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1 D I S C I P L I N A D E M E D I C I N A L E G A L U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S F A C U L D A D E D E D I R E I T O

2 A U L A 4 A B O R T A M E N T O

3 BINA, Ricardo Ambrosio Fazzani. Medicina Legal. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014, 337 p.

4 C O N C E I T O E S C O R Ç O H I S T Ó R I C O A B O R T O L E G A L E I L E G A L P R O C E D I M E N T O S P E R Í C I A

5 Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu me lembro. Envolva-me e eu aprendo. (Benjamin Franklin)

6 CONCEITO 6 / 47 Medicina I NTERRUPÇÃO DO ESTADO G RAVÍDICO ABORTAMENTO PARTO NIDAÇÃO 20 SEM, 500 G, 25 CM PARTO

7 CONCEITO 7 / 47 M E D I C I N A Abortamento é o fenômeno de interrupção da gestação com parâmetros inferiores a 20 semanas de idade gestacional, 500 gramas e 25 centímetros de produto conceptual. Aborto é o produto do abortamento.

8 CONCEITO 8 / 47 Direito I NTERRUPÇÃO DO ESTADO G RAVÍDICO ABORTO ABORTO NIDAÇÃO 20 SEM, 500 G, 25 CM PARTO

9 CONCEITO 9 / 47 D I R E I T O Aborto é a interrupção da vida intrauterina, que tem como fronteiras a nidação (fixação do zigoto na parede uterina) e o parto (expulsão fetal). Antes, a conduta é atípica (ex. pílula do dia seguinte e dispositivo intrauterino). Depois, a conduta é típica, mas diversa de aborto (ex. homicídio e infanticídio).

10 CONCEITO 10 / 47 Diferenciação de outros tipos INFANTICIDIO LESÃO

11 CONCEITO 11 / 47 D I F E R E N C I A Ç Ã O D E O U T R O S T I P O S Com infanticídio, a diferença está no momento: o aborto ocorre na gestação e o infanticídio se dá durante o parto ou ao longo do puerpério. Com a lesão corporal gravíssima qualificada pelo aborto, a contenda está no tipo subjetivo: no aborto há dolo e na lesão há dolo no antecedente e culpa no consequente.

12 ESCORÇO HISTÓRICO 12 / 47 Interpretação variável no tempo ANTIGUIDADE MÉDIA E MODERNA CONTEMPORÂNEA

13 ESCORÇO HISTÓRICO 13 / 47 I N T E R P R E TA Ç Ã O VA R I Á V E L N O T E M P O A interpretação se modifica ao longo da história da humanidade. O Código de Hamurabi antevia a punição para o aborto movido por terceiro, quando saldo de agressão. Em santo Agostinho, a encarnação ao concepto vetava a prática. A Revolução Socialista libera o ato, desde que havido consentimento prévio.

14 ABORTO LEGAL 14 / 47 A lei autoriza o ato em três situações Aborto TERAPÊUTICO Aborto SENTIMENTAL Aborto INCOMPATÍVEL

15 ABORTO LEGAL 15 / 47 A L E I A U T O R I Z A O AT O E M T R Ê S S I T U A Ç Õ E S O aborto terapêutico ou necessário advém quando não há outro meio de amparar a vida da gestante. O sentimental ou humanitário, se a gravidez procede de estupro e a gestante consente. Por derradeiro, também resta legalizado o aborto quando o produto da concepção resta inábil a sobreviver ao nascimento.

16 ABORTO ILEGAL 16 / 47 A lei não autoriza o ato como regra geral Aborto HONORIS CAUSA Aborto EUGÊNICO Aborto SOCIAL

17 ABORTO ILEGAL 17 / 47 A L E I N Ã O A U T O R I Z A O AT O C O M O R E G R A G E R A L O aborto honoris causa visa proteger a honra da mulher. O eugênico, que está arrazoado na teoria do naturalista inglês Francis Galton ( ), defende a melhoria da espécie humana por meio de métodos de seleção artificial. Por fim, o social motiva -se na conjuntura familiar econômica precária.

18 PROCEDIMENTOS 18 / 47 Populares Buchinha paulista CHÁ Tricô ou crochê AGULHA Uretral de nelaton SONDA

19 PROCEDIMENTOS 19 / 47 P O P U L A R E S Os chás são os mais variados, sobressaindo -se a buchinha paulista e a orelha de pau. A agulha de tricô ou de crochê pode ser embrocada em fezes e usada com finalidades de ordem física e química. A sonda uretral pode veicular substância corrosiva, sendo o melhor dos exemplos o permanganato de potássio.

20 PROCEDIMENTOS 20 / 47 Médicos Misoprostol MEDICAMENTO Cureta CURETAGEM Aspirador ASPIRAÇÃO

21 PROCEDIMENTOS 21 / 47 M É D I C O S Entre os medicamentos destacam -se o misoprostol (Citotec ) e a ocitocina ( Ociton ). A curetagem é a raspagem da cavidade uterina com cureta fenestrada, após anestesia raquidiana ou geral. Aspiração do útero é perpetrada por aparelho a vácuo e guiada por ultrassonografia, prescindindo de igual anestesia.

22 COMPLICAÇÕES 22 / 47 Curiosos em ambientes clandestinos HEMORRAGIA PERFURAÇÃO SINÉQUIA INFECÇÃO SANGRIA SOLUÇÃO DE CICATRIZES INVASÃO E ABUNDANTE CONTINUIDADE INTERNAS PROLIFERAÇÃO VAGINAL NO ÚTERO NO ÚTERO DE MICRÓBIOS

23 COMPLICAÇÕES 23 / 47 C U R I O S O S E M A M B I E N T E S C L A N D E S T I N O S Dentre as complicações destacam -se a hemorragia (sangramento copioso), a perfuração (solução de continuidade na parede do útero), as sinéquias (cicatrizes intrauterinas) e a infecção (invasão e proliferação de microrganismos). Todas elas podem, em última instância, culminar com o decesso materno.

24 INCIDÊNCIA 24 / 47 Brasil ABORTAMENTO ANO ONU MS NE SUL

25 INCIDÊNCIA 25 / 47 B R A S I L Segundo a Organização das Nações Unidas, no Brasil, ocorrem algo em torno de quatro milhões de abortos ao ano. O Ministério da Saúde do Brasil registra valor em torno de um milhão. Destes, quinhentos mil adviriam do nordeste (região de maior incidência) e outros cem mil, do sul do país (região de menor incidência).

26 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 26 / 47 Art. 226 A FAMÍLIA É A BASE DA SOCIEDADE O ESTADO COIBE A VIOLÊNCIA FAMILIAR

27 CONSTITUIÇÃO FEDERAL 27 / 47 A R T A família é a base da sociedade em razão do que goza de especial proteção do Estado. Este assegurará assistência àquela na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações, abarcando aí o aborto.

28 CÓDIGO PENAL 28 / 47 Art. 124 PROVOCAR OU CONSENTIR ABORTO SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO

29 CÓDIGO PENAL 29 / 47 A R T A gestante provoca aborto em si mesma ou consente que outro o faça. O sujeito ativo é a gestante. O sujeito passivo é o concepto. O tipo objetivo é o ato de provocar o aborto. O tipo subjetivo é o dolo.

30 CÓDIGO PENAL 30 / 47 Art. 125 PROVOCAR ABORTO SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO

31 CÓDIGO PENAL 31 / 47 A R T Terceiro provoca o aborto, sem o consentimento da gestante. O sujeito ativo é o terceiro. O sujeito passivo é o binômio materno -fetal. O tipo objetivo é o ato de provocar o aborto. O tipo subjetivo é o dolo.

32 CÓDIGO PENAL 32 / 47 Art. 126 PROVOCAR ABORTO SUJEITO ATIVO SUJEITO PASSIVO

33 CÓDIGO PENAL 33 / 47 A R T Terceiro provoca o aborto com o consentimento da gestante. O sujeito ativo é terceiro. O sujeito passivo é o concepto. O tipo objetivo é o ato de provocar o aborto. O tipo subjetivo é o dolo. Se a gestante não podia consentir, menor de quatorze ou deficiente mental, aplica -se a pena cominada para o Art. 125.

34 CÓDIGO PENAL 34 / 47 Art. 127 Pena aumentada 1/3 LESÃO Consentido ou não TERCEIRO Pena duplicada MORTE

35 CÓDIGO PENAL 35 / 47 A R T Se terceiro provoca o aborto, com ou sem o prévio consentimento da gestante, este será qualificado em razão de lesão corporal grave ou do evento morte. No primeiro caso, a pena é aumentada de um terço; Já, na segunda situação, a pena é duplicada.

36 CÓDIGO PENAL 36 / 47 Art. 128 Risco de morte TERAPÊUTICO Procedimento MÉDICO Estupro SENTIMENTAL

37 CÓDIGO PENAL 37 / 47 A R T O aborto praticado por médico não será punido em duas situações, quais sejam: em caso de risco de morte materna (aborto necessário ou humanitário); ou, em caso de gravidez resultante de estupro, carecendo, aqui, do consentimento da gestante ou de seu representante legal (sentimental ou humanitário).

38 PRESSUPOSTOS PENAIS 38 / 47 Elementos de caracterização do crime PROVOCADO INTERRUPÇÃO

39 PRESSUPOSTOS PENAIS 39 / 47 E L E M E N T O S D E C A R A C T E R I Z A Ç Ã O D O C R I M E O fato típico e antijurídico resta caracterizado em face de duas circunstâncias, quais sejam: o ato provocado (pela gestante ou por terceiro, com ou sem anuência daquela) e a interrupção da gestação (morte do embrião ou do feto, com ou sem expulsão).

40 PRESSUPOSTOS PENAIS 40 / 47 Elementos de descaracterização do crime OBJ IMPRÓPRIO NTG ECTÓPICA ANEMBRIONADA OVO INEPTO MEIO INEFICAZ

41 PRESSUPOSTOS PENAIS 41 / 47 E L E M E N T O S D E D E S C A R A C T E R I Z A Ç Ã O D O C R I M E O fato atípico resta caracterizado em face de seis circunstâncias, quais sejam: o objeto impróprio (sem gestação), a gestação molar (neoplasia trofoblástica gestacional), a gestação ectópica (extrauterina), a gestação anembrionada (sem embrião), o ovo inepto (degenerado) e o meio ineficaz (crime impossível).

42 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL 42 / 47 Exame clínico Dados ANAMNESE Sinais gravídicos EFG Sinais gravídicos EX. GINECO

43 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL 43 / 47 E X A M E C L Í N I C O A anamnese é a coleta de dados, com a paciente e os acompanhantes. O exame físico geral busca identificar sinais gravídicos sistêmicos, tais como o cloasma e a rede de Haller. O exame especial ou ginecológico, os sinais regionais, como o de Jacquemier e o de Kluge. Na mulher morta, chamamos de exame necroscópico.

44 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL 44 / 47 Exames complementares B-HCG IMUNOLOGIA Ultrassonografia IMAGEM Anatomopatologia HISTOLOGIA

45 PERÍCIA MÉDICO-LEGAL 45 / 47 E X A M E S C O M P L E M E N TA R E S A imunologia acode -se da dosagem urinária ou sérica da sub fração beta da gonadotrofina coriônica humana. A imaginologia faz uso da ultrassonografia, por via pélvica ou vaginal. A histologia consiste no exame anatomopatológico do útero (mãe), embrião ou feto (concepto) e anexos (placenta e cordão umbilical).

46 CONCLUSÃO 46 / 47 CONCEITO HISTÓRIA NORMAS MÉTODOS PERÍCIA

47 F I M

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