O outro lado da dívida

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1 O outro lado da dívida 18 KPMG Business Magazine

2 A crise de endividamento na Europa abalou a economia global como a segunda grande onda de choque após a ruptura da bolha imobiliária nos Estados Unidos, em Desde a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers até as recentes discussões sobre a união bancária na Zona do Euro, o setor financeiro se move sob os holofotes de governos e do mercado, com sua previsibilidade e infalibilidade posta em cheque. Em 2010 e 2011, particularmente na Europa, os bancos foram alvo de bilionários planos de saneamento. No começo de 2013, a pequena economia do Chipre deu sinais de alerta ao mundo, com a possibilidade de um calote maciço de seus bancos, que abrigavam depósitos vultosos de diversos países da União Europeia. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a cúpula da Zona do Euro negociaram, em questão de semanas, um pacote de 10 bilhões para evitar a falência do sistema financeiro cipriota e conseguiram apagar o princípio de incêndio. Contudo, em que pesem os esforços, ainda não houve medida capaz de atenuar a sensação de risco no mercado, que segue inquieto, perseguido pela indagação: quem será o próximo? Nesse contexto, o mercado de venda de títulos de dívidas ganha ainda mais evidência. A crise da dívida soberana europeia afetou o crescimento econômico, tanto dos mercados emergentes, quanto das economias maduras. Por isso, a venda de dívidas de instituições financeiras e de governos torna-se um mercado que merece ser cuidadosamente observado, avalia Nicolas Malagamba, diretor da área de Reestruturação da KPMG no Brasil, que participou da recém-lançada terceira edição do estudo Global Debt Sales. A análise, realizada pela KPMG International, conclui que há sinais crescentes de que a venda de dívidas está esquentando, particularmente na América do Norte. E que o México mostra-se à beira de um maior crescimento no volume de vendas, dado que os estoques de empréstimos hipotecários e comerciais continuam a crescer. No Brasil, a percepção é de que o ritmo e o volume de vendas da dívida ainda não esmoreceram. KPMG Business Magazine 19

3 Onda de choque Embora a onda de choque provocada pelo endividamento na Europa tenha abalado a economia global, os efeitos não foram sentidos de maneira uniforme. As economias maduras, como as da Europa e a dos Estados Unidos, já enfraquecidas pela crise anterior, enfrentaram os maiores desgastes. Os países emergentes foram prejudicados, sobretudo, pela queda na demanda por seus produtos no exterior. Além disso, o fluxo de investimentos estrangeiros para essas regiões em crescimento também recuou, à medida que, nos mercados desenvolvidos, os investidores procuraram alternativas mais seguras. Contudo, foi notória a diferença entre o ritmo de crescimento das economias emergentes em relação às desenvolvidas. Países como Brasil, Índia, China e Rússia mantiveram um desempenho melhor, calcado, sobretudo, na força de seus mercados internos. Nesse sentido, o setor financeiro dessas economias teve fundamental importância no movimento de crescimento. No caso do Brasil, especificamente, o surpreendente crescimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 teve como suporte o forte ritmo de concessão de crédito, sobretudo para o consumo. Essa peculiaridade evitou que o país sentisse impactos mais fortes da crise no exterior. O aumento da renda média das famílias e a expansão do crédito alimentaram a alta do consumo, que foi o carro-chefe do crescimento econômico brasileiro, analisa Nicolas Malagamba. Nesse contexto de expansão econômica apoiada no consumo, os bancos brasileiros mantiveram um forte ritmo de crescimento dos empréstimos, principalmente ao setor privado, o que, consequentemente, levou a um aumento da inadimplência. Hoje, segundo o estudo Global Debt Sales, o país sente uma maior pressão da crise econômica global, que desencadeou a desaceleração da atividade econômica brasileira. Desde a notável expansão de 2010, o Brasil mantém uma média de crescimento abaixo dos 3% ao ano. Quando combinada à cautela no setor bancário e ao nível recorde de inadimplência, essa desaceleração do crescimento do PIB vem provocando uma depressão significativa do avanço do crédito no país, analisa Malagamba. A pesquisa destaca que, de acordo com dados do Banco Central do Brasil, o sistema financeiro reportou um crescimento de 19% na concessão de crédito em 2011, abaixo da média dos últimos cinco anos, em torno de 22% ao ano. Ao mesmo tempo, vemos um aumento da participação de bancos públicos no mercado de crédito, passando de 42%, em dezembro de 2010, para 44%, em 2011, analisa o diretor da KPMG. 20 KPMG Business Magazine

4 Forte ritmo de crescimento dos empréstimos elevou a inadimplência Em um esforço para estimular a atividade econômica no país, o Banco Central iniciou um movimento sistemático de redução da Selic, a taxa básica de juros. Em agosto de 2011, ela era de 12,5% ao ano e, após sucessivos cortes, em outubro de 2012, chegou a 7,25% ao ano, seu menor patamar histórico. Ao mesmo tempo, o Governo Federal impôs um movimento de redução dos spreads dos bancos estatais, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, por meio da queda nos juros de diferentes tipos de crédito concedidos por essas instituições. O movimento forçou as instituições privadas a seguirem o ritmo ditado pelo Governo, reduzindo suas taxas para manter a competitividade. KPMG Business Magazine 21

5 De acordo com o estudo da KPMG, essas medidas não necessariamente significarão um impulso expressivo no mercado de de crédito, já que as instituições ainda estão relutantes em conceder financiamentos, por conta do aumento da inadimplência. Em maio de 2012, o nível de inadimplência superior a 60 dias chegou a 6% do total do crédito no país, o maior patamar desde o início da série histórica, em Os calotes de consumidores pessoa física deram um salto, chegando a 8%, o que acendeu a luz vermelha para o setor. Esses níveis de inadimplência foram responsáveis, inclusive, pela piora dos resultados trimestrais dos principais bancos brasileiros. As instituições, além de verem suas margens espremidas pela queda do spread, tiveram de aumentar suas provisões para devedores duvidosos, despertando a desconfiança do mercado. 22 KPMG Business Magazine

6 Mercado da dívida no Brasil Apesar do aumento na inadimplência e da consequente geração de carteiras de créditos inadimplidos, a negociação de títulos atrelados a essas carteiras ainda é pouco significativa no Brasil, especialmente quando comparada a mercados mais maduros. O relatório da KPMG faz uma análise do mercado brasileiro e constata que ainda há potencial de crescimento. Percebemos interesse de alguns players em explorar esse tipo de negócio, principalmente aqueles vinculados a empresas especializadas em cobrança, informa Malagamba. Perspectiva para o segmento de securitização de crédito é positiva Segundo o estudo, geralmente, a securitização desses créditos inadimplidos no Brasil é estruturada por meio de fundos de recebíveis, os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs). Ativo no Brasil desde 1996, esse mercado experimentou, entre 2006 e 2012, um volume razoável de negociação de títulos. Contudo, dados os níveis de expansão de crédito dos últimos seis anos, o aumento de créditos inadimplidos e a alta da inadimplência, esperamos ver um aumento significativo no número de transações em 2013 e 2014, acredita o diretor da KPMG. Ele acrescenta que, nos próximos cinco anos, o volume esperado de ativos negociados no mercado de títulos da dívida deve aumentar para a faixa entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões por ano, com destaque para o segmento de títulos da dívida ligada ao consumo, mas também com boa evolução no segmento de pessoas jurídicas. O estudo aponta que a perspectiva para o mercado brasileiro de securitização de crédito é positiva. E adianta que o país deverá experimentar um amplo e contínuo crescimento dessa área nos próximos anos. Mas um movimento de consolidação também é esperado, uma vez que o mercado de crédito no Brasil ainda é bastante fragmentado. Esperamos que esse crescimento traga maior sofisticação para o mercado brasileiro, sobretudo com a entrada de players estrangeiros, além da concentração dos players locais, estima o diretor da KPMG. Segundo ele, com uma significativa oportunidade de crescimento, o mercado brasileiro atrai instituições da Europa e dos Estados Unidos, bem como investidores estratégicos que devem se concentrar somente na prestação de serviços, enquanto outros começam a chegar interessados em explorar a aquisição de carteiras de crédito para mergulhar no mercado de títulos da dívida brasileiro, ainda incipiente, mas com grande potencial. A íntegra do estudo Global Debt Sales pode ser acessada no site kpmg.com/br. KPMG Business Magazine 23

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