Cap.6 Transformadores para Instrumentos. TP Transformador de Potencial. TC Transformador de Corrente

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cap.6 Transformadores para Instrumentos. TP Transformador de Potencial. TC Transformador de Corrente"

Transcrição

1 Universidade Federal de Itajubá UNIFEI Cap.6 Transformadores para Instrumentos. TP Transformador de Potencial. TC Transformador de Corrente Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior

2

3 6.1. INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES INICIAIS As principais funções dos transformadores para instrumentos (TI s) são: Retratar condições reais de um sistema elétrico com a fidelidade necessária; Transformam o módulo da grandeza a ser medida sem alterar sua natureza (forma de onda, defasagem); Isolar o circuito primário do secundário.

4 6.1. INTRODUÇÃO Há dois tipos de TI's: Transformadores de potencial (TP's) saída de tensão padronizada em 115 [V]; Transformadores de corrente (TC's) saída de corrente padronizada em 5 [A].

5 TP Transformador de Potencial A. Introdução; B. Diagrama Equivalente e Diagrama Fasorial; C. Valores Nominais dos TP s; D. Classe de Exatidão; E. Grupos de Ligação e Potência Térmica Nominal; F. Determinação da Carga dos TP s; G. Polaridade e Marcação dos Terminais de TP s; H. Paralelogramos de Precisão e Classes de Exatidão; I. Observações Práticas Importantes Sobre TP s; J. Representação das Tensões e Relações de Transformadores Nominais dos TP s; K. Ordem de Grandeza das Perdas da Bobina de Potencial.

6 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) Primário do TP 13,8kV fase-fase (existem diferentes níveis de tensão) Secundário do TP Padronizado em 115V fase-fase Figura 1 Exemplo de utilização de TP

7 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) A. INTRODUÇÃO Os TP s reduzem os níveis de tensões das instalações a valores mais baixos, compatíveis com a segurança de operadores e das bobinas de tensões dos circuitos de medição, controle ou proteção. - A sua instalação pode ser externa ou interna (abrigada). - Ele alimenta a instrumentação de medição, proteção e controle. - A representação da relação de transformação e, por exemplo: V 1 V 2 = N 1 N 2 N 1 N 2 Figura 2 - Polaridade do TP

8 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL A carga Z do TP é um medidor: voltímetro e/ou medidor de energia elétrica e/ou wattímetro, etc. Figura 3 - Diagrama Equivalente do TP (tal como um transformador convencional)

9 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL Figura 4 - Diagrama Fasorial do TP

10 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL Características dos TP s: Projetados para suportarem sobretensões a níveis determinados em regime permanente, sem que nenhum dano lhes seja causado; Como são empregados para alimentar instrumentos de alta impedância (voltímetros, reles de tensão, etc) a corrente secundária é extremamente baixa. Além disso, devem ter um erro mínimo na relação de transformação e no ângulo de fase. Figura Cap. 56 Terminais Transformadores secundários para Instrumentos de TP

11 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL Tipos de TP s: Indutivos, Capacitivos (mais conveniente e econômico em circuitos de alta e extra-alta tensão) TP s indutivos: Mesmo princípio de funcionamento dos transformadores de potência, variando-se a tensão primária haverá uma variação proporcional na tensão secundária, ou seja curva relacionando as duas tensões deve ser linear.

12 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL Os TP s podem ter, considerando a quantidade de enrolamentos secundários: Um enrolamento secundário: é o caso mais normal para TP s de média e baixa tensão. Amplamente utilizado na indústria em geral; Um enrolamento secundário com tap s: utilizados onde se desejam dois ou mais valores de tensão secundária; Dois secundários: possuem dois secundários em núcleo magnético comum e possuem enrolamentos com ou sem tap s. Naturalmente, cada secundário é afetado pelas condições de carga do outro.

13 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) Os valores nominais que caracterizam um TP, de acordo com a NBR 6855/2009, são: a) Tensão primária nominal e relação nominal; b) Nível de isolamento; c) Frequência nominal; d) Carga nominal; e) Classe de exatidão; f) Potência térmica nominal. C. VALORES NOMINAIS DOS TPs

14 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) C. VALORES NOMINAIS DOS TPs TENSÃO PRIMÁRIA E RELAÇÃO NOMINAL: A tensão primária nominal depende da tensão entre fases, ou entre fase e neutro, do circuito em que o TP vai ser utilizado; A tensão secundária nominal é, aproximadamente, 115 Volts (fase-fase). Caso a ligação seja fase-neutro, utiliza-se 115/ 3 volts. Outras possibilidades de tensão no secundário (não muito comum): 110[V], 120 [V], 125[V]; A relação de transformação é definida como: RTP = U 1N U 2n U 1N é a tensão primária nominal, em [V] U 2N é a tensão secundária nominal, em [V].

15 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) C. VALORES NOMINAIS DOS TPs TENSÃO PRIMÁRIA E RELAÇÃO NOMINAL:

16 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) C. VALORES NOMINAIS DOS TPs FREQUÊNCIA NOMINAL: 60 [Hz] no Brasil.

17 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) CARGAS NOMINAIS: C. VALORES NOMINAIS DOS TPs

18 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) D. CLASSE DE EXATIDÃO Classe de exatidão é o valor máximo de erro, expresso em porcentagem, que poderá ser causado pelo TP aos instrumentos a ele conectados. TP s são enquadrados em uma ou mais das três seguintes classes de exatidão: 0,3; 0,6 e 1,2. A seleção da classe de precisão depende da aplicação a que se destina o TP.

19 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) D. CLASSE DE EXATIDÃO Tabela 4 Aplicações dos TP s conforme sua classe de exatidão

20 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) E. GRUPOS DE LIGAÇÃO E POTÊNCIA TÉRMICA NOMINAL TP s classificam-se em 3 grupos de ligação: a) Grupo 1 - TP s projetados para ligação entre fases; b) Grupo 2 - TP`s projetados para ligações entre fases e neutro de sistemas diretamentes aterrados; c) Grupo 3 TP s projetados para ligações entre fases e neutro de sistemas onde não se garanta a eficácia do aterramento.

21 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) E. GRUPOS DE LIGAÇÃO E POTÊNCIA TÉRMICA NOMINAL Potência térmica nominal é a maior potência aparente que um TP pode oferecer em regime permanente e tensão e frequência nominais. Para os TP s pertencentes aos grupos 1 e 2 a potência térmica deve ser superior a 1,33 vezes a carga mais alta em [VA], referente a exatidão do TP, com sobretensões de 15% continuamente. Para os pertencentes ao grupo 3 a potência térmica superior a 3,6 vezes a carga mais alta em [VA] com sobretensões 90% continuamente.

22 A potência térmica é expressa por : Pt - potência térmica; Pt > K 1,21 U2 Z K - 1,33 (grupos 1 e 2) ou 3,6 (grupo 3); U - tensão secundária em [V]; Z - impedância correspondente à carga nominal em [Ω] TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) E. GRUPOS DE LIGAÇÃO E POTÊNCIA TÉRMICA NOMINAL Tabela 5 Potências térmicas aceitáveis para secundário normalizados em 115 e 66,45 [V]

23 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) Representação ABNT: X-P.VA onde X é a classe de precisão. 0,6P12,5 -> 0,6 exatidão e VA a potência da carga acoplada ao secundário Representação ANSI: Designação por letras:; F. DETERMINAÇÃO DA CARGA DOS TPs 12,5 potência máxima VA a) 0,3WXY -> TP com cargas padronizadas W, X e Y acopladas ao secundário, tem classe de exatidão 0,3; b) 0,6Z -> Com carga padronizada Z acoplada ao secundário, tem classe de exatidão 0,6.

24 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) F. DETERMINAÇÃO DA CARGA DOS TPs

25 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) G. POLARIDADE E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS DE TPs

26 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) H. PARALELOGRAMOS DE PRECISÃO E CLASSES DE EXATIDÃO Os paralelogramos definem a área onde um determinado TP está dentro de uma classe de exatidão.

27 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) I. OBSERVAÇÕES PRÁTICAS IMPORTANTES SOBRE TPs 1. Se um TP alimenta vários instrumentos elétricos, estes devem ser ligados em paralelo a fim de que todos eles fiquem submetidos à mesma tensão secundária do transformador; 2. Estando um TP com carga e havendo a necessidade de retirá-la, é necessário que o enrolamento secundário fique aberto. O fechamento do secundário de um TP através de um condutor de baixa impedância provocará um curto-circuito; em outras palavras, uma corrente secundária demasiadamente elevada, e em consequência a primária, pode provocar a danificação do TP e, ainda, uma possível perturbação no sistema do circuito principal;

28 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) I. OBSERVAÇÕES PRÁTICAS IMPORTANTES SOBRE TPs 3. Outro aspecto importante é o aterramento rígido, que deva haver entre carcaça e circuito secundário dos TP s do Grupo 1 e dos terminais do neutro dos TP s dos Grupos 2 e 3 à malha de terra da instalação; isto se deve aos seguintes fatores: a) Contato ocasional entre primário, secundário e carcaça devido à falha ou defeitos internos, resultando no aparecimento de potenciais perigosos a operadores; b) Aparecimento de altos potenciais estáticos no enrolamento secundário, devido à indução estática entre enrolamentos primário e secundário (funcionam, basicamente, como as placas de um capacitor). 4. Os TP s, assim como outros transformadores monofásicos, devem ter polaridade subtrativa.

29 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) J. REPRESENTAÇÃO DAS TENSÕES E RELAÇÕES DE TRANSFORMADORES NOMINAIS DOS TP s As tensões primárias nominais e as relações nominais devem ser representadas em ordem crescente, do seguinte modo: a) Sinal de dois pontos (:) deve ser usado para representar relações nominais. Por exemplo: 120:1 b) Hífen (-) deve ser usado para separar relações nominais de enrolamentos diferentes. Por exemplo: :1 c) Sinal (x) deve se usado para separar tensões primárias nominais e relações nominais de enrolamentos destinados a serem ligados em série ou paralelo. Por exemplo: 6900 x 13800[V] x 120:1 d) A barra (/) deve ser usada para separar tensões primárias nominais e relações nominais obtidas por meio de derivações, seja no enrolamento primário, ou seja, no enrolamento secundário. Por exemplo: Um enrolamento primário com derivação, e um enrolamento secundário: 6900 / 8050 [V] 60/70:1

30 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) K. ORDEM DE GRANDEZA DAS PERDAS DA BOBINA DE POTENCIAL Tabela 9 Ordem de grandeza das perdas da bobina de potencial de instrumentos elétricos empregados com TP s de 115V, 60Hz.

31 6.2. TRANSFORMADORES DE POTENCIAL (TP) K. ORDEM DE GRANDEZA DAS PERDAS DA BOBINA DE POTENCIAL Ex.: Especificar um TP para medição de energia elétrica para faturamento a um consumidor energizado em 69 kv, em que serão utilizados os seguintes instrumentos: a) medidor de kwh com medidor de demanda; b) medidor de kvarh sem medidor de demanda. OBS.: Utilizar os maiores valores.

32 TC Transformador de Corrente A. Introdução; B. Diagrama Equivalente e Diagrama Fasorial; C. Paralelogramos e Classes de Exatidão; D. TC s para Medidas e Proteção; E. Tipos de TC s conforme sua Construção; F. Tipos de TC s conforme seus Enrolamentos; G. Valores Nominais dos TC s; H. Especificação de TC s; I. Polaridade e Marcação dos Terminais de TC s; J. Relação de Transformação; K. Representação das Correntes e Relações de Transformação Nominais dos TC s. L. Prof. Ordem Fernando de Belchior Grandeza Março/2014 das Perdas da Bobina de Corrente.

33 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) A. INTRODUÇÃO Reduz valores de corrente em outro de menores intensidades. Mais comum 5[A]; O circuito primário é ligado em série com a alimentação de uma instalação ou equipamento onde se deseja medições ou proteção; O circuito secundário alimenta as bobinas de corrente dos aparelhos destinados para tal fim. Ex.: Amperímetro, bobina de corrente do wattímetro e do medidor de energia elétrica.

34 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) A. INTRODUÇÃO Em TC s a corrente primária que define a secundária, independente do instrumento que esteja alimentando. Baixa impedância de primário para não influenciar o circuito de alta corrente. Alta tensão de secundário. Inconveniente:

35 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) A. INTRODUÇÃO Antes de qualquer operação com TC s deve-se primeiro aplicar um curto circuito através de um condutor de baixa impedância ou de chave apropriada.

36 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) B. DIAGRAMA EQUIVALENTE E DIAGRAMA FASORIAL

37 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) C. PARALELOGRAMOS E CLASSE DE EXATIDÃO TC para medição CLASSE 0,3 APLICAÇÃO Medidas de precisão (laboratório e faturamento) 0,6 Medidas de energia (faturamento) 1,2 Instrumentos de painel em geral 3,0 Amperímetros.

38 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) Construção diferente para medição e proteção; D. TCs PARA MEDIDAS E PROTEÇÃO TC s para medição mais precisos e saturam em 150% da corrente nominal; TC s para proteção menos precisos e não devem saturar facilmente. Saturam cerca de 20 a 25 x In (2000 % In, 2500 % In).

39 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) Tipo enrolado: enrolamento primário constituído por uma ou mais espiras, envolve mecanicamente o núcleo do transformador; Tipo barra: primário constituído por uma barra montada permanentemente através do núcleo do transformador. E. TCs CONFORME SUA CONSTRUÇÃO

40 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) Tipo janela: sem primário próprio, construído por uma abertura no núcleo, por onde passará o condutor primário, Formando uma ou mais espiras. E. TCs CONFORME SUA CONSTRUÇÃO Tipo bucha: tipo especial de TC janela, instalado sobre a bucha de um equipamento elétrico fazendo parte dele.

41 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) E. TCs CONFORME SUA CONSTRUÇÃO TC núcleo dividido: tipo especial de TC janela em que parte do núcleo é separável.

42 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) F. TCs CONFORME SEUS ENROLAMENTOS Objetivo: variação da relação de transformação. VÁRIOS ENROLAMENTOS PRIMÁRIOS Ex.: TC com 4 enrolamentos primários que suportam 100A cada, tem-se: Ligação série 100-5[A] RTC 20:1 Ligação série-paralelo 200-5[A] RTC 40:1 Ligação paralelo 400-5[A] RTC 80:1 TC seria 100x200x400 5 [A] Prof. Fernando (RTC Belchior = 20x40x80:1). Março/2014

43 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) F. TCs CONFORME SEUS ENROLAMENTOS Objetivo: variação da relação de transformação. VÁRIOS ENROLAMENTOS SECUNDÁRIOS EM NÚCLEOS DISTINTOS. Os TC s possuem dois tipos de enrolamentos secundários, um para medição e outro para proteção. Por este fato, nota-se que, neste caso, deve haver dois núcleos diferentes e independentes entre si devido às diferenças de saturação. Figura 9 TC s com vários enrolamentos secundários

44 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) G. VALORES NOMINAIS DOS TCs

45 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) A. CORRENTE NOMINAL E RELAÇÃO NOMINAL G. VALORES NOMINAIS DOS TCs Corrente Primária: TC s deve ser escolhido de acordo com a corrente máxima do circuito ao qual será inserido; Corrente Secundária: No Brasil padronizada 5[A], casos especiais em proteção pode haver 2,5[A], 1[A].

46 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) G. VALORES NOMINAIS DOS TCs B. NIVEL DE ISOLAMENTO: Normalmente considera a tensão como sendo a imediatamente superior à nominal de linha do circuito em que o TC será utilizado. C. FREQUÊNCIA NOMINAL: 60 [Hz] no Brasil.

47 D. CARGA NOMINAL : 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) G. VALORES NOMINAIS DOS TCs Designadas pela letra C seguida da carga em [VA] em 60 [HZ], corrente secundária 5[A]. A resistência, indutância, das cargas nominais são obtidas multiplicando-se os valores especificados na tabela 3 pelo quadrado da relação entre 5[A], e a corrente Prof. Fernando secundária Belchior Março/2014 nominal do transformador.

48 E. CLASSE DE EXATIDÃO TC s Medição: Objetivo detectar a qualidade do TC s. NBR 6856/81 TC s devem ser enquadrados nas seguintes classes de exatidão: 0,3; 0,6; 1; 2; TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) G. VALORES NOMINAIS DOS TCs TC s e os instrumentos (destinados a serem ligados ao mesmo) devem apresentar a mesma classe de exatidão.

49 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) G. VALORES NOMINAIS DOS TCs TC s proteção: NBR 6856/81 padronizou a classe de exatidão 5 ou 10%, para qualquer corrente secundária, desde 1 a 20 vezes a corrente nominal, e qualquer carga igual ou inferior a nominal. A NBR 6856/81 admite que a corrente máxima deva ser 20 vezes a nominal, não citando o fator de Prof. sobrecorrente. Fernando Belchior Março/2014

50 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) G. FATOR TÉRMICO NOMINAL: É o fator que multiplicado pela corrente primária indica a corrente primária máxima que o TC pode suporta em regime permanente. Os fatores térmicos são : 1,0; 1,2; 1,3; 1,5; 2. G. VALORES NOMINAIS DOS TCs H. CORRENTE TÉRMICA NOMINAL (I th ): É a maior corrente primária que um TC é capaz de suportar durante 1seg., com o secundário curto-circuitado, sem exceder os limites de elevação de temperatura correspondente a sua classe de isolamento. I. CORRENTE DINÂMICA NOMINAL: É o valor da crista da corrente primária que um TC é capaz de suportar, durante o primeiro ciclo com o secundário curto-circuitado. A NBR 6856 cita que o valor da crista é normalmente 2,5 o valor da corrente térmica. Idin= 2,5 I th

51 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) H. ESPECIFICAÇÃO DE TCs Medição: Verificar a aplicação do TC, para se determinar a classe de exatidão. Depois determina-se as cargas em termos de suas potências consumidas Representação da NBR: X é a classe de exatidão e VA a potência. Ex: 0,6C25 Representação ANSI: X é a classe de exatidão e Z a impedância. Para o TC do ex. anterior, com I 2n =5A, P=Z.I 2 -> Z=1Ω -> 0,6B1

52 Proteção: Maneira Antiga: ANSI e ABNT A ANSI utilizava os seguintes termos: Onde: 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) H. ESPECIFICAÇÃO DE TCs H impedância secundária interna elevada (TC do tipo enrolado) L impedância secundária interna baixa (TC do tipo bucha ou janela) X representa o máximo erro de relação especificado em porcentagem (valor 10 ou 2,5), V significa a máxima tensão terminal secundária. O mesma é válido para a letra L.

53 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) H. ESPECIFICAÇÃO DE TCs Maneira atual: A NBR 6856/2009 modificou a especificação de TC s de proteção. É necessário indicar se o TC de proteção deve ser de classe A(alta impedância) ou B (baixa impedância) e também a tensão secundária nominal

54 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) I. POLARIDADE E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS DE TCs Polaridade: sentido das tensões induzidas no primário e secundário. As diversas normas internacionais especificam que os TC s devem ser subtrativos e os terminais marcados como mostrado na tabela a seguir.

55 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) I. POLARIDADE E MARCAÇÃO DOS TERMINAIS DE TCs

56 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) J. RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO Procura-se aplicar a corrente primária I com um valor mais próximo possível dos nominais do TC. Efetuadas as medidas calcula-se os erros.

57 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) J. REPRESENTAÇÃO DAS CORRENTES E RELAÇÕES DE TRANSFORMAÇÃO NOMINAIS DOS TCs Hífen (-): separar as correntes nominais Dois pontos (:): exprimir as relações nominais (X): separar as corrente primárias ou relações obtidas e enrolamentos cujas bobinas devem ser ligadas em série ou paralelo Barra (/): separar correntes primárias ou relações obtidas por meio de derivações.

58 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) L. ORDEM DE GRANDEZA DAS PERDAS DA BOBINA DE CORRENTE

59 6.3. TRANSFORMADORES DE CORRENTE (TC) ESPECIFICAÇÃO DE TCs. O cálculo de potência ê idêntico ao cálculo feito para o TP.. Os condutores secundários devem entrar no cálculo de carga;. Os TC's fornecem isolamento também;. Tipos de TC s: - Enrolamento: primário enrolado; - Barra: circ. primário é uma barra; - Janela; - Bucha; - Núcleo dividido: alicate amperímetro.. As cargas devem ser ligadas em série;. I secundária (5A);. I primária;. Classe de exatidão;. Carga nominal;. Fator térmico - FT x In (Para atingir temperatura limite mantendo-se dentro da precisão) - 1,0; 1,2; 1,3; 1,5; 2,0. Nível de Isolamento;. Corrente térmica nominal chegar à temperatura limite para determinada corrente em 1s;. Corrente din. nominal 2,5 x I th para não destruir o TC, aplicação = 0,5 ciclo;. Polaridade;. Utilização e tipo (externo. interno/janela, bucha, etc.). Há TC's: - Vários núcleos; - Múltipla relação de transformação (vários primários); - Derivação no secundário; - Mixtos.. O aumento de carga se dá pelo aumento da impedância da carga secundária (analisar I 2 = constante).

60 EXERCÍCIOS Especificar um TC para medição de energia elétrica para faturamento a um consumidor energizado em 69 kv, cuja corrente na linha chegará em 80 A no 1º ano de operação, podendo atingir cerca de 160 A, no 2º ano. Os instrumentos elétricos que serão empregados, abaixo indicados, ficarão a 25m do TC e serão ligados ao 2º deste através de fio de cobre 2,5 mm 2. O medidor de kwh com indicador de demanda máxima tipo mecânico apresenta consumo de 1,4 W e 0,8 VAr. O medidor de kvarh, específico para energia reativa, sem indicador de demanda máxima com consumo de 1,4 W e 0,8 VAr. O condutores conduzindo 5 A apresentam um consumo de 6,6 W. Especificar um TC para medição de energia elétrica e controle, sem finalidade de faturamento, sabendo que a tensão entre fases do circuito é de 13,8 kv e que a corrente na linha chegará no máximo a 80 A. Os instrumentos elétricos que serão empregados são: Medidor de kwh com indicador de demanda máxima, consumo 1,4 W, e 0,8 VAr; Medidor de kwh, sem indicador de demanda máxima, acoplado a um autotransformador de defasamento, utilizado para medir kvarh, consumo 1,4 W, e 0,8 VAr; Wattímetro com consumo de 0,7 W e 2,0 VAr; Varmetro com consumo de 0,7 W, e 2,0 VAr; Amperímetro com consumo de 1,5 W, e 0,7 VAr; Fasímetro 2,5 W e 2,0 VAr. Os instrumentos estão instalados a uma distância média de 25 m do TC, com condutor de 2,5 mm 2.

61 Obrigado pela atenção!! FIM

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Avaliação do Sistema de Transformação em Subestações e Painéis de Média Tensão - Operação, Manutenção e Ensaios Eng. Marcelo Paulino Subestações

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA MEDIÇÃO DE GRANDEZAS ELÉTRICAS Por que medir grandezas elétricas? Quais grandezas elétricas precisamos medir? Como medir

Leia mais

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA

AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA AULA 02 REVISÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS TRANSFORMADORES DE MEDIDAS DISJUNTORES DE POTÊNCIA ENE095 Proteção de Sistemas Elétricos de Potência Prof. Luís Henrique Lopes Lima 1 TRANSFORMADORES DE MEDIDAS

Leia mais

Transformadores Para Instrumentos. Prof. Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng.

Transformadores Para Instrumentos. Prof. Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng. Transformadores Para Instrumentos Prof. Carlos Roberto da Silva Filho, M. Eng. Sumário 1. Tipos de Transformadores. 2. Transformadores de Corrente - TCs. 3. Transformadores de Potencial TPs. 4. Ligação

Leia mais

Transformadores trifásicos

Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Transformadores trifásicos Por que precisamos usar transformadores trifásicos Os sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica

Leia mais

DESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

DESTAQUE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Capítulo 0 Transformadores DESTAQE: A IMPORTÂNCIA DOS TRANSFORMADORES EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Os geradores elétricos, que fornecem tensões relativamente baixas (da ordem de 5 a 5 kv), são ligados

Leia mais

Trabalho Prático Nº 6.

Trabalho Prático Nº 6. Trabalho Prático Nº 6. Título: Carga Predominantemente Resistiva, Carga Predominantemente Indutiva e Carga Resistiva e Indutiva em paralelo. Objetivo: Este trabalho prático teve como objetivo montar três

Leia mais

TERMOS PRINCIPAIS UTILIZADOS EM TRANSFORMADORES

TERMOS PRINCIPAIS UTILIZADOS EM TRANSFORMADORES TRANSFORMADOR MONOFÁSICO: São transformadores que possuem apenas um conjunto de bobinas de Alta e Baixa tensão colocado sobre um núcleo. 1 TRANSFORMADOR TRIFÁSICO: São transformadores que possuem três

Leia mais

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações

Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Uma viagem pelas instalações elétricas. Conceitos & aplicações Avaliação do Sistema de Transformação em Subestações e Painéis de Média Tensão - Operação, Manutenção e Ensaios Eng. Marcelo Paulino Sistema

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA TEMA DA AULA EQUIPAMENTOS DA SE PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA COMPONENTES SUBESTAÇÕES OBJETIVOS Apresentar os principais equipamentos

Leia mais

Cap.4 - Medição de Tensão e Corrente Cap. 5 - Medidas com Multímetros Analógicos e Digitais

Cap.4 - Medição de Tensão e Corrente Cap. 5 - Medidas com Multímetros Analógicos e Digitais Universidade Federal de Itajubá UNIFEI Cap.4 - Cap. 5 - Medidas com Multímetros Analógicos e Digitais Prof. Dr. Fernando Nunes Belchior fnbelchior@hotmail.com fnbelchior@unifei.edu.br Medição de Tensão

Leia mais

1.1- DIVISÃO DOS TRANSFORMADORES

1.1- DIVISÃO DOS TRANSFORMADORES Quanto a Finalidade: TRANSFORMADORES 1.1- DIVISÃO DOS TRANSFORMADORES a)transformadores de Corrente; b)transformadores de Potencial; c)transformadores de Distribuição; d)transformadores de Força. Quanto

Leia mais

ISOTRANS IND. DE TRANSFORMADORES LTDA.

ISOTRANS IND. DE TRANSFORMADORES LTDA. ISOTRANS IND. DE TRANSFORMADORES LTDA. TRANSFORMADORES MONOFÁSICOS DE ISOLAÇÃO COM BLINDAGEM APLICAÇÃO Os transformadores monofásicos de isolação com blindagens, magnética e eletrostática, foram desenvolvidos

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TRANSFORMADORES - PERDAS EM VAZIO Potência absorvida pelo transformador quando alimentado em tensão e frequência nominais,

Leia mais

Questão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é:

Questão 3: Três capacitores são associados em paralelo. Sabendo-se que suas capacitâncias são 50μF,100μF e 200μF, o resultado da associação é: Questão 1: A tensão E no circuito abaixo vale: a) 0,5 V b) 1,0 V c) 2,0 V d) 5,0 V e) 10,0 V Questão 2: A resistência equivalente entre os pontos A e B na associação abaixo é de: a) 5 Ohms b) 10 Ohms c)

Leia mais

Figura 8.1 Representação esquemática de um transformador.

Figura 8.1 Representação esquemática de um transformador. CAPÍTULO 8 TRANSFORMADORES ELÉTRICOS 8.1 CONCEITO O transformador, representado esquematicamente na Figura 8.1, é um aparelho estático que transporta energia elétrica, por indução eletromagnética, do primário

Leia mais

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2

Eletrotécnica Geral. Lista de Exercícios 2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEA - Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Eletrotécnica Geral Lista de Exercícios 2 1. Condutores e Dispositivos de Proteção 2. Fornecimento

Leia mais

O Transformador. Outro tipo de transformador encontrado em alguns circuitos é o Toroidal, conforme imagem.

O Transformador. Outro tipo de transformador encontrado em alguns circuitos é o Toroidal, conforme imagem. O Transformador No geral, na maioria das fontes lineares ou analógicas, a primeira etapa (bloco) é composta por um componente básico chamado transformador. O que são os transformadores? Trata-se de um

Leia mais

1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova

1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova EE.UFMG - ESCOLA DE ENGENHARIA DA UFMG CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA ELE 0 - CIRCUITOS POLIFÁSICOS E MAGNÉTICOS PROF: CLEVER PEREIRA 1 a Lista de Exercícios Exercícios para a Primeira Prova

Leia mais

Transformador. Índice. Estrutura

Transformador. Índice. Estrutura Transformador Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Um transformador ou trafo é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um circuito a outro, transformando tensões,

Leia mais

Eng. Everton Moraes. Transformadores

Eng. Everton Moraes. Transformadores Eng. Everton Moraes Eng. Everton Moraes Transformadores 1 Transformadores Sumário INTRODUÇÃO... 3 1. Máquinas Elétricas... 3 1.1. Magnetismo... 3 1.2. Eletromagnetismo... 5 1.3. Solenóide... 5 2. Transformadores

Leia mais

11. Dado o circuito abaixo, determine a capacitância equivalente do circuito, sabendo que:

11. Dado o circuito abaixo, determine a capacitância equivalente do circuito, sabendo que: TÉCNICO EM ELETRICIDADE 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Dado o circuito abaixo, determine a capacitância equivalente do circuito, sabendo que: C1 = 300µF C2 = C3 = 300µF C4 = C5 = C6

Leia mais

Técnico em Eletrotécnica

Técnico em Eletrotécnica Técnico em Eletrotécnica Caderno de Questões Prova Objetiva 2015 01 Em uma corrente elétrica, o deslocamento dos elétrons para produzir a corrente se deve ao seguinte fator: a) fluxo dos elétrons b) forças

Leia mais

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso.

São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. Luciano de Abreu São componentes formados por espiras de fio esmaltado numa forma dentro da qual pode ou não existir um núcleo de material ferroso. É um dispositivo elétrico passivo que armazena energia

Leia mais

-Transformadores Corrente de energização - inrush

-Transformadores Corrente de energização - inrush -Transformadores Corrente de energização - inrush Definição Corrente de magnetização (corrente de inrush) durante a energização do transformador Estas correntes aparecem durante a energização do transformador,

Leia mais

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA

TEMA DA AULA PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TEMA DA AULA EQUIPAMENTOS ELÉTRICAS DE SUBESTAÇÕES PROFESSOR: RONIMACK TRAJANO DE SOUZA TRANSFORMADORES Um transformador (ou trafo) é um dispositivo destinado a transmitir energia elétrica ou potência

Leia mais

6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR

6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR 6. EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM MÉDIA TENSÃO 6.1 DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR Basicamente o transformador da subestação é dimensionado pela demanda da empresa no qual será instalado, porém este

Leia mais

Instalações Elétricas Industriais

Instalações Elétricas Industriais Instalações Elétricas Industriais ENG 1480 Professor: Rodrigo Mendonça de Carvalho Instalações Elétricas Industriais CAPÍTULO 01 INTRODUÇÃO Flexibilidade: admitir mudanças nas localizações dos equipamentos,

Leia mais

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV

Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Comportamento Eletromagnético de Transformadores e Fontes UV Márcio Moraes dos Santos 17/05/2006 RESUMO O presente artigo discutirá importantes aspectos relacionados ao comportamento dos campos eletromagnéticos

Leia mais

Fundamentos de Máquinas Elétricas

Fundamentos de Máquinas Elétricas Universidade Federal do C Engenharia de nstrumentação, utomação e Robótica Fundamentos de Máquinas Elétricas rof. Dr. José Luis zcue uma Regulação de tensão Rendimento Ensaios de curto-circuito e circuito

Leia mais

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT

GUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos

Leia mais

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos

MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos MOTORES ELÉTRICOS Princípios e fundamentos 1 Classificação 2 3 Estator O estator do motor e também constituido por um núcleo ferromagnético laminado, nas cavas do qual são colocados os enrolamentos alimentados

Leia mais

Prof. Cecil M. Fragoso Março de 1993

Prof. Cecil M. Fragoso Março de 1993 Transformadores Teoria e Projeto Apostila original por Prof. Cecil. Fragoso arço de 993 Reedição por Gabriel Gutierrez P. oares Revisão por anoel B. oares aio de 00 Transformadores - Conceito O transformador

Leia mais

INDUTOR DE BLOQUEIO TRIFÁSICO PARA BANCO DE CAPACITORES

INDUTOR DE BLOQUEIO TRIFÁSICO PARA BANCO DE CAPACITORES INDUTOR DE BLOQUEIO TRIFÁSICO PARA BANCO DE CAPACITORES A Energia Elétrica vem se tornando, cada vez mais, um bem muito importante para a Indústria e, sua utilização eficiente deve ser um objetivo importante.

Leia mais

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a

- Para se aumentar a quantidade de líquido (W), para o mesmo copo de chopp, deve-se reduzir a quantidade de espuma (VAr). Desta forma, melhora-se a 6. FATOR DE POTÊNCIA O fator de potência é uma relação entre potência ativa e potência reativa, conseqüentemente energia ativa e reativa. Ele indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada.

Leia mais

DEPT. DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES MÁQUINAS ELÉCTRICAS. Caracterização do Transformador Monofásico em Termos de Circuito Equivalente

DEPT. DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES MÁQUINAS ELÉCTRICAS. Caracterização do Transformador Monofásico em Termos de Circuito Equivalente DEPT. DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA E DE COMPUTADORES MÁQUINAS ELÉCTRICAS Caracterização do Transformador Monofásico em Termos de Circuito Equivalente 1 Primário 220 V c 55 V 55 V 55 V 55 V Secundário Figure

Leia mais

Polaridade e relação em transformadores de potência

Polaridade e relação em transformadores de potência 68 Capítulo V Polaridade e relação em transformadores de potência Por Marcelo Paulino* O objetivo deste capítulo é apresentar os conceitos de polaridade e defasamento angular de transformadores e as metodologias

Leia mais

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP)

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA GERAL I EXPERIÊNCIA: ENERGIA, POTÊNCIA E FATOR DE POTÊNCIA (EP) NOTA RELATÓRIO -.... Grupo:............ Professor:...Data:... Objetivo:............ 1 - Considerações gerais

Leia mais

TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA

TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA TRANSFORMADORES ADRIELLE C. SANTANA Aplicações As três aplicações básicas dos transformadores e que os fazem indispensáveis em diversas aplicações como, sistemas de distribuição de energia elétrica, circuitos

Leia mais

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores e Circuitos Polifásicos ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Alternadores Um gerador é qualquer máquina que transforma energia mecânica em elétrica por meio da indução magnética. Um gerador de corrente

Leia mais

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA

Motores de Indução ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA ADRIELLE DE CARVALHO SANTANA Motores CA Os motores CA são classificados em: -> Motores Síncronos; -> Motores Assíncronos (Motor de Indução) O motor de indução é o motor CA mais usado, por causa de sua

Leia mais

Esquemas de Aterramento. Sérgio Ferreira de Paula Silva

Esquemas de Aterramento. Sérgio Ferreira de Paula Silva Esquemas de Aterramento 1 Aterramento O aterramento é a ligação de um equipamento ou de um sistema à terra, por motivos de proteção ou por exigência quanto ao funcionamento do mesmo. Aterramento de proteção:

Leia mais

Capítulo X Proteção de transformadores Parte II

Capítulo X Proteção de transformadores Parte II 30 Capítulo X Proteção de transformadores Parte II Por Cláudio Mardegan* No capítulo anterior, iniciamos o estudo sobre proteção dos transformadores. Na primeira parte, falamos sobre normas, guias de consulta

Leia mais

A harmonia da atividade industrial com o meio ambiente é um dos objetivos do SENAI.

A harmonia da atividade industrial com o meio ambiente é um dos objetivos do SENAI. Sumário Introdução 5 Princípio de funcionamento do transformador 6 Princípio de funcionamento 7 Transformadores com mais de um secundário 10 Relação de transformação 11 Tipos de transformadores quanto

Leia mais

Boletim Te cnico. Tema: BT006 Comportamento eletromagnético de transformadores UV RESUMO

Boletim Te cnico. Tema: BT006 Comportamento eletromagnético de transformadores UV RESUMO Boletim Te cnico Tema: BT006 Comportamento eletromagnético de transformadores UV Márcio Moraes dos Santos RESUMO O presente artigo discutirá importantes aspectos relacionados ao comportamento dos campos

Leia mais

Transformador Monofásico [de Isolamento]

Transformador Monofásico [de Isolamento] Transformador Monofásico [de Isolamento] Determinação do rendimento para a carga nominal Curva característica do rendimento η = f (S 2 ), para vários factores de potência 1 - Informação Geral A potência

Leia mais

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Automação Contatores para Manobra de Capacitores

Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas. Automação Contatores para Manobra de Capacitores Motores Automação Energia Transmissão & Distribuição Tintas Automação Contatores para Manobra de Capacitores Manobras de Capacitores para Correção do Fator de Potência A linha de contatores especiais CWMC

Leia mais

O que é uma Sobreintensidade?

O que é uma Sobreintensidade? O que é uma Sobreintensidade? Uma sobreintesidade é uma corrente de intensidade superior à nominal. Para este efeito, a intensidade de corrente máxima admissível num condutor é considerada como a sua intensidade

Leia mais

3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010

3 - Sistemas em Corrente Alternada. 1 Considerações sobre Potência e Energia. Carlos Marcelo Pedroso. 18 de março de 2010 3 - Sistemas em Corrente Alternada Carlos Marcelo Pedroso 18 de março de 2010 1 Considerações sobre Potência e Energia A potência fornecida a uma carga à qual está aplicada um tensão instantânea u e por

Leia mais

CONSTRUÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE UBERABA AV. MARANHÃO COM AV. CORONEL ANTÔNIO RIOS, S/N B. UNIVERSITÁRIO

CONSTRUÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE UBERABA AV. MARANHÃO COM AV. CORONEL ANTÔNIO RIOS, S/N B. UNIVERSITÁRIO CONSTRUÇÃO DO FÓRUM DA COMARCA DE UBERABA AV. MARANHÃO COM AV. CORONEL ANTÔNIO RIOS, S/N B. UNIVERSITÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO DA SUBESTAÇÃO ELÉTRICA ELÉTRICO-SUBESTAÇÃO ABRIGADA 2MVA 1/6 NOVO FÓRUM DA

Leia mais

Chaves 3 KU Seccionadoras e Comutadoras

Chaves 3 KU Seccionadoras e Comutadoras haves 3 KU Seccionadoras e omutadoras haves Seccionadoras e omutadoras Seccionadoras s chaves Seccionadoras E tipo 3KU1, para cargas de 12 a 1000 em 00 Vca 0- Hz, são apropriadas para uso como chaves gerais

Leia mais

Multimedidor de Grandezas Elétricas MD4040

Multimedidor de Grandezas Elétricas MD4040 Multimedidor de Grandezas Elétricas MD4040 MD4040 MD4040/TC Análise de metas e rateio de custos de energia; Leituras instantâneas em amplo display digital; Indicação de tensão de fase e tensão de linha;

Leia mais

Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados

Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados Introdução Circuitos Elétricos Circuitos Magneticamente Acoplados Alessandro L. Koerich Engenharia de Computação Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Os circuitos que estudamos até o momento

Leia mais

Incerteza. Geralmente não conseguimos obter um valor exato para a medida de uma grandeza física. Medidas Elétricas

Incerteza. Geralmente não conseguimos obter um valor exato para a medida de uma grandeza física. Medidas Elétricas Incerteza Geralmente não conseguimos obter um valor exato para a medida de uma grandeza física. Medidas Elétricas TE215 Laboratório de Eletrônica I Engenharia Elétrica Fatores que influenciam o processo

Leia mais

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua

Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua Experiência IV Levantamento da Característica de Magnetização do Gerador de Corrente Contínua 1. Introdução A máquina de corrente contínua de fabricação ANEL que será usada nesta experiência é a mostrada

Leia mais

TRANSFORMADOR. A figura 1 mostra o esquema de um transformador básico.

TRANSFORMADOR. A figura 1 mostra o esquema de um transformador básico. TRAFORMADOR O transformador é constituído basicamente por dois enrolamentos que, utilizando um núcleo em comum, converte primeiramente e- nergia elétrica em magnética e a seguir energia magnética em elétrica.

Leia mais

EXPERIÊNCIA 8 TRANSFORMADORES, CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA E FATOR DE POTÊNCIA

EXPERIÊNCIA 8 TRANSFORMADORES, CIRCUITOS EM CORRENTE ALTERNADA E FATOR DE POTÊNCIA EXPEÊNA 8 ANSFOMADOES, UOS EM OENE AENADA E FAO DE POÊNA 1 NODUÇÃO O transformador é um dispositivo elétrico que permite modificar a amplitude de tensões e correntes onsiste basicamente de duas bobinas

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Electrónica Industrial e Computadores 2006/2007 Máquinas Eléctricas - Exercícios

Mestrado Integrado em Engenharia Electrónica Industrial e Computadores 2006/2007 Máquinas Eléctricas - Exercícios Mestrado Integrado em Engenharia Electrónica Industrial e Computadores 2006/2007 Máquinas Eléctricas - Exercícios Nome Nº ATENÇÃO: A justificação clara e concisa das afirmações e cálculos mais relevantes

Leia mais

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100.

Analisando graficamente o exemplo das lâmpadas coloridas de 100 W no período de três horas temos: Demanda (W) a 100 1 100 100. Consumo Consumo refere-se à energia consumida num intervalo de tempo, ou seja, o produto da potência (kw) da carga pelo número de horas (h) em que a mesma esteve ligada. Analisando graficamente o exemplo

Leia mais

. analogamente. Np Ns. a = Ns

. analogamente. Np Ns. a = Ns - Transformadores O transformador é um equipamento elétrico formado por bobinas isoladas eletricamente em torno de um núcleo comum. A bobina que recebe energia de uma fonte ca é chamada de primário. A

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS Curso Profissional de Técnico de Inst. Elétricas 2012/2013 Eletricidade e Eletrónica (117 h 156t)

PLANIFICAÇÃO ANUAL DE CONTEÚDOS Curso Profissional de Técnico de Inst. Elétricas 2012/2013 Eletricidade e Eletrónica (117 h 156t) Eletricidade e Eletrónica (117 h 1t) Total de Aulas Previstas ( min) 1 1º Período - 13 SET / 1 DEZ 2º Período - 3 JAN / 1 MAR 1 3º Período - 2 ABR / 0 Módulo : - Transístor Bipolar - (27h / 3t) Conhecer

Leia mais

Eletrotécnica. Comandos Elétricos

Eletrotécnica. Comandos Elétricos Eletrotécnica Comandos Elétricos Teoria e Aplicações Escola Técnica de Brasília - ETB Prof. Roberto Leal Ligação de Motores 1 Motor Elétrico Transformar energia elétrica em energia mecânica Motores de

Leia mais

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006

Estabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br

Leia mais

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO

MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO MANUAL DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO Renz Multimedidor MGG-92 ÍNDICE 1.0 INTRODUÇÃO 3 1.1 Aplicação 2.0 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 2.1 Mecânicas 2.2 Elétricas 2.3 Grandezas Elétricas medidas e/ou calculadas 3.0

Leia mais

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT

CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT CAPACITORES IMPREGNADOS X CAPACITORES IMERSOS (PPM) EM BT 1 - Objetivos: Este trabalho tem por objetivo apresentar as principais características técnicas dos capacitores convencionais do tipo imerso em

Leia mais

20 m. 20 m. 12. Seja L a indutância de uma linha de transmissão e C a capacitância entre esta linha e a terra, conforme modelo abaixo:

20 m. 20 m. 12. Seja L a indutância de uma linha de transmissão e C a capacitância entre esta linha e a terra, conforme modelo abaixo: ENGENHEIRO ELETRICISTA 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Um sistema de proteção contra descargas atmosféricas do tipo Franklin foi concebido para prover a segurança de uma edificação

Leia mais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais

LEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia

Leia mais

TRANSFORMADORES MEDIÇÃO DA RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO

TRANSFORMADORES MEDIÇÃO DA RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO L 5 - Circuitos létricos TRASFORMADORS MDÇÃO DA RLAÇÃO D TRASFORMAÇÃO "ão se pode ensinar alguma coisa a alguém, pode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmo. Galileu Galilei RSMO O objetivo deste

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 18

PROVA ESPECÍFICA Cargo 18 27 PROVA ESPECÍFICA Cargo 18 QUESTÃO 41 De acordo com a NBR 5410, em algumas situações é recomendada a omissão da proteção contra sobrecargas. Dentre estas situações estão, EXCETO: a) Circuitos de comando.

Leia mais

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda.

Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Equipamentos Elétricos e Eletrônicos de Potência Ltda. Confiança e economia na qualidade da energia. Recomendações para a aplicação de capacitores em sistemas de potência Antes de iniciar a instalação,

Leia mais

Auto - Transformador Monofásico

Auto - Transformador Monofásico Auto - Transformador Monofásico Transformação de Tensão Transformação de tensão para várias tensões de entrada: U 2, U 3, U 23 = f (U 1 ) 1.1. - Generalidades A função do transformador é transformar a

Leia mais

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas

Tipos de linhas. Sumário Linhas Elétricas Dimensionamento. Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Tipos de linhas Sumário Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Instalação dos condutores Aspectos Gerais Características Tipos de Linhas Os cabos multipolares só deve conter os condutores de um

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Princípios de Instrumentação Biomédica. Módulo 4 Universidade Federal do Rio de Janeiro Princípios de Instrumentação Biomédica Módulo 4 Faraday Lenz Henry Weber Maxwell Oersted Conteúdo 4 - Capacitores e Indutores...1 4.1 - Capacitores...1 4.2 - Capacitor

Leia mais

Boletim Te cnico. Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV

Boletim Te cnico. Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV Boletim Te cnico Tema: BT002 Fontes para lâmpadas UV As fontes para lâmpadas ultravioleta são os circuitos de potência responsáveis pela alimentação das lâmpadas de média pressão. São também conhecidas

Leia mais

Proteção de cabos. o valor da relação Uo/U, que representa o quanto o cabo suporta de sobretensão fase-terra (Uo) e entre fases (U).

Proteção de cabos. o valor da relação Uo/U, que representa o quanto o cabo suporta de sobretensão fase-terra (Uo) e entre fases (U). 32 Apoio Proteção e seletividade Capítulo XII Proteção de cabos Por Cláudio Mardegan* Falando em proteção de cabos, este capítulo abordará de proteção deve ficar, no máximo, igual ao valor de alguns critérios

Leia mais

Critérios Construtivos do Padrão de Entrada

Critérios Construtivos do Padrão de Entrada Notas: Critérios Construtivos do Padrão de Entrada A fiação do ramal de saída deve ser a mesma fiação do ramal de entrada. O padrão de entrada na zona rural deverá ficar no mínimo de 10 metros e no máximo

Leia mais

Eletricidade Aplicada à Informática

Eletricidade Aplicada à Informática Professor: Leonardo Leódido Ligações Elétricas Sumário Dispositivos Eletro-Eletrônicos Dispositivos de Medição Dispositivos Eletro-Eletrônicos Resistência Todo elemento em um circuito oferece um certa

Leia mais

COMUNICADO TÉCNICO Nº 02

COMUNICADO TÉCNICO Nº 02 COMUNICADO TÉCNICO Nº 02 Página 1 de 1 ALTERAÇÕES NAS TABELAS PARA DIMENSIONAMENTO DOS PADRÕES DE ENTRADA DE BAIXA TENSÃO DE USO INDIVIDUAL 1.OBJETIVO Visando a redução de custos de expansão do sistema

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO 6: Máquina Síncrona em Barramento Infinito Objetivo: Verificar, experimentalmente, como é feita a ligação de um gerador síncrono no barramento infinito. Teoria: As necessidades de energia elétrica

Leia mais

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA *

MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * MANUTENÇÃO ELÉTRICA INDUSTRIAL * ENROLAMENTOS P/ MOTORES CA * Vitória ES 2006 7. ENROLAMENTOS PARA MOTORES DE CORRENTE ALTERNADA A maneira mais conveniente de associar vários condutores de um enrolamento

Leia mais

Em termos de estrutura, um transformador é composto essencialmente pelas seguintes partes:

Em termos de estrutura, um transformador é composto essencialmente pelas seguintes partes: ransformadores são equipamentos utilizados na transformação de valores de tensão e corrente, além de serem usados na modificação de impedâncias em circuitos eléctricos. Inventado em 1831 por Michael Faraday,

Leia mais

APRESENTAÇÃO... 13. Unidade 1: Revisão de eletricidade básica. 1.1 Primeiras palavras... 17. 1.2 Problematizando o tema... 17

APRESENTAÇÃO... 13. Unidade 1: Revisão de eletricidade básica. 1.1 Primeiras palavras... 17. 1.2 Problematizando o tema... 17 ........... Sumário APRESENTAÇÃO.... 13 Unidade 1: Revisão de eletricidade básica 1.1 Primeiras palavras.... 17 1.2 Problematizando o tema... 17 1.3 Texto básico para estudos.... 17 1.3.1 Tensão Contínua

Leia mais

APÊNDICE B. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRBDA-HAW560-75kW

APÊNDICE B. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRBDA-HAW560-75kW APÊNDICE B Ensaio da Performance do Protótipo MATRBDA-HAW560-75kW 282 LABORATÓRIO DE ENSAIOS ELÉTRICOS - BAIXA TENSÃO WEG MÁQUINAS RELATÓRIO DE ENSAIO DE PROTÓTIPO MATRBDA 560 POTÊNCIA: 75KW / 25KW TENSÃO

Leia mais

ENGENHEIRO ELETRICISTA

ENGENHEIRO ELETRICISTA ENGENHEIRO ELETRICISTA QUESTÃO 01 O projeto de uma S.E. consumidora prevê dois transformadores, operando em paralelo, com as seguintes características: 500kVA, 13800//220/127V, Z = 5% sob 13.8KV; I n =

Leia mais

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ

13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Instalações Elétricas Professor Luiz Henrique Alves Pazzini 104 13.1 - Introdução 13 - INSTALAÇÕES DE FORÇA MOTRIZ Existem três configurações básicas para alimentação de motores que operam em condições

Leia mais

MULTIMETRO DIGITAL Série DMK20 DMK50

MULTIMETRO DIGITAL Série DMK20 DMK50 MULTIMETRO DIGITAL Série DMK20 DMK50 MANUAL TÉCNICO DE INSTALAÇÃO Manual DMK20 DMK50 rev01-04 1 / 1 8/10/2004 1. INTRODUÇÃO Dimensões compactas 96x96 mm 4 displays a LED Simplicidade na instalação e programação

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 3: Gerador síncrono. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 3: Gerador síncrono Exercícios 3.1 Dois geradores síncronos estão montados no mesmo eixo e devem fornecer tensões em 60 Hz e 50 Hz, respectivamente. Determinar

Leia mais

Portaria Inmetro nº 159, de 09 de maio de 2007.

Portaria Inmetro nº 159, de 09 de maio de 2007. Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO Portaria Inmetro nº 159, de 09 de maio

Leia mais

MODELOS: TRANSFORMADORES DE CORRENTE RH-80 RH-80B(500A) RH-80B(800A) RH-100 RH-40 RH-70 RH-78 RH-90 RH-120

MODELOS: TRANSFORMADORES DE CORRENTE RH-80 RH-80B(500A) RH-80B(800A) RH-100 RH-40 RH-70 RH-78 RH-90 RH-120 TRANSFORMADORES DE CORRENTE MODELOS: RH-80 RH-80B(500A) RH-80B(800A) RH-100 RH-40 RH-70 RH-78 RH-90 RH-120 www.anzo.com.br - contato@anzo.com.br 0 Modelo RH - 80 Os TC s foram desenvolvidos com características

Leia mais

Instalações Elétricas

Instalações Elétricas Instalações Elétricas Eletricidade Instalações Elétricas Aula 01 Prof. Luiz Fernando Laguardia Campos 2 Modulo Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina Cora Coralina Concessionária

Leia mais

DECISÃO TÉCNICA DT-025/2013 R-00

DECISÃO TÉCNICA DT-025/2013 R-00 DIRETORIA TÉCNICA PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DA REDE /2013 DECISÃO TÉCNICA /2013 R- PARA FORMAR UM BANCO TRIFÁSICO FOLHA DE CONTROLE I APRESENTAÇÃO A presente Decisão Técnica apresenta critérios para instalação

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES:

9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9. MANUTENÇÃO DE TRANSFORMADORES: 9.1 OTIMIZAÇÃO E MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO DOS TRANSFORMADORES Os transformadores são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo

Leia mais

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima

Leia mais

Manual Técnico. Transformadores de potência. Revisão 5 ÍNDICE

Manual Técnico. Transformadores de potência. Revisão 5 ÍNDICE Página 1 de 10 Manual Técnico Transformadores de potência Revisão 5 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO...2 2 RECEBIMENTO...2 3 INSTALAÇÃO...3 3.1 Local de instalação...3 3.2 Ligações...3 3.3 Proteções...7 4 MANUTENÇÃO...9

Leia mais

Geração, Transmissão e Distribuição de EE

Geração, Transmissão e Distribuição de EE Geração, Transmissão e de EE Instalações Elétricas Profs. Alexandre Mota / Lia Mota 1 o Semestre de 2011 ENERGIA 2 Muitas formas de energia na natureza: térmica, luminosa, cinética e potencial (energia

Leia mais

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA - lista de exercícios sobre transformadores antonioflavio@ieee.org

CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA - lista de exercícios sobre transformadores antonioflavio@ieee.org 1ª. Questão Considere as seguintes impedâncias e tensões de um transformador cuja potência nominal é S N. Z AT : impedância de dispersão, referida à alta tensão, em ohms; Z BT : impedância de dispersão,

Leia mais

Capítulo IV. Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração. Aterramento do neutro

Capítulo IV. Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração. Aterramento do neutro 60 Capítulo IV Aterramento de sistemas elétricos industriais de média tensão com a presença de cogeração Paulo Fernandes Costa* Nos três capítulos anteriores, foram discutidos os aspectos da escolha e

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL Física Experimental III - Medidas Elétricas Objetivo O objetivo desta prática é aprender a fazer medições de resistência, tensão

Leia mais

ESTUDO DE PROTEÇÃO METODOLOGIA DE CÁLCULO. SUBESTAÇÕES DE 15kV

ESTUDO DE PROTEÇÃO METODOLOGIA DE CÁLCULO. SUBESTAÇÕES DE 15kV ESTUDO DE PROTEÇÃO METODOLOGA DE CÁLCULO SUBESTAÇÕES DE 5kV Elaborado por Carlos Alberto Oliveira Júnior Maio 26 ÍNDCE. Obtenção dos dados...2.. Documentos necessários...2.2. Dados necessários...2 2. Cálculo

Leia mais