Infraestrutura ferroviária «Inteligência Estratégica

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1 Page 1 of 5 HOME INFRAESTRUTURA CENTRAL DE NOTÍCIAS Todo o portal OK BUSCA NO BLOG OK PERFIL Jorge Hori Homem de opinião, consultor de várias empresas e entidades empresariais. CATEGORIAS Economia da Copa (16) Infraestrutura (8) PÁGINAS Sobre ARQUIVO dezembro 2009 novembro 2009 outubro 2009 setembro 2009 rss

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3 Page 3 of 5 «Post anterior Infraestrutura ferroviária 12 de dezembro de 2009 por jorge Economia da Copa, Infraestrutura A retomada dos investimentos em infraestrutura, através dos PACs, envolve também os ferroviários, em níveis nunca antes na história deste pais, ainda que grande parte seja de meras intenções ou proposições. No transporte de carga há empreendimentos rentáveis e viáveis economicamente. Na quase totalidade vinculadas ao transporte de commodities, com grandes volumes uniformes. Com predominância do minério de ferro Para a Copa 2014 e Olimpiadas 2016 os investimentos no transporte de carga, só têm importância para retirá-los da concorrência com o transporte de passageiros ou de inerferências em vias urbanas. O caso típico é o trecho norte do Ferroanel. Já os empreendimentos para o transporte de passageiros não são rentáveis, requerendo a participação parcial ou total do Poder Público. Os benefícios não são econômicos diretos, porém indiretos, além dos sociais, ambientais e das condições gerais de mobilidade. A partir de um levantamento feito pela Revista Ferroviária (novembro de 2009) haveria uma programação de investimentos em mobilidade urbana, sobre trilhos de 13,578 bilhões de reais, dos quais, 4,419 já teriam sido investidos entre 2004 e A quase totalidade depende de recursos públicos, com uma única exceção, os trens para a linha Amarela do Metrô de São Paulo (Vila Sônia-Luz) a cargo da concessionária privada, dentro de uma PPP. O maior volume de recursos será do Governo do Estado de São Paulo para o plano de expansão do Metrô e da CPTM. Parte será financiada pelo BNDES. A principal dúvida quanto à efetiva implantação desses programas está na interferência dos órgãos de controle sobre a lisura das licitações e contratos. Há sempre dúvidas sobre essas e dado o grande volume de recursos públicos envolvidos, a suspeita de superfaturamento. O que pode levar à suspensão de contratos, como ocorre com o metrô de Salvador. Por outro lado, dada a pressa nas contratações, os projetos básicos são contratados pelo menor preço e incluido o projeto executivo nos contratos de execução. O que constitui uma inversão de riscos. Os projetos deveriam ser contratados com as devidas garantias técnicas e com detalhamento que assegurem a execução das obras e dos fornecimentos dentro dos orçamentos estabelecidos. Outro grande risco está na proposição de megaempreendimentos com benefícios superestimados e custos subestimados, como é o caso do trem de alta velocidade. Pode ser abandonado no meio do caminho, pela constatação da realidade de custos e benefícios. Tirando o efeito de demonstração e a elevação da auto-estima, por conta de um moderno meio de transporte, a quem efetivamente o trem bala irá servir? Irá atender a uma demanda reprimida ou irá induzir um desenvolvimento urbano, metropolitano ou regional? Havendo uma demanda reprimida seria uma oportunidade para investimentos privados, com um sistema gerador de lucros e reinvestimentos. Se o empreendimento tem o papel indutor, a indagação é se é prioritário, do ponto de vista nacional? Os estudos desenvolvidos até agora não dão segurança quanto à viabilidade econômica do ponto de vista privado.

4 Page 4 of 5 A principal questão do trem bala está nos locais das estações. Hoje, num sábado, a Marginal do Tietê parou, antes mesmo da chuva. Fui uma das vítimas e mesmo procurando alternativas levei mais de duas horas do Aeroporto de Guarulhos até chegar na Zona Sul. Não adianta ter alta velocidade a partir do Campo de Marte, que se leva mais tempo para chegar até lá, ou vir de lá para o seu destino final do que o tempo da viagem de trem. Um trem de alta velocidade, com estação no Campo de Marte, ou qualquer local acima (na direçao norte) do rio Tietê está equivocado do ponto de vista da logística de passageiros. O volume de investimentos ferroviários urbanos e metropolitanos poderá ser de 15 a 50 bilhões de reais. Depende da megalomania dos governantes. *As opiniões do blog são de inteira responsabilidade do autor e não necessariamente refletem a opinião do Portal Tags: (in)viabilidade-ecpnomica, infra-estrutura, Negócios da Copa, trem-bala Clique aqui para deixar um comentário. Você pode acompanhar os comentários deste post via RSS Comentários 1. Pedro disse: 13 de dezembro de 2009 às 15:10 Trem de alta velocidade e muitisssssssssssssimo viavel entre Sorocaba-Campinas-Jundiai-Sampa-Guarulhos-Sao Jose. Talvez entre SaoJose-Angra-Rio-Buzios. Entre Sao Jose-Rio pela Dutra, certamente nao e negocio. E a melhor tecnologia e a do MAGLEV. Sobre o trem de carga, tem uns trens nos EUA que transportam dois conteiners por vagao (um em cima do outro), poderiam fazer o mesmo no Brasil desde que os trens passassem pelos portos secos. Qto ao transporte ferroviario em si, com a grana do Trem bala se faz 36 mil Km de ferrovias que podem ser usados tanto por carga qto por passageiros. Existem trens de passageiros adaptados pra estes tipo de ferrovia; que andam a uma velocidade media de Km/h pq ele se inclina nas curvas. E perfeito pro Brasil, principalmente entre as cidades medias entre si e entre elas e as grandes como uma opcao a mais pro usuario. Sempre que falam em trens de passageiros falam e falam na viabilidade economica como se entendessem muito do negocio. Na verdade, o trem de passageiros possibilita que as pessoas viagem mais e que ate morem num lugar e trabalhem em outro, dinamizando a economia de muitas localidades antes isolados. 2. Fernando disse: 14 de dezembro de 2009 às 19:56 É muito bacana a implementação do trem-bala, porém do que vai adiantar sua existência se os preços tendem a ser maiores do que os preços das passagens aéreas???? Quem for viajar de trem bala, talvez prefira embarcar na ponte-aérea, devido ao preço!!!! Comentar Nome (campo obrigatório) (seu não será divulgado) Site (campo obrigatório) Deixe seu comentário

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