Apresentação Rodrigo Mendes Leal
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- João Batista Monteiro Covalski
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1 Análise Setorial Análise Setorial Apresentação - Economista do BNDES - Área de Inclusão Social. - Especialista em Políticas Públicas (ENAP/Ministério do Planejamento) e doutorando em Políticas Públicas, Estratégia e Desenvolvimento (IE- UFRJ). - Contato: <RMENDESLEAL@gmail.com> 1
2 Análise Setorial Análise Setorial Ementa Parte I Aspectos Conceituais Parte II Setores selecionados da indústria de transformação 2
3 Análise Setorial Análise Setorial Parte 2 Setores selecionados da indústria de transformação 2.0. Classificação dos setores 2.1. Automotivo 2.2. Farmacêutico 2.3. Bens de capital 2.4. Papel e celulose 2.5. Naval. 3
4 0. Contextualização. - COUTINHO (BNDES, 2010) - Fortalecimento e aperfeiçoamento da PDP, com mais viés prócompetitividade - Cumpre aproveitar o potencial dessas cadeias, desdobrando o desenvolvimento competitivo de suas respectivas bases supridoras de bens de capital, insumos, engenharia e serviços. - Estimular a inovação e a competitividade a montante e a jusante das empresas líderes. - Ex.: a grande cadeia de petróleo e gás, a petroquímica, vários agronegócios, carnes e proteínas, celulose e papel e mineração. - o setor de bens de capital merece especial atenção, dada a perspectiva favorável de expansão dos segmentos que suprem as cadeias competitivas - O aumento do investimento (em direção a 22% do PIB) é crucial para assegurar o desenvolvimento nos próximos anos 4
5 0. Sobre FBCF PUGA et al (BNDES, 2010) No Brasil: - Investimentos (Inv.) - Segmento de bens de capital: i) Peso no Inv. 55% ii) Peso no PIB 10% 5
6 0. Categorias de bens de capital tipo de produto Categoria de bens de capital Vantagem competitiva Estratégia (PDP) Metas (PDP-2008) 1. Sob encomenda Turbinas, caldeiras, pontes rolantes e hidrogeradores. Flexibilidade no processo produtivo Focalização 1.1. Aumentar gastos em P,D&I/ faturamento líquido de 0,55% para 0,80% em Ampliar exportações para US$ 4,4 bi em 2010 (US$ 2,9 bi em 2007) 2. Seriados Tornos, máquinas ferramentas, caminhões e computadores Custo e escala Conquista de mercados 2.1. Investimentos de US$11,5 bi em Ampliar os gastos em P,D&I/faturamento líquido de 1,32% para 2,0% 2.3. Ampliar as exportações de US$ 16,7 bi para US$ 22,3 bi, em 2010 PDP (): - Dada a Crise de 2008, somente a meta 1.1. será atingida. - O potencial de exportações também foi afetado pela apreciação do Real e pelo alto Custo Brasil (+tributos) - No caso das metas dos BK seriados, nenhuma meta será atingida em função da queda de vendas no mercado e das audaciosas taxas projetadas. 6
7 0. Categoria de bem de capital tipo de produto (ABDI, 2009) 7
8 0. Categoria de bem de capital tipo de produto (ABDI, 2009) 8
9 0. Cadeia Produtiva (ABDI, 2009) a montante Valor dos insumos cerca de 30% do valor final 9
10 0. Cadeia Produtiva (ABDI, 2009) Valor dos insumos cerca de 30% do valor final 10
11 0. Cadeia Produtiva (ABDI, 2009) Valor dos insumos cerca de 28% do valor final 11
12 0. Cadeia Produtiva (ABDI, 2009) Valor dos insumos cerca de 38% do valor final 12
13 0. Cadeia Produtiva (ABDI, 2009) a montante Estão acima da média da economia brasileira 13
14 0. Cadeia Produtiva (ABDI, 2009) a jusante 14
15 0. Cadeia Produtiva (CEPAL,2003) a jusante - Brasil (em termos de valor) Industrial: Cadeia metal-mecânica e Cadeia elétrica-eletrônica Agrícolas e Transportes: Cadeia metal-mecânica e automotiva Energia Elétrica: predomina não-seriado. 15
16 CATERMOL (BNDES, 2010) - O principal destaque no apoio das linhas de exportação do BNDES são os setores de bens e serviços intensivos em conhecimento. - bens de capital tem sido particularmente relevante, destacando-se a importância para o próprio desenvolvimento do setor de aeronaves; 16
17 1. Conceitos - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) - Experiências de desenvolvimento via industrialização (Inglaterra, EUA, Alemanha, Japão e Coréia do Sul, e, a que tudo indica, a China no séc. XXI): - Promoveram criação de vantagens comparativas na indústria de bens de capital (BK). - Países emergentes devem ter políticas industriais ativas para o setor ou importar? - BK - disseminadores de progresso técnico para o restante da economia. - Spillovers - Difusão de externalidades e de aglomerações industriais. 17
18 1. Conceito - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) - Catching up em BK via especialização ou diversificação? - Especialização tem sido tendência internacional - Riscos da diversificação excessiva (usual proteção comercial ou concessão de incentivos de forma indiscriminada): - pode prejudicar a eficiência do restante da economia. - Difícil assegurar competitividade, dada a complexidade do setor (tecnologias tradicionais, intermediárias e de fronteira) - BK é um dos setores mais afetados pelos ciclos econômicos de curto prazo. - BK possui economias de escala. 18
19 2. Taxonomia - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) Com base nas sinergias entre fornecedores e demandantes de BK: i) Tipicamente industriais ii) De energia elétrica iii) De telecomunicações iv) Eletrônicos e não-eletrônicos para escritório v) Médico-hospitalares vi) Agrícolas vii) De transporte 19
20 3. Brasil - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) 15% do valor adicionado da indústria de transformação no BR - No geral, conta com indústria de Bk relativamente constituída - a despeito do considerável atraso (gap) tecnológico Produtividade do trabalho 20
21 3. Brasil - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) 3.2. Aumento do Gap tecnológico Fonte: PADI (CEPAL) 21
22 3. Brasil - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) 3.2. Vantagens comparativas relevadas (VCR) Índice estático de maior potencial exportador relativo. - Com base em exportações e importações - Aumento da disparidade entre os setores em 19 anos. +Extração mineral e construção; + Tanques e caldeiras, + Estruturas metálicas e caldeiraria pesada e + geradores, transformadores e motores elétricos +Caminhões e ônibus, Aeronaves, Embarcações 22
23 3. Brasil - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) 3.3. Exportações (X) e Importações (M) 90 s - aumento em X e M. + Aqueles mais sofisticados tecnologicamente: + hospitalares; + escritório + Embarcações; Caminhões e ônibus; + Geradores, transformadores e materiais elétricos; + Bk extração mineral; + Motores, bombas, compressores e eq. de transmissão
24 3. Brasil 3.3. Exportações (X) e Importações (M) - (BNDES, ).
25 3. Brasil 3.4. Oferta (ABDI, 2009) Concentração da indústria brasileira de BK ( ) 25
26 3. Brasil 3.4. Oferta (ABDI, 2009) por porte de empregados N de empresas de pequeno porte é maior nos segmentos que possuem maior n de empresas geral: - Máquinas e equipamentos de uso geral - Outras máq. e eq. de uso específico 26
27 3. Brasil 3.4. Oferta (ABDI, 2009) Principais empresas de BK Valor (2008) 27
28 3. Brasil 3.4. Oferta (ABDI, 2009) Principais empresas de BK Valor (2008) 28
29 3. Brasil 3.4. Oferta (ABDI, 2009) Participação por propriedade do capital (nacional ou estrangeira) Estrangeiras: - 12% das firmas, - 31% do pessoal ocupado e - 55% do faturamento. 29
30 4. Políticas - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) Substituição de importações - Busca de diversificação - Excesso de proteção e falta de critério e monitoramento dos incentivos - Sobrevivência de segmentos ineficientes 30
31 4. Políticas - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) Pós liberalização comercial - Alta velocidade e intensidade na redução das tarifas de importação - Setor mais adversamente afetado pelas reformas: - Aumento M / consumo de 20% (1990) p/ 45% (1995). - Média da indústria foi de 6% p/ 15%. - Aumento do peso das empresas estrangeiras em grande parte dos segmentos: de 41% (1980) p/ 64% (1995). - Média da indústria de transformação foi de 28% p/ 43%. - Redução da variedade de produtos por firma e do grau de verticalização. - Desaparecimento de segmentos inteiros de alta tecnologia. - Deslocamento p/ M (gargalos na cadeia de valor difusão tecnológica) 31
32 4. Políticas - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) Pós liberalização comercial - Políticas restritas (até fim dos 90) a: - BNDES (+FINAME) - Ex-tarifários (de 1991): isenção da alíquota de importação para itens de máquinas e equipamentos supostamente não fabricados no BR. - Inexistência de similar nacional (Parecer de órgãos do MDIC) - Importadores de BK reivindicam ex-tarifário de forma generalizada - Ex-tarifário representou 40% da M de BK (91-96). 32
33 4. Políticas - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) PITCE (Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior) - Vertical - Seletividade Setores prioritários: - BK, software, semicondutores, fármacos e medicamentos, além de portadores de futuro (biotecnologia, nanotecnologia e energias renováveis). - Horizontal leis de incentivo à inovação. => Baixa articulação institucional 33
34 4. Políticas PDP (aprofundamento da PITCE): - BK consta nos Programas para fortalecer a competitividade. - Não seleciona segmentos com maior potencial de desenvolvimento - 52 iniciativas em 5 categorias: - Desoneração tributária do investimento - Financiamento à produção e sua modernização - Estímulo à exportação - Inovação e capacitação - Engenharia e qualidade da produção - Articulação institucional permitiu reação rápida e eficaz à Crise de 2008: - BNDES PSI (Programa de Sustentação do Investimento) - Redução das taxas de máquinas e equipamentos Desonerações tributárias e depreciação acelerada: Modernização do setor de BK e aquisição de BK. Dobrou o prazo do BNDES FINAME (10 anos) Redução do spread médio do BNDES p/ BK, de 1,5% p/ 0,9% Financia a inovação, as exportações e a compra de bens de capital (ônibus, caminhões, tratores, máquinas agrícolas, aeronaves, locomotivas e máquinas e equipamentos para produção, entre outros) 34
35 4. Políticas - NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) 4.4. PDP Revisão Aumentar o P&D e estimular o desenvolvimento da engenharia nacional - Capacitação profissional, pesquisas e inovação; - Tornar permanente a desoneração tributária - BR é um dos poucos países que onera o Inv. - Promover os Investimentos em capacidade industrial - Reduzir peso das importações no consumo - Ações p/ aumento do % de exportação: (i) devolução mais rápida de créditos tributários federais; (ii) exclusão da receita de exportação para o enquadramento no Sistema Integrado de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples). (iii) modernização do Sistema Público de Garantia; e (iv) criação do Exim-Brasil. 35
36 4. Políticas 4.5. Perspectivas para o futuro: Visão de NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010): - Respeitar a tendência de especialização é requisito para alcançar níveis elevados de produtividade e eficiência. - Seletividade tb deve considerar demanda futura: - BK p/ extração mineral (petróleo e gás) - BK p/ Energia elétrica e - BK p/ Construção 36
37 4. Políticas 4.5. Perspectivas para o futuro - Visão de NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) : 37
38 4. Políticas 4.5. Perspectivas para o futuro - Visão de NASSIF e FERREIRA (BNDES, 2010) : 38
39 4. Políticas 4.5. Perspectivas para o futuro Visão Projeto PIB 39
40 4. Políticas 4.5. Perspectivas para o futuro Visão Projeto PIB 40
41 4. Políticas 4.5. Perspectivas para o futuro Visão Projeto PIB 41
42 4. Políticas 4.5. Perspectivas para o futuro Visão Projeto PIB 42
43 Farmacêutico BIBLIOGRAFIA - BNDES. O BNDES em um Brasil em transição. 06/2010 Extra: - PROJETO PIB: Perspectivas do Investimento no Brasil UFRJ e Unicamp. - Silveira, Irimá. O setor de bens de capital. In: BNDES. BNDES 50 anos: histórias setoriais. BNDES, Avellar, Ana Paula. Relatório setorial: setor bens de capital. FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos, BNDES (). Oficina de Trabalho: Competitividade da Indústria Brasileira de. 17-fev-. - Marcos Santos e Maurício Piccinini. Indústria Brasileira de Mecânicos Comércio Internacional. Revista do BNDES, v. 14, n. 29, jun/
44 Análise Setorial Análise Setorial Obrigado!!! - Economista do BNDES - Área de Inclusão Social. - Especialista em Políticas Públicas (ENAP/Ministério do Planejamento) e doutorando em Políticas Públicas, Estratégia e Desenvolvimento (IE- UFRJ). - Contato: <RMENDESLEAL@gmail.com> 44
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