ANÁLISE DO VOLUME DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO COMERCIAL NO SEGMENTO PESSOA JURÍDICA NO BANRISUL - BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS LORAINE BITENCOURT LUCIANO ANÁLISE DO VOLUME DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO COMERCIAL NO SEGMENTO PESSOA JURÍDICA NO BANRISUL - BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CRICIÚMA, OUTUBRO DE 2009

2 LORAINE BITENCOURT LUCIANO ANÁLISE DO VOLUME DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO COMERCIAL NO SEGMENTO PESSOA JURÍDICA NO BANRISUL - BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Monografia apresentada para obtenção do grau de Bacharel em Administração de Empresas, no curso de Administração de Empresas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Dr. Abel Corrêa de Souza CRICIÚMA, OUTUBRO DE 2009

3 LORAINE BITENCOURT LUCIANO ANÁLISE DO VOLUME DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO COMERCIAL NO SEGMENTO PESSOA JURÍDICA NO BANRISUL - BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Monografia aprovada pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel em Administração de Empresas, no Curso de Administração de Empresas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Criciúma,18 de dezembro de BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Abel Corrêa de Souza - UNESC - Orientador Prof. Angelo Natal Périco - UNESC Prof. Elio Zapellini Filho UNESC

4 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Maristela e João, que proporcionaram este momento e sempre estiveram ao meu lado, me incentivando e ajudando desde o início até a conclusão deste curso.

5 AGRADECIMENTO Primeiramente a Deus, que me iluminou durante toda a caminhada e me deu forças para seguir em frente. Ao meu orientador Professor Abel Corrêa de Souza, que demonstrou profissionalismo, disposição e conhecimento ao me auxiliar na elaboração desta monografia. Aos demais professores e funcionários da UNESC pelo incentivo e disposição em sanar dúvidas. E a todos os meus familiares e amigos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho.

6 Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que valham a pena serem lidas ou faça coisas que valham a pena escrever a respeito. Benjamin Franklin

7 RESUMO LUCIANO, Loraine Bitencourt. Análise do volume de operações de crédito comercial no segmento pessoa jurídica no Banrisul Banco do Estado do Rio Grande do Sul folhas. Monografia do Curso de Administração, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, Criciúma. A atual crise financeira começou nos EUA devido ao aquecimento do mercado imobiliário e se espalhou influenciando outras economias no mercado de crédito, inclusive a economia brasileira. Diante disso, este trabalho tem como proposta investigar a evolução das operações de crédito comercial no segmento pessoa jurídica partindo de uma interpretação de algumas variáveis econômicas referidas ao volume dessas operações no período da crise. Para poder analisar esta problemática opta-se pelo estudo do Banrisul, um banco múltiplo, com pontos de atendimentos concentrados no Rio Grande do Sul. No referente estudo, foi possível observar que o volume das operações apresentou um crescimento significativo tanto durante o período anterior à crise quanto após o início da mesma. Este aumento no volume foi verificado nas linhas de créditos comerciais direcionadas para empresas revelando que o mercado de crédito sofreu um impacto econômico. Assim, pode-se afirmar que as regiões afetadas pela crise possuem um mercado de crédito em ascensão, o que pode indicar um aquecimento da economia pesquisada, onde a atuação de políticas direcionadas ao crédito pode criar uma estrutura produtiva capaz de dinamizá-la cada vez mais. Palavras-chave: Crise; economia; operações de crédito.

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Crédito Geral Pessoa Jurídica (R$ Milhões) Tabela 2 Crédito Comercial Pessoa Jurídica (R$ Milhões) Tabela 3 Evolução das Operações de Crédito Comercial - Pessoa Jurídica (R$ Milhões) Tabela 4 Composição do Crédito Comercial Pessoa Jurídica (R$ Milhões) Tabela 5 Evolução do Crédito Comercial Pessoa Jurídica (R$ Milhões) Tabela 6 Evolução do Crédito Comercial Pessoa Jurídica (R$ Milhões)... 52

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AF Agências de Fomento ou Desenvolvimento APE Associações de Poupança e Empréstimo BB Banco do Brasil BC, BCB ou Bacen Banco Central Brasileiro BC Bancos Comerciais BD Bancos de Desenvolvimento BI Bancos de Investimento BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BM Bancos Múltiplos CC Cooperativas de Crédito CE Caixas Econômicas CEF ou Caixa Caixa Econômica Federal CH Companhias Hipotecárias CMN Conselho Monetário Nacional CRSFN Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional CVM Comissão de Valores Mobiliários DTVM Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários FAS Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social FCVS Fundo de Compensação de Variações Salariais FDS Fundo de Desenvolvimento Social FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço II Investidores Institucionais MNI Manual de Normas e Instruções MPS Ministério da Previdência Social SCI Sociedades de Crédito Imobiliário SCM Sociedades de Crédito ao Microempreendedor SFH Sistema Financeiro da Habitação SFN Sistema Financeiro Nacional SUSEP Superintendência de Seguros Privados PIS Programa de Integração Social PREVIC Superintendência Nacional de Previdência Complementar

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO TEMA PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA BREVE INTRODUÇÃO Á ADMINISTRAÇÃO MERCADO FINANCEIRO Mercado de Capitais Mercado Monetário Mercado de Câmbio Mercado de Crédito SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Autoridades Monetárias Autoridades de Apoio Instituições Financeiras O MNI Instituições Financeiras Monetárias Instituições Financeiras não-monetárias Instituições Auxiliares do Mercado Financeiro Bancos Múltiplos BM Sistema Financeiro da Habitação SFH Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Superintendência de Seguros Privados SUSEP BANCOS Banco Tradicional Fase Intermediária Banco Atual Prestação de Serviços OPERAÇÕES DE CRÉDITO COMERCIAL PESSOA JURÍDICA Conta Garantida...35

11 2.5.2 Capital de Giro Vendor Desconto de Recebíveis Títulos NP ou Duplicatas Desconto de Cheques Compror/Compor ATUAL CRISE FINANCEIRA PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS TIPOS DE PESQUISA Pesquisa Bibliográfica Pesquisa Descritiva ou de Campo ABORDAGEM DA PESQUISA POPULAÇÃO E AMOSTRA INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS EXPERIÊNCIA DE PESQUISA EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOA JURÍDICA CONCLUSÃO...49 REFERÊNCIAS...51

12 11 1 INTRODUÇÃO A pesquisa em questão apresentará como objeto de estudo todos os pontos de atendimento de um banco múltiplo, os quais estão concentrados no Estado do Rio Grande do Sul, onde serão abordados assuntos com relação às operações de créditos dedicadas a atividade comercial no segmento pessoa jurídica. É importante mencionar que o volume de operações comerciais Pessoa Jurídica nos pontos de atendimentos a serem pesquisados são bastante significativos em relação ao seu volume total de operações comerciais. A empresa pesquisada enfrenta as restrições de crédito proporcionadas pela crise internacional financeira, a qual começou nos EUA devido ao aquecimento no setor imobiliários e se espalhou influenciando outras economias no mercado de crédito, inclusive a economia brasileira. Dessa forma, este trabalho tem como proposta investigar a evolução das operações de crédito PJ partindo de uma interpretação de algumas variáveis econômicas referidas ao volume dessas operações no período da crise. Diante do exposto, para fundamentar teoricamente as principais idéias deste trabalho serão abordados assuntos relacionados à administração, mercado financeiro, bancos, Sistema Financeiro Nacional, operações de crédito no segmento Pessoa Jurídica e atual crise financeira. 1.1 TEMA Análise do volume de operações de Crédito Comercial no segmento Pessoa Jurídica no BANRISUL - Banco do Estado do Rio Grande do Sul. 1.2 PROBLEMA Na condição de banco múltiplo, a organização em estudo oferece ampla variedade de serviços financeiros, e dentre estes serviços, encontram-se as operações de crédito comercial no segmento pessoa jurídica. Estas operações são denominadas de conta garantida, capital de giro, desconto de títulos, operações de vendor, entre outros. As linhas de capital de giro antecipam crédito para as

13 12 empresas que necessitam. A conta garantida trabalha com o capital de giro rotativo, antecipando o recebimento das vendas realizadas com cheques pré-datados e/ou duplicatas. O desconto de títulos é através de duplicatas com vencimento futuro, em que se efetua o recebimento antecipado para facilitar a gestão do fluxo financeiro de uma empresa, repassando-os para a conta corrente. Na operação de vendor, o Banco paga o fabricante e financia o comprador. A par disso, vive-se numa crise financeira que está acontecendo e influenciando na economia do país, e com certeza as operações citadas não ficaram imunes às conseqüentes mudanças. Dessa forma, este trabalho será elaborado com a seguinte questão problemática: Quais as principais mudanças no volume das operações de crédito comercial no segmento pessoa jurídica, no decorrer da atual crise financeira, nos pontos de atendimento BANRISUL? 1.3 OBJETIVOS De acordo com esta linha de pensamento foram definidos os seguintes objetivos para a pesquisa: Objetivo Geral Analisar as principais mudanças no volume das operações de crédito comercial no segmento pessoa jurídica, no decorrer da atual crise financeira, nos pontos de atendimento BANRISUL Objetivos Específicos - Realizar um levantamento de dados relacionados às principais mudanças no volume das operações ativas financeiras; - Verificar as principais mudanças ocorridas nas taxas de juros praticadas em operações ativas financeiras; - Fazer um comparativo do antes e depois da crise; - Apresentar à instituição financeira os resultados obtidos na pesquisa.

14 JUSTIFICATIVA Para justificar um estudo sobre as principais mudanças no volume das operações de crédito comercial no segmento pessoa jurídica, no decorrer da atual crise financeira, nos pontos de atendimento BANRISUL, é preciso trazer à memória a importância dos clientes para a organização e vice-versa. E o quanto é importante realizar operações de crédito comercial no segmento pessoa jurídica para ambos, com seus devidos retornos. Todavia, a acadêmica tem expectativas de aumentar seus conhecimentos em relação ao tema proposto, já que atua na área e enxerga a importância do crescimento profissional para si, e para a empresa. Entretanto, o estudo também é importante, pois poderá contribuir na organização em que será realizada a pesquisa e servir de exemplo para outros projetos. O assunto apresentado é vivenciado atualmente e reflete na economia do país, destacando a relevância para o estudo, deixando-o mais exato e confiável. Dessa forma, a realização deste estudo torna-se oportuno porque a crise financeira internacional tem mostrado seu lado perverso também no Brasil. Finalmente, o referido estudo é viável porque os dados necessários estão publicados no próprio site da empresa em questão.

15 14 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Através da pesquisa bibliográfica, neste capítulo serão apresentados conceitos de autores na área de administração financeira, os quais proporcionam embasamento cientifico ao presente estudo. 2.1 BREVE INTRODUÇÃO Á ADMINISTRAÇÃO As pessoas conseguem meios de suprir suas necessidades trabalhando nas organizações, porém, para alcançar estes objetivos, é necessário uma administração competente. Entretanto, no dia a dia das organizações, as pessoas executam tarefas em diversas áreas que englobam a administração geral, como na produção, finanças, recursos humanos e no marketing. (MAXIMIANO, 2008) A Administração financeira tem a função de acordo com o tamanho da empresa e está relacionada à contabilidade, economia e as demais atividades do administrador financeiro. As principais atividades de um gerente financeiro incluem análise e planejamento de financeiros, tomada de decisões de investimento e financiamento. (GITMAN, 2001) Na função da produção é basicamente realizar a transformação necessária dos insumos, para que produtos e serviços cheguem ao cliente. Na função de recursos humanos, o objetivo é buscar e lidar com funcionários ideais para o bom funcionamento da organização. Na função de marketing, é preciso identificar qual o público-alvo e a melhor maneira de se relacionar com ele. Já na função de finanças, o objetivo da organização é encontrar o melhor destino para o seu dinheiro e protege-lo. Ao exercer a função financeira, é preciso estar atento para avaliar, monitorar e identificar maneiras de investir, aplicar e captar recursos financeiros. (MAXIMIANO, 2008) Como a maioria das decisões tomadas dentro de uma empresa é negociada em termos financeiros, independente da área de responsabilidade: sistema de informação, contabilidade, administração geral, marketing e produção, as pessoas precisam de um entendimento básico de administração financeira. (GITMAN, 2001)

16 15 O administrador financeiro ao tomar decisões precisa estar atento ao mercado financeiro, assunto que será abordado na próxima seção. 2.2 MERCADO FINANCEIRO O mercado financeiro está subdividido em mercado de capitais, monetário, de câmbio e de crédito Mercado de Capitais O mercado de capitais assume papel importante no desenvolvimento da economia, pois faz intervenção dos investidores com aqueles que apresentam déficit de investimento. Este mercado é composto de instituições não bancárias, auxiliares e componentes do sistema de poupança e empréstimo. E através de financiamentos de médio e longo prazo para capital de giro e fixo, atendem as necessidades de investimentos dos agentes econômicos, além de operações com ações que apresentam prazos indeterminados. (ASSAF NETO, 2001) Assim, as instituições que operam no mercado financeiro e de capitais são intermediários ou auxiliares financeiros, administradoras de recursos de terceiros ou de sistemas de liquidação e custódia. (FERNANDES, 2006) Mercado Monetário No mercado monetário são realizadas operações de curto e curtíssimo prazo que proporcionam maior controle da liquidez da economia e das taxas de juros esperadas pelas autoridades monetárias. (ASSAF NETO, 2001) Mercado de Câmbio No mercado de câmbio se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil (bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de hospedagem) e entre estes e seus clientes. (GLOSSÁRIO, 2009)

17 Mercado de Crédito Este mercado concede crédito às pessoas físicas e jurídicas visando atender a necessidade de caixa de curto e médio prazo dos vários agentes econômicos. Seus operantes são instituições bancárias, as quais buscam aumentar a captação de recursos, e estão cada vez mais diversificando seus produtos e serviços prestados. (ASSAF NETO, 2001) Após conhecer as divisões do mercado financeiro, a seguir serão apresentados os componentes do Sistema Financeiro Nacional e suas respectivas funções. 2.3 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL É possível descrever o sistema financeiro como Um conjunto de instituições que se dedicam, de alguma forma, ao trabalho de propiciar condições satisfatórias para a manutenção de um fluxo de recursos entre poupadores e investidores. (FORTUNA, 2005, p. 16) O SFN é composto dos seguintes órgãos, entidades e operadores: Órgãos normativos Entidades supervisoras Operadores Conselho Monetário Nacional - CMN Banco Central do Brasil - Bacen Instituições financeiras captadoras de depósitos à vista Demais instituições financeiras Bancos de Câmbio Outros intermediários financeiros e administradores de recursos de terceiros Comissão de Valores Mobiliários - CVM Bolsas de mercadorias e futuros Bolsas de valores Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Superintendência de Seguros Privados - Susep Resseguradores Sociedades seguradoras Sociedades de capitalização Entidades abertas de previdência complementar Conselho de Gestão da Previdência Complementar - CGPC Secretaria de Previdência Complementar - SPC Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) Quadro 1: Composição do Sistema Financeiro Nacional - SFN Fonte: Adaptado, COMPOSIÇÃO, 2009.

18 Autoridades Monetárias A) Conselho Monetário Nacional CMN: segundo Santos (1999), é o órgão máximo que possui funções deliberativas no sistema financeiro brasileiro. Segundo a Lei n é de sua competência: ajustar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia e seu andamento; regular o valor da moeda nacional, impedindo e reparando as oscilações inflacionárias e deflacionárias, independente da origem; regular o valor externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamento nacional; auxiliar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, sejam elas publicas ou privadas, para manter condições favoráveis ao desenvolvimento da economia nacional; melhorar as instituições e os instrumentos financeiros, tendo em vista o aumento da eficiência no sistema de pagamentos e mobilização de recursos; zelar pela liquidez e pelas solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, de crédito, de orçamento, fiscal e da dívida pública interna e externa. (SANTOS, 1999) Como também as seguintes funções específicas, conforme Fortuna (2005): autorizar as emissões de papel-moeda; aprovar os orçamentos monetários; fixar diretrizes e normas da política de câmbio; disciplinar o crédito em suas modalidades; estabelecer limites para as operações e serviços, bancários ou financeiros; determinar as taxas do recolhimento compulsório; regulamentar as operações de redesconto de liquidez; outorgar ao Banco Central o monopólio de operações de câmbio quando o balanço de pagamento o exigir; estabelecer normas a serem seguidas pelo BC nas transações com títulos públicos;

19 18 regular a constituição, o funcionamento e a fiscalização de todas as instituições financeiras que operam no país. (FORTUNA, 2005) Diante do exposto, o CMN foi estabelecido pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão que deve emitir as instruções gerais para o bom funcionamento do SFN. O Ministro da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil são integrantes do CMN. São responsáveis pela adaptação dos meios de pagamento as necessidades da economia: regulação do valor nacional e internacional da moeda e do equilíbrio do balanço de pagamentos; orientação da aplicação dos recursos das instituições financeiras; aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; manutenção da liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenação das políticas monetária, orçamentária, creditícia e da dívida pública. (COMPOSIÇÃO, 2009) B) Banco Central Brasileiro BC, BCB ou Bacen: Santos (1999) diz que é órgão central executivo e responsável pelo cumprimento das normas do CMN. Conforme a Lei n 4.595, é de sua competência: emitir moedas dentro dos limites estabelecidos pelo CMN; regular a execução dos serviços do meio circulante; aceitar das instituições de sua jurisdição os recolhimentos compulsórios e depósitos; disponibilizar as instituições financeiras operações com redesconto e empréstimo. controlar o crédito sob todas as suas formas; controlar o ingresso de capitais estrangeiros; assegurar o funcionamento correto do mercado cambial; fiscalizar as instituições financeiras e aplicar penalidades quando necessário; conceder autorização de funcionamento às instituições financeiras e estabelecer a sua dinâmica operacional; proporcionar condições de posse e exercício para qualquer cargo de direção em instituições financeiras;

20 19 executar operações de compra e venda de títulos públicos federais, como Instrumento de política monetária. (SANTOS, 1999) O BC é tal como: o Banco dos Bancos, Gestor do SFN, Executor da Política Monetária, Banco Emissor, Banqueiro do Governo e Centralizador do Fluxo Cambial. É através dele que o governo influencia no sistema financeiro e, indiretamente, na economia. (FORTUNA, 2005) O Presidente da República é parte integrante da Diretoria Colegiada e responsável pela escolha de mais oito membros, aprovados pelo Senado Federal, os quais administram e criam caminhos de atingir os objetivos do BCB. (SANTOS, 1999) A sede do BC está em Brasília, e suas filiais nas grandes regiões. (FORTUNA, 2005). As unidades administrativas do BCB são divididas em: Assessoria e Secretaria, Administração, Fiscalização, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Política Econômica, Política Monetária e Reestruturação do Sistema Financeiro Estadual e das Dividas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (SANTOS, 1999) O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que também foi criada pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos: zelar pela adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado; estimular a formação de poupança; zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro. Dentre suas atribuições estão: emitir papel-moeda e moeda metálica; executar os serviços do meio circulante; receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; exercer o controle de crédito; exercer a fiscalização das instituições financeiras; autorizar o funcionamento das instituições financeiras; estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. Sua sede fica em Brasília, capital do País, e tem representações nas capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. (COMPOSIÇÃO, 2009, pág. 1) Autoridades de Apoio A) Comissão de Valores Mobiliários CVM: surgiu na Lei para regular e fiscalizar o mercado de capitais. Alterações ocorridas na Lei da CVM e na

21 20 Lei das Sociedades por Ações, fizeram com que aumentasse o poder da CVM junto ao seu quadro de órgãos auxiliares. (FORTUNA, 2005) Responsável por fiscalizar e regulamentar o mercado de títulos e valores de renda variável. Aonde ocorrem negociações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, e são entidades civis sem fins lucrativos. (BRITO, 2005) É o órgão normativo do sistema financeiro. Segundo a Bovespa e o SOMA, as prioridades da CVM é fortalecer o mercado acionário e os demais valores mobiliários, por meio do incentivo a aplicar na poupança, do andamento das bolsas de valores, do cuidado aos titulares de valores mobiliários e da fiscalização no processo de títulos emitidos pelas sociedades anônimas de capital aberto. (FORTUNA, 2005) Dessa forma, é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de O mercado de valores mobiliários do país é regulamentado, desenvolvido, controlado e fiscalizado pela CVM. Para cumprir seu objetivo: garante o funcionamento dos mercados de bolsa e de balcão; protege os titulares de valores mobiliários e o acesso do público a informações; Impede as fraudes ou manipulações no mercado; Expande o mercado de ações e incentiva as aplicações duradouras em ações do capital social das companhias abertas: estimula a abertura de poupança e sua aplicação em valores mobiliários. (COMPOSIÇÃO, 2009) B) Banco do Brasil BB: até a intervenção da CMN, em janeiro de 1986, o Banco do Brasil auxiliava na emissão de moeda. Ainda hoje, exerce algumas funções financeiras no papel de agente do Governo Federal, e também, outras funções atípicas de bancos comerciais. Todavia, suas características estão se adequando a de um banco múltiplo tradicional. (FORTUNA, 2005) C) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES: ex-autarquia federal, que surgiu na Lei nº 1.628, de 20 de junho de 1952, e na Lei nº 5.662, de 21 de junho de 1971, foi adaptado como uma empresa pública federal, com caráter jurídico de patrimônio próprio e direito privado. Além disso, está vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e seu objetivo é apoiar ações que ajudem no desenvolvimento do país, melhorando a

22 21 competitividade da economia nacional e elevando a qualidade de vida da população. (GLOSSÁRIO, 2009) O BNDES é uma Instituição financeira de fomento nacional responsável pelos investimentos de longo prazo do Governo Federal. Para cumprir com seus objetivos, a sua disposição estão alguns fundos e programas especiais de fomento. (FORTUNA, 2005) D) Caixa Econômica Federal CEF ou Caixa: criada em 1861, a Caixa é uma empresa totalmente pública que presta serviços bancários e exerce programas sociais através do pagamento do seguro-desemprego, PIS, FGTS e loterias. (COMPOSIÇÃO, 2009) A execução das obras de moradia pública e saneamento básico, de ordem governamental, são responsabilidades da Caixa. Além disso, ela exerce atividades ligadas a bancos comerciais, sociedades de créditos, principalmente, para fins habitacionais. Da mesma forma, é sua função arrecadar os recursos provenientes de contas poupança e depósitos. (FORTUNA, 2005) Outras principais atividades da CEF são receber depósitos a qualquer título, prestar serviços bancários independente de sua natureza, administrar loterias federais, monopolizar as operações de penhor civil, ser agente pagador do segurodesemprego, conceder empréstimos e financiamentos de natureza social e operar no setor habitacional como Sociedade de Crédito Imobiliário. (BRITO, 2005) Contudo, administra as loterias, fundos e programas, como o Fundo de Compensação de Variações Salariais FCVS, o Programa de Integração Social PIS, o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Social FAS, o Fundo de Desenvolvimento Social FDS e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS. Uma porcentagem alta, dos recursos arrecadados através do FGTS, é destinada ao saneamento e infra-estrutura da cidade. (FORTUNA, 2005) E) Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional CRSFN: é um órgão do Ministério da Fazenda e sua [...] principal atribuição é julgar os recursos interpostos das decisões relativas à aplicação de penalidades administrativas do Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários (FORTUNA, 2005, p. 26)

23 22 O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro (CRSFN) é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda, conforme disposto na Lei nº 9.069, de , e cuja Secretaria- Executiva funciona no Edifício Sede do Banco Central do Brasil - SBS - Quadra 3, Bloco B, 14º andar, em Brasília-DF, CEP , fones (061) , , Fax (COMPOSIÇÃO, 2009, p. 1) Instituições Financeiras O MNI As normas das instituições financeiras constam no Manual de Normas e Instruções MNI, desenvolvido pelo Banco Central. Os bancos comerciais, devido a suas funções múltiplas e serviços prestados, são considerados as principais instituições financeiras. (FORTUNA, 2005) Essas instituições desempenham seu papel no processo de intermediação financeira onde captam recursos financeiros, realizam operações de créditos, capitalizações, seguros, poupanças, arrendamentos mercantis, financiamentos à habitação, entre outras operações de curtos e longos prazos. (BRITO, 2005) As instituições financeiras conforme Fortuna (2005) podem ser divididas por suas funções de crédito: - de curto prazo; - de médio e longo prazo; - e financiamento de bens de consumo duráveis; - imobiliário; - de intermediação no mercado de capitais; - de seguros e capitalização; - de arrendamento mercantil leasing. (FORTUNA, 2005) Instituições Financeiras Monetárias As instituições Financeiras Monetárias aumentam os numerários, através dos depósitos à vista. (FORTUNA, 2005) A) Bancos Comerciais BC: sua atividade básica é o depósito à vista. Além disso, os BC tomam recursos de quem tem e os emprestam para quem necessita, ou seja, funcionam como intermediários financeiros. (FORTUNA, 2005)

24 23 Além dessa forma, podem captar depósitos a prazo, mas sua atividade primordial é a captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis. São instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal dispor de recursos suficientes para financiar a indústria, o comércio, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral, a curto e a médio prazo. Sob a forma de sociedade anônima na sua denominação social deve haver a expressão Banco. (Resolução CMN 2.099, 1994 apud COMPOSIÇÃO, 2009) Conforme o MNI, os financiamentos para pessoas jurídicas e físicas, a curto e médio prazo, são os alvos dos bancos comerciais. Para isso, podem oferecer aos seus clientes: descontos de títulos, operações de crédito e especiais, depósitos, prestações de serviços e obter recursos interbancários e externos necessários para repasse. Contudo, os empréstimos para pessoa jurídica são resultantes das captações de recursos via CDB, RDB, cobrança de títulos e arrecadação de receitas públicas. (FORTUNA, 2005) B) Caixas Econômicas CE: agregam funções dos bancos comerciais, mas direcionam seus atendimentos às pessoas físicas e suas principais atividades são: o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema Financeiro da Habitação. Um dos seus meios de arrecadar recursos são as vendas dos bilhetes de loterias. Todavia, a maior arrecadação é por meio dos depósitos em caderneta de poupança, pois é coligada ao SFH que incentivam e beneficiam a classe de baixa renda. Sendo assim, são instituições com finalidades sociais e representadas pelas Caixas Econômicas Federais. (FORTUNA, 2005) C) Bancos Cooperativos Bco: bancos comerciais de capitais fechados, ou seja, possuem as mesmas funções de um banco comercial e ainda, podem buscar recursos internacionais e são responsáveis pela carteira de crédito, antes administradas pelas cooperativas. Uma das vantagens deste sistema, é que o próprio produtor rural é quem gerencia seus recursos. (FORTUNA, 2005) Diferenciam-se dos outros bancos porque seus acionista-controladores são cooperativas centrais de crédito, e que precisam ter no mínimo 51% das ações com direito a voto. (GLOSSÁRIO, 2009) As participações são apenas para

25 24 cooperativas de créditos singulares, com algumas exceções. (Resolução 2.193, 1995 apud FORTUNA, 2005) D) Cooperativas de Crédito CC: para abrir uma cooperativa são necessárias pessoas com objetivos econômicos comuns, de prestar serviços ou bens, sem pretensão de lucro. Estas podem ser singulares quando a participação mínima é de vinte pessoas, ou, podem ser centrais de cooperativas, com a participação mínima de três singulares. As CC captam recursos, concedem empréstimos e prestam serviços, igualmente, as instituições financeiras. (FORTUNA, 2005) As cooperativas de crédito observam, além da legislação e normas do sistema financeiro, a Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. (COMPOSIÇÃO, 2009, p. 1) Atuam no setor rural e urbano, e originam da associação de funcionários, de profissionais, de empresários ou mesmo admitem associados atuantes da mesma área, sob certas condições. Os lucros obtidos são divididos entre os seus sócios. É proibida a palavra Banco em sua denominação social, porém deve constar a expressão Cooperativa. São necessários no mínimo vinte cooperados com disponibilidades para reuniões, controle, operações e prestações de serviços. Possuem autorização para captar recursos através de depósitos à vista, doações, empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras. É exclusivo aos associados: a captação de depósito a prazo, concessão de crédito, através de desconto de títulos, empréstimos e financiamentos e aplicação de recursos no mercado financeiro. (Resolução CMN 3.106, 2003 apud COMPOSIÇÃO, 2009) Instituições Financeiras não-monetárias As Instituições Financeiras não-monetárias ao emitirem títulos, diversificam a moeda e atraem os recursos necessários para operações de crédito. (FORTUNA, 2005)

26 25 A) Bancos de Desenvolvimento BD: o representante do Governo, neste caso, é o BNDES. Os bancos de desenvolvimento estaduais são controlados e existentes nos respectivos estados, e ligados às atividades de financiamentos de médio e longo prazo das empresas regionais. (FORTUNA, 2005) Sendo assim, são instituições financeiras controladas pelo estado que objetivam suprir a necessidade de recursos para financiar programas e projetos que estejam ligados ao desenvolvimento econômico e social do Estado em questão, a médio e a longo prazo. Os depósitos a prazo, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, empréstimos externos, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico são operações passivas. Já os empréstimos e financiamentos, direcionados ao setor privado são operações ativas. Sua denominação social é na forma de sociedade anônima, acompanha a expressão Banco de Desenvolvimento, junto ao nome do Estado onde está a sede, sendo que a sede fica localizada na capital do Estado que obtiver o controle de suas ações. (Resolução CMN 394, 1976 apud COMPOSIÇÃO, 2009) B) Bancos de Investimento BI: na intenção de suprirem as necessidades de capital de giro ou fixo das empresas, realizam operações de crédito de médio e longo prazo. Na solicitação de recursos para fins de capital fixo é realizado um exame mais cauteloso e não pode ser usado para adquirir bens imóveis. Os principais clientes são empresas privadas, pois este recurso é escasso às estatais. (FORTUNA, 2005) Diante do exposto, são instituições financeiras particulares e preparadas para atender operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da produção para suprir capital fixo e de giro e de administração dos recursos de terceiros. Sua denominação social é sob a forma de sociedade anônima, acompanhada da expressão Banco de Investimento. Os Bancos de Investimento não trabalham com contas correntes e seus recursos são captados via depósitos a prazo, repasses de recursos (internos e externos) e venda de cotas de fundos de investimento que administram. Os depósitos interfinanceiros, os repasses de empréstimos externos, financiamentos de capital (giro ou fixo), subscrições ou compras de títulos e valores mobiliários são suas principais operações ativas. (Resolução CMN 2.624,1999 apud COMPOSIÇÃO, 2009)

27 26 C) Sociedades de Crédito ao Microempreendedor SCM: fiscalizadas pelo BC, as SCM surgiram na intenção de suprir as necessidades de crédito das pessoas com dificuldade no acesso ao banco comercial. Portanto, para fins industriais, comerciais e profissionais, estão autorizadas a financiar e prestar garantias às pessoas físicas e jurídicas de pequeno porte. (FORTUNA, 2005) Foram criadas pela Lei , de 14 de fevereiro de 2001, como entidades concessoras de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas e microempresas, para empreendimentos de pequeno porte. Não podem buscar recursos públicos ou emitir títulos e valores mobiliários destinados ao público. Não pode usar a palavra Banco em sua denominação social, mas é obrigatória a expressão Sociedade de Crédito ao Microempreendedor, além de ser constituída sob a forma de companhia fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada. (Resolução CMN 2.874, 2001 apud COMPOSIÇÃO, 2009) D) Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento Financeiras: as financeiras exercem funções arriscadas, sua única fonte de recurso é as Letras de Câmbio e, através do crédito direto ao consumidor objetiva financiar bens de consumo duráveis. (FORTUNA, 2005) Estabelecidas pela Portaria do Ministério da Fazenda 309, de 30 de novembro de São instituições particulares que objetivam financiar aquisição de bens, serviços e capital de giro. Em sua denominação social sob a forma de sociedade anônima consta a expressão Crédito, Financiamento e Investimento. Os recursos são adquiridos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio (Resolução CMN 45, 1966 apud COMPOSIÇÃO, 2009), e Recibos de Depósitos Bancários. (Resolução CMN 3454, 2007 apud COMPOSIÇÃO, 2009) E) Companhias Hipotecárias CH: dentre as regras estipuladas pelo BC, as CH precisam ser sociedades anônimas. E algumas de suas atividades sociais são: financiar imóveis, negociar e administrar créditos hipotecários, administrar fundos imobiliários, com a autorização da CVM, e outras operações autorizadas pelo BC. (FORTUNA, 2005) Além de serem constituídas sob a forma de sociedade anônima e exercerem funções sociais, tais como: concessão de financiamentos destinados para

28 27 produzir, reformar ou comercializar imóveis residenciais ou comerciais aos quais fogem das normas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Suas principais operações ativas são: Financiamentos imobiliários, refinanciamentos e aquisição de créditos hipotecários e repasses de recursos para financiamentos imobiliários. Já, as letras hipotecárias, empréstimos, debêntures e financiamentos internos e externos são suas principais operações passivas. A administração de créditos hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário são as operações especiais. (Resolução CMN 2.122, 1994 apud COMPOSIÇÃO, 2009) F) Sociedades de Crédito Imobiliário SCI: na condição de sociedade anônima, as SCI são instituições financeiras voltadas para operações de crédito imobiliário. As arrecadações de seus recursos podem vir de atividades fins ou ainda, dos depósitos de poupança. (FORTUNA, 2005) Criadas pela Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, no intuito de financiarem habitações. Constituem suas operações ativas: Financiar a construção de habitações, disponibilizar crédito para comprar ou construir casa própria e financiar capital de giro para empresas de material de construção. Realizam como operações passivas: depósitos de poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos interfinanceiros. Em sua denominação social sob a forma de sociedade anônima, devem usar a expressão Crédito Imobiliário. (Resolução CMN 2.735, 2000 apud COMPOSIÇÃO, 2009) G) Associações de Poupança e Empréstimo APE: na forma de sociedades civis, não viabilizam o lucro, mas a realização da casa própria, e disponibilizam financiamentos imobiliários e cadernetas de poupança. (FORTUNA, 2005) É propriedade comum de seus associados civis, e suas principais operações ativas estão voltadas ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e ao mercado imobiliário. E suas operações passivas constituem a emissão de letras e cédulas hipotecárias, empréstimos externos e depósitos interfinanceiros e de cadernetas de poupança. As pessoas que depositam nessas associações são acionistas e participam dos dividendos e seus recursos são colocados no patrimônio

29 28 líquido da associação e não no passivo exigível (Resolução CMN 52, 1967 apud COMPOSIÇÃO, 2009) Instituições Auxiliares do Mercado Financeiro A) Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários: para serem constituídas, as CCVM precisam da autorização do BC, já sua funcionalidade depende da CVM. Elas compram, vendem, distribuem os títulos e valores mobiliários, e atuam como corretores na bolsa de valores e de mercadorias. (FORTUNA, 2005) Contudo, são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Operam em bolsas de valores, administram a carteira e custódia, subscrevem emissões, compram e vendem títulos e valores mobiliários; exercem funções de agente fiduciário; instituem, organizam e administram fundos e clubes de investimento; praticam operações de conta margem; emitem certificados de depósito de ações e cédulas pignoratícias de debêntures; praticam operações de metais preciosos no mercado físico; intermedeiam e praticam operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes; realizam operações compromissadas; operam em bolsas de mercadorias e de futuros. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.655,1989 apud COMPOSIÇÃO, 2009) B) Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários DTVM: estas por sua vez, não possuem contato com a bolsa de valores e de mercadorias, apenas subscrevem a emissão de títulos e valores mobiliários para revenda, intermedeiam na expedição de capital no mercado e operam no capital aberto, sob a supervisão do BC. Nas DTVM, também podem participar os clientes dos Bancos de Investimentos. (FORTUNA, 2005) Apresenta em sua denominação social a expressão Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e também são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Suas atividades englobam a intermediação no mercado da oferta pública e distribuição, administração e custódia das carteiras de títulos e valores mobiliários; intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias; operações no mercado de ações; instituição, organização

30 29 e administração de fundos e clubes de investimento; lançamentos públicos de ações; operações no mercado aberto e intermediação de operações de câmbio. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.120, 1986 apud COMPOSIÇÃO, 2009) C) Sociedades de Arrendamento Mercantil leasing: na conclusão simples, de que o lucro de um equipamento pode vir da utilização, e não de sua compra, surgiram estas sociedades sob regulação do CMN. Nas operações de leasing, normalmente, de longo prazo, os equipamentos são emprestados e ao final do prazo, o cliente pode optar por renovar, comprar ou devolver o equipamento. (FORTUNA, 2005) Além disso, são constituídas sob a forma de sociedade anônima, apresentando em sua denominação social a expressão Arrendamento Mercantil. Como operações passivas praticam emissão de debêntures, dívida externa, empréstimos e financiamentos de instituições financeiras. Nas operações ativas: títulos da dívida pública, cessão de direitos de créditos e operações de arrendamento mercantil mobiliário, de produção nacional ou internacional, e bens imóveis adquiridos pela entidade arrendadora para uso do arrendatário. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 2.309, 1996 apud COMPOSIÇÃO, 2009) D) Investidores Institucionais II: responsáveis por aplicar recursos de terceiros ou negociados com terceiros, precisam seguir as regras de acordo com a atividade em questão, seja ela Fundos Mútuos de Investimento, Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar ou Seguradora. (FORTUNA, 2005) E) Agências de Fomento ou Desenvolvimento AF: agências financiadoras de projetos sociais no país, tanto para capital fixo ou de giro, sob a forma de sociedade anônima fechada. Para cada Estado, pode haver apenas uma Agência de Fomento, todas controladas pelo BC. Seus recursos originam do próprio país ou do exterior, por meio de orçamentos, fundos constitucionais ou de desenvolvimento. (FORTUNA, 2005)

31 30 Dessa forma, são concessoras de financiamento de capital fixo e de capital de giro associado a projetos do Estado aonde tenham sede (uma por Estado). Controladas pela Unidade da Federação e constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, utiliza-se em sua denominação a expressão Agência de Fomento e menciona-se a Unidade da Federação Controladora. Não estão autorizadas a captar recursos do público, recorrer ao redesconto, possuir conta de reserva no Banco Central, negociar depósitos interfinanceiros e participar de sociedades com outras instituições financeiras, mesmo na condição de instituição financeira. Seu fundo mínimo de liquidez precisa ser de 10% em relação ao valor das obrigações, a ser totalmente aplicado em títulos públicos federais. (Resolução CMN 2.828, 2001 apud COMPOSIÇÃO, 2009) Bancos Múltiplos BM São instituições financeiras, que podem surgir através de grupos, os quais continuam exercendo suas atividades em particular, mas no final, são contabilizadas no mesmo balanço, no mesmo caixa e, por conseguinte, seus custos diminuem. Os BM atuam no mínimo em duas carteiras, primeiramente na comercial ou de investimento, e no restante podem variar em carteira de crédito imobiliário, de aceite, de desenvolvimento e de leasing. (FORTUNA, 2005) Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão Banco (Resolução CMN 2.099, 1994 apud COMPOSIÇÃO, 2009, p. 1) Sistema Financeiro da Habitação SFH Um sistema criado para suprir o crescimento da população urbana, e consequentemente, o aumento da necessidade de recursos para fins de habitações

32 31 e saneamento. Para cumprir com estes objetivos sociais, o SFH utiliza os recursos provenientes das contas poupanças e das arrecadações do FGTS. (FORTUNA, 2005) Surgiu na Lei 4380/64, durante as reformas bancária e de mercado de capitais, onde estabeleceu a correção monetária e o Banco Nacional da Habitação, tornando-se o principal órgão da habitação no País. Logo surgiu o FGTS por meio da Lei 5107/66. (COMPOSIÇÃO, 2009) O sistema previa desde a arrecadação de recursos, o empréstimo para a compra de imóveis, o retorno desse empréstimo, até a reaplicação desse dinheiro. Tudo com atualização monetária por índices idênticos. (COMPOSIÇÃO, 2009, p. 1) Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC Criada para auxiliar no serviço público e sem fins lucrativos, a PREVIC fiscaliza e supervisiona as entidades do Ministério da Previdência Social MPS. (FORTUNA, 2005) Superintendência de Seguros Privados SUSEP Sem causar danos à fiscalização dos aspectos médicos direcionados pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), conveniada ao Ministério da Saúde (MS), estabelece normas e dirige os planos de seguro de saúde abertos. (FERNANDES, 2006) Além disso, a SUSEP é um órgão ligado ao Ministério da Fazenda, e suas funções abrangem: fiscalizar e controlar o mercado de seguros, previdência privada aberta e de capitalização. (FORTUNA, 2005) Após conhecer a estrutura do Sistema Financeiro Nacional, na próxima seção: a retrospectiva histórica dos bancos. 2.4 BANCOS Os assuntos abordados anteriormente demonstram a popularidade dos bancos e sua abrangência, por isso, a seguir a explanação de sua história e principais atribuições.

33 Banco Tradicional Desde a chegada da Família Real (1808) até a Primeira Guerra Mundial (1914), houve abertura de portos, criação do Banco do Brasil e autorização para instalação de bancos estrangeiros no país devido ao comércio internacional. (BRITO, 2005) Os bancos eram pequenos e volumosos, aonde realizavam depósitos de poupança e empréstimos. Os empréstimos não eram prioridades, pois havia o risco de não serem pagos e ainda, dependiam do volume dos depósitos de poupança que geravam a reserva para o empréstimo. (CHICK, 1986 e 1988 apud SOBREIRA, 2005) O Império brasileiro se inspirou nos bancos europeus e adaptou-os no Brasil, mantendo este modelo bancário até metade do século XX. (FORTUNA, 2005) Fase Intermediária Ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial (1914), Segunda Guerra Mundial (1945) até a Grande Reforma financeira (1964). Sendo que em 1920 foi criada a Inspetoria Geral de Bancos, e no ano seguinte a Câmara de Compensação. (BRITO, 2005) Em 1945, no intuito de controlar o mercado monetário e substituir a Inspetoria Geral dos Bancos, nasceu a Sumoc (Superintendência da Moeda e do Crédito). (FORTUNA, 2005) A Sumoc supervisionava e controlava o mercado financeiro e dividia com o Banco do Brasil as demais funções, situação que se estendeu por quase vinte anos. Alguns anos depois surgiu o BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) para fornecer créditos de longo prazo e substituição de importação. (BRITO, 2005) Começou também, a fiscalização dos volumes dos créditos e dos meios de pagamento, por meio do depósito compulsório. Nessa época, alguns bancos realizaram fusões e incorporações, e muitos outros fecharam as portas. Entretanto, não demorou muito, a economia brasileira recuperou as forças e estabilizou o SFN (Sistema Financeiro Nacional). (FORTUNA, 2005)

34 Banco Atual Em 1964 e 1965, ocorreram duas reformas institucionais, respectivamente a Reforma Bancária e a Reforma do Mercado. Em conseqüência, surgiu o BC (Banco Central), o CMN (Conselho Monetário Nacional), os integrantes do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), entre outros e posteriormente, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários). (FORTUNA, 2005) Logo, os bancos ganharam força e os depósitos passaram a valer também como meios de pagamento. Depois é a vez dos empréstimos, que aumentam significativamente através da troca de reservas entre os bancos. Os bancos passam a conceder quaisquer valores nos empréstimos, pois o banco central se responsabiliza por manter estável o sistema financeiro. Em contrapartida, o banco central aumenta as taxas, com o intuito de estabelecer limites na quantidade de empréstimos de liquidez, e respectivamente aumenta o custo das reservas para os bancos. (CHICK, 1986 e 1988 apud SOBREIRA, 2005) No Brasil, a extinção do Plano Real e dos ganhos fáceis do floating, acarretaram na necessidade dos bancos diversificarem seus produtos e serviços, e de segmentar seus clientes em grupos de acordo com suas características. Dessa forma, aumentou a eficiência da ação mercadológica e o volume de produtos adquiridos por cliente. (FORTUNA, 2005) Os bancos juntamente com o lado ativo, começam também a controlar o lado passivo, ou seja, administram suas obrigações ampliando os empréstimos e demonstrando capacidade de inovação, mesmo que a economia esteja retraída. Na busca de diminuir o risco de iliquidez das atividades bancárias, os bancos começam a negociar com ativos, os quais, às vezes, rendem mais que os títulos públicos e deixam os bancos mais independentes do banco central. (CHICK, 1986 e 1988 apud SOBREIRA, 2005) Os bancos múltiplos realizam diversas atividades financeiras e são estabelecidos em 21 de setembro de Já o novo SPB (Sistema de Pagamento Brasileiro) iniciou em 22 de abril de 2002, diminuindo o risco de liquidez das atividades bancárias e transferindo ao setor privado o risco de crédito do BC com instituições financeiras que mantenham conta de reservas bancárias com saldo negativo. (BRITO, 2005)

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