Processamento e Manufatura de Metais 1

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1 Processamento e Manufatura de Metais 1 Prof. Dr. Lucas Freitas Berti Engenharia de Materiais - UTFPR lenberti@gmail.com 1

2 Aula 7 29/05/2013 Nucleação

3 Presença Cobrança da presença 3

4 Ementa Sumário da aula Alto-forno; Conversores; Ligotamento contínuo. 4

5 Coqueificação Planta de coqueificação vídeo 5

6 Alto-forno 6

7 Alto-forno Cadinho é a parte mais baixa do alto-forno. Sua função é coletar o gusa e, por cima deste, a escória à medida que se forma. Rampa está colocada sobre o cadinho e tem a forma tronco-cônica. É a zona de fusão dos materiais. 7

8 Alto-forno Ventre região cilíndrica sobre a rampa. Em alguns altos-fornos não há ventre, a rampa une-se diretamente à cuba. Cuba tem a forma de uma grande seção tronco-cônica, com a base maior apoiada sobre o ventre (ou o cadinho). 8

9 Alto-forno Goela é a parte que está localizada acima da cuba. É revestida internamente de placas de desgastes que protegem o refratário do impacto da carga durante o enfornamento. 9

10 Alto-forno Topo está localizado na parte superior do forno, onde se localizam os dispositivos de carregamento (cone grande, cone pequeno, distribuidor, dutos de gás, portas de explosão, sangradouros) e as plataformas de acesso a todos esses equipamentos. 10

11 Alto-forno Ventaneiras está localizada a 1/3 do cadinho. Seu número depende do diâmetro do forno. São feitas de cobre eletrolítico. Como estão expostas as temperaturas mais altas utiliza-se água de caldeira em recirculação para sua refrigeração. É pelas ventaneiras que é insuflado o ar pré-aquecido para a queima do combustível, a fim de fornecer calor às reações químicas e fusão do ferro. Zona de Coque Estagnado Minério Coque Zona Granular Zona de Amolecimento e Fusão Zona de Coque Ativa Camada em Amolecimento e Fusão Zona de Combustão Cadinho Zona de Gotejamento 11

12 Alto-forno Carga em camadas Minério de ferro; Coque; Fundente. Vídeo SILVA, Andre Luiz da Costa e; MEI, Paulo Roberto. Aços e ligas especiais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, p. : CD-ROM ISBN

13 Alto-forno Fornos modernos Carvão vegetal; Óleo; Coque pulverizado. Ventaneiras SILVA, Andre Luiz da Costa e; MEI, Paulo Roberto. Aços e ligas especiais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, p. : CD-ROM ISBN

14 Alto-forno Reator químico que envolve três fases em contracorrente de gás. Permeabilidade (importante fator) 14

15 Alto-forno Carga do forno; 1610 kg de minério (73% sinter, 5% pelotas e minério) 506 kg de redutor (381 kg coque, 125 kg carvão pulv) 250 kg de calcário (complementar ao minério) 1,8 a 2,0 ton de ar 15

16 Alto-forno Rendimento; 1 tonelada de gusa; 0,2-0,4 ton de escória; 2,5-3,5 ton de gás de auto-forno 16

17 Alto-forno 17

18 Alto-forno 18

19 Alto-forno 19

20 Alto-forno 20

21 Alto-forno 21

22 Alto-forno Acomodação da carga vídeo 22

23 CST Obras de expansão vídeo 23

24 Laminação LTQ vídeo 24

25 Lingotamento 25

26 Lingotamento 26

27 Ligotamento contínuo LTQ vídeo 27

28 Lingotamento contínuo 28

29 Produção aço Vários processos vídeo 29

30 Conversores Tipos de conversores LD (BOF) Q-BOP (sopro sub) 30

31 Conversores LD (BOF) Linz-Donawitz ou Basic Oxygen Furnace Sopro por cima 31

32 Conversores Q-BOP (sopro submerso) Agita mais vigorosamente o metal 32

33 Conversores 33

34 Conversores 34

35 Conversores 35

36 Conversores Carregamento com o gusa vídeo 36

37 Conversores Vários processos vídeo 37

38 Aciaria Refino e conformação do aço vídeo 38

39 Siderurgia completa AK steel vídeo 39

40 Forno elétrico 40

41 Desenvolvimentos 41

42 Solidificação 42

43 Solidificação 43

44 Solidificação 44

45 Ementa Sumário aula Nucleação. 45

46 Nucleação Nucleação homogênea Nucleação heterogênea 46

47 Nucleação Nucleação homogênea Sem a presença de meios auxiliares 47

48 Nucleação Nucleação heterogênea Superfícies; Inclusões; Meios que auxiliam a nucleação 48

49 Nucleação L G1 ΔT L S G2=G1+ΔG 49

50 Nucleação ΔT L L G2=G1+ΔG G1 50

51 Nucleação homogênea 51

52 Nucleação homogênea 52

53 Nucleação homogênea 53

54 Nucleação homogênea 54

55 Nucleação homogênea 55

56 Nucleação homogênea ΔG hom =4πr³ΔG v /3+4πr²γ sl r * =-2γ sl /ΔG v ΔG * =16πγ³/3ΔG v ² ΔG= ΔH-TΔS=0 ΔS= H ls /T m em T m ΔG=H ls +TH ls /T m ΔG=H ls ΔT/T m r * =-2γ sl T m /H ls ΔT 56

57 Nucleação homogênea r * =-2γ sl T m /H ls ΔT 57

58 Nucleação homogênea 58

59 Nucleação homogênea 59

60 Nucleação heterogênea 60

61 Nucleação heterogênea ΔG het =-V s ΔG v +A SL γ SL +A SM γ SM -A SM γ ML 61

62 Nucleação heterogênea ΔG het =-V s ΔG v +A SL γ SL +A SM γ SM -A SM γ ML A SL = 2πr²(1-cosθ); A SM = πr²sen²θ; V s =πr³(2+cosθ)(1-cosθ)²/3 (2-3cosθ+ cos³θ)=(2+cosθ)(1- cosθ)² Provar que ΔG het = ΔG hom f(θ). 62

63 Nucleação heterogênea f(θ)=1/4(2-3cosθ+cos³θ) 1,00 f( ) 0,75 f( ) 0,50 0,25 0, Ângulo ( ) 63

64 Homogênea vs heterogênea 64

65 Nucleação heterogênea 65

66 Nucleação heterogênea 66

67 Solidificação 67

68 Solidificação 68

69 Solidificação 69

70 Solidificação Falta de homogeneização composicional do sólido; Sólido zonado, (zonado); 70

71 Solidificação 71

72 Solidificação 72

73 Solidificação A morfologia depende da taxa de resfriamento e do superesfriamento 73

74 Solidificação 74

75 Solidificação Regiões de segregação em uma ligoteira 75

76 Solidificação 76

77 Solidificação 77

78 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Salvo raríssimas exceções todos os produtos metálicos passam necessariamente pela solidificação em algum estágio de sua obtenção. É na fundição de metais que a solidificação encontra seu mais vasto campo de aplicação 78

79 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Na fundição, a solidificação do metal ocorre, geralmente, em poucos segundos. É um tempo muito breve no processo produtivo de uma peça, mas é o coração do processo. Se estes poucos segundos de solidificação não forem bem controlados eventuais defeitos de fabricação podem surgir inviabilizando a utilização da peça produzida 79

80 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Um material metálico ao passar do estado líquido para o estado sólido (e vice-versa) sofre uma drástica mudança de viscosidade Ao se fundir os materiais metálicos têm sua viscosidade aumentada em aproximadamente x (cem quinqualhões de vezes) 80

81 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Na solidificação de um metal tem-se a formação de, geralmente, vários núcleos cristalinos envolvidos em um líquido que possui natureza amorfa. 81

82 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO T (ºC) Subresfriamento Liq. T f ΔT Liq. Liquido + Sólido Sólido Líquido atomicamente desordenado (amorfo) Núcleo atomicamente ordenado (cristal) 82

83 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Nucleação Homogênea o núcleo sólido nasce totalmente a partir do líquido Nucleação Heterogênea o núcleo sólido nasce em contato com uma superfície sólida 83

84 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Nucleação homogênea Na nucleação homogênea é necessário um subresfriamento térmico para se estabilizar um ou mais núcleos e então a partir dele(s) ocorrer a solidificação 84

85 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Subresfriamento necessário para nucleação homogênea de alguns materiais Material Pb Ag Cu Ni Fe H 2 O Temp. de Fusão ( o C) Subresfriamento ( o C)

86 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Crescimento da fase sólida Uniforme Sólido 86

87 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Crescimento da fase sólida Colunar Sólido 87

88 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Crescimento da fase sólida Dendrítico Sólido Dendritas 88

89 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Crescimento da fase sólida metal puro Sólido + líquido Sólido + líquido Sólido + líquido 100% sólido 89

90 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002) Aluminio super-puro Revela microestrutura de grãos alfa equiaxiais 90

91 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002) Liga de alumínio 1100 (>99%Al) Revela microestrutura de solidificação dendrítica 91

92 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Crescimento da fase sólida ligas Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002) Liga de alumínio 3105 (Al 0.55% Mn 0.5% Mg) Revela precipitados intermetálicos formados no estágio final da fusão 92

93 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Crescimento da fase sólida ligas Fonte: G.F Van der Voort. Microstructre of nonferrous alloys (2002) Liga de alumínio hipoeutética (Al 11.8% Si) Dendritas alfa e um eutético alfa-si. 93

94 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Após a formação da região Devido Após Atingindo-se coquilhada a ao formação forte a subresfriamento o temperatura da material região se de de grãos formam-se solidificação, colunares sob vários a o ação tem-se material núcleos de oum se heterogêneos solidifica pequeno Material surgimento formando metálico subresfriamento em de contato núcleos no grãos com a superfície crescendo estado nas grandes paredes líquido segundo equiaxiais molde a uma molde gerando a direção grãos temperatura Nucleação da pequenos extração heterogênea acima e de equiaxiais calor da temperatura de Nucleação solidificação heterogênea Grãos equiaxiais Núcleos Grãos coquilhados Grãos colunares 94

95 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação 95

96 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação Região Coquilhada Grãos colunares Grãos Equiaxiais 96

97 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação Pode-se obter macroestruturas diversas fazendo-se o controle adequado do processo 97

98 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação Para a grande maioria das aplicações dos metais busca-se otimizar as propriedades mecânicas e tecnológicas através de uma microestrutura de grãos refinados. 98

99 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação Na fundição isto pode ser obtido através do controle das variáveis de processo que propiciem um máximo subresfriamento (uso de moldes metálicos, resfriadores, etc.). O máximo de eficácia é atingindo usando-se INOCULANTES 99

100 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação Inoculante é um pó geralmente fino de um material covenientemente escolhido (dependendo da liga a ser fundida) depositado no estado sólido no metal ainda líquido fornecendo superfície para a nucleação heterogênea 100

101 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação Favorece o surgimento de maior número de núcleos. Dependendo de sua dispersão, reduz o efeito da formação de macroestrutura de fundição 101

102 Fundição ASPECTOS GERAIS SOBRE SOLIDIFICAÇÃO Desenvolvimento da macroestrutura da solidificação Utilizando inoculantes aço ferrítico (Fe-Si) sem com 102

103 Próxima aula Lista de exercícios 1ª Avaliação 103

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