NO QUE SE SUSTENTA A FALÁCIA DE QUE NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NO QUE SE SUSTENTA A FALÁCIA DE QUE NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA?"

Transcrição

1 NO QUE SE SUSTENTA A FALÁCIA DE QUE NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA? Há que se rasgar o véu para alcançar o conhecimento critico (Karl Marx) RESUMO Yolanda Guerra A presente comunicação visa refletir sobre um dos principais dilemas da formação e do exercício profissional: a suposição de que na prática a teoria é outra. A hipótese é de que o perfil de profissional que se pretende, capaz de responder a estes novos tempos, e consoante ao projeto profissional que visa romper com as práticas sociais e profissionais conservadoras que buscam a reprodução do existente, não pode mais se deixar condicionar por esta falácia. Se isto é verdade, então temos que arrancar a questão do universo do senso comum a fim de problematizá-la e traze-la para o campo da análise rigorosa e fecundamente critica, respondendo as seguintes questões: A que necessidades sociais esta falácia atende? De que pressupostos ideo-políticos ela se sustenta e quais ela alimenta? A nosso ver, só este procedimento de desvelar os fundamentos permitirá ao Serviço Social não apenas realizar a revisão crítica dos fundamentos conservadores que lhe servem de explicação e orientação teórico-prática, mas, sobretudo, identificar a necessidade de fundar ontologicamente as suas formulações práticoprofissionais e teórico-metodológicas Se isso é verdade faz-se necessário um método que nos permita ir além da faticidade, da aparência do real, da forma pela qual os processos sociais se apresentam, do dado, do empiricamente constatável. O método dialético, aliado a uma teoria critica radical, a um conjunto de valores, de princípios éticos e políticos sociocentricos e coletivos, de estratégias e táticas e de determinadas posturas que visam a transformar criticamente o cotidiano e a sociedade, são elementos que compõem um projeto profissional fecunda e radicalmente anti-capitalista. Com isso enfatiza-se a importância de o Serviço Social resgatar o sentido original da obra de Marx, de investir tanto na compreender das bases histórico-ontológicas da sociedade Professora Adjunta da Escola de Serviço Social da UFRJ, Doutora em Serviço Social, Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre os Fundamentos do Serviço Social na Contemporaneidade NEFSSC, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fone (21) yguerra1@aol.com 1

2 burguesa e da dinâmica que funda a profissão quanto na afirmação de um projeto profissional que intencione a superação desta ordem social. PALAVRAS CHAVES: Falácia, Dicotomia, Teoria/Prática INTRODUÇÃO A formação profissional do assistente social está marcada transversalmente pelos dilemas da contemporaneidade. Neste âmbito, os assistentes sociais devem se transformar em profissionais competentes para compreender a crise, os movimentos da economia, da cultura e da política, os movimentos sociais, as instituições jurídico-políticas e as organizações sociais, a dinâmica dos grupos e dos indivíduos. É necessário que se tenha uma visão dos processos sociais como totalidades que se compõem de vários aspectos e âmbitos e que possuem níveis diferentes de complexidade. Uma leitura do real com essa amplitude necessita de teorias macroscópicas sobre a sociedade, as quais permitam que se apreenda tanto os elementos estruturais quanto conjunturais e as relações entre os vários elementos que compõe a realidade na qual estamos inseridos. Mais ainda, faz-se necessária uma teoria que permita perceber como os principais dilemas contemporâneos se traduzem nas particularidades do Serviço Social e se expressam nas requisições e competências sócioprofissionais e na cultura profissional. Aqui subjaz a premissa de que a complexidade da realidade exige profissionais que não apenas respondam as suas demandas, mas que as compreendam nos seus significados sociais e que pela sua intervenção lhes atribua novos e mais críticos significados. Assim, a nosso ver, o desafio consiste em formar profissionais capazes de atuar sobre a realidade, mas também de identificar suas demandas, apropriar-se criticamente das mesmas, reconfigurá-las e enfrenta-las de maneira eficaz e eficiente. Entendemos que só assim estarão dadas as possibilidades de os assistentes sociais construírem as estratégias sócio-políticas e profissionais que lhes permitam responder às demandas e requisições profissionais de maneira competente e compromissada com um projeto de sociedade a favor da democratização da riqueza socialmente produzida. 2

3 Nesse contexto, o profissional que atenda às requisição do mercado de trabalho, mas que não se limite a elas, necessita de uma sólida formação teórico-metodológica em termos de conhecimentos teóricos e interventivos. Não obstante as evidências da importância de uma formação teórico-metodológica sólida para enfrentar os complexos desafios da contemporaneidade, no senso comum naturaliza-se o chavão sobre a existência de um fosso entre o conhecimento teórico e a sua capacidade de implementação. Ora, quem nunca ouviu, afirmou ou mesmo duvidou do famoso jargão de que na prática a teoria é outra? A presente comunicação visa refletir sobre esta questão considerada como um dos principais (falsos) dilemas da formação e do exercício profissional. A premissa na qual nos apoiamos é de que o perfil de profissional que se pretende, capaz de responder a estes novos tempos, não pode mais se deixar condicionar por este falso dilema. Se isto é verdade, então temos que arrancar a questão do universo do senso comum 1, investir na sua problematização e trazê-la para o campo da análise rigorosa e fecundamente critica. Para tanto, o procedimento adotado foi o de investir na busca dos fundamentos sócio-históricos e ideo-culturais sobre os quais esta questão se assenta. Como diz Lukács: Sem descobrir os fundamentos reais da situação histórico-social, não há análise científica possível (Lukács, 1976:15- trad. nossa) 1. OS FUNDAMENTOS DA FRAGMENTAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA Em primeiro lugar cabe identificar do que se sustenta a concepção de que na prática a teoria é outra? De uma determinada concepção na qual a teoria detém a possibilidade de ser implementada na realidade social e/ou de ser capaz de dar respostas imediatas a ela. Aqui considera-se Teorias Sociais um conjunto de regras, modelos, procedimentos e referencias instrumentais precisas, capazes de serem imediatamente aplicáveis na realidade. Concebida à luz dos fundamentos filosóficos do pragmatismo e do utilitarismo, para os quais o significado de um conceito é determinado pelas conseqüências experimentais ou práticas 1 Cabe aqui a assertiva hegeliana: O bem-conhecido em geral, justamente por ser bem conhecido, não é reconhecido. É o modo mais habitual de enganar-se e de enganar os outros: pressupor no conhecimento algo como já conhecido e deixá-lo tal como está (Hegel, 1992: 37). 3

4 de sua aplicação (Haack, 2002:641) esta noção de teoria tem o seu valor, alcance e papel condicionados à sua capacidade de dar respostas prático-empíricas à realidade. A teoria de resultados é um produto típico do desenvolvimento capitalista e vincula-se a dimensão instrumental da razão que na ordem burguesa passa a ser a razão hegemônica, embora não seja o único nem o último padrão de racionalidade, como defendem os que, como nós, ainda acreditam nas possibilidades emancipatórias da razão moderna e consideram que as promessas do iluminismo ainda portam a tendência de se realizarem. Conseqüências ideológicas que daí derivam: a tendência de considerar como inútil, inoperante e impotente os pressupostos teóricos que não tenham o estatuto de responder imediatamente às exigências práticas da sociedade. Nesta concepção, e este não é um fenômeno novo, o que se observa é que a teoria ao longo dos anos tem sido rechaçada, negada em suas possibilidades mais elementares. A que e a quem serve esta desqualificação da teoria? Não é demais lembrar que à separação entre teoria e prática encontra-se subjacente à racionalidade hegemônica do capitalismo. Ela repõe a alienação essencial do capitalismo - separação entre os proprietários e não proprietários dos meios de produção - sob bases mais complexas, de modo que a cisão entre os que pensam e os que executam que fundamenta a alienação no trabalho é particularizada na ordem burguesa constituída como o processo de reificação 2. Produto necessário do processo de reificação é uma concepção de conhecimento que não ultrapasse a aparência dos fatos; que não supere o âmbito da experiência imediata; que conceba os fenômenos na sua positividade; que descarte o seu movimento de constituição e que, por isso, não seja capaz de captar o movimento; que suprima as mediações sociais constitutivas e constituintes dos processos; que defenda a impossibilidade de conhecer a essência (a coisa em si). Sem o conhecimento dos fundamentos, a elaboração teórica nega-se a si mesma. Esta forma de produção do conhecimento vira presa fácil para servir de instrumento de manipulação. Como afirma Lukács, se de fato a ciência não almeja conhecer de maneira mais adequada possível a realidade do ser em si, se não se esforça a descobrir com métodos cada vez mais aperfeiçoados novas verdades que necessariamente também são fundadas ontologicamente e que aprofundam e multiplicam os conhecimentos ontológicos, em última instância, a sua atividade se 2 Conforme sustenta Netto, em Marx a reificação é a expressão típica da alienação engendrada pelo capitalismo (Cf. Netto, 1981: 61 e outras). 4

5 reduz a sustentar a práxis no sentido imediato. Se a ciência não pode ou, talvez, conscientemente não quer ir além deste nível, a sua atividade se transforma em uma manipulação dos fatos que interessam aos homens na prática (1988:103). Percebe-se, nesta forma caricatural de compreender o real, que o processo de produção do conhecimento tem a prática como a referência da teoria. Faz parte de uma tendência de conceber a realidade tomar a prática como critério de verdade. Entretanto, cabe aqui indagar qual a concepção de prática que está sendo utilizada. Aqui, a prática é sinônimo de atividade, experiência de indivíduos, procedimentos, modos de operar dos mesmos. Esta concepção de prática acaba por superestimar a experiência sustentando-se na assertiva de que só se aprende a fazer fazendo. Tomada no seu sentido utilitário, esta prática nega a teoria 3 e a reduz ao senso comum, pois a considera suficiente para fornecer aportes à experiência. A perfeita sintonia entre senso comum e atividade, considerando o nível de consciência (e o conhecimento) exigido para atuar em situações imediatas, sanciona a utilidade do saber do senso comum para responder às demandas da atividade imediata. A veracidade do conhecimento passa a ser variável da sua utilidade, da sua aplicação prática e de sua capacidade de produzir resultados 4. Outra maneira que vem caracterizando o Serviço Social é conceber que a aquisição do conhecimento depende da relação direta e imediata entre sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido, aqui prática social é identificada com a experiência pessoal de sujeitos singulares e a subsume. Descartam-se os sistemas de mediações que se interpõem e que são inerentes e inelimináveis ao processo do conhecimento (o método, como uma mediação importante à compreensão da realidade, o potencial da teoria escolhida que pode permitir maior ou menor apropriação da realidade). 3 A noção de teoria com qual estamos trabalhando é a que a considera como uma forma de organização do conhecimento (mas não a única) na qual este se dispõe como um conjunto de pressuposições sistemáticas, explicações, tendências, sobre um determinado domínio da totalidade social. Na tradição que vem de Marx, a teoria é o conjunto das representações no nível do pensamento que expressa o modo de ser do objeto no seu movimento de constituição, ou seja, o objeto é apreendido como processo, e como tal, nas suas determinações e categorias constitutivas, legalidade imanente, conexões, articulações que constituem sua particularidade. Aqui, o processo de elaboração teórica é o de elevar a conceito o movimento concreto (Cf. Lukács, in Guerra, 1995:182 ) 4 Cabe destacar a máxima do pragmatismo: o verdadeiro é o útil, de modo que a veracidade do conhecimento está na sua utilidade. 5

6 Nesta forma de conceber a relação teoria-prática o conhecimento surge como mero produto da experiência prática concreta dos sujeitos, de modo que a construção da teoria dependeria da utilização de procedimentos metódicos e adequados na apreensão da experiência que deve ser acompanhada via observação e descrição. É a repetibilidade da experiência que autoriza a formulação de conhecimentos teóricos os quais seriam válidos para todas as situações análogas, donde sua conversão em modelos e/ou paradigmas de explicação do real. Aqui o empirismo se evidencia: de um lado, as ações de indivíduos singulares baseadas na experiência sobre uma realidade são consideradas prática social e transformadas em modelo, de outro, subjaz uma concepção de que os dados falam por si mesmos e, neste caso, a consciência do sujeito passa a ter um papel secundário frente ao objeto que deve simplesmente ser captado tal como é. Aqui aparecem as requisições sócio-profissionais de caráter instrumental como finalidade em si. Embora existindo no interior da categoria outras maneira de se conceber a teoria, para efeito de considerar o Serviço Social esta maneira é a que, a nosso ver, tem sido hegemônica na profissão 5. Posta a problemática na maneira predominante de considerar teoria e prática na profissão cabe a reflexão: qual é o papel da teoria para uma profissão interventiva como o Serviço Social? De que teoria se trata? Como diferenciar a concepção de atividade da de práxis social? Quais as conseqüências deste falso dilema? 2. AS CONSEQÜÊNCIAS DESTE FALSO DILEMA PARA O SERVIÇO SOCIAL Se não há uma correspondência da teoria na prática ou se na prática a teoria é outra (o que, no limite, significa a mesma coisa), numa profissão interventiva como o Serviço Social, podese pensar que na formação profissional há teoria demais 6. Ora, já foi denunciado por inúmeras vezes a aproximação equivocada, manualesca, via fontes secundárias e utilitária que os assistentes 5 No estudo que empreendemos na nossa dissertação de mestrado, do qual resultou uma reflexão sobre a instrumentalidade do Serviço Social, concluímos que: mesmo os profissionais que concebem a teoria como processos de reconstrução da realidade pela via do pensamento e que tem clareza de que a escolha de uma teoria não é arbitrária, mas ao contrário, vincula-se a projetos de sociedade, visões de mundo e métodos, reclamam da teoria respostas para a prática profissional (Cf. Guerra, 1995). 6 Considero que essa afirmação carece de comprovação factual, pois, a nosso ver, se fosse verdadeira teríamos uma preocupação com o rigor teórico, com a apreensão das teorias diretamente das fontes, cuidado e fidelidade na interpretação dos autores clássico e não a caricatura resultante da interpretação que fazemos dos mesmos. 6

7 sociais fazem às diversas teorias sociais 7 que recobrem os fundamentos da profissão, apropriação essa que envolve matrizes do conhecimento bastante diferenciadas e até antagônicas. Entretanto, em algumas teorias essa inapropriação tem efeitos mais ou menos visíveis em decorrência da funcionalidade das mesmas à reprodução do sistema capitalista Relação ambígua do Serviço Social com a teoria No Serviço Social temos observado uma relação conflituosa e ambígua no trato da teoria, comparecendo muitas vezes, tendências equivocadas, dentre elas a: 1) Identificação entre teoria social e ciência (cujo modelo é a física e ou a matemática), do que decorre uma ênfase cientificista no tratamento teórico dos processos sociais; 2) Idéia de que o estatuto da profissão dependeria da adoção de uma teoria (ou ciência) própria, decorrência do equívoco histórico de considerar o estatuto profissional como uma variável do seu (suposto) estatuto científico; 3) Compreensão de que a profissão é um ramo do saber, uma forma de conhecimento do social, o que reafirma a necessidade de atribuir a ela, cada vez mais, um caráter de cientifico; 4) Concepção de que pelo saber teórico iremos superar o conservadorismo, resultando em um concepção idealista da realidade social; 5) Visão de que a teoria irá nos fornecer as referencias prático-concretas de intervenção profissional, pautada numa razão instrumental que separa meios e fins não se importando com a correção dos fins nem com a legitimidade dos meios. Quanto ao processo de apropriação teórica, no Serviço Social, temos cometido os seguintes equívocos, dentre outros: 1) A apropriação e utilização de um elenco de disciplinas e/ou conhecimentos sobre a realidade empírica que são equivocadamente concebidos como teorias, as quais lhe fornecem um quadro referencial eclético, segregado em informações parciais, fragmentadas, abstratas. Exemplo disso é a nossa aproximação às chamadas teorias de médio alcance com viés psicologistas, sociologistas, culturalistas, politicistas, 7 Quer se trate de teorias que contribuem na reprodução da ordem social e/ou que a justificam quer se trate daquelas de extração progressista. 7

8 economicista utilizadas para promover e justificar determinados procedimentos práticoprofissionais, donde o ecletismo característico da profissão resultante da utilização de teorias pelos profissionais segundo o gosto e a ocasião. 2) Aproximação de teorias sociais macroscópicas, tanto as teorias sociais como de teorias da ação social, das quais se exige respostas profissionais, convertendo-as em modelos (ou métodos) de ação profissional. Aqui, a riqueza de elementos que cobre a prática e a complexidade das teorias sociais são subsumidas pela aplicação de modelos. Neste caso, pensam seus defensores, se a realidade não se enquadra na teoria, pior para ela. 3) A apropriação do arcabouço teórico-metodológico marxiano, de um ponto de vista epistemológico, o que o tem tornado estéril frente às complexas contradições ontológicas da sociedade burguesa na contemporaneidade. Não é demais lembrar que o caráter modernizante da profissão sempre esteve vinculado a um recorrente apelo aos referentes teórico-metodológicos apropriados inadequadamente por fontes secundárias, via manuais e convertidos em modelos de intervenção profissional, como se das abordagens macroscópicas dos clássicos do pensamento social (Marx, Durkheim e Weber, etc) pudessem derivar modos de operar para o Serviço Social. 3. A DIALÉTICA DO CONHECIMENTO: OS VÍNCULOS NECESSÁRIOS ENTRE TEORIA E PRÁTICA Problematizar o já consagrado jargão, envolve questionar o que nos parece óbvio. Seguindo a trilha aberta por Labica na sua análise sobre a relação teoria-prática na obra de Marx optamos pela seguinte citação, que embora longa, traduz claramente esta questão: Da prática à teoria, o vaivém é constante, e ele não poderia excluir os desvios, ou as mediações que são próprias ao processo do conhecimento. As famosas páginas da Introdução dos Grundrisse consagradas ao método da economia política são perfeitamente explícitas neste ponto, quer se trate da apropriação do concreto e de sua reprodução sob a forma de concreto pensado, ou do caminho do pensamento abstrato, que evolui do simples ao complexo e reflete assim o processo histórico real. A concepção tradicional da teoria e da prática se acham profundamente remexida neste sentido. A segunda não está mais reduzida ao fazer elementar do empírico, do 8

9 cotidiano, do contingente em que se rebaixaria a primeira, ela é produção material pelos homens de sua existência, portanto igualmente de seu pensamento; ela é história real (Labica, 1990: 142-3). Com base nesta afirmação vemos que na concepção marxiana 8 a relação teoria e prática não se dá de imediato tanto no sentido temporal, posto que ela é sempre post festum 9 quanto no que se refere às mediações fundamentais que se interpõem entre elas. Deste modo, a condição de determinada teoria revelar os enigmas da realidade social é de natureza histórico-social: é necessário que os processos históricos se desenvolvam e se universalizem em termos histórico universal a ponto de serem captados e reconhecidos pela consciência, a ponto de se revelarem (por meio de múltiplas mediações) à consciência que por sua vez se debruça sobre eles para arranca-los da positividade própria da aparência de que se revestem. Daí a teoria penetra no objeto, dissolve sua aparência, busca suas relações, sua lógica constitutiva, suas mediações (particularidade histórica). Porém, a completa resolução do dilema não requer soluções teóricas, mas prático-social. Neste campo (das soluções prático-sociais) a teoria é mesmo inepta. Aqui se põem os limites da reflexão teórica 10. Quando se passa da universalidade teórica para as particularidades concretas e históricas, surge um conjunto de mediações que a analise teórica não pode responder completamente. A realidade é sempre mais rica, ampla e plena de mediações que a capacidade do sujeito de capta-las e reproduzí-las pelo pensamento. O processo do conhecimento se inicia pelos órgãos de sentido, pela intuição e pela representação e vai passando por outros condutos da razão até chegar ao nível mais alto do conhecimento que é o da razão dialética. Mas o processo de conhecimento pode se limitar a níveis inferiores e não alcançar o nível da razão dialética. Ai, no nível da intuição e da representação, a realidade pode aparecer mistificada. Só não será quando a realidade é captada e reproduzida pela razão dialética, racionalista, ontológica e crítica. 8 Pelo termo marxiana entendemos o que é próprio de Karl Marx e marxista o que é da tradição fundada por Marx, o que inclui discípulos e seguidores deste. 9 Ou a posteriori. Isso se expressa na afirmação marxiana de que a reflexão sobre as formas de vida humana, e, portanto, também a sua análise científica segue sobretudo um caminho oposto ao desenvolvimento real. Começa-se post festum, e, por isso, com os resultados definitivos do processo de desenvolvimento (Marx, 1985: 73). 10 Pensemos, por exemplo, na descoberta por Marx do fetiche da mercadoria. Esta foi uma descoberta teórica. Não obstante, a transformação das relações sociais fetichizadas compete as forças sociais práticas. Neste caso a teoria revela, traz à luz, descobre as relações nas quais os sujeitos estão inseridos, mas não transforma estas relações (ou, como se costuma dizer, a prática social). 9

10 Uma distinção que neste processo é fundamental é a de que há diferentes modalidades de apreensão do real, as quais, embora possuam uma autonomia, não podem ser autonomizadas ou atomizadas. Diz Marx que a apropriação teórica se dá de um modo que difere da apropriação desse mundo na arte, na religião e no espírito prático (1983). Cada modalidade do conhecimento nos permite uma forma de apropriação do mundo. A mais elementar é a apropriação através do espírito prático, manipulador, realizado no e pelo cotidiano. A apreensão do real pela teoria é diferente de sua apreensão pela arte, religião, espírito pratico. Vê-se que o conhecimento teórico é apenas um tipo de conhecimento entre outros e, sobretudo, tende a ser o mais universal e mais completo, uma vez que ele busca captar e reproduzir o real por meio do pensamento. Assim, a teoria é uma forma de apropriação do mundo. O conhecimento dado pelo espírito prático, ou o que se convencionou denominar como senso comum, é conhecimento que vem da experiência e que permite a manipulação do mundo. São modos de a consciência se apropriar do mundo. Mas, são conhecimentos de natureza, de significados e de estatuto diferentes. Para que uma teoria explique uma dada realidade há que se ter um método enquanto uma das mediações mais importantes que se interpõe entre sujeito e objeto no processo do conhecimento. Este não é uma mediação meramente instrumental, mas uma relação constituinte, que embora necessária, não é dada a priori, mas construída no processo do conhecimento. Daí é possível se compreender o método dialético não como o instrumento do sujeito, mas como uma determinada relação na qual os elementos se auto-implicam, daí o vinculo orgânico entre teoria social e método. Aqui repousa a compreensão de que há sempre uma reflexão filosófica que subjaz às questões do método. A ausência desta distinção leva a identificação entre método para o conhecimento da natureza e da sociedade. Resultado do Projeto da Modernidade, a determinação marxiana está aportada na concepção humanista que diferencia as determinações da sociedade daquelas postas na natureza. Como premissa do método para o conhecimento da sociedade burguesa, diz Marx: Em conseqüência, também no método teórico é necessário que o sujeito a sociedade esteja sempre presente na representação como premissa. 10

11 Ora, é o método que nos permite a pesquisa da realidade, sem a qual o conhecimento se torna um fim em si mesmo. É a teoria que ao se confrontar com o real, ao acompanhar o movimento do objeto no intuito de conhece-lo põe a luz o método. O movimento do real pelo pensamento é captado pelo método. Portanto, método é a teoria em Movimento (Cf. Netto, 1986: 78 e 82). A contribuição do método dialético materialista está em que ele atribui prioridade ao dado ontológico: é o objeto que deve estabelecer o caminho para a apreensão da sua essência. Nesse processo de apreensão do real é importante ressaltar que O sujeito real mantém, antes como depois 11 a autonomia fora da mente, pelo menos durante o tempo em que o cérebro se comporte de maneira especulativa, teórica (Marx, 1983). Na concepção marxiana a teoria reproduz pela via do pensamento o movimento do real como concreto pensado. Aqui, a apropriação teórica reconstrói pelo pensamento o movimento do objeto, mas não o próprio objeto que continua tendo sua existência independente do sujeito. Com isso, faz-se necessário que se rompa com concepções cientificistas, do racionalismo formal-abstrato da corrente positivista e suas derivações. Estas encontram-se presentes, inclusive na concepção de método, identificado, de um lado, como um conjunto procedimentos adotados pelo sujeito e/ou como um conjunto de pautas sobre o agir profissional. Nas vertentes conservadoras há uma indistinção entre metodologia, procedimentos metodológicos e sistemática de trabalho (técnicas e instrumentos de ação x referencial estratégico, estabelecimento de estratégias e táticas). Teoria e prática, na abordagem marxista, como pólos opostos se confrontam a todo momento: questionam-se negam-se e superam-se, a ponto encontrarem uma unidade que é sempre histórica, relativa e provisória. Não obstante, teoria e prática mantém sua especificidade e autonomia. A teoria, nesta concepção, tem que ser vista como a critica e a busca dos fundamentos. Ela tem validade enquanto reflete as relações sociais reais, e por isso o conhecimento produzido é sempre, processual, provisório, aproximativo e relativo (sem, contudo cair no relativismo e subjetivismo de correntes historicistas para as quais o real é mera atribuição do sujeito). A prática social pode validar uma teoria em determinadas condições sócio-históricas, de modo que a teoria tem que ser reconhecida na prática, mas não nas práticas profissionais. Aqui há que se trabalhar as mediações efetivas e teóricas. A teoria não se gesta, não brota da prática, mas da 11 Aqui Marx refere-se ao processo do conhecimento, da reprodução do concreto pelo pensamento. 11

12 reflexão sobre a prática: Ela é outro nível do conhecimento que se testa na prática. Tampouco a teoria produz transformações prático-materiais. O que ela transforma são percepções, concepções, elementos necessários, transforma parte da realidade, mas entre a transformação da consciência e do real são necessárias outras mediações. Isto porque o conhecimento no nível teórico não incide diretamente no nível prático-empírico das profissões. Não obstante, o conhecimento nos fornece a compreensão da sociedade na qual se inserem nossos objetos de intervenção, nos fornece também uma compreensão sobre estes mesmos objetos e sobre em que, quando e como intervir. Mais do que isso, a teoria incide sobre a compreensão da direção social, do significado e das implicações éticas e políticas das práticas profissionais. Afirmamos que para a consciência comum o prático é o produtivo, do ponto de vista da sua eficácia e eficiência para o capital, para a produção e reprodução do valor, da mais valia. O fetiche que submete a produção da mercadoria contribui para o que os homens não apreendam o verdadeiro conteúdo e significado de sua atividade, ou seja, o homem comum não tem a dimensão de que seus atos se inserem na história social nem mesmo o quanto é capaz de influenciar na realização da práxis social. Ao contrário, essa significação só pode ser apreendida, por uma consciência que capte o conteúdo da práxis em sua totalidade como práxis histórica e social, na qual se apresentem e se integrem suas formas específicas (o trabalho, a arte, a política, a medicina, a educação, etc), assim como suas manifestações particulares nas atividades dos indivíduos ou grupos humanos, e também em seus diversos produtos (Vázquez, 1977: 15). Por isso é necessário que se realize uma critica ontológica do cotidiano, a qual envolve não apenas uma critica das relações de gênero, da violência urbana, da exploração sexual, da cultura, mas critica ontológica do capitalismo contemporâneo, com todas as suas manifestações: a reestruturação do capital, a financeirização, a precarização das condições de trabalho, a racionalização do trabalho vivo, etc), fenômenos da maior complexidade e que necessitam de um grau complexo de conhecimento teórico para o seu desvelamento. Assim, faz sentido a afirmativa de Marx de que a superação da propriedade privada é por conseguinte a emancipação completa de todas as propriedades e sentidos humanos; mas ela é esta emancipação exatamente pelo fato de estes sentidos e propriedades terem se tornado humanos, tanto subjetiva quanto objetivamente. O olho se tornou olho humano, assim como o seu objeto se 12

13 tornou um objeto social, humano, proveniente do homem para o homem. Por conseguinte, imediatamente em sua práxis os sentidos se tornaram teorizadores (1984:174). Enquanto unidade do diverso, teoria e prática se complementam. A prática e o conhecimento teórico, só podem ser alcançados a partir da aceitação dessa relação sujeito/objeto, da busca da unidade entre ser e pensar. CONCLUSÕES A práxis como uma categoria central na elaboração marxiana, mostra claramente o significado da teoria tendo em vista o seu papel de guia da transformação do mundo. Assim, a categoria práxis se define em oposição ao caráter especulativo e contemplativo da filosofia idealista. É entendida, não como mera atividade da consciência, mas, ao contrário, como atividade real, objetiva, material do homem social, que só pode ser assim considerado em e pela práxis. Assim, partilhamos da compreensão marxiana de que Toda vida social é essencialmente prática. Todos os mistérios que conduzem ao misticismo encontram sua solução racional na práxis humana e na compreensão dessa práxis (Marx, In: Labica, 1990). Com esta problematização, esperamos ter demonstrado que há que se investir na compreensão correta do significado da teoria para uma profissão interventiva, reconhecendo como relevantes os momentos de apropriação teórica básica para a inserção qualificada do assistente social nos espaços sócio-ocupacionais respondendo competentemente às demandas sociais. Coloca-se ai, fundamentalmente, a responsabilidade de uma formação social critica com claros compromissos com um projeto de sociedade anti-capitalista. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. SP, Cortez, HAACK, Susan, In: Compêndio de Filosofia. Nicholas, Bunnin e Tsui-James, E. P. (Org.) Edições Loyola, 2002 KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Trad. Célia Neves e Alderico Toríbio. 4a. Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, LABICA, George. As teses sobre Feuerbach de Karl Marx. RJ, Jorge Zahar Editor,

14 LEFEBVRE, Henri. Lógica Formal e Lógica Dialética. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, A praxis : A relação social como processo. IN FORACCHI, M.M e MARTINS, José de S. Sociologia e Sociedade Leituras de Introdução à Sociologia. LÚKACS, Georg. Introdução a uma Estética Marxista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, El Assalto a la razón - la trayectoria del irracionalismo desde Schelling hasta Hitler. Barcelona, Grijalbo, O Neopositivismo In: Teoria e Política n. 9. SP, Brasil Debates, MARX, Karl.Contribuição à crítica da economia política. SP, Martins Fontes, O Capital - Crítica da economia política. SP, Nova Cultural,1985. K. Marx: Sobre a Lei do Valor (Carta a L. Kugelmann) IN Marx e Engels Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Editora Ática,1984. NETTO José P. Capitalismo e reificação. São Paulo, Cortez,1981. Ditadura e serviço social. São Paulo, Cortez, QUIROGA, Consuelo. Invasão Positivista no marxismo. São Paulo, Cortez,

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.

Leia mais

A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES: DIFERENTE DE ESTÁGIO Maria de Fátima Targino Cruz Pedagoga e professora da Rede Estadual do Paraná.

A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES: DIFERENTE DE ESTÁGIO Maria de Fátima Targino Cruz Pedagoga e professora da Rede Estadual do Paraná. A PRÁTICA DE FORMAÇÃO DE DOCENTES: DIFERENTE DE ESTÁGIO Maria de Fátima Targino Cruz Pedagoga e professora da Rede Estadual do Paraná. O Curso de Formação de Docentes Normal, em nível médio, está amparado

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

O CONHECIMENTO CRÍTICO NA RECONSTRUÇÃO DAS DEMANDAS PROFISSIONAIS CONTEMPORÂNEAS

O CONHECIMENTO CRÍTICO NA RECONSTRUÇÃO DAS DEMANDAS PROFISSIONAIS CONTEMPORÂNEAS O CONHECIMENTO CRÍTICO NA RECONSTRUÇÃO DAS DEMANDAS PROFISSIONAIS CONTEMPORÂNEAS Yolanda Guerra Sem descobrir os fundamentos reais da situação histórico-social, não há análise científica possível (LUKÁCS,

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA

PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NA ESCOLA O que é o Projeto de Intervenção Pedagógica? O significado de projeto encontrado comumente nos dicionários da Língua Portuguesa está associado a plano de realizar,

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos:

Idealismo - corrente sociológica de Max Weber, se distingui do Positivismo em razão de alguns aspectos: A CONTRIBUIÇÃO DE MAX WEBER (1864 1920) Max Weber foi o grande sistematizador da sociologia na Alemanha por volta do século XIX, um pouco mais tarde do que a França, que foi impulsionada pelo positivismo.

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de

Leia mais

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I

universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: a escolha do tema. Delimitação, justificativa e reflexões a cerca do tema.

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

Núcleo de educação a distância - NEAD/UNIFRAN UNIVERSIDADE DE FRANCA

Núcleo de educação a distância - NEAD/UNIFRAN UNIVERSIDADE DE FRANCA Educação conceito permeado por valores e finalidades Educação e Sociedade:algumas visões no século XX Universidade de Franca Pedagogia EAD Sociologia Geral e da Educação Profa. Lucimary Bernabé Pedrosa

Leia mais

Serviço Social e o Trabalho Social em Habitação de Interesse Social. Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz Novembro de 2015

Serviço Social e o Trabalho Social em Habitação de Interesse Social. Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz Novembro de 2015 Serviço Social e o Trabalho Social em Habitação de Interesse Social Tânia Maria Ramos de Godoi Diniz Novembro de 2015 Sobre o trabalho social O trabalho social nos programas de, exercido pelo (a) assistente

Leia mais

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO ESTÁGIO DOCENTE Ato educativo supervisionado realizado no contexto do trabalho docente que objetiva a formação de educandos que estejam regularmente frequentando cursos e/ou programas de formação de professores

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia

Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Desencantamento

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções:

PROJETO DE PESQUISA. Antonio Joaquim Severino 1. Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: PROJETO DE PESQUISA Antonio Joaquim Severino 1 Um projeto de bem elaborado desempenha várias funções: 1. Define e planeja para o próprio orientando o caminho a ser seguido no desenvolvimento do trabalho

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

A Sociologia de Weber

A Sociologia de Weber Material de apoio para Monitoria 1. (UFU 2011) A questão do método nas ciências humanas (também denominadas ciências históricas, ciências sociais, ciências do espírito, ciências da cultura) foi objeto

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE

O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA ASSESSORIA AOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA LUTA PELA SAÚDE Maria Inês Souza Bravo * Maurílio Castro de Matos ** Introdução O presente trabalho é fruto de reflexões

Leia mais

Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior.

Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior. Fragmentos do Texto Indicadores para o Desenvolvimento da Qualidade da Docência na Educação Superior. Josimar de Aparecido Vieira Nas últimas décadas, a educação superior brasileira teve um expressivo

Leia mais

SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO INTERDISCIPLINAR

SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO INTERDISCIPLINAR SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO INTERDISCIPLINAR Fátima Grave Ortiz é assistente social, mestre e doutora em Serviço Social pela UFRJ. É professora da Escola de Serviço Social da mesma universidade, e compõe

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola

Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Elvira Cristina de Azevedo Souza Lima' A Utilização do Jogo na Pré-Escola Brincar é fonte de lazer, mas é, simultaneamente, fonte de conhecimento; é esta dupla natureza que nos leva a considerar o brincar

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO

CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO ECONÔMICO CONCEITO DE DIREITO ECONÔMICO SUJEITO - OBJETO CONCEITO DIREITO ECONÔMICO É O RAMO DO DIREITO QUE TEM POR OBJETO A JURIDICIZAÇÃO, OU SEJA, O TRATAMENTO

Leia mais

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM.

PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. PROCESSO DE TRABALHO GERENCIAL: ARTICULAÇÃO DA DIMENSÃO ASSISTENCIAL E GERENCIAL, ATRAVÉS DO INSTRUMENTO PROCESSO DE ENFERMAGEM. Gabriela Marchiori CARMO AZZOLIN * Marina PEDUZZI** Introdução: O pressuposto

Leia mais

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco.

Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia de sociedade de risco. VI Encontro Nacional da Anppas 18 a 21 de setembro de 2012 Belém - PA Brasil Filosofia da natureza, Teoria social e Ambiente Ideia de criação na natureza, Percepção de crise do capitalismo e a Ideologia

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local

RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local RESPONSABILIDADE SOCIAL: a solidariedade humana para o desenvolvimento local 1 Por: Evandro Prestes Guerreiro 1 A questão da Responsabilidade Social se tornou o ponto de partida para o estabelecimento

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E POLÍTICAS PÚBLICAS SOCIAIS Flávio Pereira DINIZ (FCS UFG / diniz.fp@gmail.com) 1 Dijaci David de OLIVEIRA (FCS UFG / dijaci@gmail.com) 2 Palavras-chave: extensão universitária;

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais)

Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais) UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS Ementas aprovadas nos Departamentos (as disciplinas obrigatórias semestrais estão indicadas; as demais são anuais) 1º ANO

Leia mais

METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE. Número de aulas semanais 4ª 2. Apresentação da Disciplina

METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE. Número de aulas semanais 4ª 2. Apresentação da Disciplina METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE Série Número de aulas semanais 4ª 2 Apresentação da Disciplina Considerando a necessidade de repensar o ensino da arte, faz-se necessário refletir sobre este ensino em sua

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO DIRETORIA DE ENSINO MÉDIO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COORDENAÇÃO DE ENSINO MÉDIO COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO MODULAR

Leia mais

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação

GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado. A pesquisa e o tema da subjetividade em educação GT Psicologia da Educação Trabalho encomendado A pesquisa e o tema da subjetividade em educação Fernando Luis González Rey 1 A subjetividade representa um macroconceito orientado à compreensão da psique

Leia mais

SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO

SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO Universidade de Franca Graduação em Pedagogia-EAD Profa.Ms.Lucimary Bernabé Pedrosa de Andrade 1 Objetivos da disciplina Fornecer elementos teórico-conceituais da Sociologia,

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil.

Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. Rousseau e educação: fundamentos educacionais infantil. 1 Autora :Rosângela Azevedo- PIBID, UEPB. E-mail: rosangelauepb@gmail.com ²Orientador: Dr. Valmir pereira. UEPB E-mail: provalmir@mail.com Desde

Leia mais

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS

ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS ESCOLA, LEITURA E A INTERPRETAÇÃO TEXTUAL- PIBID: LETRAS - PORTUGUÊS RESUMO Juliana Candido QUEROZ (Bolsista) 1 ; Natália SILVA (Bolsista) 2, Leila BRUNO (Supervisora) 3 ; Sinval Martins S. FILHO (Coordenador)

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004

REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor. Brasília, outubro de 2004 REFORMA UNIVERSITÁRIA: contribuições da FENAJ, FNPJ e SBPJor Brasília, outubro de 2004 FEDERAÇÃO NACIONAL DOS JORNALISTAS FENAJ http://www.fenaj.org.br FÓRUM NACIONAL DOS PROFESSORES DE JORNALISMO - FNPJ

Leia mais

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM

COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM COMPETÊNCIAS E SABERES EM ENFERMAGEM Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes. Tudo o resto é perda de energia e de tempo. Nisargadatta Atualmente um dos desafios mais importantes que se

Leia mais

Resumo. Introdução. Grupo de pesquisadores da rede municipal de ensino da cidade do Recife PE.

Resumo. Introdução. Grupo de pesquisadores da rede municipal de ensino da cidade do Recife PE. TRABALHO DOCENTE: POR UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA, TRANSFORMADORA E EMANCIPATÓRIA OLIVEIRA, Marinalva Luiz de Prefeitura da Cidade do Recife GT-22: Educação Ambiental Resumo Este trabalho tem o objetivo

Leia mais

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault

Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Formação de Professores: um diálogo com Rousseau e Foucault Eixo temático 2: Formação de Professores e Cultura Digital Vicentina Oliveira Santos Lima 1 A grande importância do pensamento de Rousseau na

Leia mais

Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Universidade Federal do Amapá Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Conhecimento e Ciência: tipos de conhecimentos Professora: Sueli Andrade Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico Ciência e Conhecimento

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO BATISTA, Erika IFSP_Campinas/Unesp erikkabatista@gmail.com DE BLASI, Jacqueline

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR As transformações sociais no final do século passado e início desse século, ocorridas de forma vertiginosa no que diz respeito aos avanços tecnológicos

Leia mais

Características do conhecimento científico

Características do conhecimento científico Características Racional Objetivo Factual Transcende os fatos Analítico Claro e preciso Comunicável Verificável Depende de investigação metódica Sistemático Acumulativo Falível Geral Explicativo Preditivo

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1

Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 PROGRAMA ÉTICA E CIDADANIA construindo valores na escola e na sociedade Rompendo os muros escolares: ética, cidadania e comunidade 1 Ulisses F. Araújo 2 A construção de um ambiente ético que ultrapasse

Leia mais

(1864-1920) Max Weber: a ética protestante e o espírito do capitalismo

(1864-1920) Max Weber: a ética protestante e o espírito do capitalismo (1864-1920) Max Weber: a ética protestante e o espírito do capitalismo Contexto histórico: Alemanha: organização tardia do pensamento burguês e do Estado nacional. e Humanas na Alemanha: interesse pela

Leia mais

e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 1 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO e-mail: simoneperes2@yahoo.com.br 2 CONVERSANDO SOBRE CURRÍCULO Diferentes concepções Conteúdos e competências Sobre aprendizagens Projetos alternativos

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG

Curso de Graduação. Dados do Curso. Administração. Contato. Modalidade a Distância. Ver QSL e Ementas. Universidade Federal do Rio Grande / FURG Curso de Graduação Administração Modalidade a Distância Dados do Curso Contato Ver QSL e Ementas Universidade Federal do Rio Grande / FURG 1) DADOS DO CURSO: COORDENAÇÃO: Profª MSc. Suzana Malta ENDEREÇO:

Leia mais

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas

Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Projeto Político-Pedagógico Estudo técnico de seus pressupostos, paradigma e propostas Introdução A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional afirma que cabe aos estabelecimentos de ensino definir

Leia mais

Weber e o estudo da sociedade

Weber e o estudo da sociedade Max Weber o homem Maximilian Karl Emil Weber; Nasceu em Erfurt, 1864; Iniciou seus estudos na cidade de Heidelberg Alemanha; Intelectual alemão, jurista, economista e sociólogo; Casado com Marianne Weber,

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

A Sociologia Compreensiva de Max Weber (1864-1920)

A Sociologia Compreensiva de Max Weber (1864-1920) A Sociologia Compreensiva de Max Weber (1864-1920) Curso de Ciências Sociais IFISP/UFPel Disciplina: Fundamentos de Sociologia Professor: Francisco E. B. Vargas Pelotas, abril de 2015. I. Contexto histórico

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Exercícios de Revisão - 1

Exercícios de Revisão - 1 Exercícios de Revisão - 1 1. Sobre a relação entre a revolução industrial e o surgimento da sociologia como ciência, assinale o que for incorreto. a) A consolidação do modelo econômico baseado na indústria

Leia mais

Aula 8: Modelos clássicos da análise e compreensão da sociedade e das instituições sociais e políticas: A Sociologia de Max Weber (I).

Aula 8: Modelos clássicos da análise e compreensão da sociedade e das instituições sociais e políticas: A Sociologia de Max Weber (I). Aula 8: Modelos clássicos da análise e compreensão da sociedade e das instituições sociais e políticas: A Sociologia de Max Weber (I). CCJ0001 - Fundamentos das Ciências Sociais Profa. Ivana Schnitman

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

Bacharelado em Serviço Social

Bacharelado em Serviço Social Informações gerais: Bacharelado em Serviço Social Duração do curso: 04 anos (08 semestres) Horário: Vespertino e Noturno Número de vagas: 300 vagas anuais Coordenador do Curso: Profª Ms. Eniziê Paiva Weyne

Leia mais

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA

DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA DIREITOS HUMANOS, JUVENTUDE E SEGURANÇA HUMANA FARIAS, Maria Lígia Malta ¹ SOUSA, Valéria Nicolau de ² TANNUSS, Rebecka Wanderley ³ Núcleo De Cidadania e Direitos Humanos/ PROEXT RESUMO O Projeto de Extensão

Leia mais

Indisciplina escolar: um breve balanço da pesquisa em educação. Juliana Ap. M. Zechi FCT/UNESP

Indisciplina escolar: um breve balanço da pesquisa em educação. Juliana Ap. M. Zechi FCT/UNESP Indisciplina escolar: um breve balanço da pesquisa em educação Juliana Ap. M. Zechi FCT/UNESP Complexidade do assunto e multiplicidade de interpretações que o tema encerra. Ações mais assemelhadas à indisciplina

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx

O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade. Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx O Marketing Educacional aplicado às Instituições de Ensino Superior como ferramenta de competitividade Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx Araçatuba SP 2012 O Marketing Educacional aplicado às Instituições

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PESQUISA OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO REDE MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PESQUISA OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO REDE MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE EDUCAÇÃO PESQUISA OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO REDE MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA ESCOLA MUNICIPAL JALLES MACHADO DE SIQUEIRA PROFESSORA BOLSISTA ROSA CRISTINA

Leia mais

EL APRENDIZAJE CRÍTICO

EL APRENDIZAJE CRÍTICO EL APRENDIZAJE CRÍTICO Andrea Lapa decalapa@ced.ufsc.br Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Centro de Ciências da Educação (CED) Laboratório de Novas Tecnologias (LANTEC) APRENDIZAGEM CRÍTICA

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Educação ambiental crítica e a formação de professores de pedagogia em uma faculdade municipal no interior do estado de São Paulo

Educação ambiental crítica e a formação de professores de pedagogia em uma faculdade municipal no interior do estado de São Paulo Educação ambiental crítica e a formação de professores de pedagogia em uma faculdade municipal no interior do estado de São Paulo Eliane Aparecida Toledo Pinto Docente da Faculdade Municipal de Filosofia,

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu.

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL. Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E VIDA MORAL Monise F. Gomes; Pâmela de Almeida; Patrícia de Abreu. O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem? A culpa é da sociedade que o transformou Quem sabe faz a hora,

Leia mais

AS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A DOCENCIA COMO PROFISSÃO: UMA QUESTÃO A SE PENSAR NOS PROJETOS FORMATIVOS.

AS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A DOCENCIA COMO PROFISSÃO: UMA QUESTÃO A SE PENSAR NOS PROJETOS FORMATIVOS. AS REPRESENTAÇÕES DE PROFESSORES SOBRE A DOCENCIA COMO PROFISSÃO: UMA QUESTÃO A SE PENSAR NOS PROJETOS FORMATIVOS. Prof. Dr. Isauro Beltrán Nuñez Prof. Dr. Betania Leite Ramalho INTRODUÇÃO A pesquisa que

Leia mais