CRIAÇÃO DE ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO (MELIPONICULTURA) NO MUNICÍPIO DE VISTA GAÚCHA. DIOGO CANSI

Transcrição

1 CRIAÇÃO DE ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO (MELIPONICULTURA) NO MUNICÍPIO DE VISTA GAÚCHA. DIOGO CANSI Orientadora: Prof. Dr. Rumi Regina Kubo Coorientador: Tutor Msc. Lucas Oliveira do Amorim

2 INTRODUÇÃO Estre trabalho apresenta como esta o desenvolvimento da meliponicultura no município de Vista Gaúcha; Fazendo uma Pesquisa bibliográfica; Pesquisa de campo; A escolha do tema se justifica pela importância do papel que as abelhas desempenham na natureza; Pelo fato de poucas pessoas saberem o que é meliponicultura e ligarem a palavra abelha somente coma a abelha exótica Apis mellifera;

3 OBJETIVO GERAL Compreender o estado de desenvolvimento da atividade no município de Vista Gaúcha OBJETIVOS ESPECIFICOS Identificar os motivos que levam os agricultores a criar abelhas sem ferrão Identificar quais as espécies criadas por eles e razão da escolha destas espécies Avaliar qual destas espécies são nativas e adequadas ao clima do Município, bem como fazer uma breve revisão de literatura sobre aspectos socioeconômicos e ecológicos da criação destas espécies

4 OCORRÊNCIA DE ABELHAS SEM FERRÃO NO RIO GRANDE DO SUL De acordo com Witter e Nunes-Silva (2014), a maior diversidade de abelhas sem ferrão se encontram nos trópicos americanos, sendo identificadas aproximadamente 400 espécies No Rio Grande do Sul foram catalogadas 24 espécies As mais conhecidas são: a Jatai, as espécies de mirins, Irapua, e a tubuna

5 Pires (2007), locais de nidificação; Diminuição das abelhas Formas de captura de enxames Expansão da Agricultura, Carvoarias, madeireiras, prejudicam as abelhas Monoculturas, agrotóxicos Uma das formas existentes de se conservar as espécies de abelhas sem ferrão é através da meliponicultura. (conscientização das pessoas)

6 BIOLOGIA DAS ABELHAS SEM FERRÃO Ferrão reduzido indivíduos: as rainhas (postura); os machos (reprodução, desidratação do nectar e manipulação da cera); e as operarias (força de trabalho 80%)

7 MANEJO E CRIAÇÃO DE ABELHAS SEM FERRÃO Resolução CONAMA n 346/2004 Que disciplina a proteção e a utilização das abelhas silvestres nativas, e a criação de meliponário

8 Isca pet / ninhos isca

9 MELIPONÍNEOS E AGRICULTURA As abelhas são as principais polinizadores de muitas espécies de plantas Baixas produtividades são atribuídas a fatores climáticos, pragas e doenças mas nunca a falta de polinização Algumas culturas registram aumento de 30% a 40% na produção com a inserção de colmeias de abelhas sem ferrão nas áreas de plantio

10 BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS E ECOLÓGICOS DA MELIPONICULTURA A Meliponicultura se encaixa nos quatro grandes eixos da sustentabilidade Geradora de impacto ambiental positivo É economicamente viável

11 METOLOGIA Para a construção deste trabalho se usou duas formas Pesquisa de campo (entrevista escolha dos produtores motivos) Pesquisa bibliográfica (levantamento de dados em livros, artigos, teses, entre outros)

12 ANÁLISE DOS DADOS Qualitativo: Trazendo informações sobre o desenvolvimento da meliponicultura no município de Vista Gaúcha trazendo informações sobre forma de criação e manejo das abelhas sem ferrão também sua importância para o ecossistema Quantitativo número de espécies número de colmeias número de criadores

13 ANÁLISE DOS RESULTADOS DESCRIÇÕES DOS ENTREVISTADOS Faixa etária dos meliponicultores entrevistados no município de Vista Gaúcha/RS

14 Atividade principal dos entrevistados Profissões de operador de máquina, marceneiro, agente administrativo e agricultores em geral; Meliponários rurais e urbanos; 67% dos entrevistados residem no município há mais de 10 anos;

15 67% (4 pessoas) dos entrevistados seus pais já desenvolviam esta atividade (conhecimento passando gerações)

16 Motivos que levaram a criação; Mansidão, próximo da casa Criação urbana, embelezamento, polinização Herança Vantagens Mansidão Alergia a ferroada da Apis mellifera

17 Dificuldades e limitantes Formas de captura Manejo Utilização de inseticidas agrícolas Inimigos naturais Alto Custo das caixas Baixas temperaturas Falta de florada

18 Finalidade da criação SOBRE A ATIVIDADE DESENVOLVIDA

19 Obtenção do primeiro enxame

20 Tempo que desenvolve a atividade

21 Espécies existentes nos meliponários e que mais se adaptam

22 Modelos de caixas utilizadas Caixa modelo INPA e caixa rústica

23 Existem 7 das 24 espécies no município, segundo os entrevistados; Com relação ao ambiente; Aumento de enxames nativos; Busca do conhecimento sobre pasto apicola; Presenças das abelhas nas flores;

24 CONSIDERAÇÕES FINAIS Indicadores de crescimento da meliponicultura no município de Vista Gaúcha, RS: Busca do conhecimento sobre manejo Tipos de caixas; Floradas; Número de colmeias nos melionários (97 em 6 meliponários) Maioria dos meliponários montados a menos de3 anos; Meliponicultores jovens (gerações).

25 Possibilidade de realizar a comercialização do mel; Sugestão de profissionalizar a atividade; Opção de diversificação da atividade nas propriedades; Renda extra; Valor diferenciado;

26 OBRIGADO!!!!!! Precisamos conhecer para preservar!!!