IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA"

Transcrição

1 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 1. FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS A tributação das pessoas jurídicas pode apresentar-se em 4 modalidades diferentes: - Lucro Real (inclusive, recolhimentos por estimativa) - Lucro Presumido - Lucro Arbitrado e - Simples Nacional 1.1. Lucro Real, Presumido, Arbitrado, Simples Nacional O Lucro Real é aquele apurado por meio da contabilidade da empresa. Envolve, necessariamente a escrituração do LALUR, do Livro Diário, do Razão e dos livros fiscais exigidos pelas normas relativas ao IPI, ICMS e ISS. Esse regime impõe que a escrituração contábil e fiscal seja adequadamente comprovada. O Lucro Presumido é uma modalidade optativa de apurar o lucro e consequentemente, o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, que observando condições e limites contidos na legislação de regência, dispensa escrituração contábil (desde que mantenha Livro Caixa com toda movimentação financeira, inclusive à bancária), partindo dos valores globais de receita, para presumir o lucro a ser tributado. O Lucro Arbitrado não deve ser encarado como modalidade optativa ou favorecida de tributação, pois representa a determinação coercitiva do lucro e do imposto para contribuintes que descumprirem as disposições relativas à legislação fiscal. O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno, Simples Nacional, oferece um tratamento diferenciado, simplificado e favorecido a Microempresa (ME) isto é, aquela que tenha auferido em todo o ano calendário anterior, receita bruta de até R$ ,00 e Empresa de Pequeno Porte EPP, ou seja, aquela cuja receita bruta também no ano calendário anterior, tenha sido superior a R$ ,00, mas sem ultrapassar R$ , Noções Gerais Fato Gerador 1

2 O fato gerador do imposto sobre a renda é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda ou proventos de qualquer natureza (Código Tributário Nacional Lei 5172/66, artigo 43) Período de Incidência Nos anos-calendário de 1992 a 1996, o período de incidência do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas era mensal, ou seja, estas deveriam apurar seus resultados e pagar o imposto correspondente mensalmente. Até , o período de incidência do imposto era anual. A partir de , o período de apuração do imposto passou a ser o trimestre, considerando-se como tal os encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário LUCRO REAL Conceito Lucro Real é o lucro (prejuízo) líquido do período apurado na Contabilidade, ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pela legislação do Imposto de Renda. A determinação do lucro real deve ser precedida da apuração do resultado contábil de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais, inclusive no que se refere à constituição da Provisão para Imposto de Renda e Provisão para Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Verifica-se que, como ponto de partida para determinação do lucro real é o resultado líquido apurado na escrituração comercial, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real são obrigadas a mantê-la em boa ordem e guarda, com a estrita observância da leis comerciais e fiscais e dos princípios contábeis geralmente aceitos Pessoas Jurídicas obrigadas à tributação com base no lucro real De acordo com o artigo 14 da Lei 9718/98, estão obrigadas à tributação com base no lucro real as pessoas jurídicas: a) cuja receita total, no ano calendário anterior, seja superior a R$ ,00 ou R$ ,00 multiplicado pelo número de meses do período, quando inferior a 12 meses; b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização. 2

3 OBS: por não se equipararem a empresas de seguros, para efeito da obrigatoriedade de tributação pelo lucro real, as sociedades corretoras podem optar pela tributação com base no lucro presumido, conforme PN COS IT 1/93. c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do Imposto de Renda; e) que, no decorrer do ano calendário, tenham efetuado pagamento mensal do imposto com base em estimativa; f) que explorem as atividades de factoring. g) que exerçam atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado. (IN SRF nº 25/99); h) que empreenderam atividades sobre a forma de sociedades em conta de participação Valores integrantes da receita total Para fins de determinação da receita total, devem ser consideradas: a) as receitas da prestação de serviços, da venda de produtos de fabricação própria, da revenda de mercadorias, do transporte de cargas, da industrialização de produtos em que a matéria prima, o produto intermediário e o material de embalagem tenham sido fornecidos por quem encomendou a industrialização, da atividade rural e de outras atividades compreendidas nos objetivos sociais da pessoa jurídica; b) a parcela de receitas auferidas nas exportações a pessoas vinculadas ou aos países com tributação favorecida, que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa; c) as receitas de quaisquer outras fontes não relacionadas diretamente com os objetivos sociais da pessoa jurídica, bem como os ganhos de capital; d) os ganhos líquidos obtidos em operações realizadas nos mercados de renda variável; e) os rendimentos nominais auferidos em aplicações financeiras de renda fixa Formas de Apuração do Lucro Real As pessoas jurídicas obrigadas ou optantes pela tributação com base no lucro real, devem recolher o IRPJ e a CSLL por uma das seguintes formas: Com base em balanço anual levantado em 31 de dezembro ou mediante levantamento de balancetes trimestrais na forma da Lei 9.430/96. As pessoas jurídicas que optarem pelo lucro real anual terão que pagar mensalmente, o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro calculados por estimativa. 3

4 A pessoa jurídica que optar pelo lucro real anual, poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em cada mês, desde que demonstre, através de balanços ou balancetes mensais, que o valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em curso. A suspensão ou redução do pagamento é aplicável inclusive sobre o imposto do mês de janeiro Imposto de Renda Pessoa Jurídica Estimativa - No regime de tributação pelo lucro real, alternativamente à apuração trimestral, a pessoa jurídica pode optar pelo pagamento mensal do imposto por estimativa, ficando: - obrigada à apuração do lucro real anualmente, em 31 de dezembro ou por ocasião de incorporação, fusão, cisão ou encerramento de atividades, para fins de determinação do imposto efetivamente devido no período e ajuste de diferenças pagamento do saldo positivo apurado ou restituição ou compensação de saldo negativo apurado (artigo 221 RIR/99). - Com a opção de apurar o lucro real, no decorrer do ano, mediante levantamento de balanços ou balancetes periódicos, com base nos quais poderá reduzir ou suspender os pagamentos mensais do imposto. 1) Forma e efeitos da opção pelo pagamento mensal A opção pelo pagamento mensal é considerada exercida com o pagamento do imposto correspondente ao mês de janeiro (ou do início de atividades, quando for o caso), vencível no último dia útil do mês subsequente, observado o seguinte: - o exercício dessa opção implica a obrigatoriedade de apuração anual do lucro real, em 31 de dezembro ou por ocasião de incorporação, fusão, cisão ou encerramento das atividades, ficando a empresa impedida de optar pela tributação com base no lucro presumido, mesmo que não esteja enquadrada em nenhuma das outras situações que a obrigam à apuração do lucro real; - a opção pelo pagamento mensal do Imposto de Renda impõe o pagamento mensal também da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Estimada. 2) Vantagens da opção pelo pagamento mensal Apesar do sistema da estimativa mensal ser aparentemente desvantajoso em relação ao trimestral porque recolhe os tributos e contribuições mensalmente, é vantajosa a opção pelo sistema do mensal, pelas seguintes razões: 1. tendo resultado contábil MAIOR do que o apurado através de percentagens sobre as receitas, recolhe-se os tributos com base na receita bruta; 2. tendo resultado contábil MENOR do que o apurado através de percentagens sobre as receitas, recolhe-se os tributos com base no lucro real mensal; 3. a empresa escolhe o valor a ser recolhido. Evidentemente, o menor valor; 4

5 4. tendo apurado lucro real acima do limite mensal de R$ ,00, para incidência do adicional de 10%, essa somente será definitiva se o lucro real exceder ao limite anual de R$ , Empresa que tenha resultado sazonal, alguns meses prejuízo e em outros lucros, os resultados serão somados algebricamente, anulando a totalidade dos prejuízos do período; 6. Escrituração do Livro Registro de Inventário é exigida somente no final do ano. 3) Base de Cálculo e valor a pagar do imposto estimado mensal 1. Receita bruta mensal da atividade (artigos 225 e 238 do RIR/99) 2. ( x ) Percentual de determinação do lucro estimado 3. ( = ) VALOR DO LUCRO ESTIMADO 4. ( + ) Demais receitas não abrangidas pelos percentuais do lucro estimado, tais como: a) juros ativos não decorrentes de aplicações financeiras b) juros equivalentes à taxa referencial Selic, acumulada mensalmente, e de 1% no mês da compensação ou restituição, relativos a impostos e contribuições pagos a maior ou indevidamente c) descontos financeiros obtidos d) variações monetárias ativas (opção por considerar pelo regime de caixa, conforme artigo 30 da MP /2001) e) receita de locação de imóvel, quando não for este o objetivo social da empresa, deduzida dos encargos necessários à sua percepção f) rendimentos auferidos nas operações de mútuo realizadas entre empresas controladoras, controladas, coligadas ou interligadas, exceto se a mutuária for instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil g) ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão h) multas contratuais recebidas i) ganhos de capital auferidos nas alienações de bens e direitos do ativo permanente j) ganhos de capital auferidos nas alienações de participações societárias permanentes em sociedades coligadas e controladas e de participações societárias que permanecem no ativo da pessoa jurídica até o término do ano calendário seguinte ao de suas aquisições k) ganhos de capital auferidos nas alienações de ouro não considerado ativo financeiro l) ganhos de capital auferidos na devolução de capital, ao titular ou aos sócios ou acionistas, em bens e direitos avaliados a preços de mercado; nesse caso, o ganho de capital corresponderá à diferença entre o valor de mercado e o valor contábil dos bens ou direitos entregues m) diferença entre o valor em dinheiro ou o valor dos bens e direitos recebidos de 5

6 instituição isenta, a título de devolução de patrimônio, e o valor dos bens e direitos que tenham sido entregues para a formação do referido patrimônio. 5. ( + ) 1/120 do saldo do lucro inflacionário existente em 31 de dezembro de 1995, inclusive saldo credor da diferença de correção monetária complementar IPC/BTNF (artigo 450, do RIR/99) 6. ( + ) Lucro contido na parcela efetivamente recebida de lucro diferido por permissão legal 7. ( = ) BASE DE CÁLCULO DO IMPOSTO DE RENDA ESTIMADO MENSAL 8. ( x ) Alíquota de 15% sobre o valor da base de cálculo 9. ( x ) Adicional de 10% sobre o valor que exceder R$ ,00 da base de cálculo 10. ( = ) IMPOSTO DE RENDA ESTIMADO MENSAL (PARCIAL) A PAGAR 11. ( - ) Compensações e deduções (artigos 229, 647 a 651, 653 e 681 do RIR/99) a) Imposto de Renda Retido na Fonte sobre rendimentos pagos ou creditados por outra pessoa jurídica, a título de : 01. receitas de prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional, segundo a norma específica 02. comissões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela representação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis ou mercantis 03. receitas da prestação de serviços de limpeza e conservação de imóveis, de segurança, de vigilância e de locação de mão de obra 04. multas ou quaisquer outras vantagens, inclusive indenização, em virtude de rescisão de contratos 05. receitas de serviços de propaganda e publicidade prestados por agencias de propaganda. 06. Comissões sobre as vendas de passagens, excursões ou viagens 07. Receitas da prestação de serviços de administração de distribuição de refeições pelo sistema de refeição convênio e de administração de cartões de crédito. b) Imposto de Renda retido na fonte sobre pagamentos efetuados por órgãos públicos federais, pelo fornecimento de bens ou serviços 6

7 c) Saldo de Imposto de Renda a restituir ou a compensar apurado em anos calendários anteriores, nos quais a empresa foi submetida à apuração anual do lucro real, observando-se que o saldo a restituir ou a compensar apurado em dezembro do ano anterior pode ser compensado com o imposto mensal devido a partir de janeiro do ano atual, a ser pago a partir de fevereiro, acrescido de juros (AD SRF 3/2000) d) Pagamentos indevidos ou a maior que o devido, relativos a impostos ou contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal. e) Outras compensações efetuadas em conformidade com a IN 210/ ( - ) Incentivos Fiscais - Redutores Diretos - Atividade Audiovisual - Programa de Alimentação do Trabalhador - Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente - Operação de Caráter Cultural e Artístico 13. ( = ) IMPOSTO DE RENDA ESTIMADO MENSAL (FINAL) A PAGAR 4) Receita bruta mensal e valores excluídos A receita bruta mensal sobre a qual se aplicam os percentuais da estimativa, conforme a atividade geradora, é constituída pelo produto da venda de bens (mercadorias ou produtos) nas operações de conta própria pelo preço dos serviços prestados e pelo resultado auferido nas operações de conta alheia (comissões auferidas na venda de bens ou serviços por conta de terceiros, por exemplo), observado o seguinte: 1. A receita deverá ser computada pelo regime de competência, excluídos os valores relativos: - às vendas canceladas e às devoluções de vendas - aos descontos incondicionais concedidos, entendidos como tais aqueles constantes da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não dependentes de evento posterior à emissão desses documentos; - ao IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido pelo contribuinte substituto, no regime de substituição tributária. 2. Integram a receita bruta e não podem dela ser excluídos: - o ICMS incidente sobre as vendas e o ISS incidente sobre os serviços; - o custo do financiamento, nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou dos serviços ou destacado na nota fiscal. 7

8 Atividades Imobiliárias As pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda, deverão considerar como receita bruta o montante efetivamente recebido, relativo às unidades imobiliárias vendidas (artigo 227 RIR/99). Percentuais aplicáveis sobre a receita de aplicação financeira Atividades Imobiliárias A partir de As pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, e venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, quando esta receita for decorrente da comercialização de imóveis e apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato, devem acrescentar à base de cálculo mensal do imposto de renda o percentual de 8% sobre a receita financeira, para os fatos geradores ocorridos a partir de (artigo 34 Lei /2005). Receitas Decorrentes de Contratos a Longo Prazo Nos casos de contratos com prazo de execução superior a uma ano de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos, será computada na receita bruta parte do preço total da empreitada ou dos bens ou serviços a serem fornecidos, determinada mediante a aplicação, sobre esse preço total, da percentagem do contrato ou da produção executada em cada mês, nos termos da IN 21/79, observando-se que: - no caso de construções ou fornecimentos contratados com base em preço unitário de quantidade de bens ou serviços produzidos em prazo inferior a um ano, a receita deverá ser incluída na base de cálculo do Imposto de Renda no mês em que for completada cada unidade; - a receita decorrente de fornecimento de bens e serviços para pessoa jurídica de direito público ou empresas sob seu controle, empresas públicas, sociedades de economia mista ou sua subsidiária, inclusive na hipótese da letra a, anterior, será reconhecida no mês do recebimento; quando os créditos forem quitados pelo Poder Público com títulos de sua emissão, inclusive com Certificados de Securitização emitidos especificadamente para essa finalidade, a receita será considerada recebida por ocasião do resgate desses títulos ou de sua alienação sob qualquer forma. Receita de Venda de Veículos Usados As pessoas jurídicas que tenham por objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a compra e a venda de veículos automotores computarão como receita de vendas de veículos usados (adquiridos para revenda ou recebidos como parte do preço da venda de veículos novos ou usados) a diferença entre o 8

9 valor pelo qual o veículo usado houver sido alienado, constante da nota fiscal de venda, e o seu custo de aquisição, constante da nota fiscal de entrada, o qual deve corresponder ao preço ajustado entre as partes.( Lei 9.716/98 artigo 5º e IN SRF 152/98). Na determinação do Imposto, aplicar sobre a receita bruta auferida no período de apuração, o percentual de 32% (Solução de Consulta 334/2008 da 8ª RF). Receitas provenientes de atividades incentivadas As receitas provenientes das atividades incentivadas (como no caso das empresas instaladas nas áreas da ADENE Agência de Desenvolvimento do Nordeste ex-sudene ou da ADA Agência de desenvolvimento da Amazônia, ex SUDAN) não comporão a base de cálculo do imposto na proporção do benefício a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus. (artigo 223, parag. 6º do RIR/99). Por exemplo, as receitas provenientes de uma atividade que goza de redução de 37,5% do Imposto de Renda serão computadas na base de cálculo pela parcela equivalente a 62,5%. As receitas provenientes de atividades que gozam de isenção total não entram na base de cálculo do imposto mensal estimado. Atividade Gráfica A atividade gráfica pode configurar-se como industrial, comercial ou de prestação de serviços, observando-se que: 1. considera-se prestação de serviços as operações realizadas por encomenda, ou seja, nas atividades de preparo do produto, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional. 2. o percentual aplicável sobre a receita, na apuração do lucro presumido, será de: a) 8% (oito por cento), quando a empresa gráfica autuar nas áreas comercial e industrial e b) 32% (trinta e dois por cento), na hipótese de prestação de serviços, com ou sem fornecimento de material. Software O software por encomenda é prestação de serviços cuja receita se sujeita ao percentual de 32%, enquanto o software padrão ou de prateleira elaborado pela própria empresa e colocado à disposição dos clientes, indistintamente, sendo vendido como se fosse mercadoria, sujeita-se ao percentual de 8% sobre a respectiva receita. (Decisão 329/1997 da 8ª Região Fiscal). Segundo as decisões 165/98 e 167/98 da 9ª RF, deve-se aplicar o percentual de 8% sobre as receitas de revenda de programas de computador elaborados por 9

10 terceiros e 32% sobre as receitas de programação e manutenção de softwares específicos, sob encomenda. Atividade de hotelaria As receitas provenientes de atividade de hotelaria sujeitam-se ao percentual de 32% e no caso de atividades diversificadas, desde que segregadas as respectivas receitas, aplica-se o percentual de 8% sobre a receita de venda de refeições e de 32% sobre a receita de prestação de serviços de hotelaria. (Decisão 106/99 da 8ª RF). Corretagem e representação comercial A corretagem (de seguros, imóveis, etc) e a representação comercial são consideradas atividades de intermediação de negócios e, portanto, as receitas delas originadas sujeitam-se ao percentual de 32%. De acordo com o Manual de Instruções da DIPJ 2009 da Receita, as empresas que exploram essas atividades podem utilizar o percentual de 16%, embora há a decisão em contrário da Superintendência Regional da Receita Federal da 8ª Região Fiscal SP). Serviços prestados com guindaste e locação de guindaste Segundo a Decisão 99/98 da 8ª Região Fiscal, sobre a receita de prestação de serviços com guindaste aplica-se o percentual de 8% e sobre a receita de locação de guindaste aplica-se o percentual de 32%. (Solução de consulta 206/2001 da SRRF da 8ª RF). Serviços de suprimento de água tratada, coleta e tratamento de esgotos de exploração de rodovias Estão sujeitas ao percentual de 32%, para fins de apuração do lucro presumido ou estimativa das concessionárias ou subconcessionárias de serviços públicos, as receitas provenientes da: - prestação de serviços de suprimento de água tratada e a consequente coleta e o tratamento de esgotos, cobrados diretamente dos usuários dos serviços; - exploração de rodovia mediante cobrança de preço dos usuários que envolva execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais. Escolas e creches As escolas e creches são consideradas sociedades prestadoras de serviços relativos ao exercício de profissões regulamentadas, razão pela qual as receitas 10

11 delas originadas sujeitam-se ao percentual de 32%, ficando proibida a utilização do percentual de 16%, ainda que a receita bruta anual permaneça dentro do limite de R$ ,00 (ADN Cosit 22/2000). Curso de Idiomas A pessoa jurídica que presta serviços relativos a cursos de idiomas, por não se tratar de serviços de profissão regulamentada, pode utilizar o percentual de 16% sobre a receita bruta, para fins de apuração da base de cálculo do lucro presumido e estimado. (Solução de Divergência 14/2003). Agências de Propaganda e Publicidade A receita bruta dos serviços prestados pelas agências de propaganda e publicidade compreende o somatório dos seguintes valores: - honorários, na base de uma percentagem equivalente à comissão de 20% sobre a veiculação de publicidade; - honorários, na base de uma percentagem mínima de 15% sobre o custo de produção das peças publicitárias; - honorários cobrados sobre os serviços especiais prestados, tais como pesquisas de mercado, promoção de vendas, relações públicas, etc. As bonificações recebidas por volume veiculado, por estarem condicionadas aos pagamentos efetuados aos veículos de comunicação, deverão ser tratadas como outras receitas. Serviços Hospitalares Tratando-se de serviços hospitalares, a base de cálculo do imposto será determinada mediante a aplicação do percentual de 8% sobre a receita bruta auferida. De acordo com a IN SRF 480/2004, artigo 27 e IN RFB 791/2007, são considerados serviços hospitalares aqueles prestados por estabelecimentos assistenciais de saúde que dispõem de estrutura material e de pessoal destinada atender a internação de pacientes, garantir atendimento básico de diagnóstico e tratamento, com equipe clínica organizada e com prova de admissão e assistência permanente prestados por médicos, que possuam serviços de enfermagem e atendimento terapêutico direto ao paciente, durante 24 horas, com disponibilidade de serviços de laboratório e radiologia, serviços de cirurgia e/ou parto, bem como registros médicos organizados para a rápida observação e o acompanhamento dos casos. O percentual de 8% aplica-se também aos serviços de auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, desde que a prestadora destes 11

12 serviços seja organizada sob a forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Empresas prestadoras de serviços pequeno porte A empresa exclusivamente prestadora de serviços (exceto hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões legalmente regulamentadas) poderá utilizar o percentual de 16% enquanto a sua receita bruta, acumulada no ano calendário em curso, permanecer dentro do limite de R$ ,00, observando que: a) Se a empresa utilizar esse percentual e a sua receita bruta acumulada até qualquer um dos trimestres do ano calendário, ultrapassar o limite de R$ ,00, ficará sujeita ao percentual normal de 32% retroativamente aos trimestres anteriores do ano calendário em curso, ficando determinado a pagar as diferenças de imposto apuradas em cada trimestre transcorrido, até o último dia útil do mês subseqüente ao trimestre da verificação do excesso; b) As diferenças de imposto pagas dentro do prazo mencionado acima não incidem acréscimos moratórios; c) A partir de janeiro do ano calendário subseqüente ao da ocorrência do excesso de receita, a empresa poderá voltar a utilizar o percentual de 16%, enquanto a sua receita bruta acumulada no ano permanecer dentro do limite de R$ ,00; OBS: Não poderão utilizar o percentual de 16% por caracterizarem-se como prestadoras de serviços de profissão regulamentada, as pessoas jurídicas que prestam serviços de: - instrução para a formação de condutores de veículos automotores auto escola (Decisão 245/98 da 6ª Região Fiscal MG). - natureza artístico-cultural, tais como a apresentação de peças teatrais e as realização de cursos de teatro (Decisão 246/2000 da 8ª Região Fiscal SP). 5) Receitas não integrantes da base de cálculo Não entram na base de cálculo do imposto mensal estimado: - os rendimentos produzidos por aplicações financeiras de renda fixa, submetidos à incidência do Imposto de Renda na fonte; - os ganhos líquidos auferidos em operações financeiras de renda variável, se submetidos à tributação mensal separadamente; - os lucros e os dividendos recebidos de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição; - o resultado positivo da avaliação de investimentos pela equivalência patrimonial; - as recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas; 12

13 - a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas; - os juros remuneratórios do capital próprio auferidos em decorrência da participação em outras sociedades 6) Percentuais aplicáveis sobre Receita Bruta Mensal Aplicações em incentivos fiscais (projetos próprios) As empresas que tenham assegurado a aplicação em projetos próprios poderão manifestar a opção pela aplicação do imposto em investimentos regionais no curso do ano calendário, nas datas de pagamento mensal do imposto por estimativa. A opção será manifestada mediante o recolhimento, por meio de DARF específico, de parte do imposto sobre a renda, de valor equivalente a até: a) 18% para o FINOR ( código 9017 FINOR Estimativa, inclusive Balanço ou Balancete para Redução do Imposto Projetos Próprios) e FINAM código 9032 ( FINAM Estimativa, inclusive Balanço ou Balancete para Redução do Imposto Projetos Próprios) e b)25% para o FUNRES (código 9058 FUNRES Estimativa, inclusive Balanço ou Balancete para Redução do Imposto Projetos Próprios. Tal aplicação é restrita a empresas sediadas no Estado do Espírito Santo. Alíquotas por período: a) 18% para o Finor ou Finam e 25% para o Funres, no período de até ; b) 12% para o Finor ou Finam e 17% para o Funres, no período de até ; c) 6% para o Finor ou Finam e 9% para o Funres, no período de até A opção por aplicar parte do imposto nos Fundos de Investimentos Regionais fica extinta a partir de (IN SRF 267/2002, artigo 105). Limite das Aplicações Sem prejuízo do limite específico para cada incentivo, o conjunto das aplicações no FINOR e/ou FINAM e FUNRES não poderá exceder ao limite de 30% da base de cálculo. A opção manifestada pela empresa é irretratável, não podendo ser alterada. Logo, na hipótese de pagamento a menor de Imposto de Renda, em virtude de excesso de valor destinado para os fundos, a diferença deverá ser paga com os devidos acréscimos legais. 7) Pagamento do Imposto Mensal 13

14 Prazo de Recolhimento o imposto devido em cada mês deverá ser pago até o último dia útil do mês subsequente ao mês de apuração (artigo 858 do RIR/99). 8) Imposto Apurado de Valor Inferior a R$ 10,00 O DARF não pode ser utilizado para pagamento de tributos e contribuições de valor inferior a R$ 10,00 (artigo 873, parag. 4º do RIR/99). Se o imposto mensal a pagar for inferior a R$ 10,00, deverá ser adicionado ao imposto devido em mês (es) subsequente (s), até que o valor total seja igual ou superior a R$ 10,00, quando, então, deverá ser pago no prazo para o pagamento do imposto devido no mês em que esse limite for atingido, juntamente com esse e sem nenhum acréscimo moratório. 9) Incentivos Fiscais de Dedução do Imposto de Renda A empresa optante pelo pagamento do Imposto de Renda por estimativa poderá deduzir do imposto devido à alíquota de 15% em cada recolhimento mensal, os incentivos fiscais de dedução do imposto. 10) Contabilização do IRPJ estimado e saldo do imposto O imposto de renda, pago mensalmente, será recuperado no final do ano. Desse modo, deverá ser contabilizado em conta do ativo circulante - Imposto de Renda a Recuperar. No final do ano, apura-se e se contabiliza a Provisão para o Imposto de Renda (passivo circulante). Do valor apurado no final do ano, fazer conciliação da conta do ativo circulante e da conta do passivo circulante, resultando: Saldo a recolher (ficará no passivo circulante) ou saldo a recuperar (ativo circulante). A diferença apurada no encerramento do ano calendário, em 31 de dezembro de cada ano, será paga até 31 de março do ano seguinte, se devedor ou compensada com o imposto a ser pago no ano seguinte, se credor. Exemplo: Uma empresa em determinado mês, auferiu receitas de vendas de mercadorias, no valor total de R$ ,00 e receita de prestação de serviços no total de R$ ,00, sem inclusão do IPI e liquidas de descontos incondicionais e de devoluções feitas por clientes. Esta mesma empresa, alienou bens do ativo permanente tendo apurado ganho de capital no valor de R$ ,00, não havendo outras receitas ou rendimentos que devam ser incluídos na base de cálculo do imposto mensal. A empresa tem direito à dedução do incentivo do PAT pelo limite máximo admitido e que não houve desconto do imposto na fonte sobre receitas computadas na base de cálculo do imposto mensal. Determinar o valor: 14

15 a) da base de cálculo do imposto mensal b) do imposto normal, do imposto adicional e do total do imposto (parcial) c) total do imposto a pagar SOLUÇÃO: Determinação da Base de Cálculo do Imposto Mensal 8% sobre ,00 (receitas de vendas de mercadorias) ,00 (+) 32% sobre ,00 (receita da prestação de serviços) ,00 (+) ganho de capital (lucro) na alienação de bens do ativo perm ,00 (=) base de cálculo do Imposto Mensal ,00 Cálculo do Imposto Normal, do Imposto Adicional e do Total do Imposto (Parcial) Imposto Normal 15% sobre , ,00 (+) Adicional 10% sobre ,00 ( , ,00) ,00 (=) Imposto e Adicional Devidos ,00 Determinação do Valor do Imposto a Pagar Imposto e adicional devidos ,00 (-) Deduções PAT 4% sobre ,00 916,80 (=) Imposto Líquido a Pagar , Suspensão ou Redução do Pagamento Mensal 1) Condições para Suspensão ou Redução do Pagamento Mensal As pessoas jurídicas que optarem pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa podem, mediante levantamento de balanços ou balancetes periódicos: a) suspender o pagamento do imposto relativo ao mês que levantar o balanço ou balancete, quando o valor do imposto devido, inclusive o adicional, calculado com base no lucro real do ano calendário em curso, até esse mês, for igual ou inferior à soma do imposto pago, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano calendário; ou b) reduzir o valor do imposto a pagar ao montante correspondente à diferença positiva entre o imposto devido sobre o lucro real do ano calendário em curso, até o mês que levantar balanço ou balancete, e a soma dos impostos pagos, correspondentes aos meses anteriores do mesmo ano calendário. 15

16 OBS: O pagamento do imposto mensal relativo ao mês de janeiro do ano calendário pode ser suspenso ou reduzido, com base em balanço ou balancete levantado nesse mês, caso tenha sido apurado prejuízo fiscal ou o imposto calculado sobre o lucro real apurado tenha sido inferior ao calculado por estimativa. 2) Balanços ou Balancetes de Suspensão ou Redução Períodos de Referências: Os balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do Imposto de Renda devem abranger o período de 1º de janeiro do ano calendário em curso (ou do dia de início de atividades, se dentro do ano em curso) até o último dia do mês cujo imposto se pretende suspender ou reduzir.. Observar que, nessa sistemática, não se encerram as contas de resultado por ocasião do levantamento dos balanços ou balancetes, as quais continuarão acumulando valores até 31 de dezembro. É oportuno lembrar, também, que não há necessidade de levantamento do balanço ou balancete em todos os meses do ano, mas somente naqueles em que a empresa deseja se valer da faculdade de suspender ou reduzir o pagamento do imposto mensal estimado. Dispensa da Escrituração do Livro Registro de Inventário Para fins de determinação do resultado, é necessário o levantamento dos estoques existentes na data dos balanços ou balancetes que obtiverem a suspensão ou redução. Entretanto, as empresas que mantiverem registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade, somente ficam obrigadas a ajustar os saldos contábeis, pelo confronto com a contagem física, por ocasião do balanço anual em 31 de dezembro, ou na data de encerramento do período de apuração, nos casos de fusão, cisão, incorporação ou encerramento de atividade. A existência de registro permanente de estoques, integrado e coordenado com a contabilidade dispensa o levantamento físico dos estoques por ocasião dos balanços ou balancetes elaborados nos meses de 01 à novembro. Para esse fim, prevalecerá o valor dos estoques constante do registro permanente. Em qualquer caso, nos balanços ou balancetes de suspensão ou redução levantados de janeiro a novembro, é dispensada a escrituração do livro Registro de Inventário. Transcrição no Diário: Os balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do Imposto de Renda deverão ser transcritos no livro Diário, até a data fixada para o 16

17 pagamento do imposto ou respectivo mês, ou seja, até o último dia útil do mês seguinte àquele a que se referir o imposto suspenso ou reduzido. 3) Apuração do lucro real de período em curso (Resultado apurado nos balanços ou balancetes de suspensão) - Ajustes no Resultado Contábil O resultado apurado nos balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do imposto deverá ser ajustado, no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), por todas as adições, exclusões e compensações determinadas pela legislação do Imposto de Renda. Todavia, nos balanços ou balancetes levantados para esse fim, nos meses de janeiro a novembro, não são exigidas adições relativas a: a) lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior; b) valores determinados de acordo com as normas que regulam os preços de transferência em operações com o exterior, realizadas com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com tributação favorecida. Os valores referidos nas letras a e b acima deverão ser computados no lucro real anual, apurado em 31 de dezembro, inclusive para efeito de redução ou suspensão do pagamento do imposto mensal, relativo a esse mês. - Registros no LALUR A demonstração do lucro real relativa ao período abrangido pelos balanços ou balancetes deverá ser transcrita no LALUR, observando-se que: a) a cada balanço ou balancete levantado, deverá ser determinado um novo lucro real para o período em curso, desconsiderando as apurações ocorridas em meses anteriores do mesmo ano calendário. b) As adições, as exclusões e as compensações computadas na apuração do lucro real correspondente aos balanços ou balancetes deverão constar, discriminadamente, na Parte A do LALUR. c) Não caberá nenhum registro na Parte B desse livro relativo a adições, exclusões ou compensações feitas na determinação do lucro real. - Realização do Lucro Inflacionário com Tributação Diferida Entre as adições que devem ser efetuadas no lucro líquido apurado em cada balanço ou balancete, para fins de determinação do lucro real, inclui-se a parcela considerada realizada do lucro inflacionário a tributar (incluído neste o saldo credor da correção complementar pela diferença IPC/BTNF de 1990) que não tenha sido objeto de opção pela realização antecipada com redução da alíquota do imposto, observando-se que deverá ser considerada realizada: 17

18 a) a parcela do saldo a tributar proporcional ao valor dos bens e direitos do ativo, em e sujeitos à correção monetária até essa data, que tenham sidos realizados (baixados) no ano calendário em curso, desde janeiro até o mês do levantamento do balanço ou balancete; b) a parcela da realização mínima obrigatória do saldo a tributar, correspondente a tantos 120 avos quanto for o número de meses a que se referir o resultado apurado, quando superior ao valor determinado conforme o procedimento da letra a. - Compensação de Prejuízos Fiscais Com o lucro real apurado por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução do imposto, poderão ser compensados os prejuízos fiscais existentes em 31 de dezembro do ano calendário anterior, registrado na Parte B do LALUR, respeitado o limite de 30% do lucro real apurado. (artigo 510 do RIR/99). Este limite de 30% não se aplica aos prejuízos fiscais decorrentes da exploração de atividades rurais nem aos apurados pelas empresas titulares de Programas Especiais de Exportação aprovados, até , pela Comissão para concessão de Benefícios Fiscais a Programas Especiais de Exportação (BEFIEX). Essas empresas são autorizadas a compensar os prejuízos fiscais apurados em um periodo de apuração com o lucro real apurado nos 6 anos calendário subsequente. (artigo 470 e 512 RIR/99). É oportuno observar que não cabe cogitar de compensação de prejuízos fiscais do próprio ano calendário em curso porque, nos balanços ou balancetes levantados para fins de suspensão ou redução do Imposto de Renda, apura-se o resultado acumulado desde o mês de janeiro, de modo que os prejuízos de um mês são automaticamente, absorvidos por lucros de outro, sem nenhuma restrição. 4) Efeitos do Balanço ou Balancete Os balanços ou balancetes somente produzem efeitos, relativamente à suspensão ou redução de pagamento do imposto, no mês do seu levantamento. Isso significa que, independentemente do resultado acumulado no período em curso, apurado em determinado mês, a empresa não se desobriga do pagamento do imposto mensal estimado devidos nos meses anteriores, o qual somente só pode ter sido reduzido ou suspenso com base em balanços ou balancetes levantados nos respectivos meses. 5) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido A opção pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por Estimativa implica a observância obrigatória dessa forma de pagamento também para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido ou seja: 18

19 - No mês em que o Imposto de Renda for pago pelo valor determinado por estimativa, a Contribuição Social deverá ser paga com base no cálculo estimado. - No mês em que o pagamento do Imposto de Renda for suspenso ou reduzido, deverá ser calculada a Contribuição Social devida no ano calendário em curso, com base no resultado efetivamente apurado no balanço ou balancete levantado, observado o seguinte: a) será calculada a contribuição devida no ano calendário em curso, até o mês, com base no resultado apurado no balanço ou balancete levantado, ajustado pelas adições, exclusões e compensações previstas na legislação pertinente; b) do valor da contribuição devida no período em curso, até o mês do balanço ou balancete, será deduzida a soma da Contribuição Social paga, correspondente aos meses anteriores do mesmo ano calendário, que compreende: 1. a soma da CSLL paga mensalmente, por estimativa ou com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução; 2. o valor da CSLL retida na fonte sobre valores recebidos de órgão da administração pública federal, em pagamento de fornecimento de bens e serviços; 3. o valor da CSLL paga indevidamente ou a maior em períodos anteriores. c) quando o resultado da operação descrita na letra b for positivo, constituirá o valor da contribuição a pagar, relativa ao mês do levantamento do balanço ou balancete; d) quando o resultado da operação da letra b for nulo ou negativo, a empresa ficará desobrigada de efetuar o pagamento da CSLL relativa ao mês do levantamento do balanço ou balancete. No mês em que a empresa suspender ou reduzir o pagamento mensal do Imposto de Renda, com base em balanço ou balancete, deverá calcular o valor da CSLL a pagar de acordo com os procedimentos aqui enfocados, ainda que o valor determinado por essa forma seja maior do que o determinado por estimativa. No mês em que o Imposto de Renda for pago por estimativa, a CSLL a pagar também deverá ser calculada por estimativa. Ajustes no resultado contábil Para fins de determinação da base de cálculo da Contribuição Social, o resultado apurado no balanço ou balancete de suspensão ou redução deve ser ajustado pelas adições e exclusões exigidas para a determinação da base de cálculo em balanço de encerramento de período de apuração. Todavia, nos balanços ou balancetes levantados para esse fim, nos meses de janeiro a novembro, não são exigidas adições relativas a: a) lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior; b) valores determinados de acordo com as normas que regulam os preços de transferência em operações com o exterior, realizadas com pessoas vinculadas ou domiciliadas em países com contribuição favorecida. 19

20 Os valores constantes em a e b deverão ser computados na base de cálculo da contribuição apurada em 31 de dezembro, inclusive para efeito de redução ou suspensão do pagamento da contribuição mensal relativa a esse mês. Por ocasião de cada balanço ou balancete levantado, deverá ser determinada uma nova base de cálculo da contribuição para o período em curso, desconsiderando, apenas, aquelas apuradas em meses anteriores do mesmo ano calendário. O valor negativo apurado na determinação da base de cálculo da Contribuição Social em ano calendário anterior poderá ser compensado na determinação da base de cálculo da contribuição com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução, até o limite de 30% da base de cálculo positiva apurada, não se aplicando esse limite às empresas rurais. Códigos do DARF 1. Imposto de Renda - pessoas jurídicas obrigadas à apuração do lucro real 2319 IRPJ Estimativa, inclusive Balanço ou Balancete para Redução do Imposto (financeiras) IRPJ Estimativa, inclusive Balanço ou Balancete para Redução do Imposto (demais empresas) - pessoas jurídicas não obrigadas à apuração do lucro real 5993 IRPJ - Estimativa, inclusive Balanço ou Balancete para Redução do Imposto (demais empresas). 2. Contribuição Social CSLL Estimativa, inclusive Balanço ou Balancete para Redução do Imposto (financeiras) 2484 CSLL - Estimativa, inclusive Balanço ou Balancete para Redução do Imposto (demais empresas) OBS: O código 5993 refere-se a pessoas jurídicas que não seriam obrigadas à apuração do lucro real, se não houvessem optado pelo pagamento mensal, já que a opção por esta forma de pagamento, por si só, implica a obrigatoriedade de apuração anual do lucro real. Desconsideração do Balanço ou Balancete A não escrituração do Livro Diário (inclusive com a transcrição do balanço ou balancete levantado para efeito de suspensão ou redução de pagamentos 20

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

Cape contabilidade LUCRO REAL

Cape contabilidade LUCRO REAL 1. CONCEITO LUCRO REAL No regime do lucro real o Imposto de Renda devido pela pessoa jurídica é calculado sobre o valor do lucro líquido contábil ajustado pelas adições, exclusões e compensações prescritas

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 INFORMAÇÕES GERAIS Pessoa Jurídica Lucro Real Tributação com base no lucro efetivo demonstrado através do livro diário de contabilidade (obrigatório) 1. Empresas obrigadas à apuração

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2013 Capitulo XI Aplicação do Imposto em Investimentos Regionais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2013 Capitulo XI Aplicação do Imposto em Investimentos Regionais ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2013 Capitulo XI Aplicação do Imposto em Investimentos Regionais 001 No que se constituem os incentivos fiscais de aplicação de parte do imposto sobre a renda em investimentos

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 Pagamento do Imposto 001 Como e quando deve ser pago o imposto apurado pela pessoa jurídica? 1) Para as pessoas jurídicas que optarem pela apuração trimestral do imposto

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

IR: Fato Gerador CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

IR: Fato Gerador CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA IR: Fato Gerador CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA TÓPICO: LEGISLAÇÃO FISCAL CONCEITOS GERAIS LUCRO REAL CTN [art. 43]: Aquisição da Disponibilidade Econômica ou Jurídica de Renda* ou Proventos de qualquer natureza**.

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS - Lucro Real - Lucro Presumido - Lucro Arbitrado - Simples Nacional 1 LUCRO REAL É o resultado (lucro ou prejuízo) do período

Leia mais

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 143 de 20 de Novembro de 2012 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins/ Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CRÉDITOS VINCULADOS A RECEITA NÃO TRIBUTADA.

Leia mais

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL 1) Contratos de Curto Prazo 1.1) Definição Contratos de curto prazo são aqueles cuja construção total ou cada unidade da construção deva ser produzida em prazo

Leia mais

Cape contabilidade LUCRO PRESUMIDO

Cape contabilidade LUCRO PRESUMIDO LUCRO PRESUMIDO 1. PESSOAS JURÍDICAS QUE PODEM OPTAR A partir do ano-calendário de 2003, poderão optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas ao lucro real, e tenham auferido,

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 7 Instrução Normativa SRF nº 213, de 7 de outubro de 2002 DOU de 8.10.2002 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes

Leia mais

LUCRO PRESUMIDO. Regulamentado pelo Decreto 3000/1999 Regulamento do IR Arts. 516 a 528

LUCRO PRESUMIDO. Regulamentado pelo Decreto 3000/1999 Regulamento do IR Arts. 516 a 528 LUCRO PRESUMIDO Regulamentado pelo Decreto 3000/1999 Regulamento do IR Arts. 516 a 528 O QUE É O LUCRO PRESUMIDO É uma forma optativa, que tem a finalidade de facilitar o pagamento do IRPJ, sem ter que

Leia mais

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 NOVO TRATAMENTO DO ÁGIO/DESÁGIO ARTIGO 20 O CONTRIBUINTE QUE AVALIAR INVESTIMENTO PELO VALOR DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEVERÁ,

Leia mais

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA TRIBUTOS CARGA TRIBUTÁRIA FLS. Nº 1 O IMPACTO DOS TRIBUTOS NA FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 1. - INTRODUÇÃO A fixação do preço de venda das mercadorias ou produtos é uma tarefa complexa, onde diversos fatores

Leia mais

Especial Imposto de Renda 2015

Especial Imposto de Renda 2015 Especial Imposto de Renda 2015 01. Quais são os limites de rendimentos que obrigam (pessoa física) a apresentação da Declaração de Ajuste Anual relativa ao ano-calendário de 2014, exercício de 2015? A

Leia mais

Lucro Presumido. SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis, 15.10.2013.

Lucro Presumido. SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis, 15.10.2013. Lucro Presumido SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis, 15.10.2013. IRPJ CF/88, artigo 153 Compete à União instituir impostos sobre: III - renda e proventos de qualquer natureza

Leia mais

Elaborado e apresentado por:

Elaborado e apresentado por: A CONSTRUÇÃO CIVIL E AS REGRAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE - ALTERAÇÕES CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIAS: LEIS 11.638/2007, 11.941/2009 e 12.973/2014 UMA VISÃO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIA Elaborado e apresentado

Leia mais

CIRCULAR Medida Provisória 252/05

CIRCULAR Medida Provisória 252/05 CIRCULAR Medida Provisória 252/05 A Medida Provisória 252/05, publicada no Diário Oficial em 16 de junho de 2005, instituiu regimes especiais de tributação, alterou parte da legislação de Imposto de Renda,

Leia mais

ASSUNTOS CONTÁBEIS EXEMPLOS DE APURAÇÃO DO IRPJ - LUCRO REAL. Balancete encerrado em 31.08.2007

ASSUNTOS CONTÁBEIS EXEMPLOS DE APURAÇÃO DO IRPJ - LUCRO REAL. Balancete encerrado em 31.08.2007 SUPERAVIT - Boletim Eletrônico Fiscal Consultoria TRIBUTÁRIA: (84) 3331-1310 E-Mail: jorge@superavitcontabil@com.br MSN: superavit.contabil@hotmail.com SITE: www.superavitcontabil.com.br ASSUNTOS CONTÁBEIS

Leia mais

EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários

EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários Sumário 1. Conceito 2. Procedimentos Fiscais na Extinção 2.1 - Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Real 2.2 - Pessoa Jurídica Tributada Com Base

Leia mais

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas Tributação em bases universais: pessoas jurídicas A MP 627, na linha adotada pelo STF na ADI 2.588, previu a tributação automática no Brasil somente dos lucros auferidos no exterior por controladas ou

Leia mais

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS

LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA FEDERAL COMERCIO DE VEÍCULOS USADOS LUCRO PRESUMIDO (COM RESTRIÇÕES) LUCRO REAL SIMPLES NACIONAL (COM RESTRIÇÕES) LEI nº 9.716/98 Artigo 5º As pessoas jurídicas que tenham como objeto

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Crédito diferencial de alíquota no Ativo Imobilizado - SP Crédito 17/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Crédito do ICMS próprio adquirido do Simples Nacional com destino

Leia mais

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF A seguir apresentamos um resumo sobre a obrigatoriedade e a não obrigatoriedade de apresentar a DCTF. QUEM ESTÁ OBRIGADO APRESENTAR

Leia mais

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE PROPOSTAS PARA TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE EM MATO GROSSO Comissão criada pela Portaria nº 030/SUGP/SEFAZ de 04/05/04 LEGENDA ATENDIDO PTA RP 2004 1. MINUTA DE LEI

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Transferência de Crédito de ICMS de Fornecedor Optante do Simples Nacional 09/01/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Transferência de Crédito do ICMS pelos Optantes do... 4 3.2 Do Ressarcimento

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 001 Quais são as pessoas jurídicas contribuintes da CSLL? Todas as pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto sobre

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO LEI N. 1.021, DE 21 DE JANEIRO DE 1992 "Define microempresa para efeito fiscal previsto na Lei Complementar n. 48/84 e dá outras providências." O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE seguinte Lei: FAÇO SABER que

Leia mais

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998. Altera a Legislação Tributária Federal. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Esta Lei aplica-se

Leia mais

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. CIRCULAR Nº 2824 Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. Altera procedimentos para reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras, demais instituições

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013 Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013 DOU de 17.9.2013 Dispõe sobre o Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pelo art. 15 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. O SECRETÁRIO

Leia mais

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR

DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA 2015 DETALHES A OBSERVAR Muito embora não seja uma novidade, já que a maioria das pessoas estejam obrigadas a entregar a Declaração de Imposto de Renda, trazemos aqui alguns

Leia mais

1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6. Considerações Finais.

1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6. Considerações Finais. ECF Escrituração Contábil Fiscal Aspectos gerais. Por: Luana Romaniuk. Em junho de 2015. SUMÁRIO 1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6.

Leia mais

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária Lei Complementar 128 Alterações na Legislação Previdenciária Microempreendedor Individual MEI Conceito: É o empresário individual, referido no art. 966 do Novo Código Civil, que tenha auferido receita

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA

IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA Nasceu em 1799 na Inglaterra, sendo recebido em 1913 nos EUA. No Brasil, em 1867, o visconde de Jequitinhonha propôs a cobrança do imposto, e encontrou

Leia mais

Imunidade O PIS e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação (CF, art. 149, 2º, I).

Imunidade O PIS e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação (CF, art. 149, 2º, I). Comentários à nova legislação do P IS/ Cofins Ricardo J. Ferreira w w w.editoraferreira.com.br O PIS e a Cofins talvez tenham sido os tributos que mais sofreram modificações legislativas nos últimos 5

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS pag. 1 LUCRO REAL

IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS pag. 1 LUCRO REAL IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS pag. 1 LUCRO REAL 1 - CONCEITO É a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com

Leia mais

67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal?

67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal? OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal? Nas operações de vendas a contribuinte, a Nota Fiscal, modelos 1 e 1-A ou a Nota Fiscal

Leia mais

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento TAX ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento Ativo diferido de imposto de renda da pessoa jurídica e de contribuição social sobre o lucro líquido aspectos fiscais e contábeis Outubro de 2014 1. Noções

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz 18/12/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? 1. O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos fictícios. 1 Sistema Cumulativo Pessoa Jurídica tributada pelo

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2011

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2011 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2011 Orientações Básicas INFORMAÇÕES GERAIS PESSOA JURÍDICA 1) DCTF : (Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais) ATENÇÃO! Apresentação MENSAL obrigatória pelas Pessoas

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de:

Art. 2º Fica suspenso o pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre a receita bruta da venda, no mercado interno, de: Nº 240, quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 1 ISSN 1677-7042 87 SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 977, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2009 Dispõe sobre a suspensão da exigibilidade

Leia mais

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP

O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas. Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP O novo regramento dos lucros no exterior: controladas e coligadas Daniele Souto Rodrigues Mestre PUC/SP e doutoranda USP Contexto anterior à MP 627/2013 Aspecto espacial Territorialidade (Lei n. 4506/64)

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011 Recolhimento Espontâneo 001 Quais os acréscimos legais que incidirão no caso de pagamento espontâneo de imposto ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003

Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003 Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003 Aprova o formulário Resumo de Apuração de Ganhos - Renda Variável, para o exercício de 2004, ano-calendário de 2003. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL,

Leia mais

R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/ S C / O C F O I F NS N / S C / S C L S / L I / RP R F P

R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/ S C / O C F O I F NS N / S C / S C L S / L I / RP R F P R E T E N Ç Ã O N A F O N T E CONTRIBUIÇÕES PIS/COFINS/CSL/IRPF CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88 Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais. Legislação Lei nº 10.833/2003 Art. 30 IN

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e

Leia mais

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL Lucro Presumido Manifesto pelo Lucro Presumido: Esta opção é formalizada no decorrer do ano- calendário, se manifesta com o recolhimento no mês de abril, correspondente ao primeiro trimestre. A opção do

Leia mais

VARGAS CONTABILIDADE atendimento@vargascontabilidaders.com.br ORIENTAÇÃO

VARGAS CONTABILIDADE atendimento@vargascontabilidaders.com.br ORIENTAÇÃO VARGAS CONTABILIDADE atendimento@vargascontabilidaders.com.br ORIENTAÇÃO PREVIDÊNCIA SOCIAL Décimo Terceiro Salário Nesta orientação, vamos apresentar como deve ser preenchida a declaração do SEFIP Sistema

Leia mais

1.1.2.07.001 Empréstimos a empregados 1.1.2.07.002 Empréstimos a terceiros 1.1.2.08 Tributos a Compensar 1.1.2.08.001 IR Retido na Fonte a Compensar

1.1.2.07.001 Empréstimos a empregados 1.1.2.07.002 Empréstimos a terceiros 1.1.2.08 Tributos a Compensar 1.1.2.08.001 IR Retido na Fonte a Compensar A seguir um modelo de Plano de Contas que poderá ser utilizado por empresas comerciais, industriais e prestadoras de serviços, com as devidas adaptações: 1 Ativo 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Disponível 1.1.1.01

Leia mais

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA

ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA ESTADO DO ACRE SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE AÇÃO FISCAL NOTA TÉCNICA Tendo em vista a implantação das Áreas de Livre Comércio de Brasiléia,

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD)

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD) 1 Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrações Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa e Reflexos na Escrituração Contábil Digital (ECD) 04/06/2014. Contábeis por Tipo e Tamanho de Empresa 1

Leia mais

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal após a Lei 11638/07 Quando informado o registro: as instituições sujeitas

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Conceito...

Leia mais

ASPECTOS FISCAIS NAS EXPORTAÇÕES

ASPECTOS FISCAIS NAS EXPORTAÇÕES ASPECTOS FISCAIS NAS EXPORTAÇÕES 1 INCIDÊNCIAS TRIBUTÁRIAS NAS EXPORTAÇÕES Optantes do SIMPLES Os transformadores plásticos exportadores optantes do SIMPLES devem analisar a conveniência da continuidade

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica Retenção na fonte sobre adiantamento pago por PJ a outra Pessoa Jurídica 19/10/2015 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 3 3.1.

Leia mais

b) o 13º salário é quitado no decorrer do ano. Nos casos de haver parcela variável, o valor decorrente disso terá seu saldo quitado em janeiro;

b) o 13º salário é quitado no decorrer do ano. Nos casos de haver parcela variável, o valor decorrente disso terá seu saldo quitado em janeiro; 16/11/2011 (Artigo)13º SALÁRIO - ADIANTAMENTOS, PROVISÃO E BAIXA 1. Considerações Iniciais O 13º salário é um direito que o empregado vai adquirindo ao longo do ano, proporcionalmente ao número de meses

Leia mais

SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL

SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL Matéria São Paulo SIMPLES NACIONAL DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS TRATAMENTO FISCAL SUMÁRIO 1. Introdução 2. Devolução Conceito 3. Crédito do Imposto no Recebimento de Mercadorias em Devolução ICMS e IPI 4.

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO

TRIBUTAÇÃO DA CARTEIRA DO FUNDO TRIBUTAÇÃO As informações apresentadas abaixo constituem um resumo das principais considerações fiscais da legislação brasileira que afetam o Fundo e seus investidores e não têm o propósito de ser uma

Leia mais

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF)

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) Grant Thornton - Brasil Junho de 2015 Agenda Considerações Iniciais; Obrigatoriedade de Transmissão; Penalidades (Multas); Informações a serem Transmitidas; Recuperação

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

12/11/2013. - Lucro Real. - Lucro Presumido - Lucro Arbitrado. - Simples Nacional

12/11/2013. - Lucro Real. - Lucro Presumido - Lucro Arbitrado. - Simples Nacional - Lucro Real - Lucro Presumido - Lucro Arbitrado - Simples Nacional 1 É o resultado (lucro ou prejuízo) do período de apuração, antes de computar a provisão para o imposto de renda, ajustado pelas adições,

Leia mais

Principais Formas de Tributação no Brasil Reginaldo Gonçalves

Principais Formas de Tributação no Brasil Reginaldo Gonçalves Principais Formas de Tributação no Brasil Reginaldo Gonçalves 2.1 A Tributação no Brasil 2.2 Opção pela Tributação - Lucro Real 2.3 Opção pela Tributação - Lucro Presumido 2.4 Opção pela Tributação - Lucro

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS - EQUALIZAÇÃO DE ALÍQUOTAS DECRETOS nºs 442/2015 E 953/2015 ÍNDICE

PERGUNTAS E RESPOSTAS - EQUALIZAÇÃO DE ALÍQUOTAS DECRETOS nºs 442/2015 E 953/2015 ÍNDICE PERGUNTAS E RESPOSTAS - EQUALIZAÇÃO DE ALÍQUOTAS DECRETOS nºs 442/2015 E 953/2015 (Versão 2.0-21/09/2015) ÍNDICE 1. AUTORREGULARIZAÇÃO, CONCEITO. O que é autorregularização? 2. BASE LEGAL. Qual a base

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005) Dispõe sobre plano de benefício de caráter previdenciário, Fapi e seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência e dá outras

Leia mais

Previdência Complementar

Previdência Complementar Cartilha Previdência Complementar Guia Fácil de Tributação TRATAMENTO TRIBUTÁRIO BÁSICO A primeira informação que deve ser observada na escolha de um plano de previdência que tenha como propósito a acumulação

Leia mais

001 Qual a legislação atualmente em vigor que rege a

001 Qual a legislação atualmente em vigor que rege a ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/01/2012 001 Qual a legislação atualmente em vigor que rege a tributação pelo lucro presumido? Lei nº 8.383, de 1991, art. 65, 1º e 2º; Lei nº 8.981, de 1995, arts. 27 e 45; Lei

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA SMFA Nº 01/2010 Define as regras e os prestadores de serviços e substitutos tributários do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza obrigados a efetuar a Declaração Eletrônica Mensal

Leia mais

26.11.2014 10:08 - IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Receita Federal redisciplina o pagamento do imposto e das contribuições

26.11.2014 10:08 - IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Receita Federal redisciplina o pagamento do imposto e das contribuições 26.11.2014 10:08 - IRPJ/CSL/Cofins/PIS-Pasep - Receita Federal redisciplina o pagamento do imposto e das contribuições A norma em referência, entre outras providências, dispôs sobre a determinação e o

Leia mais

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA LEI Nº 12.973, DE 13 DE MAIO DE 2014 - LEI DE CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 627, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2013 - ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA A Medida Provisória (MP) nº 627/13, que promoveu diversas

Leia mais

DOU: nº 66, de 7 de abril de 2014, Seção 1, pag. 17. Ementa: REEMBOLSO DE ANUIDADE DEVIDA A CONSELHO PROFISSIONAL.

DOU: nº 66, de 7 de abril de 2014, Seção 1, pag. 17. Ementa: REEMBOLSO DE ANUIDADE DEVIDA A CONSELHO PROFISSIONAL. INFORME DRF/REC, em 22/04/2014 Tratando-se de empresa optante pelo Simples Nacional, a contribuição e prevista no art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, incide somente sobre a receita bruta decorrente de atividade

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de 17/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1

Leia mais

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o XX/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Fevereiro de 2015 CONTA

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o XX/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Fevereiro de 2015 CONTA Seção 5. Anexos Seção 5.1. Planos de Contas Referenciais Seção 5.1.1. Lucro Real Seção 5.1.1.1. Contas Patrimoniais Seção 5.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação

Leia mais

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Confira a incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Nesta Orientação examinamos a incidência do PIS/Pasep e da Cofins na comercialização por pessoas jurídicas industriais das bebidas

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário complemento de 13º Salário 01/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares...

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Texto compilado Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter

Leia mais

Obrigatoriedade na declaração

Obrigatoriedade na declaração A declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2010 aparece com algumas novidades, especialmente em relação aos parâmetros que definem a obrigatoriedade da apresentação, o que deverá fazer com que diminua,

Leia mais

MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Conheça as condições para recolhimento do Simples Nacional em valores fixos mensais Visando retirar da informalidade os trabalhadores autônomos caracterizados como pequenos

Leia mais

EFD-Contribuições Informações PIS/COFINS

EFD-Contribuições Informações PIS/COFINS EFD-Contribuições Informações PIS/COFINS 1. Introdução 2. Obrigatoriedade e dispensa 3. Periodicidade e prazo de entrega (Alterações IN nº 1.305/2012 e ADE Cofis nº 65/2012) 4. Dispensa do Dacon 5. Forma

Leia mais

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2 Guia de Declaração de IRPF 2011 Ano-calendário 2010 Previdência IR 2010 Prev e Cp_v2 Quem é obrigado a declarar? Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente

Leia mais

Amortização de ágio ou deságio somente influenciará o resultado quando da alienação do investimento

Amortização de ágio ou deságio somente influenciará o resultado quando da alienação do investimento Conheça o tratamento fiscal aplicável ao ágio e ao deságio apurados na aquisição dos investimentos avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial - MEP AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS - Ágio ou Deságio na

Leia mais

A RELEVÂNCIA DA EVIDENCIAÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE ADIÇÕES INTERTEMPORAIS E DE PREJUÍZO FISCAL NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A RELEVÂNCIA DA EVIDENCIAÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE ADIÇÕES INTERTEMPORAIS E DE PREJUÍZO FISCAL NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO TÍTULO: A RELEVÂNCIA DA EVIDENCIAÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO DECORRENTE DE ADIÇÕES INTERTEMPORAIS E DE PREJUÍZO FISCAL NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS AUTOR: JOSÉ ANTONIO DE FRANÇA

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005

Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005 Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005 DOU de 26.12.2005 Dispõe sobre a tributação dos planos de benefício de caráter previdenciário, Fapi e seguros de vida com cláusula de cobertura

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral 1. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro

Leia mais

Fornecedores. Fornecedores de Serviços (passivo. circulante) Salários e ordenados a pagar. Pró-labore (resultado) Caixa

Fornecedores. Fornecedores de Serviços (passivo. circulante) Salários e ordenados a pagar. Pró-labore (resultado) Caixa V Pagamento de fornecedores Retenção de IRF sobre serviços Retenção de IRF sobre salários Pró-labore Integralização de capital em dinheiro Integralização de capital em bens Depreciação ICMS sobre vendas

Leia mais

DO REPES. Dos Benefícios do REPES

DO REPES. Dos Benefícios do REPES DECRETO Nº 5.712, DE 2 DE MARÇO DE 2006 Regulamenta o Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação - REPES, instituído pelos arts. 1º a 11 da Lei

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012. Capítulo XIV - Lucro Arbitrado 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012. Capítulo XIV - Lucro Arbitrado 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capítulo XIV - Lucro Arbitrado 2013 001 O que é lucro arbitrado? O arbitramento de lucro é uma forma de apuração da base de cálculo do imposto de renda utilizada pela

Leia mais

SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA

SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA PARECER QUANTO A DEDUTIVIDADE DA BASE DE CÁLCULO, BEM COMO DA EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS PELOS TERCEIROS VINCULADOS AOS SERVIÇOS DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA Na caracterização da atividade de publicidade

Leia mais