DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO

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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, XXX [ ](2013) XXX draft DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO Nota de orientação sobre a Diretiva 2012/27/UE, relativa à eficiência energética, que altera as Diretivas 2009/125/CE e 2010/30/CE e revoga as Diretivas 2004/8/CE e 2006/32/CE Artigos 9.º a 11.º: Contagem; Informações sobre faturação; Custo do acesso às informações sobre contagem e faturação COURTESY TRANSLATION OF SWD(2013) 448 FINAL PT PT

2 ÍNDICE A. INTRODUÇÃO... 2 B. CONTEXTO LEGAL E POLÍTICO... 5 C. ÂMBITO DA OBRIGAÇÃO... 6 D. OBRIGAÇÃO DE FORNECER CONTADORES E DADOS DE CONTADOR... 6 E. OBRIGAÇÕES PARA ASSEGURAR O FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE FATURAÇÃO F. OBRIGAÇÕES PARA GARANTIR O FORNECIMENTO GRATUITO DE INFORMAÇÕES SOBRE FATURAÇÃO E CONTAGEM 15 G. OBRIGAÇÕES PARA EXECUTAR A IMPLEMENTAÇÃO DOS ARTIGOS 9.º, 10.º E 11.º

3 ARTIGOS 9.º A 11.º: CONTAGEM; INFORMAÇÕES SOBRE A FATURAÇÃO; CUSTO DO ACESSO ÀS INFORMAÇÕES SOBRE CONTAGEM E FATURAÇÃO A. INTRODUÇÃO 1. Os artigos 9.º, 10.º, 11.º e o anexo VII da Diretiva 2012/27/UE, relativa à eficiência energética 1 (daqui em diante designada por «a DEE» ou «a Diretiva») cobrem a contagem e a faturação do consumo individual de energia. 2. Em relação à contagem do consumo de energia, o artigo 9.º obriga os Estados-Membros a agir em conformidade com as seguintes obrigações principais: Assegurar que, salvo exceções nos planos técnico e financeiro, são fornecidos aos clientes finais de eletricidade, gás natural, sistemas urbanos de aquecimento, sistemas urbanos de arrefecimento e água quente para uso doméstico, contadores individuais a preços competitivos que reflitam com exatidão o consumo real de energia do cliente final e que forneçam informações sobre o respetivo período real de utilização. Os Estados-Membros devem assegurar sempre o fornecimento desses contadores individuais quando: - for feita uma nova ligação num edifício novo; ou - um edifício for objeto de grandes obras de renovação, na aceção da Diretiva 2010/31/UE 2 (a seguir designada por «a DDEE»). Nos casos em que os Estados-Membros implantem sistemas de contadores inteligentes e instalem contadores inteligentes de gás natural e/ou eletricidade, nos termos das Diretivas 2009/72/CE 3 e 2009/73/CE 4 : - os sistemas de contadores devem fornecer aos clientes finais informações sobre o momento em que a energia foi utilizada; - os objetivos de eficiência energética e as vantagens para os clientes finais devem ser plenamente tidos em conta ao definir as funcionalidades mínimas dos contadores e as obrigações impostas aos intervenientes no mercado; - a segurança dos contadores inteligentes e da comunicação de dados deve ser assegurada, bem como a privacidade dos clientes finais, de acordo com a legislação aplicável da União, em matéria de proteção de dados e privacidade; 1 Diretiva 2012/27/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de outubro de 2012, relativa à eficiência energética, que altera as Diretivas 2009/125/CE e 2010/30/UE e revoga as Diretivas 2004/8/CE e 2006/32/CE, JO L 315, de , p. 1 2 Diretiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de maio de 2010, relativa ao desempenho energético dos edifícios (reformulação), JO L 153, de , p.13 3 Diretiva 2009/72/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009 que estabelece regras comuns para o mercado interno da eletricidade e que revoga a Diretiva 2003/54/CE, JO L 211, de , p Diretiva 2009/73/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de julho de 2009 que estabelece regras comuns para o mercado interno do gás natural e que revoga a Diretiva 2003/55/CE, JO L 211, de , p

4 - no caso da eletricidade e a pedido do cliente final, devem exigir aos operadores que assegurem que o contador ou contadores têm capacidade para contabilizar a eletricidade exportada para a rede a partir das instalações do cliente final; - os dados do contador, relativos ao abastecimento ou ao consumo de eletricidade do consumidor, devem ser comunicados, a pedido dos clientes finais, a estes ou a terceiros que ajam em nome do cliente final (por exemplo, uma empresa de serviços energéticos (ESE) ou um agrupamento energético), num formato facilmente compreensível que possa ser utilizado pelo cliente final para cotejar as ofertas numa base comparável; - devem ser dadas informações e conselhos adequados aos consumidores no momento da instalação dos contadores inteligentes, nomeadamente, sobre todas as possibilidades que os contadores oferecem em termos de gestão da leitura e de acompanhamento do consumo de energia. No que se refere à contagem da utilização de sistemas de aquecimento, arrefecimento e água quente para uso doméstico: - os edifícios alimentados por uma rede urbana de aquecimento/arrefecimento ou por uma central que sirva vários edifícios devem ser equipados com um calorímetro central ou um contador de água quente no permutador de calor ou no ponto de chegada; - nos prédios de apartamentos e nos edifícios multiusos alimentados por uma fonte externa, ou por uma fonte comum no interior destes edifícios, devem ser instalados calorímetros individuais ou contadores de água quente, em cada apartamento ou unidade, até 31 de dezembro de Contudo, nos edifícios em que a utilização de contadores individuais não for tecnicamente viável ou rentável, estes devem ser substituídos por calorímetros individuais instalados em cada radiador, de cada apartamento/unidade desses edifícios. Por último, se esta solução não for rentável, podem ser ponderados métodos alternativos para medição do consumo de calor. 3. O artigo 10.º relativo a faturação e informações sobre faturação obriga os Estados- Membros a agir em conformidade com as seguintes obrigações principais: Caso os clientes finais disponham de contadores individuais que não sejam inteligentes, conforme estabelecido pelas Diretivas 2009/72/CE e 2009/73/CE (eletricidade, gás natural, aquecimento, arrefecimento, água quente para uso doméstico), sempre que seja tecnicamente possível e economicamente justificado, os clientes finais deverão receber, com efeito a partir de 31 de dezembro de 2014, informações sobre a faturação que sejam precisas e baseadas no consumo efetivo. A frequência mínima destas informações está especificada no ponto 1.1 do anexo VII, (estabelecendo que deve ser comunicado aos clientes finais, pelo menos semestralmente ou trimestralmente, se assim o solicitarem, ou através de fatura eletrónica, o valor da faturação correspondente à energia consumida no último período). o Esta obrigação pode ser cumprida pelos Estados-Membros através de um sistema de autoleitura regular pelos clientes finais, em que as leituras são comunicadas ao prestador de energia, a partir do contador. Nestes casos, os Estados-Membros devem garantir que as informações sobre faturação baseadas no consumo estimado ou numa taxa fixa serão utilizadas apenas no caso de o 3

5 cliente final não ter comunicado a leitura do contador relativamente a um dado intervalo de faturação. Os Estados-Membros podem isentar o consumo de gás natural deste requisito quando o mesmo for usado apenas para cozinhar. Se existirem contadores inteligentes, os mesmos devem permitir obter informações exatas sobre a faturação, baseadas no consumo efetivo (artigo 10.º, n.º 2) e os Estados- Membros são obrigados a assegurar aos clientes finais o acesso fácil a informações complementares sobre o seu histórico de consumo. As informações complementares sobre o histórico de consumo devem incluir no mínimo: o Dados cumulativos sobre o consumo correspondentes aos intervalos relativamente aos quais existam informações frequentes sobre a faturação, baseadas no consumo efetivo. Estes dados devem ser referentes, pelo menos, aos três anos anteriores ou ao período decorrido desde o início do contrato de fornecimento, se esse período for inferior; o Dados pormenorizados sobre o consumo, correspondentes aos períodos de utilização diária, semanal, mensal e anual. Tais dados devem ser disponibilizadas ao cliente final, pelo menos em relação aos 24 meses anteriores ou ao período decorrido desde o início do contrato de fornecimento, se esse período for inferior. Independentemente de estarem ou não instalados contadores inteligentes, os Estados-Membros devem assegurar que: o a pedido do cliente final são fornecidos dados do contador, incluindo informações complementares sobre o seu histórico de consumo ao prestador de serviços energéticos designado pelo mesmo (por exemplo, uma ESE ou um agrupamento energético); o todos os clientes finais têm a possibilidade de optar por informações sobre a faturação e por faturas em formato eletrónico; o juntamente com a fatura/informações sobre faturação é fornecida informação em termos claros e compreensíveis, em conformidade com o anexo VII (ponto 1.2). Da mesma devem fazer parte: i. os preços correntes e o consumo efetivo de energia; ii. comparações do consumo atual de energia do cliente final com o consumo em intervalos de faturação anteriores (no mínimo o mesmo período do ano anterior), de preferência sob a forma gráfica; iii. informações sobre contactos de organizações onde os clientes finais possam obter mais esclarecimentos (por exemplo, sobre tecnologias/tecnologia de poupança de energia, perfis comparativos de utilizadores finais, etc.); iv. sempre que seja possível e útil, comparações com um cliente final médio, normalizado ou aferido, da mesma categoria de utilizadores; o As informações e as estimativas do custo da energia são fornecidas em tempo útil ao consumidor, a seu pedido, num formato que lhe permita cotejar as ofertas numa base comparável. 4. O artigo 11.º esclarece que os Estados-Membros devem assegurar que os clientes finais recebam gratuitamente todas as faturas e informações sobre faturação e que também tenham acesso adequado e gratuito aos dados referentes ao seu consumo. 4

6 Está prevista uma exceção no contexto de aquecimento e arrefecimento em prédios de apartamentos alimentados por um sistema de aquecimento urbano ou outras fontes comuns de aquecimento ou arrefecimento, para os casos em que as tarefas de medição, repartição e contagem do consumo individual efetivo estão atribuídas a terceiros, tais como, um prestador de serviços ou o prestador de energia local. Neste caso, os custos podem ser faturados aos clientes finais na medida em que sejam razoáveis. 5. Esta nota visa fornecer diretrizes aos Estados-Membros sobre a aplicação dos artigos 9.º a 11.º da DEE. A mesma expressa os pontos de vista dos Serviços da Comissão, não altera os efeitos legais da Diretiva e em nada prejudica a interpretação vinculativa dos artigos 9.º a 11.º, apresentada pelo Tribunal de Justiça. B. CONTEXTO LEGAL E POLÍTICO 6. As disposições da DEE relativas a informações sobre faturação e contagem substituem algumas das disposições de diretivas anteriores. A Diretiva 2006/32/CE, relativa à eficiência na utilização final de energia e aos serviços energéticos 5 (revogada pela DEE) exigia que os Estados-Membros assegurassem que são fornecidos aos clientes finais contadores individuais a preços competitivos que refletissem com exatidão o consumo real de energia do cliente final e que dessem informações sobre o respetivo período de utilização real. Na maioria dos casos, este requisito estava sujeito à condição de ser tecnicamente viável, financeiramente razoável e proporcional às potenciais economias de energia. Contudo, no caso de uma ligação num novo edifício ou de grandes obras de renovação, tal como definido na Diretiva 2002/91/CE 6, devem ser sempre fornecidos esses contadores individuais. A Diretiva 2006/32/CE também exigia que fosse apresentada uma faturação clara, com base no consumo efetivo, com uma frequência suficiente que permitisse que os consumidores regulassem o seu próprio consumo de energia. Em geral, estas disposições foram assumidas na DEE e foram fornecidos esclarecimentos adicionais. 7. As Diretivas para os Mercados Internos de Eletricidade e Gás (Diretivas 2009/72/CE e 2009/73/CE) exigem que os Estados-Membros assegurem a implementação de sistemas de contadores inteligentes, os quais devem permitir a participação ativa dos consumidores nos mercados de comercialização de eletricidade e gás. Nas situações em que foi efetuada uma avaliação económica dos custos e benefícios a longo prazo, pelo menos 80% destes consumidores, que foram avaliados positivamente, terão de ser equipados com sistemas inteligentes de medição de eletricidade antes de Se não for realizada nenhuma avaliação de natureza económica dos custos e benefícios a longo prazo, pelo menos 80 % da totalidade dos consumidores devem ser equipados com sistemas de contadores inteligentes até 2020 (anexo I, ponto 2 da Diretiva Eletricidade). No que se refere ao gás natural, não é apresentado nenhum prazo, mas é exigida a preparação de um cronograma, sujeito a uma avaliação dos custos e benefícios a longo prazo (anexo I, ponto 2 da Diretiva Gás). Estas Diretivas também estabelecem que os clientes finais devem ser devidamente informados sobre o consumo e o custo efetivos da eletricidade/gás com a frequência suficiente para lhes permita regular o seu próprio consumo de gás. A DEE não exige a 5 Diretiva 2006/32/CE do Parlamento Europeu e do Concelho, de 5 de abril de 2006, relativa à eficiência na utilização final de energia e aos serviços energéticos, que revoga a Diretiva 93/76/CEE do Conselho, JO L114, de , p Diretiva 2002/91/CE do Parlamento Europeu e do Concelho, de 16 de dezembro de 2002, relativa ao desempenho energético dos edifícios, JO L 1 de , p

7 introdução dos contadores inteligentes, uma vez que este tema é abrangido pelas Diretivas 2009/72/CE e 2009/73/CE. Contudo, atendendo à implantação dos contadores inteligentes, em curso ou planeada, em muitos Estados-Membros, a DEE clarifica no que se refere a garantir que a informação relevante sobre informações dos contadores e faturação será fornecida aos clientes finais usando contagem inteligente. C. ÂMBITO DA OBRIGAÇÃO 8. Os artigos 9.º, 10.º e 11.º da DEE alargam o âmbito e clarificam as disposições substantivas da Diretiva 2006/32/CE, relativa à eficiência na utilização final de energia e aos serviços energéticos. As disposições da DEE, que são idênticas às disposições do artigo 13.º da Diretiva 2006/32/CE, serão abordadas nesta nota sempre que interajam com a implementação das novas disposições. 9. O artigo 2.º, n.º 23 define «consumidor final» como «uma pessoa singular ou coletiva que compra energia para utilização própria». No contexto das obrigações estabelecidas no artigo 9.º, n. os 1 e 3 e no artigo 11.º, n.º 2 em relação às disposições referentes a informações sobre faturação e contagem do consumo de aquecimento/arrefecimento e água quente para uso doméstico, nos casos em que o aquecimento e arrefecimento ou água quente são adquiridos coletivamente por ou em nome de uma associação de utilizadores finais (por exemplo, um grupo de agregados familiares responsáveis pelo consumo de energia em cada apartamento de um prédio de apartamentos), embora muitas vezes seja uma cooperativa de habitação que adquire a energia, são os agregados familiares que são os utilizadores finais. Por conseguinte, a definição de consumidor final deve ser entendida de forma a cobrir estes utilizadores finais e as entidades que adquirem aquecimento/arrefecimento/água quente em nome dos utilizadores finais (por exemplo, uma cooperativa de habitação). D. OBRIGAÇÃO DE FORNECER CONTADORES E DADOS DE CONTADOR 10. As disposições do artigo 9.º, n.º 1, que obrigam os Estados-Membros a garantir aos clientes finais, desde que seja técnica e economicamente viável, o fornecimento de contadores individuais a preços competitivos que reflitam com exatidão o consumo real de energia do cliente final e que forneçam informações sobre o respetivo período real de utilização, foram introduzidas pelo artigo 13.º da Diretiva 2006/32/CE. Na DEE, este direito continua a aplicar-se, mas agora também se estende aos clientes finais que residem em prédios de apartamentos e edifícios multiusos com um sistema de aquecimento/arrefecimento/água quente central comum, edifícios estes que devem ser equipados com tais contadores o mais tardar em 31 de dezembro de 2016 (artigo 9.º, n.º 3). 11. Há que salientar que o artigo 9.º não exige a introdução de sistemas de contador inteligente, conforme referido pelas Diretivas 2009/72/CE e 2009/73/CE. Contudo, esclarece algumas questões, nomeadamente, que caso os Estados-Membros introduzam contadores inteligentes, são aplicáveis várias obrigações, em particular as mencionadas no artigo 9.º, n.º 2. 6

8 12. No artigo 9.º, n.º 1 e no artigo 10.º, n.º 3, em relação a prédios de apartamentos e edifícios multiusos, o requisito de fornecer contadores de água quente individuais aplica-se às situações em que a água quente para uso doméstico adquirida pelo cliente final é fornecida por uma caldeira comum ou por uma fonte externa ao edifício (por exemplo, um sistema de aquecimento urbano). Por exemplo, se num prédio de apartamentos a água quente para uso doméstico é produzida numa caldeira comum, deve existir um contador de gás para a caldeira, mas a cada utilizador de água quente para uso doméstico deve ser fornecido um contador de água quente a preços competitivos, sempre que tal seja tecnicamente viável e rentável. 13. Em conformidade com o artigo 9.º, n.º2 alínea a), os sistemas de contagem inteligente para eletricidade e gás natural devem fornecer informações aos clientes finais sobre o período efetivo de utilização. Contudo, na aceção do artigo 9.º, n.º 1 e na medida em que tal seja tecnicamente possível e rentável, deve entender-se que todos os contadores individuais, inteligentes ou não, devem ter esta funcionalidade elementar. A utilização do termo «sistemas de contagem inteligente» e não apenas «contadores inteligentes» no artigo 9.º, n.º 2, alínea a), sugere que os Estados-Membros têm a possibilidade de escolher os meios 7 de fornecimento da informação sobre contagem aos clientes finais. Por exemplo, os Estados-Membros podem exigir que a informação sobre contagem seja fornecida através de um mostrador na habitação que recolhe dados do contador inteligente. 14. O artigo 9.º, n.º 2, alínea a) não substitui os requisitos da Diretiva Instrumentos de Medição (2004/22/CE) 8, que exige que esteja disponível, em qualquer caso, um mostrador 9. Este é um facto importante pois tais mostradores serviriam de base ao cálculo do pagamento devido pelo cliente final, por exemplo, na eventualidade de falha da função de leitura remota do contador inteligente. 15. No que se refere à obrigação estabelecida pelo artigo 9.º, n.º 2, alínea a) exigindo aos Estado-Membros que garantam que «os objetivos de eficiência energética e as vantagens para os clientes finais sejam plenamente tidos em conta ao definir as funcionalidades mínimas dos contadores e as obrigações impostas aos intervenientes no mercado», os Estados-Membros podem considerar a Recomendação da Comissão sobre os preparativos para a implantação de sistemas de contador inteligente 10. Em qualquer caso, cabe aos Estados-Membros decidir os objetivos de eficiência energética e as vantagens para os clientes finais que serão tidas em conta ao definir as obrigações impostas aos intervenientes de mercado e as funcionalidades mínimas para os contadores inteligentes. 7 O artigo 42.º da Recomendação da Comissão de 9 de março de 2012, sobre os preparativos para a implantação de sistemas de contador inteligente (2012/148/UE), encoraja os Estados-Membros a assegurar que os clientes finais que dispõem de sistemas de contador inteligente estarão equipados com uma interface normalizada que permita ao consumidor visualizar dados sobre o seu consumo. 8 Diretiva 2004/22/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de março de 2004, relativa aos instrumentos de medição, JO L 135, de , p De acordo com o artigo 10.5 do anexo I da Diretiva 2004/22/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, relativa aos instrumentos de medição (JO L135, de , p. 1): «Independentemente de poderem ou não ser lidos à distância, os instrumentos de medição destinados à medição de fornecimentos de serviços públicos devem estar equipados com um mostrador metrologicamente controlado que seja acessível ao consumidor sem a utilização de ferramentas. O valor indicado neste mostrador é o resultado que serve de base para determinar o preço da transação». 10 Recomendação 2012/148/UE da Comissão, de 9 de março de 2012, sobre os preparativos para a implantação de sistemas de contador inteligente. 7

9 16. Em relação à necessidade dos Estados-Membros garantirem a segurança dos contadores inteligentes e da comunicação de dados, bem como a privacidade dos clientes finais, de acordo com a legislação aplicável da União em matéria de proteção de dados e privacidade, a Recomendação 2012/148/UE da Comissão, de 9 de março de 2012, fornece aconselhamento pormenorizado. Em geral, como exigido pela Diretiva Proteção de Dados (95/46/CE) 11, os Estados-Membros são responsáveis por assegurar a privacidade da informação histórica e de tempo real, aquando da recolha, armazenamento, processamento e comunicação dos dados relacionados com a contagem do consumo de energia dos clientes finais. O artigo 9.º, n.º 2, alínea c) estabelece que os Estados-Membros garantam, no caso da eletricidade e a pedido do cliente final, que os operadores asseguram que o contador ou contadores têm capacidade para contabilizar a eletricidade exportada para a rede a partir das instalações do cliente final. Em relação ao artigo 9.º, n.º 1, os Estados-Membros devem garantir que os contadores têm um preço competitivo, pois caso contrário pode ser criada uma barreira à produção de energia descentralizada. 17. Tal como estabelece o artigo 9.º, n.º 2, alínea d), se o cliente final assim solicitar, os dados do contador relativos ao abastecimento ou ao consumo de eletricidade do consumidor devem ser comunicados ao próprio, ou a terceiros que ajam em nome do cliente final (por exemplo, uma ESE ou um agrupamento energético), num formato facilmente compreensível que possa ser utilizado pelo cliente final para cotejar as ofertas numa base comparável; Este requisito aplica-se apenas às situações, e na medida em que, os Estados- Membros implantem sistemas de contagem inteligente para a eletricidade. Os Estados- Membros deverão estabelecer legalmente, ou garantir por outros meios ao cliente final, o direito de decidir se e a quem podem ser disponibilizados os dados do contador sobre o seu consumo individual. Em segundo lugar, esta disposição exige que os Estados-Membros garantam que, a pedido do cliente final, os mesmos dados do contador são disponibilizados ao cliente final e a terceiros agindo em sua representação. Esta informação permitiria a um prestador de serviços energéticos (por exemplo, um agrupamento energético ou uma ESE) a prestação de um serviço mais rigoroso ao cliente final. 18. O artigo 9.º, n.º 2, alínea e) estabelece que os Estados-Membros garantam que são dadas informações e conselhos adequados aos consumidores no momento da instalação dos contadores inteligentes, nomeadamente sobre todas as possibilidades que os contadores oferecem em termos de gestão da leitura e de acompanhamento do consumo de energia. A transposição do artigo 9.º, n.º 2, alínea e) pode ser feita, por exemplo, através da: (1) definição do nível/âmbito mínimo de informação, para todo o país, que deve ser fornecida ao cliente final, por exemplo, por instaladores que visitam os clientes finais para instalar contadores inteligentes, e/ou (2) garantia de programas de formação adequados para instaladores. 11 Diretiva 95/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de outubro de 1995, relativa à proteção das pessoas singulares, no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados, JO L 281, de 23/11/1995, p

10 Este requisito é adicional aos requisitos do artigo 12.º, segundo o qual os Estados- Membros tomam as medidas necessárias para promover uma utilização eficiente da energia entre os pequenos consumidores de energia. Estas medidas podem incluir campanhas de informação mais abrangentes para acompanhar a implantação dos contadores inteligentes. 19. O artigo 9.º, n.º 3 esclarece sobre a contagem do consumo de aquecimento, arrefecimento ou água quente para uso doméstico em prédios de apartamentos e edifícios multiusos com abastecimento de calor, arrefecimento ou água quente provenientes de: - sistemas de aquecimento/arrefecimento urbano; - uma central que sirva vários edifícios; ou - uma fonte de aquecimento/arrefecimento central para um único edifício. 20. No caso de prédios de apartamentos ou edifícios multiusos, cujo aquecimento, arrefecimento ou abastecimento de água quente seja feito através de fontes externas, os Estados-Membros devem garantir que é instalado um calorímetro ou um contador de água quente no permutador de calor ou no ponto de chegada. Os contadores devem ser instalados até 5 de junho de Não estão previstas exceções. 21. A DEE não fornece uma definição de prédio de apartamentos ou edifício multiusos. Um prédio de apartamentos pode ser entendido como um edifício com pelo menos dois apartamentos. Um edifício multiusos pode ser entendido como um edifício ocupado por, pelo menos, duas entidades que necessitam de partilhar entre si a fatura da energia adquirida. 22. No que se refere à contagem individual do consumo de calor em prédios de apartamentos ou edifícios multiusos, no âmbito do artigo 9.º, n.º 3 os Estados-Membros devem garantir, na medida em que seja tecnicamente possível e rentável, a instalação de contadores individuais para cada apartamento ou unidade de tais edifícios até 31 de dezembro de Se a instalação de calorímetros individuais não for tecnicamente viável ou rentável, devem ser instalados calorímetros individuais em cada radiador, a menos que o Estado-Membro demonstre que este procedimento não é rentável. 23. Ao interpretar o conceito de «viabilidade técnica», os Estados-Membros devem ter presente a explicação do conceito equivalente de «possibilidade técnica» apresentado no considerando 29. De acordo com esta explicação, presume-se que a contagem individual do consumo de calor nos prédios de apartamentos é tecnicamente possível caso a instalação de contadores individuais não implique que se altere a canalização de água quente existente dentro das casas para aquecer o prédio. Por outro lado, se a água quente utilizada no aquecimento tem vários pontos de entrada e saída dos apartamentos, é menos provável que a utilização de calorímetros individuais seja tecnicamente viável ou rentável. Nestes edifícios, as medições do consumo individual de calor devem ser realizadas através de contadores individuais em cada radiador. 24. Ao interpretar o conceito de «custo-eficácia», os Estados-Membros podem comparar os custos de instalação e manutenção dos contadores/calorímetros com as vantagens para o consumidor final e terceiros (proprietário/utilizador do edifício e dos apartamentos, 9

11 prestador de energia, etc.). Este cálculo pode ser baseado, por exemplo, na metodologia fornecida pela norma europeia EN («Desempenho energético dos edifícios avaliação económica - procedimento para sistemas de energia em edifícios»). Ao avaliar as vantagens da instalação de contadores/calorímetros individuais, os Estados- Membros devem considerar diferentes vantagens, incluindo economias de energia entre os clientes finais que podem ser atingidas através de alterações comportamentais desencadeadas pelos dados do contador e as informações sobre faturação baseadas no consumo medido. São vários os estudos que indicam que a economia, devido a alterações comportamentais, após a introdução de contagem e faturação individuais baseadas no consumo de calor, atinge com frequência 30% em comparação com os sistemas sem contagem individual e com faturação baseada em taxas fixas (por exemplo, por m 2 ) 12, Uma vez que os conceitos de «viabilidade técnica» e «custo-eficácia» permitem aos Estados-Membros exceções às obrigações contidas no artigo 9.º, cabe então aos Estados-Membros, considerando os dois parágrafos acima, informar a Comissão das condições técnicas e limiares económicos ou outros critérios usados para justificar que o cumprimento das suas obrigações não é tecnicamente viável ou rentável. No caso dos prédios de apartamentos e edifícios multiusos referidos no artigo 9.º, n.º 3, quando for tecnicamente viável e rentável instalar contadores de calor individuais, mas os clientes finais já disponham de calorímetros de radiador, os Estados-Membros devem assegurar a instalação de contadores de calor individuais até 31 de dezembro de Contudo, pode ser assumido que a existência de calorímetros individuais afeta normalmente o cálculo da rentabilidade de contadores de calor individuais. 26. Nas situações em que devem ser instalados calorímetros em cada radiador, de acordo com o objetivo do artigo 9.º, n.º 3 esta obrigação refere-se apenas aos radiadores no interior dos apartamentos ou unidades em prédios de apartamentos ou edifícios multiusos e não aos radiadores instalados nas áreas comuns do edifício. Em conformidade com o artigo 9.º, n.º 1, alínea b), os contadores individuais para medição do consumo de aquecimento ou arrefecimento ou água quente para uso doméstico devem ser instalados sempre em prédios de apartamentos ou edifícios multiusos novos, alimentados por sistemas de aquecimento/arrefecimento urbanos, ou em edifícios objeto de grandes obras de renovação, conforme estabelecido na Diretiva 2010/31/UE. A instalação de calorímetros individuais ou outros métodos de medição alternativos não são opções a considerar nestes casos. 27. O artigo 9.º, n.º 1, alínea b) impõe incondicionalmente o fornecimento de contadores individuais (e não calorímetros de radiador) nos casos em que seja efetuada uma nova ligação num edifício novo ou num edifício objeto de grandes obras de renovação, conforme estabelecido pela Diretiva 2010/31/UE. Se o cenário anterior se colocar em relação ao consumo de aquecimento ou arrefecimento, a obrigação fica limitada aos casos em que os clientes finais são alimentados ou planeiam ser abastecidos por sistemas de aquecimento ou arrefecimento urbanos. Como tal, deve ser considerada uma exceção ao 12 Gullev, L. & Poulsen, M., The installation of meters leads to permanent changes in consumer behaviour. Notícia da DBDH. Publicação de 3/2006, p Clemens Felsmann, Juliane Schmidt, Technische Universitat Dresden, janeiro de 2013, Auswirkungen der verbrauchsabhängigen Abrechnung in Abhängigkeit von der energetischen Gebäudequalität. 10

12 quadro geral para a obrigação de fornecer contadores de calor individuais em prédios de apartamentos, como referido no artigo 9.º, n.º 3, segundo parágrafo. Tal, significa que as disposições do artigo 9.º, n.º 3, em relação a ser «tecnicamente possível» e «rentável», não serão aplicadas a prédios de apartamentos alimentados por sistemas de aquecimento urbanos, no caso de os edifícios serem novos ou quando forem sujeitos a grandes obras de renovação. E. OBRIGAÇÕES PARA ASSEGURAR O FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE FATURAÇÃO A diferença entre fatura e informações sobre faturação 28. O artigo 10.º, n.º 3, alínea d) introduz a diferença entre faturas (que devem obrigatoriamente apresentar o montante devido) e as informações sobre faturação (que não estão sujeitas a essa obrigação, mas normalmente apresentam a mesma informação). Regras específicas para informações sobre faturação 29. O artigo 10.º, n.º 1 exige que os Estados-Membros garantam, o mais tardar em 31 de dezembro de 2014, que as informações sobre a faturação são precisas e baseadas no consumo efetivo, em conformidade com o ponto 1.1 do anexo VII. Tal, significa que as informações sobre faturação devem ser disponibilizadas pelo menos trimestralmente, a pedido ou se os clientes optarem pela faturação em formato eletrónico, ou então duas vezes por ano. Nos termos do artigo 10.º, n.º 1, estes requisitos mínimos não necessitam de ser cumpridos se tal não for «tecnicamente viável e economicamente justificado». 30. Por conseguinte, as frequências mínimas estabelecidas no ponto 1.1 do anexo VII devem ser sempre respeitadas, a menos que não seja tecnicamente viável ou economicamente justificado, facto que os Estados-Membros têm de justificar quando comunicarem a transposição do artigo 10.º à Comissão. 31. Em conformidade com o artigo 10.º, n.º 1, se não estiverem disponíveis contadores inteligentes, a última frase do ponto 1.1 do anexo VII determina que o gás usado exclusivamente para cozinhar pode ficar isento dos requisitos relativos à frequência de informações sobre faturação para os clientes finais. Se um Estado-Membro decidir aplicar esta cláusula, deve explicar ao cliente final até que ponto esta isenção é aplicável e os direitos que o cliente final tem em relação a informações frequentes sobre faturação respeitantes ao consumo de gás usado para cozinhar. Por exemplo, pode ser definido um limite anual para o consumo máximo de gás usado para cozinhar, limite abaixo do qual não seriam necessárias informações frequentes sobre faturação baseadas no consumo real. 32. O artigo 10.º, n.º 1 estabelece que a frequência do fornecimento das informações sobre faturação deve ser a especificada no ponto 1.1 do anexo VII da DEE, independentemente do tipo de contador não inteligente e do plano de faturação. Assim, as informações sobre faturação baseadas no consumo efetivo devem também ser fornecidas (sempre que tecnicamente viável e economicamente justificado) como previsto no artigo 10.º, n.º 1, primeiro e segundo parágrafos, nos casos em que os clientes finais estão a usar um contador não inteligente com pré-pagamento. 11

13 33. Sempre que tecnicamente viável e rentável, nos prédios de apartamentos e edifícios multiusos, as informações sobre faturação relativas ao consumo de calor e água quente devem ser fornecidas, pelo menos semestralmente ou trimestralmente, a pedido dos clientes finais. A DEE não estabelece qualquer regra especial para a tomada de uma decisão coletiva, por exemplo, a adesão à fatura em formato eletrónico. Normalmente aplicam-se os procedimentos nacionais para a tomada de decisões nestes edifícios. 34. Se os contadores não dispuserem da funcionalidade de leitura remota, a obrigação de fornecer informações frequentes sobre faturação pode ser implementada de várias formas, incluindo requerer que os prestadores de energia disponibilizem aos clientes finais sistemas de autoleitura do contador ou baseados na recolha de dados por um técnico de leitura do contador, desde que seja rentável. 35. O pressuposto crítico para a obrigação de fornecimento de informações sobre a faturação, precisas e baseadas no consumo efetivo, estabelecido no artigo 10.º, n.º 1 é a disponibilidade de equipamento de contagem (contadores ou calorímetros de radiador). Contudo, o artigo 9.º, n.º 3 exige que os contadores individuais/calorímetros de radiador para medição do consumo de calor ou frio ou água quente para uso doméstico devam ser instalados em prédios de apartamentos até 31 de dezembro de No que se refere ao fornecimento de aquecimento/arrefecimento e água quente para uso doméstico em prédios de apartamentos e edifícios multiusos alimentados por uma fonte comum (diferentes de sistemas de aquecimento/arrefecimento urbanos), o artigo 9.º, n.º 3 fornece condições mais rigorosas que o primeiro parágrafo do artigo 9.º, n.º 1 (lex specialis derogat legi generali). Por conseguinte, nestes edifícios, o cumprimento da obrigação de fornecimento de informações sobre faturação, precisas e baseadas no consumo efetivo, de acordo com o artigo 10.º, n.º 1, não tem de ocorrer antes da implementação do artigo 9.º, n.º 3, ou seja, o mais tardar até 31 de dezembro de Porém, o prazo de 31 de dezembro de 2016 não se aplica à obrigação de fornecimento de contadores individuais em prédios de apartamentos e edifícios multiusos alimentados por sistemas de aquecimento/arrefecimento urbanos, em conformidade com as condições especificadas no artigo 13.º, n.º 1 da Diretiva 2006/32/CE. O prazo para a transposição desta provisão era, e permanece, o dia 17 de maio de As disposições do artigo 10.º, n.º 1 referem-se especificamente à situação em que os clientes finais não dispõem de contadores de eletricidade ou gás inteligentes. Assim sendo, a frequência mínima de fornecimento de informações sobre faturação precisas e vinculativas, baseadas no consumo efetivo, especificada no ponto 1.1 do anexo VII da DEE, não se aplica a situações em que os clientes finais disponham de contadores de eletricidade ou gás inteligentes. 37. Quando os clientes finais têm ao seu dispor um sistema de contador inteligente, as disposições do terceiro Pacote do Mercado Interno da eletricidade e do gás 14 continuam em vigor. De acordo com uma nota interpretativa publicada pela Comissão no dia 22 de janeiro de 2010, quando os clientes finais dispõem de contadores inteligentes, as 14 Diretiva 2009/72/CE e Diretiva 2009/73/CE. 12

14 informações sobre faturação baseadas no consumo efetivo devem ser fornecidas mensalmente No contexto do artigo 10.º, n.º 1, o critério custo-eficácia para o fornecimento de informações sobre faturação precisas e baseadas no consumo efetivo, em conformidade com a frequência mínima especificada no ponto 1.1 do anexo VII da DEE, pode ser relevante principalmente para estabelecer se o custo de envio de técnicos de leitura é economicamente justificado. Se os Estados-Membros estabelecerem em casos específicos que o fornecimento frequente de informações sobre faturação baseadas no consumo efetivo não é viável, tal deve ser explicado e comunicado aos clientes finais e aos responsáveis por faturação individual até 31 de dezembro de Conforme estabelecido pelo artigo 10.º, n.º 2 quando está em funcionamento a contagem inteligente de eletricidade ou gás, os Estados-Membros devem garantir que são fornecidas aos clientes finais informações complementares sobre o seu consumo. A obrigação deve ser cumprida até 5 de junho de 2014 e a partir desse momento, aplicada a qualquer tipo de contador inteligente instalado antes dessa data e ainda em funcionamento. 40. As informações complementares referentes a dados cumulativos, correspondentes a intervalos para os quais foram produzidas informações sobre faturação frequentes, devem incluir informação sobre o consumo (por exemplo, para um mês específico, se as informações sobre faturação forem fornecidas mensalmente) e os respetivos custos incorridos pelo cliente final. Os Estados-Membros podem exigir que essa informação seja fornecida aos clientes finais sob a forma de papel/faturação em formato eletrónico ou outros meios (por exemplo, relatórios mensais enviados aos clientes finais por ou eletronicamente pelo prestador de energia ou uma empresa de serviços energéticos agindo em nome do prestador de energia ou através de um sítio Web seguro). 41. Segundo o artigo 10.º, n.º 2, alínea b), quando tenham sido instalados contadores inteligentes de eletricidade/gás, os Estados-Membros devem assegurar aos clientes finais o fornecimento de informações complementares detalhadas, de acordo com o período de utilização diário, semanal, mensal ou anual através da internet ou da interface do contador. A disposição não descreve outras formas de fornecer tal informação. 42. Independentemente de terem ou não sido instalados contadores inteligentes, em relação à utilização de eletricidade, gás natural, aquecimento, arrefecimento e água quente para uso doméstico, os Estados-Membros devem exigir que, a partir do dia 5 de junho de 2014, sejam fornecidas aos clientes finais informações sobre o seu histórico de consumo (de acordo com o referido no artigo 10.º, n.º 2) ou a um prestador de energia designado pelo cliente final, na medida em que estejam disponíveis tais informações. A obrigação seria normalmente transferida para os prestadores de energia e qualquer outra organização responsável pela recolha e armazenamento de dados sobre o consumo individual dos clientes finais. 43. Na aceção do artigo 10.º, n.º 3, alínea e), os Estados-Membros devem estabelecer requisitos relativos ao fornecimento de informações e estimativas sobre o custo da energia, a pedido dos consumidores, para lhes permitir cotejar as ofertas numa base 15 markets.pdf. 13

15 comparável. Ao proceder desta forma, o Estado-Membro tem de especificar o significado de «tempo útil» e «formato facilmente compreensível». Regras comuns para as informações sobre faturação e faturas 44. De acordo com o artigo 10.º, n.º 1 segundo parágrafo, no caso dos clientes finais que não disponham de contadores inteligentes, quando um sistema de autoleitura regular pelo cliente final possibilita a «faturação» e «as informações sobre faturação» frequentes, baseadas no consumo efetivo, só no caso de o cliente final não ter comunicado a leitura do contador relativamente a um dado intervalo de faturação é que esta se baseará no consumo estimado ou numa taxa fixa. 45. A condição de viabilidade técnica para o fornecimento de faturas precisas e informações sobre faturação baseadas no consumo efetivo está estritamente relacionada com a disponibilidade de contadores precisos em conformidade com a Diretiva 2004/22/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, sobre instrumentos de medição, ou calorímetros precisos, em conformidade com as normas europeias relevantes De acordo com o artigo 10.º, n.º 3, alínea b), os Estados-Membros devem assegurar que até 5 de junho de 2014 é dada a todos os clientes finais a possibilidade de optar por faturas em formato eletrónico ou informações sobre faturação para todos os tipos de consumo cobertos pelos artigos 9.º, 10.º e 11.º, com ou sem contadores inteligentes. Regras específicas para as faturas 47. De acordo com o ponto 1.1 do anexo VII da DEE, os Estados-Membros têm a obrigação de assegurar, quando estão disponíveis contadores individuais, que as faturas baseadas no consumo efetivo são fornecidas pelo menos uma vez por ano. O prazo geral para a transposição é aplicável (5 de junho de 2014). Se estiver ativo o sistema de autoleitura descrito no artigo 10.º, n.º 1, segundo parágrafo, a fatura só pode ser emitida com base no consumo estimado se o cliente final não tiver comunicado a leitura do contador. 48. O artigo 10.º, n.º 3, alínea d) permite aos Estados-Membros diligenciar para que, a pedido do cliente final, as informações sobre faturação não sejam consideradas como pedidos de pagamento. Nesses casos, os Estados-Membros asseguram que os prestadores de energia propõem modalidades flexíveis para os pagamentos propriamente ditos Embora a DEE não refira diretamente, é recomendado aos Estados-Membros que garantam, a inclusão ou fornecimento com as faturas propriamente ditas, de informações sobre o pedido de pagamento e relativas a eventuais modalidades de pagamento flexíveis 16 Norma Europeia EN 834, relativa a calorímetros de radiador para a determinação do consumo de radiadores para o aquecimento de casas - eletrodomésticos com fonte de energia elétrica. Norma Europeia EN 835, relativa a radiadores para a determinação do consumo de radiadores para aquecimento de casas - eletrodomésticos sem fonte de energia elétrica baseados no princípio de evaporação. 17 No que se refere à eletricidade e ao gás natural, a obrigação de garantir que aos clientes finais é oferecida uma ampla variedade de métodos de pagamento foi já introduzida pelo anexo I, ponto 1, alínea d) da Diretiva 2009/72/CE e pelo anexo I, ponto 1, alínea d) da Diretiva 2009/73/CE. A Diretiva Eficiência Energética estende esta regra ao aquecimento/arrefecimento e água quente para uso doméstico fornecidos por um sistema de aquecimento/arrefecimento urbano. 14

16 (artigo 10.º, n.º 3, alínea d)). Este procedimento ajudará os consumidores a distinguir mais facilmente a fatura das informações sobre faturação. F. OBRIGAÇÕES PARA GARANTIR O FORNECIMENTO GRATUITO DE INFORMAÇÕES SOBRE FATURAÇÃO E CONTAGEM 50. O artigo 11.º, n.º 1 exige que os Estados-Membros assegurem que os clientes finais recebem gratuitamente todas as faturas e informações sobre faturação relativamente ao consumo de energia. 51. Por conseguinte, os prestadores de energia ou outras organizações devem suportar os custos de emissão e envio de faturas e informações sobre faturação aos clientes finais. 52. Tal não impede as empresas de serviços energéticos de premiar com um desconto ou bónus os clientes finais que optem por informações sobre faturação e fatura em formato eletrónico. 53. Nos termos do artigo 11.º, n.º 2, os Estados-Membros devem assegurar que a repartição dos custos associados às informações constantes das faturas sobre o consumo individual de aquecimento e arrefecimento nos prédios de apartamentos e nos edifícios multiusos é feita numa base não lucrativa. Nesse caso, os custos resultantes da atribuição desta tarefa a terceiros podem ser faturados aos clientes finais aí residentes, na medida em que forem razoáveis. Nestas circunstâncias, as informações sobre faturação emitidas, por exemplo, por uma empresa de aquecimento urbano em nome de um proprietário de um prédio de apartamentos, deveriam ser fornecidas gratuitamente. Contudo, para a faturação e as informações sobre faturação, os custos relacionados com a contratação de um serviço de medição rigorosa, repartição e contagem do consumo individual para os diferentes apartamentos ou unidades em tais prédios (subfacturação), podem ser transferidos para os utilizadores finais residentes nesses apartamentos/unidades. 54. A tarefa para definição das condições ao abrigo das quais se consideram «razoáveis» os custos referidos no artigo 11.º, n.º 2 é da responsabilidade dos Estados-Membros. 55. No artigo 11.º, n.º 2 a designação de «aquecimento e arrefecimento», especialmente no caso de edifícios com fontes próprias comuns de aquecimento e água quente, abrange também a água quente para uso doméstico onde o aquecimento é um pré-requisito para a preparação de água quente. G. OBRIGAÇÕES PARA EXECUTAR A IMPLEMENTAÇÃO DOS ARTIGOS 9.º, 10.º E 11.º 56. Em conformidade com o artigo 13.º, é exigido que os Estados-Membros definam as regras relativas a penalizações eficazes, proporcionadas e dissuasoras, aplicáveis em caso da não conformidade com as disposições nacionais adotadas pelos artigos 9.º a 11.º e tomem as medidas necessárias para assegurar a sua implementação. 15

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