UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA CONHECENDO A HISTÓRIA E DESVENDANDO A ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) Por: John Wayne Puchinelli Pereira Junior Orientador (a) Profª. Ana Claudia Morrissy Rio de Janeiro 2012

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA CONHECENDO A HISTÓRIA E DESVENDANDO A ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa. Por: John Wayne Puchinelli Pereira Junior

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, que sempre tem direcionado meus passos, a minha esposa que sempre me apoia em todos os momentos de minha vida, a meus filhos que são a minha inspiração de vida, a meus pais, irmãos e a todos os meus amigos que me deram o apoio e a confiança necessários para realizar este trabalho.

4 4 DEDICATÓRIA Aos meus pais, em especial a minha mãe, Vera Lúcia, in memoriam, pelo amor, carinho e inúmeros ensinamentos a mim transmitidos durante os maravilhosos tempos em que passamos juntos.

5 5 RESUMO O Sistema Financeiro Nacional de um país é a peça fundamental no processo de desenvolvimento. Ter um sistema sólido e transparente é inserir o país em um contexto mundial respeitado. O Brasil de hoje, mesmo com seus problemas diversos, tem se comportado bem, devido às modificações feitas ao longo das décadas em sua economia. Houve erros, mas os acertos vêm se sobressaindo, colocando o Brasil em um patamar respeitado no cenário econômico mundial. Esse estudo tem por objetivo mostrar como o Brasil foi se transformando e modificando-se num todo, apresentando um Sistema Financeiro sólido. Sistema esse que foi objetivado com o sentimento de fortalecer a estrutura financeira brasileira e em consequência atingindo as aspirações de grande parte da população brasileira, mostrando também a sua história e os períodos importantes passados pela nossa economia.

6 6 METODOLOGIA A metodologia utilizada para a elaboração desta monografia será através de pesquisas bibliográficas pertinentes ao tema, consulta em sites de internet, livros e artigos. As principais ideias e conceitos foram baseados nos principais autores teóricos que fundamentaram toda a pesquisa, pesquisa essa, que buscou ser voltada para o dia a dia, tendo em vista o pouco tempo para pesquisa.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I A História do Sistema Financeiro Nacional 09 CAPÍTULO II A estrutura do Sistema Financeiro Nacional 17 CAPÍTULO III Conselho Monetário Nacional (CMN) 21 CAPÍTULO IV Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) 43 CAPÍTULO V Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) 48 CONCLUSÃO 51 BIBLIOGRAFIAS 52 ÍNDICE 53

8 8 INTRODUÇÃO O objetivo maior do Sistema Financeiro Nacional é estabelecer a intermediação entre os agentes econômicos superavitários, cujos rendimentos correntemente recebidos são superiores aos seus dispêndios totais, estreitando suas disponibilidades aos agentes econômicos deficitários, cujos dispêndios globais em consumo e investimento são superiores às suas disponibilidades imediatas, criando condições para a expansão da demanda agregada, sob a forma de mais consumo ou de mais investimento. Contudo, esta intermediação, por sua complexidade requer mecanismos reguladores, para maior eficiência na alocação dos recursos. Por este motivo, o Sistema Financeiro Brasileiro evoluiu desde os tempos do império, passando pelo período das guerras e da depressão, do pós-guerra e reformas, até chegar à estrutura atual. O Sistema Financeiro Nacional pode ser descrito e apresentado como um conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam, em última análise, transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários. O Sistema Financeiro Nacional é o pilar de toda a estrutura econômica brasileira, de forma a promover o desenvolvimento e equilíbrio do país, servindo de bem comum aos interesses de toda a sociedade brasileira. A partir deste pressuposto, é de suma importância sabermos analisar o cenário econômico de nosso país, pois a sociedade depende, direta ou indiretamente, de preceitos advindos deste conjunto. Para tal, precisamos ser capazes de conhecer a história e funcionamento desta estrutura chamada de Sistema Financeiro Nacional. Por estes motivos, o objeto deste estudo é apresentar de forma clara à história e toda a estrutura orgânica do Sistema Financeiro Nacional, dimensionado as principais características e transformações ao longo do tempo.

9 9 CAPÍTULO I A HISTÓRIA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) Podemos dar inúmeras definições para Sistema Financeiro Nacional. Uma delas, diz que: O Sistema Financeiro Nacional é um conjunto formado pelo CMN, Bacen, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Banco do Brasil e pelas instituições financeiras públicas e privadas, gestoras das operações relativas à circulação da moeda e do crédito no país. (Darcy, 2007, p.63) Partindo desta definição, mostraremos a história (origem e evolução) do Sistema Financeiro Nacional brasileiro. 1.1 Origem O surgimento em 12 de outubro de 1808 do primeiro Banco do Brasil foi à pedra fundamental para todo o surgimento do sistema financeiro nacional, viabilizado pela chegada de Dom João VI e a família real. O então rei de Portugal abriu os portos e realizou acordos comerciais com a Europa e as colônias, objetivando a viabilização e criação de indústrias manufatureiras no Brasil (Primeira Carta Régia, de 1808, Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas, acessado em ). Sendo que o primeiro Banco do Brasil iniciou realmente as suas atividades em 1809 e fechou em 1829, chegando a ser o quarto emissor de moedas do mundo. Dom João VI teria levado para Portugal boa parte do lastro metálico e o banco teria perdido dinheiro em exportações, vindo à falir.

10 10 Abaixo o primeiro bilhete de banco, emitido pelo Banco do Brasil em 1810 ( acessado em ). Em 1831, foi criada a primeira Caixa Econômica, sediada no Rio de Janeiro, então capital federal, mas não obteve muito sucesso. Em 1833, nasceu o segundo Banco do Brasil, mas não conseguiu integralizar o capital para a sua instalação (Lei nº 59, de ). Em 1836, nasceu o primeiro banco comercial privado no Brasil: o Banco do Ceará, tendo vida curta, fechou em Em 1838, nasceu o Banco Comercial do Rio de Janeiro, cujo sucesso motivou o surgimento de outros bancos comerciais na Bahia, Maranhão e Pernambuco. Alguns anos mais tarde, Irineu Evangelista de Souza, que viria a ser Barão e Visconde de Mauá, criou em 1851 uma nova instituição denominada Banco do Brasil (Decreto nº 801, de ). Embora também nascida de um lançamento público, dessa vez o Banco do Brasil renascia com um capital de contos de réis, elevado para a época e mais vultoso entre os das sociedades existentes na América Latina. Já em 1853, o então Banco do Brasil se fundiu com o Banco Comercial do Rio de Janeiro, por uma decisão do legislativo liderada pelo Visconde de Itaboraí (Lei nº 683, de ), considerado o fundador do Banco atual. O estabelecimento se consolidou e se expandiu por vários Estados. Em 1863, nasceram os primeiros bancos estrangeiros: o London & Brazilian Bank (Decreto nº 2.979, de ) e o The Brazilian and

11 11 Portuguese Bank Limited, este último mais tarde mudou o seu nome para The English Bank of Rio de Janeiro, em consequência da falência de sua agência no Porto, em Ambos os bancos possuíam sedes no Rio de Janeiro. Em 1906, nasceu o quinto Banco do Brasil, fruto de nova fusão: o Banco do Brasil de 1853 uniu-se ao Banco da República do Brasil (Decreto nº 1.455, de ). O atual Banco do Brasil é a continuidade da fase iniciada neste mesmo ano. Os surgimentos de novas instituições financeiras ao longo do tempo contribuíram para o fortalecimento do Sistema Financeiro do Brasil: a Inspetoria Geral dos Bancos em 1920, através do Decreto nº , de , onde foi aprovado o regulamento para fiscalização dos bancos e das casas bancárias, assim como a Câmara de Compensação do Rio de Janeiro (1921) e de São Paulo (1932), dentre outros bancos e instituições privadas e as Caixas Econômicas. Em 1944 surgiu um marco importante para a economia mundial, nascia o Fundo Monetário Internacional (FMI), tendo como objetivo básico zelar pela estabilidade do sistema monetário internacional. Meses mais tarde, também em 1944 surgiria o Banco Mundial, resultado da conferência de Bretton Woods, em New Hampshire, sob a influência de Harry Dexter White, secretário-adjunto para Assuntos Internacionais do Tesouro dos EUA, e de John Maynard Keynes, tendo como missão inicial financiar a reconstrução dos países devastados durante a Segunda Guerra Mundial. 1.2 Evolução Depois da Segunda Guerra Mundial, ocorreram importantes acontecimentos para que a organização financeira mundial pudesse chegar ao que vivenciamos hoje. Aqui no Brasil, em 1945, era criada a Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC), através do Decreto-lei nº 7.293, de , incumbida de exercer o controle do mercado monetário, isto é, tinha a missão de supervisionar as atividades das instituições financeiras, mas tinha um controle maior que a Inspetoria Geral dos Bancos. Em 1964 a

12 12 Superintendência da Moeda e do Crédito (SUMOC) daria origem ao Banco Central do Brasil. Nas décadas de 50 e 60, com a criação do BNDE, do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), do Banco Nacional de Habitação (BNH) e do Conselho Monetário Nacional (CMN), o país passa por um novo ciclo econômico e o Sistema Financeiro Nacional passa a ser regulamentado através do Banco Central e do CMN, que se tornam os principais órgãos do sistema. Especificamente em 1967, o CMN facilitou às empresas a obtenção de recursos originários do mercado financeiro internacional, possibilitando grande afluxo de capitais. A resolução nº 63, de , do CMN, autorizou os bancos a captarem empréstimos externos destinados a repasse às empresas no país. Essa abertura, segundo Stephen Kanitz, fez com que o Brasil desce um salto em sua posição econômica mundial. A partir destes acontecimentos nas décadas de 50 e 60, o SFN experimentou uma excelente fase de crescimento nas operações de crédito a partir de 1967, com a estabilidade da moeda. O sistema intensificou o financiamento tanto da produção como do consumo, o qual cresceu estimulado pelo maior acesso das pessoas ao crédito (Crédito Direto ao Consumidor). Com o surgimento de bancos de investimento (Resolução nº 18, de , do CMN) e a facilitação demonstrada pelo CMN às empresas para obtenção de recursos exteriores, abriu-se a possibilidade de um aumento no fluxo de capitais no país. Em 1976, é criado a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), através da Lei nº 6.385, de , que facilitaria a obtenção de recursos pelas empresas, regulamentando o mercado de valores mobiliários. O Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), criado em 1979, passou a realizar custódia e a liquidação financeira das operações envolvendo títulos públicos, eliminando o uso do cheque para a liquidação de operações envolvendo títulos públicos. A liquidação eletrônica deu mais segurança às operações do mercado, o qual, à época, negociava as Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional (ORTN).

13 13 Em 1986, o BNH foi extinto e as suas atribuições foram passadas para a Caixa Econômica Federal (CEF). No mesmo ano nasceu a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), empresa de liquidação financeira. A CETIP também se constitui em um mercado de balcão organizado para registro e negociação de valores mobiliários de renda fixa. A criação da CETIP permitiu a introdução dos Depósitos Interfinanceiros (DI ou CDI), instituídos pelo item III da Resolução nº 1.102, de , do CMN. A CETIP também eliminou o uso do cheque para a liquidação de operações com títulos privados. 1.3 Estabilidade Em 1988, entra em vigor a nova constituição federal que buscava, entre outras coisas, o equilíbrio econômico, dispondo em seu artigo 192, que o sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram. O artigo 5º, X e XII, da Carta Magna consagraram o sigilo bancário, instituto já previsto no artigo 38 da Lei nº 4.595/64. Nesse mesmo ano, foi autorizado o que se chamou de constituição dos bancos múltiplos, que permitia que a mesma pessoa jurídica pudesse operar com mais de uma carteira (como carteira comercial, de investimento, de desenvolvimento.) ao mesmo tempo, o que antes era proibido. Em 1994, o Brasil dava início ao Plano Real, através da Medida Provisória (MP) nº 434 no Diário Oficial da União. Era uma série de instrumentos econômicos e políticos que visavam à recuperação da economia brasileira, que se encontrava em baixa, como objetivo principal o controle da hiperinflação que assolavam o país na época. Esse plano econômico foi o mais eficiente da história do Brasil, onde entre as medidas do plano, estava a troca da moeda de circulação no país, onde que para muitos brasileiros desacreditados, seria apenas mais uma nova mudança que não acarretaria em

14 14 sucesso, como os outros planos anteriores. Mas o Plano Real, junto com outras medidas adotadas pelo governo, conseguiram frear a inflação e recuperar a economia brasileira, remetendo ao que estamos vendo hoje. Não fazê-lo (o Plano Real) ou é incapacidade ou, o que é pior, imoralidade pela conivência com a exploração do povo e a injustiça social. (Fernando Henrique, em artigo publicado na Folha de São Paulo) Outro marco importante para a história aconteceu em 1995, o governo federal redigiu a Medida Provisória (MP) nº no Diário Oficial da União, criando o Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro Nacional (PROER). O teor da MP era o que muitos analistas e especialistas do mercado financeiro classificaram como solução tardia para a situação do Sistema Financeiro Nacional. A medida, transitória, veio para responder à nova realidade advinda com o Plano Real e promover o enxugamento do sistema financeiro através de fusões entre bancos, aquisições, reorganizações societárias, e reestruturação de instituições. Com a estabilidade econômica proporcionada pelo Plano Real, o SFN foi elevado a outro nível, onde mercados como o de previdência privada, passam a ganhar maior envergadura e exigir maior atenção. Em 1996 foi criado o Comitê de Política Monetária (COPOM), instituído pela Circular nº 2.698, de , do Banco Central do Brasil. O COPOM, com a redação dada pela Circular nº 3.010, de , tem como objetivo estabelecer diretrizes da política monetária, definir a taxa básica dos juros aplicados em território nacional (Taxa Selic) e seu eventual viés, analisando também o Relatório de Inflação. O Decreto nº 3.088, de , introduziu a sistemática de "metas para a inflação" como diretriz para a fixação do regime de política monetária. Em 1997, nasce o Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), através da Lei nº 9.514, de , reformando o modelo de financiamento habitacional no Brasil, possuindo como principais fundamentos a securitização dos créditos imobiliários e a maior segurança jurídica dos contratos, introduzida através da alienação fiduciária. Ao contrário do SFH, o novo sistema capta

15 15 recursos no mercado e não dispõe de um funding cativo ou taxa de juros determinadas. Neste mesmo ano nascia a Central de Risco de Crédito, mantida pelo Banco Central do Brasil, criada pela Resolução nº 2.390, de , do CMN, substituída em 2000 pela Resolução Tinha como objetivo, aprimorar o processo de supervisão bancária, auxiliando a detecção e a prevenção de crises bancárias. Ao longo dos anos, o sistema tornou mais preciso e abrangente o trabalho de supervisão do risco de crédito, constituindo hoje o principal instrumento para a realização de trabalhos de avaliação das carteiras de crédito no acompanhamento e nas inspeções efetuadas pelo Banco Central nas instituições financeiras. Em 1999, foi criada a Cédula de Crédito Bancário, através da Medida Provisória nº 1.925, de Essa medida se deu para criar um título de crédito que pudesse facilitar e padronizar medidas como empréstimos, financiamentos ou repasses. O mercado financeiro necessitava de um título de crédito que espelhasse com realidade as relações jurídicas entre as instituições financeiras e seus clientes e que tornasse a formalização das diversas operações de crédito menos onerosa e complicada. Na reforma conduzida pelo Banco Central do Brasil em 2001 e 2002, ocorreram várias mudanças importantes para o Sistema Financeiro Nacional: nasce o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), regulamentado pela Lei nº , de Criação do Sistema de Transferências de Reservas (STR), operado pelo Banco Central do Brasil, começando a operar em e também a Transferência Eletrônica Disponível (TED), instrumento usado para a realização de transferência eletrônica de fundos entre os bancos, liquidada sempre no mesmo dia. A partir deste conglomerado de mudanças, o Brasil ingressava no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias poderiam ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por si só, possibilita redução dos riscos de liquidação nas operações interbancárias, com consequente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um banco provoque a quebra em cadeia de outros bancos, no chamado efeito dominó.

16 16 Todas essas alterações tiveram o propósito de fortalecer o sistema financeiro, dando, assim, continuidade à reestruturação iniciada, em 1995, com o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (PROER) e, mais adiante, com o Programa de Incentivo à Redução da Participação do Setor Público Estadual na Atividade Bancária (PROES). Mais recentemente, o Banco Central do Brasil tem procurado atuar de forma mais intensiva, no sentido de promover o desenvolvimento dos sistemas de pagamentos de varejo, visando, sobretudo, ganhos de eficiência relacionada, por exemplo, com o maior uso de instrumentos eletrônicos de pagamento, com a melhor utilização das redes de máquinas de atendimento (ATM) e de transferências de crédito a partir do ponto de venda (PDV), bem como a maior integração entre os pertinentes sistemas de compensação e de liquidação.

17 17 CAPÍTULO II A ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (SFN) Um conceito bastante significativo para o sistema financeiro poderia ser a de um conjunto de instituições que se dedicam, de alguma forma, ao trabalho de propiciar condições satisfatórias para a manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e investidores. "O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é robusto, bem regulado e está mais forte do que na crise de 2008, fruto de aperfeiçoamento constante dos mecanismos de atuação da autoridade monetária. (Anthero de Moraes Meirelles, em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados, em ) Seguindo este conceito, o sistema financeiro seria a intermediação entre os agentes econômicos superavitários, cujos rendimentos corretamente recebidos são superiores aos seus dispêndios globais em consumo e investimento superiores às suas disponibilidades imediatas, criando condições para a expansão de demanda agregada, sob forma de mais consumo ou mais investimento. Sendo assim, o mercado financeiro pode ser considerado o elemento dinâmico no processo de crescimento econômico, uma vez que permite a elevação das taxas de poupança e investimento. Porém, devido a sua complexidade requer mecanismos reguladores, para maior eficiência na alocação dos recursos. Contudo, esta intermediação, por sua complexidade requer mecanismos reguladores, para maior eficiência na alocação dos recursos. Por este motivo, o Sistema Financeiro Nacional brasileiro evoluiu desde os tempos do império, passando pelo período das guerras e da depressão, do pós guerra e reformas, até chegar à estrutura atual.

18 18 Dentro desta linha de abordagem, no tocante às instituições financeiras, a Lei de Reforma Bancária (4.595/67), em sua Art. 17, caracterizaas com mais exatidão: Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos de legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas e privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. Após breves considerações, parece interessante caracterizar esse conjunto de instituições, financeiras ou não, pois segundo o Banco Central do Brasil, a estrutura básica do Sistema Financeiro Nacional é composta pelos órgãos normativos, entidades supervisoras e entidades operadoras, conforme abaixo ( acessado em ). Órgãos normativos Conselho Monetário Nacional - CMN Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC Fonte: Bacen Entidades supervisoras Banco Central do Brasil - BACEN Comissão de Valores Mobiliários - CVM Superintendência de Seguros Privados - SUSEP Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista Bolsas de mercadorias e futuros Resseguradores Demais instituições financeiras Bancos de Câmbio Bolsas de valores Sociedades seguradoras Operadores Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros Sociedades de capitalização Entidades abertas de previdência complementar Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)

19 Órgãos Normativos São os órgãos responsáveis pelo funcionamento do mercado financeiro e suas instituições, ditando normas e disciplinas operacionais impostos ao sistema por meio de resoluções, circulares, instruções e atos declaratórios, bem como diretrizes e normas gerais, para o bom funcionamento do SFN. Os órgãos responsáveis são: Conselho Monetário Nacional (CMN); Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC). 2.2 Entidades Supervisoras São entidades criadas para atuar com funções executivas do sistema financeiro, cabendo-lhes a responsabilidade de cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema, bem como as suas diretrizes e normas expedidas por seus respectivos conselhos, ou seja, são entidades fiscalizadoras e supervisoras do funcionamento do sistema pertinentes ao seu órgão normativo. Estas entidades supervisoras são compostas pelo: Banco Central do Brasil (BACEN); Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

20 Entidades operadoras Esse subsistema, também denominado de operativo, é composto das instituições (bancárias e não bancárias) que atuam em operações de intermediação financeira, ou seja, são empresas que operam no sistema financeiro. Fazem parte deste subsistema (operadores): Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista; Demais instituições financeiras; Bancos de Câmbio; Bolsas de mercadorias e futuros; Bolsas de valores; Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros; IRB-Brasil Resseguros; Sociedades seguradoras; Sociedades de capitalização; Entidades abertas de previdência complementar; Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).

21 21 CAPÍTULO III CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) Como órgão normativo, por excelência, logicamente não lhe cabem funções executivas, sendo o responsável pela fixação das diretrizes das políticas monetária, creditícia e cambial do Brasil. Pelo envolvimento destas políticas no cenário econômico nacional, o CMN acaba se transformando num conselho de política econômica, processando todo o controle do sistema financeiro, harmonizando suas decisões com todo o complexo das políticas de investimento, de capital estrangeiro e de comércio exterior do país, além de assumir funções de legislativo das instituições financeiras públicas e privadas. A Medida Provisória 542, de , que criou o Plano Real, simplificou a composição do CMN, que passou a ser composto pelos seguintes membros: Ministro da Fazenda (Presidente); Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; Presidente do Banco Central do Brasil. Dentro de suas funções estão: Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; Regular o valor interno da moeda, prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários ou deflacionários de origem interna ou externa; Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos do país; Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública interna e externa; Estabelecer a meta de inflação.

22 Banco Central do Brasil (BACEN ou BC) O Banco Central do Brasil é o principal órgão executivo central do sistema financeiro, cumprindo sempre as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as orientações do Conselho Monetário Nacional, cabendo-lhe a função de garantir o poder de compra da moeda nacional. É por meio do BACEN que o governo brasileiro intervém diretamente no sistema financeiro e, indiretamente, na economia, fiscalizando e disciplinando o mercado financeiro, através de regras, limites, condutas e penalidades às instituições, trabalhando também como gestor do sistema financeiro e executor da política monetária, sendo que em países desenvolvidos, como Alemanha, Japão e Estados Unidos, o modelo de Banco Central é independente, ou seja, não há subordinação ao Tesouro. É um quarto poder, além do Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Alguns analistas discordam entre si, pois uma parte deseja que realmente o BACEN seja independente, como nos país citados acima e outros discordam, mas de um modo geral, nos últimos governos, o mesmo vem tendo boa autonomia. Sua sede principal fica em Brasília, e possui representações nas capitais dos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. Estão dentro de suas atribuições: Emitir papel-moeda e moeda metálica; Executar os serviços do meio circulante; Receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; Realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;

23 23 Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; Efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; Exercer o controle de crédito; Exercer a fiscalização das instituições financeiras; Autorizar o funcionamento das instituições financeiras; Estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; Vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país; Determinar via Copom, a taxa de juros de referência para as operações de um dia a taxa Selic. Dessa forma, o BACEN pode ser considerado como: Banco dos Bancos Gestor do Sistema Financeiro Nacional Executor da Política Monetária Banco Emissor Banqueiro do Governo Centralizador do Fluxo Cambial Depósitos compulsórios/redescontos de liquidez Normas/Autorizações/Fiscalização/Intervenção Determinação da taxa Selic Controle dos meios de pagamento Orçamento monetário/instrumentos de política monetária Emissão do meio circulante/saneamento do meio circulante Financiamento ao Tesouro Nacional Administração das dívidas públicas interna e externa Gestor e fiel depositário das reservas internacionais do País Representante junto às instituições financeiras internacionais do Sistema Financeiro Nacional Normas/Autorizações/Registros/Fiscalização/Intervenção Fonte: (Eduardo Fortuna, Mercado Financeiro, p.21)

24 Instituições financeiras captadoras de depósito à vista São aquelas instituições onde o correntista pode movimentar livremente os seus depósitos, ou seja, é a atividade básica dos bancos, onde o dinheiro sempre estará disponível para movimentação, utilizando meios disponibilizados por estas instituições, como: cheque, cartão de débito, ordens de pagamento, transferências, saques, entre outros. Fazem parte destas instituições os Bancos Múltiplos com carteira comercial, Bancos Comerciais, Caixa Econômica Federal e Cooperativas de Crédito Bancos Múltiplos com carteira comercial São instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão Banco (Resolução CMN 2.099, de 1994) Bancos Comerciais

25 25 Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, indústria, empresas prestadoras de serviços, pessoas físicas e terceiros em geral. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima social deve constar a expressão Banco (Resolução CMN 2.099, de 1994). A captação de depósito à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Tal captação de recursos, junto com a captação de CDB e RDB, via cobrança de títulos e arrecadação de tributos e tarifas públicas, permite aos bancos repassar tais recursos às empresas, sob a forma de empréstimos que irão girar a atividade produtiva (estoques, salários e etc.) Para atender tais objetivos, os bancos comerciais podem: Descontar títulos; Realizar operações de abertura de crédito simples ou em conta corrente (contas garantidas); Realizar operações especiais, inclusive de crédito rural, de câmbio e comércio internacional; Captar depósitos à vista e a prazo fixo, obtendo recursos junto às instituições oficiais para repasse aos clientes; Obter recursos externos para repasse; Efetuar a prestação de serviços, inclusive mediante convênio com outras instituições. Em resumo, os bancos comerciais são intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem e os distribuem através do crédito seletivo a quem necessita de recursos, causando um efeito multiplicador do crédito. Os bancos comerciais podem, de acordo com algumas regras determinadas pelo BACEN, delegar uma vasta série de operações, inclusive a captação de depostos e aplicações do público, a empresas localizadas em qualquer parte do país, funcionando assim como correspondentes bancários.

26 Caixa Econômica Federal (CEF) A Caixa Econômica Federal, criada em , está regulada pelo Decreto-Lei 759, de , como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, pois pode captar depósito à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços, embora basicamente dirigidas às pessoas físicas, integrando o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), sendo, juntamente com os bancos comerciais, as mais antigas instituições do Sistema Financeiro Nacional. A CEF pode operar no crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como possui o monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem monopólio da venda de bilhetes de loteria federal, cujo produto da administração se constitui em mais uma fonte de recursos de sua gestão. Sua atuação também está dirigida na centralização do recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Uma característica distintiva da CEF, é que ela prioriza a concessão de empréstimo e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte, sendo, portanto uma instituição de cunho eminentemente social Cooperativas de Crédito As cooperativas de crédito foram criadas através da Lei 5.764, de , definindo a Política Nacional de Cooperativismo como sendo a atividade decorrente das iniciativas ligadas ao sistema cooperativo, originárias do setor público ou privado, isoladas ou coordenadas entre si, desde que

27 27 reconhecido o seu interesse público, instituindo também o regime jurídico das sociedades cooperativas. Nesta mesma Lei, ficou estabelecido que celebrassem o contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro. As cooperativas de crédito se dividem em: Singulares, as constituídas pelo número mínimo de 20 (vinte) pessoas físicas, prestando serviços financeiros de captação e de crédito apenas aos respectivos associados, podendo receber repasse de outras instituições financeiras e realizar aplicações no mercado financeiro; Centrais de cooperativas, as constituídas pelo número mínimo de 3 (três) singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associados individuais, prestando serviços às singulares filiadas, e são também responsáveis auxiliares por sua supervisão; Confederações de Cooperativas Centrais, que prestam serviços a centrais e suas filiadas. Atualmente são três os principais sistemas de cooperativas: o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) que atua na região Sul, São Paulo, Mato Grosso e sul do Pará; o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) que atua em 20 estados; e o Unicred Brasil, onde o Sicred e o Sicoob criaram bancos comerciais para ampliar a oferta de serviços financeiros. Em , foi sancionado pelo Presidente da República a Lei Complementar 130 que insere definitivamente o Sistema nacional de Crédito Cooperativo no SFN, ou seja, elas passarão a seguir as mesmas regras das instituições financeiras. Embora as cooperativas de crédito já obedecessem às regras do Banco Central aplicadas pelo SFN, faltava uma regulamentação específica para o setor, mantendo assim a segurança jurídica necessária para o seu funcionamento, facilitando crédito para os pequenos produtores, comerciantes, industriais e população de baixa renda.

28 Demais Instituições Financeiras São as instituições que captam recursos para empréstimo, através da emissão de títulos e, portanto, intermediando assim a moeda. Segundo o Banco Central, fazem parte destas instituições as Agências de Fomento, Associações de Poupança e Empréstimo, Bancos de Câmbio, Bancos de Desenvolvimento, Bancos de Investimento, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Companhias Hipotecárias, Cooperativas Centrais de Crédito, Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento, Sociedades de Crédito Imobiliário e Sociedades de Crédito ao Microempreendedor Agências de Fomento São agências que têm como objetivo social a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede. Através da Resolução 2.828, de , do Banco Central, ficou estabelecido às regras atuais que dispõem sobre a constituição e o funcionamento das agências de fomento que em tese substituem algumas das funções dos antigos bancos estaduais, como instrumento de desenvolvimento econômico. Tais entidades possuem status de instituição financeira, mas não podem captar recursos junto ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem ter participação societária em outras instituições financeiras. As agências de fomento são subordinadas à supervisão e fiscalização do Banco Central, sendo que não podem ser transformadas em qualquer tipo de instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional.

29 29 A expressão Agência de Fomento, acrescida da indicação da Unidade da Federação Controladora, sempre deve constar, obrigatoriamente, na denominação social dessas sociedades. As agências de fomento deverão constituir e manter, permanentemente, um fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais. (Resolução CMN 2.828, de 2001). Em , o CMN, através da Resolução 3.757, ampliou o campo de atuação das agências de fomento e dos bancos de desenvolvimento, permitindo, por exemplo, que passem a oferecer linhas de arrendamento mercantil com recursos do Finame e que possam fazer financiamento do comércio exterior Associações de Poupança e Empréstimo São constituídas, obrigatoriamente, sob forma de sociedade civil, sendo de propriedade comum de seus associados, restritas a determinadas regiões, ou seja, semelhantes às sociedades de crédito imobiliário. Suas operações ativas são constituídas basicamente por financiamento imobiliário e ao Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Suas operações passivas são constituídas basicamente por cadernetas de poupança que, neste caso, remuneram os juros como se fossem dividendos, já que os depositantes dessas entidades são considerados acionistas da associação, onde, os recursos dos depositantes são classificados no patrimônio líquido da associação e não no passivo exigível. Atualmente, existe uma única Associação de Poupança e Empréstimo, a Poupex, administrada pelo Banco do Brasil.

30 Bancos de Câmbio Segundo a Resolução 3.426, de , dispôs sobre a constituição e o funcionamento de instituições financeiras especializadas na realização de câmbio, autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como funcionamento à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio (ACE), podendo ainda, receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização das operações acima citadas. Estas instituições sujeitam-se às mesmas condições de constituição e funcionamento aplicáveis às demais instituições financeiras, inclusive os limites de exposição por cliente e de PR compatível com o grau de risco de suas operações. Em , através da Circular os bancos de câmbio foram equiparados às mesmas condições impostas aos bancos comerciais e bancos múltiplos com carteira comercial, relativamente à obrigatoriedade de recolhimentos compulsórios. Foi atribuída a titularidade da posse de conta de Reservas Bancárias, definidas através da Circular de , dando a mesma forma dos bancos de investimento e múltiplos sem carteira comercial, passando a poder emitir cheque administrativo, atuando como instituição financeira remetente, podendo participar de qualquer sistema de liquidação operado ou autorizado a funcionar pelo Banco Central Bancos de Desenvolvimento Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, onde foram estabelecidas regras através da Resolução 2.828, de , dispondo sobre a constituição e o funcionamento das agências de fomento que em tese substituem algumas das

31 31 funções dos antigos bancos estaduais, como instrumento de desenvolvimento econômico. Os Bancos de Desenvolvimento têm por objetivo principal, propiciar suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. As operações passivas são depósito a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias e de Títulos de Desenvolvimento Econômico, sendo os empréstimos e financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado. Atualmente só existem três bancos estaduais com este tipo de operação: BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul); BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais); Bandes (Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo). Contudo, vale salientar que o BNDES é o principal agente do governo para financiamentos de médio e longo prazos aos setores primário, secundário e terciário e que as principais instituições de fomento regional são o BNB (Banco do Nordeste) e BASA (Banco da Amazônia). Alguns pontos importantes foram votados pelo CMN, permitindo aos bancos de desenvolvimento regionais concedessem investimentos em Estados limítrofes à sua área de atuação, como também operar linhas de financiamento comerciais, aberta aos bancos de desenvolvimento em 05/09, através da resolução 3.568, que trata do mercado de câmbio Bancos de Investimento Os Bancos de Investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário,

32 32 ou seja, foram criados para canalizar recursos de médio e longo prazo para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Contudo o seu objetivo maior é dilatar o prazo das operações de empréstimos e financiamento, sobretudo fortalecer o processo de capitalização das empresas, através de compra de máquinas e equipamentos e da subscrição de debêntures e ações. Não podendo manter contas correntes e captam recursos pela emissão de CDB e RDB, através de captação e repasse de recursos de origem interna ou externa ou pela venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. Os Bancos de Investimento apoiam, basicamente, a estrutura capitalista privada, tendo, inclusive, limites para apoiar os órgãos e empresas do estado. Sintetizando, as operações ativas praticadas pelos Bancos de Investimento são: Prestação de garantia de empréstimos no País ou provenientes do exterior; Repasses de empréstimos obtidos no exterior; Repasses de recursos obtidos no País; Aquisição de ações, obrigações ou quaisquer outros títulos e valores mobiliários para investimento ou revenda no mercado de capitais (operações de underwriting); Empréstimo a prazo mínimo de um ano para financiamento de capital de giro; Aquisição a prazo mínimo de um ano para financiamento de capital fixo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

33 33 O BNDES, criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como autarquia federal pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela lei 5.662, de , onde o mesmo é vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O BNDES é a instituição responsável pela política de investimentos de logo prazo do Governo Federal, sendo a principal instituição de fomento do País e tem como objetivos básicos: Impulsionar o desenvolvimento econômico e social do País; Fortalecer o setor empresarial nacional; Diminuir os desequilíbrios regionais, criando novos polos de produção; Promover o desenvolvimento integrado das atividades agrícolas, industriais e de serviços; Promover o crescimento e a diversificação das exportações. O apoio do BNDES se dá por meio de financiamentos a projetos de investimentos, aquisição de equipamentos e exportação de bens e serviços. Além disso, conta com um conjunto de fundos e programas especiais de fomento Companhias Hipotecárias São instituições financeiras constituídas sob forma de sociedade anônima, que têm por objeto social conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), vedada a transformação em banco múltiplo. São facultadas as Companhias Hipotecárias: Emitir letras hipotecárias e cédulas hipotecárias, conforme autorização do Banco Central;

34 34 Emitir debêntures; Obter empréstimos e financiamentos no País e no exterior; Realizar outras formas de captação de recursos que venham a ser expressamente autorizadas pelo Banco Central, tais como depósitos interfinanceiros. É vedada às Companhias Hipotecárias manter aplicações no ativo permanente que excedam a 60% do valor do Patrimônio Líquido Cooperativas Centrais de Crédito As Cooperativas Centrais de Crédito são formadas por cooperativas singulares, organizando em maior escala as estruturas de administração e suporte de interesse comum das cooperativas singulares filiadas, exercendo outras funções, tais como: Supervisão de funcionamento; Capacitação de administradores, gerentes e associados; Auditoria de demonstrações financeiras Sociedades de crédito, financiamento e investimento As sociedades de crédito, financiamento e investimento, também conhecidas por financeiras, possuem a função de financiar bens duráveis por meio do popularmente crediário ou crédito direto ao consumidor. São instituições privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição de bens, serviços e capital de giro. Não podem manter contas correntes, e os instrumentos de captação junto às pessoas físicas e jurídicas são:

35 35 Letras de Câmbio LC; Recibos de Depósito Bancário RDB. Por ser uma atividade de risco, suas operações passivas estão limitadas a determinado múltiplo de seu patrimônio de referência, limitando também a sua responsabilidade direta de empréstimo por cliente Sociedade de Crédito Imobiliário São instituições financeiras criadas pela Lei 4.380, de , para atuar no financiamento habitacional, constituindo operações passivas dessas instituições, ou seja, especializadas em operações de financiamento imobiliário e constituídas sob a forma de sociedade anônima, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão Crédito Imobiliário. Suas operações ativas são: Financiamento para construção de habitações; Abertura de Crédito para compra ou construção de casa própria; Financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção Sociedades de Crédito ao Microempreendedor As sociedades de crédito ao microempreendedor, criadas pela Lei , de , têm por objeto social exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas, classificadas como microempresas, ou seja, prover um modelo de financiamento sem assistencialismo, atendendo com um mínimo de burocracia a grande parcela da população que não tem acesso a o sistema bancário tradicional.

36 36 Estas atividades podem ser realizadas por conta própria ou através de contrato de prestação de serviços em nome de instituição autorizada a conceder empréstimos nos termos da lei Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros São basicamente instituições que proporcionam a reunião de inúmeros poupadores que possuem por objetivos comuns à aplicação de seus recursos. Segundo o Banco Central, fazem parte destes intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros as Administradoras de Consórcio, Sociedades de Arrendamento Mercantil, Sociedades Corretoras de Câmbio, Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários e Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários Administradoras de Consórcio As administradoras de consórcio são empresas responsáveis pela formação e administração de grupos de consórcio, atuando como mandatárias de seus interesses e direitos. O grupo de consórcio é uma entidade não personificada, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, visando à coleta de poupança para permitir aos consorciados a aquisição de bens e serviços. As atividades do sistema de consórcio são reguladas pela Lei nº , de , bem como a Circular de nº 3.432, de e supervisionadas pelo Banco Central.

37 Sociedades de Arrendamento Mercantil (Leasing) São constituídas sob a forma de sociedade anônima, nascidas do reconhecimento de que o lucro de uma atividade produtiva pode advir da simples utilização de um equipamento e não de sua propriedade, mas comumente chamado pelo termo em inglês leasing. As operações passivas dessas sociedades são emissão de debêntures, dívida externa, empréstimos e financiamentos de instituições financeiras. Em linhas gerais, a operação de leasing é um contrato pelo qual a arrendadora ou locadora (empresa de leasing), adquire um bem escolhido por seu cliente (arrendatário, ou locatário), para alugá-lo a este último por um prazo determinado, sendo que ao final deste período o arrendatário tem a opção por renovar o contrato por mais um período pré-estabelecido, devolver o bem ao arrendatário ou mesmo adquirir o bem, pelo valor de mercado ou por um valor residual previamente definido contratualmente. As empresas de leasing foram regulamentadas pelo CMN através da Lei 6.099, de 09/74, e a integração das sociedades arrendadoras ao SFN se deu através da Resolução 351, de Sociedade Corretoras de Câmbio As sociedades corretoras de câmbio são constituídas sob forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a expressão Corretora de Câmbio. Têm por objeto social exclusivo a intermediação em operações de câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes, sendo supervisionadas pelo Banco Central do Brasil.

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