Medidas antifraude e de combate à corrupção nos FEEI
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- Thalita Vidal de Sintra
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1 Medidas antifraude e de combate à corrupção nos FEEI Denúncia de suspeitas de corrupção e de fraude José Viegas Ribeiro / Carlos Trigacheiro Inspeção-Geral de Finanças
2 IGF Autoridade de Auditoria + PIF/AFCOS Estratégia de Auditoria - avaliação de risco (risco inerente e risco de controlo) dimensão preventiva. Estratégia Antifraude - AA e AFCOS (interseção das duas dimensões). Código de Ética e Declaração de inexistência de incompatibilidades e impedimentos para cada auditoria. como instrumento fundamental e boa prática internacional no sentido da prevenção, mitigação e gestão das situações de conflitos de interesses por forma a assegurar uma cultura de integridade e probidade no exercício de funções públicas, em especial, da atividade de controlo
3 IGF Autoridade de Auditoria + PIF/AFCOS Tratamento da informação de denúncias de suspeitas de fraude e corrupção: canal para robustecer avaliação de risco da AA; procedimentos específicos para a avaliação das denúncias (em linha com as práticas internacionais, vg. OLAF); sistema notificação irregularidades à CE; coordenação autoridades nacionais (MP, AT, SGC PT 2020)
4 IGF Autoridade de Auditoria + PIF/AFCOS Processo de designação das AG e AC Ciclo anual de auditoria Auditorias sistemas Auditorias em operações Auditorias contas anuais dos PO Auditoria statement of assurance Parecer anual e final de auditoria
5 Avaliação do risco de fraude e medidas antifraude Novas exigências As autoridades de gestão devem: Colocar em prática um conjunto mínimo de medidas antifraude que sejam eficazes e proporcionais; Realizar uma avaliação do risco de fraude; Emitir declaração de gestão e resumo anual dos relatórios finais de auditoria e dos controlos realizados, devem incluir resultados das medidas adotadas. A responsabilidade primária pela prevenção, deteção e correção de fraude é das AG
6 Avaliação do risco de fraude e medidas antifraude Novas exigências A autoridade de auditoria deve: Verificar que a avaliação do risco de fraude das autoridades de gestão é credível e permite uma avaliação fundamentada e tempestiva/oportuna (early warning) dos riscos. Verificar que estão implementadas medidas antifraude adequadas para mitigar os riscos identificados. Emitir opinião sobre a declaração de gestão e resumo anual dos relatórios finais de auditoria e dos controlos realizados a emitir pela AG (no quadro do parecer anual)
7 Avaliação dos sistemas de gestão e controlo Requisito chave nº 7 - AG Aplicação eficaz de medidas de combate à fraude critérios de avaliação: 1. Antes do início da execução do programa as AG efetuam uma avaliação dos risco de fraude. Deve ser revista anualmente ou de 2 em 2 anos, em função dos níveis de risco. Resultados aprovados a nível superior. 2. Medidas estruturadas em torno dos 4 elementos do ciclo de combate à fraude: prevenção, deteção, correção e ação penal. 3. Existem medidas preventivas adequadas e proporcionadas designadamente, declaração de missão, código de conduta, atribuição de responsabilidades, formação,
8 Avaliação dos sistemas de gestão e controlo Requisito chave nº 7 - AG Aplicação eficaz de medidas de combate à fraude critérios de avaliação (continuação): 4. Existem e são implementadas medidas adequadas de deteção de sinais de alerta. 5. Estão em vigor medidas adequadas que asseguram mecanismos de comunicação claros de suspeita de fraudes, garantindo a coordenação com a AA, autoridades de investigação do EM, Comissão e OLAF. 6. Existem procedimentos para acompanhamento dos casos suspeitos de fraude e recuperação dos fundos. 7. Existem procedimentos de acompanhamento das medidas relacionadas com uma fraude real ou potencial e é feita a subsequente reavaliação do risco
9 Estratégia antifraude Para a política de coesão ( ) o Regulamento n.º 1303/2013, de 17/dezembro, recomenda a elaboração e a coordenação da implementação de uma estratégia antifraude, referindo que os EM devem adotar medidas eficazes e proporcionais tendo em conta os riscos identificados. A estratégia será elaborada antes da designação ou, no limite, nos 6 meses seguintes e deve: - Cobrir o ciclo da fraude (deteção, prevenção e correção/repressão); - Envolver todas as entidades responsáveis; - Ser periodicamente avaliada e revista
10 Regulamento Financeiro Obrigações dos Estados-membro Os Estados-membro devem: Tomar todas as medidas legislativas, regulamentares e administrativas necessárias, para prevenir, detetar e corrigir irregularidades e fraudes. Proceder a controlos ex ante e ex post, incluindo, se for caso disso, verificações no local sobre amostras de operações representativas e/ou baseadas no risco. Recuperar os montantes indevidamente pagos e, se necessário, instaurar ações judiciais para esse efeito. Aplicar sanções efetivas, dissuasivas e proporcionadas aos destinatários, quando tal estiver previsto nas regras setoriais e nas disposições específicas do direito nacional
11 Proteção dos interesses financeiros da UE Principais funções atribuídas à IGF: Assegurar o acompanhamento das missões do OLAF. Prestar informação, por solicitação do OLAF, no âmbito das investigações conduzidas por aquele organismo. Comunicar os casos de irregularidades e suspeitas de fraude nos fundos comunitários. Coordenar a elaboração da resposta nacional ao relatório anual previsto no 325º do TFUE. Tratar as denúncias, solicitando, se necessário, informação às autoridades envolvidas e/ou participando às entidades competentes para a investigação criminal quando existam indícios da prática de um crime
12 Para IGF Processo Para OLAF Proteção dos interesses financeiros da UE Todos os casos detetados em Portugal são comunicados à IGF. A IGF coordena e faz aprovar os casos pelas entidades competentes. Os casos são reportados, via IMS, trimestralmente ao OLAF
13 Serviço AFCOS em Portugal O Regulamento n.º 883/2013, de 11/setembro, estabelece que o poder de inquérito atribuído à CE é exercido pelo OLAF. Para reforçar os meios de luta contra a fraude e intensificar mecanismos de colaboração já existentes, impõe, por força do n.º 4 do artigo 3.º, a designação de um serviço de coordenação antifraude (AFCOS), responsável pela cooperação efetiva com o OLAF e intercâmbio de informações. Esta atribuição foi cometida à IGF por Despacho n.º 07/14/MEF, de , da Senhora Ministra de Estado e das Finanças
14 Serviço AFCOS em Portugal Para além das funções que já vinham a ser exercidas (PIF), após a designação como serviço AFCOS, a intervenção da IGF inclui designadamente: Procedimentos específicos para o tratamento de denúncias com incidência comunitária; Estratégia antifraude, no quadro do SGC e das funções AFCOS; Reforço da cooperação com as autoridades judiciais; Desenvolvimento de medidas antifraude nos sistemas de gestão e controlo do período de programação , no rigoroso respeito por uma adequada segregação de funções; Representação de Portugal nas reuniões COCOLAF AFCOS Group ; Reforço da cooperação com homólogos de outros Estados-membro s 14
15 Em síntese: A alínea c) do n.º 4 do artigo 125.º do Regulamento (UE) n.º 1303/2013, exige que as AG ponham em prática medidas antifraude eficazes e proporcionadas que tenham em conta todos os riscos identificados. Em coerência, esta competência integra a alínea c) do n.º 2 do artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 137/2014, de 12/setembro. Nos termos do artigo 59.º do Regulamento Financeiro os resultados das medidas adotadas deverão ser incluídos na declaração de gestão e no resumo anual dos relatórios finais de auditoria e dos controlos realizados a emitir pela AG. A responsabilidade primária pela prevenção, deteção e correção de fraude é das AG. Não obstante, o êxito da luta contra a fraude depende de uma combinação de esforços por parte das Autoridades de Gestão, de Certificação e de Auditoria, bem como de outras partes interessadas
16 Obrigado pela vossa atenção
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