COPA. Copa de 2014, Desafios e Oportunidades JOÃO ALBERTO VIOL. Vice-Presidente Nacional ABECE - ABCIC. 29 de Outubro 2009

Transcrição

1 COPA Copa de 2014, Desafios e Oportunidades JOÃO ALBERTO VIOL Vice-Presidente Nacional ABECE - ABCIC 29 de Outubro

2 SINAENCO Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva Sindicato da Arquitetura e da Engenharia empresas filiadas empresas associadas 2

3 SINAENCO O SINAENCO é Nacional, tem sede em São Paulo, Diretoria Nacional e 13 Diretorias Regionais, a saber: Distrito Federal / Brasília Bahia Ceará, SINAENCO SINDICATO Espírito DA ARQUITETURA Santo, E DA ENGENHARIA Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 3

4 Diretorias Regionais do Sinaenco 4

5 Diretorias Regionais do Sinaenco e Cidades-Sede da COPA

6 Os grandes dados da Copa 64 jogos em 8 a 12 cidades (32 seleções nacionais) Alemanha em 2006: de espectadores nos estádios (média torcedores/jogo); 18 milhões de espectadores nas praças das cidades que sediaram os jogos (Fan-Fest, promoção da FIFA); 25 a 30 bilhões de espectadores pela televisão em 240 países; Investimentos (em ) 4 bilhões na construção e modernização de rodovias; 3,5 bilhões no transporte local; 2 bilhões na infraestrutura de estádios; Rendeu para a FIFA, 8,5 bilhões de euros. 6

7 Copa 2014 A Copa do Mundo é o maior evento midiático do planeta. É uma realização da FIFA, que congrega 208 países. (A ONU, 192) Estima-se que durante a Copa de 2014 cerca de 30 bilhões de pessoas assistam às transmissões. Significado: para cada espectador sentado num estádio correspondem mais de assistindo pela TV e por telões. 7

8 Copa do Mundo para a FIFA É o grande evento quadrienal, que gera expressivos resultados de caixa e de imagem, e cujos protagonistas são, entre tantos outros: 1) Os patrocinadores; 2) Os profissionais da Mídia; 3) As seleções nacionais de futebol. 8

9 A Copa 2014 para o Brasil A grande oportunidade para promover a renovação urbana das principais áreas metropolitanas do país, melhorando e ampliando a infraestrutura local, regional e nacional. Gerar um conjunto de estádios e arenas multiuso nas principais capitais brasileiras. Treinar grandes contingentes humanos para o turismo receptivo e serviços em geral, como resultado da grande visibilidade alcançada através do maior evento midiático do planeta. O melhor resultado da COPA 2014 é o Brasil 2015, o legado positivo desse evento para nosso país. Com as Olimpíadas no Rio em 2016, temos que planejar o legado para o Brasil 2017, 2022 e anos subsequentes. 9

10 O Planejamento da Copa Várias decisões precisam ser tomadas para a Copa 2014, com relação: 1) aos estádios e aos seus entornos; 2) à infraestrutura pública, essencial para a Copa; 3) À infraestrutura para a melhoria urbana; 4) À infraestrutura de hospitalidade 10

11 Infraestrutura crítica Acessibilidade Aos pólos de hospitalidade (hotéis, gastronomia e lazer) Aos estádios Estações de transporte de massa, a uma distância não superior a 2 km. Ingresso dos turistas no país Aeroportos Mobilidade regional Movimentação dos times e sua torcida acompanhando os jogos entre as diversas cidades Será predominantemente aeroviária. 11

12 Infraestrutura para melhoria da cidade A realização da Copa 2014 é uma excepcional oportunidade para efetivar investimentos urbanos adiados, como: Universalização do saneamento básico; Redução dos congestionamentos; Redução do déficit habitacional; Antecipar grandes investimentos voltados para um futuro mais amplo, como Sistemas metroviários; Ligações rápidas entre as principais cidades. 12

13 Os desafios do Brasil Deverá mostrar ao mundo a sua capacidade de organização de grandes eventos mundiais. Com repique em 2016 com as Olimpíadas. Deverá mostrar ao mundo as suas vitrines, e superar as suas vidraças, principalmente a redução da pobreza. Fazer com que com a Copa 2014 e Olimpíadas 2016, o Brasil se torne um dos mais importantes destinos turísticos mundial e destino de investimentos estrangeiros diretos.. 13

14 A Copa 2014, como oportunidade A Copa 2014 é um grande oportunidade para o Brasil retomar o planejamento. Aproveitar para formular e iniciar a implantação de um projeto nacional. Um projeto de longo prazo, para 2050, passando por 2014, por 2022, por 2025, por 2030 ou dever ser apenas um marco, uma etapa, de uma trajetória maior: De um país que pode ser a quarta maior economia mundial, quiçá, ainda maior, em

15 O planejamento da infraestrutura O planejamento da infraestrutura, portanto, não pode mirar apenas 2014, mas 2022, Qual é o Brasil que queremos no ano do bicentenário da independência? Qual é o Brasil que queremos em 2050, quando a perspectiva é de comando dos BRICs? Os estádios serão apenas uma parte dos investimentos e a preocupação maior é que não venham a se tornar elefantes brancos. 15

16 Infra e superestrutura aeroportuária É o principal gargalo da infraestrutura para a Copa Os principais aeroportos brasileiros são administrados por uma empresa estatal a INFRAERO. Há uma discussão no seio do Governo Brasileiro sobre o modelo de gestão aeroportuária, entre dois modelos: Privatização ou Concessões de aeroportos. Manutenção do controle estatal, - concessão plena - com capitalização da INFRAERO. A superestrutura, representada pelo controle de voo, é atribuição do Ministério da Aeronáutica. 16

17 Mobilidade Urbana A baixa mobilidade urbana é o problema das capitais brasileiras. a questão está na decisão entre as opções do transporte coletivo: se de alta ou de média velocidade. 17

18 A infraestrutura portuária - I Um dos maiores potenciais turísticos brasileiros está na sua costa, através dos cruzeiros marítimos. O movimento é crescente, mas ainda mantido quase que totalmente por turistas brasileiros. Mas começa a gerar escala, para trazer turistas estrangeiros, em pacotes integrados aéreos e marítimos. A Copa 2014 vai gerar uma demanda adicional, cujo atendimento deverá ser equacionado, já que, no período dos jogos (junho e julho), os navios de cruzeiros são fortemente demandados no hemisfério norte. O atendimento poderá ser feito mais facilmente para as capitais do Norte e Nordeste, do que para as do Sudeste e Sul. 18

19 A infraestrutura portuária - II A visibilidade do Brasil, com a Copa 2014 poderá atrair muitos turistas internacionais, para a temporada e subsequentes. Mas, para isso, será necessário planejar, projetar e implantar uma adequada infraestrutura portuária para o recebimento dos turistas dos cruzeiros marítimos. (Terminais de Passageiros e acessos, estacionamentos, serviços gerais, etc.) 19

20 As demais infraestruturas Sanear as principais cidades brasileiras é outro desafio de grandes proporções: parte das cidades possuem graves problemas de enchentes, coleta e disposição dos resíduos sólidos, abastecimento de água SINAENCO e esgotamento SINDICATO sanitário. DA ARQUITETURA E DA ENGENHARIA Aumentar a oferta de hotéis e restaurantes em boa parte das cidades escolhidas atendendo as exigências da FIFA e as demandas futuras será mais um grande desafio a ser enfrentado. 20

21 BRASIL em 2014: Vitrine ou Vidraça?? 21

22 Planejar e Projetar antes de Executar Planejar Ξ pensar antes Projetar Ξ viabilizar o empreendimento 22

23 Considerações Finais A realização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, é uma oportunidade ímpar para um salto de modernidade. Os olhos do mundo estarão voltados para o país e será a oportunidade para mostrar a sua capacidade de organização, os seus atrativos para ser um importante destino turístico e a sua pujança econômica, para atrair investimentos. 23

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25 Muito Obrigado. 25