quantidade de informações na tabela de roteamento. 7) Controlando o crescimento da tabela de roteamento. A redução da quantidade de informação na tabela de roteamento requer que a Internet se divida em domínios, ou seja, deve haver uma organização nestes endereços para facilitar na implementação da técnica CIDR. Havendo um domínio, o roteador terá capacidade de identificar qualquer pacote que pertença a sua rede e sub-rede, sem precisar armazenar na tabela de roteamento todas as redes e sub-redes pertencentes a ele. Consequentemente, a tabela de roteamento não irá crescer no ritmo da Internet. A figura abaixo mostra como ficaria o domínio até aqui discutido: Figura 4: Resumo de rotas em uma empresa (SEMÉRIA,1996). Na figura, podemos concluir que o ISP - usando o bloco de endereço ( /20) - alocou os endereços, conforme mostrado abaixo: A organização A tem oito redes /24 pertencente a um endereço /21; 6

8 A organização B tem quatro redes /24 pertencente a um endereço /22; A organização C tem duas redes /24 pertencente a um endereço /23; A organização D tem duas redes /24 pertencente ao endereço /23. Qualquer pacote destinado a um endereço de host correspondente à rede /24 será enviado considerando o caminho Internet -> ISP ( /16) -> sub-rede do Provedor ( /20) -> sub-rede ( ), chegando ao /24. Como pode ser observado na figura 4, todo pacote que começar com o endereço , irá entrar na rede do ISP. Os outros dois últimos octetos indicará uma sub-rede do ISP e uma máquina dentro desta rede. TCP/IP Todos os equipamentos conectados à rede de computadores precisam ser identificados com um endereço lógico, ao qual chamamos de endereço IP. Este endereço é usado pelas máquinas para se comunicarem umas com as outras. Sendo assim, quando acessamos uma página - ou então um servidor - na rede LAN, é necessário que nossa máquina saiba o endereço IP da máquina a qual estamos querendo nos comunicar. O processo para que uma mensagem ou informação seja enviada de uma máquina para outra máquina passa por vários protocolos de comunicação e, geralmente, todos os protocolos usados pertencem à suíte TCP/IP. O protocolo TCP/IP é constituído por outros protocolos, e cada um tem uma função específica dentro da suíte TCP/IP. Ele foi dividido em camadas para se tornar compatível com o modelo de referência OSI. O TCP/IP foi criado antes da padronização do modelo de referência OSI, este modelo foi estabelecido para poder padronizar as funções e características dos protocolos a serem desenvolvidos. Portanto, qualquer protocolo a ser desenvolvido com o objetivo de se tornar de uso público deve seguir as recomendações estabelecidas no modelo de referencia OSI. Ele foi dividido em sete camadas: aplicação, apresentação, sessão, transporte, rede, enlace e física, cada uma com características diferentes. 7

9 Aplicação Apresentação Sessão Transporte Redes Enlace Física Figura 5: Modelo de referencia OSI. Cada uma das camadas tem uma variedade de protocolos com objetivos diferentes; no entanto, todos eles se baseiam na função de cada camada e, portanto, seguem a definição estipuladas a elas. Os dados, no sentido de transmissão, são enviados a partir da camada de aplicação passando pela camada de apresentação até chegar à camada física, no sentido de recepção. Os dados chegam à camada física e passam por todas as outras camadas até chegar à camada de aplicação. A camada de aplicação tem como função principal prover a comunicação da rede de computadores com os usuários; nesta camada ficam as aplicações ou aplicativos usados para comunicação em rede. É a camada que o usuário pode interagir com os programas desenvolvidos: ela encapsula a complexidade dos protocolos usados nesta mesma camada; portanto, o usuário não precisa conhecer qual o formato dos protocolos para, por exemplo, enviar um ou então acessar uma página Web, basta que tenha um aplicativo que possibilite que isto seja feito. A camada de apresentação do modelo de referência OSI tem como função preparar os dados a fim de ser enviada para a camada de aplicação, além de realizar modificações para entregar as informações à camada de sessão. Resumindo: ela é responsável por traduzir dados de um formato para outro; logo, é nesta camada que se encontram os dados para fazer criptografia, compressão e descompressão. Além disto, algumas operações multimídia com imagens no formato TIFF, JPEG, PICT e arquivos de áudio como MIDI e MPEG têm seus formatos tratados. A camada de sessão tem como função principal estabelecer uma sessão entre uma máquina local e uma máquina remota, ou seja, ela é responsável por 8

10 controlar o diálogo entre duas máquinas. Neste diálogo, são trocados informações para estabelecer uma conexão, controlar a troca de dados e, por último, finalizar a conexão. A negociação para transmissão de dados entre as duas máquinas envolve três modos diferentes de transmissão, isto é, antes de começar a transmitir, as duas máquinas devem negociar o modo de transmissão que pode ser simplex, half duplex ou full duplex. Simplex: A transmissão ocorre apenas em um sentido. Analogamente, podemos exemplificar este tipo de transmissão com a televisão e o rádio, pois o sentido de transmissão ocorre somente em um sentido, não é possível o usuário interagir enviando informações no sentido contrário; Half Duplex: A transmissão ocorre nos dois sentidos, no entanto, ela não ocorre simultaneamente. O modo de transmissão mais conhecido que usa este tipo de técnica é o Walk talk. Neste tipo de comunicação, apenas umas das partes deve se comunicar a cada vez; Full Duplex: A transmissão pode ocorrer nos dois sentidos simultaneamente; este modo de transmissão é o mais usual atualmente em equipamentos de comunicações. A comunicação feita por telefones é o exemplo mais conhecido que se pode dar, pois a comunicação pode ocorrer nos dois sentidos simultaneamente, isto ocorre quando as duas pessoas falam ao mesmo tempo. Para que duas máquinas possam se comunicar, estes modos de transmissão devem ser negociados, e isto é feito pelos protocolos definidos para esta camada. Sendo assim, quando uma máquina for transmitir, ela informa à máquina receptora o modo de transmissão; se a outra maquina conseguir estabelecer uma comunicação no mesmo modo de transmissão, então isto será fechado entre as duas máquinas. Caso uma das máquinas não conseguir estabelecer a comunicação, então ela irá negociar o modo de transmissão. É importante salientar que os modos de transmissões da máquina remetente e da máquina destinatária devem ser iguais. Encaixam-se nesta camada o sistema de arquivo NFS (Network File System) desenvolvido pela 9

11 Sun Microsystems para acesso remoto a recursos, o SQL (Structured Query Language) desenvolvido pela IBM com a função de facilitar o acesso a dados armazenados localmente ou remotamente, o RPC (Remote Procedure Call) desenvolvido pela Sun Microsystems com o objetivo de fazer chamadas a procedimentos remotos e o X Windows - usado por terminais para comunicação entre computadores com sistemas operacionais Unix e Linux. A camada de transporte tem a função de garantir a transmissão fim a fim, além disto, ela tem a função de receber os dados da camada de sessão, segmentar e identificar para enviá-los à camada de rede. A segmentação é necessária para que os dados sejam transportados por tecnologias usadas na camada de enlace. Analogamente, é como se tivéssemos um veículo de carga com baú pequeno: neste tipo de transporte podemos colocar uma quantidade pequena de objetos para transportar, se tivermos um caminhão com baú grande, então podemos colocar mais objetos. É desta forma que os protocolos da camada de transporte segmentam os dados: se a tecnologia usada para transmitir os dados conseguir encapsular grandes volumes de dados, então eles serão segmentados no tamanho correto. O controle de fluxo também é de responsabilidade desta camada, este controle é necessário porque há uma variedade muito grande de computadores, servidores e equipamentos em geral compondo a rede de computadores. Considerando este aspecto, é fácil chegar à conclusão que um servidor que tenha alta capacidade de processamento irá responder de forma muito mais rápida a uma solicitação de um cliente. Sendo assim, algumas informações poderão ser perdidas, pois o cliente não conseguirá processar na mesma velocidade do servidor. Para evitar que dados sejam perdidos e tenha que haver solicitação de retransmissão - o que acarretaria em maior fluxo de informações na rede e, portanto, pior desempenho - o controle de fluxo é necessário. Este mecanismo funciona da seguinte forma: uma vez solicitados dados ao servidor, o cliente informa a quantidade de memória (buffer) disponível, o servidor de posse desta informação, envia somente a quantidade de dados que o cliente possa receber; este processo irá se repetir enquanto houver dados a serem transmitidos. A cada solicitação enviada pelo cliente, este deve informar a quantidade de buffer disponível naquele momento; portanto, a cada 10

12 solicitação, um tamanho de janela poderá ser informado. A este tipo de técnica chamamos de janela deslizante. A camada de transporte mantém um mecanismo que torna a entrega das informações confiáveis, este mecanismo é necessário devido à segmentação dos pacotes. Cada um destes pacotes pode pegar caminhos diferentes para chegar ao mesmo destino, e alguns podem se perder por diversos motivos. Quando isto ocorre, é solicitada a retransmissão destes pacotes que por algum motivo não chegaram. Na camada de transporte também é definido o conceito de portas, ou seja, para cada aplicação usada existe uma porta associada a ela. Isto garante que uma determinada informação tenha o destino correto, por exemplo, a porta 80 é usada nas aplicações que acessam páginas Web, a porta 110 usada no protocolo POP e 25 no SMTP para envio e recebimento de . Portanto, se uma máquina estiver fornecendo serviços diferentes, não haverá problemas, pois uma aplicação será diferenciada de outra pelo número da porta. A camada de rede tem como principal função encaminhar os pacotes pela rede, isto significa dizer que é nesta camada que os pacotes são abertos pelos roteadores para decidir se eles irão ser encaminhados para a rede LAN, ou então se serão novamente empacotados para serem retransmitidos pela rede. Esta decisão é feita tomando como base o endereço lógico, ou endereço IP contido em um protocolo usado para comunicação de dados. Toda vez que uma máquina quer acessar uma página Web em um servidor, ela tem que conhecer o endereço IP do servidor para que possa alcançá-lo; este endereço é inserido em um protocolo que é enviado pela rede. A cada roteador pelo qual este protocolo passa, é analisado este endereço para definir qual o melhor caminho que deve ser seguido para chegar ao destino. Neste caso, o servidor da página Web. A figura 6 apresenta, pela seta vermelha, o possível melhor caminho para chegar ao destino. Lembrando que o caminho apresentado pela seta vermelha não significa que todos os pacotes montados seguirão o mesmo trajeto. Caso, no caminho apresentado tenha algum ponto de congestionamento, outro caminho poderá ser estabelecido para que os pacotes cheguem ao destino. A responsabilidade de encaminhar os pacotes pelo melhor caminho é do roteador, ele tem mecanismos para armazenar estas informações e decidir por qual interface o pacote deverá seguir. Para isto, o 11

13 endereço IP é analisado e comparado com uma tabela mantida e gerenciada pelos roteadores. Figura 6: Caminho de um pacote pela rede. Quando falamos que o endereço IP é analisado pelo roteador, e que o endereço IP pertence a um protocolo definido na camada de rede, significa que os roteadores analisam protocolos que pertencem à camada de rede, pois eles devem abrir o protocolo, analisar o endereço IP e decidir qual a interface o pacote deverá seguir. Na montagem do protocolo que leva o endereço IP de destino é também inserido o endereço de origem, pois o servidor só irá saber para quem ele deve responder caso o endereço de origem seja enviado. Por exemplo, na comunicação apresentada na figura 6, o computador cliente enviará uma solicitação para acessar uma página no servidor. Ao descobrir o endereço IP do servidor, ele irá inseri-lo no protocolo e enviará também o seu endereço, ou seja, o endereço IP da máquina cliente. Ao chegar este pacote para o servidor, ele irá abrir o pacote, analisar qual o serviço desejado e o que foi requisitado e irá montar um pacote com as informações requisitadas e incluir neste pacote, o endereço da máquina cliente. Portanto, além do endereço de destino, é inserido também o endereço de origem; outras informações para controle da rede sobre os pacotes são inseridos. A camada de enlace de dados tem como principal função fornecer tecnologias para que os pacotes sejam encapsulados e enviados pela rede. Muitas tecnologias são definidas nesta camada, e as informações são transmitidas no formato de quadros. Para cada tecnologia, um tamanho de quadro é definido. Os dois lados, considerados finais, devem usar tecnologias 12

14 idênticas para conseguir comunicação sem perdas de informações, isto significa dizer que, se os dois lados usarem tecnologias idênticas, estarão usando o mesmo tamanho de quadro com as mesmas características; portanto, um lado irá conseguir manipular as informações enviadas pelo outro, caso as tecnologias sejam diferentes, então o tamanho do quadro e as características não serão compatíveis. Sendo assim, não conseguirão se comunicar. A camada de enlace é responsável ainda pelo controle de erros, ela se utiliza de técnicas para verificar se houve erro durante a transmissão. Muitas vezes, as informações transmitidas podem estar corretas; no entanto, no caminho, algumas alterações podem ocorrer e interferir nos dados que estão sendo transmitidos. O controle de erros consegue detectar se o quadro enviado está com as informações corretas, ou não; isto pode ser feito usando a técnica de paridade, paridade combinada, check sum, ou então, a melhor das opções chamada Verificação de Redundância Cíclica (CRC). Nesta camada, são definidos os endereços físicos (endereço MAC) que são usados por equipamentos para direcionar os quadros nas redes LAN para o seu destino. Os equipamentos que usam o endereço MAC para direcionar os quadros em redes LAN são os switches e as bridges: eles são capazes de direcionar um quadro para uma porta específica de acordo com a tabela montada em sua memória, nesta tabela tem informações para onde um quadro deve seguir. Esta camada é usada frequentemente nas redes LAN, pois algumas tecnologias como Ethernet, ATM, X25, ADSL, Frame Relay usam suas definições para a transmissão de dados. Na camada de enlace são feitos, também, o controle de fluxo e o enquadramento dos dados para formar o quadro. Por último, a camada física define as características elétricas dos sinais e mecânicas das interfaces, conectores e outros componentes usados em redes de computadores. Nesta camada, os quadros são enviados bit a bit para o outro lado. Como pode perceber, há uma série de mudanças feitas no sinal desde a camada de aplicação até a camada física. E como já foi descrito, cada camada tem uma função e protocolos específicos para auxiliar na transmissão e recepção destas informações. Caso uma empresa, instituição ou qualquer organização queira desenvolver uma arquitetura para transmissão de dados e 13

15 torná-lo compatível com os equipamentos usados atualmente, ela deve seguir o que está definido no modelo de referência OSI. O protocolo TCP/IP se baseia no modelo de referência OSI, na verdade, como foi descrito, o protocolo TCP/IP já havia sido definido quando a ISO padronizou o modelo de referência. Para se tornar compatível com o padrão OSI o TCP/IP, foi organizado em camadas conforme segue: Aplicação Transporte Redes Enlace Física Figura 7: Arquitetura TCP/IP. O protocolo TCP/IP foi dividido em 5 camadas: as camadas de aplicação, apresentação e sessão ficaram sob a responsabilidade da camada de aplicação, ou seja, a camada de aplicação englobou as características das camadas de apresentação e sessão. As outras camadas têm as mesmas funções descritas no modelo de referência OSI e são compostas por protocolos específicos para cumprir cada definição. Uma comparação entre os modelos OSI e TCP/IP com os protocolos mais comuns usados em cada camada são apresentados na figura 8. Pela figura, fica clara a unificação de responsabilidades da camada de aplicação, apresentação e sessão do modelo OSI pela camada de aplicação do TCP/IP, os protocolos mais comuns da camada de aplicação são apresentados no meio da figura com a denominação Protocolos incluídos. Os protocolos estão divididos em duas partes, uma delas começando pelo protocolo SNMP, e a outra parte começando pelo protocolo FTP; isto ocorre porque na camada de transporte há dois protocolos principais: o TCP e o UDP. 14

16 Os protocolos da camada de aplicação inseridos acima do protocolo TCP o usam para enviar as informações, os protocolos da camada de aplicação inseridos acima do protocolo UDP o usam na transmissão de informações. Os protocolos TCP e UDP diferem na forma como são usados para transmitir as informações, enquanto o TCP garante a entrega fim a fim das informações conforme mecanismo já explicado, o protocolo UDP não usa dos mesmos mecanismos de garantia de entrega fim a fim; portanto, o UDP não é considerado um protocolo confiável para entrega de informações. Isto não significa que o UDP não possa ser usado, mesmo porque as aplicações que requerem velocidade na transmissão usam este tipo de protocolo para transmitir, pois por não ter que se preocupar em saber se a mensagem chegou ou não ao remetente, ele requer menos campo no cabeçalho e, assim, torna-se um protocolo mais leve para transmitir dados em relação ao TCP. Figura 8: Comparação entre modelo OSI e TCP/IP, Fonte: Gallo, Ambos os protocolos, TCP ou UDP, são encapsulados no protocolo IP da camada de rede, portanto todas as informações vindas da camada de aplicação chegam a camada de rede e são encapsulados no protocolo IP, este protocolo reserva campos importantíssimos sendo que dois deles, o endereço IP de origem e endereço IP de destino, são enviados no cabeçalho deste protocolo. Portanto este protocolo, em conjunto com o TCP, são os dois protocolos mais importantes do TCP/IP, por este motivo a arquitetura leva os seus nomes. Um roteador analisa justamente o endereço IP, pois é nele que está inserido o endereço IP de destino. 15

17 Na camada de enlace, são inseridas as tecnologias para inseri-las em quadros para transmissão. Se considerarmos um computador, então nesta camada é inserido o driver da placa de rede, ou seja, nesta camada ainda há componentes de software controlando o fluxo de informações. Por último, na camada física é inserido o hardware para que seja possível a transmissão de dados; portanto o cabo de par trançado, o cabo coaxial, a fibra óptica, a rede wireless, a placa de rede e as interfaces fazem parte desta camada. 16

18 Referências SEMÉRIA, C. Understanding IP Addressing: Everthing You Ever Wanted to know. 3Com Corporation,

19 18 Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Vagner da Silva Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, São Paulo SP Brasil Tel: (55 11)

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