Manifestações Cardiológicas Relacionadas ao HIV/SIDA. Maria de Lourdes Giacomini. Medicina Interna e Infectologia

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1 Manifestações Cardiológicas Relacionadas ao HIV/SIDA Maria de Lourdes Giacomini Medicina Interna e Infectologia HCAA

2 INTRODUÇÃO EUA São Francisco, NY Sarcoma de kaposi, PPC, imunodeficiência 1983 : retrovírus humano, HIV : HIV 2 Primatas da África família de retrovírus de estrutura genômica semelhante

3

4 HIV

5 EPIDEMIOLOGIA DA SIDA Trim. 2 Trim. 3 Trim. 4 Trim. Leste Oeste Norte

6 SIDA A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é a manifestação clínica (manifestação de sinais, sintomas e/ou resultados laboratoriais que indiquem deficiência imunológica) da infecção pelo vírus HIV que leva, em média, oito anos para se manifestar.

7 . No Brasil, desde a identificação do primeiro caso de AIDS, em 1980, até junho de 2006, já foram notificados cerca de 700 mil casos da doença.

8 . Até metade da década de 90, as taxas de incidência - número de casos novos de SIDA dividido pela população - foram crescentes, chegando a alcançar, em 1998, cerca de 20 casos de AIDS por 100 mil habitantes.

9 Do total de casos, mais de 80% estão. concentrados nas Regiões Sudeste e Sul.

10 . No Brasil, a SIDA tem se configurado como sub-epidemia, tendo atingido, de forma bastante intensa, os usuários de drogas injetáveis (UDI) e os homens que fazem sexo com outros homens (HSH) e, no início da década de 80, os indivíduos que receberam transfusão de sangue e hemoderivados.

11 Mais. recentemente, vem-se observando o aumento do número de casos de SIDA, devido à transmissão heterossexual, principalmente entre as mulheres.

12 . Desde 1996, após a introdução da política de acesso universal ao tratamento anti-retroviral (TARV), que combina drogas com diferentes formas de ação (HAART), observou-se uma importante queda na mortalidade.

13 . A notificação de casos de SIDA é obrigatória, desde 1986, a médicos e outros profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como aos responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde em conformidade com a lei e recomendações do Ministério da Saúde (Lei 6259 de 30/10/1975 e Portaria nº 33 de 14 /07/2005 e publicada no D.O.U. de 15/07/2005, Seção 1 página 111).

14 CD4

15 CD4 CD4 compreende 30 a 60% dos linfócitos totais Imunodepressão que pode resultar em IO ocorre com CD4 < 200 células/mm³

16 MANIFESTAÇÕES CARDIOLÓGICAS O comprometimento cardíaco é freqüente no curso da infecção pelo vírus HIV e ocorre em cerca de 30 a 70% dos pacientes.

17 Agentes de Miocardite Citomegalovírus Criptococcus neoformans Vírus Epstein-Barr Herpes simples (tipo 2)

18 Patogênese e Agentes HHV-8: associado com hipertensão pulmonar, sarcoma de Kaposi, relacionado a derrame pericárdico, tumor cardíaco Micobacterium ssp.: Pericardite, Miocardite ( TB >> MAI )

19 Patogênese e Agentes Staphylococcus spp.: endocardite, pericardite purulenta. Streptococcus pneumoniae: pericardite purulenta. Toxoplasma gondii: miocardite.

20 Miocardite Rara confirmação histológica ante-mortem Achado comum em autópsias

21 Miocardite Causas mais freqüentes: toxoplasmose, tuberculose e criptococose Causas menos freqüentes: micobacteriose atípica, aspergilose, candidose( C.albicans), histoplasmose, CMV e herpes simples

22 Diagnóstico Achado de miocardite linfocítica, com ou sem necrose das fibras miocárdicas. Diagnóstico: ECG e demais exames da função cardíaca.

23 Cardiomiopatia Idiopática Dilatação biventricular com achados patológicos de miocardite Etiologia desconhecida Pode estar relacionada ao vírus Coxsackie-B, CMV ou HIV Sem associação com o estado nutricional ou fatores imunológicos

24 Cardiomiopatia relacionada a Drogas. Vários medicamentos usados para tratamento pode ser cardiotóxicos. AZT e DDI podem ocasionar insuficiência cardíaca. Tratamento consiste na retirada da droga e medidas de suporte. IPs podem ter interações com drogas aumentando a freqüência de arritmias cardíacas graves. Relatos de morte súbita, IAM.. Dados conflitantes quanto a sua associação com os anti-retrovirais e/ou eeitos colaterais ( hipertrigliciredemia e hipercolesterolomia).

25 Endocardite não-bacteriana, trombótica (marântica) São comuns trombos estéreis. Localizam-se em qualquer válvula. Causa de embolia sistêmica. Não são freqüentes os agentes oportunistas. Ecocardiograma auxilia o diagnõstico. Tratamento semelhante aos não HIV.

26 Endocardite Infecciosa Comum em usuário de drogas endovenosas. Resposta clinica e terapêutica não difere do estatus sorológico

27 Doença Pericárdica É a manifestação mais comum Derrame pericárdico pequeno Pode ocorrer pericardite constritiva e tamponamento cardíaco

28 Doença Pericárdica Causas: TB, micobacteriose atípica, estafilococcia, criptococose, sarcoma de Kaposi, adenocarcinoma e linfoma Pericardiocentese e análise do liquido pericárdico confirma o diagnóstico.

29 Doença Pericárdica Na impossibilidade de realizar a pericardiocentese a história clínica e os dados epidemiológicos podem sugerir o diagnóstico De acordo com a prevalência o tratamento empírico para TB pode ser realizado

30 Sarcoma de Kaposi e Linfoma Lesões silenciosas, podem provocar arritmias Relacionados com doença disseminada

31 Doença coronariana Elevações dos níveis de triglicerídeos e de colesterol ( marcada diminuição do HDL) durante o tratamento antiretroviral ( inibidores de protease) As implicações clínicas ainda não são claras quanto ao desenvolvimento de coronariopatia

32 Doença coronariana Evidências indicam que IAM e coronarianopatia são mais freqüentes em pacientes em uso de anti-retrovirais, porém não há clara associação com IP Medidas dietéticas e exercício físico devem ser estimulados, porém com baixo impacto Substituição dos IPs por inibidores da transcriptase reversa não análogos de nucleosídios pode levar a redução do colesterol e triglicerídeos

33 Doença coronariana Se ocorre aumento predominante de colesterol sérico deve-se fazer uso preferencialmente de pravastatina (interação da maioria das estatinas com IPs e ITRNN) No aumento de triglicerídeos é recomendado uso de gemfibrozil Evitar associações de estadinas e fibratos Relatos de rabdomiólise com uso concomitante de fibratos e anti-retroviral análogo de nucleosídeo ( ITRN )

34 Hipertenão Pulmonar Causa provável : HHV-8 Pouco freqüente, não se correlaciona à contagem de CD4 Dispnéia, dor torácica aos esforços, síncope, tosse, hemopttise e fadiga Alargamento do tronco da artéria pulmonar ou dos vasos pulmonares centrais (ao início)

35 Hipertensão Pulmonar Alargamento maciço de ventrículo e átrio direito ( tardiamente ) e ao Ecocardiograma Pressão de artéria pulmonar > 30 Melhor exame diagnóstico : cateterismo cardíaco (aumento da pressão de artéria pulmonar, átrio direito e pressão capilar pulmonar normal )

36 Tratamento Doença progride apesar do tratamento Epoprostenol(Angiology 200;162 :1846) Diuréticos Anticoagulantes Orais Sildenafil 25 mg ao dia, aumentar em 3 a 4 dias até 25 mg 4 x ao dia ( NEJM 200; 343 : 1342 ) Observar interações com TARV

37 Tratamento Antiviral O HHV 8 é o possível agente etiológico O papel dos antivirais ativos ( ganciclovir, foscarnet e sidofovir) não é claro, pois não parecem alterar a história natural do sarcoma de kaposi, que também é causado por este vírus ( J Acquir Immune Defic Syndr 1999 )

38 Obrigada e Boa Noite!

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