Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016

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1 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Farmácia Santo António Ana Catarina Machado Campelos de Sousa Ana Catarina Machado Campelos de Sousa i

2 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Relatório de Estágio Profissionalizante Farmácia Santo António Janeiro de 2016 a maio de 2016 Ana Catarina Machado Campelos de Sousa Orientador : Dra. Joana Pereira Tutor FFUP: Prof.ª Doutora Susana Casal Setembro de 2016 ii

3 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Declaração de Integridade Eu, Ana Catarina Machado Campelos de Sousa, abaixo assinado, nº , aluna do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, declaro ter atuado com absoluta integridade na elaboração deste documento. Nesse sentido, confirmo que NÃO incorri em plágio (ato pelo qual um indivíduo, mesmo por omissão, assume a autoria de um determinado trabalho intelectual ou partes dele). Mais declaro que todas as frases que retirei de trabalhos anteriores pertencentes a outros autores foram referenciadas ou redigidas com novas palavras, tendo neste caso colocado a citação da fonte bibliográfica. Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, de de Assinatura: iii

4 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Agradecimentos Ao longo deste percurso, foram muitos aqueles que deram o seu contributo. Sendo impossível agradecer a todos, de seguida se enumeram as pessoas que mais marcaram esta etapa. O meu primeiro agradecimento é dirigido ao Dr. Rocha, pela oportunidade de estagiar numa farmácia tão acolhedora e profissional quanto a Farmácia Santo António. Foram quatro meses de estágio inesquecíveis que contribuíram, dia após dia, para um maior crescimento pessoal e profissional. Agradeço também à Dra. Conceição pela simpatia e sincero acompanhamento nestes últimos meses de estágio. Jamais esquecerei o seu empenho e entrega profissional. Agradeço ainda, e de uma forma especial, à Dra. Joana pela constante disponibilidade na elaboração deste relatório. Um sincero obrigado por todas as palavras de carinho e de incentivo, pelo apoio prestado ao longo destes meses e pelos inúmeros ensinamentos transmitidos. À Dra. Maria Manuel pela simpatia, orientação e interesse em apostar na minha formação. As suas palavras de apoio não serão esquecidas. A toda a restante equipa da Farmácia Santo António, nomeadamente à Sara, ao Guilherme, à Carminho e à D. Arminda, um muito obrigado por me terem recebido de forma tão calorosa. Não esqueço a paciência que tiveram comigo, as palavras de apoio, os conhecimentos transmitidos e os momentos de boa disposição e entreajuda. São pessoas que me marcaram para a vida pelo profissionalismo e respeito ao próximo. Agradeço à comissão de estágios da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, especialmente à Professora Doutora Susana Casal, pela orientação e tempo dedicado à concretização desta última etapa do curso de Ciências Farmacêuticas. Aos meus pais, Laura e Renato, por me proporcionarem estes cinco anos de ensino académico. Um muito obrigado pelo apoio transmitido dia após dia. A força e energia positiva que sempre me incutiram foram fundamentais em todas as decisões da minha vida. Obrigada por sempre acreditarem em mim. Ao meu irmão Renato, por tudo o que partilhamos, por ser um verdadeiro amigo, companheiro de boa disposição e exemplo profissional. Por fim, agradeço aos meus amigos, pela troca de experiências, pelas gargalhadas partilhadas e presença constante nos bons e maus momentos da minha vida. iv

5 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Resumo O farmacêutico comunitário é um profissional de saúde com uma vasta formação na manipulação de medicamentos, no seu processo de uso e na avaliação dos respetivos efeitos. Este está acessível à população em geral e, por essa mesma razão, é muitas vezes procurado por diversos utentes para variados fins. Desta forma, o farmacêutico surge como um profissional com a oportunidade de fornecer cuidados de saúde ao indivíduo. Para uma correta e completa formação académica na área de Ciências Farmacêuticas é obrigatória a realização de um estágio em farmácia comunitária. Este estágio permite pôr em prática os diversos saberes adquiridos no decorrer do curso, assim como obter novos conhecimentos de natureza prática, garantindo ao estudante uma adequada preparação técnica e deontológica. Assim sendo, no âmbito do curso Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, realizei o meu estágio curricular na Farmácia Santo António, em Urgezes, sob a orientação da Dra. Joana Pereira, entre janeiro de 2016 e maio de O presente documento está dividido em duas partes e descreve, de uma forma sucinta, os conhecimentos adquiridos e as atividades desenvolvidas ao longo do estágio. A primeira parte do relatório diz essencialmente respeito ao funcionamento da farmácia, bem como às várias atividades desenvolvidas que permitiram um contacto com a realidade de um farmacêutico comunitário. Por sua vez, a segunda parte do documento consiste numa apresentação dos temas desenvolvidos ao longo do estágio. O primeiro tema escolhido foi a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica. Esta é uma doença frequente em pessoas idosas, essencialmente do sexo masculino, que está muito associada a hábitos tabágicos, e por essa mesma razão, pode ser evitada. Ao longo do meu estágio, pude constatar que havia muitas dúvidas por parte dos utentes mais velhos, tanto na patologia propriamente dita, como numa correta utilização dos dispositivos de inalação. Por estas razões, resolvi desenvolver uma campanha de sensibilização nesta área. Desloquei-me a um lar de idosos em Moreira de Cónegos no dia 5 de abril de 2016 e fiz uma pequena apresentação sobre a doença, alertando para a prevenção da mesma, para as exacerbações e para os sinais precoces. Expus ainda formas de gerir a vida com a patologia e fiz demonstrações práticas com dispositivos inalatórios. O segundo projeto desenvolvido centrou-se na osteoporose. Relativamente a este tema, elaborei panfletos informativos para os utentes e procedi ao aconselhamento. O tema não podia ser mais pertinente, pois com o envelhecimento da população esta é uma patologia com grande tendência a aumentar, sendo que está associada a uma elevada morbilidade. Por fim, promovi o desenvolvimento de um rastreio para pernas saudáveis no dia 5 de maio de Para isto, contei com o apoio da Dra. Ana Neto, farmacêutica especializada em rastreios na área da celulite e retenção de líquidos, que me acompanhou ao longo de todo o dia. Anotei casos concretos, recolhi o feedback das pessoas e forneci informações úteis aos utentes, assim como aconselhamento farmacêutico. v

6 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Índice Agradecimentos... iv Resumo... v Índice de Figuras... ix Índice de Tabelas... ix Lista de Abreviaturas... x 1. INTRODUÇÃO A FARMÁCIA SANTO ANTÓNIO Localização, Horário de Funcionamento e Perfil dos utentes Recursos Humanos Espaço físico e funcional GESTÃO DA FARMÁCIA Sistema Informático Gestão de stocks Critérios de aquisição ENCOMENDAS E APROVISIONAMENTO Execução de Encomendas Receção e Conferência de Encomendas Armazenamento Controlo de prazos de validade Devoluções DISPENSA DE MEDICAMENTOS Medicamentos Sujeitos a Receita Médica Medicamentos Psicotrópicos e Estupefacientes Receita Médica Dispensa e Aconselhamento Farmacêutico Regime de Comparticipação de Medicamentos Conferência de Receituário Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica e Indicação Farmacêutica Medicamentos Não Sujeitos a Receita Média de Dispensa Exclusiva em Farmácia DISPENSA DE OUTROS PRODUTOS FARMACEUTICOS Produtos e Medicamentos de Uso Veterinário Produtos de Cosmética e Higiene Corporal Produtos Fitoterápicos Produtos para Alimentação Especial Suplementos Alimentares Dispositivos Médicos MEDICAMENTOS MANIPULADOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS PRESTADOS NA FSA vi

7 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/ Determinação da tensão arterial e da frequência cardíaca Determinação do IMC Determinação da glicemia Determinação dos níveis de Colesterol Total e Triglicerídeos Teste de gravidez FARMACOVIGILÂNCIA VALORMED FORMAÇÕES DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA Enquadramento Fundamento Teórico Definição e epidemiologia Etiologia e fatores de risco Fisiopatologia Sinais e sintomas Diagnóstico Tratamento Viver com DPOC A importância dos dispositivos de inalação O papel do farmacêutico A apresentação no lar de idosos OSTEOPOROSE Enquadramento Fundamento teórico Definição e epidemiologia Variação da massa óssea com a idade Fatores de risco Classificação Estrutura óssea e remodelação óssea Fisiopatologia Sinais e sintomas Diagnóstico Tratamento Tratamento farmacológico Tratamento não farmacológico Papel do farmacêutico Folheto informativo RASTREIO PERNAS SAUDÁVEIS Enquadramento Fundamento Teórico Celulite vii

8 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/ Retenção de líquidos e má circulação Divulgação do rastreio Objetivos e população abrangida Avaliação das pernas e aparelho de análise Caso clínico Considerações finais CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS Anexo 1 Apresentação O papel dos inaladores na DPOC Anexo 2 Fotografias registadas aquando da apresentação O papel dos inaladores na DPOC Anexo 3 Folheto informativo Osteoporose Anexo 4 Poster promocional do Rastreio Pernas Saudáveis Anexo 5 Folha utilizada no rastreio com a prescrição recomendada viii

9 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Índice de Figuras Figura 1: Entrada principal da FSA...3 Figura 2: Montra lateral da FSA 3 Figura 3: Área de atendimento ao público da FSA 4 Figura 4: Área de atendimento personalizado da FSA..5 Figura 5: Tensiómetro da FSA.17 Figura 6: Balança digital da FSA.17 Figura 7: Exame de espirometria Figura 8: Variação da massa óssea com a idade..27 Figura 9: Anatomia da celulite.36 Figura 10: Aparelho de análise da celulite...38 Índice de Tabelas Tabela 1: Cronograma das atividades desenvolvidas no decorrer do estágio 1 Tabela 2: Equipa de colaboradores da FSA e respetivas funções..2 Tabela 3: Classificação da DPOC segundo critérios espirométricos...22 Tabela 4: Plano de tratamento da DPOC estável, segundo a iniciativa GOLD...24 Tabela 5: Fatores de risco para a osteoporose.28 Tabela 6: Principais células ósseas e respetivas funções Tabela 7: Fases da remodelação óssea e respetivos eventos Tabela 8: Hormonas envolvidas no metabolismo ósseo Tabela 9: Classificação de osteoporose segundo a OMS baseada no índice T 32 Tabela 10: Fármacos utilizados na osteoporose e respetivos mecanismo de ação ix

10 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Lista de Abreviaturas CNP Código Nacional Português CNPEM Código Nacional para a Prescrição Eletrónica de Medicamentos DCI Denominação Comum Internacional DEXA Absorciometria Radiológica de Dupla Energia DMO Densidade Mineral Óssea DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica FEFO First Expire First Out FEV1 Volume Expiratório Máximo no Primeiro Segundo FSA Farmácia Santo António FVC Capacidade Vital Forçada IMC Índice de Massa Corporal INFARMED Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde IVA Imposto Valor Acrescentado MNSRM Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica MNSRM-DEF Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica de Dispensa Exclusiva em Farmácia MSRE Moduladores Seletivos dos Recetores de Estrogénio MSRM Medicamentos Sujeitos a Receita Médica OMS Organização Mundial de Saúde OPG Osteoprotegerina PCHC Produtos de Cosmética e Higiene Corporal PTH Hormona da Paratiróide PV Prazo de validade PVF Preço de Venda à Farmácia PVP Preço de Venda ao Público RANK Recetor Ativador do Fator Nuclear Kappa B RANKL Ligando do Recetor Ativador do Fator Nuclear Kappa B SNS Sistema Nacional de Saúde THS Terapia Hormonal de Substituição TNF-α Fator de Necrose Tumoral-α x

11 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 PARTE I Estágio na Farmácia Santo António 1. INTRODUÇÃO As farmácias comunitárias são consideradas verdadeiros locais de prestação de cuidados de saúde para a sociedade, uma vez que os profissionais que as gerem são altamente qualificados, fazendo uso dos seus conhecimentos diariamente. Na verdade, o farmacêutico comunitário é, na maioria das vezes, o primeiro e o último profissional de saúde a estar em contacto com o utente e, por isso mesmo, detém um papel importante na transmissão de informação atualizada à população. Este tem a responsabilidade de promover estilos de vida saudáveis em todas as idades, sem esquecer o uso racional do medicamento, assim como o seguimento farmacoterapêutico. Tal como foi mencionado anteriormente, a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, juntamente com a Ordem dos Farmacêuticos, permite que os seus estudantes realizem um estágio curricular em farmácia comunitária. Este estágio tem como principais objetivos aprofundar e consolidar os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo do curso, permitindo ainda, desenvolver uma visão integrada de todas as atividades que representam o ato farmacêutico. Assim sendo, no decorrer deste relatório, colocarei em evidência todas as atividades desenvolvidas ao longo do estágio (Tabela 1), assim como todos os saberes que me foram transmitidos pelos diferentes profissionais. Tabela 1: Cronograma das atividades desenvolvidas no decorrer do estágio. Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Semanas/ Atividades Arrumação de produtos Receção e conferência de encomendas Medição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos Atendimento ao público A FARMÁCIA SANTO ANTÓNIO 2.1 Localização, Horário de Funcionamento e Perfil dos utentes A Farmácia Santo António (FSA) situa-se na Rua Comendador Manuel Pereira Bastos, nº 297, na freguesia de Urgezes, concelho de Guimarães. A farmácia supracitada possui uma localização favorável, uma vez que se encontra no centro de Urgezes, perto de escolas, de dois lares de idosos, da igreja local e de duas unidades de saúde: a Unidade de Saúde Familiar Vimaranes e a Unidade de Saúde Familiar Afonso Henriques. No entanto, apesar de ter uma boa localização e de receber diariamente uma grande variedade 1

12 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 de pessoas, a FSA é maioritariamente frequentada por utentes fixos, mais concretamente por idosos. Beneficia ainda do facto de estar inserida numa área habitacional, o que se traduz numa população-alvo muito familiar. A farmácia encontra-se aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h, e ao sábado, das 9h às 19h, cumprindo assim o disposto no Decreto-Lei nº 172/2012, de 1 de agosto, e na Portaria nº 277/2012, de 12 de setembro 1,2. Convém salientar que integra um plano de regime de disponibilidade, assegurando sempre o atendimento ao público, quer por um farmacêutico, quer por um auxiliar legalmente habilitado, em caso de urgência Recursos Humanos Para que sejam prestados serviços farmacêuticos de qualidade, é fundamental que exista uma equipa habilitada, competente e dinâmica, que exerça com profissionalismo as responsabilidades inerentes ao seu respetivo cargo. De acordo com o Decreto-Lei nº 307/2007, de 31 de agosto, e as posteriores alterações a este, é exigido que a direcção técnica seja assegurada, em exclusividade e permanência, por um farmacêutico. Esta situação pressupõe a indicação de um farmacêutico que o substitua na sua ausência e impedimento, pelo que a farmácia tem de dispor de, pelo menos, dois farmacêuticos 3. A FSA é constituída por 8 elementos, detalhados na Tabela 2, que garantem, de acordo com as responsabilidades de cada um, o bom funcionamento do atendimento ao utente. Tabela 2: Equipa de colaboradores da FSA e respetivas funções. Colaborador Dra. Joana Isabel Henriques Pereira Dra. Maria Manuel S. P. Soares Freitas Sara Isabel Costa Pereira D. Teresa Arminda Pereira Leite Pinheiro Guilherme Augusto Teixeira da Costa Função Diretora Técnica Farmacêutica Adjunta/Gestora Técnica de farmácia Técnicos auxiliares de farmácia D. Maria do Carmo Cardoso da Silva Oliveira Auxiliar de armazém e limpeza 2.3 Espaço físico e funcional A FSA está de acordo com o D.L. n.º 307/2007, de 31 de Agosto, e as subsequentes alterações a este, já que garante a segurança e conservação dos medicamentos, assim como o conforto e privacidade dos utentes e da respetiva equipa 3-6. No que diz respeito ao espaço exterior, a FSA tem um aspeto moderno, atrativo, de fácil visualização e identificação (Figura 1). 2

13 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Figura 1: Entrada principal da FSA. O edifício contém a inscrição Farmácia, bem como uma cruz verde luminosa. Possui duas montras, a principal e a lateral (Figura 2), que são regularmente remodeladas de acordo com a época do ano ou os produtos que se pretende promover. Figura 2: Montra lateral da FSA. Na porta principal é possível encontrar várias informações, tais como, direção técnica, horário de funcionamento e a localização das farmácias de serviço. Convém referir que a acessibilidade é total para todos os utentes, incluindo pessoas portadoras de deficiência, visto que se encontra ao nível da rua sem existência de obstáculos. Relativamente ao espaço interior, este apresenta todas as características necessárias de modo a garantir um serviço eficiente, e um contacto harmonioso com os diversos utentes 7. O interior da FSA está dividido em várias áreas individualizadas e distribuídas por três pisos e uma garagem. A garagem destina-se à entrada de fornecedores com as encomendas. 3

14 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 O rés-do-chão corresponde à área de atendimento ao público (Figura 3). Aqui encontram-se cinco postos de atendimento, devidamente equipados com um computador, cada um contendo o programa informático 4DigitalCare, bem como um leitor ótico, uma impressora, uma caixa para dinheiro e dois terminais multibanco. Cada balcão possui pequenos expositores onde se podem encontrar panfletos e revistas informativas. Figura 3: Área de atendimento ao público da FSA. Ao longo da área de atendimento, o utente tem contacto visual com produtos de venda livre, nomeadamente, produtos dietéticos, suplementos alimentares, dermocosmética, produtos de higiene oral, corporal e íntima, produtos de puericultura, dispositivos médicos e ainda produtos sazonais, que sofrem alterações ao longo do ano. Trata-se de uma zona ampla, limpa e bem iluminada, garantindo as condições indispensáveis para que o utente se sinta confortável. Para que o atendimento seja o mais organizado e personalizado possível, existe um sistema de senhas e cadeiras, nas quais as pessoas se podem sentar enquanto esperam pela sua vez. Junto à entrada da FSA encontra-se um aparelho de medição da pressão arterial e uma balança eletrónica para controlo do peso e Índice de Massa Corporal (IMC). Paralelamente ao espaço de atendimento ao público encontra-se a área de apoio ao atendimento, sendo esta reservada aos funcionários da FSA. Dispõe de dois armários com gavetas deslizantes, estantes e ainda dois frigoríficos. Os medicamentos genéricos são organizados por ordem alfabética de Denominação Comum Internacional (DCI), nome do laboratório e dosagem, ou seja, por ordem crescente. Os medicamentos não genéricos são ordenados por forma farmacêutica, por ordem alfabética do nome comercial e por dosagem. De salientar que existem regras para retirar e colocar os produtos das gavetas, para que sejam cumpridas as regras de gestão de First Expire First Out (FEFO). Todos os medicamentos que necessitem de refrigeração encontram-se nos frigoríficos, onde a temperatura é devidamente controlada. Nas estantes estão armazenados os produtos de grande dimensão, nomeadamente, fraldas, gazes, sacos coletores de urina, meias de descanso e de compressão, soluções para higiene oral, entre outros. Os medicamentos psicotrópicos e estupefacientes são armazenados num cofre com fechadura de segurança e com acesso restrito. 4

15 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Ainda no rés-do-chão existe a zona de atendimento personalizado da farmácia (Figura 4). Este espaço é essencialmente utilizado para a prestação de cuidados de saúde complementares, entenda-se, a determinação de parâmetros bioquímicos e fisiológicos, dispondo de todo o material e equipamento necessário para esse efeito. Para além dos cuidados de saúde, este local permite um diálogo mais confidencial entre o farmacêutico e o utente, já que garante um maior conforto e comodidade do mesmo. No piso 1 situa-se a área de gestão de encomendas, o armazém, o laboratório e ainda as instalações sanitárias. Relativamente à área de gestão de encomendas, esta está equipada com um computador, uma impressora, um leitor ótico e uma impressora de código de barras. É nesta zona que se realiza a criação e receção de encomendas, as devoluções e a gestão de stocks, existindo, para isso, um armário com toda a documentação devidamente organizada. O armazém está equipado com várias estantes onde são mantidos os produtos em grande número. É a partir do armazém que se repõem os produtos nas gavetas e prateleiras. Apesar da FSA possuir um laboratório com todas as condições necessárias à sua utilização, esta não faz a preparação de manipulados. Quer o rés-do-chão (zona de atendimento e zona de apoio) quer o piso 1 contêm aparelhos termohigrómetros que permitem o correto controlo da temperatura e humidade. No piso 2, localiza-se o escritório, a biblioteca e o vestuário. O escritório é o local onde se resolvem os assuntos de gestão e administração da farmácia, estando também munido de grande parte da documentação da FSA. De acordo com as Boas Práticas Farmacêuticas, qualquer farmácia comunitária deve possuir uma biblioteca devidamente organizada e atualizada 8. Assim, a biblioteca da FSA contém várias publicações, tais como, o Formulário Galénico Português, a Farmacopeia Portuguesa, as Boas Práticas de Farmácia, e o Prontuário Terapêutico. A biblioteca em questão é ainda um local onde se realizam consultas de nutrição quinzenalmente, sujeitas a marcação prévia. Figura 4: Área de atendimento personalizado da FSA. 3. GESTÃO DA FARMÁCIA 3.1 Sistema Informático O sistema informático utilizado na FSA é o 4DigitalCare, uma ferramenta que apresenta uma série de funcionalidades que ajudam no bom funcionamento da farmácia. Este permite realizar a gestão de encomendas e de devoluções, controlar prazos de validade, fazer a gestão de stocks, aceder à informação científica relativa a determinado produto, entre outras funcionalidades. O 4DigitalCare é uma mais-valia na gestão diária da farmácia, já que permite uma maior qualidade nos serviços concedidos. Assim que iniciei o estágio foi-me atribuído um código pessoal, o que me proporcionou o acesso ao programa em questão. Ao longo dos quatro meses fui contactando com as várias funções do programa, salientando-se a gestão de encomendas, o processamento de vendas e o acesso à ficha do produto. 5

16 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/ Gestão de stocks Gerir uma farmácia comunitária é uma tarefa exigente e rigorosa, quer a nível profissional, quer a nível económico. Uma incorreta gestão de stocks pode conduzir a uma série de consequências, como a falta de entrada de produtos para venda, ou então a acumulação dos mesmos. Assim, esta é uma tarefa de elevada importância para a estabilidade financeira de qualquer farmácia. Para cada produto define-se o stock mínimo e máximo, evitando, quer a retenção, quer a indisponibilidade do mesmo. Na FSA todos os produtos têm esse parâmetro atribuído, garantindo um fluxo de vendas equilibrado. Esta gestão de stocks tem em conta diversos critérios, particularmente o perfil dos utentes, a época do ano, o fluxo de venda de cada produto, as condições comerciais, entre outros. É de referir que assim que um produto atinge o stock mínimo estabelecido, este surge automaticamente na lista dos produtos a encomendar. 3.3 Critérios de aquisição A aquisição de medicamentos e produtos farmacêuticos pode ser feita por compra direta a laboratórios ou aos seus representantes legais ou, então, a armazenistas/grossistas. Sempre que se compram grandes quantidades de um determinado medicamento ou produto farmacêutico, opta-se por uma compra direta. Por outro lado, sempre que as encomendas forem pequenas e resultarem da falta de produtos que são vendidos no decorrer do dia, a compra é feita a armazenistas/distribuidores grossistas. A aquisição dos produtos vai depender de uma série de critérios, incluindo a rotatividade dos mesmos, a época do ano, o prazo de validade (PV), entre outros. A seleção de fornecedores é feita mediante diversos parâmetros, sendo os preços competitivos, os descontos financeiros, as condições de pagamento, a rapidez de entrega e as bonificações os mais importantes. 4. ENCOMENDAS E APROVISIONAMENTO 4.1 Execução de Encomendas A aquisição de produtos farmacêuticos/medicamentos representa a primeira etapa no circuito dos medicamentos na farmácia comunitária. De uma forma geral, a maioria das farmácias coopera com vários fornecedores/armazenistas, pois só assim garante um serviço mais rápido e adequado às necessidades dos utentes. A FSA trabalha com quatro distribuidores grossistas: a Alliance Healthcare, a Medicanorte, a Cooprofar e a Plural. Diariamente, mais concretamente no fim da manhã e no fecho do dia, realizam-se as encomendas com o auxílio do sistema informático 4DigitalCare. Este programa gera automaticamente uma proposta de encomenda, pois tem em conta os produtos cujo stock está no mínimo, propondo assim quantidades para repor o stock máximo. A esta proposta são acrescentados, também de forma automática, os produtos que vieram discriminados como esgotados nas encomendas anteriores. Apesar do sistema informático em causa ser uma grande ajuda, já que propõe o que encomendar, cabe ao farmacêutico responsável analisar cuidadosamente a proposta de encomenda, fazer as alterações que considere necessárias e, no fim, 6

17 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 confirmar a mesma. Depois de aprovada, a encomenda é transmitida pelo sistema informático ao armazenista. Para além das encomendas diárias, em situações pontuais poderão ser feitas encomendas instantâneas. Estas realizam-se sempre que um determinado produto está em falta no ato da venda, quando o produto não existe na farmácia, ou então quando é de entrega urgente. Nestes casos o pedido é feito via telefone ao respetivo fornecedor, ou então através do sistema informático 4DigitalCare, sendo a entrega feita o mais rápido possível. Durante o meu estágio, tive a oportunidade de efetuar encomendas instantâneas, quer por telefone, quer pelo programa informático, garantindo assim que o utente teria o produto em falta. Sempre que se pretende fazer encomendas de grandes dimensões, realizam-se as chamadas encomendas diretas mediante o preenchimento de uma nota de encomenda. Estas são diretamente comunicadas ao laboratório ou aos seus representantes legais, e estão normalmente sujeitas a descontos ou a condições de compra economicamente mais favoráveis. 4.2 Receção e Conferência de Encomendas A receção e conferência de encomendas é uma das tarefas mais importantes no bom funcionamento de uma farmácia, já que é através deste processo que se garante a presença dos diferentes produtos nas quantidades corretas. Esta foi uma das primeiras atividades que realizei durante o meu estágio, e foi uma mais-valia para todas as etapas que se seguiram. Tal como referi anteriormente, a FSA tem duas receções por dia, uma pelo início da manhã e a outra na parte da tarde. O transporte de medicamentos é feito em contentores específicos, designados por banheiras, estando estes devidamente identificados com o código e nome da farmácia. Os produtos que dependem de condições de conservação especiais, particularmente os que necessitem de temperatura entre os 2-8ºC, são entregues em contentores térmicos. Todas as encomendas que dão entrada na FSA fazem-se acompanhar da fatura original, com o respetivo duplicado, e de uma guia de remessa, sempre que se tratem de compras diretas. Estes documentos contêm diversos parâmetros que devem ser devidamente confirmados aquando da receção, nomeadamente, a identificação da farmácia e do fornecedor; o número da fatura e a data; as quantidades pedidas e as enviadas; a denominação de cada produto; o Código Nacional Português (CNP); o Preço de Venda à Farmácia (PVF), o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA); o preço total da encomenda; o Preço de Venda ao Público (PVP) e eventuais bonificações. Quando se trata de psicotrópicos e estupefacientes, as faturas fazem-se ainda acompanhar por uma requisição em duplicado, que aquando da receção é carimbada e assinada pela diretora técnica. O duplicado segue para o fornecedor, já o original fica armazenado na farmácia durante 3 anos. A encomenda é rececionada através do programa 4DigitalCare por leitura ótica dos códigos de barra dos vários produtos. Durante este processo é fundamental assegurar a integridade dos produtos, retificar o PV daqueles que não existem em stock, atualizar o PVF, assim como calcular o PVP dos produtos de venda livre. O cálculo do PVP tem em consideração o PVF, acrescido da margem de comercialização e do IVA. 7

18 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Alguns produtos são sujeitos a condições de armazenamento especiais. Assim, os produtos de frio, depois de rececionados, são rapidamente guardados no frigorífico e os estupefacientes e psicotrópicos guardados no cofre, o que limita o seu acesso. No final da receção de qualquer encomenda confirma-se o valor total faturado, e procede-se ao registo informático do número e custo da fatura. Por fim, guarda-se o original da fatura na capa do respetivo fornecedor, devidamente assinada por quem efetuou a receção. Tal como mencionei anteriormente, a receção de encomendas constituiu a primeira fase do meu estágio e foi fundamental para me adaptar aos diferentes produtos e nomes comerciais. 4.3 Armazenamento Após a receção, o passo seguinte consiste no acondicionamento dos produtos respeitando as condições inerentes a cada um. A temperatura, humidade, iluminação e ventilação das zonas de armazenamento devem respeitar as exigências específicas dos vários medicamentos e devem ser analisadas e registadas periodicamente. Na FSA, os medicamentos que necessitam de ser conservados a temperaturas compreendidas entre os 2ºC e os 8ºC, são os primeiros a serem arrumados. Para este efeito, a farmácia dispõe de dois frigoríficos. De seguida, procede-se ao acondicionamento dos psicotrópicos e estupefacientes no cofre, e, por último, arrumam-se os restantes produtos. Na FSA a grande parte dos medicamentos são acondicionados nas gavetas deslizantes, contudo os excessos dos mesmos são colocados no armazém por ordem alfabética, ou então pela DCI, no caso de serem medicamentos genéricos. Os produtos com maior rotatividade estão próximos da zona de atendimento, pois assim é possível satisfazer os utentes de uma forma mais rápida e eficaz. Os produtos de venda livre também estão próximos do local de atendimento, no entanto, neste caso, estão em lugares de destaque e de forma visível. É importante referir que todos são armazenados segundo a regra FEFO, garantindo uma correta gestão dos PV. As primeiras tarefas que realizei no meu estágio de quatro meses centraram-se na receção e no armazenamento de encomendas. Esta fase inicial é de extrema importância, pois revela-se crucial para a fase de atendimento ao público, já que me permitiu associar as designações comerciais, assim como a localização e o formato das embalagens. 4.4 Controlo de prazos de validade O PV de um medicamento diz respeito ao seu período de estabilidade. É responsabilidade do farmacêutico garantir a verificação periódica dos prazos de validade dos vários produtos existentes na farmácia, assegurando assim a qualidade, segurança e eficácia dos mesmos. Este controlo é realizado em dois momentos, isto é, aquando da receção e conferência de encomendas, bem como, aquando da análise da lista emitida todos os meses pelo 4DigitalCare com os produtos que apresentam PV a expirar. Esta verificação mensal permite não só controlar os PV, mas também confirmar o stock informático. 8

19 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 Todos os produtos com um PV igual ou inferior a dois meses são recolhidos e devolvidos ao fornecedor, acompanhados pela respetiva nota de devolução. Se na análise da listagem mensal emitida pelo sistema informática se detetar que o PV não corresponde à realidade, deve-se, neste caso, corrigir a ficha do produto, não sendo necessária a sua devolução. 4.5 Devoluções As devoluções podem ser efetuadas em determinadas situações, nomeadamente, produtos indevidamente acondicionados, embalagens danificadas, PV expirado ou curto, produtos retirados do mercado por ordem da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED) e ainda irregularidades relativamente a encomendas entregues. Quando acontece alguma destas situações é necessário proceder à elaboração de uma nota de devolução através do 4DigitalCare. Ao realizar a nota de devolução é obrigatório preencher determinados campos, como o fornecedor, o motivo da devolução, o nome do produto e o respetivo preço de custo. Assim que a nota de devolução estiver totalmente preenchida, procede-se à sua impressão em triplicado, sendo que uma fica na farmácia até a situação ser regularizada, e as restantes acompanham o produto. Após a análise do produto e da nota de devolução, o fornecedor procede à troca do mesmo, ou então, emite uma nota de crédito a descontar na fatura mensal seguinte. Caso a devolução não seja aceite, o produto é devolvido à farmácia, assumindo esta o prejuízo. 5. DISPENSA DE MEDICAMENTOS A dispensa de medicamentos corresponde ao ato profissional em que o farmacêutico, mediante uma prescrição médica, em regime de automedicação ou indicação farmacêutica, cede medicamentos ou substâncias medicamentosas aos utentes, juntamente com toda a informação necessária para um correto uso dos mesmos. No momento da dispensa, o farmacêutico, ou o seu colaborador devidamente habilitado, deve informar o doente dos medicamentos disponíveis na farmácia com a mesma substância ativa, forma farmacêutica, apresentação e dosagem do medicamento prescrito, bem como sobre aqueles que são comparticipados pelo Sistema Nacional de Saúde (SNS) e o que tem o preço mais baixo disponível no mercado 9. Sem dúvida alguma que este processo representa uma das principais atividades desempenhadas pelo farmacêutico comunitário, sendo que este nunca poderá esquecer a segurança, a saúde e a melhoria da qualidade de vida do utente. De acordo com o Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de agosto, os medicamentos de uso humano podem ser classificados em Medicamentos Sujeitos a Receita Médica (MSRM) e Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM) 9. Mais recentemente, o Decreto-Lei n.º 128/2013, de 5 de setembro, veio introduzir no Estatuto do Medicamento os Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica de Dispensa Exclusiva em Farmácia (MNSRM-DEF) 10. 9

20 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/ Medicamentos Sujeitos a Receita Médica Os MSRM compreendem todos aqueles que apenas poderão ser dispensados mediante a apresentação de respetiva receita médica, quer em farmácias comunitárias, quer noutras instituições de saúde. Os medicamentos para serem classificados como sujeitos a receita médica têm de preencher pelo menos uma das seguintes características 9 : constituir um risco para a saúde do doente, quer direta ou indiretamente, mesmo se usados para o fim a que se destinam, caso sejam utilizados sem vigilância médica; constituir um risco, direto ou indireto, para a saúde, quando utilizados com frequência e em quantidades consideráveis para fins diferentes daquele a que se destinam; contenham substâncias ou preparações à base destas, cuja atividade ou reações adversas seja indispensável aprofundar; destinem-se a ser administrados por via parentérica. Os MSRM podem ainda ser classificados como medicamentos sujeitos a receita médica renovável, isto é, aqueles que se destinam a determinadas doenças ou tratamentos prolongados, e que possam ser adquiridos mais do que uma vez, sem necessidade de nova prescrição médica; os sujeitos a receita médica não renovável, ou seja, aqueles destinados a tratamentos de curta duração, com uma validade de 30 dias; os sujeitos a receita médica especial, sendo estes os medicamentos que contêm substâncias estupefacientes ou psicotrópicas, ou que possam criar toxicodependência em casos de utilização anormal; e por fim, os sujeitos a receita médica restrita, ou seja, de utilização reservada a determinados meios especializados Medicamentos Psicotrópicos e Estupefacientes Os psicotrópicos e estupefacientes são alvo de muita atenção por parte das autoridades, já que estão frequentemente associados à prática de atos ilícitos. Estes produtos têm uma janela terapêutica estreita e estão sujeitos a um grau de dependência, tanto física como psíquica, e por isso mesmo, devem respeitar condições específicas de segurança 11,12. Estes são igualmente prescritos em receita eletrónica ou manual, contudo esta apenas pode conter medicamentos deste grupo terapêutico 13. A dispensa deste tipo de medicamentos é muito restrita e só é feita mediante a apresentação do cartão de cidadão. No final da dispensação ao utente surge sempre uma janela onde devem ser preenchidos vários campos, especificamente dados do médico, do doente e do adquirente. Depois de preencher todas estas informações, o farmacêutico tem de tirar fotocópia da receita original, anexando sempre o documento de psicotrópicos que é impresso pelo sistema informático. Estes documentos têm de ser arquivados na farmácia durante 5 anos. Ao longo do meu estágio tive a oportunidade tanto de assistir como de realizar todo este processo, cumprindo sempre as regras estipuladas para a sua dispensa. 10

21 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/ Receita Médica Só é possível dispensar MSRM mediante a apresentação de uma receita médica, que pode ser eletrónica ou manual, sendo a primeira a mais frequente hoje em dia. Aquando da dispensa de medicamentos, o farmacêutico tem de verificar se a receita preenche um determinado número de requisitos, por outras palavras, verificar se é válida. Os requisitos que requerem atenção por parte do profissional de saúde são: o número da receita; a identificação do médico prescritor; o local de prescrição; nome e número do utente; regime especial de comparticipação, se aplicável; nome do medicamento pela DCI, dosagem, forma farmacêutica, a apresentação e posologia; data da prescrição, validade da receita e a assinatura do médico 13. Assim que o farmacêutico se assegura que todos os pontos acima mencionados estão em conformidade, este deverá fazer uma pequena análise do perfil farmacológico presente na receita por forma a minimizar possíveis interações ou incompatibilidades. Para além disto, é fundamental que o farmacêutico garanta a qualidade, segurança e eficácia da terapêutica, fornecendo sempre as informações que considere importantes ao utente. Hoje em dia, a grande parte das receitas prescritas pelos profissionais de saúde são as eletrónicas, receitas estas que permitem uma maior segurança aquando da dispensa. As receitas prescritas manualmente requerem uma justificação, possuindo estas apenas uma via com uma validade de 30 dias. As justificações para a prescrição de uma receita manual podem ser a falência do sistema informático, a inadaptação fundamentada do prescritor, a prescrição ao domicílio ou, então, outras situações até um máximo de 40 receitas médicas por mês Dispensa e Aconselhamento Farmacêutico No momento da dispensa, o utente deve ser sempre informado sobre os medicamentos disponíveis na farmácia dentro do mesmo grupo homogéneo, que correspondem àqueles com a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosagem. Além disso, o farmacêutico deve comunicar ao utente os medicamentos comparticipados pelo SNS e aqueles que têm o preço mais baixo disponível no mercado. Qualquer farmácia deve ter no mínimo três dos cinco preços mais baixos de cada grupo homogéneo, devendo sempre dispensar o que apresenta preço inferior, a não ser que seja outra a opção do doente 13. Os medicamentos podem ser prescritos de duas formas distintas: por DCI ou por denominação comercial (marca ou nome do titular da autorização de introdução no mercado) 13. No caso de a prescrição ser efetuada por DCI, o utente pode optar por qualquer medicamento com o mesmo Código Nacional para a Prescrição Eletrónica de Medicamentos (CNPEM), ou seja, correspondente à mesma DCI, forma farmacêutica, dosagem e apresentação. Se a prescrição for por nome comercial ou do titular, o médico pode apresentar as justificações que impossibilitam a substituição do medicamento prescrito, tais como 13 : exceção a) do n.º 3 do art. 6.º: medicamento com margem ou índice terapêutico estreito; exceção b) do n.º 3 do art. 6.º: intolerância ou reação adversa a um medicamento com a mesma substância ativa, mas identificado por outra denominação comercial; 11

22 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 exceção c) do n.º 3 do art. 6.º: medicamento destinado a assegurar a continuidade de um tratamento com duração superior a 28 dias. Neste caso, os utentes apenas podem optar por um medicamento com PVP igual ou inferior ao prescrito. Após a seleção do medicamento ou produto farmacêutico, registam-se os mesmos passando-os pelo leitor ótico. Nesta altura, cabe ao farmacêutico facultar todas as informações ao utente incluindo posologia, assim como possíveis reações adversas, e condições especiais de armazenamento. Terminada a venda, são impressas no verso da receita diversas informações, como a identificação do medicamento dispensado, o valor deste e a respetiva comparticipação. Por fim o utente assina a receita, assumindo a conformidade dos medicamentos dispensados, e o farmacêutico rubrica e coloca a data. É de realçar que, numa fase final do estágio, estive em contacto com prescrições médicas através do telemóvel. Estas são entregues aos utentes em formato de mensagem e contêm a data da receita, o número da mesma, o código da dispensa e o código direito à opção Regime de Comparticipação de Medicamentos A comparticipação de medicamentos só é possível graças a um acordo entre as entidades de saúde e os organismos de comparticipação. O SNS é a principal entidade a financiar a medicação da população portuguesa, contudo, outras entidades podem também participar na referida comparticipação, particularmente os Serviços de Assistência Médico-Social do Sindicato dos Bancários (SAMS), Medicina Apoiada SA (SAVIDA), Energias de Portugal (EDP), entre outros. Nestes casos, a receita irá ser faturada tanto ao SNS como ao subsistema em causa, beneficiando assim da comparticipação de dois organismos. Sempre que surjam estas situações é importante tirar cópia da receita e anexar o número do cartão do respetivo organismo, pois só assim é conseguido um sistema de complementaridade de entidades. A comparticipação de medicamentos pelo SNS pode seguir o regime geral ou o regime especial. No que diz respeito ao regime geral, a comparticipação do estado no preço dos medicamentos é fixada segundo os seguintes escalões: Escalão A - 90%, Escalão B - 69%, Escalão C - 37%, Escalão D - 15%. Os escalões de comparticipação mencionados variam consoante as indicações terapêuticas do medicamento, a sua utilização, as entidades que o prescrevem, entre outras situações 14,15. Existe ainda um regime especial de comparticipação, tal como foi referido. Este destina-se a beneficiários, isto é, aos pensionistas com um rendimento que "não exceda 14 vezes a retribuição mínima mensal garantida", bem como, a medicamentos para patologias específicas 14. Para além disto, há um acordo para produtos destinados ao autocontrolo da diabetes mellitus. Neste caso, sempre que são prescritas lancetas, tiras teste para medir a glicémia ou agulhas para caneta de administração de insulina, o organismo a introduzir no sistema informático é o DS, obtendo então a comparticipação por parte do estado. Uma vez que existe uma grande variedade de entidades e modelos de comparticipação, a percentagem paga pelo utente vai depender da proporção que é comparticipada. 12

23 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/ Conferência de Receituário Após a dispensa dos medicamentos, as receitas aviadas são assinadas, datadas, conferidas e carimbadas, por forma a garantir a sua validade. A conferência de receitas deve ser feita atempadamente para o caso de se detetar alguma incorreção. Caso isto se verifique, é imprescindível proceder à correção do erro, sendo que, por vezes, torna-se necessário contactar o utente. Ao longo deste processo, as receitas são separadas de acordo com o regime de comparticipação e agrupadas em lotes de trinta receitas, sendo que o último lote pode não ficar totalmente completo. Aquando da conferência do receituário é fulcral que exista conformidade nos seguintes parâmetros: entidade de comparticipação e organismo, presença do número de utente ou beneficiário, assinatura do médico, a validade da receita e a data de dispensa da medicação, conformidade entre o medicamento dispensado e o prescrito, assinatura do utente, do farmacêutico e o carimbo da farmácia. Se todos os parâmetros supracitados estiverem de acordo com o esperado, procede-se ao fecho dos lotes e imprime-se o verbete de identificação dos mesmos, contendo: nome, código e carimbo da farmácia, mês e ano a que se refere, organismo de comparticipação, número do lote e número total de receitas. No final de cada mês, elabora-se uma relação-resumo dos diferentes lotes e imprime-se a fatura para cada organismo de comparticipação. Por fim, as receitas comparticipadas pelo SNS são enviadas para o Centro de Conferencia de Faturas (CCF) juntamente com os verbetes de identificação dos lotes, a relação-resumo dos mesmos e a fatura. As receitas comparticipadas por outras entidades são enviadas para a Associação Nacional de Farmácias (ANF) que distribui pelos restantes organismos. Durante o meu estágio tive a oportunidade de contactar algumas vezes com este procedimento, o que foi fundamental para entender melhor a gestão burocrática da farmácia. 5.2 Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica e Indicação Farmacêutica Os MNSRM, por terem baixa toxicidade e baixa quantidade em substância ativa, podem ser dispensados sem que o utente possua obrigatoriamente uma receita médica. Esta classe de medicamentos é utilizada para tratar patologias autolimitadas de curta duração e, de forma geral, não é comparticipada, salvo algumas situações previstas na legislação 9. A indicação farmacêutica é um exemplo onde os MNSRM são muitas vezes aconselhados pelo farmacêutico. Este é o ato em que o profissional se responsabiliza pela seleção de um MNSRM, assim como medidas não farmacológicas, por forma a atenuar ou resolver um problema de saúde de caráter não grave. As gripes e constipações, as alergias, problemas gástricos ou alterações cutâneas são alguns dos exemplos em que se utiliza este tipo de medicação. Grande parte dos utentes não têm bases científicas para decidirem qual o medicamento mais adequado à sua situação, posto isto, o farmacêutico tem um papel fundamental nesta área, já que deve ter atenção a diversos fatores, nomeadamente, a possíveis patologias do doente, à medicação em curso, à idade do mesmo, ou até se está grávida ou a amamentar 13

24 Relatório de Estágio em Farmácia Comunitária 2015/2016 É importante ter em conta que a medicação recomendada deve ter sempre como base a segurança, eficácia e possíveis riscos, permitindo assim uma boa adesão ao tratamento, bem como um bom resultado final. Em algumas situações, e sempre que o farmacêutico achar adequado, deve encaminhar o doente para o médico. Durante o meu estágio tive a oportunidade de realizar, por diversas vezes, a indicação farmacêutica. Numa fase inicial tinha o cuidado de pedir auxílio à equipa da FSA, no entanto, ao longo do tempo fui ganhando confiança e conhecimentos que me permitiram aconselhar o utente de uma forma mais autónoma. 5.3 Medicamentos Não Sujeitos a Receita Média de Dispensa Exclusiva em Farmácia O Decreto-Lei nº 128/2013, de 5 de setembro, introduziu o conceito de MNSRM-DEF no Estatuto do Medicamento. Este documento permitiu ao INFARMED definir por regulamento os medicamentos sujeitos a receita médica, assim como as indicações terapêuticas que, transitoriamente, podem ser alvo de dispensa exclusiva em farmácia. O n.º 1 do artigo 10.º do presente Decreto-Lei autoriza ainda a reclassificação por parte do INFARMED, de MSRM em MNSRM-DEF atendendo ao seu perfil de segurança ou às suas indicações terapêuticas, cabendo às farmácias portuguesas respeitar os protocolos de dispensa 10. A lista de DCIs identificadas como MNSRM-DEF e os respetivos Protocolos de Dispensa encontram-se devidamente apresentados na página do INFARMED 16. No decurso do estágio, contactei inúmeras vezes com esta classe de medicamentos, nomeadamente o LOCETAR EF, o SPIDIFEN EF e o FLONAZE. 6. DISPENSA DE OUTROS PRODUTOS FARMACÊUTICOS 6.1 Produtos e Medicamentos de Uso Veterinário Tendo em conta o Decreto-Lei nº 148/2008, de 29 de julho, os medicamentos de uso veterinário definem-se como toda a substância ou associação de substâncias, apresentada como possuindo propriedades curativas ou preventivas de doenças em animais, ou então que possa ser utilizada com vista a estabelecer um diagnóstico médico-veterinário. Podem assim restaurar, corrigir ou alterar funções fisiológicas através da uma ação farmacológica, imunológica ou metabólica 17. Apesar disto, é importante referir que alguns dos medicamentos de uso humano podem igualmente ser utilizados a nível veterinário, ajustando para isso a dose, tendo em conta a espécie e o porte do animal em causa. Ao longo do estágio os produtos que apresentaram mais procura foram os desparasitantes, quer internos quer externos. 6.2 Produtos de Cosmética e Higiene Corporal De acordo com o Decreto-Lei nº 189/2008, de 24 de Setembro, um produto cosmético é descrito como uma qualquer substância ou preparação destinada a ser posta em contacto com as diversas partes superficiais do corpo humano ( ), com a finalidade de, exclusiva ou principalmente, os limpar, perfumar, modificar o seu aspeto, proteger, manter em bom estado ou de corrigir os odores corporais

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