Tributação e Produtividade no Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tributação e Produtividade no Brasil"

Transcrição

1 Tributação e Produtividade no Brasil Seminário: Centro de Finanças do Insper Bernard Appy Novembro de 2017

2 Introdução O que é um bom sistema tributário? 2 As características de um bom sistema tributário estão bem estabelecidas na literatura Simplicidade para os contribuintes Neutralidade, de modo a não prejudicar a organização eficiente da produção Transparência, para que os contribuintes saibam quanto pagam de impostos Equidade horizontal e vertical Um bom sistema tributário também deve deixar pouca margem para a evasão

3 Introdução Disfunções do sistema tributário brasileiro 3 O sistema tributário brasileiro não tem nenhuma das características desejáveis de um bom sistema tributário As consequências das disfuncionalidades de nossa estrutura tributária são de várias ordens: Redução da produtividade e da competitividade Redução dos investimentos Distorções distributivas Situações equivalentes são tributadas de forma distinta Pessoas de alta renda são pouco tributadas Falta de transparência, prejudicando a responsabilidade política

4 Introdução Tributação e produtividade 4 As deficiências na estrutura do sistema tributário afetam a produtividade e a eficiência de várias formas Distorções alocativas - Forma de organização da produção - Setorial / Geográfica / Porte das empresas / Trabalho formal vs informal / Intermediação - Preços relativos (perda de bem estar) Redução dos investimentos - Insegurança jurídica - Aumento de custo Há fortes indícios de que os problemas no Brasil são muito maiores que em outros países

5 5 Problemas Gerais: Litigiosidade e Custo de Conformidade

6 Litigiosidade Problemas no Brasil 6 Contencioso tributário no Brasil é um dos mais elevados (senão o mais elevado) do mundo Matérias em litígio tributário alcançam cerca de R$ 4 trilhões - Parte relevante deste valor deve-se a créditos podres, que nunca serão recuperados (R$ 1,5 tri a R$ 2 tri) Consequências do elevado grau de litígio Custo para as empresas e o fisco Insegurança jurídica Há vários motivos para o algo grau de litígio tributário no país Complexidade da legislação tributária Excessiva constitucionalização de matérias tributárias Deficiências do processo administrativo tributário - Processo ineficaz de solução de conflitos e de processamento de diferenças de interpretação

7 Litigiosidade Estimativa do valor do contencioso 7 Estimativa do contencioso tributário (R$ bilhões) União Dívida Ativa (a) Administrativo federal (CARF e DRJs) (b) 780 Disc. judic. com suspensão exigibil. créditos 500 Estados e municípios Dívida Ativa 700 Tribunais administrativos 300 Valor total memo: Contencioso/PIB (c) 66% Fonte: (a) Meirelles (2016); (b) RFB; demais: estimativa de especialistas. Data da informação: (a) nov 2016; (b) fev/2016; demais: (c) Base: PIB estimado para Elaboração própria.

8 Custo de conformidade tributária Problemas no Brasil 8 Segundo o Banco Mundial o Brasil é o campeão mundial em tempo despendido no cumprimento de obrigações tributárias Brasil: horas / Bolívia (2º colocado): horas / Mediana dos países pesquisados: 206 horas - Ainda que metodologia do Banco Mundial seja questionável, resultado indica que há problemas Razões para o elevado custo de conformidade Complexidade da legislação tributária (p. ex. subst. tribut.) Elevada autonomia federativa em matérias tributárias Custo para as empresas e o fisco é muito elevado Custo é proporcionalmente maior para empresas de menor porte sujeitas ao regime normal de tributação

9 9 Tributos sobre Bens e Serviços

10 Tributos sobre bens e serviços Introdução e modelo do IVA 10 As distorções que mais afetam a produtividade resultam do modelo de tributação de bens e serviços Problemas não existiriam caso tributação fosse feita através de um bom IVA, imposto não cumulativo cuja incidência independe da forma de organização da produção Exemplo de incidência de um IVA IVA não cumulativo Valor da Alíquota Débito Crédito Imposto venda (A) (B) (C= A*B) (D) devido (C-D) Etapa % Etapa % Produto final % Tributação total 40

11 Tributos sobre bens e serviços Fragmentação da base de incidência 11 No Brasil há quatro tributos sobre bens e serviços com base fragmentada levando a diferentes incidências setoriais A grande maioria dos países tem apenas um IVA Em um bom IVA a base de incidência é ampla, alcançando todos os bens e serviços Indústria Comércio Serviços Agropecuária Construção Civil Padrão de incidência tributária setorial IPI ICMS ISS PIS/Cofins Ñ Cumul. Cumul

12 Tributos sobre bens e serviços Má alocação setorial da produção 12 A diferença de incidência setorial afeta a forma de organização da produção Forma de construção de edifícios é um exemplo - Valor agregado no canteiro paga ISS (5% no máximo) e PIS/Cofins cumulativo (3,65%) - Valor agregado na indústria paga ICMS (12% em SP), PIS/Cofins cumulativo (9,75%) e pode pagar IPI Todos os quatro tributos têm uma enorme diversidade de alíquotas efetivas, além de múltiplos benefícios tributários e regimes especiais Grau de distorção alocativa e de preços relativos é enorme Os IVAs modernos têm apenas uma alíquota (e os antigos poucas) e os melhores não têm qualquer exceção

13 Tributos sobre bens e serviços Má alocação geográfica da produção 13 Guerra fiscal e incentivos regionais levam a alocação geográfica ineficiente Guerra fiscal só é possível por conta de tributação na origem Ilegalidade dos benefícios gera insegurança jurídica No IVA a tributação é feita no destino Exemplo de tributação do ICMS em uma operação interestadual a) sem guerra fiscal b) com guerra fiscal Estado A Estado B Estado C Estado B Valor da oper.: 100 Valor da oper.: 150 Valor da oper.: 100 Valor da oper.: 150 Alíquota ICMS: 12% Alíquota ICMS: 18% Alíquota ICMS: 12% Alíquota ICMS: 18% Débito ICMS: 12 Débito ICMS: 27 Débito ICMS: 12 Débito ICMS: 27 Crédito ICMS: 0 Crédito ICMS: 12 Crédito ICMS: 0 Crédito ICMS: 12 Créd. presumido: 8 ICMS devido: 12 ICMS devido: 15 ICMS devido: 4 ICMS devido: 15 ICMS total: 27 ICMS total: 19

14 Tributos sobre bens e serviços Outros problemas 14 Cumulatividade induz verticalização artificial da produção e onera investimentos e exportações Tributos puramente cumulativos (ISS) Regime de crédito físico Restrições ao ressarcimento de créditos acumulados Regime de base contra base do PIS/Cofins induz fragmentação artificial da produção Abuso na substituição tributária desincentiva formas eficientes de comercialização Os bons IVAs garantem o ressarcimento integral e tempestivo dos créditos ( crédito financeiro ) e não têm substituição tributária para a frente

15 Tributos sobre bens e serviços Exemplo de cumulatividade 15 Por conta da cumulatividade, cadeias curtas recolhem menos tributos que cadeias longas a) Exemplo de tributação - cadeia longa (não verticalizada) IVA não cumulativo Imposto cumulativo Valor da Alíquota Débito Crédito Imposto Alíquota Imposto venda (A) (B) (C= A*B) (D) devido (C-D) (E) devido (A*E) Etapa % % 7 Etapa % % 14 Produto final % % 28 Tributação total b). Exemplo de tributação - cadeia curta (verticalizada) IVA não cumulativo Imposto cumulativo Valor da Alíquota Débito Crédito Imposto Alíquota Imposto venda (A) (B) (C= A*B) (D) devido (C-D) (E) devido (A*E) Etapa % % 7 Etapa 2 e final % % 28 Tributação total 40 35

16 Tributos sobre bens e serviços Extrafiscalidade 16 Os tributos sobre bens e serviços são utilizados com vários objetivos extrafiscais (sociais, regionais e setoriais) Tributos gerais sobre bens e serviços não são bons instrumentos para alcançar fins extrafiscais Diferenciação na tributação traz complexidade, distorções, fraudes e contencioso Outros instrumentos (principalmente orçamentários) são mais eficientes para alcançar estes objetivos Um imposto seletivo pode ser utilizado para tributar bens e serviços com externalidades negativas Os melhores IVAs do mundo não são utilizados com nenhum objetivo extrafiscal

17 Tributos sobre bens e serviços Seletividade (cesta básica) 17 Fonte: IBGE. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008.

18 18 Regimes Simplificados de Tributação para MPEs

19 Regimes simplificados Impactos sobre a produtividade 19 O Brasil possui três regimes simplificados de tributação para pequenos negócios, com limites extremamente elevados Lucro Presumido (receita anual < R$ 78 milhões) SIMPLES (receita anual < R$ 3,6 milhões) MEI (receita anual < R$ 60 mil) Impactos negativos sobre a produtividade Indução a formas de organização ineficientes Manutenção de pequenos negócios improdutivos Baixo (ou nulo) impacto sobre formalização Impactos distributivos injustificáveis Favorecimento a negócios com altas margens Não há, nos países da OCDE, qualquer regime de tributação de MPEs que tenha o alcance do SIMPLES e do Lucro Presumido

20 Regimes simplificados Exemplo de impacto 20 Exemplo de incidência tributária para um prestador de serviços 1 Empregado 2 Sócio de empresa L. Presumido Simples 3 A. Valor do serviço prestado B. Tributos pagos pela empresa Tributos Exceto folha Folha (exceto FGTS) FGTS C. Tributos pagos pela pessoa física INSS empregado/conta própria IRPF (retido na fonte) D. Remuneração líquida (A-B-C) E. Total tributos pagos (B+C) Notas: (1) Valores consideram como custo para a empresa apenas a remuneração do empregado/sócio e os tributos. (2) Empresa do lucro real (supõe-se que a empresa não tem lucro). (3) Considera-se a incidência com base no Anexo III da Lei Complementar 123/2006. (4) Supõe-se pagamento de ISS por valor fixo trimestral, com base na legislação do Município de São Paulo.

21 Regimes simplificados Distorções resultantes da tributação do faturamento 21 Custo dos tributos relativamente ao lucro real Comércio - margem 50% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Receita (R$/mês) Simples Lucro Pres. Lucro Real

22 Regimes simplificados Distorções resultantes da tributação do faturamento 22 Custo dos tributos relativamente ao lucro real 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% Comércio - margem 25% 0% Receita (R$/mês) Simples Lucro Pres. Lucro Real

23 Regimes simplificados Quem se beneficia? 23 Renda líquida dos proprietários da empresa (R$ mil)

24 24 Tributos sobre a Folha de Salários

25 Tributos sobre a folha de salários Distorções 25 A elevada tributação da folha de salários dificulta a formalização de trabalhadores de baixa renda, com impactos negativos sobre a produtividade Problema é agravado pela existência de benefícios assistenciais semelhantes aos previdenciários e pela multiplicidade de regimes de contribuição - Rural (segurado especial) / SIMPLES / MEI / etc. Possibilidade de arbitragem entre regimes gera distorções alocativas Contribuição das empresas sobre o valor dos salários que excede o teto do salário de contribuição é um dos principais motivos para a pejotização

26 Tributos sobre a folha de salários Exemplo de incidência para uma empresa padrão 26 Incidência sobre a folha de uma empresa típica Mínimo Máximo Total 42,3% 50,8% Contribuições da empresa (salário integral) 26,3% 31,8% INSS 20,0% Seguro Acid. Trabalho 0,5% 6,0% Salário Educação Sistema S Sebrae Incra 2,5% 2,5% 0,6% 0,2% FGTS (salário integral) 8,0% Contrib. empregado (salário de contribuição) 8,0% 11,0%

27 27 Tributação da Renda do Capital

28 Tributação da renda Introdução 28 O desenho dos tributos sobre a renda deve considerar várias questões Impacto alocativo (distorções geradas por possibilidades de arbitragem) Impacto distributivo Incentivos sobre poupança e oferta de trabalho Competição tributária internacional É essencial distinguir renda do trabalho e renda do capital Para fins de tributação da renda do capital o relevante é o rendimento real (que reflete o aumento patrimonial) No caso da renda do trabalho, as principais distorções resultam dos regimes simplificados de tributação (LP e SIMPLES)

29 Tributação da renda Tributação da renda do capital 29 Modelo brasileiro de tributação da renda do capital tem aspectos positivos e negativos Positivos Tratamento adequado do efeito lock-in via isenção na distribuição de dividendos Redução na diferenciação da tributação do capital próprio e do capital de terceiros via JCP Negativos Distorções e grandes possibilidades de arbitragem (p. ex. aplicações financeiras, aluguéis, ganhos de capital) Muitas alternativas de redução da base tributável (p.ex. ágio) Sistema excessivamente oneroso de tributação de controladas de empresas brasileiras no exterior

30 Tributação da renda Tributação da renda nas pessoas físicas Modelo de tributação da renda no Brasil gera distorções distributivas, mas há muitas conclusões equivocadas Pefil dos declarantes do IRPF (ano base 2015) Faixas salairias (SM) Quantidade de Declarantes (mil) Total (A) Rendimentos (R$ bilhões) Tribut. Tributáveis Isentos (B) Exclus. (B)/(A) Total ,3% Até ,9% Mais de 10 até ,3% Mais de 40 até ,9% Mais de ,0% Propriet. de empresas ,3% Até ,4% Mais de 10 até ,9% Mais de 40 até ,2% Mais de ,4% Fonte: RFB. (1) Recebedores de lucros e dividendos e sócios e titulares de micro e pequenas empresas.

31 Tributação da renda Tributação do lucro distribuído 31

32 Tributação da renda Tributação do lucro distribuído 32 Ajuste realizado com base na inflação média

33 Tributação da renda do capital Tributação das aplicações financeiras 33 Desoneração de IR sobre aplicações financeiras Pessoas Pessoas Fundos de Investidores Físicas Jurídicas Pensão Estrangeiros Financiamento Imobiliário Infraestrutura Investimento Industrial Inv. Comércio e Serviços Financiamento Rural Ações Ações de Peq. Emissores Títulos Públicos CP/LCI/CRI/FII Deb/FIDC/CRI/FE CP/LCA TVM/FIDC/FE As células escuras indicam a existência de benefício de isenção ou alíquota zero de IR. As siglas colocadas nas células correspondem aos instrumentos beneficiados: CP: caderneta de poupança; LCI: letra de crédito imobiliário; CRI: certificados de recebíveis imobiliários; FII: fundo de investimento imobiliário; Deb: debêntures; FIDC: fundos de investimento em direitos creditórios; FE: fundos exclusivos; LCA: letra de crédito do agronegócio; TVM: títulos e valores mobiliários.

34 34 Considerações Finais e uma Agenda de Trabalho

35 Considerações finais Tributação e produtividade 35 Embora seja difícil (quiçá impossível) quantificar o impacto das distorções do sistema tributário sobre a produtividade do Brasil, é razoável supor que tais impactos são relevantes Talvez a correção das distorções da estrutura tributária brasileira seja a agenda com maior impacto potencial sobre a produtividade do país no médio prazo (10-15 anos) Medidas que reduzem a insegurança jurídica e o custo do investimento podem ter impacto em prazo mais curto Mudanças no sistema tributário devem considerar outros impactos (arrecadação / impactos distributivos) De nada serve um modelo perfeito no papel se abre importantes brechas de sonegação Parte da agenda de mudanças já é conhecida, parte é menos consensual

36 Agenda de trabalho Linhas gerais 36 A seguir apresenta-se uma sugestão de diretrizes gerais para a reforma do sistema tributário brasileiro Migração da tributação de bens e serviços para um sistema do tipo IVA, baseado nas melhores práticas internacionais Revisão do modelo de tributação dos rendimentos de capital Reforma do modelo de tributação da folha de pagamentos, tendo como base uma separação clara entre benefícios previdenciários e assistenciais Mudança dos regimes simplificados de tributação O objetivo da reforma é o de simplificar e, na medida do possível, unificar o sistema tributário brasileiro, eliminando possibilidades de arbitragem e distorções alocativas e distributivas

37 Agenda de trabalho Tributos sobre bens e serviços 37 O Centro de Cidadania Fiscal formulou uma proposta de reforma do modelo brasileiro de tributação de bens e serviços Substituição progressiva de cinco tributos atuais (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por um único imposto, do tipo IVA, denominado Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) Arrecadação centralizada com a distribuição da receita para a União, os estados e os municípios Período de teste de dois anos com alíquota de 1% Transição em mais oito anos via redução das alíquotas dos tributos atuais e elevação da alíquota do IBS Alíquota única para todos os bens e serviços (sem utilização do imposto para fins extrafiscais) Gestão compartilhada entre a União, os estados e os municípios

38 Agenda de trabalho Tributos sobre bens e serviços 38 20% 15% Edição Alíquota 10% Teste Transição 5% 0% Anos PIS/Cofins ICMS ISS IPI IBS

39 Agenda de trabalho Tributos sobre bens e serviços 39 Outras características da proposta do Centro de Cidadania Fiscal Estados e municípios teriam autonomia na gestão da alíquota correspondente a sua parcela do imposto Distribuição da receita pelo princípio do destino (consumo) Transição na distribuição federativa da receita em 50 anos, sendo que nos primeiros 20 anos apenas o crescimento real da receita será distribuído pelo critério do destino Mudança no sistema de partilha e vinculação de receitas, que seria substituído por uma série de alíquotas específicas gerenciáveis individualmente Complementação do modelo com um Imposto Seletivo, cobrado sobre bens e serviços com externalidades negativas (como fumo e bebidas)

40 Agenda de trabalho Tributação da renda do capital 40 Mudanças devem garantir a neutralidade (reduzir possibilidades de arbitragem) e tornar o país atrativo para investimentos Agenda de mudanças na tributação da renda de capital pode ser mais pontual (embora abrangente) ou focada em uma mudança estrutural no modelo de tributação da renda no país Agenda pontual IRPJ: redução de alíquota concomitantemente à eliminação de alternativas de redução da base tributável ( limpeza da base) Revisão do modelo de tributação do ágio nos processos de fusão e aquisição de empresas Equiparação da tributação sobre aplicações financeiras Revisão do modelo de tributação de controladas e coligadas Discussão sobre tributação de dividendos

41 Agenda de trabalho Tributação da renda do capital 41 Mudança estrutural Adoção de um modelo que tribute de forma diferenciada a renda poupada e a renda consumida (expenditure tax) Baseado na integração entre uma conta investimento e a tributação das pessoas físicas Alíquota baixa, e unificada, para todas as formas de renda do capital Alíquota progressiva sobre a parcela da renda consumida Transição entre modelo atual e novo modelo é complexa

42 Agenda de trabalho Tributos sobre folha 42 A proposta de solução dos problemas na tributação da folha de salários passa por mudanças também nos benefícios Criação de um benefício não-contributivo para todo brasileiro com mais de 65 anos (Renda Básica do Idoso RBI) Valor inicial pode ser SM, mas seria desvinculado do SM Desoneração da parcela dos salários equivalente à RBI Tributos sobre folha devem ser atuarialmente equilibrados e destinados apenas ao financiamento de benefícios Eliminação dos penduricalhos Contribuição limitada ao teto do salário de contribuição Um único regime de financiamento da previdência Mudança exige que parte importante das atuais contribuições sobre folha seja cobrada sobre outras bases

43 Agenda de trabalho Tributos sobre folha 43 Exemplo de contribuição Alíquota Valor Apos. Idade Demais Contrib Rendimento total Renda Básica Idoso % 90 Diferença % 10% 180 Contrib. Total 18,0% 270 Exemplo de benefício anos de contribuição Renda Básica Idoso Benef. Previdenciário Total

44 Agenda de trabalho Regimes simplificados 44 É preciso eliminar as distorções nos regimes simplificados que favorecem negócios com altas margens e levam à subtributação de pessoas de alta renda Substituição da tributação simplificada com base no faturamento por uma tributação simplificada com base no valor adicionado Contribuição para a previdência pelo regime normal (inclusive para o MEI) Tributação pelo IRPF da parcela do lucro distribuído e não tributado na empresa (ou tributação integral na PF) Modelo simplificado pode permitir o lançamento de ofício do imposto devido Única obrigação seria a emissão de documentos fiscais por meio eletrônico

45 Tributação e Produtividade no Brasil Seminário: Centro de Finanças do Insper Bernard Appy Novembro de 2017

Tributação e Produtividade no Brasil

Tributação e Produtividade no Brasil Tributação e Produtividade no Brasil Janeiro de 2017 Tributos e produtividade Introdução 2 Deficiências na estrutura do sistema tributário afetam a produtividade e a eficiência de várias formas Distorções

Leia mais

Financiamento da previdência e necessidade de separação de benefícios previdenciários e assistenciais

Financiamento da previdência e necessidade de separação de benefícios previdenciários e assistenciais Financiamento da previdência e necessidade de separação de benefícios previdenciários e assistenciais Apresentação para o Seminário Insper: Previdência Social: Problemas e Soluções Bernard Appy 10/06/2016

Leia mais

A Agenda da Reforma: Financiamento. Apresentação para o Seminário Reforma da Previdência: uma Oportunidade para o Brasil

A Agenda da Reforma: Financiamento. Apresentação para o Seminário Reforma da Previdência: uma Oportunidade para o Brasil A Agenda da Reforma: Financiamento Apresentação para o Seminário Reforma da Previdência: uma Oportunidade para o Brasil Bernard Appy 04/04/2016 Financiamento 2 Problemas do modelo de financiamento Síntese

Leia mais

Reforma Tributária: - Diagnóstico - Objetivos da reforma - Proposta para debate

Reforma Tributária: - Diagnóstico - Objetivos da reforma - Proposta para debate Reforma Tributária: - Diagnóstico - Objetivos da reforma - Proposta para debate Apresentação preparada para a reunião com os Governadores Março - 2007 1 Sistema Tributário e Desenvolvimento A complexidade

Leia mais

Reforma Tributária: - Diagnóstico - Objetivos da reforma - Proposta para debate

Reforma Tributária: - Diagnóstico - Objetivos da reforma - Proposta para debate Reforma Tributária: - Diagnóstico - Objetivos da reforma - Proposta para debate Abril - 2007 1 Sistema Tributário e Desenvolvimento A complexidade e a falta de neutralidade do sistema tributário brasileiro

Leia mais

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E SEGURIDADE - DIEESE - REUNIÃO DA DSND Rosane Maia 17 de junho de 2009 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E SEGURIDADE APRESENTAÇÃO: I - A EXPERIÊNCIA DO OBSERVATÓRIO DE EQUIDADE

Leia mais

Aula 5 Teoria da Tributação e Gastos Públicos

Aula 5 Teoria da Tributação e Gastos Públicos Aula 5 Teoria da Tributação e Gastos Públicos Curso: Tendências Contemporâneas na Gestão do Orçamento Público - Módulo Básico Profª Drª Fernanda Graziella Cardoso email: fernanda.cardoso@ufabc.edu.br Março/2014

Leia mais

MODELAGEM FISCAL E TRIBUTOS OPORTUNIDADES E DESAFIOS. Alessandro Dessimoni

MODELAGEM FISCAL E TRIBUTOS OPORTUNIDADES E DESAFIOS. Alessandro Dessimoni MODELAGEM FISCAL E TRIBUTOS OPORTUNIDADES E DESAFIOS Alessandro Dessimoni Temas abordados 1. Alta carga tributária; 2. A burocracia e entraves da legislação; 3. Interpretação restritiva do Fisco sobre

Leia mais

Reforma Tributária e Seguridade Social

Reforma Tributária e Seguridade Social Reforma Tributária e Seguridade Social Audiência da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados Brasília 31 de março de 2009 1 Objetivos da Reforma Tributária ria Econômicos Sociais

Leia mais

Reforma do PIS/Cofins Questões para discussão

Reforma do PIS/Cofins Questões para discussão Reforma do PIS/Cofins Questões para discussão Apresentação para Fórum Nacional da Indústria Centro de Cidadania Fiscal- CCiF Bernard Appy 14/08/2015 A propostado Governo Propostado governo Pontosque estãomaisclaros

Leia mais

NOVA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP

NOVA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP NOVA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP Não cumulatividade plena Dezembro/2015 PRINCÍPIOS ORIENTADORES 1. SIMPLIFICAÇÃO DA APURAÇÃO DO TRIBUTO 2. TRIBUTAÇÃO DO VALOR AGREGADO EM CADA ETAPA ECONÔMICA 3. NEUTRALIDADE

Leia mais

Grupo de Discussão. Revista Capital Aberto

Grupo de Discussão. Revista Capital Aberto Grupo de Discussão Revista Capital Aberto Reforma Tributária Julho/2017 Visão Histórica Sistema Tributário Brasileiro Visão histórica Sistema tributário brasileiro Baseado na EC 18, fixa normas gerais

Leia mais

A REFORMA TRIBUTÁRIA NA VISÃO DAS EMPRESAS

A REFORMA TRIBUTÁRIA NA VISÃO DAS EMPRESAS A REFORMA TRIBUTÁRIA NA VISÃO DAS EMPRESAS Helcio Honda Diretor Titular do DEJUR SEMINÁRIO INTERNACIONAL TRIBUTO AO BRASIL - A REFORMA QUE QUEREMOS 29 e 30 de maio de 2017 Evolução da carga tributária

Leia mais

Novo Sistema Tributário. Síntese da Proposta

Novo Sistema Tributário. Síntese da Proposta 1 SENADO FEDERAL COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS (CAE) SUBCOMISSÃO TEMPORÁRIA DA REFORMA TRIBUTÁRIA (CAERT) Relatório Preliminar - Março de 2008 PRESIDENTE: Senador Tasso Jereissati - PSDB - CE VICE-PRESIDENTE:

Leia mais

ICMS PERSONALIZADO (ICMS-P)

ICMS PERSONALIZADO (ICMS-P) ICMS PERSONALIZADO (ICMS-P) Um imposto moderno, eficiente e equitativo JUNHO 2017 ORIGEM DOS IMPOSTOS SOBRE O CONSUMO Eram pouco utilizados até inicio século XX; Cenário muda após I Guerra Mundial Substituem

Leia mais

Unidade I Teoria Geral dos Tributos. Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3. Capítulo 2 Os Impostos Capítulo 3 As Taxas...

Unidade I Teoria Geral dos Tributos. Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3. Capítulo 2 Os Impostos Capítulo 3 As Taxas... S u m á r i o Unidade I Teoria Geral dos Tributos Capítulo 1 Conceito de Tributo e suas Espécies...3 1.1. Conceito de Tributo... 3 1.2. As Espécies Tributárias... 8 Capítulo 2 Os Impostos... 18 2.1. Teoria

Leia mais

Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Prof. Dr. Érico Hack

Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Prof. Dr. Érico Hack Aula 3 Imposto de Renda Pessoa Jurídica CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Prof. Dr. Érico Hack IR Pessoa Jurídica Pessoa Física equiparada à pessoa jurídica (Empresas individuais) Empresário

Leia mais

Código de Situação Tributária

Código de Situação Tributária Código de Situação O código da situação tributária será composto de três dígitos, onde o 1 dígito indicará a origem da mercadoria, com base na Tabela A e os dois últimos dígitos a tributação pelo ICMS,

Leia mais

CARTILHA NACIONAL SIMPLES. Entenda o resumo da tributação da sua Micro ou Pequena Empresa.

CARTILHA NACIONAL SIMPLES. Entenda o resumo da tributação da sua Micro ou Pequena Empresa. CARTILHA NACIONAL SIMPLES Entenda o resumo da tributação da sua Micro ou Pequena Empresa. O que é Simples Nacional? Como enquadro minha empresa no Nacional Simples? O Simples Nacional é um regime tributário

Leia mais

O Impacto da Reforma Tributária para a Seguridade Social

O Impacto da Reforma Tributária para a Seguridade Social COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA O Impacto da Reforma Tributária para a Seguridade Social Evilásio Salvador Principais Pontos da Reforma A criação do IVA com extinção de 4 tributos: Cofins, Pis,

Leia mais

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural. LUCRO PRESUMIDO O Lucro Presumido é a forma de tributação simplificada do Imposto de Renda (IR) e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). A sistemática de tributação pelo Lucro Presumido é regulamentada

Leia mais

REFORMA TRIBUTÁRIA: Análise da nova proposta de Governo Federal. FEDERASUL Meeting Jurídico Porto Alegre, 24 de abril de 2008

REFORMA TRIBUTÁRIA: Análise da nova proposta de Governo Federal. FEDERASUL Meeting Jurídico Porto Alegre, 24 de abril de 2008 REFORMA TRIBUTÁRIA: Análise da nova proposta de Governo Federal FEDERASUL Meeting Jurídico Porto Alegre, 24 de abril de 2008 Para que uma Reforma Tributária ria? simplificação do sistema tributário desoneração

Leia mais

Carga tributária brasileira por setores

Carga tributária brasileira por setores Esta publicação contempla os seguintes temas: Novembro/2016 Carga tributária brasileira por setores A carga tributária brasileira é equivalente à de países desenvolvidos e muito superior à de outros países

Leia mais

Avaliação do Sistema Tributário Nacional e do desempenho da Administração Tributária da União

Avaliação do Sistema Tributário Nacional e do desempenho da Administração Tributária da União Avaliação do Sistema Tributário Nacional e do desempenho da Administração Tributária da União Jorge Antonio Deher Rachid Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Secretário da Receita Federal do Brasil

Leia mais

Seminário: Cidadania Fiscal para uma nova ordem social Painel 1: "Reforma Tributária e justiça fiscal

Seminário: Cidadania Fiscal para uma nova ordem social Painel 1: Reforma Tributária e justiça fiscal Seminário: Cidadania Fiscal para uma nova ordem social Painel 1: "Reforma Tributária e justiça fiscal Profº Chico Marcelo Economista pela Universidade de Fortaleza - UNIFOR, Mestre e Doutorando em Economia

Leia mais

Aumento de arrecadação Base ampliada para financiamento da Seguridade Social, Educação e Infraestrutura

Aumento de arrecadação Base ampliada para financiamento da Seguridade Social, Educação e Infraestrutura Aspectos Gerais Simplificação do sistema Desoneração tributária Desenvolvimento regional Aspectos específicos Recursos mais estáveis Aumento de arrecadação Base ampliada para financiamento da Seguridade

Leia mais

PIS e COFINS. Aspectos conceituais. Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto

PIS e COFINS. Aspectos conceituais. Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto PIS e COFINS Aspectos conceituais Núcleo de Estudos em Controladoria e Contabilidade Tributária Prof. Amaury

Leia mais

Esquemas de financiamento utilizados na expansão de cobertura

Esquemas de financiamento utilizados na expansão de cobertura Esquemas de financiamento utilizados na expansão de cobertura Financiamento da Previdência e da Seguridade Social no Brasil Paulo Tafner e Fabio Giambiagi Buenos Aires, maio/2010 Estrutura da Seguridade

Leia mais

O elevado grau de litigiosidade tributária no Brasil: diagnóstico e medidas de encaminhamento

O elevado grau de litigiosidade tributária no Brasil: diagnóstico e medidas de encaminhamento O elevado grau de litigiosidade tributária no Brasil: diagnóstico e medidas de encaminhamento Lorreine Messias Apresentação elaborada para o Seminário O Aumento do Passivo Tributário Causas e Soluções,

Leia mais

Efeitos financeiros do Simples

Efeitos financeiros do Simples Efeitos financeiros do Simples Limites de sua utilização frente ao ordenamento jurídico PAULO AYRES BARRETO Simples e Efeitos Financeiros Arrecadação Custo de Conformidade Constituição Federal Lei Complementar

Leia mais

Por que o sistema tributário brasileiro precisa ser reformado 1

Por que o sistema tributário brasileiro precisa ser reformado 1 Por que o sistema tributário brasileiro precisa ser reformado 1 Bernard Appy 2 Este texto apresenta, de forma bastante resumida, as principais distorções do sistema tributário brasileiro, bem como sugere

Leia mais

Operação Tributável (base de cálculo = quantidade vendida x alíquota por unidade de produto)

Operação Tributável (base de cálculo = quantidade vendida x alíquota por unidade de produto) 1. Finalidade do CST Para a elaboração dos arquivos digitais da Escrituração Fiscal Digital (EFD), bem como para a geração do conteúdo das Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), foram instituídos através da

Leia mais

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E GUERRA FISCAL FEBRAFITE

SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E GUERRA FISCAL FEBRAFITE SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E GUERRA FISCAL FEBRAFITE OSVALDO SANTOS DE CARVALHO Secretaria da Fazenda de São Paulo 20 de junho de 2011 ICMS e Federação 1 Agenda RECEITAS E A AUTONOMIA DOS ENTES FEDERATIVOS

Leia mais

A Lei Geral da MPE. SEBRAE Rio de Janeiro 05 de outubro de 2004

A Lei Geral da MPE. SEBRAE Rio de Janeiro 05 de outubro de 2004 A Lei Geral da MPE A Lei Geral da MPE SEBRAE Rio de Janeiro 05 de outubro de 2004 Ricardo Tortorella: Economista, Mestrado em Finanças Públicas, Consultor do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial

Leia mais

Tributação sobre o lucro (%) IRPJ 25 Contribuição Social 9 Dividendos 0 === 34 WALCRIS ROSITO - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 2006

Tributação sobre o lucro (%) IRPJ 25 Contribuição Social 9 Dividendos 0 === 34 WALCRIS ROSITO - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 2006 Tributação sobre o lucro (%) IRPJ 25 Contribuição Social 9 Dividendos 0 === 34 1 Tributação sobre o lucro (%) Lucro Real Lucro Presumido Lucro Arbitrado 2 Tributação sobre o lucro Lucro Real Obrigatoriedade:

Leia mais

PALESTRA ANEFAC - IBRACON. Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS

PALESTRA ANEFAC - IBRACON. Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS PALESTRA ANEFAC - IBRACON Tema: Medida Provisória 627/13 - PIS/COFINS Até 1998 PIS e COFINS incidiam sobre o faturamento à 2,65%; Era cumulativo; Poucas exceções; Legislação relativamente simples; Ônus

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA, INADIMPLÊNCIA, TRIBUTAÇÃO DOS LUCROS E A NOVA CONTRIBUIÇÃO PROPOSTA PELA UNIFICAÇÃO DO PIS E DA COFINS

CARGA TRIBUTÁRIA, INADIMPLÊNCIA, TRIBUTAÇÃO DOS LUCROS E A NOVA CONTRIBUIÇÃO PROPOSTA PELA UNIFICAÇÃO DO PIS E DA COFINS CARGA TRIBUTÁRIA, INADIMPLÊNCIA, TRIBUTAÇÃO DOS LUCROS E A NOVA CONTRIBUIÇÃO PROPOSTA PELA UNIFICAÇÃO DO PIS E DA COFINS CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA EM RELAÇÃO AO PIB ANO % DO PIB 1979 20,07% 1989 22,16%

Leia mais

SONEGAÇÃO FISCAL. Henrique Jorge Freitas da Silva Auditor-Fiscal da Receita Federal

SONEGAÇÃO FISCAL. Henrique Jorge Freitas da Silva Auditor-Fiscal da Receita Federal SONEGAÇÃO FISCAL Henrique Jorge Freitas da Silva Auditor-Fiscal da Receita Federal Conceitos: Sonegação (ou evasão fiscal) - a ação consciente e voluntária do contribuinte tendente a, por meio ilícitos,

Leia mais

A situação da Seguridade Social no Brasil

A situação da Seguridade Social no Brasil A situação da Seguridade Social no Brasil Audiência Pública Comissão de Seguridade Social e Família CSSF Câmara dos Deputados, 16/08/2011 Álvaro Sólon de França Presidente do Conselho Executivo da ANFIP

Leia mais

OBRIGAÇÕES ÁREA FEDERAL MÊS JUNHO 2014

OBRIGAÇÕES ÁREA FEDERAL MÊS JUNHO 2014 OBRIGAÇÕES ÁREA FEDERAL MÊS JUNHO 2014 04/06-4 Feira Último dia para recolhimento do Imposto de Renda na Fonte referente a juros sobre o capital próprio, aplicações financeiras, títulos de capitalização;

Leia mais

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO VISÃO ESTRATÉGICA

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO VISÃO ESTRATÉGICA PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO VISÃO ESTRATÉGICA O que é Planejamento Tributário? O conceito administrativo da palavra planejamento pode ser entendido como: Processo organizacional de criação de um plano, utilizando

Leia mais

SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE

SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL PROF. DR. AMAURY JOSE REZENDE SIMPLES NACIONAL Tributo federal Lei Complementar 123/2006 e 128/2008 Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações

Leia mais

Eficiência AMCHAM e Simplificação Tributária

Eficiência AMCHAM e Simplificação Tributária www.pwc.com.br Eficiência e Simplificação Tributária Eficiência e Simplificação Tributária 27 de Setembro de 2016 Sistema Tributário Nacional e seus reflexos no ambiente de negócios e competitividade Carga

Leia mais

Quarta do Conhecimento

Quarta do Conhecimento Quarta do Conhecimento Compliance Tributário e Plano de Fiscalização da RFB Marcia Ramos Estimativa para o total de lançamentos de ofício R$ 155,4 bilhões Fiscalização 2016 Crédito tributário constituído

Leia mais

Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição.

Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição. Tributário Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição. Luciana I. Lira Aguiar * Foi publicada em 17 de setembro de 2013

Leia mais

Parecer PGFN 202/2013

Parecer PGFN 202/2013 Parecer PGFN 202/2013 Julho de 2013 Aspectos a serem abordados Contextualizando a discussão Entendimento do Parecer PGFN 202/2013 Entendimento divergente Impactos da aplicação do Parecer e pontos não enfrentados

Leia mais

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO CONTABILIDADE E Prof. Cássio Marques da Silva 2016 PIS (PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL) COFINS (CONTRIBUIÇÃO PARA FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL) REGIME CUMULATIVO E NÃO-CUMULATIVO Para iniciar o estudo

Leia mais

SUMÁRIO. Apresentação, xiii

SUMÁRIO. Apresentação, xiii SUMÁRIO Apresentação, xiii 1 A Contabilidade e a Gestão Tributária, 1 1.1 Introdução, 1 1.2 Os objetivos da atividade de gestão tributária, 1 1.3 Características profissionais exigidas para o cargo de

Leia mais

Planejamento Tributário Empresarial 1

Planejamento Tributário Empresarial 1 Planejamento Tributário Empresarial 1 Imposto de Renda e proventos de qualquer natureza Do Lucro Arbitrado Pessoa Jurídica Tributada com base no lucro arbitrado Na ocorrência de qualquer das hipóteses

Leia mais

Boletim Mensal - Fevereiro/2017

Boletim Mensal - Fevereiro/2017 Boletim Mensal - Fevereiro/2017 Fiscal Contábil RH Calendário Obrigações l Contábil Fiscal Receita Federal esclarece questões sobre o Programa de Regularização Tributária (PRT). Em entrevista coletiva

Leia mais

Fato Gerador. fato que gera a obrigação tributária. Refere-se à concretização da hipótese de incidência Deve ser definido em lei Exemplos:

Fato Gerador. fato que gera a obrigação tributária. Refere-se à concretização da hipótese de incidência Deve ser definido em lei Exemplos: Fato Gerador fato que gera a obrigação tributária. Refere-se à concretização da hipótese de incidência Deve ser definido em lei Exemplos: Prestar serviços (ISS) Fazer circular mercadorias (ICMS) Receber

Leia mais

Lei nº /14: a tributação dos juros sobre capital próprio. Fernando Mombelli

Lei nº /14: a tributação dos juros sobre capital próprio. Fernando Mombelli Lei nº 12.973/14: a tributação dos juros sobre capital próprio Fernando Mombelli Conceito de JCP O art. 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995 permite a dedutibilidade dos Juros sobre o Capital

Leia mais

Reforma Tributária. Antoninho Marmo Trevisan. Gramado,26 de agosto de 2008

Reforma Tributária. Antoninho Marmo Trevisan. Gramado,26 de agosto de 2008 Reforma Tributária Antoninho Marmo Trevisan Gramado,26 de agosto de 2008 Sistema Tributário e Desenvolvimento Pressão Tributária A complexidade e a falta de neutralidade do sistema tributário brasileiro

Leia mais

ICMS e Federação. Comissão Finanças e Tributação Câmara dos Deputados - DF. Andrea Calabi Secretário da Fazenda de São Paulo 12 de maio de 2011

ICMS e Federação. Comissão Finanças e Tributação Câmara dos Deputados - DF. Andrea Calabi Secretário da Fazenda de São Paulo 12 de maio de 2011 ICMS e Federação Comissão Finanças e Tributação Câmara dos Deputados - DF Andrea Calabi Secretário da Fazenda de São Paulo 12 de maio de 2011 ICMS e Federação 1 Agenda RECEITAS E A AUTONOMIA DOS ENTES

Leia mais

ABCE COMITÊ TRIBUTÁRIO PEC

ABCE COMITÊ TRIBUTÁRIO PEC ABCE COMITÊ TRIBUTÁRIO PEC 233/08 Reforma Tributária Novo ICMS André Edelstein Brasília, 27 de maio de 2008 Principais Objetivos EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS Nº 16/08 - MF Simplificar o sistema tributário nacional

Leia mais

Unidade II. ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO SistemaTributário e Federativo Brasileiro. Profº Msc. Marco Antonio Dias

Unidade II. ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO SistemaTributário e Federativo Brasileiro. Profº Msc. Marco Antonio Dias Unidade II ECONOMIA E GESTÃO DO SETOR PÚBLICO SistemaTributário e Federativo Brasileiro Profº Msc. Marco Antonio Dias Sistema tributário brasileiro Estudaremos o sistema tributário tá i brasileiro e o

Leia mais

PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA NOTAS EXPLICATIVAS

PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA NOTAS EXPLICATIVAS PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA NOTAS EXPLICATIVAS A PEC apresentada prevê: Extinção de tributos: IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins, Salário-Educação, Cide- Combustíveis, todos federais; ICMS estadual;

Leia mais

rios (a partir de 2008) Setembro 2009

rios (a partir de 2008) Setembro 2009 Inovação das Práticas Contábeis e Efeitos Tributários rios (a partir de 2008) Setembro 2009 LEI 11.941/2009 MP - Medida Provisória nº. 449 de 03.12.2008 Convertida na Lei nº 11.941, de 27.05.2009 Altera

Leia mais

REFORMA TRIBUTÁRIA 2017 PARA FAZER O BRASIL CRESCER E DISTRIBUIR RENDAS COM JUSTIÇA SOCIAL

REFORMA TRIBUTÁRIA 2017 PARA FAZER O BRASIL CRESCER E DISTRIBUIR RENDAS COM JUSTIÇA SOCIAL REFORMA TRIBUTÁRIA 2017 PARA FAZER O BRASIL CRESCER E DISTRIBUIR RENDAS COM JUSTIÇA SOCIAL Luiz Carlos Hauly DEPUTADO FEDERAL OBJETIVO USAR A TRIBUTAÇÃO COMO INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTADO

Leia mais

ORIENTAÇÃO CECO Nº 4. Ementa:

ORIENTAÇÃO CECO Nº 4. Ementa: ORIENTAÇÃO CECO Nº 4 I Objeto Ementa: A remuneração anual dos associados de sociedade cooperativa de crédito, na proporção do capital integralizado por cada associado, e limitada ao valor da SELIC, constitui

Leia mais

www.celulaquattro.com.br PIS E COFINS INCIDÊNCIA CUMULATIVA A BC é a Receita Bruta da PJ. Exclui da Receita Bruta: (art. 3º. Lei 9718/98) 1. As vendas canceladas, os descontos incondicionais concedidos,

Leia mais

A DEFASAGEM NA CORREÇÃO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA

A DEFASAGEM NA CORREÇÃO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA A DEFASAGEM NA CORREÇÃO DA TABELA DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 1. Marco Legal Vigente Em 25 de março de 2011 o Governo Federal editou a MP 528 que foi convertida na Lei nº 12.469, de 26 de agosto

Leia mais

Paulo Ricardo de Souza Cardoso Receita Federal do Brasil

Paulo Ricardo de Souza Cardoso Receita Federal do Brasil A legalidade e a segurança jurídica na relação Fisco- Contribuinte. O que fazer em favor de uma relação harmoniosa e equilibrada entre o Fisco e o contribuinte? Paulo Ricardo de Souza Cardoso Receita Federal

Leia mais

Reforma do Modelo Brasileiro de Tributação de Bens e Serviços. Nota técnica nº 1

Reforma do Modelo Brasileiro de Tributação de Bens e Serviços. Nota técnica nº 1 Reforma do Modelo Brasileiro de Tributação de Bens e Serviços Nota técnica nº 1 Versão 1.1 Agosto de 2017 O Centro de Cidadania Fiscal é um think tank independente que tem como objetivo contribuir para

Leia mais

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes

CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO. Prof. André Gomes CURSO PIS COFINS CUMULATIVO E NÃO CUMULATIVO Prof. André Gomes 1 Contribuição para PIS/PASEP PIS contribuição para o Programa de Integração Social funcionários das empresas do setor privado; PASEP contribuição

Leia mais

Tributos Federais e as Administrações Tributárias Municipais. Henrique Jorge Freitas da Silva

Tributos Federais e as Administrações Tributárias Municipais. Henrique Jorge Freitas da Silva Tributos Federais e as Administrações Tributárias Municipais Henrique Jorge Freitas da Silva Arrecadação Carga Tributária Bruta 2014 e 2015 (R$ bilhões) Componentes 2014 2015 PIB 5.687,31 5.904,33 Arrecadação

Leia mais

Microempreendedor Individual MEI: Constituição e Tributação

Microempreendedor Individual MEI: Constituição e Tributação Microempreendedor Individual MEI: Constituição e Tributação Quem é o Microempreendedor Individual? É a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor

Leia mais

CURSO ANALISTA FISCAL-TIANGUÁ

CURSO ANALISTA FISCAL-TIANGUÁ CURSO ANALISTA FISCAL-TIANGUÁ A função de Analista Fiscal é uma das mais nobres na área fiscal de um estabelecimento, tendo em vista sua importância na verificação do processamento de todo o movimento

Leia mais

Alíquota única do IBS

Alíquota única do IBS Alíquota única do IBS 10 de março de 2017 1. Introdução O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) é imposto geral sobre o consumo. Do tipo IVA (imposto sobre o valor adicionado), deve incidir sobre a generalidade

Leia mais

ISONOMIA ENTRE AS RENDAS, UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA FISCAL!

ISONOMIA ENTRE AS RENDAS, UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA FISCAL! ISONOMIA ENTRE AS RENDAS, UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA FISCAL! Um dos princípios constitucionais basilares da tributação é o respeito à capacidade contributiva. Este princípio materializa-se na aplicação de

Leia mais

Fiscal Configurar Impostos Fiscais

Fiscal Configurar Impostos Fiscais Fiscal Configurar Impostos Fiscais Objetivo Configurar todos os impostos que refletirão na Nota Fiscal de Saída. Pré- Requisitos As Taxas Tributárias dos Produtos devem ser devidamente cadastradas ( Fiscal

Leia mais

esocial Sistema de Escrituração das Obrigações Fiscais, Previdênciárias e Trabalhistas

esocial Sistema de Escrituração das Obrigações Fiscais, Previdênciárias e Trabalhistas esocial Sistema de Escrituração das Obrigações Fiscais, Previdênciárias e Trabalhistas O que é o esocial? O que é o esocial? O Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e

Leia mais

ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS

ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS ESPECIALISTAS EM PEQUENOS NEGÓCIOS 99% do total de empresas no País MICRO E PEQUENAS NA ECONOMIA BRASILEIRA O QUE É CONSIDERADO PEQUENO NEGÓCIO NO BRASIL MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL (MEI) Receita bruta

Leia mais

CURSO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO DF GUIA PARA SALA DE AULA MÓDULO 6

CURSO LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO DF GUIA PARA SALA DE AULA MÓDULO 6 1. SUPER-SIMPLES ou SIMPLES NACIONAL O SIMPLES tem base na CF/1988 artigos 146, III, d ; 170, inciso IX e 179. Art. 146. Cabe à lei complementar: III estabelecer normas gerais em matéria de legislação

Leia mais

PIS/COFINS NÃO-CUMULATIVIDADE

PIS/COFINS NÃO-CUMULATIVIDADE PIS/COFINS NÃO-CUMULATIVIDADE PRINCÍPIO OU REGRA DE TRIBUTAÇÃO Professora Doutora Denise Lucena Cavalcante Gramado, 27/06/2008. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE Princípio constitucional que tem por finalidade

Leia mais

TABELA DE CST Simples Nacional

TABELA DE CST Simples Nacional TABELA DE CST Simples Nacional 101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido no Simples Nacional

Leia mais

Fernando Versignassi Cirurgião dentista pela UNIP-SP / Especialista em saúde pública Experiência profissional APCD Central, Santa Casa SP,

Fernando Versignassi Cirurgião dentista pela UNIP-SP / Especialista em saúde pública Experiência profissional APCD Central, Santa Casa SP, Fernando Versignassi Cirurgião dentista pela UNIP-SP / 2001 - Especialista em saúde pública Experiência profissional APCD Central, Santa Casa SP, SPDM, Hospital Albert Einstein Palestrante Programa Integração

Leia mais

ASPECTOS JURÍDICOS E TRIBUTÁRIOS NA COMPRA DE ENERGIA NO MERCADO LIVRE. Julho / 2005

ASPECTOS JURÍDICOS E TRIBUTÁRIOS NA COMPRA DE ENERGIA NO MERCADO LIVRE. Julho / 2005 ASPECTOS JURÍDICOS E TRIBUTÁRIOS NA COMPRA DE ENERGIA NO MERCADO LIVRE Julho / 2005 TRIBUTOS QUE PODERÃO INCIDIR SOBRE A ENERGIA ELÉTRICA Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) Imposto

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Versão : 2. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Versão : 2. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 6 Demonstração do Resultado 9 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

REFORMA / REENGENHARIA TRIBUTÁRIA E TECNÓLOGICA 2017 PARA FAZER O BRASIL CRESCER E DISTRIBUIR RENDAS COM JUSTIÇA SOCIAL

REFORMA / REENGENHARIA TRIBUTÁRIA E TECNÓLOGICA 2017 PARA FAZER O BRASIL CRESCER E DISTRIBUIR RENDAS COM JUSTIÇA SOCIAL REFORMA / REENGENHARIA TRIBUTÁRIA E TECNÓLOGICA 2017 PARA FAZER O BRASIL CRESCER E DISTRIBUIR RENDAS COM JUSTIÇA SOCIAL Luiz Carlos Hauly DEPUTADO FEDERAL OBJETIVO UTILIZAR A TRIBUTAÇÃO COMO INSTRUMENTO

Leia mais

Fatores para o cálculo do preço de exportação

Fatores para o cálculo do preço de exportação Fatores para o cálculo do preço de exportação No cálculo do preço de exportação devem ser levados em conta, entre outros fatores: IPI - IMUNIDADE do Imposto sobre Produtos Industrializados, na saída de

Leia mais

1) TRIBUTOS FEDERAIS (aplicados ao Comércio ) 2) PERFIL DO CONTADOR MODERNO

1) TRIBUTOS FEDERAIS (aplicados ao Comércio ) 2) PERFIL DO CONTADOR MODERNO 1) TRIBUTOS FEDERAIS (aplicados ao Comércio ) 2) PERFIL DO CONTADOR MODERNO Maria Alzirene Mota de Brito Empresária da Contabilidade (92) 99981-9878 / 99116-6622 TÓPICOS PARA ABORDAGEM 1) QUAIS TRIBUTOS

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CONTABILIDADE & PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

PÓS-GRADUAÇÃO CONTABILIDADE & PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PÓS-GRADUAÇÃO CONTABILIDADE & PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 1 OBJETIVOS Os elevados valores e riscos envolvidos exigem o melhor dos profissionais da área tributária. O objetivo do curso é preparar para tomar

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS ELAINE FERREIRA NOLAÇO ANÁPOLIS 2012 Lucro arbitrado ou presumido Lucro arbitrado é uma forma

Leia mais

Uma Reforma Previdenciária Abrangente

Uma Reforma Previdenciária Abrangente Uma Reforma Previdenciária Abrangente Eqüidade x Redistribuição Se a Previdência Social for entendida como Seguro Compulsório visando garantir renda ao indivíduo ou grupo familiar quando da perda da capacidade

Leia mais

25/11/2016. Aula Financiamento empresarial, juros, dividendos e JCP

25/11/2016. Aula Financiamento empresarial, juros, dividendos e JCP Aula 13 1. Financiamento empresarial, juros, dividendos e JCP 1 Por que tributar pessoas jurídicas? ACME CORP Tributar os acionistas (transparente) Complexo (principalmente em S.A.) Contrário à ideia de

Leia mais

Renda Básica de Cidadania no Contexto Fiscal Brasileiro (Orçamento e tributação)

Renda Básica de Cidadania no Contexto Fiscal Brasileiro (Orçamento e tributação) Renda Básica de Cidadania no Contexto Fiscal Brasileiro (Orçamento e tributação) Prof. Evilasio Salvador Universidade de Brasília (UnB) Pós-Graduação em Política Social evilasioss@unb.br Fundo Público

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Simples Nacional e a transferência de créditos de PIS/COFINS Paulo Nadir Rosa de Moura* A Constituição Federal (CF) de 1988, no artigo 146, inciso III, alínea "d", dispõe que lei

Leia mais

Slide 1 O CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES FISCAIS ATRAVÉS DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS. Slide 2. Slide 3 DADOS DISPONÍVEIS AO FISCO

Slide 1 O CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES FISCAIS ATRAVÉS DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS. Slide 2. Slide 3 DADOS DISPONÍVEIS AO FISCO Slide 1 O CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES FISCAIS ATRAVÉS DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Nilson José Goedert Contador 2016 Slide 2 Obrigações Federais para Pessoas Jurídicas em Geral: 1. SPED Sistema Público de Escrituração

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS-AMBEV Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO PARQUE INDUSTRIAL BRASILEIRO MAIO DE 2009

PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO PARQUE INDUSTRIAL BRASILEIRO MAIO DE 2009 PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DO PARQUE INDUSTRIAL BRASILEIRO MAIO DE 2009 Há uma forte correlação entre investimento e crescimento Evolução do PIB per capita versus participação da FBCF no PIB desempenho médio

Leia mais

Isenção dos Resultados Distribuídos pelas Pessoas Jurídicas

Isenção dos Resultados Distribuídos pelas Pessoas Jurídicas 31/03/2017 Isenção dos Resultados Distribuídos pelas Pessoas Jurídicas Sergio André Rocha sergio.andre@sarocha.com.br www.sarocha.com.br Parte I Fundamentos do IRPJ 2 Fundamentos do IRPJ Por que existe

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA - PESSOA FÍSICA EXERCÍCIO 2009 Ano-Calendário 2008 NOME: DIRCE MARIA PAVAN DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE

IMPOSTO DE RENDA - PESSOA FÍSICA EXERCÍCIO 2009 Ano-Calendário 2008 NOME: DIRCE MARIA PAVAN DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE Nome: DIRCE MARIA PAVAN Data de Nascimento: 07/04/1959 Título Eleitoral: 0003080980965 Houve mudança de endereço? Não Endereço: RUA SAO SEBASTIAO Número: 55 Complemento: Bairro/Distrito:

Leia mais

Unidade de Política Econômica

Unidade de Política Econômica Unidade de Política Econômica Brasília, 16 de junho de 2008. É preciso eliminar a sistemática de cobrança de tributos por dentro O atual sistema tributário brasileiro não deixa claro para os contribuintes

Leia mais

BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL

BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL Instituído pela Lei nº 10.637, de 2002 1) CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO (CSLL) * Silvério das Neves * Adherbal Corrêa Bernardes 1.1) Alíquotas O art. 6º da Medida

Leia mais

Tributação sobre o Consumo é Recorde no 1º quadrimestre

Tributação sobre o Consumo é Recorde no 1º quadrimestre Tributação sobre o Consumo é Recorde no 1º quadrimestre O montante de tributos arrecadados pela Secretaria da Receita Federal (SRF) alcançou R$ 118,7 bilhões no período de janeiro a abril de 2006, significando

Leia mais