CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO AULA 6 M1 D3 - ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO PARTE II

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1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO AULA 6 M1 D3 - ADMINISTRAÇÃO APLICADA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO PARTE II PROFESSOR AUTOR: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI PROFESSOR TELEPRESENCIAL: ENG. LUIZ CARLOS PAUMGARTTEN COORDENADOR DE CONTEÚDO: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI DIRETORA PEDAGÓGICA: MARIA UMBELINA CAIAFA SALGADO 12 DE MARÇO DE

2 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO APLICA- DA À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Prezado aluno, prezada aluna, A disciplina Administração Aplicada à Engenharia de Segurança do Trabalho está organizada em três partes: Parte I Conceitos Básicos de Administração ( ); Parte II Administração das Normas Regulamentadoras ( ) Parte III Administração da Engenharia de Segurança ( ). OBJETIVOS DA PARTE II Após o estudo da Parte II desta disciplina, esperamos que os alunos sejam capazes de: Identificar os critérios para o dimensionamento do SESMT. Citar e descrever a qualificação dos profissionais do SESMT Citar as etapas do desenvolvimento do PPRA. Identificar as responsabilidades do empregador no PPRA. Identificar as empresas obrigadas a elaborar PCMSO. Identificar as responsabilidades do empregador no PCMSO. Identificar as atribuições da Cipa. Explicar o funcionamento geral da Cipa. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Parte II - Administração das Normas Regulamentadoras. Organização dos Serviços Especializados de Medicina e Segurança do Trabalho (SESMT) (NR 4). Administração da Comissão Interna de Prevenção contra Acidentes (CIPA) (NR 5); Administração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) (NR 7). Gestão do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) (NR 9). 2

3 INDICE 1. INTRODUÇÃO SESMT (Serv. Espec. em Eng. De Seg. e em Med. Do Trabalho) Objetivo 2.2 Organização Integrantes Atribuições 2.5 Implantação 2.6 Registro 3.. PPRA (Prog. De Prev. De Riscos Ambientais) NR Caracterização 3.2 Elaboração 3.3 Desenvolvimento Responsabilidades 4. PCMSO (Prog. De Contr. Médico de Saúde Ocupacional NR Caracterização 4.2 Responsabilidades 4.3 Exames previstos na NR 7 5. CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) Organização 5.2 Atribuições da CIPA 5.3 Funcionamento 5.4 Treinamento 5.5 Empresas contratantes e contratadas 5.6 Mapas de Riscos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

4 Disciplina Administração Aplicada à Engenharia de Segurança aulas Guia de Estudo Textos Complementares de Leitura Obrigatória N o Lista Exercícios Data Postagem Data Final Resposta 05 mar Parte I PADILHA, Márcio. Gestão de pessoas na segurança do trabalho. Internet: ver.php?codigo= mar Parte II VÁRIOS AUTORES. Introdução à Higiene Ocupacional. São Paulo: Fundacentro, Disponível em: AO/I/Introdu%E7%E3o_HigieneOcupacional.pdf Outro acesso para o mesmo texto: Pesquisa GOOGLE - Buscar: Introdução à Higiene Ocupacional e Fundacentro mar Parte III Prova do Módulo 1: 23 de abril de

5 1. INTRODUÇÃO Cabe à Engenharia de Segurança do Trabalho administrar os diversos programas prevencionistas no âmbito da empresa, tendo como responsabilidade o dimensionamento e a implantação do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e da CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Ambos irão identificar os riscos ocupacionais existentes ou potenciais, por intermédio do PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais -, e criar medidas de controle da saúde ocupacional, implantando o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Se bem desenvolvidos nas empresas, esses programas prevencionistas minimizam os riscos de acidentes e doenças profissionais e do trabalho. Reflita! Os Engenheiros de Segurança do Trabalho têm o compromisso de estudar e atualizar-se continuamente. As tecnologias envolvidas nessa profissão implicam uma grande quantidade de conhecimentos, e quem não acompanhar o desenvolvimento da Ciência pode ter dificuldade de compreender a noção de prevencionismo. Além disso, acidentes por negligência podem gerar ações regressivas por meio das quais o INSS repassa gastos previdenciários às empresas que não cumpriram todas as normas de prevenção. 2. SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO - SESMT 2.1. Objetivo Como sabemos, o SESMT tem como objetivo a promoção da saúde e a proteção da integridade física do trabalhador em seu local de trabalho. Esse serviço deve ser constituído como um grupo de trabalho unindo os profissionais prevencionistas de uma empresa, com foco na proteção do trabalhador Organização Natureza do SESMT O SESMT deve ser visto na empresa como o serviço gerenciador das ações de prevenção. Atua regulamentando os procedimentos; criando, implementando e fiscalizando medidas de prevenção e proteção; investigando os acidentes, atendendo a legislação e aplicando as melhores práticas de saúde e segurança. A fundamentação legal e técnica para o SESMT está no artigo 162 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) e na Norma Reguladora NR-4. 5

6 A obrigatoriedade do SESMT é reiterada no Item 4.1 da NR-4: As empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, manterão, obrigatoriamente, SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. Cabe exclusivamente ao empregador o ônus decorrente da instalação e manutenção dos SESMT Dimensionamento Conforme a NR-4, o dimensionamento do SESMT depende da determinação do grau de risco da atividade desenvolvida pela empresa e do número de empregados do estabelecimento: [O] dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vinculase à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento, constantes dos Quadros I e II, anexos. Além das disposições gerais contidas nos Quadros I e II, a NR-4 estabelece regras para a organização e o dimensionamento do SESMT em situações especiais. a. Regras para a definição de estabelecimento, explicitando as possibilidades de agrupamento para fins de dimensionamento do SESMT. Para isso, consideram-se a localização dos canteiros de obra ou frentes de trabalho e as categorias de profissionais que têm de estar presentes em cada canteiro de obra ou frente de trabalho, conforme o Quadro II. (NR-4, subitem 4.2.1). b. Normas para dimensionar o SESMT em empresas que possuam estabelecimentos ou setores com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal (NR-4, subitem 4.2.2). c. Normas para organizar um SESMT centralizado, em empresas que possuam vários estabelecimentos, definindo limites de distância entre cada estabelecimento e o local em que será prestada a assistência ao trabalhador (NR-4, subitem 4.2.3). d. Instruções para empresas que possuam estabelecimentos que possam ser classificados conforme o Quadro II, ao lado de outros que não o possam. (NR-4, subitem 4.2.4). e. Instruções para empresa que possuam apenas estabelecimentos que, isoladamente, não possam ser classificados no Quadro II. (NR-4, subitem e respectivas subdivisões). f. Normas para a definição do número de empregados e do regime de trabalho dos profissionais do SESTM, para fins de dimensionamento do serviço, em empresas que possuam unidades enquadradas em graus de risco diferentes entre si. NR-4 subitem e respectivas subdivisões. 6

7 g. Definição de condições em que as empresas que possuam outros serviços de Medicina e Engenharia poderão integrá-los ao SESMT, constituindo um serviço único de engenharia e medicina. (NR-4 item 4.3 e respectivas subdivisões). h. Condições para que empresas novas possam constituir um serviço único de Engenharia e Medicina. (NR-4 item e respectivas subdivisões). i. Obrigações das empresas que contratam outra(s) para prestar serviços em estabelecimentos incluídos no Quadro II. (NR-4 item 4.5) j. Regras para o dimensionamento do SESMT nas empresas que operem em regime sazonal. (NR-4 item 4.6) k. Normas para a constituição de SESMT comum a mais de uma empresa ou para uso de serviços de segurança externos à empresa. (NR-4 itens 4.14 e 4.15) e respectivas subdivisões Integrantes do SESMT Vínculo e regime de trabalho Os SESMT deverão ser integrados pelos seguintes profissionais: Médico do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho, Auxiliar de Enfermagem do Trabalho e Técnico de Segurança do Trabalho. Os profissionais integrantes dos SESMT deverão ser empregados da empresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15 da NR- 4 (empresas cujos estabelecimentos não se enquadrem no Quadro II, anexo à NR-4). O Técnico de Segurança do Trabalho e o Auxiliar de Enfermagem do Trabalho deverão dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos SESMT, de acordo com o estabelecido no Quadro II da NR-4. O Engenheiro de Segurança do Trabalho, o Médico do Trabalho e o Enfermeiro do Trabalho deverão dedicar, no mínimo, 3 (três) horas (tempo parcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia às atividades do SESMT, de acordo com o estabelecido no Quadro II da NR Qualificação dos integrantes do SESMT Ainda de acordo com a NR-4 (subitem 4.4.1), as empresas obrigadas a constituir SESMT deverão exigir dos profissionais que o integram a apresentação de diplomas ou certificados que comprovem os seguintes requisitos: a. Engenheiro de Segurança do Trabalho ser graduado em Engenharia ou Arquitetura e especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho (nível de pós-graduação); b. Médico do Trabalho - ser graduado em Medicina e especialista em Medicina do Trabalho (nível de pós-graduação), ou ter residência médica em área de concentração em saúde do trabalhador ou denominação equivalente, reconhecida pela Comissão 7

8 Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação, ambos (curso de pós-graduação e residência) ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em Medicina; c. Enfermeiro do Trabalho ser graduado em Enfermagem e especialista em Enfermagem do Trabalho, em nível de pósgraduação (em curso ministrado por universidade ou faculdade que mantenha curso de graduação em Enfermagem); d. Auxiliar de Enfermagem do Trabalho ter formação como auxiliar de enfermagem ou técnico de enfermagem, com curso de qualificação para atuar em Enfermagem do Trabalho ministrado por instituição especializada reconhecida e autorizada pelo Ministério da Educação; e. Técnico de Segurança do Trabalho: técnico com Registro Profissional expedido pelo Ministério do Trabalho até a data da Lei no (27 de novembro de 1985). Em relação às Categorias mencionadas, observar-se-á o estabelecido na Lei no 7.410, de 27 de novembro de 1985 (que dispõe sobre a Especialização de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho e a Profissão de Técnico de Segurança do Trabalho). O SESMT deverá ser chefiado por profissional qualificado, segundo os requisitos especificados no subitem desta Norma Regulamentadora. (Alterado pela Portaria DSST n.º 11, de 17 de setembro de 1990) Atribuições do SESMT As atribuições do SESMT são definidas no item 4.12 da NR-4, que diz: Compete aos profissionais integrantes dos SESMT: a. aplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurança e de Medicina do Trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde do trabalhador; b. determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteção Individual - EPI, de acordo com o que determina a NR-6, desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija; c. colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na alínea "a"; d. responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos; 8

9 e. manter permanente relacionamento com a Cipa, valendo-se ao máximo de suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR-5; f. promover a realização de atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração permanente; g. esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção; h. analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s); i. registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresa encaminhar um mapa contendo avaliação anual dos mesmos dados à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho até o dia 31 de janeiro, através do órgão regional do MTE; j. manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos SESMT ou facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um período não inferior a 5 (cinco) anos. Em alínea final, a NR-4 esclarece que as atividades dos profissionais integrantes dos SESMT são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades Implantação do SESMT Para implantar o SESMT, a NR-4 define o que deve ser feito (requisitos), mas não como fazê-lo. Para cada um dos requisitos a serem atendidos pelo SESMT, o processo deve ser modelado de acordo com realidade do negócio. As Referências de Melhores Práticas (Benchmarking) podem e devem ser utilizadas, mas não se deve copiar o SESMT de uma empresa para outra. 9

10 Podemos apontar as seguintes regras para a implantação bem sucedida de um SESMT: 1. selecionar bem a equipe do SESMT; 2. posicionar adequadamente o SESMT no organograma da empresa; 3. remunerar bem a equipe do SESMT; 4. permitir a participação do SESMT nas decisões da empresa; 5. não permitir desvio de função dos componentes do SESMT; 6. investir na atualização profissional do SESMT; 7. buscar o comprometimento da alta direção da empresa com o SESMT; 8. designar pessoas com expressão para a Cipa; 9. lembrar sempre que o SESMT não faz milagres; 10. ver a prevenção como valor importante para a empresa; 11. adotar uma postura proativa para o SESMT; 12. considerar que o custo da prevenção é menor do que o da indenização; 13. implantar a cultura do trabalho seguro; 14. buscar a melhoria contínua Registro do SESMT O SESMT deverá ser registrado no órgão regional do MTE. O requerimento dirigido ao órgão regional do MTE deverá conter os seguintes dados: nome dos profissionais integrantes do SESMT; número de registro dos profissionais na Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho do MTE; número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por estabelecimento; especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento; horário de trabalho dos profissionais do SESMT. A empresa é responsável pelo cumprimento da NR-4, devendo assegurar, como um dos meios para concretizar tal responsabilidade, o exercício profissional dos componentes dos SESMT. O impedimento do referido exercício profissional, mesmo que parcial, e o desvirtuamento ou desvio de função constituem, em conjunto ou separadamente, infrações classificadas no grau I4. Devidamente comprovadas, fundamentam a aplicação das penalidades previstas na NR

11 3. PPRA - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NR Caracterização A NR-9 torna obrigatória, para todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, a elaboração e a implementação do PPRA, programa que expressa o comprometimento da empresa com a redução dos acidentes de trabalho. O PPRA visa à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através de antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no local de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. O PPRA faz parte do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no sentido de preservar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. Para que possa atingir seus objetivos prevencionistas, deverá relacionar-se estreitamente com o PCMSO - Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional -- PCMSO previsto na NR-7. Os dois programas se completam: o PPRA reflete o monitoramento ambiental e os compromissos da alta administração da empresa com a melhoria da segurança e da saúde dos trabalhadores, gerando informação para o PCMSO; o PCMSO, por sua vez, com base no PPRA, monitora os indivíduos e informa a ocorrência de doenças ocupacionais. É um ciclo infinito e harmônico, em busca da melhoria continua das condições de trabalho. A NR-9 estabelece os parâmetros mínimos e as diretrizes gerais a serem observados na execução do PPRA. Esses parâmetros podem ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho. As ações do programa, sob a responsabilidade do empregador e com a participação dos empregados, devem ter lugar em todos os estabelecimentos da empresa, de acordo com as condições locais de risco. A NR-9 define como riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. A classificação dos riscos ambientais pode ser sintetizada por meio de um quadro como o que se segue. Síntese dos riscos ambientais que podem ameaçar o trabalhador Agentes Físicos: as diversas formas de energia às quais possam estar expostos os trabalhadores: Químicos: as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, através da pele ou por ingestão: Biológicos: os agentes que podem infectar o organismo: Exemplos Ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, infrassom e ultrassom. Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores etc. Bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus etc. 11

12 3.2. Elaboração do PPRA O PPRA deve ser descrito num documento-base com a seguinte estrutura: a. planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; b. estratégia e metodologia de ação; c. forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; d. periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. Pelo menos uma vez ao ano e sempre que houver necessidade, deverá ser feita uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento, realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. Nas empresas em que existe Cipa, o documento-base, com suas alterações e complementações, deverá ser apresentado e discutido nessa comissão, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao respectivo livro de atas. As autoridades competentes deverão ter acesso livre e imediato ao documento-base e suas alterações. O cronograma deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e o cumprimento das metas do PPRA Desenvolvimento do PPRA A elaboração, a implementação, o acompanhamento e a avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto na NR- 09. Essa abertura existe porque se trata de documento da empresa e não do SESMT. Como se trata de um compromisso da empresa, essa está livre para indicar pessoa de sua confiança para elaborar o PPRA. Entretanto, cabe a ela a responsabilidade de garantir a qualidade técnica do documento Etapas De acordo com a NR-9, o desenvolvimento do PPRA deverá incluir as seguintes etapas: a. antecipação e reconhecimentos dos riscos; b. estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; c. avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; d. implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; e. monitoramento da exposição aos riscos; f. registro e divulgação dos dados. 12

13 A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação. O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis: a. identificação; b. determinação e localização das possíveis fontes geradoras; c. identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho; d. identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; e. caracterização das atividades e do tipo da exposição; f. obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho; g. possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; h. descrição das medidas de controle já existentes. Importante! O conhecimento e a percepção que os trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases. Os trabalhadores interessados terão o direito de apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA. A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para: (i) comprovar o controle da exposição ou a inexistência riscos identificados na etapa de reconhecimento; (ii) dimensionar a exposição dos trabalhadores; (iii) subsidiar o equacionamento das medidas de controle Medidas de controle O PPRA deve prever a adoção de medidas de proteção necessárias e suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais e estabelecer critérios e mecanismos de avaliação da eficácia dessas medidas, considerando os dados obtidos nas avaliações realizadas e no controle médico da saúde previsto na NR-7. 13

14 As medidas de proteção deverão ser adotadas sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: a. identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; b. constatação, na fase de reconhecimento, de risco evidente à saúde; c. constatação, indicada pelos resultados das avaliações quantitativas, de exposição dos trabalhadores acima dos limites previstos na NR-15 (na ausência desses, considerar os limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos); d. caracterização, através do controle médico da saúde, de nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos. Para o estudo, o desenvolvimento e a implantação de medidas de proteção coletiva dever-se-á obedecer à seguinte hierarquia: I. medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde; II. medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho; III. medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho. Quando não for possível implantar medidas de proteção coletiva ou essas não forem suficientes, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas. Importante! A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência, e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam NR-9). A utilização de EPI no âmbito do programa deverá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver no mínimo: a. seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário; b. programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção do EPI. c. estabelecimento de procedimentos para o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, conservação, manutenção e a reposição do 14

15 EPI, visando a garantir as condições de proteção originais. d. caracterização das funções ou atividades dos trabalhadores, com a respectiva identificação dos EPI utilizados para os riscos ambientais Efetivação das medidas previstas O momento em que se torna evidente a necessidade de efetivar as medidas de proteção previstas corresponde ao nível de ação. Para o PPRA, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites determinados. As ações devem incluir: (i) o monitoramento periódico da exposição; (ii) a informação aos trabalhadores; (iii) o controle médico. Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado a seguir: a. para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional; b. para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6. O monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle implica a avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, de modo que se obtenham subsídios para a introdução ou modificação. Importante! Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos. O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências. O empregador ou instituição deverá manter registro de dados estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos e estar sempre disponíveis para os trabalhadores interessados ou seus representantes, e para as autoridades competentes Responsabilidades A responsabilidade pela eficácia e a efetividade do PPRA deve ser compartilhada por todos: a administração da empresa e os trabalhadores. 15

16 São responsabilidades do empregador: estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ou instituição. São responsabilidades dos trabalhadores: colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu próprio julgamento, possam implicar riscos à saúde. 4. PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - NR Caracterização Como foi dito, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -- PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores. Deve focalizar as questões que incidem sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na abordagem da relação entre saúde e o trabalho. O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive aqueles de natureza subclínica. Além disso, cabe ao programa identificar casos existentes de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores. O objetivo primordial do PCMSO na empresa é a promoção e a preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. É um programa da empresa, mas, ao contrário do PPRA, tem um único responsável legal pela sua condução, que é o médico coordenador do PCMSO, o qual faz parte do SESMT e deve ser parceiro do Engenheiro de Segurança nas ações preventivas. No PCMSO pode estar previsto que a empresa contrate médicos examinadores, mas não se exige que sejam, necessariamente, Médicos do Trabalho, cabendo-lhes fazer apenas os exames previstos na NR-7. A NR- 07 estabelece os parâmetros mínimos a serem observados e as diretrizes gerais para a execução do PCMSO. Esses parâmetros podem ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho. Em alguns casos definidos segundo critérios baseados nos Quadros I e II, anexos à NR-4, a empresa pode ficar desobrigada de contratar médico coordenador de PCMSO. Situações em que a empresa fica desobrigada de indicar médico coordenador de PCMSO Situação da empresa segundo o grau de risco e o número de trabalhadores Implicações para o PCMSO 16

17 Empresas com graus de risco 1 e 2 com até 25 empregados Empresas com graus de risco 3 e 4 com até 10 empregados Empresas com graus de risco 1 ou 2 com 26 a 50 empregados Empresas com graus de risco 3 ou 4 e com 11 a 20 empregados e Desobrigadas de indicar médico coordenador. Desobrigadas de indicar médico coordenador. Desobrigadas de indicar médico coordenador, dependendo de negociação coletiva. Desobrigadas de indicar médico coordenador, dependendo de negociação coletiva assistida por profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho. IMPORTANTE! Mesmo as empresas consideradas no quadro anterior poderão ser obrigadas a indicar médico coordenador do PCMSO, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores. Essa situação é determinada pelo Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em negociação coletiva Responsabilidades As responsabilidades pelo planejamento, a implementação e o monitoramento do PCMSO, distribuem-se entre o empregador e o médico coordenador, e cabe à empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços informar aos contratados os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo prestados. São responsabilidades do empregador: a. garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia; b. custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; c. indicar, dentre os médicos dos SESMT da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO; d. no caso de a empresa estar desobrigada de manter Médico do Trabalho, de acordo com a NR-4, deverá o empregador indicar Médico do Trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO; e. inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO. 17

18 São responsabilidades do médico coordenador: a. realizar os exames médicos ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado; b. encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos da NR-7 profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados Exames previstos na NR-7 Os exames previstos na NR-7 têm como objetivo considerar o trabalhador APTO ou INAPTO para o exercício de uma definida e determinada atividade. Assim, a relação de parceria no SESMT dará informação ao Médico do Trabalho sobre as necessidades funcionais de cada atividade na empresa. São cinco os exames previstos na NR-7: (i) exame admissional; (ii) exame periódico; (iii) exame de retorno ao trabalho; (iv) exame de mudança de função; (v) exame demissional. Os exames compreendem: avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental; exames complementares, realizados de acordo com os termos específicos da NR-7 e seus anexos Periodicidade da avaliação clínica A avaliação clínica, como parte integrante dos exames médicos, deverá obedecer aos prazos e à periodicidade discriminados a seguir: no exame médico admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma suas atividades; no exame médico periódico, obedecerá aos intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados: para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos: o a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho; o de acordo com a periodicidade especificada no Anexo n.º 6 da NR-15, para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas; 18

19 para os demais trabalhadores: o anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; o a cada dois anos, para os trabalhadores com idades entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade. No exame médico de retorno ao trabalho, a avaliação clínica de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto, deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho. No exame médico de mudança de função, a referida avaliação será obrigatoriamente realizada antes da data da mudança. Considera-se mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança. No exame médico demissional, a avaliação clínica será obrigatoriamente realizada até a data da homologação da dispensa, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de: 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR-4; 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR Periodicidade dos exames médicos complementares Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros I e II da NR-7, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho. Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não constantes dos Quadros I e II, outros indicadores biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de validade toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores. Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do médico coordenador ou encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho. Saiba Mais! As empresas enquadradas nos graus de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR-4, poderão ampliar o prazo de dispensa da realização do exame 19

20 demissional em até mais 135 (cento e trinta e cinco) dias, em decorrência de negociação coletiva, assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho. As empresas enquadradas nos graus de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR-4, poderão ampliar o prazo de dispensa da realização do exame demissional em até mais 90 (noventa) dias, em decorrência de negociação coletiva assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho. Por determinação da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho, com base em parecer técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser obrigadas a realizar o exame médico demissional independentemente da época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores Registro Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, mesmo se tratando de frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho. A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via. O ASO deverá conter no mínimo: a. nome completo do trabalhador, número de registro de sua identidade e função que desempenha; b. riscos ocupacionais específicos existentes, ou ausência deles, na atividade do empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST; c. indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados; d. nome do médico coordenador, quando houver, com o respectivo CRM; e. definição de APTO ou INAPTO para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu; f. nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato; g. data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina. Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade 20

21 do médico-coordenador do PCMSO. Os registros deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) anos após o desligamento do trabalhador. Havendo substituição do médico, os arquivos deverão ser transferidos para seu sucessor. O PCMSO deverá prever as ações de saúde a serem executadas durante o ano e a elaboração de relatório anual discriminando, por setores da empresa, o número e a natureza dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano, tomando como base o modelo proposto no Quadro III da NR-7. O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na Cipa, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela comissão. O relatório anual do PCMSO poderá ser armazenado na forma de arquivo informatizado, de modo que fique imediatamente acessível ao agente de inspeção do trabalho. As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador ficam dispensadas de elaborar o relatório anual. Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais -- através de exames médicos que incluam os definidos na NR-7; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item da NR-7, mesmo sem sintomatologia, o médico coordenador ou encarregado deverá: a. solicitar à empresa a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT; b. indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho; c. encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; d. orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho. 21

22 5. CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES Caracterização A Cipa foi criada pelo Decreto-Lei 5.432, de 01/05/1943. Atualmente é regulamentada pela NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pelas Portarias 33/83, 25/94 e 08/99. A Cipa tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. É uma comissão paritária, na qual os representantes dos empregados são eleitos e os dos empregadores, indicados. Não se exige qualquer formação técnica dos seus componentes, embora a NR-5 lhes atribua funções que seriam responsabilidade do corpo técnico do SESMT e para cuja execução é necessário um conhecimento específico que eles não possuem. Assim, antes de iniciar a atividade é importante que os integrantes da Cipa sejam capacitados em Segurança do Trabalho. O papel do Engenheiro de Segurança na Cipa é participar das reuniões da comissão, ouvir e interpretar as informações e tomar medidas de prevenção cabíveis. Note-se que não se atribui à Cipa a responsabilidade de executar projetos, mas sim de discuti-los e subsidiá-los com informações pertinentes. 5.1-Organização Designação dos Integrantes da Cipa A Cipa será integrada por representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR-5, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos. Para constituir a Cipa, a empresa deverá ter, no mínimo, 20(vinte) empregados. Os representantes de empregadores são designados pela empresa. 22

23 Os representantes dos empregados são eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados. A Cipa terá um presidente, um vice-presidente e um secretário indicados da maneira seguinte: Presidente: será designado pelo empregador, entre os seus representantes. Vice-presidente: será escolhido pelos representantes dos empregados, entre os titulares. Secretário e seu substituto: serão indicados, de comum acordo com os membros da Cipa, podendo ser ou não integrantes da comissão; nessa última hipótese, será necessária a concordância do empregador. O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão e encaminhamento da solução de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas na Cipa. Serão garantidas aos membros da Cipa condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Cipa desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato Processo Eleitoral Segundo a NR-5, compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos empregados na Cipa, no prazo mínimo de 60 (sessenta) dias antes do término do mandato em curso, devendo comunicar o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria profissional. O Presidente e o Vice-Presidente da Cipa constituirão dentre os membros da comissão, no prazo mínimo de 55 (cinquenta e cinco) dias antes do término do mandato em curso, a Comissão Eleitoral CE, que será a responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral. Nos estabelecimentos onde não houver Cipa, a Comissão Eleitoral será constituída pela empresa. O mandato dos membros eleitos da Cipa terá duração de um ano, permitida uma reeleição. O processo eleitoral observará as seguintes condições: o voto será secreto; a apuração dos votos dar-se-á em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representantes do empregador e dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral; é facultada a eleição por meios eletrônicos; 23

24 é obrigatória a guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de cinco anos. Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação, que ocorrerá no prazo máximo de dez dias. As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocoladas na unidade descentralizada do MTE, até trinta dias após a data da posse dos novos membros da Cipa. Se confirmadas irregularidades no processo eleitoral, a unidade do MTE deverá determinar a correção ou a anulação, quando for o caso. Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de ciência da decisão, garantidas as inscrições anteriores. Quando a anulação se der antes da posse dos membros da Cipa, ficará assegurada a prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral. Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados. Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento. Os membros da Cipa, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o término do mandato anterior. A seguir, a empresa deverá protocolar, em até 10 (dez) dias, na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho, cópias das atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias. Uma vez registrada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, a Cipa não poderá ter seu número de representantes reduzido ou ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa. A única exceção está no encerramento das atividades do estabelecimento Atribuições da Cipa A NR-5 define atribuições gerais para a Cipa e atribuições específicas para o empregador, os empregados e alguns membros da comissão Atribuições gerais da Cipa Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver. Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho. Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho. 24

25 Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando à identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores. Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas. Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho. Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores. Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde haja risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores. Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho. Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho. Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas para a solução dos problemas identificados. Requisitar ao empregador e analisar informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores. Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas. Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Sipat. Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de campanhas de prevenção da AIDS Atribuições específicas Empregador: proporcionar aos membros da Cipa os meios necessários ao desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho. Empregados: o Participar da eleição de seus representantes; o Colaborar com a gestão da Cipa; 25

26 o Indicar à Cipa, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho; o Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. Presidente da Cipa: o Convocar os membros para as reuniões da Cipa; o Coordenar as reuniões da Cipa, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da comissão; o Manter o empregador informado sobre os trabalhos da Cipa; o Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria; o Delegar atribuições ao Vice-Presidente. Vice-Presidente: o Executar atribuições que lhe forem delegadas; o Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários. Presidente e Vice-Presidente, em conjunto: o Cuidar para que a Cipa disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos; o Coordenar e supervisionar as atividades da Cipa, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados; o Delegar atribuições aos membros da Cipa; o Promover o relacionamento da Cipa com o SESMT, quando houver; o Divulgar as decisões da Cipa a todos os trabalhadores do estabelecimento; o Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da Cipa; o Constituir a comissão eleitoral. Secretário: o Acompanhar as reuniões da Cipa e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros presentes; o Preparar as correspondências; e o Cumprir outras atribuições que lhe forem conferidas 5.3. Funcionamento Quanto ao funcionamento da Cipa, a NR- 5 faz determinações a respeito de reuniões; atas; processo de decisão; afastamento de membro titular; substituição por afastamento definitivo. 26

27 Reuniões As reuniões podem ser ordinárias (mensais, com calendário preestabelecido) ou extraordinárias. As reuniões extraordinárias ocorrerão nos seguintes casos: Atas o denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergência; o ocorrência de acidente do trabalho grave ou fatal; o solicitação expressa de uma das representações. As atas serão assinadas pelos presentes e cópias serão encaminhadas a todos os membros. Ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho - AIT Decisões As decisões serão tomadas preferencialmente consenso. Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será instalado processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião. O pedido de reconsideração será feito mediante requerimento justificado. Será apresentado à Cipa até a próxima reunião ordinária, quando será analisado, devendo o presidente e o vice-presidente efetivarem os encaminhamentos necessários Afastamento de Membro Titular Perderá o mandato e será substituído por suplente o membro titular que faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa. Para essa substituição, será obedecida a ordem de colocação decrescente registrada na ata de eleição Vacância definitiva de cargo Na vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, o empregador deverá comunicar as alterações à unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego e justificar os motivos. Se houver afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da Cipa. Caso seja o vicepresidente a afastar-se, os membros titulares da representação dos empregados escolherão o substituto entre seus titulares, em dois dias úteis. 5.4.Treinamento Conforme a NR- 5, a empresa deverá promover treinamento para os membros da Cipa, titulares e suplentes. O treinamento de Cipa, em primeiro mandato, será realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse. 27

28 As empresas que não se enquadrem no Quadro I da NR- 5 deverão promover anualmente treinamento para o profissional designado para responsabilizar-se pelo cumprimento do objetivo desta norma. De acordo com a NR- 5, o treinamento para a Cipa deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens: estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo; noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AIDS, e medidas de prevenção; metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho; noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho; noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa; princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos; organização da Cipa e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão. O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa. O treinamento poderá ser ministrado: pelo SESMT da empresa, por entidade patronal, por entidade de trabalhadores, por profissional que possua conhecimentos sobre os temas ministrados. A Cipa será ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto à entidade ou profissional que o ministrará, e sua manifestação deverá constar em ata. Mas cabe à empresa decidir que entidade ou profissional ministrará o treinamento. Quando comprovada a não observância ao disposto nos itens relacionados ao treinamento, a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego determinará a complementação ou a realização de outro, que será efetuado no prazo máximo de trinta dias, contados da data de ciência da empresa sobre a decisão Empresas contratantes e contratadas Sobre as empresas contratantes e contratadas, a NR--5 menciona: Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras de serviços, considera-se estabelecimento, para fins de aplicação desta 28

29 NR, o local em que os empregados estiverem exercendo suas atividades. Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmo estabelecimento, a Cipa ou o profissional designado pela empresa contratante deverá, em conjunto com as das contratadas ou com os designados, definir mecanismos de integração e de participação de todos os trabalhadores em relação às decisões das Cipas existentes no estabelecimento. A contratante e as contratadas que atuem num mesmo estabelecimento deverão implementar, de forma integrada, medidas de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, de forma a garantir o mesmo nível de proteção em matéria de segurança e saúde a todos os trabalhadores do estabelecimento Mapa de Riscos O mapa de riscos foi criado através da portaria N 05 em 17/08/1992 e modificada pela Portaria nº 25 de 29/12/94 e Portaria 08 de 23/02/99, tornando obrigatória a elaboração de mapas de risco pela Cipa de cada empresa. Mapa de Risco é a representação gráfica dos riscos existentes nos diversos locais de trabalho, na empresa. Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos. Ele serve para reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação da empresa em relação a segurança e saúde no trabalho e para possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e a divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção. Cabe à Cipa identificar os riscos no processo de trabalho com a participação do maior número de trabalhadores e com assessoria do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), quando houver. No mapa, os tipos de riscos ambientais são representados graficamente, através de círculos de cores e tamanhos proporcionalmente diferentes (grau de perigo), sobre planta ou esboço do local de trabalho. Segue-se o exemplo de um mapa: 29

30 Tabela de Gravidade Símbolo Proporção Tipos de Riscos 4 Grande 2 Médio 1 Pequeno Mapa de Riscos passo a passo Conhecer o processo de trabalho no local analisado: o trabalhadores (número de funcionários, idade, sexo, jornada de trabalho, treinamentos realizados profissionais e de segurança e saúde); o instrumentos e materiais de trabalho; o atividades exercidas; o ambiente. Diagnosticar os riscos ambientais existentes, de acordo com sua classificação. Identificar as medidas de proteção existentes e sua eficácia: medidas de proteção coletiva, medidas de organização do trabalho, medidas de proteção individual, medidas de higiene e conforto: banheiros, vestiários, bebedouros, refeitório e áreas de lazer. Identificar os indicadores de saúde: as queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas, causas mais frequentes de ausência ao trabalho. Conhecer os levantamentos de riscos ambientais já realizados no local. Elaborar o mapa de riscos, sobre o layout da empresa, representando através de círculo: o o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada; o o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo; o a especialização do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico, ou ergonômico - repetitividade, ritmo excessivo) que deve ser anotada também dentro do círculo; 30

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