1.ª parte. Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho

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1 1.ª parte Regime dos bens em circulação Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de Julho Abílio Sousa Outubro 2013

2 Cronologia das alterações: Decreto-lei n.º 198/2012, de 24 de Agosto introduz alterações ao regime dos bens em circulação Orçamento do Estado para 2013 introduz novas alterações e corrige outras constantes do diploma acima referido Portaria n.º 161/2013, de 23 de Abril regulamenta o modo de cumprimento das obrigações de comunicação dos elementos dos documentos de transporte 2

3 Portaria n.º 274/2013, de 21 de Agosto Comunicação de recibos relativos ao regime de Iva de caixa à AT alteração ao SAF(T)-PT Uma vez que a estrutura de dados do ficheiro SAF(T)-PT na sua última versão (Portaria n.º 160/2013, de 23 de abril), não contemplava os recibos foi alterada de novo a composição do ficheiro A nova estrutura entrou em vigor a 1 de outubro de 2013, no entanto a AT continua a aceitar a estrutura anterior 3

4 Âmbito de aplicação e definições 4

5 âmbito de aplicação Artigo 1.º Todos os bens em circulação, em território nacional, seja qual for a sua natureza ou espécie, que sejam objeto de operações realizadas por sujeitos passivos de IVA deverão ser acompanhados de documentos de transporte processados nos termos do diploma Nota: o regime dos bens em circulação não deve ser confundido com o regime jurídico da atividade de transporte rodoviário de mercadorias, regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 257/2007, de 16 de Junho 5

6 definições Artigo 2.º conceito de bens: os que puderem ser objeto de transmissão nos termos do artigo 3.º do Código do IVA 6

7 definições Artigo 2.º conceito de documento de transporte: a fatura, guia de remessa, nota de devolução, guia de transporte ou documentos equivalentes Notas: foi retirada a referência à venda a dinheiro mantém-se a noção de documento equivalente a fatura simplificada não serve de documento de transporte 7

8 SAF-T(PT) conceito de documento de transporte no SAF-T(PT) Portaria n.º 274/2013, de 21 de agosto: GR Guia de remessa; GT Guia de transporte (inclui as guias globais); GA Guia de movimentação de ativos próprios; GC Guia de consignação; GD Guia ou nota de devolução. Esta Portaria estendeu a obrigatoriedade de certificação já antes aplicável às faturas, aos documentos de transporte 8

9 definições Artigo 2.º conceito de bens em circulação: todos os que se encontrem fora dos locais de produção, fabrico, transformação, exposição, dos estabelecimentos de venda por grosso e a retalho ou de armazém de retém, por motivo de: transmissão onerosa, incluindo a troca, transmissão gratuita, devolução, afetação a uso próprio, 9

10 definições Artigo 2.º conceito de bens em circulação: todos os que se encontrem fora dos locais de produção, fabrico, transformação, exposição, dos estabelecimentos de venda por grosso e a retalho ou de armazém de retém, por motivo de: entrega à experiência ou para fins de demonstração, incorporação em prestações de serviços, remessa à consignação ou simples transferência entre armazéns 10

11 definições Artigo 2.º conceito de bens em circulação: E ainda desde que todas as operações sejam efetuadas por sujeitos passivos referidos no artigo 2.º do Código IVA 11

12 definições Artigo 2.º conceito de bens em circulação: consideram -se ainda bens em circulação os bens encontrados em veículos nos atos de descarga ou transbordo mesmo quando tenham lugar no interior dos estabelecimentos comerciais, lojas, armazéns ou recintos fechados que não sejam casa de habitação, bem como os bens expostos para venda em feiras e mercados 12

13 definições Artigo 2.º conceito de bens em circulação: A obrigatoriedade de emissão de documentos de transporte não está condicionada à efetiva transmissão dos bens A transferência de bens entre armazéns situados em locais distintos, pertencentes ao mesmo sujeito passivo, implica a emissão de documento de transporte 13

14 definições Artigo 2.º conceito de bens em circulação: O envio de bens por um sujeito passivo a um prestador de serviços para realização de reparações, transformações ou acabamentos, deverá ser acompanhado por um documento de transporte 14

15 Exclusões 15

16 Artigo 3.º n.º 1 Regime dos bens em circulação exclusões Estão excluídos do âmbito deste regime: Os bens manifestamente para uso pessoal ou doméstico do próprio; Os bens provenientes de retalhistas, sempre que tais bens se destinem a consumidores finais que previamente os tenham adquirido, com exceção dos materiais de construção, artigos de mobiliário, máquinas elétricas, máquinas ou aparelhos recetores, gravadores ou reprodutores de imagem ou de som, quando transportados em veículos de mercadorias; 16

17 Artigo 3.º n.º 1 Regime dos bens em circulação exclusões Estão excluídos do âmbito deste regime: Os bens pertencentes ao ativo imobilizado; Os bens provenientes de produtores agrícolas, apícolas, silvícolas ou de pecuária resultantes da sua própria produção, transportados pelo próprio ou por sua conta; 17

18 Artigo 3.º n.º 1 Regime dos bens em circulação exclusões Estão excluídos do âmbito deste regime: Os bens dos mostruários entregues aos pracistas e viajantes, as amostras destinadas a ofertas de pequeno valor e o material de propaganda, em conformidade com os usos comerciais e que, inequivocamente, não se destinem a venda; é conveniente que esses bens sejam acompanhados por um documento sem qualquer formalismo que ateste a referida natureza, a sua proveniência e destino 18

19 Artigo 3.º n.º 1 Regime dos bens em circulação exclusões As amostras devem ser bens de formato, tamanho e quantidades não comercializáveis, ou bens como livros, discos e outras publicações de editores nas situações previstas na Portaria nº 497/2008, de 7 de Julho Os bens para oferta de pequeno valor podem ser bens em formato e quantidades comercializáveis mas não podem exceder os limites previstos no nº 7 do artigo 3º do CIVA, ou seja, o valor da oferta não poderá exceder 50 euros 19

20 Artigo 3.º n.º 1 Regime dos bens em circulação exclusões Estão excluídos do âmbito deste regime: Os filmes e material publicitário destinados à exibição e exposição nas salas de espetáculos cinematográficos, quando para o efeito tenham sido enviados pelas empresas distribuidoras, devendo estas fazer constar de forma apropriada nas embalagens o respetivo conteúdo e a sua identificação fiscal; Os veículos automóveis, tal como se encontram definidos no Código da Estrada, com matrícula definitiva; 20

21 Artigo 3.º n.º 1 Regime dos bens em circulação exclusões Estão excluídos do âmbito deste regime: As taras e embalagens retornáveis; Os resíduos sólidos urbanos provenientes das recolhas efetuadas pelas entidades competentes ou por empresas a prestarem o mesmo serviço. 21

22 Artigo 3.º n.º 2 Regime dos bens em circulação exclusões Estão ainda excluídos do âmbito deste regime: Os produtos sujeitos a impostos especiais de consumo, tal como são definidos no artigo 4.º do CIEC, publicado em anexo ao Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de dezembro, quando circularem em regime suspensivo nos termos desse mesmo Código; Esta dispensa decorre desses bens serem já incluídos num documento de acompanhamento, para efeitos de controlo aduaneiro 22

23 Artigo 3.º n.º 2 Regime dos bens em circulação exclusões Estão ainda excluídos do âmbito deste regime: Os bens respeitantes a transações intracomunitárias a que se refere o Decreto -Lei n.º 290/92, de 28 de dezembro A dispensa aplica-se até ao primeiro lugar de chegada dos bens, ou seja, até que exista a rutura de carga (armazém logístico, por exemplo) Os transportes posteriores a essa rutura de carga, no território nacional, devem ser acompanhados por um documento de transporte 23

24 Artigo 3.º n.º 2 Regime dos bens em circulação exclusões Estão ainda excluídos do âmbito deste regime: Os bens respeitantes a transações com países ou territórios terceiros quando em circulação em território nacional sempre que sujeitos a um destino aduaneiro, designadamente os regimes de trânsito e de exportação, nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2913/92, do Conselho, de 12 de outubro; 24

25 Artigo 3.º n.º 2 Regime dos bens em circulação exclusões No caso do transporte de bens de armazém situado em território nacional para despacho na alfândega para exportação, os bens podem ser acompanhados por um documento sem formalismo a atestar a natureza, proveniência e destino No caso do transporte de bens da alfândega para um local no território nacional, que estejam abrangidos por um regime de trânsito aduaneiro, os bens são acompanhados por um documento de despacho alfandegário 25

26 Artigo 3.º n.º 2 Regime dos bens em circulação exclusões Estão ainda excluídos do âmbito deste regime: Os bens que circulem por motivo de mudança de instalações do sujeito passivo, desde que o facto e a data da sua realização sejam comunicados às direções de finanças dos distritos do itinerário, com pelo menos oito dias úteis de antecedência, devendo neste caso o transportador fazer se acompanhar de cópia dessas comunicações. 26

27 Artigo 3.º n.º 3 Regime dos bens em circulação exclusões Relativamente aos bens não sujeitos à obrigatoriedade de documento de transporte, sempre que existam dúvidas sobre a legalidade da sua circulação, pode exigir -se prova da sua proveniência e destino Esta prova pode ser feita mediante a apresentação de qualquer documento comprovativo da natureza e quantidade dos bens, sua proveniência e destino O regime não especifica o tipo de documento 27

28 exclusões Questão: As obras de arte, que são propriedade do Estado ou de Institutos Públicos, tais como museus, estão também sujeitas ao Regime de Bens em circulação, quando são transportadas para exposições? Neste caso, as obras de arte não se destinam a transmissão e por este motivo não estão incluídas no âmbito de aplicação do regime de bens em circulação, por aplicação da alínea c) do n.º 1 do artigo 3.º do RBC. 28

29 Documentos de transporte 29

30 Artigo 4.º n.º 1 Regime dos bens em circulação documentos de transporte As faturas que também sirvam de documento de transporte devem conter obrigatoriamente os elementos referidos no n.º 5 do artigo 36.º do Código do IVA Notas: Como já se referiu a fatura simplificada não pode servir de documento de transporte A fatura-recibo pode, desde que contenha todos os elementos referidos no n.º 5 do artigo 36.º do CIVA A autofatura também é válida como documento de transporte 30

31 Artigo 4.º n.º 2 Regime dos bens em circulação documentos de transporte As guias de remessa ou documentos equivalentes devem conter, pelo menos, os seguintes elementos: Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede e NIF do remetente; Nome, firma ou denominação social, domicílio ou sede do destinatário ou adquirente e NIF quando este seja sujeito passivo de IVA; Designação comercial dos bens, com indicação das quantidades. 31

32 documentos de transporte Artigo 4.º n.º 2 algumas notas: Não podem ser indicadas apenas quantidades como volumes ou caixas, deve especificar-se as unidades ou outras medidas correspondentes a AT tem entendido que a colocação de um código ou identificação similar que possibilite a correta e inequívoca identificação dos bens possa substituir essa designação usual Não são admitidas designações genéricas de bens ou expressões como diversos A matrícula da viatura que transporta os bens não é um elemento obrigatório 32

33 Artigo 4.º n.º 3 Regime dos bens em circulação documentos de transporte Os documentos de transporte cujo conteúdo não seja processado por computador devem conter, em impressão tipográfica, a referência à autorização ministerial relativa à tipografia que os imprimiu, a respetiva numeração atribuída e ainda os elementos identificativos da tipografia, nomeadamente a designação social, sede e NIF 33

34 Artigo 4.º n.º 4 Regime dos bens em circulação documentos de transporte As faturas, guias de remessa ou documentos equivalentes devem ainda indicar os locais de carga e descarga, referidos como tais, e a data e hora em que se inicia o transporte. Artigo 4.º n.º 5 Na falta de menção expressa dos locais de carga e descarga e da data do início do transporte, presumir se-ão como tais os constantes do documento de transporte. 34

35 Situações especiais (destinatário desconhecido e alterações ao local de destino) 35

36 documentos de transporte situações especiais Artigo 4.º n.º 6 Em muitas atividades, nomeadamente, de venda a retalho ou de prestação de serviços, o sujeito passivo não conhece, na altura da saída dos bens, a quantidade que vai vender ou utilizar, nem o destinatário dos bens Exemplos: distribuição de gás, distribuição de refrigerantes, construção civil, prestadores de serviços de reparações, etc 36

37 documentos de transporte situações especiais Artigo 4.º n.º 6 Nestas situações, deve proceder à emissão de uma guia global obrigatoriamente impressa em papel, ainda que a mesma tenha sido processada informaticamente 37

38 documentos de transporte situações especiais Artigo 4.º n.º 6 À medida que forem feitos os fornecimentos: no caso da entrega efetiva dos bens, processa-se novo documento e utiliza-se o duplicado para justificar a entrega efetiva dos bens no caso de saída de bens a incorporar em serviços prestados, deve a mesma ser registada em documento adicional próprio, nomeadamente folha de obra ou qualquer outro documento equivalente (alíneas a) e b) do n.º 6 do artigo 4.º) estes documentos devem fazer sempre referência ao documento global inicial 38

39 documentos de transporte situações especiais Artigo 4.º n.º 8 A partir de 1 de julho, as alterações ao local de destino, ocorridas durante o transporte, ou a não aceitação imediata e total dos bens transportados, obrigam à emissão de documento de transporte adicional em papel, identificando a alteração e o documento alterado Estas atualizações eram anotadas no próprio documento de transporte Este procedimento pode ser mantido caso o destinatário não seja sujeito passivo 39

40 Comunicação dos documentos de transporte à AT e situações de dispensa 40

41 processamento dos documentos de transporte Artigo 5.º n.º 1 Os documentos de transporte devem ser emitidos por uma das seguintes cinco vias: 1) Por via eletrónica, devendo estar garantida a autenticidade da sua origem e a integridade do seu conteúdo, de acordo com o disposto no Código do IVA; 2) Através de programa informático que tenha sido objeto de prévia certificação pela AT, nos termos da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, alterada pela Portaria n.º 22 - A/2012, de 24 de janeiro; 41

42 processamento dos documentos de transporte Artigo 5.º n.º 1 Os documentos de transporte devem ser emitidos por uma das seguintes cinco vias: 3) Através de software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, de cujos respetivos direitos de autor seja detentor; 4) Diretamente no Portal das Finanças (a regulamentar por Portaria); 5) Em papel, utilizando-se impressos numerados seguida e tipograficamente. 42

43 comunicação dos documentos de transporte à AT Artigo 5.º n.º 5 Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os elementos dos documentos de processados por qualquer uma das cinco vias já referidas, antes do início do transporte 43

44 comunicação dos documentos de transporte à AT Portaria n.º 161/2013, de 23 de Abril Artigo 2.º n.º 3 A comunicação dos elementos dos documentos de transporte é efetuada pelos sujeitos passivos remetentes dos bens, podendo estes habilitar terceiros a fazê-la, em seu nome e por sua conta, em funcionalidade disponibilizada no Portal das Finanças. 44

45 comunicação dos documentos de transporte à AT Anulação de documentos de transporte O documento de transporte inicialmente emitido e comunicado pode ser anulado através de comunicação desta anulação desde que efetuado até à hora /minuto que foi comunicado como início do transporte 45

46 comunicação dos documentos de transporte à AT Artigo 5.º n.º 6 A comunicação à AT é efetuada da seguinte forma: a) Por transmissão eletrónica de dados para a AT, ou b) Através de serviço telefónico para o número , com inserção no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte, no caso de documentos emitidos em papel ou, nos casos de inoperacionalidade do sistema informático da comunicação, desde que devidamente comprovado pelo respetivo operador 46

47 comunicação dos documentos de transporte à AT Artigo 5.º n.º 6 A comunicação por transmissão eletrónica de dados pode ser efetuada: via webservice por envio de SAFT-PT os documentos de transporte emitidos através do Portal das Finanças serão comunicados automaticamente pelo próprio Portal (tal como acontece com as faturas-recibo) 47

48 comunicação dos documentos de transporte à AT Artigo 5.º n.º 6 A comunicação através de serviço telefónico solicita apenas os elementos essenciais: Hora (4 dígitos, hora e minuto), Data do início do transporte (dia e mês, por esta ordem), últimos 4 dígitos do numero do documento de transporte e NIF do adquirente quando aplicável 48

49 comunicação dos documentos de transporte à AT Portaria n.º 161/2013, de 23 de Abril Artigo 5.º n.º 6 Nos casos de comunicação através de serviço telefónico automático, os sujeitos passivos devem inserir no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte ao do início do transporte, os elementos do documento de transporte ainda não comunicados, mediante o acesso ao registo do documento através do código de comunicação telefónica 49

50 comunicação dos documentos de transporte à AT 50

51 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 51

52 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 52

53 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 53

54 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 54

55 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 55

56 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 56

57 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 57

58 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 58

59 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 59

60 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 60

61 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 61

62 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 62

63 processamento dos documentos de transporte Portal das Finanças: 63

64 comunicação dos documentos de transporte à AT Artigo 5.º n.º 7 Como já vimos, nas situações de comunicação por via eletrónica, a AT atribui um código de identificação ao documento Artigo 5.º n.º 8 Nestes casos, sempre que o transportador disponha de código fornecido pela AT, fica dispensado de se fazer acompanhar de documento de transporte 64

65 comunicação dos documentos de transporte à AT Artigo 5.º n.º 10 Estão dispensados da obrigação de comunicação, os sujeitos passivos que no exercício anterior tiveram um volume de negócios para efeitos de IRS ou IRC inferior a euros Nota: a dispensa refere-se à comunicação e não quanto à emissão do documento de transporte 65

66 comunicação dos documentos de transporte à AT Artigo 5.º n.º 11 Nos casos em que a fatura serve também de documento de transporte e seja emitida por sistemas informáticos fica também dispensada a comunicação, devendo a circulação dos bens ser acompanhada da respetiva fatura emitida 66

67 comunicação dos documentos de transporte à AT Portaria n.º 161/2013, de 23 de Abril Artigo 2.º n.º 2 São também excluídos das obrigações de comunicação os documentos de transporte em que o destinatário ou adquirente seja consumidor final 67

68 comunicação dos documentos de transporte à AT NOTA À IMPRENSA (divulgada pela AT em 28 de Junho de 2013) O sistema de comunicação eletrónica dos documentos de transporte entra em vigor no próximo dia 1 de julho. É um sistema inovador que visa, por um lado, simplificar a vida às empresas e, por outro, combater a evasão fiscal e circulação clandestina de mercadorias. 68

69 comunicação dos documentos de transporte à AT NOTA À IMPRENSA (divulgada pela AT em 28 de Junho de 2013) Para facilitar a adaptação gradual das empresas ao novo regime, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais determinou que até ao dia 15 de outubro não serão aplicadas quaisquer sanções no caso de ausência de comunicação eletrónica prévia dos documentos de transporte, desde que a comunicação esteja regularizada até àquela data 69

70 comunicação dos documentos de transporte à AT NOTA À IMPRENSA (divulgada pela AT em 28 de Junho de 2013) Note-se bem Todos os documentos emitidos em ou após 1 de julho têm que ser inseridos no Portal das Finanças até 15 de outubro 70

71 2.ª parte Transmissão de obras de arte Enquadramento em IVA e IRS Abílio Sousa Outubro 2013

72 Transmissão de obras de arte enquadramento em IVA Com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 199/96, de 18 de Outubro, foi revogado o n.º 19 do artigo 9º do Código do IVA, passando, assim, a estar sujeitas a imposto as transmissões efetuadas pelos artistas, seus herdeiros ou legatários, das suas própria obras. 72

73 Transmissão de obras de arte enquadramento em IVA Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Quadros, colagens e peças similares, pinturas e desenhos, inteiramente executados à mão pelo artista, com exclusão dos desenhos de arquitetos, engenheiros e outros desenhos industriais, comerciais, topográficos ou similares, dos artigos manufaturados decorados à mão, das telas pintadas para cenários de teatro, fundos de estúdios ou utilizações análogas; 73

74 Transmissão de obras de arte enquadramento em IVA Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Gravuras, estampas e litografias originais, ou seja, tiradas diretamente a preto ou a cores em número não superior a 200 exemplares, de uma ou várias chapas inteiramente executadas à mão pelo artista, independentemente da técnica ou do material utilizados, excluindo qualquer processo mecânico ou fotomecânico; 74

75 Transmissão de obras de arte enquadramento em IVA Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Produções originais de estatuária ou de escultura, em qualquer material, desde que as produções sejam inteiramente executadas à mão pelo artista; fundições de esculturas de tiragem limitada a oito exemplares e controlada pelo artista ou pelos seus sucessores; 75

76 Transmissão de obras de arte enquadramento em IVA Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Tapeçarias e têxteis para guarnições murais de confeção manual a partir de desenhos originais fornecidos por artistas, desde que não sejam confecionados mais de oito exemplares de cada; Fotografias realizadas pelo artista, tiradas por ele ou sob o seu controlo, assinadas e numeradas até ao limite de 30 exemplares, independentemente do respetivo formato ou suporte. 76

77 Transmissão de obras de arte enquadramento em IVA Para efeitos de IVA entendem-se por obras de arte: Exemplares únicos de cerâmica inteiramente executados à mão pelo artista e por ele assinados; Esmaltes sobre cobre, inteiramente executados à mão, limitados a oito exemplares numerados e assinados pelo artista ou pela oficina de arte, com exclusão de artigos de bijutaria, ourivesaria ou joalharia; 77

78 Transmissão de obras de arte enquadramento em IVA Nos termos do artigo 15.º do Regime Especial de Tributação dos Bens em Segunda Mão, Objetos de Arte, de Coleção e Antiguidades a taxa reduzida do IVA (6%) é aplicável às transmissões dos objetos de arte efetuadas pelo seu autor, herdeiros ou legatários. 78

79 Transmissão de obras de arte enquadramento em IVA Relativamente aos sujeitos passivos revendedores considerados como tal, nos termos da alínea c) do artigo 2.º do Regime Especial, que adquiram os objetos de arte nas condições referidas, o imposto suportado nessas aquisições é de 6%. No entanto, na posterior transmissão desses bens, a taxa a aplicar será sempre de 23%. A este assunto se refere o Ofício-Circulado n.º 7945, de da Direção de Serviços de IVA. 79

80 Transmissão de obras de arte enquadramento em IRS A transmissão de obras de artes configura uma venda e não uma cedência ou transmissão de direitos de autor. Há transmissão de direitos de autor, quando este autoriza a reprodução da sua obra e apenas nestas circunstâncias. 80

81 Transmissão de obras de arte enquadramento em IRS Os rendimentos provenientes da propriedade artística, considerando-se também como tal os rendimentos provenientes da alienação de obras de arte de exemplar único quando auferidos por titulares de direitos de autor ou conexos residentes em território português, desde que sejam os titulares originários, são considerados no englobamento, para efeitos do IRS, apenas por 50 % do seu valor, líquido de outros benefícios (artigo 58.º do EBF) com o limite máximo de exclusão de ,00 81

82 Transmissão de obras de arte enquadramento em IRS A venda de uma obra de arte enquadra-se na categoria B de rendimentos, conforme alínea a) do n.º 1 do artigo 4.º do Código do IRS. Como se trata de venda não há lugar a retenção na fonte, dado a mesma não se encontrar prevista no artigo 101.º do Código do IRS. A transmissão de direitos de autor por seu lado está sujeita a retenção na fonte à taxa de 16,5%, conforme alínea a) do n.º 1 do artigo 101.º do Código do IRS. 82

83 Transmissão de obras de arte obrigações de faturação A transmissão de obras de arte deve ser titulada por fatura, conforme alínea b) do n.º 1 do artigo 115.º do Código do IRS. A emissão de fatura-recibo verde não deve ser utilizada para este fim, pois este documento serve apenas para titular prestações de serviços e não vendas. No caso da transmissão de direitos de autor, aí sim, há lugar à emissão de uma fatura-recibo verde. 83

84 Ficha técnica Elaborado por: Abílio Sousa DSF Formação para Sociedade Nacional de Belas- Artes Bibliografia: Elaboração própria com base nos diplomas legais citados O conteúdo não pode ser reproduzido sem autorização expressa da entidade promotora DSF Formação é propriedade da Ivojoma Formação e Fiscalidade, Lda, com sede na Rua Dr. Augusto Martins, 90 2.º sala Maia 84

DL 198/2012 de 24/08

DL 198/2012 de 24/08 Formação DRAF Art.ºs alterados DL 198/2012 de 24/08 2.º; 4.º; 5.º; 6.º; 7.º; 8.º; 10.º; 11.º; 12º; 13.º; 14.º; 16.º; 17.º; 18.º DL 198/2012 de 24/08 Regime de bens em circulação Procede-se à alteração

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