A PRESENÇA PORTUGUESA EM TIMOR LOROSA E

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1 2003/09/01 A PRESENÇA PORTUGUESA EM TIMOR LOROSA E Major Francisco Proença Garcia IntroduçãoEste artigo resulta da evolução de um ensaio prévio intitulado Timor Lorosa e um ensaio. Com ele pensamos traçar um quadro genérico do Timor actual e da presença militar portuguesa no território. Iniciamos com uma breve descrição geográfica do território, passando depois para uma análise histórica do como os portugueses chegaram, impuseram e mantiveram a sua soberania até à sua retirada em 1975, abordando ainda o período de guerra civil e a ocupação indonésia, para posteriormente se descrever sumariamente a instalação de um protectorado das Nações Unidas no território.para uma melhor compreensão da situação social e política actual daquele futuro país pensámos ser útil fazermos uma abordagem à composição da sociedade local, de quais os povos, as suas tradições, a sua religiosidade tradicional, o processo de aculturação do catolicismo e a criação de uma identidade timorense.por último, descrevemos qual o papel do Contingente Militar Português naquelas paragens.1. Enquadramento geográfico do territóriosituada na vasta zona da Insulíndia, a ilha de Timor, com um comprimento de cerca de 470 quilómetros e 100 quilómetros de largura compreende uma superfície total de quilómetros quadrados. A Sul liga-se à Austrália através do mar de Timor, a noroeste, pelo mar de Savu distancia-se das ilhas de Sumba, Flores e Sabor, e está separada da ilha de Weter, pelo mar do mesmo nome.timor Lorosa e ocupa na parte oriental da ilha uma extensão de km2, o enclave de Oé-cussi/Ambeno com 812 km2, a ilha de Ataúro, com 141 km2, e o ilhéu de Jaco com 5 km2.o Clima é tropical, com duas estações, uma das chuvas, de Novembro a Abril, e uma seca, de Junho a Setembro. Os meses de Maio e Outubro são meses de transição. Na parte Sul e Leste da ilha, a estação das chuvas dura de Dezembro a Abril, a estação seca em Maio, ocorrendo chuvas frequentes de Junho a Agosto. Apesar deste quadro genérico, o clima é muito variado de região para região. O litoral é quente e húmido, oscilando as temperaturas médias e máximas entre os 19º e os 31ºc. A nebulosidade média é mais intensa de Novembro a Maio e diariamente, após o meio-dia. A humidade relativa do ar oscila entre os 50% e os 90%.O relevo é bastante acentuado na zona central, tendo por espinha dorsal a cadeia montanhosa do Ramelau, com numerosas ramificações para Norte e para Sul. Na costa norte as ramificações da cordilheira central prolongam-se, por vezes, até ao mar; na costa sul os contrafortes esbatem-se ao longo do mar, formando assim uma faixa litoral plana, constituída por formações aluviais planas. Na região oriental encontra-se o Pico mais alto, o Tat Mai Lau, com 2963 metros de altitude. À medida que caminhamos para Leste, o relevo suaviza, dando lugar a superfícies planálticas, de onde por vezes emergem elevações de vertentes escarpadas. Dos planaltos os mais importantes são os de Baucau e Fuiloro, na parte leste da ilha.a cadeia montanhosa central serve de linha de festo e nela nascem praticamente todos os cursos de água de Timor. A principal bacia hidrográfica do território é a ribeira de Lois, resultante da junção de três outras ribeiras, a Be-Bai, a Morôbo, e a Lau-li continuada pela ribeira de Gleno. A sua foz encontra-se a 20 quilómetros a sudoeste de Maubara. A ribeira com maior extenção é contudo a Lacló (cerca de 80 quilómetros), com a foz a Manatuto. No território encontramos ainda algumas lagoas, destacando-se a Surobec, na ponta leste da ilha. Na foz de algumas ribeiras (nomeadamente na costa sul), como regiões susceptíveis de cheias, por vezes formam-se pântanos. A divisão administrativa do território assenta em 13 distritos, incluindo o enclave de Oé-Cussi/Ambeno. Os distritos estão divididos em 62 subdistritos, que por sua vez estão repartidos por 464 Sucos, que ou consiste num agrupamento de aldeias ou em bairros citadinos.ao nível das infra-estruturas, Timor possui 9 áreas portuárias (Dili, Hera, Karabela, Batugade, Suai, Beaco, Com, Pante Macassar), das quais se destaca a de Dili; 6 aeroportos (Dili, Baucau, Maliana, Suai, Los Palos e Oé-Cussi), sendo Baucau o único com capacidade para aviões de grande porte; exeptuando o aeroporto de Dili, os restantes, são basicamente aeródromos. A rede viária, longitudinal e transversal a todo o território, foi sujeita a grande degradação, quer pelos efeitos das condições climatéricas, quer pela falta de manutenção, fazendo-se assim a circulação rodoviária com dificuldade (com algumas excepções), sendo a distância medida em tempo e não em quilómetros.ao nível económico, Timor depende ainda de uma agricultura praticamente de subsistência. Produz-se café, arroz, batata, batata-doce, milho e borracha. A riqueza deste sector provém ainda da pecuária, com os seus búfalos de água e os porcos; há ainda imensas aves de capoeira, nomeadamente galos, espalhados por todo o território. De notar que a grande maioria dos animais domésticos são de pequeno porte e criados em regime de liberdade. Ao nível do artesanato, assinala-se a tecelagem dos famosos taes, a cestaria, os adereços de prata, as espadas tradicionais e alguma estatuária, nomeadamente a de Ataúro.O sector terciário desperta agora, nomeadamente pela mão de estrangeiros. São inúmeros os restaurantes, alguns bares, e hotéis. Os transportes são assegurados pelas inúmeras microletes (ou TP muito na nossa gíria) e taxis.em Timor existe ainda gás natural e mármore em Manatuto, petróleo na região de Suai e Viqueque, Manganésio em Vemasi e Loi Lubo, ouro em Ainaro, Lacio e Elena e Hidrocarbonetos no Timor Gap.2. A sociedade timorensequando os portugueses aportaram

2 na ilha de Timor, a organização social encontrada possuía uma hierarquia tipo feudal, com chefaturas locais (Liurais), tendo por base a família extensa, de cariz patrilinear. A nível religioso as populações praticavam religiões tradicionais, não se verificando quaisquer influências hindus ou muçulmanas. Tradicionalmente o culto timorense é dirigido aos espíritos dos antepassados (ancestrolatria), e aos objectos sagrados (lúlic), que pode ser materializado, sendo sempre considerado com poderes sobrenaturais, inexplicáveis. Podemos considerar que os lúlic são intermediário entre Deus e o Homem, e são geralmente conservados nos locais de culto, os umalúlic.na religião tradicional timorense, o ente supremo, Deus, é designado em tétum por Marômac, que significa "o brilhante", a quem não se presta nenhum culto especial. Os ritos da religião tradicional foram designados por estilos, e consistem essencialmente em sacrifícios. O estilo mais exuberante é o do funeral (hacoi-mate) e destina-se a alimentar a alma do morto. Não há uma hieraraquia religiosa constituída; porém, podemos encontrar o daot-lúlic ou sacerdote, conhecedor profundo dos lúlic, e que presta serviço de consultoria a troco de alguma prenda. Não tão frequentemente, mas ainda é possível encontrarmos alguns matan-dooc (feiticeiro), que preside a alguns estilos, nomeadamente de adivinhação.a introdução do cristianismo em Timor verifica-se a partir do estabelecimento dos missionários em 1556 (quarenta anos depois dos primeiros mercadores), mas é incrementado principalmente devido à actividade dos dominicanos sediados em Solor desde 1562.As missões locais atravessaram diversas crises de missionários, nomeadamente em meados do século XVIII, com a decadência das missões dominicanas, mas sobretudo com a expulsão das ordens religiosas em Timor a partir de 1875 passa a depender do bispado de Macau, até então dependia do Bispado de Malaca, que viria a ser extinto (1886). Este constitui um sinal claro da falta de capacidade para sustentar o esforço missionário nestas paragens.o grande restaurador da acção missionária em Timor foi o Padre Medeiros, nomeado Bispo de Macau em A acção dos Jesuitas também foi de destacar. Estes em 1898 criam o Colégio de Soibada, responsável pela formação de uma pequena elite local.a partir do momento em que as relações entre a Santa Sé e o Estado Português se normalizaram, através da assinatura da Concordata e do Acordo Missionário em 7 de Maio de 1940 e da publicação do Estatuto Missionário a 5 de Abril de 1941, punha-se termo à questão religiosa suscitada com a implantação do Liberalismo e agravada com a República, a acção missionária conhecia um importante incremento.em 1940 o Estado Novo assina com a Santa Sé o Acordo Missionário e a Concordata. Com aqueles novos instrumentos políticos, o Estado Português garantiu à Igreja Católica o livre exercício da sua autoridade na esfera da sua competência. As Missões Católicas que eram (...) consideradas instituições de utilidade imperial e sentido eminentemente civilizador (...), ficaram com a liberdade de expansão para exercerem formas de actividade que lhes eram próprias, nomeadamente para fundar e dirigir escolas, e os missionários, não sendo funcionários do Estado, eram considerados (...) como pessoal em serviço especial de utilidade nacional e civilizadora (...) que deviam consagrar-se exclusivamente (...) à difusão da fé católica e à civilização da população indígena (...). Assim, foi com estes novos documentos que a actividade missionária, sofreu um ímpeto em Timor, sendo Dili erecta como Diocese nesse mesmo ano; contudo, D. Jaime Garcia Goulart, o primeiro Bispo, só tomou posse após o fim da II Guerra Mundial. Este Prelado também foi responsável pela criação o Seminário em Soibada em 1936, transferido em 1954 para Dare, sendo confiado aos Jesuítas em 1958.A difusão do cristianismo foi então rápida, e em extensão, pecando por não ser profunda, pois ainda hoje, apesar de a grande maioria da população se ter convertido ao catolicismo, subsistem elementos das religiões tradicionais. Apesar de o cristianismo constituir para a grande maioria da população sobretudo um revestimento, constitui um dos pilares da identidade timorense. Os padres e missionários muitas vezes são tratados por amo lúlic, o que mostra a integração do cristianismo nos cultos tradicionais, a sua permissividade; ou seja, apesar da cristianização, permaneceram os valores sócio-religiosos do tribalismo, resultando dessa aculturação uma face católica formal.os missionários não foram apenas responsáveis pela assimilação da cultura portuguesa por parte dos timorenses. Estes, em resposta ao processo de aculturação imposto pela Indonésia aquando da sua permanência no território, traduziram os textos litúrgicos para tétum praça e mantiveram ainda o ensino do português nas suas escolas bem como alguns cânticos religiosos. Esta atitude permitiu conservar não apenas a religião católica numa então província do maior país muçulmano do mundo, como preservar a individualidade de Timor Leste bem como transformar o tétum praça em língua franca. O papel desta instituição foi ainda determinante para a realização do referendo e para o divulgar da situação que se vivia em Timor durante a ocupação indonésia.não há uma identidade cultural timorense única e homogénea. Cada uma dos vários grupos étnico-linguísticos, apesar de aparentados, possui um património cultural que sofreu, em maior ou menor grau consoante a localização, uma aculturação com elementos introduzidos inicialmente pelo contacto com a cultura portuguesa e depois com a indonésia.a primeira foi trazida sobretudo pelos missionários, é mais nítida no aspecto espiritual (religião, língua e arte) que no material. Portugal conta com mais de 400 anos de presença religiosa e cultural em Timor, sendo que esta presença precedeu em mais de um século a presença política (o primeiro governador português só se instalou em Timor em 1703); além do mais Timor não foi conquistado, foi abordado por mercadores privados, sendo o catolicismo aceite independentemente de qualquer

3 relação de dominação. Assim a cultura portuguesa foi proposta e não imposta.a influência da Indonésia deveu-se sobretudo a três factores:&mac183; A presença militar;&mac183; A imposição da língua oficial (bahasa indonésio);&mac183; A presença económica.porém e apesar da transferência imposta de populações de outras ilhas, nomeadamente de Java, e da proliferação de mesquitas, nunca conseguiu impor o islamismo. O Poder indonésio procurou depois conquistar a adesão da população apoiando a construção de locais de culto católicos como a Catedral de Dili e a Via-sacra do Cristo Rei, este último, ironicamente com 27 m de altura simbolizando a 27ª província. O Poder indonésio preservou ainda símbolos da presença portuguesa.no território encontramos ainda muito pequena comunidade muçulmana de rito xafeíta; e uma miscelânea interessante de confucionismo, budismo e tauismo e algum catolicismo, que surge entre os chineses, que são essencialmente comerciantes.para além do cristianismo, outro pilar da identidade timorense é a língua tétum. Isto apesar de no território podermos considerar 31 grupos étno-linguísticos distribuídos por seis agrupamentos: Bunak, Fataluku, Makasae, Maku a, Mambae e Tetum.No território encontramos duas grandes categorias linguísticas, o austronésio e o não austronésio, cobrindo 12 línguas, os quais podem ser divididos em 35 dialectos e sub-dialectos. A língua portuguesa penetrou na Ásia pela acção colonial, pela influência dos comerciantes e da acção missionária. Ao longo da presença portuguesa a nossa língua não chegou nunca a ser a língua de comunicação oral, foi sobretudo a língua administrativa, clerical e de cultura, porém cimento aglutinador da identidade cultural entre as povos do Timor Oriental. Apesar das intenções para que a língua oficial venha a ser o Português, este é falado e compreendido apenas por uma pequena parte da população, geralmente de meiaidade e dificilmente entre os jovens. Porém, depois do esforço do Estado português em reintroduzir aquela língua, apoiando quer através do Centro de Línguas, quer da atribuição de bolsas de estudo em Portugal, quer do próprio ensino no território com professores portugueses, a situação tem melhorado consideravelmente: pensamos que cerca de 12% a 14% da população local compreende e fala a língua de Camões. A Rádio Televisão Portuguesa (RTP Internacional) e a Rádio Renascença também aqui desempenham papel considerável.o tétum (grupo de língua austronésia) é falado sobretudo em Dili, Liquiça, Suai, Viqueque, Galole, Manatuto, Laclubar, Mambai, Aileu, Ermera, Ainaro e Same. O tétum é falado com língua própria na região fronteiriça, ou seja é uma língua transfronteira. Este é um pormenor que não poderá ser esquecido pelo Poder em Dili.O Bunak (grupo de língua não austronésio), é falado em Baucau, Lautem, Bobonaro, Kemak, Makassai, Viqueque, Dagada, Ambenu, Balkenu, Idate, Kairul, Laleia, Nldiki.Timor apresenta assim uma situação linguística complexa; ao nível interno podemos considerar as línguas locais, as línguas veiculares, a língua oficial de administração e as línguas de relação com o exterior como o inglês, o português e o bahaasa indonésio. Um pequeno exemplo da utilização das diferentes línguas no território para tratar do mesmo assunto passa pela sua própria designação; na documentação em inglês este aparece designado por East Timor, em português é Timor Leste, na cartografia mais utilizada as designações são em bahaasa indonésio, surgindo assim Timor Timur, e em tétum aparece-nos Timor Lorosa e.em Timor a literatura, assim como a história, é essencialmente oral, tendo os seus textos sido conservados de memória pelos lia-na in (senhores da palavra), que geralmente são os oradores oficiais das cerimónias tradicionais e guardiões dos lúlic. Podemos encontrar duas formas principais de texto: ai-cnanoic (memórias) em verso ou prosa e ai-cnanânuc (canções) em verso destinadas a ser cantadas.os trajes tradicionais são panos elaborados em teares rudimentares de bambu e designam-se por taes, existindo ainda as lipas. Normalmente os taes são de algodão, com motivos decorativos diversos e cheios de cor. Por norma os seus trajes festivos dos Liurais é composto por taes, penas de galo a adornarem os tornozelos, diversas pulseiras de cobre, a espada e, à cabeça o símbolo tradicional que dá pelo nome de Kaibauk (corno de búfalo).na música tradicional os instrumentos utilizados são essencialmente de percussão, como os gongos de metal, os tambores de pele, o lacadou, e um instrumento de sopro, o pífaros de cana. Na música com influência cultural do exterior, os instrumentos mais comuns são o violino, o cavaquinho, o bombo, o tambor e os ferrinhos.a dança populares mais frequente é o tebedai, onde, as mulheres avançam lentamente em linha ao ritmo dos tambores, circulando; os homens diante delas agitam ritmadamente lenços ou pequenos taes. No tebe, os dançarinos formam um grande círculo, que se move lentamente sem acompanhamento de instrumentos, cantando ao desafio versos espirituosos. Há uma dança chamada Lorosa e (sol nascente), que consiste numa demonstração da actividade guerreira para celebrar a Vitória.Um uso muito arreigado no timorense (assim como em todo o oriental) é o jogo. Por todo o território de Timor se realizam apostas nos combates de Galos; estes, depois de verificada a vontade de combater, são equipados com um esporão afiado na pata. Soltos os animais, estimula-se o combate com a populaça formando uma roda até que o combate acabar com a morte de um dos animais. O vencedor leva consigo o lucro das apostas e o galo morto.3. Análise históricaportugal em 1494 assina o Tratado de Tordesilhas, quatro anos mais tarde, descobriu-se o caminho marítimo para a Índia e em 1500 foi oficializada a descoberta do Brasil, ficando aberta uma via marítima para todo o hemisfério, das Terras de Santa Cruz até às Molucas. Graças aos novos descobrimentos e às novas navegações, os portugueses abriam novos mundos ao mundo, este ampliara-se espantosamente.a acção de corso e a actuação dos calvinistas no Brasil, forçam D. João III a reflectir e a assumir um conceito estratégico, que se

4 traduziu na intenção de abandonar o Norte de África, de manter o possível no Oriente e exercer o esforço no Brasil ( ).A partir da conquista de Malaca pelos portugueses (1511), o caminho para as ilhas Molucas e outras zonas de especiarias ficaram acessíveis à causa lusa. Foi a procura do sândalo que conduziu ao primeiro contacto português com a ilha de Timor (1514). A soberania portuguesa sobre as ilhas de Solor e Timor, tal como noutras paragens, seria disputada durante os séculos seguintes com holandeses, espanhóis e ingleses. Antes da chegada dos portugueses, Timor encontrava-se dividido em diversos "reinos" que se encontravam agrupados e sob influência dominadora de dois grandes Liurais. Dezasseis "reinos" da denominada província de Servião (hoje Timor Ocidental), aceitavam a supremacia do régulo de Senobai, enquanto que 46 "reinos" da chamada província dos Belos (a que corresponde Timor Oriental acrescido do reino de Atambua hoje indonésio), reconheciam o predomínio do régulo de Behale.Os "reinos", abrangiam diversos sucos chefiados por um chefe. Os sucos incluíam algumas povoações ou aldeias, designadas por leo, lissa ou ili, conforme o dialecto. Tanto os Liurais como os chefes de suco e mesmo alguns chefes de povoação eram datós (príncipes), formando a classe nobre que recebia do povo o rai-ten (imposto da terra). Era uma organização tipicamente feudal.foi a procura do sândalo que conduziu ao primeiro contacto português com a ilha de Timor (1514). O enraizamento da presença lusa iniciase com a missionação do franciscano António Taveira, em 1556 na ilha de Solor. Esta ilha foi a grande base da actividade missionária na região; a partir dela irradiou para as ilhas das Flores, Savu, Adunara e Timor. Em 1646 os portugueses edificam em Cupão (Kupang) uma fortaleza. Através da actuação dos missionários dominicanos, diversos Liurais convertidos ao cristianismo iam-se colocando sob a alçada do Poder português. O forte de Cupão foi conquistado pelos holandeses em 1652, o que implicou a passagem dos portugueses para Lifau, no actual enclave de Oé-Cussi/Ambeno em Os holandeses, apesar de protestantes, "(...) não empreenderam propriamente um conflito religioso, mas uma guerra económica, que trouxe, como é lógico, implicações de natureza religiosa (...)".Foi apenas com o terceiro governador oficial (António Coelho Guerreiro), que tomou posse de Oé-Cussi em 1703 que surgiu o entendimento com os Holandeses; este iniciou a organização do território, integrando os Liurais na estrutura administrativa. De entre estas autoridades tradicionais também se passou a escolher os capitães-mores das províncias do Servião e dos Belos.Os Holandeses a partir de Cupão avançavam para Leste, sendo detidos nos reinos de Oé-cussi e de Ambeno, que passaram a constituir um enclave no meio do território holandês, e em Atapupo, ocupado por estes em 1818.A 20 de Abril 1869, através de Tratado (apenas executado em 1861), a Ilha é dividida entre Portugal e a Holanda. Este Tratado atribuiu a Portugal a região dos reinos dos Belos (Timor Oriental), cabendo à Holanda a região chamada de Servião (Timor Ocidental).Por convénio entre a Holanda e Portugal, a 10 de Junho de 1893, efectuam uma revisão das fronteiras, facto que só veio a acontecer em 1902, em Haia. A 1 de Outubro de 1904, através da ratificação da Convenção luso-holandesa, Portugal troca o reino de Maucatar pelo reino de Naimuti, definindo-se a linha de fronteira por acidentes naturais do terreno.a administração indirecta do território conduziu a uma reduzida ocupação efectiva da ilha de Timor. Ao longo de todo o século XVIII limitava-se a algumas localidades costeiras, Lifau, Batugadé, Manatuto e Dili, esta fundada em 1668, viria a ser capital a partir de Os Liurais governavam então livremente os seus territórios.foi no governo do Major Celestino da Silva ( ), que instalou o regime de administração directa, que a afirmação da soberania portuguesa sobre a totalidade do actual território se efectuou. Assim, podemos considerar que desde meados do século XVII até pelo menos meados do séc. XIX (altura em que foi criado o primeiro esboço de administração colonial no interior), Timor foi um mais um protectorado português do que uma colónia, contudo, a aceitação da soberania não foi pacífica, por vezes havia conflitos entre as forças dos reinos fiéis e a dos reinos sublevados.diversas rebeliões e sublevações contra a Administração portuguesa ocorreram na primeira metade do século XVIII. Estas eram por norma instigadas pelos holandeses, sendo a revolta mais conhecida a de Cailaco em Este foi o período em que o comércio de sândalo conheceu o seu apogeu, sendo praticamente todo escoado para Macau, de quem Timor passara a depender, logo após a queda de Malaca (1641).A defesa do território era assegurada não por militares metropolitanos, mas pelos arraiais de tropas levantados pelos Liurais. Foi o Governador António Coelho Guerreiro (1702/1705) quem atribuiu postos de Coronel aos Liurais, de Major aos chefes de suco e de capitão aos chefes de aldeia; mesmo as chamadas campanha de pacificação foram efectuadas com tropas maioritariamente locais.a instabilidade provocada com a implantação de República é aproveitada pelos holandeses para incentivarem uma nova revolta, desta vez em Manufahi, e questionar a delimitação das fronteiras ( ). Os limites terrestres acabaram por ficar definidos por sentença arbitral a 25 de Junho de 1914.A partir daqui inicia-se um período de estabilidade apenas perturbada em 17 de Dezembro de 1941, quando numa tentativa de criar uma zona tampão, em total desrespeito pela neutralidade e pela soberania portuguesa, australianos e holandeses desembarcam em Timor Leste. A condição para a sua retirada era a chegada do contingente militar que viria de Moçambique, contingente que partiu de Lourenço Marques a 26 de Janeiro de 1942, mas que acabou por ser desviado para o Estado da Índia, pois em 19 Fevereiro de 1942, véspera da data inicialmente prevista para o desembarque português, após intenso bombardeamento, os japoneses ocupam o território.o Governo de Salazar aquando das

5 negociações da base das Lages com os americanos impôs como condição a ajuda americana na libertação do território de Timor. Com o fim da guerra a ilha é colocada sob controlo administrativo da Austrália, que devolve os poderes à Holanda e a Portugal.Apesar de Portugal enfrentar nos territórios continentais africanos uma guerra subversiva, no território insular de Timor nunca se registaram actividades de movimentos independentistas. Estes surgiram apenas na sequência do golpe militar ocorrido a 25 de Abril de 1974 e que alterou a situação política em Portugal. Contudo, a admissão de que a solução das guerras no ultramar era política e não militar não foi imediata. A proclamação oficial do princípio da autodeterminação só surgiu após a aprovação por unanimidade pelo Conselho de Estado, da Lei N.º 7/74, de 27 de Julho, que esclarecia o alcance do N.º 8 do capítulo B do Programa do Movimento das Forças Armadas Portuguesas.Os partidos e organizações políticas proliferaram então em Timor. Surgiram a União Democrática Timorense (UDT), apologista de uma autonomia com vista a uma eventual independência, porém integrada numa comunidade lusíada; a Associação Popular Democrática Timorense (APODETI), a favor de uma integração na Indonésia; e a Associação Social Democrática de Timor (ASDT), depois Frente Revolucionara de Timor Leste Independente (FRETILIN), conotada com a FRELIMO de Moçambique, defensores da independência. Surgiram também pequenos partidos como o KOTA (Klibur Oan Timur Aswai/Filhos dos Guerreiros da Montanha), apologistas da restauração do poder tradicional dos Liurais e o Partido Trabalhista, que pretendia mobilizar a classe trabalhadora.apesar do golpe militar, o Coronel Alves Aldeia, então Governador, foi mantido em funções, todavia o seu poder era diminuído pelos elementos da comissão do Movimento das Forças Armadas (MFA). Após a sua demissão é substituído pelo Tenente-Coronel Níveo Herdade e mais tarde, já após a demissão do General Spínola, pelo Tenente-Coronel Lemos Pires Em Timor instalou-se assim um clima subversivo/revolucionário típico, que na sua essência conduziu :&Mac183; À desmoralização do Poder;&Mac183; Ao descrédito da autoridade, a qual acabou por ser vítima de uma psicose da impotência ;&Mac183; À ruptura no tecido social, através da organização de contradições entre as hierarquias estabelecidas e da constituição de forças polarizadoras paralelas. Em Janeiro de 1975 a FRETILIN e a UDT formaram uma coligação para conduzirem a transição de poderes e evitarem o maior dos riscos, a anexação pela Indonésia. A UDT acaba por abandonar a coligação, e a FRETILIN, na sequência do 11 de Março em Portugal Continental, pretende ser reconhecida como único representante legítimo do povo de Timor, recusa-se a participar na conferência em Macau, onde se discutia o futuro do território, e começa a concentrar tropas na fronteira e a recrutar milícias.em Lisboa é entretanto publicada a 17 de Julho a Lei 7/75, que definia para o processo de descolonização de Timor a criação de um governo de transição até Outubro de 1978, presidido por um Alto Comissário, contando com a participação dos partidos timorenses. Era ainda proposta a formação de um Conselho do Governo de Transição. Nas eleições desse verão quente de 1975 (Julho), a FRETILIN obteve 55% dos votos. No mês seguinte, a UDT, não aceitando os resultados parte para uma ofensiva que desencadeia a guerra civil no território (Agosto de 1975). O Governador português, face à falta de orientação política, de decisão na Metrópole e à sua avaliação da situação, retira para Ataúro a 27 Agosto de 1975, ficando Timor desprovido de qualquer tipo de autoridade.no clima de guerra civil que então se vivia, Nicolau Lobato, líder da FRETILIN, a 28 de Novembro declara como um Estado Independente a República Democrática de Timor-leste (RDTL), tendo Xavier do Amaral como presidente. A 30 do mesmo mês, o ministro dos Negócios Estrangeiros indonésio, na presença de elementos da UDT, APODETI, KOTA e Trabalhistas, assinam uma declaração que solicitava a integração de Timor-leste na Indonésia, invadindo esta o território a 7 de Dezembro. O apoio dos EUA e uma conjuntura internacional favorável foram decisivos.a integração do território na indonésia seguiu um plano estratégico cauteloso e faseado, designado por "Operação Komodo". Algum alto Clero católico quer na Indonésia quer no Vaticano tinham conhecimento deste plano. A primeira fase consistia na Invasão e posterior afirmação da soberania do Poder indonésio no território, seguido de uma fase de consolidação/conquista das populações com o apoio, a partir da ilha das Flores, da Igreja Católica. Este apoio, entre outros aspectos, consistia numa tradução dos textos bíblicos para bahaasa indonésio.no início de Janeiro de 1976 o governo indonésio estabelece um governo provisório com elementos da UDT e da APODETI. Em Maio, este governo convida a Indonésia a proclamar a soberania sobre o território, que anexa formalmente como a sua 27º província (Timor Timur) em 17 de Julho. Portugal que se declarava ainda como potência administrante, cortou relações diplomáticas com Jacarta e colocou o caso à ONU que condenou a intervenção da Indonésia. A população timorense também reagiu à invasão, iniciando com as FALINTIL (Forças Armadas de Libertação de Timor) um movimento de resistência nas matas de Fatu-Beci Em 1986 por forma a organizar a resistência, é estabelecido por Xanana Gusmão o Conselho Nacional da Resistência Maubere. Desenvolveram-se acções clandestinas, de propaganda e de agitação, fomentaram-se perturbações da ordem, surgiu o clima de medo, visando a desmoralização do Poder, o descrédito da autoridade e também provocar a reacção repressiva.o status quo encontrou aqui o seu período crítico: ou respondia eficientemente, o que não conseguiu, pois intensificaram-se as acções violentas (lembramos os acontecimentos em 12 de Novembro de 1991 no cemitério de Santa Cruz, em Dili, e a Prisão de Xanana Gusmão a 20 de Novembro de 1992), ou já não controlava a evolução dos acontecimentos na generalidade, apesar de os poder

6 controlar pontualmente, em determinados aspectos ou situações. Portugal e a que ficou conhecida para a História como resistência Mau Bere, procuraram obter apoios internacionais para a causa timorense. Findara a guerra-fria em 1989, e a conjuntura internacional transformara-se; este foi ainda o ano em que o Papa João Paulo II visita o território (12 de Outubro). Em Novembro de 1991 ocorre o massacre no cemitério de Santa Cruz, e em 1996 Ramos Horta e o Bispo D. Ximenes Belo são galardoados com o Prémio Nobel da Paz. Os trágicos acontecimentos do cemitério relembraram ao mundo o drama do povo de Timor-leste, sendo o gesto de Estocolmo tido como o marco do reconhecimento da Comunidade Internacional pela necessidade da autodeterminação de Timor. O Presidente da República da Indonésia, General Suharto é afastado do Poder. O novo Presidente, General Habibie, inicia um conjunto de reformas políticas, cedendo mediante a pressão internacional, aceitando acordar com Portugal e com as Nações Unidas a realização de um referendo no território sob a égide desta última organização (acordo de 5 de Maio de 1999).O referendo teve lugar a 30 de Agosto desse mesmo ano sob a responsabilidade da UNAMET (United Nations Mission in East Timor). Os 78,5% dos votos a favor da independência nunca foi o resultado esperado pelo Poder indonésio (pois caso contrário nunca o teriam aceite) que apoiou o desencadear de uma onda de violência sem precedentes por parte das milícias integracionistas. Com o caos instalado, as Nações Unidas decidem constituir uma força internacional para repôr a lei e ordem, forçando a paz. A INTERFET (International Force in East Timor) sob comando australiano com o acordo indonésio entra a 20 de Setembro de 1999 em Dili.A UNTAET (United Nations Transitional Administration in East Timor) estabelecida pela resolução do CS 1272 de 25 de Outubro de 1999, assumiu a administração do território sob tutela das Nações Unidas a partir de 28 de Fevereiro de A Indonésia revogou a anexação da 27ª Província, Timor-leste, a 19 de Outubro de A situação actualdesde o governador António Coelho Guerreiro que o Poder utilizava uma organização de milícias para-militares para a defesa do território. Também o governo indonésio utilizou sob seu treino, comando e controlo, a partir de 1980, uma estrutura semelhante para combater os grupos pró-independência, nomeadamente as FALINTIL. A partir do momento em que a Indonésia admitiu uma eventual independência (1999), teve início uma operação de terror, com o nome de código Operasi Sapu Jagad, conduzida pelas milícias que integravam não só timorenses com militares dos TNI (Tentarra Nasional Indonesia / Forças Armadas da Indonésia).O terror instalado na sequência dos tumultos de Setembro de 1999 provocou dezenas de milhares de deslocados e de refugiados. Aproximadamente 250 mil pessoas foram forçadas a abandonar os seus lares. O regresso destes refugiados tem sido um processo lento; até finais de Setembro de 2001 cerca de 185 mil retornaram a Timor-leste por via aérea, marítima e terrestre. Nos campo de refugiados em Timor indonésio, ou Nusa Tangguerra Timur, ainda se encontram milhares de pessoas. Esta situação é habilmente aproveitada pelo remanescente das milícias e pela sua estrutura política (UNTAS), pois opõem-se à presença da UNHCR e da OIM em Timor Lorosa e.a UNTAS reafirma que o referendo em 1999 foi fraudulento; todavia, alguns dos seus dirigentes já começam a admitir mesmo os resultados eleitorais de 30 de Agosto de 2001, e falam já num eventual regresso ao território. Este processo está a ser conduzido nos bastidores com negociações complexas, onde as cedências são muitas, mas as cumplicidades também. É um jogo de contrapartidas, de que se espera o regresso de alguns dirigentes e cujo retorno de populações por si controladas já começou. Parece ser consensual o regresso e a detenção dos elementos sob quem pende um mandato de captura pelos crimes cometidos durante o pós-referendo; porém esta situação só se concretizará se a sua posterior libertação for garantida pelo decretar de uma amnistia. Estas negociações só são compreensíveis ao nível da estratégia global, das meias palavras, e das inverdades, mas, a troco da criação de um eventual clima de estabilidade, concretizam-se.para se criar e manter um ambiente de estabilidade e consequentemente progresso e desenvolvimento, os elementos retornados necessitam de ser membros activos no processo de reintegração e de reconciliação nacional, caso contrário estes contribuirão para uma expiral de instabilidade social. O regresso das populações aos seus territórios levanta não só o problema da sua reintegração e aceitação na comunidade de origem, do desemprego, mas também o da posse da terra.a Indonésia durante a sua ocupação utilizou uma estratégia demográfica tipo aldeamentos coloniais, de concentração e de transferência de populações, o que levou a uma redistribuição do chão; depois, com a situação criada em Setembro de 1999 e a sequente fuga para o exterior, inúmeras terras ficaram ao abandono sendo posteriormente ocupadas por elementos da população que permaneceu no território. Com o regresso às terras levanta-se hoje o problema da legitimidade do dono do chão, com as consequentes implicações no investimento e mesmo na comercialização dos produtos.apesar de a pressão internacional começar a dar os seus frutos, dado que se iniciaram os julgamentos de alguns elementos responsáveis pelos acontecimentos de Setembro de 1999, do processo eleitoral ter decorrido sem incidentes, de se estar a verificar um regresso acentuado de retornados e de a actividade das milícias não se verificar há cerca de um ano, mantém-se a ameaça e a possibilidade de acções limitadas de guerrilha no interior de Timor Leste, com apoio militar e mesmo político de algumas facções da Indonésia.Os riscos de segurança e de instabilidade não vêm só de eventuais guerrilhas a criar, ou das milícias existentes. Internamente, existem situações preocupantes que provocam agitação e instabilidade social. No pós referendo, e

7 com a Administração Transitória das Nações Unidas, o grande problema social passou a ser o desemprego. Estima-se que cerca de 80% da população urbana esteja desempregada, vivendo do pequeno expediente. Muitos jovens e inúmeros quadros qualificados, por exemplo, vagueiam por Dili e Baucau, almejando a timorisação dos cargos públicos presentemente ocupados por funcionários internacionais da UNTAET.As sociedades locais têm sofrido uma influência cultural intensa devido à presença dos funcionários das NU, de ONG e de outras Organizações, o que determina, em parte, a sua desagregação sem, contudo, se assistir a uma correlativa assimilação da cultura dos novos Poderes instituídos. Estes fluxos e refluxos culturais (primeiro o português, depois o indonésio e agora o dos funcionários internacionais) provocam, dependendo das circunstâncias, uma destribalização ou então a coexistência forçosa do destribalizado com a sociedade tradicional. A posição do destribalizado origina um sentimento de vácuo pela falta das estruturas tradicionais que o explicam perante si mesmo. Nascem, então, as hierarquias de compensação, por forma a preencher o vazio e insegurança resultantes da desagregação das instituições tradicionais. A insegurança resultante da destribalização, acrescida de um sentimento de frustração, face a uma cultura manifestamente diferente, que dificulta a sua integração e, em consequência, o seu progresso social, vulnerabiliza estes homens a propagandas aliciantes e conduz ao reagrupamento, feito sob novas formas, para readquirir a segurança perdida.acrescido a este fenómeno, emerge uma outra tendência, a de lutar contra a situação de inferioridade social, emergindo então as mais diversas formas associativas de cariz reivindicativo. Tais associações, como são os "gangs" e as escolas de artes marciais, tendem a organizar-se com base étnica, comportam, nomeadamente, jovens e representam assim um esforço dos marginais ou dos que estão prestes a ingressar nessa categoria para se adaptarem aos novos tipos de condicionalismos sociais em que têm de viver. Estas massas de proletariados suburbanos, vivem à margem da disciplina dos respectivos grupos étnicos e das comunidades originárias, transformando-se num perigo para aquela que era encarada como a paz social. Estes "gangs" (ninjas, masters, escorpião, setia hati, sacunar, cowboys, etc.), dedicam-se a actividades como a extorsão, o contrabando, os assaltos, o câmbio ilegal de divisas e a outras actividades ilegais perturbadoras da Lei e Ordem.Durante o processo eleitoral verificou-se a criação de grupos de segurança dos partidos; alguns deles envergando uniforme camuflado e espadas tradicionais realizavam a cerimónia de hastear e arrear da bandeira do seu partido com todas as honras. Surgiram também diversos grupos que se intitulavam de autodefesa das populações. Estas oranizações para-militares, no fundo emergem como uma tradição cultural de defesa dos aglomerados populacionais, muito enraizada localmente.também não podemos esquecer que o timorense, pelo que temos observado e conversado, não tem patamares intermédios de violência; com relativa facilidade passa de uma aparente calma para uma cólera incontrolável.a população continua a ser o elemento chave, pelo que o controlo das mesmas passa inegavelmente pelo seu conhecimento detalhado. Da análise do tecido humano do território pensamos que qualquer processo ou sistema político que se pretenda para Timor terá de passar pelo apoio de duas estruturas fundamentais que detêm um papel primacial, a Igreja católica e as autoridades tradicionais. Estes ainda mantêm o contacto e um real comandamento e accionamento sobre as populações. Esta é uma situação que inicialmente foi descurada pela UNTAET, que aos poucos vai assimilando a sua importância.nesta ordem de ideias, o futuro Estado de Timor Lorosa e tem de criar um eficaz sistema de informações internas/externas, apoiado preferencialmente na antiga estrutura clandestina, por forma a prestar um apoio isento e esclarecido aos órgãos de soberania, sem complexos nem má consciência. Estes, que têm por obrigação manter a integridade do território e das suas fronteiras, estão portanto sempre carentes de um conhecimento oportuno e o mais completo possível das ameaças ou actividades hostis, para poderem orientar o dispositivo e a prontidão dos meios de defesa e, assim, manter o status quo, evitando atempadamente o desenvolvimento de qualquer manobra que vise a tomada técnica do poder ou apenas o seu desgaste.na construção do novo Estado de Timor-leste há três instituições fundamentais que estão a ser criadas com o apoio português: a Assembleia Nacional, a polícia TLPS e as FDTL (Forças de Defesa de Timor Leste). Estas últimas devem ter a noção da importância de manter a Escola de guerra de guerrilhas e de luta na clandestinidade, factor que será dissuasor de quaisquer riscos ou ameaça externos.ao nível político partidário Timor vive uma situação em tudo idêntica ao PREC (Processo Revolucionário em Curso) do Verão Quente Português, em Os partidos proliferam e a actividade partidária intensifica a sua actuação.destacamos pelo papel de relevo desempenhado até à sua dissolução a 1 de Junho de 2001, a coligação de partidos e movimentos políticos criada durante a ocupação indonésia para unir os grupos independentistas, o CNRT (Conselho Nacional da Resistência Timorense). Em Agosto de 2000 esta coligação adoptou a designação de CNRT/CN (Congresso Nacional), que se considerava uma estrutura representativa dos timorenses, congregando no seu seio representantes de todos os partidos políticos que defendam estatutariamente a independência nacional, a soberania e a integridade territorial. A UDT, APODETI, KOTA e o PT actualmente são pró independência e aderiram ao CNRT. Integravam ainda o CNRT/CN a UDC, o PSD, o PT e o PDC.Destacamos ainda no período pré-eleitoral e mesmo eleitoral o movimento CPD-RDTL (Comité Para a Defesa da República Democrática de Timor Leste), que fora presidido por Xavier do Amaral até a criação do ASDT (Associação Social Democrática

8 Timorense). A criação do novo partido pelo seu ex-presidente provocou cisões no movimento com a sequente transferência de alguns quadros.o CPD-RDTL defende que Timor já é independente desde 1975, situação que pretende seja reconhecida por Portugal e pela Indonésia. O CPD-RDTL foi reabilitado em 1999 por jovens Timorenses aquando das comemorações da proclamação da independência em Com base na declaração unilateral de independência, entende ser o legítimo governo. Pare o CPD-RDTL as eleições eram desnecessárias pois ele era o governo em exercício aquando da invasão da Indonésia. O seu apelo é atractivo para a juventude sem esperança e revoltada, para ex-falintil e ex-milícias, bem como para todos os destribalizados e desempregados que vagueiam pelos centros urbanos.durante o período eleitoral sempre se considerou a possibilidade (não verificada) de os elementos mais radicais deste movimento causarem alguns desacatos. O movimento, que efectuou uma nítida colagem à FRETILIM durante as eleições, também aceitou pacificamente os resultados eleitorais anunciados oficialmente a 10 de Setembro de 2001.Concorreram às eleições para a Assembleia Constituinte, visando eleger os 86 representantes do povo, 16 partidos e 4 candidatos independentes. Os partidos e os respectivos lideres são:apodeti Associação Popular Democrática Timorense. Frederico Santos da CostaASDT Associação Social Democrática Timorense Francisco Xavier do AmaralFRETILIM Frente Revolucionária do Timor Leste Independente Lu OloPARENTIL Partido Republicano Nacional de Timor Flaviano Pereira LopesPD Partdo Democrático Mariano Sabino LopesPDC Partido Democrata Cristão António XimenesPDM Partido Democrático Maubere Paulo PintoPL Partido Liberal Armando da SilvaPNT Partido Nacionalista Timorense Abílio de AraújoPPT Partido do Povo de Timor Jacob XavierPSD Partido Social Democrata Mário CarrascalãoPST Partido Socialista de Timor Pedro da Costa MartinsPTT Partido Trabalhista de Timor Paulo Freitas da SilvaKOTA - Klibur Oan Timur Aswai/Filhos dos Guerreiros da Montanha; Leão Pedro dos Reis AmaralUDC/PDC Partido Democrata Cristão de Timor Vicente da Silva GuterresUDT União Democrática Timorense João CarrascalãoNas eleições que decorreram num ambiente seguro e demonstrativo do civismo dos timorenses, os partidos mais votados foram por ordem decrescente a FRETILIN que elegeu 55 deputados, o PD com 7 deputados, o PSD e a ASDT elegeram 6 deputados cada.o II Governo da transição timorense foi empossado a 20 de Setembro de 2001 pelo administrador transitório do território, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello. O novo Governo é composto por um ministro chefe, dez ministros, sete vice-ministros e três secretários de Estado. A composição do novo elenco confirma a prevalência no executivo de membros da FRETILIN com seis dos 10 ministérios do executivo, considerado por Sérgio Vieira de Mello "o primeiro verdadeiramente representativo e democrático de Timor-Leste". A Assembleia Constituinte ficou presidida por Lu Oulo, o presidente da FRETILIM, sendo o Governo chefiado por Mari Alkatiri, secretário-geral da mesma Frente, que acumula com as funções de ministro da Economia e do Desenvolvimento. Esta Frente detém ainda as pastas da Justiça, das Águas e Obras Públicas, dos Transportes e Comunicações, da Administração Interna e Agricultura e Pescas. O independente Ramos-Horta foi nomeado ministro do Estado, dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, assumindo-se como o número dois do governo. Outros elementos independentes detêm as pastas das Finanças, Saúde, Educação, Cultura e Juventude. O Partido Democrático (PD), segunda força mais votada nas constituintes, participa no governo, apenas a nível de vice-ministro, sendo-lhe atribuídas as pastas de vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e da Saúde.5. A Peace Keeping ForceA estrutura militar em Timor está organizada de acordo com a Resolução do Conselho de Segurança 1272 e 1338 (extensão do mandato até 31 Janeiro de 2001). A Peace Keeping Force (PKF) tem por missão apoiar a manutenção de um ambiente seguro em Timor Leste e apoiar a UNTAET, de acordo com as necessidades, na realização de eleições livres e democráticas e apoiar a ETTA (East Timor Transitorial Administration), dentro das suas capacidades, no desenvolvimento em Timor Leste de organizações e infra-estruturas sustentadas.o dispositivo territorial da PKF está assente em quatro sectores (Este, Central e Oeste) e outro no enclave de Oé-Cussi/Ambeno. O Sector Oeste de comando australiano tem uma área de responsabilidade definida pelos distritos de Covalima e de Bobonaro, compreendendo o Batalhão sob comando Neozelandês (NZBATT), com tropas dos Fidgi, Singapura e Irlanda, e o Batalhão Australiano (AUSBATT), respectivamente. O Sector Central de comando português compreende 6 Distritos (Dili incluindo a ilha de Ataúro, Liquiça, Ermera, Aileu, Ainaro e Manufahi), cabendo a responsabilidade pelo Distrito de Ermera à Companhia Queniana (KENCET), compreendendo o Batalhão Português (PORBATT), os restantes. No Sector a população registada é de habitantes, num total de registados em todo o território.sob comando tailandês o Sector Este tem atribuído o Batalhão filipino (PHILLBATT), o Batalhão tailandês (THAIBATT) e o Batalhão Coreano (ROKBATT), com as seguintes áreas de responsabilidade: distrito de Manatuto, os distritos de Baucau e Viqueque, e o distrito de Lautém, respectivamente.portugal participa actualmente nesta missão de paz com um Contigente de aproximadamente 911 militares que integram a estrutura do Quartel-General da PKF (11 elementos), do Comando do Sector Central (52 elementos), do 2º Batalhão de Infantaria da Brigada Ligeira de Intervenção (PORBATT com 823 elementos) e do Destacamento da Força Aérea (PORAVN com 25 elementos). O Sector Central conta na sua orgânica com um Batalhão português (PORBATT), uma Companhia queniana (KENCET) e uma Companhia de Polícia Militar brasileira (MP BRAZIL), com um efectivo de 1219 homens.o

9 PORBATT é constituído por duas companhias de atiradores, a 1ª CAt e a 2ª CAt, uma companhia de fuzileiros (21CFuz), um esquadrão de reconhecimento (ERec), uma companhia de apoio de serviços, um destacamento de engenharia e um módulo de apoio.a 1ª CAt. com o seu comando em Maubisse com um pelotão em Ainaro e outro em Aileu, tem como área de responsabilidade os distritos de Aileu e Ainaro; a 2ª CAt. tem a responsabilidade pelo distrito de Liquiçá, onde tem o comando, e pelos subdistritos de Hera e Metinaro; a 21º CFuz tem a responsabilidade pelo distrito de Manufahi com o seu comando em Same, competindo ao Erec o distrito de Dili.O PORBATT para além de manter a segurança na sua área de responsabilidade nomeadamente pela acção de presença em todos os distritos, mantêm uma estreita ligação com a CIVPOL (polícia civil das NU) no reforço da Lei e Ordem, e com ETTA e a Administração local. O Batalhão português é ainda responsável por garantir:&mac183; Um pelotão de reserva (OPCON do Sector) a 12H NTM; uma força de reacção rápida a 30 NTM;&Mac183; Uma Unidade de escalão Companhia como reserva do Force Comander a 24h NTM;&Mac183; A segurança dos pontos sensíveis de Dili (Local de reabastecimento de água; Heliporto; Aeroporto de Comoro; Hospital Militar; Centro de trânsito de retornados).a companhia queniana efectua praticamente as mesmas tarefas para cumprir a sua missão no distrito de Ermera.A Polícia Militar brasileira garante a segurança do aquartelamento do Comando do Sector Central, conduz escoltas de segurança; executa postos de controlo de viaturas (VCP); assegura a segurança pessoal (CPP) ao Brigadeiro General Taur Matan Ruak ; conduz investigações policiais e mantém uma estreita ligação com a CIVPOL.O conceito de operações definido para cumprir a missão deste Comando português está assente no patrulhamento de reconhecimento e segurança em áreas remotas em conjugação com actividades CMA (Civil Military Affairs), utilizando infiltração e exfiltração aérea; na monitorização de actividades políticas desenvolvidas; no providenciar assistência médica à população local; no efectuar de operações conjuntas com unidades do sector, CIVPOL e serviço de fronteiras, para detectar a posse ilegal de armamento; e no efectuar de patrulhas marítimas na costa sul da área de responsabilidade do Sector.Durante o complexo período eleitoral, o intenso patrulhamento incidiu sobretudo nas áreas remotas, tendo o esforço passado para as áreas urbanas 10 dias antes das eleições e extendendo-se até 15 dias após o final das mesmas. Foram ainda efectuadas operações de dissuasão em diversos sub-distritos, nomeadamente em Turiscai. Estas acções seguiram a velha premissa (não se vence pela acção militar, mas perde-se pela inacção militar), na situação em apreço, neste tipo de operações não se cumpre o mandato só com a presença e acção militar, mas de certeza que não se cumpre sem esta.ao nível das actividades CMA, o Sector efectua a ligação com a administração distrital e com as autoridades locais, efectua a ligação e faz a gestão dos pedidos das Organizações Internacionais e das ONG s, com quem realiza projectos comuns.timor-leste apresenta grandes carências na área da saúde no que diz respeito a instalações bem como no pessoal para exercer esta actividade. No Sector Central podemos contabilizar apenas a existência de 1 hospital em Dili, 1 em Maubisse e 1 em Liquiça (este recuperado pela Fragata Hermenegildo Capelo mas que não se encontra a funcionar por falta de pessoal qualificado).as doenças que mais se fazem sentir no território são: Malária, Paludismo, Tubercolose, Dengue, Doenças das vias respiratórias. Assim, uma das actividades de grande importância desenvolvida ao nível CMA é a assistência médica às populações. Os médicos das sub-unidades do Sector, além de participarem activamente nas patrulhas CMA deslocando-se a zonas remotas para apoiarem sanitariamente os timorenses, dão consultas em diversas ONG e nos próprios aquartelamentos.a monitorização do movimento dos refugiados é das principais preocupações do Sector, pois o seu regresso implica não só a segurança dos retornados mas também a sua reintegração social. O processo é coordenado pela UNHCR e pela IOM, que se responsabilizam pelo processamento e transporte, respectivamente. À PKF compete-lhe apenas a segurança dos movimentos.o apoio à transferência do Mercado Central de Dili para os mercados de Comoro, Bécora e Taibessi, que era uma das prioridades da ETTA, foi uma operação cujo início foi sucessivamente adiado no tempo, nomeadamente devido à falta de decisão política para se efectuar. Os receios eram inúmeros, esperava-se grande oposição da população e das famílias que vendiam e habitavam no local (cerca de 6 mil vendedores e respectivas famílias). A surpresa foi total; devido à campanha de informação desencadeada pelos órgãos distritais e CIVPOL, à coordenação do Sector e ao apoio do PORBATT, a operação decorreu em apenas três semanas, sem qualquer incidente. O sucesso desta operação levou a ETTA a solicitar, de novo, apoio para a transferência do Mercado do Peixe, que também decorreu de forma pacífica. Esta foi mais uma situação em que a população timorense demonstrou grande civismo e vontade de colaborar na construção do seu país.a ilha de Ataúro é também uma das grandes preocupações do CMA do sector, pois, devido ao seu isolamento as necessidades são ainda mais gritantes e qualquer pequena acção tem efeitos imediatos e de grande visibilidade, nomeadamente o apoio médico/sanitário e mesmo a distribuição de roupas e material escolar.o Sector ainda foi responsável pelo acompanhamento e coordenação de outras actividades como o ministrar de cursos de informática, a reparação das estradas e melhoramentos de escola e o apoiar projectos de reabilitação de edifícios; o acompanhamento da campanha e acto eleitoral e o garantir apoio a viveiros de café e centros de melhoramento de café, onde se melhoram as sementes para garantir uma produção de melhor qualidade.conclusãoportugal contactou com estas paragens orientais à

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