REVOLTA DOS NEGROS DO QUEIMADO INSURREIÇÃO DOS NEGROS EM BUSCA DA LIBERDADE NO DISTRITO DO QUEIMADO, ESPÍRITO SANTO

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1 REVOLTA DOS NEGROS DO QUEIMADO INSURREIÇÃO DOS NEGROS EM BUSCA DA LIBERDADE NO DISTRITO DO QUEIMADO, ESPÍRITO SANTO Clério José Borges Queimado é um Distrito da Serra, Espírito Santo, Brasil. Possui uma área de 77 quilômetros quadrados e fica a sudoeste do Município. Ao ser criada a Freguesia pertencia a Vitória, passando para Serra somente em 31 de Dezembro de Possuiu sua primeira Escola Pública em ato oficial de 12 de abril de 1847, cuja inauguração foi a 24 de abril do mesmo ano. Teve uma Escola Feminina inaugurada em 4 de agosto de Pela Resolução N.º 4, de 26 de dezembro de 1889, passou a prerrogativa de Vila, mas só foi elevada em 11 de novembro de O local tem esse nome por ser um lugar muito quente e onde havia muitas queimadas. Com o surgimento do Porto do Una (preto) no rio Santa Maria, o local passou a ser denominado de Queimado, com referência ao Porto do Una (o Porto do Una - preto - do Queimado), no lugar onde havia várias queimadas. A antiga freguesia de São José do Queimado, que pertencia a Comarca de Vitória, no dia 19 de março de 1849, foi palco de uma Insurreição de Negros Escravos, a Revolta do Queimado. Uma negociação pela liberdade, que teria sido firmada oralmente, envolvendo um Frei Italiano, Gregório José Maria de Bene e os Negros Escravos.

2 Um acordo pela libertação em troca de préstimos na construção de uma Igreja Católica e o impasse causado pelo padre, que não teria cumprido suas promessas, acabou resultando em ação violenta por parte dos Escravos e uma cruel e sanguinária repressão por parte das forças legalistas, culminando na prisão, em fuga da cadeia, em açoites de 200 a chibatadas em vários negros e enforcamento de dois dos líderes da Revolta, os negros heróis de uma luta libertária. Nos dias atuais sabe-se historicamente que a Insurreição do Queimado, na verdade foi uma Revolta. Um audacioso plano de libertação, arquitetado por Elisiário, Chico Prego, João Pequeno e João da viúva Monteiro, os quais não se conformando com a miserável condição de escravo e os sofrimentos físicos e humilhações sofridas elaboram um plano de libertação para o dia da inauguração da Igreja de São José, com o objetivo de obrigar o padre Frei Gregório a conceder-lhes a alforria, ou seja, a liberdade. A Revolta do Queimado foi a maior insurreição negra ocorrido no Estado do Espírito Santo e um marco na história da Negritude Capixaba. Referência da resistência negra nos tempos da escravidão. CRIAÇÃO DA FREGUESIA A Freguesia de São José do Queimado foi criada pela resolução provincial nº 9, de 27 de julho de 1846, anexado ao Município de Vitória, no Espírito Santo. Segundo o historiador José Francisco de Assis, "a localidade de São José do Queimado se formou como todas as outras. A beira do rio Santa Maria foi aberta a primeira lareira. Rolara por terra a braúna (árvore nativa) para esteio (construção da peça de madeira usada para segurar ou escorar) do casebre, retirado o cipó para amarrar as ripas feitas de palmito, e as folhas deste para a cobertura. Vieram depois outras habitações e surgiram

3 as grandes fazendas, vindo o arraial, por fim o distrito, a vila." (ASSIS, 1948, p.48). Algumas publicações informam que a data da criação da Freguesia seria 27 de Agosto. A data de 27 de Julho de 1846 consta de um ofício do Presidente da Província, Antônio Joaquim de Siqueira ao Bispo do Rio de Janeiro, datado de 8 de março de 1848, onde consta, "(...) Julgo, porém do meu dever informar a V. Exa., que por Lei Provincial, de 27 de julho de 1846, decretada antes da minha administração foi elevado o sobredito lugar a Freguesia, como V. Exa. verá cópia junta, e que nele está sendo construído por aquele Missionário, à custa dos Fiéis, e por meio de suas exortações, um majestoso templo, de pedra e cal, que tem de ser dedicado ao patriarca São José, exercitando a admiração de todos, por sua grandeza, e por se estar fazendo, pudesse dizer, no centro da pobreza. Já vi essa Igreja, e creio que concluída será uma das mais importantes da Província." (Fonte: Secretaria de Governo, livro 132 In: ROSA, Afonso Cláudio de Alvarenga. 1979, p ). Queimado em 1849 possuía um total de 5000 habitantes e estava situado à margem do Rio Santa Maria da Vitória, onde havia um porto chamado Porto do Una, (Negro), um importante entreposto (depósito) comercial, onde era embarcada, em canoas que comportavam mais de cem sacas de café, a produção da região da Serra e onde eram desembarcados os produtos importados que atendiam às necessidades locais. Trafegavam canoas carregadas de café, farinha de mandioca, cana-de-açúcar, milho, feijão. O rio servia como via para o transporte em geral, inclusive para a integração de Vitória com a Serra e com o Norte do Espírito Santo.

4 Na época, século XIX, a Freguesia do Queimado limitavase com a Freguesia da Serra pelo rio Tangui e Porto do Una, seguindo a margem do brejo até a ponte do mesmo nome e, em linha reta, até a estrada de São João, na ladeira das pedras, compreendendo Itapocu e todo o Caioba. Parecia que o destino reservava certa importância ao povoado do Queimado, não obstante a pobreza do lugar. Mas um lento e irremediável processo de decadência econômica e despovoamento, iniciado já na segunda metade do século XIX, frustrou esta possibilidade. Hoje, no local onde se localizava a vila, os únicos testemunhos visíveis do engenho humano são as ruínas da Igreja de São José. A Freguesia do Queimado ao ser criada pertencia a Vitória. Somente pelo Decreto Lei Estadual nº , de 31 de Dezembro de 1943, Queimado foi desmembrado do município de Vitória sendo anexado ao município de Serra. Queimado hoje é um Distrito da Serra, um dos Municípios que compõem a área periférica da Grande Vitória, no Estado do Espírito Santo. A Aldeia de Nossa Senhora da Conceição da Serra tinha sido elevada à Freguesia por Carta Régia em 1724, mas a Freguesia somente foi instalada na Serra sede, em 1769, depois de construída a igreja nova, matriz que tinha por filial a ermida de São José, localizada no Queimado. O termo ermida significa uma pequena igreja ou capela, normalmente localizada fora das povoações ou em lugares ermos. O NEGRO E SUA LUTA CONTRA A OPRESSÃO No ano de 1849, no período Imperial do Brasil, o escravo negro, no Espírito Santo era usado na produção agrícola. Os grandes fazendeiros usavam a mão de obra escrava para trabalhar, principalmente nas lavouras de cana-deaçúcar, café e milho e viviam como a população escrava

5 brasileira, humilhados e submetidos a castigos cruéis e desumanos, ansiando por liberdade, em condições onde fugas, aquilombamentos e revoltas eram constantes. No dia 19 de março de 1849 aconteceu um movimento de libertação dos escravos, na Vila de São José do Queimado, localizada ao norte de Vitória, nas proximidades do rio Santa Maria. O rio Santa Maria da Vitória servia de transporte para homens e mercadorias com destino ao interior do Espírito Santo. Como, na época, a Escravidão existia de acordo com a lei, ou seja, era legal, qualquer movimento contra a Escravidão e pela liberdade do negro era um ato ilegal e assim a atitude dos negros foi denominada de Insurreição do Queimado. Insurreição é o ato de se insurgir, ir contra a lei, sublevar. Principal movimento contra a escravidão ocorrido no Espírito Santo na época do Brasil Imperial, a Insurreição de Queimado é o resultado da construção de um processo político de conquistas. Um fato, que resultou na interpretação de uma promessa que não foi cumprida fez estourar uma grande revolta pela liberdade. Uma promessa de liberdade, feita pelo Frei Italiano Gregório José Maria de Bene. A fonte primária e os principais relatos da história do Queimado são baseadas em correspondências da época trocadas por autoridades civis e religiosas e no livro "A Insurreição de Queimado", de Afonso Cláudio de Freitas Rosa, escrito em Afonso Cláudio era na época um jovem advogado de 25 anos, nascido dez anos após o levante, filho de uma família escravocrata proprietária de uma grande fazenda no distrito de Mangaraí, Santa Leopoldina, distante poucos quilômetros do Queimado e onde se refugiaram muitos dos negros após o fracasso da revolta.

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