RECONHECENDO AS EMOÇÕES NA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA EM PACIENTES COM INDICAÇÃO DE CIRURGIA CARDÍACA

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1 RECONHECENDO AS EMOÇÕES NA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA EM PACIENTES COM INDICAÇÃO DE CIRURGIA CARDÍACA Mônica Maria Rauber Marister Piccoli Ariana Rodrigues Silva Carvalho Rui Manuel de Sousa Almeida RESUMO: O paciente com indicação de cirurgia cardíaca geralmente percebe o procedimento como ameaçador, passível de complicações e perdas. Este estudo teve como objetivo identificar as manifestações emocionais por meio da visita pré-operatória de enfermagem. Utilizamos como procedimento metodológico a técnica exploratória descritiva, onde trabalhamos com um instrumento de coleta de dados com perguntas abertas e fechadas. Os resultados evidenciaram que o período pré-operatório de cirurgia cardíaca é um momento de muita ansiedade, medo e revolta, e o ambiente hospitalar, embora considerado um ambiente de cura, apoio e cuidado, é também considerado como local onde ocorre o distanciamento dos familiares e pessoas próximas neste período crítico, gerando desgaste psicológico. Consideramos que as informações não podem ser rotuladas, a abordagem na visita pré-operatória necessita de termos compreensíveis, lembrando também que não podemos subestimar o grau de conhecimento e emoção, uma vez que o entendimento e os sentimentos são singulares. PALAVRAS CHAVES: cirurgia cardíaca, enfermagem perioperatória e visita préoperatória. INTRODUÇÃO O paciente cirúrgico freqüentemente é percebido como passivo, com medos, dúvidas e ansiedade. Estes sentimentos podem resultar em alterações fisiológicas graves, como

2 a elevação da pressão arterial que poderá levar a suspensão do procedimento cirúrgico. Assim, quando o estado emocional do paciente não é considerado no período pré-operatório, geralmente leva a um desequilíbrio fisiológico no período pós-operatório, alterando sinais vitais, causando depressão, desistência do tratamento, negação, raiva e outros sentimentos negativos. Para Taylor (1992, p.351) os indivíduos enfermos fisiologicamente apresentam vários sentimentos como intensa ansiedade, hostilidade, depressão, excitação, medo, raiva e tristeza. A mesma autora coloca que toda doença física que requer tratamento hospitalar força a pessoa a posição passiva, causando perturbação e os sentimentos acima citados. Muitos procedimentos que para o enfermeiro e a equipe de saúde são comuns, como por exemplo, raio X, exame de sangue, enemas, sondagens, tricotomia entre outros, para o paciente são vistos como invasões em seu corpo. Ao mesmo tempo em que sente necessidade de receber os cuidados, seu nível de ansiedade aumenta. Para tanto, é necessário que o enfermeiro investigue os sentimentos do paciente e lhe ofereça orientações acerca da natureza de sua doença, bem como dos procedimentos que serão realizados para o seu tratamento, ambiente físico cirúrgico, vestuário específico da equipe, procedimento anestésico e principalmente a necessidade de recuperação em unidade de terapia intensiva (UTI) devido à complexidade da cirurgia. É necessário que o enfermeiro ao realizar a visita pré-operatória, tenha em mente que o paciente é um ser único e indivisível, com diferentes níveis de compreensão e de sentimentos, passíveis de identificação para serem assistidos por toda a equipe, ou seja, para o bom êxito no tratamento. As informações não podem ser rotuladas, o enfermeiro que realiza a visita préoperatória de enfermagem necessita usar termos compreensíveis ao abordar o paciente, lembrando também que não podemos subestimar seu grau de conhecimento uma vez que o entendimento é singular e para tanto necessita de uma abordagem lenta com o objetivo de verificar até onde podemos chegar. Além do fator citado, podemos verificar na visita pré-operatória, aspectos emocionais no período pré-operatório que poderão interferir nos períodos trans e pós-operatório, para que assim, possamos

3 prescrever e implementar medidas na assistência de enfermagem e iniciar um processo de comunicação com a equipe que interage com o paciente, no sentido de um relacionamento interpessoal equipe/paciente, contínuo e efetivo. Valorizar os sentimentos do paciente diminui complicações de ordem física e emocional e para o enfermeiro traduz-se também em uma assistência integral. Acreditando nestes pressupostos e atribuindo aos mesmos sua real importância, buscamos com a exposição destes aspectos, adquirir conhecimentos que forneçam subsídios para a prática profissional, visando compreender e explorar junto ao paciente cirúrgico cardíaco seus medos, anseios e expectativas em relação ao procedimento cirúrgico cardíaco. Desta forma, o presente estudo objetivou verificar as manifestações emocionais do paciente no período pré-operatório de cirurgia cardíaca. OBJETIVO Identificar os aspectos emocionais que podem estar manifestos em pacientes no préoperatório de cirurgia cardíaca. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO Este estudo foi realizado em hospital geral, localizado no município de Cascavel, que atende a região do Oeste do Estado do Paraná. O projeto foi analisado e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná conforme Protocolo nº /2004. Este estudo foi realizado junto a 10 pacientes com idade entre 30 a 69 anos, que foram admitidos na Instituição referida, com indicação de cirurgia cardíaca. De acordo com Minayo et al. (1994, p.21-22), dentro das ciências sociais a pesquisa qualitativa responde a questões que não são possíveis de serem quantificadas, ou seja, ela trabalha com o universo de significados, aspirações, crenças, valores, atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, com aquilo que não pode ser reduzido a operacionalização de variáveis. Com base no acima referido, inicialmente realizamos uma revisão bibliográfica,

4 buscando embasamento teórico sobre as emoções apresentadas pelo paciente cirúrgico no pré-operatório e a literatura específica referente à cirurgia cardíaca, por meio de livros disponíveis na biblioteca da Unioeste e acervo pessoal das pesquisadoras. Os bancos de dados consultados foram: Scielo e Dédalus (USP), com os seguintes descritores: cirurgia cardíaca; enfermagem perioperatória e aspectos emocionais do paciente cirúrgico. Posteriormente foi realizada uma pesquisa de campo junto a pacientes com indicação de cirurgia cardíaca, não nos detendo a um procedimento específico. A pesquisa de campo foi realizada no período de julho a agosto de 2004, com as seguintes etapas: construção do instrumento de coleta de dados, o qual foi elaborado na forma de uma entrevista semi-estruturada, que é aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido com questões abertas, também chamadas de livres, que permitem ao informante responder usando linguagem própria e também perguntas fechadas, constituídas de alternativas fixas. As questões da pesquisa de campo foram primeiramente de identificação e posteriormente relativas a aspectos ligados as manifestações emocionais do paciente no pré-operatório de cirurgia cardíaca. Com a finalidade de verificarmos a adequação dos conteúdos e a melhor forma de aplicação do instrumento, realizamos o teste piloto, sendo que não verificamos a necessidade de alterações. A segunda etapa constituiu-se na coleta de dados que foi realizada por meio de entrevista com o auxilio do instrumento acima citado. A escolha pela forma da entrevista se deu pelo fato da mesma propiciar uma maior interação com o paciente valorizando a presença do investigador e oferecendo liberdade ao entrevistado, estas foram realizadas de domingo à quinta, sem horário fixo e tiveram duração média de uma hora e se procederam de forma informal, em que se procurava atingir as questões do instrumento de coleta de dados. A análise dos dados foi realizada em momentos distintos de acordo com Minayo (1994) sendo eles: ordenação dos dados, classificação e análise final dos resultados obtidos. No primeiro momento, houve uma leitura das informações obtidas, seguido por uma organização dos relatos. No segundo momento, realizamos uma leitura exaustiva e

5 repetida do material buscando afirmações comuns em cada questão. No decorrer da leitura foram destacando-se certas palavras, frases que denotavam as formas de os indivíduos pensarem. No terceiro momento os dados foram classificados por semelhança de sentido, classificadas em tabelas de acordo com cada questão do instrumento, para serem então interpretados e discutidos. RESULTADOS Caracterização da Amostra Em relação ao sexo dos pacientes com indicação de procedimento cirúrgico cardíaco, tivemos quatro pacientes (40%) do sexo feminino e seis pacientes (60%) do sexo masculino, quanto à faixa etária tivemos um paciente (10%) na faixa etária de 30 a 39 anos; cinco pacientes (50%) na faixa etária de 50 a 59 anos e quatro pacientes (40%) na faixa etária de 60 a 69 anos. Quanto ao procedimento cirúrgico cardíaco indicado tivemos dois pacientes (20%) com indicação de troca de valva aórtica; dois pacientes (20%) com indicação de troca de valva mitral; cinco pacientes (50%) com indicação de revascularização do miocárdio e um paciente (10%) com indicação de troca de valva aórtica, valva mitral e revascularização do miocárdio concomitantemente. Existem certas particularidades na sala de cirurgia que são comuns a maioria dos pacientes de cirurgia cardíaca, independente da técnica cirúrgica como, por exemplo; a utilização de circulação extracorpórea, a equipe que realiza o procedimento, a preparação do campo operatório, a recuperação pós-operatória imediata realizada na UTI e medicações, mas também existem as particularidades que diferenciam com o procedimento cirúrgico propriamente dito, além da utilização de próteses. Isso mostra que é necessário ao enfermeiro da unidade de centro cirúrgico o conhecimento de cada caso individualmente, ou seja, para cada situação o que deve estar sendo observado, realizado e orientado, com o objetivo de proporcionar assistência integral e permanência hospitalar mais tranqüila possível.

6 Análise dos Dados Encontrados Tabela 1 Número e porcentagem calculados com base no total de pacientes entrevistados (n = 10) sobre os dados relacionados à questão: Está preocupado ou ansioso com a cirurgia? Cascavel, Está preocupado ou ansioso com a cirurgia? nº. % Ansiedade relacionada ao sentimento de morte 3 30 Ansiedade relacionada à perda do controle da vida 1 10 Ansiedade relacionada à família 1 10 Ansiedade relacionada à hospitalização e ao procedimento cirúrgico 1 10 Ansiedade relacionada à idade avançada 1 10 Ansiedade relacionada ao déficit de conhecimento sobre o 1 10 procedimento e a sala de operação Ansiedade relacionada a um possível erro médico 1 10 Não 1 10 Total Fonte: Pesquisa de campo, UNIOESTE, Na presente investigação podemos observar que dos pacientes entrevistados nove pacientes (90%) apresentaram ansiedade. Destes, três pacientes (30%) apresentaram ansiedade relacionada ao sentimento de morte, ou seja, temiam que não suportassem passar pelo procedimento cirúrgico. Para Viscott (1982), a intensidade da ansiedade depende da ameaça, da importância que a perda tem para o indivíduo. No caso da cirurgia cardíaca, conforme relato dos pacientes entrevistados com ansiedade relacionada ao sentimento de morte, consideramos como importância a vida, e segundo o mesmo autor, qualquer ameaça a sobrevivência do indivíduo provoca reação de ansiedade. Quanto à intensidade da ansiedade relacionada ao sentimento de morte podemos verificar na fala deles a diferença entre eles:...eu estou em pânico, só penso em nada quando estou dormindo. Já falei com psicólogo, minha família e amigos me apóiam, mas o corpo é meu, a vida também, ninguém sente por mim este aperto que tenho em meu peito... (E4)... estou preocupado sim com a cirurgia, fico pensando se vai dar tudo certo, se vou sobreviver... (E7).

7 Observamos nas falas que um paciente apresenta uma intensidade maior de ansiedade relacionada ao sentimento de morte (E4) do que em outro relato, aparecendo em sua própria fala à sensação de pânico (E7). Para Viscott (1982), a intensidade da ansiedade depende da severidade da perda, ele afirma que das coisas que mais nos causam ansiedade, a perda da vida é a maior. Consideramos que não importa o grau de intensidade que o paciente apresenta quanto à ansiedade relacionada ao sentimento de morte, ele deve ser tratado pela enfermagem de forma individual, pois cada paciente é um ser único, e esse sentimento não pode ser ignorado. Na presente investigação, 10% (um) dos pacientes entrevistados apresentaram o diagnóstico de ansiedade relacionada à família. Taylor (1992) afirma que a família direta ou indiretamente afeta e é afetada por todas as intervenções que o paciente será submetido. No caso do paciente presente neste estudo, a ansiedade estava relacionada ao fato de ele ser o cuidador de um idoso, o qual possuía medicações para serem administradas. A enfermagem, sabendo desses fatores, poderá trabalhar com o paciente ou com outro integrante da família no sentido de que a emoção do desamparo em relação ao idoso seja minimizada favorecendo a recuperação e volta às atividades em sociedade. 10% (um) dos pacientes entrevistados apresentou ansiedade relacionada à hospitalização e ao procedimento cirúrgico. No caso da cirurgia cardíaca, o período de hospitalização é longo devido ao fato de ser um procedimento de alta complexidade e que necessita de cuidados especiais, ou seja, no período pré-operatório é necessário que a hospitalização tenha um período maior em decorrência da realização de exames, diagnósticos e acompanhamento, afastando o paciente do convívio social, familiar e profissional, gerando ansiedade, como pode ser observado na seguinte fala: acho que alguém na minha situação sempre fica ansioso, mas o que mais me deixa ansioso é esses dois dias que a gente fica no hospital antes da cirurgia, eu sei que é importante para fazer exames, acompanhamento, mas a gente fica muito só... (E6). No aspecto emocional relacionado à ansiedade 10% (um) dos fatores relacionados

8 eram devido à idade avançada. De acordo com Smeltzer; Bare (2002), a pessoa idosa hospitalizada tem alto risco de complicações, infecções e declínio funcional, constituindo uma ameaça significativa de morbidade e mortalidade para pessoas idosas. As autoras relatam que parte dessas complicações se deve a uma resposta diminuída das defesas da pessoa provocada por uma redução na imunidade. Outros fatores que predispõe os idosos a um agravo em seu estado de saúde é a perda fisiológica associada à idade e às doenças crônicas que contribuem para a maior suscetibilidade. Na pesquisa realizada observamos que 10% (um) dos pacientes entrevistados apresentaram ansiedade relacionada à deficiência de conhecimento sobre o procedimento e a sala de operação. Nas visitas pré-operatórias realizadas, percebemos que alguns pacientes relataram dúvidas, sobre o seu tratamento cirúrgico, o que aumentava o nível de ansiedade. Pensamos que, para o paciente, o hospital é um local desconhecido, e assim, sente-se desprotegido. O procedimento cirúrgico e a própria sala para o procedimento são também desconhecidos e acrescentam ainda mais insegurança ao paciente. Consideramos pertinente a atuação do enfermeiro no auxílio à adaptação às rotinas hospitalares, já que é a enfermagem que permanece o maior tempo ao lado deste. Acreditamos também, que o fato de os entrevistados terem baixa escolaridade, possa ter contribuído para o aparecimento de dúvidas, pois a maioria apresentava apenas o primeiro grau de escolaridade. Para tanto é necessário que a enfermagem investigue o nível de compreensão dos pacientes de forma a utilizar uma linguagem adequada e simples no momento da orientação. De acordo com Sparks; Taylor; Dyer (2000), o enfermeiro necessita estabelecer um clima de confiança e respeito mútuo com o paciente para facilitar a aprendizagem e a receptividade às experiências novas e deve manter também a coerência de palavras e ações, que segundo o autor, é muito importante em uma relação de confiança. Tabela 2 Número e porcentagem calculados com base no total de pacientes entrevistados (n = 10) com a seguinte questão: O que mudou em sua vida antes e após o internamento? Cascavel, 2004.

9 O que mudou em sua vida antes do internamento e após? nº. % Interação social prejudicada relacionada ao afastamento do 4 40 trabalho Interação social prejudicada relacionada ao afastamento do 3 30 convívio familiar Interação social prejudicada relacionada ao afastamento do 2 20 trabalho e da família Interação social prejudicada relacionada ao afastamento do 1 10 convívio social Total Fonte: Pesquisa de campo, UNIOESTE, Na presente investigação, quatro pacientes (40%) apresentaram a interação social prejudicada relacionada ao afastamento do trabalho; três pacientes (30%) relacionaram ao afastamento do convívio familiar; dois pacientes (20%) relacionaram ao afastamento do trabalho juntamente com o afastamento da família e em um paciente (10%) foi identificado à interação social prejudicada relacionada ao afastamento do convívio social. De acordo com Smeltzer; Bare (2002) é importante identificar o sistema de apoio social e incentivá-lo. As pessoas isoladas e solitárias correm o risco de uma recuperação com mais dificuldades, buscar informações e conselhos com outras pessoas ajuda a analisar a ameaça e desenvolver estratégias para tentar superar. Quanto à interação social, podemos observar que seis pacientes (60%) relacionaram o afastamento do trabalho como um dos fatores relacionados. Consideramos que é compreensível que o indivíduo afastado do trabalho tenha sofrimento que poderá dificultar o seu período de internação e recuperação pós-cirurgia, pois o homem precisa se relacionar com outras pessoas, e o trabalho é um local onde pode ocorrer esta aproximação. No aspecto interação social 50% (cinco) dos fatores relacionados foram do afastamento do convívio familiar. De acordo com Goode (1970), as relações familiares possuem um intenso significado emocional para quase todos os membros da sociedade. A hospitalização gera no paciente o afastamento do convívio familiar, uma das coisas mais importantes para ele, justamente em um dos momentos mais importantes de sua

10 vida, que é o enfrentamento de uma cirurgia cardíaca. A enfermagem pode estar atuando de maneira a ser mais flexível quanto ao horário de visitas, único período disponível para a conversa familiar. Tabela 3 Número e porcentagem calculados com base no total de pacientes entrevistados (n = 10) sobre a questão: Está com medo? Do quê? Cascavel, Está com medo? Do quê? nº. % Medo relacionado à morte 5 50 Medo relacionado à infecção pós-cirúrgica e a dor 1 10 Medo relacionado ao sentimento de invalidez na retomada das 1 10 atividades diárias Não 3 30 Total Fonte: Pesquisa de campo, UNIOESTE, Sete dos entrevistados (70%) apresentaram o diagnóstico de enfermagem medo e destes, cinco (50%) dos fatores relacionados ao medo referem-se à morte, conforme os depoimentos a seguir: Tenho medo de não acordar mais (pausa), tenho medo de morrer e não ver mais meus netos, minha mulher e meus filhos (E4). Tenho medo de não acordar mais... (E9). Tenho medo de morrer (choro)... (E10). Percebe-se que a cirurgia passa a ser uma ameaça para o paciente, já que acaba sendo afastado da família e temendo pela sua própria vida. Para Viscott (1982), o medo serve como alerta para a defesa assim como, a negação do medo não é produtiva, ou seja, ignorando-o o paciente estará em perigo. No estudo realizado, tivemos um paciente (10%) apresentando medo relacionado à infecção pós-cirúrgica e a dor. O medo de ter uma infecção pós-cirúrgica refere-se ao fato de ter que passar por outro procedimento, o que o levaria a sofrer todo o processo novamente, porá tanto, é necessário que todos os componentes da equipe cirúrgica estejam comprometidos com a segurança deste paciente. Quanto ao medo relacionado à dor pós-cirúrgica, Carpenito (1999) menciona que é normal o paciente sentir medo no período pré-operatório da dor pós-operatória em vista da sua preocupação com a incisão e a imobilidade.

11 Um paciente (10%) apresentou medo relacionado ao sentimento de invalidez na retomada das atividades diárias. O enfermeiro, na visita pré-operatória poderá esclarecer quais as atividades que poderiam ser retomadas e quais deveriam ser retomadas com maior cautela, pois para o paciente a sua volta a rotina habitual é necessária para que possa provar a si mesmo suas possibilidades, porém fica inseguro pelo possível comprometimento em sua vida cotidiana. Obtivemos na presente investigação três dos pacientes (30%) que não apresentavam medo. No discurso desses pacientes, nota-se alguns fatores que os ajudaram a lidar com o fato de necessitarem operar o coração, e, portanto, aceitação do procedimento com confiança. Um desses fatores refere-se às crenças religiosas, conforme declara um dos pacientes (10%), que agem como estratégias para poder enfrentar o medo, conforme se pode observar na seguinte fala: Não tenho medo da cirurgia, pois acredito que Deus vai me tirar dessa numa boa... (E5). Às vezes o paciente cria uma estratégia e parece ver o médico e a equipe como um instrumento de Deus, para realizar a cura através da cirurgia. A sua fé no que o médico diz, faz com que a sua vida passe a pertencer ao profissional que o operará, e sua crença nisso como pode ser observado na presente investigação em que um dos pacientes (10%) que não relataram medo da cirurgia, faz com que este paciente não tenha medo do procedimento cirúrgico. Não tenho medo da cirurgia, pois o médico me disse minhas chances de recuperação e são boas (E6). A valorização da segurança quanto à equipe é um aspecto importante, pois o paciente, embasado na fé que tem na sua cura com a realização do procedimento cirúrgico, reforçado pela justificativa científica fornecida pela equipe, constrói um mecanismo de defesa ao medo, e esse mecanismo é construído a partir de uma relação de confiança, pelo inter-relacionamento e também pela demonstração de segurança. Neste estudo, o fato de já ter sido submetido ao mesmo procedimento cirúrgico demonstrou ser fator positivo, pois um dos pacientes (10%) que não apresentaram medo deve-se a esse fato, como pode ser observado na fala: Não tenho medo, pois confio na equipe, e eu já sei o que vai acontecer, pois já fiz esta cirurgia há nove anos,

12 e se daquela vez foi tudo bem, esta vez não vai ser diferente (E2). Tabela 4 Número e porcentagem calculados com base no total de pacientes entrevistados (n = 10) quanto à questão: Está mais agressivo consigo e com as outras pessoas? Cascavel, Está mais agressivo consigo e com as outras pessoas? nº. % Não 8 80 Adaptação prejudicada 2 20 Total Fonte: Pesquisa de campo, UNIOESTE, Dois pacientes (20%) apresentaram adaptação prejudicada relacionada à negação da mudança do estado de saúde. Os pacientes apresentavam inconformismo por terem que realizar o procedimento cirúrgico cardíaco, relataram angústia em relação a estarem doentes neste período da vida, sendo que nunca haviam tido sintoma algum. Segundo Sebastiani (2002), nenhum paciente está preparado para uma cirurgia, embora com sua realização ele seja salvo de algo pior, como talvez da morte, mas para o paciente teria sido melhor se o problema nunca tivesse surgido. Devido a este fato, segundo o mesmo autor, é normal o paciente cirúrgico tornar-se agressivo e revoltado. Tabela 5 Número e porcentagem calculados com base no total de pacientes entrevistados (n = 10) sobre a questão: Mudou alguma coisa sobre o que você sentia em relação a sua família após você saber da cirurgia? Cascavel, Mudou alguma coisa sobre o que você sentia em relação a sua nº. % família, após você saber da cirurgia? Estou mais apegado 4 40 Estou mais preocupada com eles, pois precisam de mim 1 10 Não 5 50 Total Fonte: Pesquisa de campo, UNIOESTE, Quatro pacientes (40%) afirmaram que estão mais apegados a sua família após saberem da realização da cirurgia; um paciente (10%) afirmou que está mais preocupado com a família, uma vez que estes necessitam dele e cinco pacientes (50%)

13 afirmaram que não houve mudança, já havia um bom relacionamento. Quando um indivíduo é impossibilitado de contribuir para o sustento da casa ou do seu próprio sustento, acaba perdendo parte da sua atuação dentro da família, exigindo que outros assumam suas responsabilidades, isto acumula a responsabilidade da família não só de suprir as necessidades deste indivíduo, mas também de assisti-lo, quando esta impossibilidade é causada pela doença. A família inspira ainda o amor, a paz, a liberdade e a justiça no pleno exercício dos seus direitos, compartilhando benefícios e satisfazendo necessidades (CENTA; ELSEN, 1999). Atualmente, a família tem sido objeto de investigação e também de assistência, pois é praticamente impossível assistir o indivíduo (doente ou sadio) de forma completa quando não se considera, pelo menos o seu contexto mais próximo que é a família a qual pertence, é preciso considerar que a saúde dos indivíduos possui estreita ligação com as crenças, valores e relações familiares (ELSEN, 1994). Tabela 6 Número e porcentagem calculados com base no total de pacientes entrevistados (n = 10) sobre a questão: Teve alterações no padrão de sono nos dias que antecederam a cirurgia? Cascavel, Teve alterações no padrão de sono nos dias que nº. % antecederam a cirurgia? Não 7 70 Sim 3 30 Total Fonte: Pesquisa de campo, UNIOESTE, Em relação à alteração do padrão de sono nos dias que antecederam a cirurgia três pacientes (30%) tiveram o sono prejudicado pela ansiedade. Sparks; Taylor; Dyer (2000, p.160) definem o distúrbio no padrão de sono como a incapacidade de satisfazer a necessidade individual de sono e repouso, causada por fatores internos como ansiedade, depressão, estresse, doença, tratamento farmacológico ou distúrbio do biorritmo. De acordo com Carpenito (2002), o distúrbio do padrão de sono relaciona-se com a

14 quantidade e a qualidade do padrão de repouso. Pode ser identificado por uma dificuldade para dormir ou de permanecer dormindo, uma vez que o padrão de sono pode ser alterado diante de modificações fisiológicas, psicológicas, sociais, ambientais e maturacionais, sendo que o sono é parte essencial da vida, é um período em que ocorre a restauração física e que protege o indivíduo do desgaste das horas que permanece acordado. Tabela 7 Número e porcentagem calculados com base no total de pacientes entrevistados (n = 10) quanto à questão: Está mais emotivo? Cascavel, Está mais emotivo? nº. % Sim 8 80 Não 2 20 Total Fonte: Pesquisa de campo, UNIOESTE, Em relação à pergunta sobre se estariam mais emotivos no período após saberem da realização do procedimento cirúrgico cardíaco, oito pacientes (80%) responderam afirmativamente. O ambiente hospitalar por si só funciona como um agente estressor, em vista de que afasta a pessoa do seu ambiente físico e social e introduz mudanças na vida diária do paciente, tirando sua privacidade e intimidade. Além disso, a realização de um procedimento cirúrgico implica para o paciente em uma variedade de ameaças, tais como, risco de vida, de lesões, prejuízos financeiros, adiamento de projetos de vida, além do próprio desconforto como o sofrimento e a dor (SEBASTIANI, 2002; TAYLOR, 1992). Tabela 8 Número e porcentagem calculados com base no total de pacientes entrevistados (n = 10) quanto à questão: Acha que após a cirurgia sua rotina sofrerá alguma alteração? Se sim, no quê? Cascavel, Acha que após a cirurgia sua rotina sofrerá alguma Alteração? Se sim, no que? Alterações relacionadas ao impedimento do retorno ao trabalho e a restrições alimentares nº. % 2 20

15 Alterações relacionadas à melhora do estado de saúde e 2 20 consequentemente a volta do convívio social Alterações relacionadas ao impedimento do retorno ao trabalho 2 20 Alterações relacionadas a mudanças no relacionamento familiar e 2 20 restrições alimentares Alterações relacionadas à melhor oxigenação e consequentemente a 1 10 volta das atividades esportivas Alterações relacionadas ao impedimento do retorno ao trabalho e ao 1 10 uso contínuo de medicações Total Fonte: Pesquisa de campo, UNIOESTE, Em relação à questão podemos observar que sete dos pacientes (70%) afirmaram que terão algum tipo de restrição na retomada de sua vida cotidiana após a realização do procedimento cirúrgico como: restrições alimentares, impedimento de retorno ao trabalho e a dependência de medicação contínua. Já, três dos pacientes (30%) afirmam que terão uma vida muito melhor após a cirurgia, pois poderão retomar atividades que não lhes era permitido devido à patologia cardíaca. Sebastiani (2002) afirma que as reações de perda pós-operatória podem atuar como estímulo no desencadeamento de depressão e no estado delirante dos pacientes, tais manifestações de perda, as quais o paciente não tem consciência, estão relacionadas em muitos casos ao período préoperatório, ou seja, ao universo de símbolos, valores e vivências pessoais do paciente e na sua interpretação pessoal, a sua perda. CONCLUSÃO Avaliamos que um dos aspectos importantes em relação ao paciente de cirurgia cardíaca é que, ao ser hospitalizado, o mesmo sofre uma interrupção na sua vida cotidiana, ocorrendo afastamento do ambiente familiar, do seu trabalho, temor da morte e adaptação a um novo ambiente onde não conhece ninguém, tais fatores são geradores de estresse. Todos os fatores relacionados ao procedimento cirúrgico, inclusive o emocional, influenciam de maneira significativa no procedimento anestésicocirúrgico e o processo de reabilitação. A doença ou o internamento retiram do paciente o controle sobre si, ou seja, a sua autonomia, com a informação, o paciente tem a

16 sensação de controle devolvida, sem ela, ele se torna dependente. Devolver ao paciente a capacidade de lidar com a situação constitui-se em uma das formas de restituir a independência. Os sentimentos do paciente cirúrgico podem ser expressos através de atitudes ou de palavras. Sabe-se que a expressão facial, palidez ou enrubescimento, ereção pilosa, sudorese, choro e ainda a expressão verbal, através de voz trêmula ou em baixo tom são sinais aparentes de alterações psicomotoras que a enfermagem necessita estar atenta, sendo que muitas sensações e emoções, o paciente não tem coragem de verbalizar por estar em contato com pessoas que não lhe dão o devido tempo e atenção para poder se revelar. Quando estes sinais são observados e identificados, é possível ao enfermeiro da unidade de internação juntamente com o enfermeiro da unidade de centro cirúrgico realizarem o planejamento de ações que amenizem o estresse do paciente. Percebemos que o nível de ansiedade do paciente cirúrgico está relacionado também a ruptura do vínculo familiar, ou seja, a ausência da família no hospital, sendo que o contato com a mesma se restringe apenas ao horário de visita. Entendemos que esse processo de separação gera no paciente um dano emocional proporcionando ansiedade, medo e insegurança. Além de auxiliar o paciente, a enfermagem necessita estar preparada para auxiliar a família, pois ninguém vive sozinho, e as pessoas que amam, sofrem juntas. É necessário que a família seja comunicada do término da cirurgia e por quanto tempo ele ficará anestesiado e inconsciente após o final do procedimento. Piccoli; Galvão (2001, 2004) mencionam que o paciente deve ser considerado no seu todo, não podendo ser visto somente como um ser físico, afirmam que, precisamos estar atentos à relação mente-corpo, assim também, cada paciente possui necessidades próprias e valores pessoais. Desde o dia em que foi agendada a cirurgia até o dia de sua alta hospitalar, ele sofre, e é necessário compreensão de todo o processo para que possamos como profissionais, por meio da observação, do diálogo, da convivência com o paciente e com a família, do conhecimento do seguimento do pré, trans e pósoperatório, sermos facilitadores nesse período crítico ao paciente e a família. O fato de que os procedimentos anestésicos cirúrgicos ainda são repletos de medos e

17 carregados de tabus, faz com que o paciente tenha questionamentos que na maioria das vezes não são explicados. Perguntas como eles tiram o coração de dentro de mim?, eu fico morto durante a anestesia e a cirurgia?, como é que vai ficar minha perna se eles tirarem uma veia dela?, são questões simples que deixam os pacientes ansiosos antes da cirurgia e que podem ser esclarecidos por meio da visita préoperatória de enfermagem. Percebemos, o quanto é grande é a troca de informações entre os pacientes do mesmo quarto, e esta comunicação auxilia no esclarecimento de dúvidas. Ressaltamos que a troca de experiência entre os pacientes é importante, mas, que ela não substitui a necessidade da visita pré-operatória de enfermagem. Neste estudo, identificamos algumas manifestações emocionais que acreditamos que podem ser encontradas na maioria dos pacientes que se submetem a uma cirurgia de alta complexidade como é a cirurgia cardíaca. Dentre estas, podemos citar a ansiedade devido à hospitalização, ao afastamento da família a perda do controle da vida; o medo relacionado à morte e a infecção pós-cirúrgica; a revolta por ter que realizar o procedimento; o maior apego as crenças religiosas e a família; a maior sensibilidade aos fatos que ocorrem e também sentimentos de que após o procedimento terão o processo de reabilitação e a retomada da vida cotidiana e auto-estima. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARPENITO, L.J. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, CENTA, M. L.; ELSEN, I. Reflexões sobre a evolução histórica da família. Fam. Saúde Desenv. Curitiba, v. 1, n. 1/2, p , jan/dez, ELSEN, I. Desafios da enfermagem no cuidado de famílias. In: BUB, L. I. R. Marcos para a prática de enfermagem com famílias. Florianópolis: UFSC, GOLEMAN, D. Inteligência emocional. 75. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, GOODE, W.J. A família. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, MINAYO, M.C.de S. (org). et al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de

18 Janeiro: Vozes, PICCOLI, M.GALVÃO, C.M. Enfermagem perioperatória: identificação dos diagnósticos de enfermagem na visita pré-operatória fundamentada no modelo conceitual de Levine. Cascavel, Edunioeste, PICCOLI, M.; GALVÃO, C.M. Enfermagem perioperatória: identificação do diagnóstico de enfermagem risco para infecção fundamentada no modelo conceitual de Levine. Rev. Latino - am Enfermagem, v.9, n.4, p.37-43, jul.2001 TAYLOR, C.M. Fundamentos de enfermagem psiquiátrica de Mereness. 13. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, SEBASTIANI, R.W. Atendimento psicológico no Centro de Terapia Intensiva. In: ANGERAMI, V.A. (org).; TRUCHARTE, F.A.R.; KNIJNIK, R.B.; SEBASTIANI, R.W. Psicologia hospitalar: teoria e prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, SMELTZER, S.C; BARE, B.G. Brunner & Suddarth Tratado de enfermagem médicocirúrgica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, SPARKS, S.M.; TAYLOR, C.M.; DYER, J.G. Diagnóstico em enfermagem. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, VISCOTT, D. A linguagem dos sentimentos. 15. ed. São Paulo: Summus, 1982.

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