FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA ESTÉTICA E COSMÉTICA ANA KARINA BEZERRA CORRÊA LUANA CARVALHO DE LIMA

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1 FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA ESTÉTICA E COSMÉTICA ANA KARINA BEZERRA CORRÊA LUANA CARVALHO DE LIMA LEVANTAMENTO TEÓRICO DE TRATAMENTOS TERAPÊUTICOS EM ESTRIAS: MIGROGALVANOPUNTURA E ÁCIDO GLICÓLICO BELÉM PA

2 FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA ESTÉTICA E COSMÉTICA ANA KARINA BEZERRA CORRÊA LUANA CARVALHO DE LIMA LEVANTAMENTO TEÓRICO DE TRATAMENTOS TERAPÊUTICOS EM ESTRIAS: MIGROGALVANOPUNTURA E ÁCIDO GLICÓLICO Trabalho em forma de artigo apresentado ao Curso de Estética e Cosmética das Faculdades Integradas Ipiranga como requisito parcial para a obtenção do titulo de Tecnólogo em Estética e Cosmética. Orientadora: Profª Tatiane Freitas Lopes Belém PA

3 C824m Corrêa, Ana Karina Bezerra Levantamento teórico de tratamentos terapêuticos em estrias: microgalvanopuntura e ácido glicólico / Luana Carvalho de Lima. -- Belém, f. Orientador: Tatiana Freitas Lopes Trabalho de Conclusão de Curso - (Graduação) Faculdades Integradas Ipiranga, Tecnólogo em Estética e Cosmética. 1. Estrias. 2. Microgalvanopuntura. 3. Ácido glicólico. I. Lima, Luana Carvalho. II. Título CDD 21.ed. : CDD. 20. ed

4 SUMÁRIO 1.0 INTRODUÇÃO FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Pele Fibras Colágenas Fibras Elásticas Fibroblastos Estria Patogênese Teoria Mecânica Teoria Endocrinológica Teoria Infecciosa Tratamentos Eletroterapia Microgalvanopuntura Métodos Contra-Indicação Cosmetologia Ácido Glicólico Classificação dos Agentes Químicos Métodos Indicações Contra Indicação Cuidados após Esfoliação Química METODOLOGIA DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

5 RESUMO A atrofia tegumentar adquirida mais conhecida como estrias, acomete em grande parte as mulheres, são observadas também nos homens, porém nestes, são menos frequentes. O artigo consiste em uma revisão da literatura, referente a eficácia da microgalvanopuntura e do ácido glicólico no tratamento das estrias. O objetivo é analisar a atrofia tegumentar adquirida, avaliar e descrever os recursos terapêuticos escolhidos e comparar qual o mais eficaz e em qual fase da estria obtivemos um resultado mais satisfatório. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica baseada em livros, revistas e artigos específicos, retirados do site Scielo, sobre o tema abordado. Conclui-se que dentre os dois recursos, apenas um mostrou resultados satisfatórios, sugere-se mais estudos sobre o tema abordado, pois a literatura necessita de maiores informações, acerca das terapias utilizadas. Palavras chaves: Estrias, microgalvanopuntura, ácido glicólico. ABSTRACT Thecutaneousatrophyacquiredbetter knownas striae, affectsmostlywomen, are also observedin men, but theseareless frequent. Thearticle consists of areview of the literatureconcerningthe effectiveness ofmicrogalvanopunturaandglycolicacid in the treatmentof stretch marks. The objectiveis to analyze theacquiredcutaneousatrophy, assess and describe thechosentherapeuticfeatures andcomparewhich is the mosteffective andat what phaseof the groovegota more satisfactory result. The methodology usedwas theliterature reviewbasedon books, magazines andspecific itemstaken from thescielosite, about the topic. It is concludedthat among thetwo features, only oneshowedsatisfactory results, it is suggested thatmore studiesabout the subject, since the literaturerequirefurther informationabout therapiesused. Key words: Stretch marks, microgalvanopuntura, glycolicacid. 5

6 ANA KARINA BEZERRA CORRÊA LUANA CARVALHO DE LIMA LEVANTAMENTO TEÓRICO DE TRATAMENTOS TERAPÊUTICOS EM ESTRIAS: MIGROGALVANOPUNTURA E ÁCIDO GLICÓLICO Trabalho em forma de artigo apresentado ao Curso de Estética e Cosmética das Faculdades Integradas Ipiranga como requisito parcial para a obtenção do titulo de Tecnólogo em Estética e Cosmética. Orientadora: Profª Tatiane Freitas Lopes DATA: RESULTADO: BANCA EXAMINADORA Prof. Faculdades Integradas Ipiranga Prof. Faculdades Integradas Ipiranga 6

7 1.0 INTRODUÇÃO Estrias são lesões lineares atróficas da pele, em geral bilaterais, formadas devido ao rompimento das fibras elásticas presentes na derme em virtude da ocorrência de uma força de tensão. Acomete homens e mulheres, nestas com maior incidência a partir da puberdade. Localizam-se principalmente em seios, glúteos e abdome. (DIAS, 2013 p. 365) De acordo com GUIRRO, (2004, p.391, 392). A pele estriada apresenta modificações nas fibras colágenas, na substância fundamental amorfa e nos fibroblastos. As formas dos fibroblastos também variam nas diferentes lesões, sendo a formula globular predominante na estria e a forma estrelada na lesão senil e na cicatriz. As estrias são classificadas como uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear a principio avermelhada, depois esbranquiçada e abrilhantada, raras ou numerosas, paralelamente umas as outras, indicando um desequilíbrio elástico localizado, ou seja, uma diminuição de espessura da pele, portanto, uma lesão da pele. Para SÊNOS e BRANCO (2010, p.1960), as estrias são classificadas como recentes e tardias. Sendo as recentes, um processo inflamatório, na maioria das vezes intenso, podendo ser encontrado na derme, edemas, fibras elásticas diminuídas e estiradas. Nas estrias tardias estudos revelam que no processo de formação desta, ocorre uma diminuição da expressão de colágenos tipos I e III, elastina e fibronectina e uma grave alteração no metabolismo dos fibroblastos. A epiderme encontra-se atrófica e retificada e a derme apresenta espessura reduzida evidenciando as fibras elásticas fragmentadas. Os sintomas iniciais são variáveis, sendo que o primeiro sinal clinico é caracterizado por prurido, dor, nessa fase a estria e denominada de rubras. Na fase seguinte, onde o processo e de formação, as lesões tornam-se esbranquiçadas, sendo denominadas de alba. São freqüentemente observadas em indivíduos obesos, ou durante a gravidez, nas síndromes de Cushing e de Marfan. E como uso tópico de esteróides, atividade física rigorosa, estresse, ou em outras condições pode levar ao aparecimento da mesma. GUIRRO et al,(2004 p.395). 7

8 Nesta revisão bibliográfica buscamos mostrar e explicar os dois recursos utilizados como: a microgalvanopuntura e o ácido glicólico no tratamento de estrias. Pois esses estão cada vez mais sendo combinados e utilizados, por Esteticista em Clinicas de Estética. 2.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Pele GUIRRO et al.(2004,p.14), afirma que a pele representa 12% do peso seco total do corpo, com peso de aproximadamente 4,5 quilos, e é de longe o maior sistema de órgãos expostos ao meio ambiente, e é composta de duas camadas principais: a epiderme, camada superficial composta de células epiteliais intimamente unidas e a derme, camada mais profunda composta de tecido conjuntivo denso irregular. Apresenta múltiplas funções, entre as quais a proteção contra agentes físicos, químicos e biológicos do ambiente, e ser relativamente impermeável, graças à camada de queratina (córnea) que recobre a epiderme. Para STEVENS, LOWE (2002, p.355), a pele é composta de duas camadas principais, a epiderme e a derme, e uma terceira camada variável, a subcutânea. A epiderme é a camada epitelial da superfície, que está em contato com o ambiente externo. Invaginações desta camada produzem as glândulas sudoríparas, os folículos pilosos e outros anexos epidérmicos. A derme é uma camada média de sustentação que contêm os anexos cutâneos, os vasos sanguíneos, os nervos e os terminais nervosos, que estão imersos em um estroma elastocolagenoso produzido por fibroblasto. A subcutânea é a camada mais profunda, que varia em tamanho e em conteúdo, sendo, em geral, composta principalmente de tecido adiposo. De acordo com JUNQUEIRA e CARNEIRO (2004, p. 359), a pele apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme, a junção entre as mesmas é irregular. a derme 8

9 possui projeções, as papilas dérmicas, que se encaixam em reentrânticas da epiderme, aumentando a coesão entre essas duas camadas. Os pêlos, unhas e glândulas sudoríparas e sebáceas são estruturas anexas da pele. Segundo o mesmo autor, a epiderme, é constituída por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado e constituída pela camada basal, camada espinhosa, camada granulosa, camada lúcida e camada córnea. A derme é o tecido conjuntivo onde se apóia a epiderme e une a pele ao tecido celular subcutâneo ou hipoderme a mesma é constituída por duas camadas, de limites pouco distintos: a papilar, superficial e a reticular mais profunda. Ainda segundo GUIRRO et al.(2004, p.3), os epitélios são, camadas de células que recobrem as superfícies e revestem as cavidades do corpo. Em geral, recobrem a maioria das superfícies livres do corpo, interna e externamente. São tecidos cujas células têm vida limitada, ocorre renovação de células graças a uma atividade mitótica contínua. As células neoformadas são empurradas em direção a superfície, onde substituem as células mais antigas, que continuamente são descamadas. As células epiteliais estão sempre acompanhadas de tecido conjuntivo subjacente e ficam ligadas a ele por uma delgada camada denominada membrana basal. O tecido conjuntivo apresenta uma grande capacidade de regeneração e varia consideravelmente tanto na forma como na função, diversos hormônios influenciam no metabolismo do tecido conjuntivo, como por exemplo, o cortisol ou hidrocortisona, que inibem a síntese das fibras do tecido conjuntivo. GUIRRO et al (2004, p.6) Fibras Colágenas De acordo co GUIRRO et al (2004, p.8) as fibras colágenas são as mais freqüentes do tecido conjuntivo denominadas colágeno, que é a proteína mais abundante do corpo humano, representando cerca de 30% do total das proteínas deste. Esta proteína representa aproximadamente 70% do peso da pele seca, o colágeno tem como função fornecer resistência e integridade estrutural a diversos tecidos e órgãos, sendo que para romper uma fibra de colágeno de 1mm de diâmetro, exige-se uma carga de 10 a 40 kg. Em última análise essas fibras proporcionam a força tensora dos ferimentos na fase cicatrização. 9

10 A direção de formação da fibra, por outro lado, parece dependente da tensão que age no tecido. A relação entre a tensão de um lado, o ritmo e a direção da formação da fibra de outro é incerta, mas pode envolver movimentos de fibroblastos ao longo das linhas determinadas pelas correntes piezoeletricas, a síntese do colágeno é alterada por diversos fatores, como no caso da administração de altas doses de cortisona por longos períodos, produzindo uma diminuição de colágeno nos tecidos. GUIRRO et al.(2004, p.8) Fibras Elásticas Ainda segundo GUIRRO et al (2004, p.9) estas fibras são delgadas, sem estriações longitudinais, ramificando-se de forma semelhante a uma rede de malha irregular. Tendo como componente principal a elastina, formada por uma glicoproteína especializada. Estas fibras cedem facilmente a trações mínimas, porém retornam facilmente à sua forma original, tão logo cessem as forças deformantes. Suportam grandes trações. É a proteína mais resistente do organismo, sendo encontrada em pequenas quantidades na pele. É responsável pela elasticidade das fibras do tecido elástico constituindo aproximadamente 4% do peso seco da pele Fibroblastos É a célula mais comum do tecido, responsável pela formação das fibras e do material intercelular amorfo. Sintetiza colágeno, mucopolissacarídeo e também fibras elásticas. A forma ativa da célula é denominada de fibroblasto, já a forma inativa da célula é chamada de fibrócito. Nesta forma, mediante um estímulo adequado, como ocorre nos processos de cicatrização, o fibrócito pode voltar a sintetizar fibras, reassumindo o aspecto de fibroblasto. Estes são particularmente ativos durante o processo de reparação. A atividade fibroblástica é influenciada por vários fatores, tais como regimes dietéticos e níveis de hormônio esteróide. Na deficiência em vitamina C existe uma dificuldade na formação de colágeno. No tecido conjuntivo adulto, os fibroblastos não se dividem com frequência; apenas entram em mitose quando ocorre uma solicitação, como, por exemplo, nas lesões do tecido conjuntivo. GUIRRO et al (2004,p.11). 10

11 2.2 Estrias De acordo com GUIRRO et al, (2004, p.391) a pele estriada apresenta modificações nas fibras colágenas, na substância fundamental amorfa e nos fibroblastos. As formas dos fibroblastos também variam na diferentes lesões, sendo a formula globular predominante na estria e a forma estrelada na lesão senil e na cicatriz. São classificadas como uma atrófica tegumentar adquirida, de aspecto linear a principio avermelhada, depois esbranquiçada e abrilhantadas, raras ou numerosas, paralelamente umas as outras, indicando um desequilíbrio elástico localizado, ou seja, uma diminuição de espessura da pele, portanto, uma lesão da pele. AGNES (2013, p.101), define a estria como sendo uma atrofia tegumentar adquirida, apresentando menor elasticidade quando comparada à pele normal e desprovida de pelos e glândulas sudoríparas. A coloração das estrias tem relação com o tempo de aparecimento. No início são avermelhadas ou rosadas, provavelmente devido à resposta inflamatória associada à vasodilatação, sendo denominadas de estria rubra (estriae rubrae), sem depressão cutânea significativa. Com o tempo ocorre a redução da microcirculação, diminuição acentuada de colágeno e de fibras elásticas proporcionando um aspecto rugoso e de coloração esbranquiçada. Também, existem estrias que se desenvolvem desde o inicio com coloração esbranquiçada. E tendem a diminuir sua sensibilidade com o tempo. O surgimento das estrias ocorre, sobretudo, a partir da puberdade e durante a gravidez. Recentemente se tem observado o aparecimento de estrias em mulheres mais velhas durante a reposição hormonal. Atinge os dois sexos, porém é mais freqüente no sexo feminino (três a seis vezes), com maior prevalência na faixa etária dos 14 aos 20 anos (55% a 65% em mulheres e 15% a 20% dos homens). Na mulher mulheres as localizações mais predominantes são glúteos, abdome, mamas e face lateral dos quadris, enquanto nos homens predominam dorso, região lombo sacra e parte externa das coxas. Tendem a simetria e à bilateralidade. SÊNOS e BRANCO (2010, p.1959) Os primeiros estudos definiam o problema decorrente meramente do estiramento cutâneo, contudo estudos levaram os pesquisadores à controvérsia, pois fortes evidências 11

12 mostraram que o aparecimento de estrias são multifatoriais, que além de fatores endocrinológicos, mecânicos, infecciosos existe uma predisposição genética e familiar. GUIRRO et al. (2004, p.393) 2.3 Patogênese A causa exata das estrias é desconhecida, porém existem algumas teorias que justificam o seu aparecimento são elas: Teoria Mecânica Teoria Endocrinológica Teoria Infecciosa Teoria Mecânica Acredita-se que a excessiva deposição de gordura no tecido adiposo repentinamente, ocorre danos as fibras elásticas e colágenas da pele, com base nestes fatos os adeptos dessa teoria afirmam que a distensão abdominal promovida pelo crescimento do feto causa estria na gestante, assim como o estirão de crescimento na puberdade é a deposição de gordura no obeso. Não há evidências que a hidratação da pele por meio de cosméticos possa prevenir o aparecimento de estria. GUIRRO et al (2004, p.394) Teoria Endocrinológica Essa teoria demonstra que o estiramento da pele e deposição de gordura é muito simplista. Os autores postulam uma relação entre os esteróides tópicos ou sistêmico. Na adolescência, período mais representativo de uma estimulação adrenocorticoidal, Síndrome de Cushing Fisiológica, com sinais evidentes de alterações no nível de hormônios corticoides, esses distúrbios acontecem pela hiperatividade do córtex da adrenal assim determinam as manifestações clinicas da mesma. 12

13 2.3.3 Teoria Infecciosa Essa teoria, segundo alguns autores surge após processos infecciosos como febre reumática, febre tifóide, tifo, hanseníase e outras infecções. Porém, GUIRRO (2004, p.400) afirma que, está teoria não possui muitos adeptos, visto que a teoria endocrinológica explica o surgimento das estrias em decorrência do uso de corticóide sendo, no entanto, o tratamento o verdadeiro fator desencadeante do processo de formação das estrias. Segundo DIAS et al.(2013, pg. 367), além dessas, existe a predisposição genética, que é um fator importante, pois demonstra alteração no metabolismo dos fibroblastos. 2.4 Tratamentos Nas bibliografias disponíveis que abordam o tema proposto nesta pesquisa, os autores pesquisados como GUIRRO (2004, pg. 402), SÊNOS E BRANCO (2010, pg.1961), DIAS et al (2013,pg. 370) consideram a abordagem terapêutica combinada mais eficaz, e que alguns tratamentos são mais indicados para as estrias recentes, enquanto outros para as tardias, eles são unânimes em salientar que não existe cura absoluta, quando se fala em tratamento para estrias. Porém, estudos recentes comprovam a eficácia de alguns recursos como a microgalvanopuntura e sua associação com o uso de alguns ácidos, por exemplo, o ácido glicólico que são utilizados em Clinicas de Estética, por esteticista, e que estão oferecendo mudanças significativas tanto no aspecto, quanto na coloração das mesmas, tanto em nível microscópico como macroscópico, proporcionando uma melhora no aspecto da pele e uma melhora na qualidade de vida da cliente, com o aumento da sua auto-estima. DIAS (2013, p.371), afirma que os tratamentos podem ser divididos em três categorias: cosmetologia, eletroterapia e técnicas manuais. Um recurso pode potencializar a ação do outro, na medida em que esse tratamento estético não é invasivo. Em cada uma dessas três categorias destacam-se alguns recursos, porém o nosso trabalho abrange apenas duas dessas categorias, a seguir. 13

14 a) Eletroterapia Microgalvanopuntura- utiliza uma ponteira do tipo agulha a qual emite corrente continua. b) Cosmetologia Ácido glicólico promove melhora principalmente das estrias tardias, provavelmente por também estimular a neoformação de colágeno. KEDE (2010, p.2259). 2.5 Eletroterapia AGNES (2013, p.21), define a Eletroterapia como sendo o uso da corrente elétrica de baixa intensidade, como forma direta ou previamente transformada a fim de estimular diferentes órgãos ou sistemas com distintos objetivos. Esta corrente pode ser usada diretamente, de forma transcutânea, onde eletrodos são aderidos sobre a pele, cujos objetivos são analgesia, fortalecimento muscular, etc. E também pode ser utilizada de forma direta, ou intracutânea num procedimento parcialmente invasivo com eletrodos não convencionais, como agulhas de acupuntura ou com agulhas menores na estimulação da epiderme e derme no tratamento de estrias. Para GUIRRO et al.(2004, p.402), existe uma relutância na aceitação de tratamentos eficazes de estrias que estão baseadas principalmente no fato de que a fibra elástica não se regenera. Porém utilizando a corrente contínua filtrada constante, abriram uma nova perspectiva no tratamento de estrias. Estudos preliminares mostraram que ocorre um acentuado aumento no número de fibroblastos jovens, uma neovascularização e o retorno da sensibilidade dolorosa após algumas sessões de estimulação elétrica e como conseqüência uma grande melhora no aspecto da pele, que fica próxima do normal Microgalvanopuntura Para AGNES (2013, p.100), a principal indicação da corrente microgalvânica, é no tratamento de estrias cuja técnica é conhecida como microgalvanopuntura, cuja finalidade é 14

15 produzir uma reação inflamatória aguda localizada apenas sobre a estria desencadeando assim as propriedades da reestruturação tecidual cutânea. A corrente utilizada é monopolar de baixa intensidade que será distribuída em dois eletrodos de tamanhos, formas e características totalmente distintas. Os efeitos dessa técnica estão fundamentados na associação da corrente elétrica de baixa intensidade com uma perfuração cutânea através de uma agulha especial. Os eletrodos serão identificados através das suas polaridades, sendo o positivo, a placa grande (eletrodo dispersivo) e o negativo, uma caneta dotada na sua ponta de uma pequena agulha especial para essa técnica. Essa polaridade deverá ser respeitada em razão dos efeitos químicos próprios de cada pólo. Segundo AGNES (2013, p.101), as estrias mais comuns e passíveis de tratamentos com a técnica da microgalvanopuntura são as adquiridas e seu aparecimento geralmente decorre de um fator de agressão mecânica brusca, como crescimento rápido, por exemplo. De acordo com GUIRRO et al (2004, p 404), o método é invasivo, porém superficial, e o processo de regeneração da estria está baseado na combinação dos efeitos intrínsecos da corrente contínua e dos processos envolvidos na inflamação. O estímulo da agulha desencadeia um processo de reparação muito complexo cujo objetivo é restabelecer de forma satisfatória a integridade dos tecidos. A estimulação com a corrente associada desencadeia uma inflamação aguda localizada, não apresentando qualquer efeito sistêmico. Embora o padrão da inflamação aguda seja único, a intensidade e duração da reação é determinada tanto pela intensidade da corrente como pela reacional do paciente. O mesmo autor afirma que poucos minutos após a lesão aparecem a hiperemia e o edema, que não ocorrem diretamente após a aplicação, e são motivadas por substâncias locais liberadas pela lesão, responsáveis pela vasodilatação e aumento da permeabilidade dos vasos. Toda a zona é preenchida por um exsudato inflamatório composto de leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas e fáscias de fibrina. No início praticamente não sangra, porém com o passar das sessões observa-se um sangramento ou rompimento de pequenos vasos, que depois são totalmente reabsorvidos. Este processo inflamatório será absorvido em um período de tempo variável, ocorrendo na média de 2 a 7 dias. O edema promovido no tratamento, não deverá sofrer a ação de nenhum agente anti-inflamatório. As 15

16 estimulações subseqüentes só poderão ser realizadas quando o processo inflamatório cessar por completo, evitando assim o risco de desenvolver uma inflamação crônica desencadeada pela persistência do estímulo inflamatório agudo. GUIRRO et al (2004, p. 404) Métodos GUIRRO et al. (2004, p. 408) recomenda que antes da puntura do tecido, deve-se higienizar a pele com álcool a 70% e esfoliá-la, com a finalidade de diminuir a resistência à corrente e evitar infecções. Cada paciente deve ter sua agulha e esta deverá ser trocada em cada sessão. A penetração da agulha deve ser efetuada sobre a estria, com incisão paralela subcutânea, não se deve invadir perpendicularmente a pele estriada. Apesar do procedimento ser invasivo, as intensidades trabalhadas são muito pequenas, promovendo efeito puramente localizado; portanto, não ocasionará nenhum tipo de resposta sistêmica. E o número médio de sessões gira em torno de 10, podendo este número ser ultrapassado sem contra-indicações. AGNES (2013, p. 102; 103), afirma que o comprimento da agulha é de aproximadamente 3 mm o que é suficiente para penetrar entre a epiderme e a derme. O profissional deve estar atento à técnica da perfuração sendo que a sua visualização é essencial para identificar a penetração correta. É necessário fazer o deslocamento da pele antes de remover a agulha após cada perfuração, isso é possível com uma leve manobra vertical de levantamento da agulha ainda dentro da pele e logo após retirá-la do tecido perfurando logo em seguida o novo ponto a uma distância aproximada de 1 milímetro. Os movimentos realizados com a agulha devem ser rápidos, precisos e num único movimento atingindo toda a extensão da estria, diminuindo consideravelmente a queixa de dor pelo paciente. A repetição dos estímulos sobre uma mesma estria deverá ser realizado num período aproximado de 18 a 21 dias, evitando-se a repetição dessa técnica antes desse período, para que ocorra a produção de colágeno. A intensidade da corrente utilizada deve variar de 300 a 400 microamperes (µa) desde a primeira sessão. Também não existe relação de dor com essas intensidades. Sendo que a própria consistência da pele pode interferir na sensação dolorosa e, quanto mais desidratada e dura, mais dor será referida 16

17 pelo paciente. Esse tratamento não se restringe às estrias brancas, entretanto, nas estrias vermelhas derivadas da gestação, é interessante esperar pelo menos 90 dias para iniciar o tratamento. AGNES (2013, p. 104; 105) Contra-indicação GUIRRO (2004, p.408) e AGNES (2013, p.105; 106) citam que diversas precauções e contra-indicações devem ser consideradas ao ser realizado este tipo de tratamento como: em pacientes grávidas, o tratamento só poderá ser iniciado quando os níveis hormonais regredirem aos níveis anteriores a gravidez; no início da puberdade, por se tratar de um período de grandes alterações hormonais; em pacientes com a Síndrome de Cushing, a terapia não deve ser efetuada, sob pena de resultados pobres e riscos para a paciente; não se deve tomar sol com o processo inflamatório ativo (pelo perigo de manchar a pele); durante o uso de drogas a base de corticoides e esteróides. Como é o caso do Roacutam a base de isotretinoína derivado da vitamina A é muito empregada para tratamento da Acne; em pacientes obesos só deverá ser realizado após esse aderir a um plano de emagrecimento; em peles com flacidez e com fototipos acima de III poderá gerar manchas nas estrias, sendo a carboxiterapia a melhor indicação para esses casos; o uso de roupas extremamente apertadas sobre as estrias após a realização da técnica; todos os fatores que modificam a qualidade da resposta inflamatória exercem influência sobre a terapia. 2.6 Cosmetologia Para KEDE (2010, p. 2259), o peeling químico também conhecido como quimioesfoliação consiste na aplicação de um ou mais agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de partes da epiderme ou derme seguida da regeneração dos tecidos epidérmicos e dérmicos, Essa técnica produz uma lesão programada resultando no rejuvenescimento da pele com redução ou desaparecimento das ceratoses, discromias, rugas e algumas cicatrizes superficiais. 17

18 De acordo com MICILLO (2013, p.422), o peeling químico é considerado um método seguro e eficaz para o tratamento de várias alterações da pele, pois promove uma inflamação local e, com isso, acelera a renovação celular, processo natural e constante que às vezes precisa ser induzido, com a subseqüente formação de uma nova epiderme e tecidos epidérmicos. Para BAGATIN e TEIXEIRA (2008, p. 689), o peeling químico consiste na aplicação de agentes cáusticos que provocam a destruição controlada de partes da epiderme e/ou derme, seguida pela regeneração dos tecidos, representa uma forma acelerada de esfoliação. O peeling ideal seria aquele capaz de provocar a menor necrose e induzir a maior formação de tecido novo possível esse é o conceito que suporta a idéia de que os peelings superficiais seriados também podem resultar em benefícios clínicos e histológicos com resultados positivos, porém, inferiores aos obtidos com os peelings médios e profundos Ácido Glicólico Vários agentes são usados nos peelings químicos. Sendo, os alfa-hidroxiácidos (AHAs), permitidos para o uso pelas esteticistas no tratamento em estrias. Estes são ácidos carboxílicos encontrados naturalmente em alguns alimentos. Dentre esses compostos está o ácido glicólico, que é derivado da cana de açúcar, altamente solúvel na água, possui o menor peso molecular de todos os AHAs. KEDE (2010, p.2267). É um agente superficial que pode ser usado na gravidez, a concentração mais utilizada é 70% em gel. A resposta clinica depende de fatores como o tempo de contato com a pele, o local do corpo, o volume aplicado e o PH. COSTA (2012, p.498). Segundo AZULAY e AZULAY (1999, p.565, 566) os alfa-hidroxiácidos são ácidos derivados de frutas, cana de açúcar, leite etc. Sendo o ácido glicólico mais utilizado para o tratamento da pele; é sinteticamente produzido através da liberação de monóxido de carbono a partir do formaldeído. Seu mecanismo exato de atuação ainda é desconhecido. Sabe-se que diminui a coesão dos corneócitos em baixas concentrações e promove epidermólise em altas concentrações. Dessa forma, afina o estrato córneo alisando a 18

19 superfície cutânea. Alguns estudos demonstram um aumento na produção de glicosaminoglicanos e de colágeno. Outros negam essas observações. Segundo o autor a eficácia, é fato, depende do PH da formulação e da concentração do ácido livre. Assim, PH básico produz menos irritação, porém requer mais tempo para a obtenção de resultados. Em relação à concentração do ácido, em até 2% possui efeito de hidratação; de 8 a 10%, atuaria promovendo aumento na produção de colágeno; e de 10% a 15%, haveria mais produção de colágeno. Pode ser usados na forma de géis, loções ou cremes. Segundo BAGATIN et al (2008, p. 690, 691), o ácido glicólico é usado de forma isolada ou em combinações com outros agentes. É usado em concentrações de 50 e 70%. Em 2 a 3 dias, ocorre descamação leve, pouco evidente. As complicações são raras, porém quando comparado aos outros peelings superficiais, apesar da eficácia semelhante, caracteriza-se por um risco maior de reações imprevisíveis, como a epidermólise, com aparecimento de área esbranquiçada e possível seqüela hiperpigmentada. O peeling de ácido glicólico é indicado em todos os tipos de pele e em qualquer região corporal. Os estágios de alterações com este ácido em ordem crescente de profundidade da lesão são rosa, vermelho, epidermólise e vesiculação e frosting. Não há um ponto final definido para esse tipo de peeling e o tempo de permanência do ácido sobre a pele deve ser suficiente para a formação de eritema, quando então se neutraliza a região evitando formação de frosting, que pode produzir cicatrizes. Este ácido precisa ser neutralizado para interromper sua ação quando a profundidade desejada tiver sido alcançada, Essa neutralização pode ser feita utilizando uma solução de bicarbonato de sódio a 40% ou lavando a área com bastante água. KEDE (2010, p 2267) Utilizado a uma concentração de 70%, aplicado quinzenalmente, promove melhora principalmente das estrias tardias, provavelmente por estimular a neoformação de colágeno. Provoca reações mais leves que o ácido retinóico mais é menos eficiente. Pode ser associada com ácido retinóico e vitamina C, para aumentar os efeito e diminuir possíveis reações locais. Recomenda-se aplicar 1 a 2 vezes ao dia, segundo SÊNIOS e BRANCO (2010, p.1962). 19

20 Classificação dos agentes químicos: KEDE (2010, p.2259) afirma que a escolha do agente ou da técnica específica a ser usada depende do conhecimento da profundidade da lesão, para que se possa escolher um agente que não produza esfoliação desnecessariamente mais profunda do que a própria alteração a ser tratada. Os peelings químicos são classificados em quatro grupos, de acordo com o nível de profundidade da necrose tecidual provocada pelo agente esfoliante, porém o ácido que trata este artigo está classificado em apenas três níveis de profundidade que são: Muito superficiais (estrato córneo): esses peelings afinam ou removem o estrato córneo e não criam lesão abaixo do estrato granuloso. Ácido glicólico 40% a 50% - por 1 a 2 minutos. Superficiais (epidérmicos): esses peelings produzem necrose de parte ou de toda a epiderme, em qualquer parte do estrato granuloso até a camada de células basais. Ácido glicólico 40% a 70% - por 2 a 20 minutos. Médios (dérmico papilar): esses peelings produzem necrose da epiderme e de parte ou de toda a derme papilar. Ácido glicólico 70% - por 5 a 30 minutos Métodos No momento da realização do peeling e necessário a limpeza ou desengorduramento da pele, pois a oleosidade dificulta a absorção do agente esfoliante.quanto mais uniforme e eficaz for o desengordurante da pele, menor será a quantidade do agente esfoliante necessária para atingir a penetração desejada de maneira homogênea. BAGATIN E TEIXEIRA (2008, p.693) Quando ácido glicólico é aplicado, em um minuto, a primeira reação e eritema se aparecer uma coloração branco-acinzentada significa que houve epidermólise, devendo nesse momento o processo ser neutralizado com bicarbonato de sódio10%, para se evitar crostas e cicatrizes. Quando toda a pele apresentar eritema moderado a intenso, porém uniforme, deve-se parar o procedimento e remover o produto com água corrente. Se houver 20

21 alguma área com maior eritema, esta deverá ser neutralizada com bicarbonato de sódio. COSTA (2012, p. 498). Segundo GAMONAL et al (2002, p.204), o parâmetro mais importante na neutralização do ácido não e o tempo de permanência do ácido e sim, o eritema e a queixa de ardência. A neutralização deve ser feita com surgir do eritema ou queixa de ardor excessivo; não esperar o branqueamento ( frosting ). Após o paciente lavar a área tratada em água corrente, pode-se reaplicar nas áreas que não apresentou eritema, para uniformizar o peeling. É um peeling simples com resultados melhores se seriados, porém deve-se estar sempre atento, pois é um ácido que por agir rapidamente se torna perigoso em mãos não experientes podendo causar queimaduras Indicações Para BAGATIN e TEIXEIRA (2008, p.694), GAMONAL et al (2002, p.201), MICILLO (2013, p.425), as indicações clássicas são: fotoenvelhecimento: rugas, melanoses e queratoses actínicas, discromias: melasma e hiperpigmentação pósinflamatoria, estrias e queratose papilar Contra-Indicação AZULAY et al (1999, p.571), BAGATIN,TEIXEIRA (2008, p. 694) e MICILLO (2013, p. 424), advertem que existem ocorrências que podem ser agravadas com a aplicação dos peelings. E que o profissional deve estar atento às seguintes situações: como gravidez, devido à mudança hormonal, eczemas e dermatites, herpes, exposição solar, estresse e escoriações neuróticas, cicatrização deficiente ou formação de quelóides Cuidados após a esfoliação química Para AZULAY et al (1999, p.570), o paciente deve ser orientado em relação ao seguinte: Manutenção no esquema de fotoproteção; Limpeza da pele tratada com sabões suaves ou loções de limpeza; 21

22 Não- remoção da pele que começa a descamar; Retorno a clínica para avaliação periódica. 3.0 Metodologia Este trabalho propõe uma pesquisa bibliográfica, que é considerada como um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento cientifico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões, propostas, utilizando métodos científicos. LAKATOS (2001 p.43) Quanto à forma de abordagem a pesquisa foi qualitativa do tipo descritiva exploratória. Segundo Vergara (1998, p. 47) a pesquisa descritiva expõe características de determinado fenômeno. E a investigação exploratória é realizada em área que há pouco conhecimento acumulado sobre o assunto proposto. A fundamentação teórica foi desenvolvida por meio de pesquisas em livros e artigos científicos com base no site Scielo. Conforme Marconi e Lakatos (2001, p.43), toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes, quaisquer que sejam os métodos ou técnicas empregadas. Trata-se de levantamento de toda a bibliografia já publicada, em formas de livros, revistas, sites. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre o tema em estudo. Buscou-se analisar fatos concretos da eficácia dos recursos terapêuticos no tratamento de estrias, foram selecionadas duas terapias: com ácidos glicólicos e microgalvanopuntura. Utilizando na pesquisa palavras chaves como: estrias, tratamentos, eletroterapia. 22

23 4.0 Discussão O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de demonstrar a importância de tratamentos estéticos com o uso de recursos fisioterápicos como a microgalvanopuntura e o uso de ácidos no tratamento de estrias, sendo apresentadas pesquisas científicas que comprovam ou não a eficácia de tais recursos. O primeiro estudo foi realizado por GUIRRO et al (2004, pg. 403), utilizando a corrente contínua, com o objetivo de auxiliar o tratamento de mulheres com estrias atróficas, por meio de um processo inflamatório causado pela utilização da corrente galvânica em microampères, observando a regeneração do tecido lesado. O equipamento utilizado consiste de um gerador de corrente contínua filtrada constante, conhecido como STRIAT, com intensidade de 380 μa usados desde a primeira sessão, o qual apresenta dois eletrodos, um passivo do tipo placa e um ativo especial, o qual consiste de uma fina agulha sustentada por uma caneta. O método é invasivo, porém superficial e o processo de regeneração da estria está baseado na combinação dos efeitos da corrente contínua e do processo envolvido na inflamação aguda. Para a execução desta terapia foi realizada uma entrevista prévia, feita com uma ficha de avaliação, que continha perguntas como a cor da pele, o ano da menarca, o uso de medicamentos, questionamento quanto ao diabetes, à propensão a queloide, a sensibilidade dolorosa ao estímulo etc. Foi realizado um trabalho experimental com 102 pacientes com estrias atróficas, com idade variando de 15 a 60 anos. As pacientes foram divididas em dois grupos segundo o número de sessões a que seriam submetidas; 67 pacientes realizaram 10 sessões e 35 pacientes realizaram 20 sessões. Os resultados demonstraram que: a cor da pele é de extrema significatividade, mostrando que na pequena amostragem de pacientes com pele negra a regeneração foi mais rápida e evidente do que naquelas de pele clara; quando a resposta inflamatória foi mais duradoura, entre 3 e 4 dias, o resultado foi melhor; pacientes com dificuldade de cicatrização não obtiveram o resultado esperado; o aparecimento de estrias foi maior nos períodos de picos hormonais (adolescência, gravidez e obesidade); a coloração das estrias interferiu nos resultados, uma vez que as mais jovens, de cor vermelha, responderam melhor que as mais antigas, de cor branca. Quanto a sensibilidade, 82,5% das pacientes avaliadas referiram-se à 23

24 dor como sendo do tipo pontada com níveis de intensidade variando desde a ausência de dor (11%), dor fraca (34%) ou desconfortável (38%). Concluiu-se neste estudo, que visualmente houve diferença entre os dois grupos tratados, mas significantemente nas pacientes de pele negra e nas pacientes com estrias recentes O segundo estudo foi realizado por CRUZ e SILVA et al (2012, pg. 39), trata-se de um estudo observacional descritivo e retrospectivo, que realizou um levantamento de 8 anos de atendimentos realizados no ambulatório de Fisioterapia Dermato-funcional da UnP, utilizando a corrente galvânica (galvanopuntura), com intensidade de 180µA em estrias brancas. Foram analisados 155 prontuários (2000 a 2008). Constatou-se que durante esse período 97,50% dos pacientes eram do sexo feminino, equivalendo a 151 mulheres, enquanto 2,50% eram do sexo masculino, correspondendo a penas a 4 pessoas. Observouse também que a faixa etária mais acometida ficou entre 20 e 24 anos de idade, representando 49,03% dos casos. A média de sessões mais frequentes foi de 4 a 7 vezes por semana, sendo que 50,96% dos pacientes não concluíram o tratamento, 22% fizeram apenas os testes avaliativo de inflamação e 28,96%, no máximo 3 sessões. Quanto à aplicação no tratamento das estrias, foram verificados resultados após oito sessões de tratamento, tempo semelhante as médias de atendimentos e, em dois estudos de casos, foi observado o desenvolvimento de fibras colágenas mais densas, fibras elásticas agora também dispostas no centro da lesão, riqueza de fibroblastos na região, neovascularização, além de melhor aspecto cutâneo. Verificou-se que 10,32% dos pacientes concluíram, satisfatoriamente, o tratamento, isso demonstrou a eficácia da aplicação da microcorrente galvânica no tratamento das estrias albas. Em um estudo de caso com uma paciente com estrias albas, observou-se que, após três sessões, obtinham-se resultados terapêuticos positivos, com a ocorrência de mudança na coloração da estria e aumento da sensibilidade dolorosa e tátil. Portanto, neste estudo, constatou-se que a microgalvanopuntura apresenta resultados promissores no tratamento de estrias albas, visto que o método estimula um processo inflamatório ocasionado pela inserção da agulha e pela corrente galvânica, fazendo com que as estrias se suavizem pela regeneração celular. Entretanto, se não tivesse ocorrido uma 24

25 desistência tão grande por parte dos pacientes, teriam sido observados vários outros aspectos desse tratamento. O terceiro estudo foi realizado por MEDINA e GIUSTI (2008, apud MOREIRA et al, pg. 29, 2013) onde relatam que a galvanopuntura promove além do aumento acentuado no número de fibroblasto jovens, neovascularização, promove o retorno da sensibilidade e como consequência melhora no aspecto da pele, e o uso do ácido promove esfoliação, clareamento e produção fibroblástica. O objetivo do estudo foi comparar o efeito da galvanopuntura e do ácido glicólico nas estrias albinas. Participou uma voluntária com estrias albinas em região dos glúteos; no direito foi aplicada a galvanopuntura e o esquerdo foi aplicado ácido glicólico. O tratamento foi realizado em 5 sessões semanais. Obtiveram resultados satisfatórios em um número pequeno de sessões por apresentar melhora da vascularização e um nivelamento da pele e por fim a aparência normal ao nível da coloração e elasticidade da pele. Portanto, concluíram que a galvanopuntura proporcionou resultados satisfatórios em ralação ao ácido glicólico, de forma qualitativa, sendo assim indicada para o tratamento de estrias albinas em indivíduos de biótipo semelhante. Entretanto, um outro estudo realizado por MARTINS (2009, apud ALMEIDA et al, pg ), que comparou em humanos a aplicação de microcorrente isolada e associada ao ácido glicólico, concluiu que o acréscimo do ácido glicólico no tratamento de estrias não agregou nenhuma melhoria estatisticamente significativa em relação ao tratamento de estrias. Foto 1: Aparelho STRIAT, antes e depois do tratamento. Fonte: 25

26 5.0 Considerações Finais Nesta pesquisa observou-se que entre as duas terapias utilizadas, a microgalvanopuntura foi a que mais demonstrou resultados eficazes em relação a terapia com o ácido glicólico, pois o processo de regeneração da estria é baseado na combinação entre os efeitos da corrente elétrica e dos processos envolvidos na inflamação, que desencadeiam as propriedades da reestruturação tecidual cutânea, este recurso obteve um melhor resultado nas estrias recentes e em pacientes com a cor da pele negra, entretanto, foi observado também resultados promissores nas estrias albas, pois a estimulação com a agulha e a corrente elétrica promove uma suavização na aparência da estria devido a inflamação provocada. O ácido glicólico mesmo utilizado em uma concentração alta de 70% demonstrou ser bem menos eficiente que outros ácidos, como o retinóico. Porém para um melhor resultado pode associa-lo a vitamina c e ao ácido retinóico que irá aumentar os efeitos principalmente nas estrias albas. Constatamos que a literatura necessita de maiores informações acerca do uso do ácido glicólico no tratamento de estrias, principalmente da sua associação com a microgalvanopuntura, pois existem poucos estudos que relatam essa técnica com o uso deste ácido, apesar de ser muito utilizado na prática das esteticistas nas clinicas de estética.. 26

27 6.0 Referências Bibliográficas AGNE, Jones E. Eletrotermofototerapia. 2. ed. Santa Maria, RS: O Autor, ALMEIDA, Ana Luiza O. C, DINIZ, Julia S, OLIVEIRA Núbia F.C, TORRES, Rosa M.D. Estudo Comparativo do Tratamento de Estrias Atróficas com Microcorrente Galvânica Utilizado as Técnicas de Escarificação e Ponturação, 2013, Belo Horizonte/MG, pg 8. Disponível em < s.pdf> Acessado em 05 de Maio de AZULAY, Rubem D; AZULAY, David R. Dermatologia. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, BAGATIN, Ediléia; TEIXEIRA, Solange. Peelings Químicos. In: SCHOR, Nestor; ROTTA, Osmar (Org). Guia de Dermatologia clínica, cirúrgica e cosmiatria. 3 ed. p.689 Barueri, SP: Manole, BRANCO, Kátia S.G. C; SÊNOS, Eliane M. Estrias. In: SILVA, M.R; CASTRO, M.C. R (Org.). Fundamentos de Dermatologia. 2. ed. p Rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto, Belo Horizonte: Atheneu, COSTA, Izelda M.C. Peelings Químicos. In: LUPI, Omar; CUNHA, Paulo R. (Org.) Rotinas de Diagnósticos e Tratamento da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 2 ed. p. 496.Itapevi/ SP: AC Farmacêutica, CRUZ, Diego R. L; SILVA, Rodrigo M. V; CAVALCANTI, Juliana L; MEYER, Patrícia Froes. Levantamento Retrospectivo dos Atendimentos em Estrias do Ambulatório de Fisioterapia Dermato Funcional da Universidade Potiguar (UnP). Catussaba: Revista Científica da Escola de Saúde/ Universidade Potiguar. Escola da saúde, Ano 1, n. 2,( abr./set 2012), Natal/RN: Edunp, pg. 39. Disponível em < Acessado em 01 de Maio de

28 DIAS, Letícia de Cassia Valim. Estrias. MICILLO, Gláucia Pegorari. Peelings. In: PEREIRA, M.F.L. (Org.). Recursos Técnicos em Estética vol. I e vol. II. 1 ed. p.417 e p.365. São Paulo: Difusão, GAMONAL, Aloísio; GAMONAL Shirley. Dermatologia Elementar. 2. ed. p.201. Juiz de Fora, MG: A Gamonal, GUIRRO, Elaine C.O; GUIRRO Reinaldo R.J. Fisioterapia Dermato-Funcional. 3. ed. p. 392.São Paulo: Manole, JUNQUEIRA, Luiz C; CARNEIRO, José. Histologia Básica. 10 ed. p Rio de Janeiro: Guanabara, KEDE, Maria Pb.V. Peelings Químicos. In: SILVA, M.R; CASTRO, M.C.R (Org). Fundamentos de Dermatologia. 2. ed. p.1960.rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto, Belo Horizonte: Atheneu, MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Cientifico. 6.ed. p.43. São Paulo: Atlas S. A, MOREIRA, Juliana A. R, GIUSTI, Helena H. K.D, A Fisioterapia Dermato Funcional no Tratamento de Estrias: Revisão da Literatura, 2013, Araras/ SP, pg. 28. Disponível em < Acessado em 05 de Maio de STEVENS, Alan; LOWE, James. Histologia Humana. 2. ed. p.355. São Paulo: Manole, VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração, 3.ed. p. 47. São Paulo: Atlas,

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