ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM Á MÃE E BEBÊ PORTADORES DE HIV/AIDS

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1 1 ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM Á MÃE E BEBÊ PORTADORES DE HIV/AIDS Ana Cláudia Oliveira Ribeiro (Curso de Graduação de Enfermagem. Universidade Tiradentes. Aracaju, SE, Brasil), anacoliveira.enf@hotmail.com; Reinaldo Viana Belo Neto (Curso de Graduação de Enfermagem. Universidade Tiradentes. Aracaju, SE, Brasil), reinaldo.viana@souunit.com.br Agnes Borges Leite(Curso de Graduação de Enfermagem. Universidade Tiradentes. Aracaju, SE, Brasil), aagnes.b@hotmail.com; Lourivania Oliveira Melo Prado (Orientador, Departamento de Saúde. Universidade Tiradentes. Aracaju, SE, Brasil VIDepartamento de Saúde. Universidade Tiradentes. Aracaju, SE, Brasil), loriprado@bol.com.br; Linha Assistencial 02 Modelos e impactos do cuidado de enfermagem nas condições de saúde da população. Sublinha de pesquisa: Impacto do cuidado de enfermagem ambulatorial, domiciliar e na Estratégia de Saúde da Família frente às condições de saúde da população. INTRODUÇÃO A transmissão do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) ocorre através da relação sexual - contato homo, hetero ou bissexual -, pela exposição parenteral ou de mucosas a sangue, hemoderivados ou instrumentos perfuro cortantes contaminados pelo HIV; e através da transmissão vertical (TV) - da mãe para o filho durante a gestação, parto ou amamentação (ARAUJO, 2012) A infecção pelo HIV é atualmente, um problema grave no âmbito da Saúde Pública, para o qual não existe cura ou vacina efetiva, mas sim tratamento e prevenções (VAZ, 2000). A progressão do HIV/AIDS entre as mulheres traz consequências mais graves principalmente quando gestante, tendo como efeito o número crescente de casos em crianças por transmissão perinatal (VAZ, 2000). Considera-se que a transmissão vertical tornou-se, a principal via de infecção do HIV em crianças. Diante disso, enfermeiras em todos os ambientes precisam compreender a patologia, possuir conhecimento sobre as consequências físicas e psicológicas associadas ao diagnóstico, dominar habilidades de avaliação e tratamento clínico, prestando assim um melhor cuidado as mulheres com infecção por HIV e AIDS (LANA, 2010). Tratando-se de um problema de caráter Publico, estudos epidemiológicos mostram que a cobertura ainda é insatisfatória, mesmo dispondo de tecnologia adequada, ou seja, o acesso aos antirretrovirais (ARV), leva a uma reflexão em relação à qualidade da assistência prestada a essas gestantes durante o pré-natal (SANTOS, 2012). A captação tardia caracterizada pelo início

2 2 do pré-natal após a 16ª semana de gestação reduz a eficácia de ações preventivas, uma vez que a terapia com ARV disponibilizada durante o período gestacional não é indicada a partir da 14ª semana de gestação, o que pode resultar na infecção do concepto (LANA, 2010). O HIV sendo um problema de saúde pública por ser uma patologia grave e torna-se ainda pior quando passada ao feto. Nesse sentido é necessário avaliar a capacitação dos profissionais de enfermagem frente aos pacientes portadores de HIV/AIDS, conhecer os cuidados adotados aos portadores, bem como verificar a importância do pré-natal da gestante e seu acompanhamento. OBJETIVOS Realizar uma revisão sobre ações de enfermagem a serem prestadas a gestante portadora de HIV/AIDS, antes, durante e após a gestação e da transmissão perinatal, utilizando ferramentas eletrônicas. MATERIAL E MÉTODOS Estudo trata-se de um estudo do tipo exploratório, de abordagem quantitativa, baseado no levantamento das publicações realizado eletronicamente através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Público/editora MEDLINE PubMed e nas bases de dados cadastradas (SciELO) e Google Acadêmico em sites governamentais. A busca nas fontes eletrônicas, por meio de busca avançada nas bases de dados utilizando os seguintes descritores como: Enfermagem e HIV. RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir dos artigos encontrados foram selecionados critérios como atuação dos profissionais de enfermagem durante o pre-natal da gestante portadora de HIV/AIDS, aconselhamento em DSTs, diagnóstico da infecção pelo HIV, abordagem sindrômica, transmissão materno fetal, tipo de parto, cuidados durante o parto, cuidados durante o parto, recomendações de enfermagem a puérpera, Cuidados de enfermagem com o recém-nascido. Quando se trata da atuação dos profissionais de enfermagem sobre gestantes portadores de HIV, o principal objetivo dos profissionais segundo o manual de prevenção a DSTs é em relação ao pré-natal. Pois é de fundamental importância o acompanhamento e orientação sobre prevenir riscos e complicações, não devendo se restringir as ações clínico-obstétricas, e incluir ações de educação em saúde na rotina da assistência integral em relação a realização do teste rápido, o uso de antirretrovirais e outras drogas que são conta indicadas durante a gravides. A organização mundial de saúde traz a realização das educações em saúde como os aconselhamentos como uma ferramenta fundamental e importante na prevenção, no diagnóstico da infecção pelo HIV e outras DSTs e no acompanhamento das pessoas que vivem com HIV, pois contribui para a adoção de comportamentos sexuais mais seguros, a redução do impacto da revelação do diagnóstico, melhoria do autocuidado e a promoção da atenção integral. Ampliado assim o objetivo do aconselhamento para cuidados dos aspectos emocionais, com o foco a saúde sexual, saúde reprodutiva e a avaliação de vulnerabilidades, na perspectiva dos direitos humanos. Através dessa abordagem o profissional tem conhecimento das gestantes portadoras AIDS e outras DST, podendo levar um diagnostico de infecção pelo

3 3 vírus precoce e realizando um atendimento mais adequado e individual. A importância da oferta da testagem para diagnóstico da infeção pelo HIV a todas as gestantes, já é bem estabelecida, levando em conta que a precocidade do diagnóstico torna possível a redução dessa transmissão vertical. No pré-natal é essencial que haja testagem e aconselhamento no cuidado à gestante, preconizando que seja feita no primeiro trimestre ou na primeira consulta pré-natal, repetindo no terceiro trimestre. Todos esses fatores devem ser sigilosos e registrados no prontuário médico quais medidas foram tomadas para a gestante. Os tipos de testes para diagnóstico de HIV são os laboratoriais e os testes rápidos. Esses testes são baseados em diferentes métodos, incluindo imunoensaios e testes moleculares. Os ensaios imunoenzimáticos e os testes rápidos para detecção de anticorpos anti-hiv são os mais utilizados para o diagnóstico de HIV. As amostras podem ser de soro, plasma, sangue total ou sangue seco em papel-filtro e devem ser coletadas em conformidade com o que preconiza o fabricante do teste utilizado. Já com a possibilidade de se realizar diagnósticos em uma única consulta, é com o teste rápido, eliminando a necessidade de retorno da gestante ao serviço de saúde para conhecer seu estado de saúde e possibilitando o acolhimento imediato da gestante soropositiva pelo SUS. Abordagem sindrômica Abordagem Sindrômica tem sido recomendada pelo Ministério da Saúde, para que seja realizado o diagnóstico precoce com tratamento oportuno e efetivo das DST, prevenindo sequelas e reduzindo o risco de disseminação das doenças. Porém, existem casos assintomáticos, que pode ocasionar na perda desses casos. Dessa forma, a busca ativa de sintomas e sinais, assim como a realização de exames laboratoriais, é altamente recomendada nas gestantes. Procedendo a uma cuidadosa anamnese, verificar a presença de sinais e sintomas sugestivos de DST e exame físico geral e genital. A coleta de espécimes deve ser reforçada nas gestantes, uma vez que muitas DST são assintomáticas e, portanto, silenciosas nas mulheres. As duas principais síndromes de DST que acometem as gestantes são: sífilis e herpes genital. A transmissão materna fetal A transmissão vertical do HIV ocorre através da passagem do vírus da mãe para o bebê durante a gestação, o trabalho de parto, o parto propriamente dito (contato com as secreções cérvico-vaginais e sangue materno) ou a amamentação. Há evidências de que a maioria dos casos (65%) de transmissão vertical do HIV, ocorrem tardiamente na gestação, e principalmente durante o trabalho de parto e no parto propriamente dito, e os 35% restantes ocorrem intra-útero, principalmente nas últimas semanas de gestação. O aleitamento materno representa risco adicional de transmissão, que se renova a cada exposição da criança ao peito, de 7% a 22%. A taxa de transmissão é responsável por uma alta taxa de incidência principalmente nos países

4 4 subdesenvolvidos. No Brasil, desde 2000 até junho de 2015, foram notificadas gestantes infectadas com o HIV, a maioria destas residentes na região Sudeste (40,5%), seguida pelas regiões Sul (30,8%), Nordeste (15,8%), Norte (7,1%) e Centro-Oeste (5,7%). Em 2014, foram identificadas gestantes no Brasil, sendo 35,1% na região Sudeste, 28,1% no Sul, 20,0% no Nordeste, 11,2% no Norte e 5,5% no Centro-Oeste. (Boletim Epidemiológico Ano IV, nº 01, julho 2014 a junho 2015). Se, por um lado, o panorama epidemiológico atual indica a expansão da epidemia nessa direção, por outro, efetivamente, encontram-se disponíveis meios para a prevenção da transmissão do HIV nessas crianças, tornando esse estudo pertinente em busca de contribuições para o conhecimento de algumas características gerais dos casos de AIDS por transmissão vertical em nosso País. Apesar do número de casos no sexo masculino serem mais elevado do que no sexo feminino, a tendência de crescimento dos casos nas mulheres vem sendo mais rápida segundo estudos epidemiológicos. Cuidados durante o parto Toda gestante soropositiva deve receber o AZT- Zidovudina (antiretroviral) na veia do início do trabalho de parto até o nascimento do bebê. Para as gestantes com indicação de cesariana, o consumo de AZT deve ser de 3 horas antes da cirurgia até o nascimento. Durante a gestação, trabalho de parto e parto, devem ser evitados o recolhimento do sangue do cordão umbilical e de líquido amniótico. No parto normal, deve-se evitar corte cirúrgico feito entre a vagina e o ânus (períneo) e o trabalho de parto deve ser monitorado usando gráfico de acompanhamento da evolução (parto grama), evitando toques vaginais repetidos. Recomendações de enfermagem a puérpera Após o nascimento, a mãe não deve amamentar seu filho, pois o HIV está presente no leite materno. Se a mulher e o recém-nascido estiverem em boas condições de saúde, podem ser encaminhados para alojamento conjunto. O recém-nascido precisa tomar o AZT xarope das primeiras duas horas de vida às próximas seis semanas. Além disso, a criança precisa fazer acompanhamento em serviço de referência para crianças expostas ao HIV. Cuidados de enfermagem com o recémnascido Dar a primeira dose do AZT oral ainda na sala de parto, logo após os cuidados imediatos ou nas primeiras duas horas após o nascimento; Fazer exame de sangue completo para acompanhar uma possível anemia (falta de ferro) pelo uso do AZT, repetindo após 6 e 16 semanas; - Não amamentar e substituir o leite materno por fórmula infantil. O aleitamento misto (leite materno intercalado com fórmula infantil) também é contraindicado. A criança exposta, infectada ou não, terá direito a receber fórmula láctea infantil gratuitamente, pelo menos até completar 6 meses de idade; A criança deve ter alta da maternidade com consulta marcada em serviço especializado para

5 5 seguimento de crianças expostas ao HIV. A data da primeira consulta não deve ser superior a 30 dias, a partir da data do nascimento. CONCLUSÕES Tendo ainda em vista o objetivo principal da pesquisa que é o de saber como deve ser a assistência de enfermagem a gestante soropositiva pode perceber que existe uma série de condutas a serem tomadas, as normas e medidas preventivas para o controle da transmissão vertical estão definitivamente protocoladas. Neste contexto, foi possível verificar que é necessário ter uma abordagem adequada à puérpera soropositiva, realizar ações para prevenção da transmissão vertical do HIV. Destaca-se a importância da capacitação para os profissionais da equipe de enfermagem que atuam em área tão especifica, buscando assim aprimorar os conhecimentos sobre o cuidado de enfermagem, considerando as individualidades no tratamento das puérperas soropositivas. Recomendações para Profilaxia da Transmissão Vertical do HIV e Terapia Antirrretroviral em Gestantes. Brasília BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Plano Operacional: Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis: Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Boletim Epidemiológico - Aids e DST Ano IV - nº 1 - da 27ª à 53ª semana epidemiológica - julho a dezembro de 2014 Ano IV - nº 1 - da 01ª à 26ª semana epidemiológica - janeiro a junho de SANTOS, E.F, OKAZAKI, E.L.FJ. Assistência de enfermagem à gestante soropositiva para HIV. Rev Enferm UNISA. 2012; 13(1): Vaz MJR, Barros SMO. Redução da transmissão vertical do HIV: desafio para a assistência de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem 2000; 8 (2): Lana FCFL, Silva A. Avaliação da prevenção da transmissão vertical do HIV em Belo Horizonte, MG, Brasil. Rev Bras Enferm 2010; 63(4): Palavras-chave: ENFERMAGEM, HIV/AIDS, GESTANTE PORTADORA DE HIV. AGRADECIMENTOS Os autores podem fazer agradecimentos breves nesse espaço, não no texto nem nos rodapés das páginas ou tabelas. REFERÊNCIAS ARAUJO, C.L.F; SIGNES, A.F; ZAMPERI, V.S.B. O cuidado à puérpera com HIV/AIDS no alojamento conjunto: a visão da equipe de enfermagem. Rio de Janeiro Mar BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Guia de tratamento:

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